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A história dos Jogos Paraolímpicos

Os primeiros eventos competitivos voltados para pessoas com deficiência surgiram na


Inglaterra e nos Estados Unidos, logo após a Segunda Guerra Mundial – muito em função de
inúmeros ex-combatentes terem perdido membros ou a audição enquanto lutavam.

Os primeiros jogos foram realizados em Stoke Mandeville, onde localizava-se um importante


hospital e o Centro Nacional de Lesionados Medulares, em 1948. O Centro foi criado pelo
governo inglês com a ajuda do neurologista Ludwig Guttmann para tratar os soldados feridos
na guerra. Para tanto, os médicos adotaram o esporte como parte da reabilitação médica. Essa
não era uma prática muito comum naquela época. Embora já acontecessem algumas
promoções esportivas para portadores de deficiência, os Jogos de 1948 foram considerados
um marco na história do esporte paraolímpico e ficaram mundialmente conhecidos como os
Jogos de Stoke Mandeville, que reuniram 16 atletas, todos veteranos de guerra.

Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro

A realização dos Jogos de Stoke Mandeville, “coincidiu” com os Jogos Olímpicos de


Londres, deixando claro, desde o início, o desejo do médico Ludwig Guttmann da criação de
uma Olimpíada para os portadores de deficiência. O sucesso do método implantado pelo
neurologista com seus pacientes foi tão grande que, pouco a pouco, médicos do mundo inteiro
passaram a usar o esporte também como uma nova forma de reabilitar seus pacientes.

E já que pessoas portadores de deficiência de outros lugares, além da Inglaterra, estavam


praticando esporte, nada melhor do que organizar uma nova competição. E foi assim que, em
1952, foram realizados os Jogos Internacionais de Mandeville, que reuniram nada menos do
que 130 atletas ingleses e holandeses.
Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro

O sonho de Guttmann, porém, concretizou-se mesmo em 1960, com a realização dos Jogos
Paraolímpicos de Roma, evento considerado pelo Comitê Paraolímpico Internacional, como o
primeiro grande evento. Os Jogos Paraolímpicos de Roma, chamados de Olimpíadas dos
Portadores de Deficiência, reuniram 400 atletas, de 23 países, porém, todos cadeirantes. A
competição teve todo o apoio dos dirigentes mundiais e desde então, os Jogos Paraolímpicos
passaram a ser realizados nas mesmas cidades e nas mesmas instalações dos Jogos Olímpicos.

“Guttmann está para os Jogos Paraolímpicos assim como Coubertin está para os Jogos
Olímpicos da Era Moderna.” Papa XVIII

Desde então, o número de atetas e modalidades disputadas não parou mais de crescer. De 400
atletas e 23 países participantes nos Jogos de 1960, fomos para 4 mil atletas e 143 países nos
Jogos de Atenas, em 2004. Além do aumento incrível no número de atletas, muita coisa
evoluiu no esporte para deficientes de lá para cá. O esporte para pessoas com necessidades
especiais deixou de ser amador e passou a ser a atividade profissional dos atletas que
passaram a buscar o alto rendimento nas competições.

Imagem cedida pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro


Quando não coincidiu...
Desde 1960, os Jogos Paraolímpicos são disputados na mesma
cidade e utiliza as mesmas instalações dos Jogos Olímpicos. Isso
não ocorreu apenas em quatro ocasiões.

Em 1968, os Jogos Olímpicos foram disputados na Cidade do


México enquanto que os Jogos Paraolímpicos aconteceram em
Tel Aviv. Em 1972, apesar das duas competições acontecerem
no mesmo país, a Alemanha, elas foram realizadas em cidades
diferentes: Munique – Jogos Olímpicos, e Heidelberg – Jogos
Paraolímpicos.

Em 1980, os Jogos Olímpicos foram disputados em Moscou


enquanto que os Paraolímpicos aconteceram em Arnhem, na
Holanda. E, em 1984, foram realizados dois Jogos Paraolímpicos,
em Nova Iorque e Stoke Mandeville, enquanto que os Jogos
Olímpicos foram disputados em Los Angeles.

A tecnologia também passou a ser um ingrediente indispensável. Se em 1960 apenas


cadeirantes puderam participar dos Jogos, hoje praticamente as pessoas com os mais diversos
tipos de necessidades especiais podem participar, desde que atinjam seus índices (e que
índices!) nas 20 modalidades disputadas. Se as cadeiras de rodas de 1960 eram de madeira,
hoje elas são de fibra de carbono e alumínio. Confira abaixo um breve resumo de cada uma
das edições dos Jogos Paraolímpicos.

Jogos Paraolímpicos
1960 - Roma 400 atletas, apenas cadeirantes
inclusão da corrida para homens e mulheres em cadeiras
1964 - Tóquio
de rodas nos 60 m
intensa cobertura da mídia e quebra de 20 recordes
1968 - Tel Avi
mundiais
1972 – Heidelberg primeira participação dos brasileiros
1976 – Toronto jogos transmitidos ao vivo
paralisados cerebrais disputaram pela primeira vez os
1980 – Arnhem
Jogos Olímpicos
1984 – Nova Iorque
participação de 1.700 atletas de 45 países
e Stoke Mandeville
marcou a história em função do avanço na tecnologia e
1988 – Seul
profissionalização dos 3 mil atletas
inclusão do tênis em cadeira de rodas em caráter
1992 – Barcelona competitivo e não mais demonstrativo; quebra de 280
recordes mundiais
primeira participação de atletas deficientes mentais em
1996 – Atlanta
caráter competitivo
os Jogos foram tão bem estruturados que a Paraolimpíada
2000 – Sidney
passou a ser o segundo maior evento esportivo do mundo
organizado pela primeira vez pelo mesmo comitê
2004 – Atenas organizador dos Jogos Olímpicos; disputado por quatro
mil atletas; 19 modalidades
Jogos Paraolímpicos

Os Jogos Paraolímpicos, destinados a atletas com diversas deficiências físicas e motoras,


tiveram início em 1960, com a realização do primeiro evento do género em Roma, começando
a partir de então a realizar-se a par dos Jogos Olímpicos, coincidindo quase sempre com a
cidade e país organizadores e com um intervalo de pelo menos duas semanas. Mas a ideia que
preside à sua realização tinha já alguns anos. De facto, em 1948, Sir Ludwig Guttmann
organizara já uma competição desportiva para veteranos da Segunda Guerra Mundial com
lesões na espinal medula, na localidade de Stoke Mandeville, na Inglaterra. Quatro anos
depois, atletas com limitações físicas provenientes dos países baixos juntaram-se a este grupo
inglês, dando assim início ao movimento internacional conhecido como Jogos Paraolímpicos.
Os primeiros assim propriamente ditos, com carácter organizado a nível de federações e
envolvendo modalidades diversas foram realizados em Roma. Acompanham desde então o
Ciclo Olímpico, tendo apenas não sido realizados em 1968 (México) e 1980 (Moscovo), por
circunstâncias relacionadas com logística, boicotes políticos e ausência de intenções concretas
de organização por parte dos países que organizavam as respetivas Olimpíadas. Nos casos -
Munique, 1972; Montreal, 1976; Los Angeles, 1984 - realizaram-se em cidades vizinhas
(Heidelberg, 1972; Toronto, 1976; Nova Iorque, 1984). Desde Seul 88 (verão) e Albertville
92 (inverno), tem coincidido sempre os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em termos de
cidade organizadora. O Comité Olímpico Internacional (COI), com sede em Lausana, Suíça, e
o Comité Paraolímpico Internacional (CPI), sediado em Bona, Alemanha, decidiram que esta
correspondência de cidades entre ambos os Jogos (e também tanto nos de verão como de
inverno) se deveria manter, por uma questão de facilidades e de aproveitamento de tecnologia
e logística.Só em Toronto, Canadá, em 1976, é que se assistiu à integração nos Jogos de
outros grupos de deficiências, reforçando assim a ideia da junção de vários tipos de
incapacidades físicas e motrizes e não somente das resultantes de lesões na espinal medula.
Neste quadro de diversificação e desenvolvimento do espírito paraolímpico, também se
realizaram pela primeira vez os Jogos Paraolímpicos de inverno, desta feita na Suécia.
Atualmente, os Paraolímpicos constituem um grupo de atletas pertencentes a seis diferentes
categorias de incapacidades: tetra/paraplégicos, amputados, paralisia cerebral, invisuais,
mental, "les autres". Os dois primeiros grupos são por vezes reunidos em um só, o que faz
com que se fale em cinco grupos, como se passa em Portugal. Mas a ênfase, hoje em dia, é
dada mais às prestações e resultados obtidos pelos atletas do que propriamente à deficiência
em causa, ou ao esforço de superação da mesma. Há alguma polémica relativamente a certos
atletas e respetivas deficiências, consideradas nesses casos pouco, ou nada limitadoras, ou
numa percentagem que os exclui das categorias paralímpicas.No entanto, o número de atletas
em Jogos Paraolímpicos de verão tem vindo sempre a aumentar: de 400 em Roma, em 1960,
atingiram-se os 3195 em Atlanta, tendo sido superada a cifra de 4000 em Sidney. Em Sidney
2000, na Austrália, as modalidades paraolímpicas foram 18, duas mais que na edição anterior
em Atlanta, pois assistiu-se à introdução de duas modalidades tanto do agrado dos
australianos: o râguebi de cadeira de rodas e a vela. Das outras modalidades, e para além da
nova que é o râguebi, são exclusivamente paralímpicas apenas o boccia e o goalball.
Relativamente à participação portuguesa nos Jogos Paraolímpicos, a primeira registou-se em
Heidelberg 72, com 9 atletas, unicamente para basquetebol em cadeira de rodas, nos grupos
de tetra/paraplégicos e amputados, não se tendo obtido qualquer medalha (a única vez até
hoje). Em Nova Iorque 84, depois de um interregno de 12 anos, foram 15 atletas (paralisia
cerebral), para boccia, atletismo, ciclismo e ténis de mesa, que trouxeram 14 medalhas. Em
Seul 88, 13 atletas para atletismo e boccia, apenas do grupo de paralisia cerebral,
conquistaram 12 medalhas. Barcelona 92 registou uma participação com mais do dobro de
atletas em relação a Seul 88, com 28 atletas, de todos os grupos menos "Mental", para
atletismo, boccia, futebol e natação (9 medalhas). Em Atlanta 96, estiveram 35 atletas
portugueses, nas mesmas modalidades de Barcelona, agora de todos os grupos, tendo sido
conquistadas 14 medalhas. Em Sidney 2000, com um record de presenças de 53 atletas, em
todos os grupos e agora com mais modalidades (às anteriores, acrescentar basquetebol, ténis
de mesa e ciclismo), foram conquistadas 15 medalhas. Apenas não participaram atletas
paraolímpicos portugueses nas seguintes 11 modalidades: esgrima, equitação, goalball, judo,
halterofilismo, râguebi, ténis, tiro, tiro com arco, vela e voleibol. Assim, em 11 dias de
provas, os 53 atletas portugueses conquistaram 15 medalhas (bem como nove quartos
lugares), ficando em 26.º lugar entre 68 países participantes, atrás da Nova Zelândia (17) e
Brasil (22). A Austrália venceu em número de medalhas (149), seguida da Grã-Bretanha (131)
e da Espanha (107). As medalhas portuguesas foram assim distribuídas: 6 de ouro, 5 de prata
e 4 de bronze. Por modalidades, ao atletismo coube a fatia maior, 11 (5 de ouro, 3 de prata e 3
de bronze), seguido do boccia com 3 (1 medalha de cada tipo) e da natação, com uma
medalha de prata. Há a registar ainda 4 records paralímpicos (todos no atletismo) e de um
nacional (na natação, 50 m costas, S3, por Susana Barroso, com 1,05.53 min).
Na XII edição dos Jogos Paraolímpicos, que decorreu em Atenas entre 17 e 28 de setembro de
2004, participaram cerca de 4000 atletas de 146 países. Portugal conseguiu 12 medalhas (duas
de ouro, cinco de prata e cinco de bronze), tendo sido o boccia e a natação as modalidades
mais bem sucedidas. No ranking dos medalhados ficou em 34.º lugar, enquanto que a China
obteve o 1.º lugar, com 141 medalhas, seguida da Austrália, com 100.

Jogos Paralímpicos de Verão de 2012


As Paralimpíadas de Verão de 2012 serão os 14ºs Jogos Paralímpicos a serem realizados,
entre 29 de Agosto de 2012 e 9 de Setembro de 2012. Os Jogos serão realizados em
Londres,na Grã Bretanha depois da escolha da cidade para sediar os Jogos Paralímpicos e
Olímpicos de Verão de 2012.

No relatório de avaliação, o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que "Como berço
do esporte paraolímpico, a capacidade do mesmo na Grã Bretanha está entre os melhores no
mundo."

Apesar de os Jogos Olímpicos de 2012 serem a terceira edição das Olimpíadas realizadas na
cidade,esta será a primeira edição que dos Jogos Paraolímpicos na cidade,mas a segunda
realizada no país.Em 1984 a cidade de Stoke Mandeville sediou os Jogos Paralímpicos junto
com Nova York.

Os jogos irão incluir atletas com diversas deficiências físicas e sensoriais, tal como paralisia
cerebral, amputações e cegueira. Esta será a primeira vez desde 2000, aonde os deficientes
mentais irão retornar aos Jogos.

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