Вы находитесь на странице: 1из 44

PFA III - SOLDAGEM

UNIÕES SOLDADAS - DIMENSIONAMENTO

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

1. Objetivos da Aula

Capacitar o aluno a:

 Identificar os tipos de solicitação em soldas;

 Calcular as Tensões em Soldas de Topo e Filete;

 Dimensionar as Soldas;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

2. Exemplos de Uso de Uniões Soldadas em Componentes de Maquina

Volante Alavanca de Controle Bloco de Mancal

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

3. Fatores que Influenciam a Qualidade da Solda vs. Soluções


FATORES:

 Alterações metalúrgicas causadas pelo calor;

 Tensões residuais causadas pelo gradiente térmico;

 Deformação permanente dos elementos envolvidos;

SOLUÇÕES:

 Shot – Peening – (Redução das Tensões Residuais);


 TT para Alivio de Tensões;
 Aquecimento do Conjunto antes da Soldagem;
 Seguir Parâmetros Ajustes Recomendados;
 Casos de risco: testar previamente protótipos (corpos de prova);

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

4. Especificações da Solda

ELETRODO: AWS E60XX


DIMENSÕES: h1 x h2 x L

 E = Tipo de Solda (Elétrica);

 60 = Resistencia à tração (ksi);

 XX = Detalhes do processo de soldagem;

 h1; h2; L = dimensões do filete de solda ( h1 e h2 = pernas; L = comprimento)

1ksi = 6,895 Mpa

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

5. Dimensionamento da Solda – Steps

1. Tipos de solicitações nos elementos que serão unidos ( frontais,


obliquas e laterais);

2. Calcular as tensões e compara-las com as tensões admissíveis;

3. A tensão admissível é uma característica do material que esta


sendo usado ;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto


Solda de TOPO

a b

c d

(a) - junta de topo com abertura quadrada;


(b) - chanfro simples em “V “;
(c) - chanfro duplo em “V”;
(d) - junta de topo em ângulo;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e


Cisalhamento Direto
Solda de TOPO
A - Pior configuração possível em termos de concentração de
tensões e mistura de materiais. Resultado: solda com
características diferentes do metal base;

B - Aumenta a área de contato da solda e as peças; diminui as


tensões; usado geralmente para soldagem em um único lado.

C - Melhor configuração e é utilizado para soldagem em ambos os


lados; uniformiza a soldagem quanto a flexão e permite maior
rigidez do conjunto;

D - Variação econômica do arranjo B;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto


Solda por Filetes

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento


Direto

1. Ambos os tipos de arranjo suportam a mesma carga e os filetes tem a


mesma largura;
2. Carga nos filetes paralelos
1. Ambas as placas exercem uma de cisalhamento sobre a solda;
3. Carga nos filetes transversais
1. Uma placa exerce uma carga de cisalhamento;
2. A outra uma carga de tração ou de compressão;
4. Estes arranjos dificultam a forma de projetar a união soldada;
5. As dimensões da solda definidas não necessariamente são iguais;
6. Para resolver este problema os órgãos de normalização de engenharia
propõem um procedimento padrão para o projeto de soldas;
1. A tensão cisalhante atuante na seção mais estreita, tanto para
carregamento paralelo com transversal é considerada como mais
significativa;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

4. SOLDA SOB TRAÇÃO E CISALHAMENTO - TOPO E FILETE

Cisalhamento

Tração e Compressão

Cisalhamento

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto


Solda em uma VIGA TIPO “T” INVERTIDO
O procedimento de cálculo normalizado do filete de
solda deve considerar sempre a resistência ao
cisalhamento da área formada pela espessura e
comprimento
CRITÉRIO DE FALHA CONVENCIONADO
CISALHAMENTO DA ÁREA TRANSVERSAL
t = espessura transversal;
L = Comprimento do filete;

A= t. L

t = 0,707 h

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e


Cisalhamento Direto

 Por este procedimento qualquer dos casos apresentados devem


ser calculados comparando-se a tensão de cisalhamento ,
calculada pela relação entre a Força (F) e a área ( t . L ), com a
resistência ao cisalhamento das soldas, seja por escoamento ou
tração, conforme especificado no projeto;

 A resistência ao cisalhamento ou tensão de ruptura é igual a Sy

 A resistência ao escoamento por cisalhamento é calculada por Ssy


= 0,58 . Sy;

 A resistência a ruptura por cisalhamento em aços pode ser


estimada por Ssu= 0,8 Su

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto

Exemplo 1
As placas na figura são de 12 mm de espessura e são de aços e tem Sy=350
Mpa. Cada solda tem 50 mm de comprimento e o material também tem o
mesmo limite de escoamento do material base. Considerando altura de solda 6
mm, qual a força máxima que pode ser suportada pela junção? Repetir o
cálculo para o segundo arranjo. Adotar coeficiente de segurança igual a 3.

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto


Solução Comentada:
O que é conhecido?
• Duas placas estaticamente carregadas, com resistências conhecidas ( Sy=350 Mpa);
• O cordão de solda, cuja a geometria e resistência são também conhecidas;
Hipóteses:
• As placas por si só não falham;
• A falha ocorrerá por cisalhamento na área útil da solda;
Análise:
• Área útil das soldas é A = t x L = 0,707 x 6 x 100 = 424 mm2;

• Esta área útil esta sujeita a uma tensão cisalhante. Utilizando da teoria da energia de
distorção, tem-se: Sxy = 0,58 x Sy = 0,58 x 350 = 203 Mpa;

• F = (Ssy x A) / FS = 203 x 424 / 3 = 28.700 N ou 28,7 kN.

Comentários: Supondo que a placa superior possuir uma área A = 40 x 12 = 480 mm2, então a
F = Sy x A = 350 Mpa x 480 mm2 = 168 kN; sendo assim a capacidade de carga da placa fica
bem maior que a da solda, corroborando com a hipótese inicial;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto


Arranjo Fig. 2 do problema:
Solução Comentada:
O que é conhecido?
• Duas placas de resistências conhecidas e carregadas estaticamente são unidas por cordões
de solda cujas geometrias e resistências são especificadas ;
Hipóteses:
• A tensão critica atua na menor seção útil, definida pela A = t x L ; que suportara a carga
cisalhante F;
• As placas em si não falham;
Análise:
• As soldas são carregadas transversalmente, com a interface horizontal da solda sendo
carregada por cisalhamento e a interface vertical por tração. Como a carga flui através do
metal da solda, o carregamento gera proporções distintas de tração e cisalhamento.
CONFORME ADMITIDO, A TENSÃO CRÍTICA ATUA NA MENOR SEÇÃO ÚTIL, definida por A = t
x L, que suporta toda a carga cisalhante;
• Assim: exatamente como resolvido para fig. 1
• F = (Ssy x A) / FS = 203 x 424 / 3 = 28.700 N ou 28,7 kN.
Comentários: Em virtude da hipótese adotada, deve-se enfatizar que a solução , nesse caso, é
menos rigorosa que a do problema 1.

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto

Exercício 1

Placas de aço com Sy = 50 ksi (resistência a ruptura) são unidas por filete
carregados transversalmente. Cada uma das soldas possui 4 in de comprimento.
Varetas de solda E60 são utilizadas. Qual a menor dimensão de h da solda a ser
utilizada se uma força de 33 Kip deve ser aplicada com um fator de segurança 3.
kip = quilo libra força; ksi =quilo libra força por polegada quadrada

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

6. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático Axial e Cisalhamento Direto

Exercício 2
Duas placas de aço de ½ in com Sy = 52,5 ksi são soldadas d topo. Varetas da
série E60 são utilizadas. Qual a carga de tração que pode ser aplicada ás placas
por polegada de largura da placa soldada com FS=3.

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

Combinação das tensões de cisalhamento devidas a força cortante com as tensões de


cisalhamento devido a torção que as soldas sofrem quando resistem a flexão da chapa
em balanço ( filetes em vermelho)

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

Fig.1 Carregamento excêntrico no plano da solda

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

Fig.2 Carregamento excêntrico fora do plano da


solda

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 As figuras 1 e 2 ilustram dois exemplos de carregamento excêntrico;
 Na fig. 1
 A carga esta no plano do grupo de soldas, produzindo assim uma flexão;
 Além da Flexão ou Torção existe uma componente de carregamento direto
atuante na solda ( Tração, Compressão ou Cisalhamento);

 Os segmentos de solda BC na fig.1 e BC e AD na fig.2 estão sujeitos a uma


carregamento paralelo;
 Os outros segmentos nas duas figuras estão carregados transversalmente;

 Uma análise rigorosa das tensões atuantes em diversas regiões de cada segmento
soldado das fig. 1 e 2 seria muito complexa, envolvendo um estudo da rigidez dos
componentes bem como a geometria da solda;

 Uma análise rigorosa das tensões atuantes em diversas regiões de cada segmento
soldado das fig. 1 e 2 seria muito complexa, envolvendo um estudo da rigidez dos
componentes bem como a geometria da solda;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

 As tensões atuantes nas soldas dos dispositivos mostrados nas fig. 1 e 2 consistem
na superposição dos seguintes efeitos:

1. Tensões cisalhantes diretas, calculadas conforme discutido na aula anterior.


Estas tensões são inicialmente admitidas como uniformemente distribuídas ao
longo do comprimento da solda;

2. As tensões superpostas de torção, ou de flexão ou ambas são calculadas a


partir das fórmulas clássicas:

τ = T r/J e
Calculadas na seção mais estreita “t “ da solda

σ = M c/I

Considera-se os componentes a serem unidos são considerados rigidos;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

 Os valores de I e J para os diversos segmentos lineares podem ser calculados


conforme sugerido na fig.3;

 O processo será ilustrado na resolução dos problemas da fig. 1 e fig. 2;

CG de todo grupo de soldas

CG desse segmento de solda

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM
7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção
 Momento de Inércia (I) em relação aos eixos de
simetria do segmento de solda X’ e Y’;
CG de todo grupo de soldas
( desprezando t )

 Momento de Inércia (I) em relação ao eixos X e Y


que passam pelo centro de gravidade de todo
grupo de soldas;

 Momento de Polar de Inércia (J) em relação a um


eixo perpendicular ao centro de gravidade do
grupo de soldas Fig. 3 CG desse segmento de solda

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

 A combinação destes fatores pode


ser representada pela equação a
seguir:

 A tensão calculada pela formula deve ser comparada com a resistência ao


cisalhamento adequada (escoamento ou ruptura)
 A área “A” e o momento polar de inércia J devem ser calculados levando em
conta a espessura “t”;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

 O ponto “G” representa o centro de gravidade das soldas, em torno do qual os


filetes sofrerão o torque causado pela força de 20 kN.

 Os pontos A, B e C são os pontos mais distantes do centro “G”

 Supondo que a tensão de cisalhamento devida a força seja uniformemente


distribuída, os pontos mais distantes receberão as maiores tensões
combinadas;

 As tensões devidas ao torque tem a direção perpendicular a reta que liga o


ponto ao centro de gravidade;

 O ponto B, embora não esteja no extremo dos filetes como A e C, também é


possível de tensão máxima , dependendo da combinação de forças;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 Exemplo Carregamento Excêntrico em
seu plano
Determine a dimensão necessária à
solda ilustrada na figura 1 ao lado,
utilizando varetas E60 ( Sy = 345 MPa )
e um fator de segurança de 2,5
baseado no escoamento.

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM
7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção
 Solução
A ser determinado:
• a dimensão da solda
O que é conhecido?
• Esquemas e dados fornecidos na figura;
Hipóteses:
• O componente engastado em si não falha, a falha ocorrerá na solda;
• As tensões cisalhantes diretas atuantes na solda podem ser calculadas como V/A, onde V é a
força cisalhante de 20 kN e A é a área útil da solda 250 x t mm2;
• A teoria da energia de distorção pode ser aplicada;
Análise:
• A carga atuante de 20 kN é equivalente a essa mesma carga atuante no centro de gravidade
G do cordão de solda, superposta a um momento no sentido horário igual a M = 20.000 x
(300 – X) N.mm; Inicialmente, deve-se determinar as dimensões x e y, que posicionam o CG;
• Seja a área Ai a área do segmento de solda e xi e yi as coordenadas do CG de qualquer
segmento retilíneo de solda constituinte do grupo de soldas;

X = (Σ Ai xi )/ Σ A = [ ( 100 t . 50 ) + ( 150 t . 0 )] / ( 100 t + 150 t ) = 20 mm

Y = (Σ Ai yi )/ Σ A = [ ( 100 t . 0 ) + ( 150 t . 75 )] / ( 100 t + 150 t ) = 45 mm

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM
7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção
 Solução
Análise:
• O momento polar de inércia do grupo de soldas em relação a G é igual a soma das
contribuições realizadas por cada um dos segmentos de solda. A partir das relações
desenvolvidas na figura cálculo do Momento de Inércia J = Σ ( Ix + Iy);
Solda Lateral
Js = (( 1503 t ) / 12) + 150 t [ 202 + ( 75 – 45 )2] = 476.275 t

Solda na Região Superior

Jt = (( 1003 t ) / 12) + 100 t [ 452 + ( 50 – 20 )2] = 375.833 t

J = Js + Jt = 852.083 t
• A figura b mostra as tensões torcionais atuantes nas extremidades A e C da solda, que são
as duas regiões onde as tensões combinadas de torção e de cisalhamento direto são
maiores. A tensão torcional resultante de cada um desses pontos vale Tr/J;
T = ( 20.000 ). (280) Nmm e J= 852.083 t
O valor de r para cada ponto é igual a raiz quadrada da soma dos quadrados das
dimensões dos triângulos retângulos;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM
7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção
 Solução
Análise:
• Porém não ha necessidade de calcular r, uma vez que apenas as componentes horizontal e
vertical da tensão torcional são necessárias;
• A figura c mostra o vetor soma da tensão torcional e da tensão cisalhante direta nos pontos
A e C. A tensão cisalhante direta é V/A =20.000 / 250t = 80/tMPa. Nesse caso, o ponto C
possui a maior tensão cisalhante resultante de 692/t Mpa. Igualando essa tensão a
resistência ao cisalhamento por escoamento estimado ( uttilizando a teoria da energia de
distorção) e aplicando o FS, tem-se:

692/t = 345. (0,58)/2,5 t = 8,65 mm

Pela relação geométrica h = t/0,707 = 8,65 /0,707 = 12,33 mm;

• A dimensão da solda escolhida poderia ser 12 mm ( FS 2,45 ) ou 13 mm (FS 2,66). A escolha


depende das circunstancias e do julgamento de engenharia.
• Escolheremos neste caso 13 mm;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção

 A solda sofre uma composição entre tensão de flexão e a de cisalhamento devido a


uma força cortante;
 Da mesma forma como discutido anteriormente a tensão resultante é uma
combinação dessas tensões, agora conforme equação abaixo:

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 Exemplo Carregamento Excêntrico fora de
seu plano
Determine a dimensão necessária à
solda ilustrada na figura ao lado a
seguir, utilizando varetas E60 ( Sy = 345
MPa ) e um fator de segurança de 3.

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 Solução
A ser determinado a dimensão da solda
Solução Comentada:
O que é conhecido?
• Uma solda de configuração e resistências ao escoamento definidas, situando-se for do plano
de carga conhecida, é carregada de forma excêntrica;
• Esquemas e dados fornecidos na figura da página anterior;
Decisões e Hipóteses:
• No cálculo dos momentos de inércia dos segmentos lineares de solda a largura efetiva da
solda em seu plano é idêntica a dimensão t da área útil;
• Admite-se que a dimensão t da area util é muito pequena em comparação com as demais
dimensões envolvidas;
• A tensão cisalhante transversal é avaliada pela simples expressão V/A, onde V é a força
cisalhante e A a área útil da solda;
• A tensão cisalhante resultante atuante no plano da solda é obtida pela superposição das
tensões cisalhantes transversal e de flexão;
• A teoria da energia de distorção é aplicável na estimativa da resistência ao escoamento por
cisalhamento do material de solda;
• A dimensão h necessária a solda é calculada utilizando a área útil a 45º .

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 Solução
Decisões e Hipóteses:
• Por razões práticas, a menor dimensão h geralmente é de 3 mm para placas cuja espessura
é inferior a 6 mm;
Análise:
• O carregamento envolve um cisalhamento direto superposto a flexão, com o momento
devido a flexão sendo de ( 10.000) . ( 160 ) N.mm;
• O Momento de inércia em relação aio eixo neutro de flexão X consiste na contribuição das
duas soldas verticais e das duas soldas horizontais, isto é Ix = 2Iv + 2 Ih. Considerando-se as
dimensões da figura temos:

• Iv = L3 . t/12= (120)3 t/12 = 144.000t


• Ih = Lta2 = 70t (60)2=252.00t
• Ix = 2Iv + 2 Ih = 792.000t

• A tensão de flexão atuante na solda AB vale:


• σ = Mc/Ix = 1.600.000 (60)/ 792.000 t = 121,2 /t Mpa;
• A tensão cisalhante transversal atuante em todas as soldas vale:
• τ = V/A = 10.000/ (120+120+70+70). t = 2,3/t Mpa;

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


DIMENSIONAMENTO DE JUNTAS SOLDADAS

7. Juntas Soldadas Sujeitas a Carregamento Estático de Flexão e Torção


 Solução
Análise:
• A fig. B mostra a resultante das tensões cisalhantes transversal e devida a flexão como
sendo igual a 124/t Mpa. O procedimento convencional é observar essa resultantes como
uma tensão cisalhante atuante no plano da área útil da solda e iguala-la a tensão cisalhante
admissível. Utilizando-se a teoria da energia de distorção para se estimar uma resistência ao
escoamento por cisalhamento, tem-se:
• 124/t = 345. (0,58)/3 MPa ou t = 1,86 mm
• Aplicando-se teoria conservadora para calcular a solda temos:
• h = t/0,707 = 1,8/0,707 = 2,63 mm
• Normalmente não é prático aplicar uma dimensão menor que 3 mm. Assim a melhor
resposta seria utilize h = 3mm.
Comentários:
• Na prática, o uso de uma solda mais larga do que a teoricamente necessária que em geral é
acompanhada por uma soldagem salteada ao longo do comprimento. Neste caso a solda na
região CD poderia ser omitida. As tensões devidas a flexão na região inferior do do
componente são compressivas e podem ser suportadas diretamente pelo componente sem
a necessidade da solda. A omissão nesta região teria como consequência uma tensão
cisalhante direta um pouco maior sobre as outras três soldas, porém pouco significativo.

Prof.- Silvio Romeu Sell Aula 6


PFA III - SOLDAGEM

8. PROPRIEDADES DOS CORDÕES DE SOLDA A TORÇÃO

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

8. PROPRIEDADES DOS CORDÕES DE SOLDA A FLEXÃO

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

8. PROPRIEDADES DOS CORDÕES DE SOLDA A FLEXÃO

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

9. Considerações sobre Fadiga nas Juntas Soldadas


 Junções soldadas submetidas a carregamento variável podem falhar por fadiga;

 A falta de uma sistemática de cálculo e a impossibilidade de incluir muitos fatores


levam a utilização de fatores de segurança (kf);

Originalmente proposto por C. H. Jennings, “Welding Design” ASME , 58 (1936) e desde então utilizado
largamente

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista


PFA III - SOLDAGEM

10. TENSÕES ADMISSÍVEIS DE ELETRODOS

Prof. Silvio Romeu Sell UNISOCIESC – Campus Boa Vista

Вам также может понравиться