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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA


ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
MESTRADO EM HISTÓRIA

CÓDIGOS DISCIPLINARES VISÍVEIS E


INVISÍVEIS NO ENSINO DE HISTÓRIA: Commented [EJR1]: Delimitar período

Construção e implantação do currículo de história

LINHA DE PESQUISA: Educação Histórica e Diversidade Cultural


GERMANA FURQUIM FERREIRA

GOIÂNIA
2019
MESTRADO EM HISTÓRIA:
SEMINÁRIO DE PESQUISA EM CULTURA E PODER

Projeto de pesquisa apresentado ao


Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
História para obtenção de nota na disciplina
Seminário de Pesquisa em Cultura e Poder,
ministrada professor Dr. Eduardo José Reinato
Área de Concentração: Cultura e Poder.
Linha de Pesquisa: Educação e diversidade cultural

GOIÂNIA
2018
1. TEMA

A temática proposta envolve o estudo do imaginário da comunidade escolar rio-


verdense, constituindo-se de uma análise da influência da economia local sobre o currículo. Commented [EJR2]: Através da análise do currículo
oculto . sacristan
Através de pesquisa sobre a construção do currículo e do modus operandi dos professores que
farão parte desta pesquisa, visa-se verificar se há e quais são os códigos disciplinares visíveis
e invisíveis, se é ou poderia ser relevante a implementação de inovações, nas práxis
pedagógica e ou no currículo de história da rede pública municipal, se o imaginário coletivo
contribui ou se poderia contribuir para a mudança qualitativa do ensino da história local
através da disciplina de História.
Defende-se a existência um código disciplinar invisível que tem se perpetuado
através do desenvolvimento econômico, das narrativas sobre o mito fundador desta cidade e
da existência de um currículo oculto. Por este motivo acredita-se ser necessário pesquisar
sobre o mito fundador, revisitar o período em que a cidade ficou conhecida como “Arraial das
Abóboras” para posteriormente publicar e divulgar-se material didático sobre o referido
período e sobre o mito fundador; reforçando assim, a necessidade de elaboração de uma
política pública educacional que valorize a história local de cada cidade.
Este mito fundador está presente no imaginário coletivo embora não conste como
conteúdo obrigatório ou em material didático destinado a alunos e ou professores das redes
públicas ou particulares do ensino fundamental e médio, tem se perpetuado por uma tradição
oral e pela importância que a sociedade local dá ao fato da cidade ter sido conhecida como
“Arraial das Abóboras” e hoje ser reconhecida internacionalmente como “Capital do
Agronegócio”.
Destaca-se o segundo ano consecutivo da festa junina pública, o “Arraial das
Abóboras”, promovida em parceria da prefeitura com a secretaria municipal de educação.
direcionada aos alunos da rede municipal de ensino, com a participação efetiva de alunos e
professores e aberta ao público em geral. Houve uma recente valorização da imagem da
abóbora, presente em um recente monumento público, como mascote do “Arraial das
Abóboras”, que tem atraído os cidadãos através de instalações nos espaços públicos em cerca
de cinquenta pontos da cidade, com abóboras de diversas variedades. E ao fato de ser
A importância econômica do município é devida a Feira de Tecnologia em
Agronegócio da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais de Rio Verde - Tecnoshow
COMIGO, que em sua 18a edição neste ano de 2019 ganhou reconhecimento estadual da
Assembleia Legislativa e do Governo de Goiás por meio da Lei
A sociedade em estudo têm em suas bases uma economia agropecuária que se
desenvolveu desde o período colonial, tendo em seu contexto histórico recebido influência da
economia mineradora, passando pelo sistema agropastoril e na atualidade ostenta o título de
“capital do agronegócio” por ter sido destaque em âmbito nacional. Sendo assim, meu
interesse pelo tema é devido ter observado em diversos momentos uma referência ao mito
fundador da cidade, o “ Arraial das Abóboras” apto a produzir um imaginário não refratário à
exploração de mão de obra escrava na sociedade rural brasileira, mesmo após a publicação
das sustenta-se que tal imaginário social têm sido influenciado pela economia efetiva do
agronegócio, contestação a partir da análise da presença de escolas públicas municipais na
tradicional festa pública municipal.
Esta pesquisa vislumbra a possibilidade da existência de códigos disciplinares
visíveis e invisíveis. Sendo considerado aqui, o currículo escolar como um código disciplinar
visível quando se perpetua em leis e diretrizes e também podendo ser um código disciplinar
invisível que promove construção e a sobreposição de um currículo oculto ao currículo de
referência e a manifestação do vigiar e punir nas relações hierárquicas presentes no âmbito
escolar.
Será realizada uma pesquisa sobre a interferência do poder municipal no currículo do
ensino de história em escolas municipais de ensino fundamental. Supomos haver uma
constituição atual deste código disciplinar visível, que poderia ser relevante para a
implementação de inovações, tanto na práxis pedagógica. Finaliza-se com a proposta de um
projeto multisciplinar para a rede estadual de ensino fundamental e médio durante a
“Tecnoshow Comigo”. Commented [EJR3]: Colocar a supervalorização da
perspectiva do agronegócio

2. JUSTIFICATIVA

Este projeto de pesquisa tem como objetivo analisar se a proposta curricular do Commented [EJR4]: Fazer a afirmação observamos
que a proposta de rio verde não compat´´ivel com a do
município de Rio Verde está em consonância com currículo de referência do estado de Goiás, EStaddo

bem como compará-lo à matriz de habilidades, de fundamental importância para a


organização do trabalho pedagógico da escola e ao modus operandi de professores de
história, na comunidade observada.
Para isto se faz necessário, compreender o trabalho educativo é “o ato de produzir,
direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI, 2008, p. 7). Assim, se o
homem não se faz homem naturalmente, o saber pensar e sentir, o saber querer, agir ou
avaliar precisa ser aprendido, e a isso responde o ato educativo intencional. Para tanto, a
educação precisa de referências como matéria-prima de sua atividade: encontra-se aí o papel
central das definições curriculares.
Segundo Sacristán (1998) currículo modela-se dentro de um sistema escolar e
dirige-se para determinados professores e alunos, servindo-se de determinados meios. Ganha
existência real no contexto da escola assim, a teorização sobre o currículo deve ocupar-se
necessariamente das condições de realização do mesmo, da reflexão sobre a ação educativa
nas instituições escolares, em função da complexidade que se deriva do desenvolvimento e
realização do mesmo.
Implícito à ressignificação do currículo, está a concepção de ser humano e o papel Commented [EJR5]: Falar sobre a temporalidade de
ressignificação
que se pretende que a escola tenha em seu processo de desenvolvimento. Portanto não existe
um currículo despretensioso, poderá ou não ser favorável ao processo de cidadania,
humanização. Um currículo para a formação humana precisa ser situado historicamente.
Lima (2007, p. 35), argumenta ser

O conhecimento atual sobre o desenvolvimento da


criança e do jovem nos leva a ampliar a concepção de currículo
vigente: currículos são os conteúdos, as informações e as
atividades humanas necessárias para formar novas memórias
que servirão de suporte para aquisição de conhecimentos
posteriores, assim como para tomada de decisão e solução de
problemas na vida cotidiana.

Conforme apresentado por Neto (2009, p. 29), “Isso significa, então, que o currículo
é um artefato cultural que, ao mesmo tempo em que faz uma transposição cultural — da
“cultura social” para a “cultura escolar” —, faz uma “transformação” daquilo que compunha
a cultura da qual ele foi “extraído””.
Investigações sobre as práticas curriculares têm acontecido frequentemente e muitas
vezes ficam restritas ao ambiente pedagógico e as análises se fazem em torno de conteúdos
programáticos, metodologias de ensino, recursos pedagógico-didáticos, formas de avaliação
da aprendizagem entre outros. Para Arroyo (2007, p. 19):

As indagações sobre o currículo vindas da nova


consciência e identidade profissional nos levam a repensar as
lógicas e valores que estruturam a organização curricular. Este
é o cerne das indagações: repensar e superar lógicas
estruturantes dos currículos que afetam a estrutura de trabalho,
de tempos e até as hierarquias profissionais –, indagações
nucleares pouco privilegiadas nas políticas de currículo.
Sadovnik (1991) mencionou três importantes áreas de trabalhos de pesquisa futuros
que poderiam fazer avançar a teoria do controle simbólico, dentre eles, os estudos que
realizem testes empíricos da teoria, por exemplo, sobre a relação entre as classes sociais que
compõem a escola, as práticas pedagógicas e as formas e as razões pelas quais essas práticas
conduzem a vantagens e desvantagens de classe social.

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Nesta revisão bibliográfica será dada a ênfase aos estudos de Bourdieu e Passeron;
Weber e Foucault. Costura esta que será feita ao considerar, relacionar o conceito de código
elaborado com as condições sociais de sua produção e reprodução. Para isto, será apresentada
a teoria da reprodução, constante no livro de Bourdieu intitulado “A Reprodução-elementos
para uma teoria do sistema de ensino”.
Considerando que uma das teses centrais da sociologia da educação de Bourdieu é a de
que os alunos não podem competir em condições igualitárias na escola, pois, trazem consigo
uma bagagem social e cultural diferenciada, pretende-se apresentar as principais contribuições
de Bourdieu para a educação, levando em consideração a importância de repensar a
capacidade da escola no processo de desenvolvimento da sociedade.
O “Plano Municipal de Educação”, com destaque para a disciplina de história, será
analisado, verificando- se há conexões entre currículo e poder simbólico, a partir das teorias
de Bourdieu presentes nos livros “Poder Simbólico” e “Lições de aula”. Em virtude disso, as
categorias como controle simbólico, os códigos disciplinares, bem como a relação entre os
dizeres e o dito na construção do currículo serão parte deste estudo.
Neste sentido, os autores supracitados contribuem para com reflexão teórica e
fundamentação desta pesquisa onde será pontuado sobre a educação escolar e a preservação
da memória, a natureza e a especificidade da educação, o currículo de referência e sua estreita
relação com a implantação de políticas públicas, bem como a análise dos lugares de memória
e a privatização dos mesmos farão o arremate da revisão bibliográfica e terão como aporte o
livro de Bourdieu “Os herdeiros: os estudantes e a cultura”,
4. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

A problemática exposta na pesquisa envolve a construção do imaginário da Commented [EJR6]: Sobre o conceito de imaginário
sociedade rural brasileira, tendo por recorte geográfico a experiência do estado de Goiás, no
tocante à exploração de mão de obra escrava no transcurso do período pós-republicano,
destacando-se como recorte temporal o período de 1988 a 2018 (da promulgação da
Constituição Republicana Brasileira de 1988 ao final do governo de Michel Temer).
Ao se analisar a base histórica é possível afirmar que o imaginário da sociedade
rural brasileira do sertão goiano sofreu e sofre com os influxos de uma matriz curricular
ruralista de cultura latina, colonial, escravocrata e autoritária que promove a manutenção de
um status quo anterior a Constituição Brasileira de 1988, fundamentada no imaginário
coletivo da sociedade ruralista através da construção do mito fundador de cidades
agropecuaristas.
A manutenção do status quo da sociedade ruralista transcorre pela efetividade do
modus operandi dos professores da rede pública municipal e estadual na cidade de Rio
Verde-Goiás.
Sustenta se que durante A Nova República, circunscrita pela Constituição
Republicana Brasileira de 1988, e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de
1994 conhecida como LDBEN 9394/96 que foi instaurada para ensejar desdobramentos no
imaginário da sociedade rural brasileira dotando de efetividade políticas públicas que
promoveram uma supervalorização da cultura e educação ruralista.
Está intrínseco e perpassa a sociedade e comunidade escolar que houve uma
maior intensidade das atividades da bancada parlamentar “ruralista” em prol de alterações
no currículo mínimo adotado na disciplina de história no ensino fundamental e médio da
rede pública municipal e estadual de ensino fundamental e médio. Ou seja, houve um
alinhavo ruralista na costura de tais leis. Commented [EJR7]: José de Souza Martins – o modo
capitalista de pensar
Ao se interpretar o conceito jurídico, ou seja, os códigos disciplinares visíveis da
Constituição de 1988, no que tange os códigos disciplinares visíveis no plano decenal de
educação, LDB e na BNCC houve uma redução do professor da rede estadual e municipal a
uma condição análoga à de um escravo devido a exploração de trabalhos forçados, fruto do
desvio de função, onde professores são colocados para produzir uma festa que na
contemporaneidade é o “Arraial das Abóboras”, vem substituindo a tradicional festa junina.
Há um receio causado pelo combate à escravidão contemporânea como influência
nos desdobramentos do imaginário da sociedade rio-verdense e mesmo da sociedade como
um todo brasileira que se cala mediante ao desvio de função que se constitui uma forma de
trabalho escravo pois professores servem café da manhã, almoço, jantares, lavam pratos e
cozinham para pais e alunos e até mesmo a comunidade rio-verdense em festas típicas
escolares.
Há uma necessidade de manifestações culturais, festas típicas e de se manter o
patrimônio cultural material e imaterial na cidade de Rio Verde na contemporaneidade e
foram promovidas tais manifestações pela bancada ruralista da cidade nos anos finais do
recorte temporal considerado (2016 a 2020).
As consequências econômicas, políticas, jurídicas e sociais de uma política ruralista
de condescendência à exploração de mão de obra do professor o coloca em uma condição
análoga a condição de escravos, constituindo-se um de trabalho forçado tanto na cidade
quanto no campo ao se realizarem projetos interdisciplinares e festas típicas, bem como em
visitas a festas como a Tecnoshow COMIGO. Commented [EJR8]: Ver teoria das festa que a história
das festas
Sustenta-se que na atual democracia, mesmo a escravidão tendo sido formalmente
abolida por meio da Lei Áurea em 1888, as alterações normativas educacionais não
acompanharam os desdobramentos que a rede pública de ensino necessita, com a
contratação de profissionais especialistas em outras áreas para atendimento da comunidade
escolar que vão de psicopedagogos, recreadores, cozinheiros, garçons em eventos, visitas
e festas promovidos dentro e fora da escola. Discussão esta que será apenas pincelada
neste projeto de pesquisa.
Há no imaginário coletivo escolar da comunidade observada uma banalização do
desvio de função e a exploração do trabalho do professor.
Houve na sociedade ruralista brasileira a manutenção de seu status quo através do
modos operandi dos professores, que desenvolvem apenas um currículo mínimo e
incentivam visitas e participações em eventos ruralistas sem o devido projeto
transdisciplinar.
No interstício de 1988 a 2020 não há efetivo trabalho do sindicato dos professores,
quanto ao combate à exploração de mão de obra pelos mecanismos legais, nem quanto ao
que se refere a direitos adquiridos.
Há uma na nova ordem constitucional, um código disciplinar visível, a BNCC onde
ensejam uma significativa reação da elite educacional que compõe a sociedade, que
proporcionaram uma maior participação do professor na construção do currículo mínimo.
Porém ainda existam na referida BNCC reflexos de atividades da bancada parlamentar
“ruralista” no Congresso Nacional, dotada de propostas refratárias à referida política de
combate ao aluno passivo e a exploração de mão do professor, mesmo tendo obtido
consideráveis avanços em sua pauta a partir de 2018, com o impedimento da então
presidenta Dilma Rousseff e assunção da chefia do Poder Executivo Federal de Michel
Temer, houve breve retrocesso no atual governo.
5. LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES

Elencam-se as seguintes dúvidas, tencionando-se solucionar ao longo da pesquisa:


é possível afirmar que o imaginário da sociedade rural do sertão goiano foi idealizado pela
presença ou ausência do Estado? O imaginário coletivo brasileiro sofreu os influxos de uma
matriz curricular escravista ou autoritária? A Nova República, circunscrita pela Constituição
Republicana Brasileira de 1988, foi apta a ensejar desdobramentos no imaginário da
sociedade rural brasileira dotando de efetividade a política de combate à exploração de mão
de obra escrava? Houve na trama normativa educacional do trabalhador de escolas rurais
do “sertão goiano” uma redução ao localismo ou regionalismo a uma condição análoga a de
um escravo? Há na contemporaneidade uma exploração de trabalhos forçados na rede
municipal de ensino quando são convocados a participar no contra-turno do “Arraial das
Abóboras”? Há um receio quanto a exploração de trabalhos forçados na rede municipal de
ensino? Se houver receio, este é fruto de um receio causado pelo combate à escravidão
contemporânea como influência nos desdobramentos do imaginário da sociedade rural
brasileira – e mesmo da sociedade como um todo
A adequada reflexão e crítica teórica sobre as dúvidas supramencionadas
resulta na elaboração da presente pesquisa, que encontra fundamento na História Cultural,
bem como nas Ciências Sociais, Econômicas e Jurídicas.

6. OBJETIVOS

6.1. Objetivo Geral


Apresentar a relação existente entre os mecanismos de combate à exploração
de mão de obra escrava existentes na Constituição Brasileira de 1988 e os desdobramentos
do imaginário da sociedade rural brasileira, condescendente a semelhante exploração
laboral, sob recorte temporal de 1988 a 2020 e espacial no estado de Goiás, refletindo-se na
atuação jurídico-política da bancada “ruralista” no Congresso Nacional em busca de uma
produção normativa flexibilizadora do conceito de exploração de mão de obra escrava,
sustentando-se que a reação da elite agrária traduz-se na permanência de uma matriz
curricular cultural latina, colonial, escravocrata e autoritária na dinâmica social do trabalho
rural.

6.2. Objetivos Específicos


Outrossim, delimitam-se como objetivos específicos da pesquisa a ser
desenvolvida no rol que segue abaixo:
 levantar dados da exploração de mão de obra escrava ou em condições análogas
nas propriedades rurais do estado de Goiás no espectro da historiografia oficial dos
anos de 1988 a 2018, tendo por marco inicial a Constituição Republicana Brasileira
de 1988, que consolidou a divisão internacional do trabalho no Brasil, potencialmente
iniciada no período de 1930 a 1945, inserindo o Brasil no contexto da segunda
revolução industrial com o modelo de substituição de importações (PRADO JÚNIOR,
2011);
 abordar a natureza delitiva e anticoncorrencial da exploração de mão de obra
escrava à luz da Ciência Jurídica e da Economia Política Internacional, como crime
previsto no Código Penal Brasileiro de 1940, como infração à ordem econômica
prevista na legislação antitruste brasileira e como hipótese de dumping social no
arcabouço normativo internacional sobre a matéria;
 sustentar a importância do combate e erradicação do trabalho escravo como
mecanismo de confronto da matriz cultural latina, colonial, escravocrata e autoritária
que se sustenta estar presente na construção histórica do Brasil como Estado-nação,
que atingem sobremaneira a sociedade rural e seu imaginário, o que ensejou a
reação de uma bancada parlamentar “ruralista” dotada de discurso mantenedor do
status quo permissivo frente à exploração de mão de obra escrava no campo;
 Analisar criticamente a construção do imaginário da sociedade rural brasileira sobre
a exploração de mão de obra escrava no período pós-republicano, com foco no
recorte temporal de 1988 a 2018 e geográfico do estado de Goiás, uma vez que em
tal período efetivou-se o combate à exploração de mão de obra escrava, o que
intensificou a atuação da assim chamada “bancada ruralista” no Congresso Nacional;
e
 Relacionar a prática da escravidão contemporânea à perversão do ideário formulado
pelo imperativo categórico de Immanuel Kant, em uma filosofia ética de cariz
universalista, enquanto paradigma da proteção internacional dos direitos humanos
pós-1945.

7. REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO

O referencial teórico aplicado ao espectro filosófico da presente pesquisa


envolverá o arcabouço de filosofia ética estruturado por Immanuel Kant (1724-1804), que
em estudos como Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão
Prática (1788) e A Metafísica dos Costumes (1797-1798) expõe seu conceito de Imperativo
Categórico e respectivos desdobramentos, sendo considerado uma alteração paradigmática
significativa na filosofia ética que deitou profundas raízes na proteção internacional dos
direitos humanos após a II Grande Guerra (1939-1945), tendo por reflexos na Ciência
Jurídica a influência do pós-positivismo na Teoria do Direito, importante no resguardo de
grupos vulneráveis e minorias como as vítimas de exploração de mão de obra escrava.
Outrossim, no âmbito específico da Teoria e Ciência da História, alinha-se a
pesquisa aos parâmetros estabelecidos pelo movimento contemporâneo da História
Cultural, com especial destaque à História do Imaginário sociopolítico e econômico sob o
recorte temporal da sociedade agrária brasileira a partir do século XIX, abeberando-se do
aporte teórico desenvolvido por historiadores como, e.g., João Luís Fragoso, Manolo
Florentino, bem como de estudos no campo das Ciências Sociais de sociólogos como, e.g.,
Jessé Souza e Gilberto Freyre, a fim de se refletir sobre a formação de um imaginário
tolerante à exploração de mão de obra escrava nas regiões agrícolas do país, com destaque
para o estado de Goiás em recente levantamento de dados das instituições públicas
brasileiras de proteção do trabalho digno.
No que concerne à metodologia da pesquisa, a elaboração de um trabalho
científico destinado a programa de pós-graduação stricto sensu enseja a produção de
conhecimento inédito e, preferencialmente, ligado a uma necessidade demandada pela
comunidade científica ou pela sociedade organizada em que o pesquisador se encontra
inserido (ECO, 1995).
Outrossim, estimula-se a ponderação quando a pesquisa envolve campo
pautado pela interdisciplinariedade, especialmente quando compõe-se de fenômeno
abrangido por uma perspectiva sociojurídica (NUNES, 2018), como se configura a temática
da escravidão para fins de exploração de trabalhos forçados, tendo por recorte espacial o
estado de Goiás.
Além do levantamento bibliográfico já apresentado, o levantamento de dados
quantitativos sobre a evolução histórica da exploração de mão de obra escrava em
propriedades rurais brasileiras, de forma geral a partir da publicação da Lei Imperial
Brasileira n. 3.353/1888 – Lei Áurea –, bem como especificamente a partir dos mecanismos
de combate consolidados a partir da Constituição Brasileira de 1988, também se constitui
como metodologia relevante para a compreensão geral do objeto de pesquisa.
Nesse sentido, o referido levantamento de dados quantitativos poderá ser
aferido por meio dos relatórios e documentos disponibilizados pela Coordenadoria Nacional
de Erradicação do Trabalho Escravo – CONAETE –, órgão vinculado ao Ministério Público
do Trabalho brasileiro, garantindo maior fidelidade aos dados colhidos, com foco na
realidade das propriedades rurais do estado de Goiás, o que justificará uma abordagem
ligada ao gradativo reconhecimento no imaginário da sociedade rural acerca dos riscos de
se manter vinculada a uma dinâmica de manutenção do modo de produção escravista na
contemporaneidade, o que estimulará o desenvolvimento das atividades da bancada
parlamentar “ruralista” vinculada a uma pauta reacionária de desconstrução das conquistas
juslaborais da classe trabalhadora no campo, em especial a partir de 2016.
Ademais, a pesquisa de normas jurídicas e precedentes jurisprudenciais dos
Tribunais Superiores brasileiros auxiliará sobremaneira na abordagem crítica da efetividade
do ordenamento jurídico nacional na fiscalização, combate e erradicação do trabalho
escravo no Brasil, com ênfase na atuação dos personagens do sistema penal em tal
desiderato, bem como da Auditoria Fiscal do Trabalho na fiscalização in loco de
propriedades rurais em que subsiste esta infeliz prática.
Além da pesquisa de normas jurídicas nacionais aplicáveis ao objeto do estudo a
ser desenvolvido, também se mostra necessária a interface de tais regras internas com as
normas plasmadas em documentos e tratados internacionais de direitos humanos
incorporados no ordenamento jurídico pátrio, tanto ligados à erradicação do trabalho
escravo quanto à aplicação do princípio jurídico do desenvolvimento sustentável no Brasil,
considerando que a erradicação do trabalho escravo traduz proteção ao ambiente do
trabalho enquanto espécie representativa do conceito jurídico plural de meio ambiente na
forma traduzida pela Constituição Brasileira de 1988 (MILARÉ, 2018).
Outrossim, o entendimento sufragado pelos juristas e pelos tribunais brasileiros
deve ser abordado em cotejo com a compreensão firmada pelos órgãos de proteção
internacional dos direitos humanos, bem como com a implementação de políticas públicas
estimuladas pela atuação de organizações internacionais das quais o Brasil faz parte, como
a Organização das Nações Unidas, a Organização Internacional do Trabalho, a Organização
Mundial do Comércio e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
A importância conferida ao levantamento de dados sobre o entendimento de
organismos internacionais que possuem a atribuição de estímulo ao crescimento econômico
de países emergentes justitifica-se pelas graves consequências que a exploração de mão
de obra escrava ou em condições análogas no ambiente rural podem ocasionar no equilíbrio
mercadológico interno e global, devido à prevenção e repressão à prática de dumping social
como infração à ordem econômica internacional e brasileira nos termos da Constituição de
1988 (GRAU, 2017).
A pesquisa a ser empreendida, além de envolver o aspecto qualitativo com o
levantamento bibliográfico à luz do método histórico e o aspecto quantitativo com o
levantamento dos dados mais próximos à realidade com base na atuação exercida pela
CONAETE à luz do método estatístico, também apresentará uma metodologia calcada em
estudo de natureza empírico-indutiva, na medida em que a escravidão contemporânea é um
fato social que desperta interesse da comunidade científica, cujo aporte teórico é elaborado
segundo a observação de tal dinâmica na divisão social e internacional do trabalho no
mundo fenomênico.
A aplicabilidade do futuro trabalho científico é premente para o estímulo a
debates e elaboração de soluções no meio acadêmico, assim como para uma adequada
hermenêutica fenomenológica da escravidão contemporânea nas propriedades rurais do
interior do estado de Goiás, que apenas refletem uma infeliz realidade existente na
totalidade da extensão territorial agrária brasileira, em que a matriz cultural latina, colonial,
escravocrata e autoritária torna-se mais evidente na observação do objeto de pesquisa
estudado.
Para que os objetivos do futuro trabalho científico sejam alcançados, far-se-á
necessário uma abordagem holística que combine o levantamento bibliográfico em pesquisa
qualitativa, típico da elaboração de estudos na área das Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas, com o levantamento de dados estatísticos em uma abordagem quantitativa,
comum às Ciências da Natureza, o que traz um caráter ainda mais marcante de
interdisciplinariedade e transdisciplinariedade à pesquisa empreendida em nível de pós-
graduação.
Logo, serão manejados diversos recursos e matrizes metodológicas para a
elaboração da pesquisa e futura dissertação de Mestrado Acadêmico, dadas as especiais
características de seu objeto de estudo, o que promove a exploração de variados métodos
para que o fenômeno histórico socioeconômico em comento seja adequadamente abordado
em uma perspectiva interdisciplinar e transdisciplinar.

8. CRONOGRAMA

PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA
A partir desta problemática objetiva-se verificar se a classe social regula, direta ou
indiretamente, os saberes acumulados e se causam impacto na classificação e enquadramento
do código elaborado transmitido pela escola de forma a facilitar ou perpetuar a aquisição
desigual de conhecimento.
Analisar e interpretar quais são os processos que ocorrem antes e durante o período
em estudo, se provocaram as transformações nos saberes acumulados e desenvolvidos no
ambiente escolar.
Sendo as seguintes questões observadas: Quais saberes contidos nas matrizes
curriculares de história no que diz respeito ao sistema agropastoril? Como se deu a passagem
do sistema da economia mineradora ao sistema agropastoril? Qual a influência desta
passagem na construção dos códigos disciplinares visíveis e invisíveis? O sistema de
economia mineradora e a passagem ao sistema agropastoril fazem parte dos documentos que
norteiam a educação do município de Rio Verde? Quais documentos das orientações
curriculares do ensino fundamental buscaram reforçar a valorização da história da formação
de Rio Verde-Goiás? Commented [U9]: As questões estão bem elaboradas
e relacionadas ao tema geral.
Formulação do problema: O que se quer descobrir? → identificar as dificuldades Poderia, aqui, acrescentar os problemas da classe
social e do protagonismo juvenil, Mas isso não pode
que se pretende resolver e que demanda respostas. ficar somente como questões, deve ter uma
fundamentação dos problemas.
▪ Problematizar o tema formulando questões que vão orientar a pesquisa (questões-
guias).
▪ Questões: relevantes, originais, adequadas ao tempo e aos recursos que se dispõe.
▪ Questões que melhorem o conhecimento do tema abordado.

HIPÓTESE
A hipótese inicial baseia-se na análise do processo de transformações
socioeconômicas, ocorridas em meio às relações de poder e seu reflexo no imaginário
coletivo, presentes na comunidade escolar observada na cidade de Rio Verde - GO.
Comunidade esta que construiu “Códigos disciplinares visíveis e invisíveis” que permeiam o
cotidiano escolar e os costumes locais. Para isto se faz necessário relacionar com o advento do
mito fundador da cidade, analisar a mudança do sistema agropastoril para o agronegócio, a
tradição familiar; analisar se os aperfeiçoamentos dos meios de produção agropecuários
promovem um “código disciplinar invisível”, analisar se a construção do currículo e a práxis
pedagógica estão relacionados com a economia local, se há influência da oferta de cursos com
a oferta de mão-de-obra agropecuária, se há valorização e interferência no currículo escolar
advindo do surgimento do desenvolvimento agropecuário, com destaque para o currículo do
município. Commented [U10]: Isso não é objetivo específico?
Aqui você tem que fundamentar sua resposta aos
Embora supõe-se que as transformações econômicas ocorridas no cotidiano desta problemas levantados, anteriormente. Qual a sua
resposta para as matrizes curriculares de história no que diz
comunidade promova um código disciplinar invisível, há a necessidade de se analisar os respeito ao sistema agropastoril? Não precisa mais
levantar problemas.
conflitos existentes entre os dizeres e o dito, o visível e o invisível, se os lugares de memória
se perpetuam na educação ou se transformaram conforme há o advento da tecnologia. Commented [U11]: Essa parte poderia ajudar a
fundamentar o Problema.
Conflitos estes que permeiam a práxis pedagógica e podem estar ligados às
mudanças que esta população passou, sem deixar seu passado latifundiário e patriarcal
característico do interior dos sertões goiano. Há de se verificar se na cidade o currículo de
história perpetua práticas e imaginários advindos da colonização e ou do capitalismo. Embora
alguns códigos disciplinares sejam visíveis, como o código disciplinar municipal que cobrou
altos valores em multas a empresas agropecuárias e as mesmas fizeram reformas e
reconstrução de prédios e espaços públicos locais, farei o recorte ao cotidiano escolar : Quais
são os códigos disciplinares invisíveis que modificam o currículo de história? Commented [U12]: Problema

Desta forma, acredita-se que ao compreender o trabalho educativo, passamos então a


analisar uma das funções da escola que é possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento
escolar. Por isso o conhecimento disponível é esquematizado, reestruturado, segmentado,
simplificado, reconstruído como meio de promover a sua apreensão pelos alunos. O trabalho
escolar é uma transposição do conhecimento formal em conhecimento escolar. O currículo é
instrumento responsável pela transposição dos conhecimentos, a forma de se transformar o
conhecimento científico em conhecimento escolar, para que possa ser ensinado pelos
professores e aprendido pelos alunos.
Assim o objetivo é demonstrar estas hipóteses, como micropoderes que permeiam a
cultura e memória do município, características construídas pelo currículo.
OBJETIVOS

Objetivo geral
 Averiguar se as diretrizes curriculares e a práxis pedagógica de escolas campo no Commented [U13]: O que é uma escola campo?
Quais s
município de Rio Verde estão permeadas de códigos disciplinares visíveis e invisíveis.
Commented [U14]: Deixar mais claro o objetivo:
Diretrizes curriculares de História? De uma escola
específica? Não basta falar de códigos visíveis e
Objetivos específicos: invisíveis, deve-se precisar o que você quer com isso.

 Verificar se nas escolas campo da pesquisa do município de Rio Verde valorizam e ou


desenvolvem no currículo de história os temas: mito fundador; a passagem do sistema
minerador ao sistema agropastoril; a evolução do agronegócio e a fundação da cidade.
 Identificar como as tendências recentes da BNCC transformam e ou modificam o Commented [U15]: Por extenso

currículo de história em face da formação para o trabalho e ao protagonismo juvenil.


 Identificar se há rupturas no cotidiano escolar durante a TECNOSHOW COMIGO, Commented [U16]: O que é isso?

interrompendo-o e ocasionando conflitos nas relações de poder, promovendo um imaginário


coletivo nos alunos, provenientes da interrupção na rotina de trabalho e valorização do evento.
 Analisar as mudanças e permanecias nas práxis pedagógica devido ao crescimento
econômico da cidade direcionado ao agronegócio.
 Refletir sobre o currículo e suas contribuições na preservação da cultura rio-verdense.
 Discutir como os docentes e a Secretaria Municipal de Educação vêm desenvolvendo
ações relativas ao desenvolvimento do currículo.
O tema currículo tem como referência a base curricular nacional que está definida em
diversos documentos normativos elaborados em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da Commented [U17]: Colocar por extenso quando
aparece pela primeira vez.
o
Educação Nacional n 9.394/1996.

REFERENCIAL TEÓRICO
São vários os pareceres e resoluções referidas às diferentes etapas e modalidades da
educação básica, delineando o momento em que estamos vivendo, de transformações na vida
escolar. Estas transformações acompanham a expansão de novas tecnologias, especialmente
as tecnologias da comunicação e informação, e a incorporação de novos mecanismos de
regulação de um Estado. Neste contexto, o currículo assume o foco central de discussão e
possibilidade de mudança. É urgente analisar se as escolas têm condições limitadas, ou não,
de implementar adequadamente o currículo de referência, para que se evite o que Lopes
(2004, p. 111), chama de currículo prescritivo, “por vezes o meio educacional se mostra
refém dessa armadilha e se envolve no seguinte debate: os dirigentes questionam as escolas
por não seguirem devidamente as políticas oficiais, e os educadores criticam o governo por
produzir políticas que as escolas não conseguem implantar”.
Saviani (2008) considera o saber escolar como dosado e sequenciado para efeitos de
sua transmissão e assimilação no espaço escolar. O professor neste contexto é um mediador,
é aquele que dosa e sequencia o saber escolar, na interação dos alunos com o conhecimento.
Seu modus operandi, é a sua orientação didática, os métodos que utiliza devem ter como
finalidade, estimular a compreensão, generalização e transposição e aplicação do
conhecimento. Além de favorecer aquelas aprendizagens consideradas tradicionalmente
escolares, o professor organiza no interior da sala de aula, em atividades curriculares,
situações que facilitem a vida em sociedade, que ajudem o aluno a criar o sentido de ordem,
o uso significativo do tempo.
Desta forma se faz necessário entender o currículo como fator determinante para a
formação humana. Conforme apresentado por Moreira (2008, p. 5)

Currículo então é a identificação dos elementos culturais que


precisam ser assimilados, distinguindo entre o essencial e o acidental. É a
partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da escola, já que
este saber é a cultura erudita e consequentemente a cultura letrada. É por
meio do currículo que se busca alcançar as metas discutidas e definidas,
coletivamente, para o trabalho pedagógico. O currículo corresponde, então,
ao verdadeiro coração da escola. Daí a necessidade de permanentes
discussões sobre o currículo, que nos permitam avançar na compreensão do
processo curricular e das relações entre o conhecimento escolar, a
sociedade, a cultura, a auto formação individual e o momento histórico em
que estamos situados.

Partindo dessa concepção de currículo, Lima (2005), argumenta que o professor


deve se perguntar se no currículo com o qual trabalha há espaço para diferentes formas de
manifestações culturais e, também, se permite a integração dos conhecimentos escolares,
possibilitando ao aluno uma compreensão mais abrangente dos conteúdos com os quais
trabalha. Ou, ainda, se os conteúdos selecionados são adequados ao ciclo de
desenvolvimento e aos interesses dos alunos com os quais trabalha. Commented [U18]: Essa parte vai na Revisão de
leitura ou no referencial teórico se os autores forem
nortear o desenvolvimento do trabalho com seus
conceitos.
METODOLOGIA
A etnografia, como técnica, é abordagem que tem se distinguido em pesquisas de
desenvolvimento, implementação, avaliação e monitoramento nas relações de trabalho, é um
procedimento de pesquisa que se dirige a pequenas populações, em desenhos de pesquisas que
não exigem um tão alto grau de formalidade, mas que pretendem priorizar os contatos
pessoais, as relações interpessoais e, em decorrência disto, exigem, também, um tempo de
permanência maior no campo de investigação, para possibilitar uma coleta de dados que
permita ao pesquisador interagir com a rede de significados compartilhados por um grupo
social sem que, por isso, deixe de articulá-los ao contexto sócio-histórico de produção da
existência e da ordem social ( Eisenhart e Howe, 1992).
Neste estudo, a pesquisa realizada é de cunho etnográfico, pois utilizarei a análise
documental numa triangulação com a entrevista e com a observação. Os principais acervos
utilizados serão documentos legais, sobretudo a legislação, as referências curriculares para o
Ensino Fundamental, ofícios, pareceres, atas, os diferentes materiais escolares, cadernos e
apostilas escolares, registros de professores e alunos, entrevista com o coordenador
pedagógico, enfim, todas as fontes que permitam recuperar as práticas pedagógicas e a
formação do educador.
A pesquisa etnográfica devido os seus objetivos, decorre da prática da observação, da
descrição e da análise das dinâmicas interativas e comunicativas, exige maior proximidade
com o campo de investigação e consequentemente um tempo prolongado de permanência do
pesquisador em seu lócus de pesquisa. Se faz necessário promover a interação com os sujeitos
da investigação, visando os objetivos que queremos alcançar.
Dentro de uma abordagem que visa a compreensão exaustiva do lócus de estudo, é
importante situar o contexto sócio histórico e a estrutura organizacional, descrever o contexto
local, inclusive escolar, em suas singularidades típicas e próprias do ensino fundamental,
segunda fase.
TÉCNICAS DE PESQUISA

O estudo em questão será realizado com a mediação de uma análise multifatorial do


fenômeno estudado e a interconexão entre a pesquisa qualitativa e quantitativa. Essa forma de
perceber e analisar o fenômeno a ser estudado pode ser assumida como a mais completa para
estudar o desenvolvimento do currículo. Nessa direção, serão feitos tratamentos quantitativos
de dados relativos à caracterização da comunidade e será necessário o uso das técnicas de
observação, diários de campo, entrevista, questionamentos e conversas informais, além, é
claro, análise dos registros dos alunos e registros fotográficos.
1. Observação direta extensiva
A observação, como instrumento de coleta de dados, é recomendada por vários
autores que discutem a pesquisa qualitativa, a exemplo de André (1995, 1997) e Bogdan e
Biklen (1994). A observação é o único método que capta os comportamentos em que eles se
produzem, sem a mediação de um documento ou de um testemunho. A validade desta técnica
vai depender da precisão e do rigor das observações, as quais segundo Lüdke e André (1986,
p. 25) deverão ser controladas e sistemáticas, no sentido de planejá-las determinando "o quê"
e "o como" observar.
1.1 Questionários
Renomados pesquisadores e metodólogos, como os supra referidos recomendam o uso
dos questionários para coletar informações de um grupo mais amplo do que a entrevista possa
abarcar. No presente estudo serão realizados dois tipos de questionários, de modo a consolidar
os objetivos da pesquisa: (1) Inventário social – IS, que será utilizado para efetivar um elo de
ligação inicial com a comunidade, servindo, também como a base de uma caracterização
inicial da população, bem como para propiciar a seleção da amostra da pesquisa mais
intensiva. (2) Inventário de Rotina - IR, que também será aplicado objetivando a uma
caracterização, em termos de três dimensões especiais: (a) uso do livro didático, (b) uso textos
complementares repografados e (c) uso da lousa.
2. Documentação Indireta
2.1 Pesquisa documental
2.1.1 Arquivos Públicos:
•Documentos oficiais (lei municipal, decretos municipais sobre
educação municipal).
•Publicações parlamentares (atas, projetos de lei, sobre a educação).
•Documentos jurídicos oriundos de cartórios (regimento escolar).
2.1.2 Arquivos Particulares.
•Domicílios particulares (plano de aula, registros diários, memórias).
• Instituições públicas (projeto político pedagógico, plano de ação)
2.1.3 Fontes estatísticas:( Quadro de rendimento escolar)
3. TIPOS DE DOCUMENTOS
Sendo uma pesquisa qualitativa, não poderão faltar para sua execução: cadernos
de registro das notas de campo; papéis de tipos diversos, canetas, lapiseiras, borrachas,
computador; máquina fotográfica digital; gravador, CD; DVD, pen drive, formulários de
coleta de informações, registros fotográficos.
Segundo Bogdan (1994), são indispensáveis, em pesquisas qualitativas, também
os registros fotográficos, imprescindíveis à construção da memória contextual do estudo,
servindo, simultaneamente, como importante fonte documental. Neste trabalho, serão
realizados diversos registros fotográficos que poderão servir de apoio não só para descrição
como também para a análise dos dados, dentre eles, fotografia de lugares de memória,
artefatos regionais, festas e eventos como a TECNOSOW COMIGO, aulas ministradas.
4. Documentação Direta
4.1 Pesquisa de campo: estudo de indivíduos, turmas do ensino
fundamental, comunidades escolares, instituições escolares, visando à compreensão de vários
aspectos da sociedade. Nesta pesquisa, as observações serão registradas em notas de campo
no sentido de captar aspectos relevantes para o entendimento de dados registrados nos
questionários e entrevistas. Essas notas seguirão as orientações de Lüdke e André (1986)
iniciando cada registro com a indicação do dia, hora e local; o período de duração da
observação e o número de participantes. Serão feitas também à margem das anotações,
observações impressionistas do evento observado e/ou inferências do observador.
4.2 Notas de Campo
Segundo Bogdan e Biklen (1994), as notas de campo são instrumentos fundamentais
como apoio às descrições intensivas, do estudo. Nas notas de campo procura-se registrar
aspectos verbais e não-verbais, no intuito de captar e registrar nelas os conteúdos dos
discursos, comportamentos, receptividade, vivências e a organização do tempo e espaço da
sala de aula, acontecimentos presenciados – embora não previstos, falas ouvidas na
informalidade, e outros aspectos que possam denotar a forma e a cultura própria do grupo em
estudo e das formas ou estilos de organização, planejamento, realizações e aplicação do
currículo. Os diários de campo serão sempre escritos a posterior às inserções no lócus de
pesquisa.
O registro das observações será realizado em um diário de campo, onde anotar-se-á,
minuciosamente e a cada dia de observação, tudo que for vivido na escola, incluindo
dificuldades encontradas, perplexidades, aspectos não compreendidos, reflexões pessoais,
avanços realizados, correções de rota para encaminhar uma “descrição densa” desse ambiente
cultural, como assevera Geertz (1978). Com isso se irá progressivamente agregando novos
dados à análise e estabelecendo redirecionamentos para alcançar o núcleo da rede de sentidos
que se pretende atingir. Richardson (1998) indica que essas anotações muitas vezes são
motivadas pelo desejo de encontrar algo ou para aprender alguma coisa que não se sabia
antes.
4.3 Pesquisa de laboratório: procedimento visando descrever o que será ou
ocorrerá em situações controladas, como visita a festas populares e tecnológicas da região.
5. Observação Direta Intensiva
Será realizada através de duas técnicas: a observação e a entrevista.
5.1 Observação não participante
• Será feita a técnica de coleta de dados para conseguir informações sobre a
práxis pedagógica, onde será examinada a ressignificação do currículo, não haverá integração
com o objeto pesquisado; ou seja, com a turma e com os professores. Os fatos serão
presenciados.
Acredito ser necessário ainda, assistir as aulas, para identificar o modus operandi do
professor. Assim, pretendo ainda descobrir, identificar quais questões estão especificamente
ligadas aos efeitos das políticas curriculares no ambiente escolar e como estes efeitos estão
pautados nas relações entre professores/as e alunos/as; e professores/as e a equipe gestora da
escola. Analisarei como se articulam as relações que se estabelecem entre professores/as e os
conteúdos disciplinares, que são o centro da comunicação pedagógica, tendo em vista que as
políticas curriculares atuais têm proposto novas formas de organização e ordenação das
disciplinas e novas posturas para o trabalho docente.
Analisarei a prática pedagógica, observando in loco se existe a instituição de habitus
profissionais interiorizados a partir de tradições que foram estabelecendo determinadas
maneiras de saber e fazer, prenhes de crenças, expectativas, valores que se imbricam nos
modos de conceber a prática pedagógica, o trabalho docente e a atividade discente. São
aspectos que fazem pressupor, então, a existência – no cotidiano escolar - de formas de
tradução das políticas curriculares na prática educativa.

6.2 Entrevistas padronizadas estruturadas:


Neste estudo, serão feitas entrevistas com professoras das disciplinas de história e
coordenadoras do ensino fundamental, com a gestora a fim de verificar como está sendo
implementado o currículo de referência, e a BNCC, o conhecimento que têm dele e as suas
expectativas quanto aos resultados obtidos com o mesmo.

6. Observação Direta Extensiva


Será realizada por meio de instrumentos de amplo alcance: questionário, formulário.
6.1 Questionário: constituído por perguntadas ordenadas que devem ser
respondidas por escrito sem a presença do pesquisador.
7.1.2 Quanto à forma das perguntas:
Perguntas abertas: será permitido ao informante responder livremente, usando
linguagem própria e emitir opiniões.
Perguntas fechadas: serão disponibilizadas via e-mail ou WhatsApp através do
aplicativo Survey Monkey, de modo que o informante escolhe sua resposta entre duas opções:
sim ou não.
7.2 Formulário: será realizado para obter informações diretamente do entrevistado
(alfabetizado, não alfabetizado); para levantamento de sua formação acadêmica, entre outros.

Recortes/critérios

Haverá necessidade de utilizar critérios para selecionar os alunos participantes, será


por amostragem. Farei também um recorte nas disciplinas, instituindo História para análise,
por considerar a complexidade de situações que envolvem a constituição dos conhecimentos
escolares - como distinguiu Goodson (1995) - é bom que se faça um recorte, que se escolha,
para a observação das práticas pedagógicas, uma disciplina que contenha algumas
características que possibilite delinear, promover análise de processos de conflitos em relação
ao status da disciplina, recursos alocados e territórios ocupados por esses saberes.
Desta forma, o foco dessa investigação é o que tem se distinguido como uma área de
estudos nas últimas décadas. Neste momento de reformulações curriculares e construção de
propostas de inovações pedagógicas, os pesquisadores têm centralizado seus interesses em
torno daquilo que se entende como facilitador do desenvolvimento científico e tecnológico, a
partir do que seria possibilitado pela formação escolar, ou seja, as disciplinas de português,
matemática e ciências.
Conforme Macedo (2004) – analisando as relações entre ciência, tecnologia e
desenvolvimento, que emergem de uma concepção universalista e iluminista da ciência,
produzida no ocidente, sob o roldão das expansões marítimas e da colonização – destaca que
esses processos instituíram um discurso de dominação, alicerçado na crença na universalidade
do conhecimento científico e nos benefícios do avanço tecnológico e do desenvolvimento
social e econômico – entendido de forma descontextualizada das desigualdades sociais que
produz –, que se impôs com uma função estabilizadora do discurso hegemônico na
organização dos currículos. Assim, as disciplinas Português e Matemática ganharam especial
visibilidade no conjunto das disciplinas do currículo escolar.
São esses aspectos que conferem a essas duas disciplinas escolares características
muito específicas, reforçando meu interesse em tê-las como foco dos efeitos das reformas
curriculares atuais, de políticas públicas e sobre as práticas pedagógicas.
Para apropriar-me dessas situações, pretendo fazer seguidas e diferentes
aproximações com o campo de investigação. Carspecken e Apple (1992) distinguiram cinco
etapas em sua descrição de uma pesquisa crítica qualitativa. Essas etapas (coleta de dados
monológica, análise reconstrutiva preliminar, produção de dados de forma dialógica,
descrição do sistema de relações socais e elucidação do sistema de relações sociais) são de
muito interesse para balizar a especificidade dos diferentes momentos da investigação,
marcando, especialmente, situações monológicas e dialógicas e o processo intermediário da
análise e reconstrução da análise.
Quadro 1- CRONOGRAMA DO PROJETO Commented [U19]: Ok para o cronograma. Ele não
precisa constar no trabalho da nossa disciplina, pois
CALENDÁRIO:2019-2020 não será avaliado. Mas deve ser constar no projeto do
orientador.

A M J J A S O N D J F M A M J J A
bril aio un jul go et ut ov ez an ev ar br aio un ul go
Dis X X
cussão teórica
em função da
determinação
dos objetivos
Lo X
calização e
identificação
das fontes de
obtenção dos
dados ou
documentos
Re X X X X
visão
bibliográfica
Det X
erminação de
categorias
para
tratamento
dos dados
documentais
Co X
ntatos
institucionais
(SEDUCE,
SME.)
Re X X X X X
dação da
monografia
Tra X X X X X X X
balho de
campo na
escola.
An X X X X X
álise e
interpretação
dos
dados
Rel X X X X X
atório Parcial
Rel X
atório Final
Di X
vulgação dos
resultados ou
defesa
pública
Fonte: A Autora

ESTRUTURA PROVISÓRIA Commented [U20]: O trabalho está muito amplo e


acredito que deve ser mais bem adequado ao tema
que se quer pesquisar, pois cada capítulo já é tema
para uma tese.
1 CÓDIGOS DISCIPLINARES VISÍVEIS E INVISÍVEIS
1.1 A EDUCAÇÃO ESCOLAR E A PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
1.2 A NATUREZA E A ESPECIFICIDADE DA EDUCAÇÃO
1.3 A NOVA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
1.4 O CURRÍCULO DE REFERÊNCIA E SUA ESTREITA RELAÇÃO COM A
IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
1.5 O CURRÍCULO COMO MICROFÍSICA DO PODER
1.6 O QUE DEVE SER LEMBRADO E O QUE DEVE SER ESQUECIDO: BREVE
ANÁLISE DO QUE É MEMÓRIA

2 O MITO FUNDADOR DE RIO VERDE NO IMAGINÁRIO COLETIVO DA


COMUNIDADE ESCOLAR RIOVERDENSE
2.1 OS SOLDADOS E A PLANTAÇÃO DE ABÓBORAS
2.2 A PASSAGEM DO SISTEMA MINERADOR AO AGROPASTORIL NO CURRÍCULO
DE HISTÓRIA
2.3 A COLONIZAÇÃO E EXPANSÃO DO TERRITÓRIO GOIANO
2.4 LUDOVIQUISMO E A MUDANÇA DA CAPITAL GOIANA
2.5 TECNOSHOW COMIGO E A MUDANÇA DA CAPITAL GOIANA
2.6 PRIVATIZAÇÃO DOS LUGARES DE MEMÓRIA
2.7 LUGARES DE MEMÓRIA DE RIO VERDE E SUA RELAÇÃO COM A ECONOMIA
RIO-VERDENSE

3 PANORAMA EDUCACIONAL DE RIO VERDE

4 O CURRÍCULO DE HISTÓRIA E A ECONOMIA EM QUESTÃO


4.1 O CURRÍCULO DE REFERÊNCIA EM HISTÓRIA: CONSTRUÇÃO
PARTICIPATIVA
4.2 O CURRÍCULO OCULTO DE HISTÓRIA NA TERRA DO AGRONEGÓCIO
4.3 O SISTEMA AGROPASTORIL NO CURRÍCULO EM TÉCNICO EM
AGRONEGÓCIO
4.4 ECONOMIA RIO-VERDENSE, O CURRÍCULO ESCOLAR E O PROTAGONISMO
JUVENIL
4.5 OS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E A FORMAÇÃO PARA O
TRABALHO
4.6 BREVE ANÁLISE DO PLANO MUNICIPAL DE RIO VERDE: UM PARALELO COM
O CURRÍCULO DE REFERÊNCIA EM GOIÁS E A BNCC

5 A ESCOLA NO CONTEXTO DA PESQUISA EMPÍRICA


5.1 A ESCOLA E SEU COTIDIANO FRENTE AO PROTAGONISMO JUVENIL E A
FORMAÇÃO PARA O TRABALHO
5.2 O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE
MEMÓRIA
5.3 A PRÁXIS PEDAGÓGICA

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Exemplo da formatação da Estrutura provisória


INTRODUÇÃO
1 CONCEITO E HISTÓRIA DA MESTIÇAGEM

2 A MESTIÇAGEM NO PENSAMENTO BRASILEIRO


2.1 A MESTIÇAGEM NA BAHIA
2.1.1 População negra baiana
2.1.1.1 Os negros e o mundo do trabalho

3 MESTIÇAGEM E IDENTIDADE BRASILEIRA


CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Commented [U21]: Na próxima aula falaremos na
sala de aula sobre as referências bibliográficas. Então,
você poderá adequá-las conforme as normas da
ABNT.
AZEVEDO, Mario Luiz Neves de. Espaço social, Campo social, Habitus e o Conceito
de classe social em Pierre Bourdieu. Revista Espaço Acadêmico, Maringá, Universidade
Estadual de Maringá, ano III, nº 24, maio 2003.
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STIVAL, Maria Cristina Elias Esper; FORTUNATO, Sarita Aparecida de Oliveira.


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