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Norma de Projetos de Engenharia

NPE - 001

DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS


ELÉTRICOS

Sumário

1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 2
3. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 3
4. DOCUMENTOS ............................................................................................................................. 3
5. MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................................................................... 3
6. MEMÓRIA DE CÁLCULO ........................................................................................................... 4
7. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS .................................. 8
8. SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA ............................................ 8
9. ESTUDO DE SELETIVIDADE ..................................................................................................... 8
10. ORÇAMENTO ......................................................................................................................... 8
11. PEÇAS GRÁFICAS ................................................................................................................. 9
12. CRONOGRAMA DO PROJETO ............................................................................................. 9
13. METODOLOGIA PARA CONFECÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO ................................... 9
14. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS .................................................................................................... 10
15. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 11
16. APÊNDICE ............................................................................................................................. 11
17. REVISÕES.............................................................................................................................. 12
18. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 12
19. VIGÊNCIA ............................................................................................................................. 12
20. DIVULGAÇÃO ...................................................................................................................... 12

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DTE – Diretoria Técnica e de Engenharia
GPE – Gerência de Projetos de Engenharia

Avenida Cruz Cabugá, 1387, Santo Amaro


Recife – PE | CEP 50040-000
Fone (81) 34129570

Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GPE.
NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma de Projetos de


Engenharia” visa padronizar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e
exigidas pela COMPESA para Elaboração de Projetos Elétricos.
1.2. A Gerência de Projetos de Engenharia (GPE), subordinada à Diretoria Técnica e de Engenharia, é a
autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1.SM01.00-00.001 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição a
Edificações Individuais;
2.2.2.SM01.00-00.004 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição Classe
15 KV;
2.2.3.SM01.00-00.003 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição
Classes 69 e 138 kV;
2.2.4.Resolução N° 414 – Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica;
2.2.5.NTC-003 – Inspeção de Produto;
2.2.6.NTC-004 – Garantia e Assistência Técnica de Produto;
2.2.7.NTC-010 – Motor elétrico de baixa tensão;
2.2.8.NTC-018 – Grupo Gerador Monofásico (Potência ≤ 10 kVA);
2.2.9.NTC-026 – Quadro de Comando de Baixa Tensão Abrigado Utilizando Soft Starter ou Inversor;
2.2.10. NTC-033 – Grupo Gerador Trifásico;
2.2.11. NTC-076 – Relés e componentes auxiliares de quadros de comando;
2.2.12. NTC-078 – Disjuntor de baixa tensão;
2.2.13. NTC-081 – Transformador de força isolado a óleo até 500 Kva;
2.2.14. NTC-082 – Cabo de cobre baixa tensão;
2.2.15. NTC-083 – Transformador de força isolado a óleo acima de 500 Kva;
2.2.16. NTC-084 – Motor elétrico de média tensão;
2.2.17. NTC-085 – Transformador de força a seco;
2.2.18. NTC-146 – Quadro de comando abrigado média tensão utilizando Soft Starter ou
Inversor;
2.2.19. NTC-147 – Painel elétrico de média tensão compacto;
2.2.20. NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
2.2.21. NBR 14039 – Instalações Elétricas de média tensão de 1,0kV a 36,2kV;
2.2.22. NBR 5101– Iluminação Pública;
2.2.23. NBR 5413 – Iluminância de Interiores;

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

2.2.24. NBR 15751 – Sistemas de Aterramento de Subestações;


2.2.25. NBR 5419 – Proteção contra descargas atmosféricas.

3. OBJETIVO

3.1. Esta norma objetiva fixar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e
exigidas pela COMPESA na elaboração dos projetos das instalações elétricas dos sistemas de
abastecimento de água e esgotamento sanitário, visando padronizar e normatizá-los, assim como:
3.1.1.Estabelecer as diretrizes para apresentação de projetos básicos dos sistemas de abastecimento
de água (SAA) e de esgotamento sanitário (SES) que serão submetidos à análise e à aprovação
da COMPESA.
3.2. Quando houver a necessidade de elaboração de projeto para aprovação da CELPE, este deverá ser
entregue aprovado.

4. DOCUMENTOS

4.1. O projeto elétrico deverá ser concebido de forma a garantir a continuidade operacional, mesmo em
condições de falhas parciais devendo atender às exigências das Normas da ABNT aos critérios e padrões
das Normas Técnicas da COMPESA (NTC) e da concessionária de energia elétrica e deverá compor o
volume com as partes:
4.1.1.ART;
4.1.2.Memorial descritivo;
4.1.3.Memória de cálculo;
4.1.4.Peças Gráficas;
4.1.5.Orçamento;
4.1.6.Especificações Técnicas de Serviços e Materiais;
4.1.7.Carta de Viabilidade da Concessionária de Energia Elétrica (quando necessária);
4.1.8.Catálogos e tabelas dos principais equipamentos elétricos;
4.1.9.Cronograma físico-financeiro da obra.

5. MEMORIAL DESCRITIVO

5.1. O memorial descritivo deverá descrever toda concepção geral do projeto, composto dos seguintes itens:
5.1.1.OBJETIVO
5.1.1.1. Descrever o objetivo do projeto elétrico, informando a unidade a ser atendida e a qual
sistema de abastecimento a unidade pertence, apresentando a descrição de todas as
pranchas do projeto.
5.1.2.LOCALIZAÇÃO
5.1.2.1. Informar o endereço da unidade consumidora com o número de identificação, através
do número de contrato ou do medidor, ou o mais próximo com os pontos
georeferenciados. Para interligação será necessário apresentar o barramento do poste
de derivação e distância à rede da CELPE mais próxima.

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

5.1.3.CONCEPÇÃO
5.1.4.Apresentar a descrição funcional de todo o sistema (desde o ponto de entrega, passando pela
subestação, quadros de distribuição, comando, proteção, motores, iluminação, aterramento,
sistema de proteção contra descargas atmosféricas e etc.), a forma de instalação e altura de
montagem dos diversos trechos de condutores e equipamentos (luminárias, quadros, etc.).
5.1.5.Para as unidades existentes, deverão ser apresentadas as características atuais de toda
instalação, bem como o levantamento total das cargas.

6. MEMÓRIA DE CÁLCULO

A memória de cálculo deverá apresentar todas as fórmulas e métodos utilizados detalhadamente, assim como:
6.1. CARACTERÍSTICAS DA CARGA INSTALADA
6.1.1.Informar as características dos principais equipamentos (motor, capacitor, dispositivos de
partida, dispositivos de controle, relés, dispositivos de proteção, disjuntores, cabos, iluminação
e etc.):
6.1.1.1. Tipo e modelo;
6.1.1.2. Fabricante;
6.1.1.3. Potência nominal contínua no eixo;
6.1.1.4. Tensão nominal;
6.1.1.5. Variação permissível da tensão de alimentação;
6.1.1.6. Corrente nominal;
6.1.1.7. Frequência nominal;
6.1.1.8. Fator de potência nominal;
6.1.1.9. Número de fases;
6.1.1.10. Número de polos;
6.1.1.11. Velocidade de rotação;
6.1.1.12. Classe de isolação;
6.1.1.13. Corrente de excitação para carga nominal e em vazio;
6.1.1.14. Tensão de excitação para carga nominal;
6.1.1.15. Corrente de partida a tensão plena;
6.1.1.16. Relação de curto-circuito;
6.1.1.17. Rendimentos;
6.1.1.18. Fator de potência em função da carga;
6.1.1.19. Método de partida;

6.1.2.A subestação e demais componentes de alimentação elétrica deverão ser dimensionados para
a carga total instalada (inclusive conjunto reserva) da unidade.
6.1.3.Apresentar o detalhamento das cargas especiais quando houver.

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6.1.4.Detalhar o Cronograma de demanda em kVA e kW, quando a carga listada corresponder a mais
de uma etapa de implantação da unidade consumidora, visualizando as características
intrínsecas da região de acordo com a variação de consumo.

6.2. NÍVEIS DE TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DOS MOTORES ELÉTRICOS


6.2.1.Até 200CV: Alimentar em 380V
6.2.2.Entre 200CV e 500 CV: Alimentar em 440V
6.2.3.Acima de 500 CV: Em média tensão, apresentando estudo de viabilidade técnica e econômico-
financeira, contendo no mínimo custo comparativo dos motores, sistema de partida,
transformadores e cabos.

6.3. TIPOS DE ACIONAMENTO DOS MOTORES ELÉTRICO


6.3.1.O tipo de acionamento dos motores deverá seguir a orientação dos termos de referência da
COMPESA e as necessidades do projeto específico, conforme estudos preliminares, visando
melhor custo/benefício quanto ao consumo de energia elétrica (especificar apenas Soft-Starter
ou inversor de frequência).
6.3.2.Utilização de Inversor ou Soft-Starter:
6.3.2.1. Deve-se dar preferência pelo uso de soft-starter.
6.3.2.2. A utilização de inversores só será permitida nas seguintes condições:
6.3.2.2.1. Quando se tratar de sistemas de esgoto;
6.3.2.2.2. Quando o sistema estiver prevendo variação de rotação em função da vazão
ou pressão;
6.3.2.2.3. Quando houver estações em série;
6.3.2.2.4. Caso ocorram variações nas alturas manométricas de bombeamento da
unidade (Ex: quando ocorrer o aproveitamento do desnível geométrico da barragem,
existirem sangrias ao longo da adutora ou a unidade injetar diretamente na rede de
distribuição), de modo a ocasionarem variações expressivas na vazão recalcada,
deve ser previsto o uso de inversor de frequência para o controle desta variável.

6.4. CARACTERÍSTICAS DO PDE DA CONCESSIONÁRIA


6.4.1.Apresentar as especificações como tensão nominal e potência de curto-circuito do PDE da
concessionária.

6.5. CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO


6.5.1.No cálculo, informar o método utilizado, altura de montagem, nível de iluminamento, lúmens por
lâmpada e espaçamento das luminárias. O cálculo de iluminação interna deve seguir os níveis
de iluminamento mínimos exigidos pela ABNT NBR ISSO/CIE 8995-1:2013. Para o cálculo de
iluminação externa deve seguir os níveis mínimos exigidos pela NBR 5101:2012

6.5.2.Considerar as seguintes recomendações sobre iluminação:

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

6.5.2.1. A iluminação das áreas externas dar-se-á através de luminárias com lâmpadas vapor
de sódio. Os cálculos deverão considerar iluminância média mínima de 16lux.

6.5.2.2. Para diminuição dos custos de manutenção e criação de um padrão, preferencialmente


a iluminação das áreas internas dar-se-á através de:
 Ambiente de Escritório / Sala de Trabalho: Luminárias abertas com lâmpadas tipo PL
ou mista. Devendo ser considerado iluminação mínima de 300lux;
 Ambiente Industrial (casa de bombas, compressores, sopradores, etc.): Luminárias com
lâmpadas tipo fluorescentes compacta com reator integrado (não tubular) ou mista.
Devendo ser considerado iluminância média mínima de 200lux.
 Ambiente Industrial (Salas de Controle): Luminária com lâmpada tipo PL ou mista.
Devendo ser considerado uma iluminação mínima de 300lux.
6.5.2.3. O tipo e a potência das luminárias são orientativos e estará sujeito a opinião do
projetista do ponto de vista econômico-financeiro;
6.5.2.4. Os circuitos de iluminação externa deverão ser protegidos por disjuntores
termomagnéticos e comandados automaticamente por fotocélulas eletrônicas. Deverá ser
considerado o agrupamento máximo 03 (três) luminárias externas por fotocélula. Também
poderá ser realizado através de comando por painel com controlador horário e opção de
partida manual.
6.5.2.5. O circuito de iluminação interna deverá ser seccionado por ambiente.
6.5.2.6. Deverá ser previsto o projeto de iluminação piloto (aeronaves) em estruturas de grande
elevação, como reservatórios elevados, com altura superior a 12 metros, conforme
resolução do Comando da Aeronáutica- (COMAER).
6.5.2.7. Em áreas com instalação de ponte rolante, devido ao limite de altura, dimensionar
iluminação com uso de refletor, no lugar de lâmpadas.
6.5.2.8. Considerar em projeto, aterramento para todas as luminárias.
OBS.: Para cada casos específicos referenciar sempre a norma.

6.6. FATOR DE CARGA


6.6.1.Deverão ser calculados o fator de carga diário e fator de carga mensal. O fator de carga não
pode ser inferior a 0,7 em razão da economia de energia com o melhor rendimento da carga
instalada.

6.7. CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA


6.7.1.O fator de potência da instalação deverá estar entre 0,96 e 1 indutivo. Em momento algum, o
fator de potência deverá ser capacitivo. Portanto, deverá ser apresentada a análise para os
momentos de mínima e máxima carga.

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6.7.2.Observar os critérios de tensão reforçada, para dimensionamento dos bancos de capacitores,


conforme constam na NTC-026 de especificações de módulos de comando de motores.

6.8. NÍVEIS DE CURTO-CIRCUITO


6.8.1.O projetista deverá procurar a CEN (Coordenação de Eficiência Energética) da COMPESA para
obter junto à concessionária local os níveis de curto circuito no PDE da unidade. A partir dos
dados obtidos, determinar os valores de curto circuito na instalação.

6.9. MALHA DE TERRA


6.9.1.Para subestação de potência acima de 300kVA, o projetista deverá apresentar o projeto e o
cálculo da malha de terra.
6.9.2.Nas tomadas de escritório deve ser adotado o sistema TNS de aterramento, conforme NBR-
5410.

6.10. CÁLCULO DA SECÇÃO DOS CONDUTORES E ELETRODUTOS


6.10.1. Os cálculos deverão atender as especificações da Norma ABNT NBR 5410 –
Instalações Elétricas de Baixa Tensão.
6.10.2. Para todos os circuitos os condutores deverão ser calculados com base no critério
econômico recomendado pelo Procel/Eletrobrás que leva em consideração a norma NBR
15920, que considere o aquecimento dos cabos ao longo do tempo e sua economia de energia,
devendo ser analisado também o cálculo de queda de tensão em regime e na partida dos
motores, aplicando ao resultado a situação mais conservadora.
6.10.3. No cálculo dos condutores deverão ser considerados cabos com isolamento em PVC.
6.10.4. Para alimentação dos motores elétricos, caso a especificação da bitola do cabo
dimensionado ultrapasse 150mm², deverá ser dimensionado a alimentação para dois ou mais
cabos por fase, analisando suas disposições em busca do aumento da eficiência da instalação.

6.11. DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E COMANDO


6.11.1. O comando e proteção dos motores deverão obedecer às especificações das normas
técnicas da COMPESA (NTC) e às necessidades específicas do projeto.
6.11.2. Apresentar a Memória de cálculo dos ajustes de proteção utilizados, com catálogo ou
cópia legível desenho, contendo as características de atuação e coordenograma de atuação da
proteção com os ajustes indicados.
6.11.3. Os painéis deverão ser instalados em uma cota no mínimo 1m acima das tubulações e
conjuntos motobombas, para não haver o risco de alagamento dos quadros no caso de um
rompimento das tubulações.
6.11.4. Considerar nos cálculos de dimensionamento, o rendimento mínimo dos motores
elétricos até 500CV, conforme NBR 17094. Acima desta potência, considerar rendimento
mínimo de 95%.
6.11.5. Os painéis elétricos e abrigos dos grupos geradores deverão seguir a orientação dos
termos de referência da COMPESA, padronização da Concessionária (CELPE) e as
recomendadas pelos fabricantes dos mesmos.

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7. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

7.1. O projeto básico deverá conter a avaliação geral de risco e sua interpretação, conforme norma ABNT
NBR 5419-1, 5419-2, 5419-3, 5419-4: 2015, – Proteção Contra Descargas Atmosféricas;
7.2. Deverá avaliar a necessidade de instalação da proteção contra descargas atmosféricas em conformidade
com o risco de acordo com os procedimentos contidos na ABNT NBR 5419-2, analisando sempre a
correspondência das perdas que possam ocorrer,
7.3. Deverá ser apresentado o Projeto de SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) mais
adequado para o tipo de estrutura, não prejudicando os aspectos estéticos e arquitetônicos da unidade.
7.4. Deverá ser feita medição de resistividade para cálculo da malha de terra do SPDA
7.5. Para unidades de reservatórios elevados, deverá sempre considerar em projeto o uso de SPDA,
independente de níveis de descargas da região.
7.6. Deverão ser apresentados todos os desenhos de detalhes para o sistema de aterramento.
7.7. Deverão ser considerados no orçamento, todos os materiais necessários para as conexões por solda
exotérmica.

8. SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA

8.1. Em unidades operacionais de esgotamento sanitário (Estações Elevatórios e Estações de Tratamento


de Esgoto) é obrigatório o dimensionamento e instalação de geradores de emergência locais. Devendo
ser previsto o seu cálculo e dimensionamento, considerando a potência em regime Stand-by.
8.2. O gerador previsto em projeto deverá ser comando por uma IHM (Interface Homem-Máquina) digital, que
apresente os parâmetros elétricos, do motor diesel e nível de combustível.
8.3. Deverá ser previsto quadro de transferência de carga automático.
8.4. Em unidades relacionadas ao Sistema de Água a necessidade, e a seleção de cargas essenciais deverão
ser discutidas e definidas com o corpo técnico da COMPESA.

9. ESTUDO DE SELETIVIDADE

9.1. Para unidades que preveem subestações de potência acima de 300kVA, o projetista deverá apresentar
o estudo de proteção e seletividade da instalação, contendo:
9.1.1.Definição do RTC (Relação de Transformação de Corrente) e Classe de Exatidão dos TC’s de
proteção;
9.1.2.Definição dos parâmetros do relé de proteção a ser instalado.

10. ORÇAMENTO

10.1. A planilha de custos deverá ser elaborada conforme planilha padrão da COMPESA, com os códigos do
Alpha e os itens e subitens separados na ordem de construção;
10.2. Na elaboração do orçamento deverá ser utilizado o preço da tabela da COMPESA ou SINAPI, conforme
Norma específica de Diretrizes de Orçamento;
10.3. Na ausência do item, o projetista deverá realizar a composição de custos de equipamentos e serviços,
conforme orientação os órgãos de controle, apresentando inclusive as cotações oficiais realizadas.

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11. PEÇAS GRÁFICAS

11.1. Os desenhos deverão ser apresentados impressos e em meio digital editável.


11.2. As Peças Gráficas devem apresentar:
11.2.1. Simbologia;
11.2.2. Diagramas elétricos (unifilar, funcional, de interligação);
11.2.3. Diagramas de força;
11.2.4. Diagramas de comando com endereçamento;
11.2.5. Distribuição dos circuitos na planta baixa e planta de situação;
11.2.6. Quadros de carga;
11.2.7. Cortes e detalhes;
11.2.8. Aterramentos;
11.2.9. Sistema de proteção de descargas atmosféricas;
11.2.10. Layout de Instalação e locação de equipamentos e painéis;
11.2.11. Subestação;
11.2.12. Catálogos e tabelas dos principais equipamentos elétricos;
11.2.13. Motores elétricos;
11.2.14. Painéis elétricos;
11.2.15. Grupos geradores;
11.2.16. Capacitores.
11.3. Os desenhos aprovados pela CELPE deverão conter os carimbos e protocolos de aprovação nas plantas.

12. CRONOGRAMA DO PROJETO

12.1. Deve ser apresentado um planejamento para a elaboração do projeto com prazos a ser estabelecido e
suas respectivas atividades associado ao cronograma de desembolso referente às etapas dos projetos.

13. METODOLOGIA PARA CONFECÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO

13.1. Para elaboração do projeto elétrico, destacamos algumas etapas que deverão ser cumpridas:
13.1.1. Reunião preliminar
13.1.1.1. Na reunião preliminar o projetista deverá apresentar ao corpo técnico da COMPESA a
concepção geral do projeto e discutir as possíveis alternativas de:
a) Tensão de alimentação da unidade operacional e cargas;
b) Concepção da subestação (aérea, abrigada, em alvenaria ou com cubículos), localização
da subestação, etc. Obedecendo ao descrito no Apêndice A.
c) Tensão de alimentação dos motores, conforme NTC (Norma Técnica da Compesa) de
Motores Elétricos de Indução Trifásicos;
d) Método de acionamento dos conjuntos, conforme NTC´s Referentes ao fornecimento de
painéis de comando de motores.

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NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

13.1.1.2. Nesta reunião deverão estar presentes o projetista, o gestor do contrato de


terceirização do projeto e o corpo técnico da área de eletrotécnica da COMPESA.
13.2. Levantamento das possíveis soluções técnicas
13.2.1. O projetista deverá analisar todas as soluções possíveis do ponto de vista técnico e
econômico e também deverá levantar em campo os possíveis pontos de alimentação por parte
da concessionária de energia.
13.2.2. Nesta etapa, o projetista também deverá entrar em contato com a CEN para consultar
à CELPE sobre a disponibilidade de potência para aquele futuro empreendimento. Considerar
que a CELPE não instala duas medições em mesmo terreno.

13.3. Reunião de apresentação da solução


13.3.1. O projetista agendará uma reunião com o gestor do contrato e corpo técnico de
eletrotécnica da COMPESA, a fim de escolher a melhor solução do ponto de vista técnico-
econômico e de melhor prazo exequível e necessário.
13.3.2. Para essa reunião, o projetista deverá estar de posse dos seguintes documentos:
a) Locação básica da unidade;
b) Ponto de alimentação mais próximo da concessionária de energia;
c) Parecer da concessionária informando a disponibilidade de energia naquele ponto;
d) Croquis das possíveis soluções de subestação, painéis de acionamento de motores etc.;
e) Custo estimado das soluções;
f) Possíveis impactos ambientais gerados, para citar: passagem de rede aérea por área
protegida ou locação da subestação próxima a margens de rio.

13.4. Escolhida a melhor solução, o projetista elaborará o projeto básico, conforme item 2 desta Norma.

14. EXIGÊNCIAS TÉCNICAS

14.1. O projeto básico da subestação deverá ser aprovado na CELPE. Para isto, o projetista deverá entrar em
contato com a COMPESA para entrega das 02 (duas) cópias impressas, acrescida da ART paga e
memorial descritivo, conforme Norma Técnica de Fornecimento de Energia específica e válida da
concessionária local;
14.2. O projetista deverá executar a medição da resistência de terra das futuras instalações com terrômetro
calibrado e válido;
14.3. Todos os eletrodutos de entrada e saída dos painéis elétricos deverão ter suas terminações constituídas
por buchas e arruelas;
14.4. As caixas de passagem deverão ser construídas a cada 30 metros, salvo caso excepcional, além de ter
no fundo uma cobertura de no mínimo 10 centímetros de brita.
14.5. O projetista deverá utilizar os padrões de acionamento existentes na COMPESA, solicitados através do
gestor de contrato;
14.6. Os painéis elétricos deverão ser protegidos por abrigos em alvenaria;
14.7. Os motores deverão ser de alto rendimento;

ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS 10/12


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14.8. Colocar na Sala de Comando extintor de incêndio tipo CO2 – capacidade de 12kg.

15. APRESENTAÇÃO

15.1. Os projetos deverão ser entregues para análise em caderno único e independente dos outros (hidráulico,
civil, etc.). Deverá existir a identificação do Responsável Técnico através da ART aprovada junto ao
CREA/PE.
15.2. Os projetos deverão ser apresentados como definido nas normas existentes da COMPESA.

16. APÊNDICE

16.1. CONCEPÇÃO PADRÃO DE SUBESTAÇÃO DA COMPESA


16.1.1. Consideremos que a concepção padrão é orientativa, mas dependendo da
confiabilidade exigida, localização das instalações, a mesma poderá ser discutida na reunião
preliminar.
16.1.2. Potência Instalada ≤ 6 kVA
 Alimentação em Baixa Tensão Trifásica 380V / 220V, 60Hz.
16.1.3. 6kVA < Potência Instalada < 300kVA
 Subestação Aérea, com potência mínima do transformador de 30kVA, independente
da carga instalada, com medição em BT e uso de quadro tipo de medição tipo F3 que
permita a tarifação Horo-Sazonal.
16.1.4. 300kVA < Potência Instalada < 2000kVA
 Subestação Abrigada, com cubículo de média tensão (compacto ou isolado a ar) de
acordo com o nível de curto-circuito.
16.1.5. Potência Instalada > 2000kVA
 Exige-se estudo técnico-econômico (informando taxa de retorno) da viabilidade da
alimentação em outros níveis de tensão. Por exemplo: 69kV.
16.1.6. Para unidades de poços e esgoto, deverá ser projetada subestação aérea, de potência
mínima do transformador de 30kVA, com uso de quadro de medição tipo F3, independente da
carga instalada.
16.1.7. Obs.: Os disjuntores devem ser a vácuo extraível motorizado e as seccionadoras
motorizadas.
16.1.8. Para subestações acima de 500kVA:
 Dimensionar correção de fator de potência para transformador em vazio. Adotar tabela
WEG ou equivalente, para dimensionamento dos bancos de capacitores.
 Inclusive o de 500kVA, o projeto deverá incluir transformador reserva, com as
instalações apropriadas para a sua utilização, sem a necessidade de realocação do
transformador principal.
 Inclusive o de 500kVA com classe de tensão 15kV, estas deverão ser sempre
abrigadas com a utilização de transformadores a seco, inclusive o auxiliar.
16.1.9. Para subestação abrigada, é obrigatória a:

ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS 11/12


NORMA DE PROJETOS DE ENGENHARIA DA COMPESA NPE-001

 Utilização do cubículo de média tensão, sendo vetado o uso em alvenaria;


 Apresentação de projeto de dimensionamento do sistema de ventilação natural;

 Consideração em projeto de ambiente exclusivo para a subestação independente do


tipo de unidade operacional.
17. REVISÕES

Objetivo da
Nº Data Nome Setor
Revisão
Arthur Dantas Pereira GPE
Vinícius Barbosa Bezerra CPA
Manoel Santana Filho CME
Elaboração
01 05/07/2016 do André Oliveira e Silva CME
documento Solon Medeiros Neto GMM
Luís Henrique da Silva GMM
Milton Tavares de Melo Neto DGC

18. DISPOSIÇÕES GERAIS

Os casos omissos referentes ao teor desta Norma Interna, serão resolvidos pela Diretoria Técnica e de
Engenharia e pela Gerência de Projetos de Engenharia.

19. VIGÊNCIA

Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua assinatura, revogando disposições em contrário e as
prescrições das SOP-092.

20. DIVULGAÇÃO

A divulgação desta Norma deverá ser efetuada através da Internet em local específico.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS 12/12

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