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Polya
3 de Novembro de 2008
2
Conteúdo
1 Aprendendo a Observar 7
1.1 Iniciação à Fotograa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1.1 Luz e Exposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1.2 Modo Manual e Modo Semiautomático . . . . . . . . . . . 8
1.1.3 A Profundidade de Campo . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
1.1.4 Velocidade ou Abertura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.2 Retratos e Instantâneos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.1 Retratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2.2 Iluminação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.2.3 Retratos Ambientados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.2.4 Foto de Grupo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.2.5 Instantâneos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
1.3 Fotografando a Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.1 Fotografando Crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.2 Aniversários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.3.3 Formatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.3.4 Casamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.4 Os Fotógrafos Contam as Suas Experiências . . . . . . . . . . . . 15
1.4.1 Conselhos de Jodi Cobb . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2 Composição da Imagem 17
2.1 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.1 Composição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.1.2 Outras Técnicas de Composição . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2 Paisagens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.2.1 O Que Fotografar? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.2 Volte Sempre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.3 Equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.2.4 Procure Por Detalhes e Padrões . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3 Condições Climáticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3.1 Chuva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.3.2 Neve . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3.3 Neblina e Névoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.3.4 Céus Tempestuosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.4 Os Fotógrafos Contam as Suas Experiências . . . . . . . . . . . . 23
2.4.1 Dicas de Sam Abell . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
3
4 CONTEÚDO
3 A Câmara Fotográca 25
3.1 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.1.1 Camaras Fotográcas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.1.2 Tipos Básicos de Câmaras . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
3.1.3 Camaras Fotográcas Grandes . . . . . . . . . . . . . . . 26
3.2 Movimento Congelar e Usar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.2.1 Congelando a Acção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
3.2.2 Aproveitar o Movimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
3.3 Animais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.1 Animais de Estimação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.2 Jardins e Parques . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
3.3.3 Parques e Reservas Naturais . . . . . . . . . . . . . . . . 30
3.3.4 No Safari . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
3.4 Os Fotógrafos Contam As Suas Experiências . . . . . . . . . . . . 32
3.4.1 Conselhos de Alan Harvey . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.4.2 Conselhos de Chris Johns . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
4 As Objectivas Fotográcas 35
4.1 Conceitos Básicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.1.1 Objectivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
4.2 Arquitectura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2.1 Uso das Objectivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2.2 Pers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
4.2.3 Monumentos e Pontos de Interesse . . . . . . . . . . . . . 39
4.3 Fotograa em Close-Up . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.3.1 Lentes Macro e Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.3.2 Dica Para Macrofotograa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
4.4 Os Fotógrafos Contam as Suas Experiências . . . . . . . . . . . . 40
4.4.1 Dicas de Staneld . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
6 Os Filmes 49
6.1 Filme: A Paleta do Fotógrafo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
6.1.1 Velocidade do Filme / Sensibilidade do Filme . . . . . . . 49
6.1.2 Tipos de Filme . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
6.1.3 Técnicas de Exposição e Revelação . . . . . . . . . . . . . 50
6.1.4 Filmes a Preto e Branco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
6.2 Os Fotógrafos Contam as Suas Experiências . . . . . . . . . . . . 52
6.2.1 Dicas de Michael Nichols . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
CONTEÚDO 5
8 As Novas Fronteiras 65
8.1 Equipamentos e Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
8.1.1 Tripés . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
8.1.2 Bolsas de Equipamento Fotográco . . . . . . . . . . . . . 65
8.1.3 Cuidados Com O Equipamento Fotográco . . . . . . . . 67
8.2 Informações Úteis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
8.2.1 Prepare-se Para Viajar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
8.3 Fotografar Para Conhecer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
8.3.1 Pessoas e Personalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
8.3.2 Países, Costumes e História . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
8.3.3 O Mundo Animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
6 CONTEÚDO
Capítulo 1
Aprendendo a Observar
A Abertura
Tempo de Exposição
Combinação Abertura/Velocidade
7
8 CAPÍTULO 1. APRENDENDO A OBSERVAR
O Fotómetro
O que é um fotómetro?
O fotómetro é um dispositivo que regula a câmara fotográca de modo a que
seja captada a quantidade de luz ideal num dado ambiente.
Modo Semiautomático
Modo Programado
Distância do Assunto
Plano de Foco
Que velocidade devemos usar em regra geral quando fotografamos com a câmara
na mão?
Se estiver com a câmara na mão, deve-se usar uma velocidade alta para com-
pensar o balanço do corpo.
Quais são os cuidados a ter para evitar a desfocagem quando se usam teleob-
jectivas?
Um tripé é um acessório muito importante no caso do uso de teleobjectivas. As
objectivas com distância focal muito grande amplicam as vibrações. Um ponto
para apoiar a câmara é essencial para obter fotos nítidas.
1.2.1 Retratos
Observe primeiro
Que aspectos devemos ter em conta quando fotografamos com uma grande an-
gular?
Devemos ter cuidado com a distorção ao usar uma grande-angular.
1.2.2 Iluminação
A iluminação é o elemento mais importante nos retratos. A luz suave e difusa é
geralmente a melhor e mais favorável, mas pode acontecer que, algumas vezes,
uma luz lateral mais marcante seja apropriada para o seu tema. Pesquise di-
versos tipos de iluminação para que que familiarizado. Quando surgir uma
situação especial, você será capaz de iluminá-la correctamente.
Em que posições poderá ser colocada uma segunda luz na realização de retratos
em estúdios fotográcos?
Uma segunda luz pode ser usada para iluminar por detrás o cabelo de uma
12 CAPÍTULO 1. APRENDENDO A OBSERVAR
Luz Externa
Captar os Interesses
Que tipo de estudo deve ser feito de modo a captar os interesses da personagem
a fotografar e potenciar o mais possível a qualidade do resultado nal?
Pesquise antes, e de preferência visite a personagem. Pergunte se pode car ali
durante algum tempo, observando o que ela faz. Faça anotações mentais sobre
o que poderá dar uma boa foto. Descubra se há alguma coisa da qual a person-
agem se orgulhe em particular: um determinado touro de um criador de gado, a
or predilecta de um jardineiro, etc. Repare na roupa que ela está a usar e edu-
cadamente sugira que vista a mesma ou uma semelhnate na altura de fotografar.
Que cuidados devemos ter com a disposição dos elementos quando pretendemos
realizar uma fotograa de um pequeno grupo de pessoas num ambiente fechado?
Para um pequeno grupo num ambiente fechado, utilize as mesmas congurações
que usaria para um retrato individual.
1.2. RETRATOS E INSTANTÂNEOS 13
Que cuidados devemos ter com a disposição dos elementos quando pretendemos
realizar uma fotograa de um grande grupo de pessoas num ambiente fechado?
Se for um grupo grande, arranje-o numa escadaria, numa arquibancada, ou sim-
plesmente peça que as pessoas da frente se agachem.
Que cuidados devemos ter com a disposição dos elementos quando pretende-
mos realizar uma fotograa de um grande grupo de pessoas em espaço aberto?
Embora a disposição das pessoas deva ser a mesma que num ambiente fechado,
devemos aproveitar declives, cercas ou qualquer coisa sobre a qual possa reunir
as suas personagens.
Que cuidados devemos ter com a iluminação quando pretendemos realizar uma
fotograa de um grande grupo de pessoas num ambiente fechado?
Certique-se de que a luz esteja a incidir igualmente sobre todos e que as pes-
soas posicionadas à frente não provoquem sombras nas que estão atrás.
Que cuidados devemos ter com a iluminação quando pretendemos realizar uma
fotograa de um grande grupo de pessoas em espaço aberto?
Tenha cuidado com o ângulo do Sol e com a maneira como as sombras estão a
bater.
Grandes Grupos
Que tipo de cuidado devemos ter de modo a evitar que os olhos dos elementos
do grupo apareçam fechados?
Cuidado com as piscadelas de olhos. Deverá fazer várias fotos para que em pelo
menos uma todos estejam com os olhos abertos.
1.2.5 Instantâneos
O Momento da Foto
1.3.2 Aniversários
Quais são os principais aspectos que devemos ter em atenção ao fotografar
aniversários de crianças ou em que estas estejam presentes?
As fotos padrão são aquelas que todos nós gostamos: o assoprar das velas,
abrir presentes, uma carinha besuntada com cobertura de chocolate. Esteja
preparado. Quando o momento chegar, dispare.
1.4. OS FOTÓGRAFOS CONTAM AS SUAS EXPERIÊNCIAS 15
1.3.3 Formatura
Quais são os principais aspectos que devemos ter atenção ao fotografar format-
uras?
Assim como nos aniversários, você vai procurar as fotograas padrão: neste
caso, o formando a receber o seu diploma, as turmas a atirar os chapéus ao ar,
etc. Essas fotograas captam a essência da ocasião. Mas procure também out-
ros momentos: a sua lhas abraçando a melhor amiga, a expressão de orgulho
no rosta da mãe. O uniforme preto dos formandos talvez engane o fotómetro.
Faça a leitura tendo por base um rosto ou um cartão cinzento.
1.3.4 Casamentos
Quais são os principais aspectos que devemos ter atenção ao fotografar casa-
mentos?
O casamento é provavelmente o evento mais fotografado da nossa vida, por isso
prepare-se para tirar muitas fotograas. Como os casamentos acontecem de uma
forma previsível, é melhor aborda-los como uma história em imagens. Comece
pelos bastidores que antecedem o casamento: a noiva a ser penteada, as damas
de honor a arranjarem-se. O noivo andando nervosamente, a noiva a olhar por
uma janela. O vestido branco pode enganar o fotómetro, assim como o traje
escuro do noivo. Peça permissão antes de fotografar dentro da igreja. Faça uma
foto da noiva a entrar e então dirija-se por trás até um dos lados do altar para
acompanhar a cerimónia. Nos bastidores do casamento, os melhores amigos e
os parentes estarão com os noivos, oferecendo bons instantâneos.
3. Ao meio dia, fotografe de cima para baixo, de um lugar alto. Sob luz forte,
fotografe à sombra ou em ambiente fechado. Quando sombras pesadas se
abatem sobre o tema, use um pouco o ash.
16 CAPÍTULO 1. APRENDENDO A OBSERVAR
Capítulo 2
Composição da Imagem
Céus Cinematográcos
17
18 CAPÍTULO 2. COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
Que tipo de cuidado devemos de tomar de modo a dar mais harmonia neste tipo
de fotos?
Um motivo em movimento, refere-se ao movimento de um fotógrafo que desse
modo obtém variações no enquadramento do motivo que por sua vez está imóvel.
Devemos procurar obter uma imagem equilibrada, quer vertical quer horizon-
talmente. Todos os elementos da cena devem ocupar um bom espaço sem que
nenhum prevaleça.
Composição Descentrada
Linha Guia
Crie Profundidade
Quais são algumas das técnicas úteis à criação de profundidade numa fotograa?
Use uma objectiva grande-angular e enquadre o motivo com o primeiro plano,
com o intermédio e com o fundo, para dar uma sensação tridimensional à im-
agem, que naturalmente é bidimensional.
2.2 Paisagens
As paisagens são, depois das pesssoas, os nossos temas preferidos. O desao
está em como captar esse sentimento, como transportar isso para um minúsculo
pedaço de lme. É necessário muita paciência, reexão e esforço físico. Muitas
vezes, ao regressarmos de uma viagem, as nossas fotos de paisagem parecem
insípidas e frustrantes. Todos os elementos que nos fascinaram estão presentes,
mas a foto não nos encanta como quando estávamos diante da cena. Geralmente
isso acontece devido à falta de um elemento ou tema central. Quando olhamos
para uma foto, os nossos olhos pedem por algo que chame a atenção.
20 CAPÍTULO 2. COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
Qual é a primeira coisa em que devemos pensar quando estamos prestes a fo-
tografar uma paisagem?
Fazer grandes fotos é, antes de tudo, um processo mental. Para começar, pense
na natureza do lugar, aquilo que lhe chamou a atenção e lhe fez sentir que valia
a pena fotografar. Depois disso, pense nas maneiras como irá fotografá-lo: a
escolha das lentes, a hora do dia, os elementos da composição, tudo o que irá
destacar a imagem. Pense nos adjectivos que usaria para descrever o lugar a
um amigo.
2.2.3 Equipamento
Grandes Angulares
Cascatas e Rios
Que conselhos devemos seguir para obtermos boas fotos quando fotografamos
cascatas e rios?
Se o seu interesse é fotografar cascatas e rios, é necessário seguir alguns conselhos
para fotografar bem o movimento da água. Nas fotos de cascatas e rios, o
movimento da água pode ser o motivo ou o elemento principal nas composições.
Para mostrar os salpicos da água no nal de uma cascata, use uma velocidade
rápida de obturação, congelando-os em pleno ar. Se quiser mostrar o uxo de
água numa cascata ou num rio, utilize uma velocidade lenta de obturação, por
volta de 18.
Florestas
Praias
2.3.1 Chuva
Que cuidados devemos ter com a câmara fotográca quando queremos fotogra-
far à chuva?
Se fotografar à chuva, procure um local protegido. Use um guarda-chuva ou
embrulhe de alguma maneira a sua câmara num saco plástico transparente,
22 CAPÍTULO 2. COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
2.3.2 Neve
Exposição
Que cuidados devemos ter com a câmara fotográca em condições muito frias?
Em condições muito frias, procure manter a câmara razoavelmente aquecida
para que as baterias funcionem com ecácia. Por exemplo, deixe-a dentro do
casaco, tire-a somente para fazer as fotos, e então guarde-a de novo. Cuidado
com a condensação em dias muito frios.
A Câmara Fotográca
Câmaras Reex
25
26 CAPÍTULO 3. A CÂMARA FOTOGRÁFICA
Câmaras Panorâmicas
Quais são os factores que devemos ter em atenção quando queremos escolher
uma câmara fotográca?
É difícil escolher uma reex de 35 mm entre as diversas marcas que existem ac-
tualmente no mercado. Alguns fotógrafos preferem os modelos computadoriza-
dos com recursos de alta tecnologia, além de oferecerem o modo manual para
todas as funções. Outros modelos insistem em sistemas totalmente manuais
e mesmo inteiramente mecânicos, que funcionam mesmo sem bateria. O seg-
redo da compra certa é pesquisar. Concentre-se em três ou quatro modelos
que possuam os recursos que deseja, a um preço que possa pagar. De seguida
avalie a facilidade de manuseamento, a lógica da disposição dos comandos e a
simplicidade de operação. Um teste drive é essencial.
O Tempo de Exposição
Movimento e Foco
Panning
Fotos Tremidas
Em que casos devemos usar o ash quando queremos obter fotos dinâmicas ao
fotografar motivos em movimento?
Pode criar fotos dinâmicas combinando o panning ou o efeito tremido com
um ash. Nesse caso, estará a seguir o tema ou a segurar a câmara parada,
usando uma velocidade baixa para criar movimento e congelar o tema com um
ash. Geralmente isso funciona melhor em situações de pouca luz, com uma
velocidade de 1/15 ou mais baixa, dependendo do quão tremido desejar. Meça
a luz da cena como faria normalmente. Ajuste a velocidade em 1/15 (ou menos,
se desejar mais tremido) e seleccione a abertura do diafragma apropriada. Pode
subexpor um pouco para que o tema se destaque ainda mais.
3.3 Animais
Que conselhos, de uma forma geral, devemos seguir para fotografar animais?
Fotografar animais, seja o seu cão de estimação ou um leão na natureza, exige
tempo, paciência e sensibilidade. Pense na maneira de ser dos animais e procure
passar isso para o lme. É preciso esperar e aprender a prever o comportamento
deles.
De Longe e de Perto
Quais são as partes do dia mais propícias para fotografar animais em parques
ou reservas naturais?
O início da manhã e o nal da tarde costumam ser melhores para fotografar,
pois os animais procuram água ou comida.
Esconderijos
Que cuidados devemos ter quando usamos esconderijos para fotografar animais
em parques ou reservas naturais?
Se tiver de trabalhar atrás de uma cortina protectora ou esconderijo, certique-
se de montá-los a uma distância razoável de uma nascente, cova ou qualquer que
seja o lugar a ser fotografado. É bom car o mais próximo possível, mas não o
bastante para afugentar o seu motivo. Entre no esconderijo de forma a que os
animais não o vejam entrar. Essa técnica funciona bem no caso de lagoas ou de
pequenas estradas na oresta por onde os animais passam em alguns momentos
do dia. Muitos fotógrafos montam um esconderijo bem distante e deixam-no
lá por alguns dias. Depois levam-no para perto por mais alguns dias, e assim
por adiante, até chegar ao ponto desejado. Isso dá tempo a que os animais se
acostumem com o novo elemento da paisagem. Mesmo que consiga montar logo
o esconderijo no lugar que quer, é bom deixá-lo desocupado por um dia. Muitas
fotograas de vida selvagem acontecem por acaso, e é bom estar preparado.
usando o carro como esconderijo, mova-se lentamente até perto do animal. Use
um colete dobrado para apoiar a teleobjectiva na janela. Não tenha pressa.
Aproximação Furtiva
Que cuidados devemos ter quando nos aproximamos furtivamente para fotogra-
far animais em parques e reservas naturais?
3.3. ANIMAIS 31
3.3.4 No Safari
O Que Levar
Quando Estiver Lá
Quais são as partes do dia mais propícias para fotografar animais num safari?
Levante-se antes de o Sol nascer. O início da manhã e o nal da tarde propor-
cionam a melhor luz e também são os períodos em que os animais estão mais
activos. O amanhecer é particularmente favorável - todos os animais estão brin-
calhões e as hienas, os leões e outros caçadores nocturnos podem ainda estar
com as suas presas. A tendência é haver pouca actividade a meio do dia: os
herbívoros cam a ruminar e os predaddores a dormir. No nal da tarde, as
32 CAPÍTULO 3. A CÂMARA FOTOGRÁFICA
6. Quando a situação perfeita da foto surge, talvez não tenha tempo para
se preocupar com a exposição e aberturas exactas. Simplesmente faça a
foto. Não tenha medo de experimentar - principalmente em locais escuros
3.4. OS FOTÓGRAFOS CONTAM AS SUAS EXPERIÊNCIAS 33
onde não pode fazer uso do tripé ou ash. Apoie o cotovelo numa mesa,
encoste-se a uma cabina telefónica ou apoie a câmara sobre uma garrafa
de refrigerante.
3. Invista tempo num animal, explore-o no seu habitat com diversas lentes e
de diferentes ângulos. Procure car agachado para não fotografar de cima
para baixo. Espere pela caça ou outra actividade. Fique num veículo ou
num esconderijo e deixe o animal chegar até si. Raramente, ou nunca, se
consegue uma boa foto perseguindo-os. Uma lente 600mm f/4 é essencial
em algumas situações, mas a lente 300mm f/2.8, com um teleconverter
2x ou 1.4x incorporado, também é excelente. Alguma das minhas mel-
hores fotograas foram feitas com lentes grande-angulares. Não pense
em aproximar-se demais com uma lente curva; pense em incluir mais do
habitat e usar luz para isolar o animal.
As Objectivas Fotográcas
Qual é a principal vantagem das câmaras reex no que diz respeito ao uso de
objectivas fotográcas?
Uma das vantagens da câmara reex é a possibilidade de aceitar uma grande
variedade de objectivas.
Qual é o conselho que se deve seguir aquando da compra de uma nova ob-
jectiva?
Não é recomendável comprar todas as objectivas que há no mercado. É melhor
aumentar a sua colecção após ter-se denido por uma especialidade, ou para
resolver problemas encontrados com frequência.
Objectiva Normal
A Perspectiva
No que diz respeito à perspectiva, quais são as principais diferenças entre o tra-
balho realizado por uma teleobjectiva e uma grande angular?
Em geral usamos teleobjectivas para motivos distantes. Diminuindo a noção
de perspectiva, fazem a distância entre o motivo e o fundo parecer curta. Com
uma grande angular, talvez tenhamos de nos aproximar muito para preencher
o quadro. Isso causa uma perspectiva exagerada. O motivo em primeiro plano
35
36 CAPÍTULO 4. AS OBJECTIVAS FOTOGRÁFICAS
parece muito maior do que a olho nú, enquanto os objectos mais distantes pare-
cem estar ainda mais longínquos.
Grandes-Angulares
Que tipo de efeito é obtido quando a objectiva fotográca é inclinada para cima
ou para baixo?
Quando a objectiva é inclinada para cima ou para baixo, as linhas da cena
tendem a convergir.
Teleobjectivas
Efeito de Aproximação
Objectivas Zoom
Abertura e Luminosidade
Objectivas Espelho
Extensores
Objectivas Macro
curtas.
4.2 Arquitectura
Nada capta o carácter de uma cidade ou metrópole como os seus edifícios.
Visitando uma cidade distante, não é importante se está a fazer uma viagem
em trabalho ou de férias. O objectivo é conseguir fotos que evoquem o espírito
do lugar.
Qual deve ser a atitude a tomar por um fotógrafo no que diz respeito à sua
movimentação e mudança das suas objectivas quando pretende fotografar mo-
tivos de arquitectura?
Mudar as objectivas e movimentar-se à volta do motivo ajuda muito a encontrar
um ângulo de interpretação pessoal do tema arquitectónico a ser fotografado.
Os Detalhes
4.2.2 Pers
Qual deve ser a atitude a tomar por um fotógrafo ao fotografar ambientes inte-
riores?
Descubra o que acha atraente num recinto e como a sua foto irá acentuar essa
qualidade. Seria a maneira como a luz do Sol ui através da janela? A dis-
posição da mobília? Seja o que for, encontre o ângulo que transmita melhor o
clima que o induziu a fazer aquela fotograa.
Que dicas devemos seguir de modo a obter os melhores resultados com a ilumi-
nação quando se fotografa em ambientes interiores?
A iluminação é o elemento mais importante na fotograa de interiores. Não é
simples fotografar ambientes interiores de prédios históricos, uma vez que em
geral a luz é escassa e é necessária a permissão para utilizar o tripé. Mas com al-
gumas dicas como por exemplo, usar um lme mais sensível ou então aproveitar
a luz que passa pelas janelas, é possível obter imagens muito sugestivas. Observe
o ambiente em diferentes períodos do dia.
Foles e Extensores
Que cuidados devemos ter com a medição de luz ao usarmos foles e exten-
sores?
40 CAPÍTULO 4. AS OBJECTIVAS FOTOGRÁFICAS
A distância a mais entre a lente e o lme provoca perda de luz. Assim, depois
de tudo preparado e com a focagem ajustada, faça uma medição de luz com o
fotómetro. Se não estiver a dar leitura por haver pouca luz, retire a extensão e
faça uma leitura através da lente como faria normalmente. Depois recoloque a
extensão e abra o diafragma seguindo as instruções incluídas com o equipamento
de close-up.
Lentes Close-Up
Luz Dura
Como é que se caracterizam os efeitos obtidos pela luz dura num motivo fo-
tográco?
Os efeitos obtidos caracterizam-se por sombras profundas e zonas de alta lumi-
nosidade criando um forte contraste.
Luz Suave
Como é que se caracterizam os efeitos obtidos pela luz suave num motivo fo-
tográco?
Ela envolve o motivo, vinda de muitas direcções, como acontece num dia nublado.
A luz suave não é contrastada, ou seja, não há pontos de alta luminosidade nem
áreas muito sombreadas.
43
44 CAPÍTULO 5. ESCREVER COM A LUZ
Neblina e Névoa
Que tipo de efeito é produzido pela luz num motivo, num dia de neblina?
Partículas microscópicas em suspensão no ar funcionam como um itro, re-
duzindo o contraste. Nestas condições, o aspecto geral é suave, especialmente o
dos objectos distantes.
Iluminação de Cima
Que tipo de efeito é obtido numa fotograa em que a iluminação vem de cima?
Quando a luz incide sobre o motivo, vinda de cima, resulta numa imagem sem
nenhum efeito tridimensional, profundidade aparente ou atracção visual. As
sombras cam pequenas e muito escuras.
5.1. CONCEITOS BÁSICOS 45
Iluminação Frontal
Iluminação Lateral
Para que tipos de fotograa este tipo de iluminação é uma mais valia?
Este tipo de iluminação não favorece um retrato humano, no entanto, é dos mais
aconselhados em arquitectura. Em paisagens, a luz lateral aumenta o sentido
de profundidade, graças às sombras alongadas. Normalmente o contraste é alto,
fazendo com que se percam detalhes tanto nas áreas com mais luz como nas de
sombra, mas no geral o efeito é bastante agradável.
Contraluz
Luz Quente
Luz Fria
Luz Certa
Que tipo de efeito é produzido numa fotograa por um ltro azul claro?
Se você está a fazer um retrato já perto do pôr do Sol e não deseja uma foto de-
masiado quente, puxada para o laranja, um ltro azul claro produz um balanço
de cores mais neutro.
O Filtro Polarizador
6. Torne a fotograa parte do seu estilo de vida. Tenha sempre consigo uma
câmara e pratique com os seus amigos e família. Desenvolva o talento
visual em ambientes familiares.
48 CAPÍTULO 5. ESCREVER COM A LUZ
Capítulo 6
Os Filmes
Prós e Contras
Filmes de 35mm
Quais são as principais características dos lmes ISO 100 que os fazem dos mais
usados nas câmaras prossionais?
A saturação da cor é alta e os objectos cam nítidos.
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50 CAPÍTULO 6. OS FILMES
Puxar um Filme
Que infomações devem ser dadas num laboratório aquando do pedido de reve-
lação de um lme que tenha sido submetido ao processo anteriormente especi-
cado?
Ao entregar o lme no laboratório, peça para "puxar 1 ponto". O laboratório
vai aumentar o tempo de revelação, de forma a que as imagens resultantes não
quem subexpostas em consequência do seu "erro".
6.1. FILME: A PALETA DO FOTÓGRAFO 51
Rebaixar um lme
Que infomações devem ser dadas num laboratório aquando do pedido de reve-
lação de um lme que tenha sido submetido ao processo anteriormente especi-
cado?
Avise o laboratório e peça para revelar "rebaixando 1 ponto". O tempo de
revelação será reduzido, para evitar que as imagens saiam sobreexpostas.
Filtros de Contraste
Para obter uma boa fotograa, com toda a gama de tons, a exposição tem de
ser correcta, ou seja, o lme tem de receber a quantidade certa de luz. Isso
depende da velocidade do lme e de dois outros factores. Primeiro, a velocidade
do obturador, que controla o intervalo de tempo durante a qual a luz vai atingir
o lme. Segundo, a abertura (f/stop), que controla a quantidade de luz que vai
atravessar a objectiva.
Medir a Luz
Que tipo de indicações são transmitidas pelos fotómetros que vêm incorporados
nas câmeras fotográcas?
Muitos modelos mais antigos de câmeras reex possuem indicações muito sim-
ples do fotómetro localizadas no visor. Em muitas delas existe uma agulha
que assinala, por meio de simples símbolos, se a exposição está correcta (0) ou
errada (+ para sobreexposição e - para subexposição). Na maioria das reex
automáticas, as indicações da exposição estão no visor e podem ser vistas por
meio de leds luminosos.
Exposição Correcta
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54 CAPÍTULO 7. COMO OBTER O MELHOR RESULTADO
A Tonalidade Média
Porque razão podemos conar no fotómetro para obter uma boa exposição,
numa larga percentagem de fotos que tenham áreas claras e áreas escuras?
Em muitas situações, vamos fotografar uma cena que inclui tanto áreas claras
como escuras. Essas cenas muitas vezes acabam por ser compensadas e resul-
tam numa tonalidade média. Uma cena dessas cará exposta correctamente, ou
quase. Entretanto, há muitas cenas e motivos não médios, em que não podemos
simplesmente conar no fotómetro para obtermos uma boa exposição.
Que cuidados devemos ter quando quisermos fotografar cenas que consistam
basicamente em motivos brancos ou pretos?
Todas as vezes que uma cena consistir basicamente em motivos brancos ou pre-
tos, ou tiver grandes áreas que sao muito claras ou muito escuras, a maioria dos
fotómetros vai produzir resultados insatisfatórios.
Modo Manual
Modo Automático
Há três tipos de fotómetros nas câmeras actuais. Todos eles lêem a luz reec-
tida pelo motivo, mas têm algumas diferenças: fotómeto ponderado ao centro,
fotómetro spot e fotómetro multissegmento. O que distingue uns dos outros é
a fonte apartir da qual é feita a leitura e, o sistema usado para a análise dos
valores encontrados nela.
Este fotómetro lê a luz na maior parte da área que aparece no visor, mas dá mais
importância aos motivos próximos do centro. É bem provável que a exposição
seja correcta em muitas cenas comuns de exterior.
56 CAPÍTULO 7. COMO OBTER O MELHOR RESULTADO
Fotómetros Spot
Este fotómetro mede a luz reectida de uma área muito menor, de forma a que
possa fazer a leitura de um motivo especíco, pequeno, tal como um cartão
cinzento ou o rosto de uma criança em contraluz. Em geral, o visor mostra um
círculo que indica a área lida pelo fotómetro. Lembre-se de que será necessário
alterar manualmente as leituras se o tema não for predominantemente um meio-
tom.
Fotómetros Multissegmento
Há uma regra que diz o seguinte: Num dia de Sol, ao fotografar motivos de alta
reectividade, ponha o diafragma em f/16 e use o número ISO do lme como
velocidade para obter bons resultados em modo manual. Por exemplo, com o
lme ISO 100, a sua regulação num dia de Sol seria f/16 a 1/100 (ou 1/125).
Com lme ISO 400, seria 1/400.
Que cuidados devemos ter quando queremos realizar bracketing com lmes neg-
ativos coloridos?
No caso de se estar a realizar bracketing com um lme negativo colorido, de-
vemos fazê-lo empontos inteiros e apenas em direcção à sobreexposição (+1 e
+2), pois esses lmes não respondem bem à subexposição.
7.2. FLASH E ACESSÓRIOS 57
Flash Automático
Flash TTL
Quando se usam velocidades altas, com ash, o fundo da foto geralmente ca
escuro. Como é que podemos contornar esta situação?
Se o fundo estiver na sombra ou muito distante, o ash não o alcançará. Se
quiser fundos mais iluminados, opte por um tempo de exposição mais longo.
reduzir a intensidade do ash, de forma que a luz discreta que é produzida seja
suciente apenas para encher as sombras. É interessante reter um pouco das
sombras suaves e evitar um motivo demasiado luminoso. O método para usar
ash de enchimento suave depende do tipo de equipamente que está a usar.
Com um sistema diferente do TTL, opte por usar um lme lento (ISO 50 ou
100). Escolha o tempo de exposição: digamos, f/11 com 1/60. Primeiro, ajuste
o f-stop na objectiva, depois, visto que deseja que o ash emita menos luz (dois
pontos a menos, em geral), deve enganar o ash, fazendo que ele leia uma
abertura maior do que é na verdade. Posicione a tabela de cálculo do ash na
condição de um diafragma aberto em dois pontos a menos do que a camara, ou
seja, com um f-stop menor. No nosso caso será f/5,6 no ash e f/11 na objectiva.
Desta forma, o ash irá apagar-se antes de ter emitido luz suciente, o que
por sua vez é ideal para uma iluminação mais suave, de enchimento.
Em primeiro lugar, é necessário fazer uma leitura da luz ambiente com o fotómetro
para determinar qual deve ser a exposição na velocidade de sincronismo mais
alta da câmara. Seja neste caso f/8 a 1/60, e regulemos a objectiva para esta
abertura. Devemos agora colocarmo-nos numa distância para a qual a tabela
de regulação existente na parte posterior do ash indique uma abertura de f/4
e tirar a foto. Esta operação poderá exigir uma objectiva mais longa. Se o
ash tiver controlo variável de potência, não será necessário movermo-nos si-
camente. Teremos apenas que ajustar um nível de potência correspondente à
abertura maior e fotografar.
Com alguns ashes TTL mais antigos, é possível enganar o sistema para que
ele emita menos luz, mudando a regulação da sensibilidade do lme, desde que
a câmara o permita. O sistema vai acreditar que está a usar um lme mais
rápido do que realmente está e vai emitir menos luz.
Alguns fotógrafos acham que o ash de enchimento calibrado para a luz do dia
é excessivo, já que ca evidente que foi utilizado ash. Alguns ashes modernos
actuais e também certas câmaras reex possuem um controlo de compensação
de exposição do ash. Se acha que o ash de enchimento calibrado para luz
7.2. FLASH E ACESSÓRIOS 61
Técnicas Alternativas
Flash Indirecto
Flash Directo
Flashes Múltiplos
Dissemos muitas vezes que uma fotograa deve conseguir contar uma história,
mas cada fotograa encerra em si também uma história relacionada intimamente
com a experiência do fotógrafo que a fez.
As Desgraças da Guerra
O Grito de Alarme
5. Não fotografe com luz directa e dura vinda da câmara. Utilize extensores
de ash e ajuste-os para a posição que ofereça efeitos mais agradáveis.
As Novas Fronteiras
Muitos tripés vêm com a cabeça já incorporada, porém pode ser frágil. A
tradicional cabeça panorâmica ainda é a mais comum, mas há quem a ache
lenta e inconveniente a operação dos seus controlos de acerto. As novas cabeças
de esfera são de operação mais rápida, pois um único controlo permite uma
innidade de posições da câmera. Alguns modelos têm também o controlo da
tensão.
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66 CAPÍTULO 8. AS NOVAS FRONTEIRAS
Saco a Tiracolo
Bolsas Ultra-Resistentes
Colete de Fotógrafo
Que características deve possuir uma bolsa ideal para uma câmara fotográca?
Ainda que não exista a bosa ideal, procure uma combinação das seguintes car-
acterísticas para garantir o máximo de satisfação:
4. Numerosos bolsos externos para acesso rápido aos lmes e objectos pe-
quenos, e vários compartimentos internos para organizar as suas câmaras
e objectivas.
Que cuidados devemos ter com a água de modo a preservarmos o nosso equipa-
mento fotográco?
A água é um perigo para as câmaras electrónicas e mecânicas, assim como para
as objectivas. Em condições de alta humidade, pacotes de cristal de sílica gel
têm pouca ecácia, pois eles próprios saturam-se em alguns minutos e deixam
de absorver a humidade. Lojas de fotograa prossional vendem embalagens
grandes, metálicas, de sílica gel, que pode ser desumidicada com o calor. Num
lugar de alta humidade, quando sai de um carro ou local com ar condicionado,
forma-se condensação na sua câmara e nas lentes. Num momento de aperto, use
um secador de cabelo para evaporar a condensação. Para evitar esse problema,
coloque cada componente do seu equipamento num saco de plástico hermético,
ou então ponha tudo junto dentro de um saco de lixo. Forma-se condensação
apenas no interior do saco. Espere até que o equipamento atinja a temperatura
ambiente antes de usá-lo.
A maresia corrói componentes metálicos da câmara e do tubo da objectiva.
Se vai trabalhar próximo da água do mar, embrulhe a câmara e a lente num
saco plástico transparente e manipule os controlos através do plástico, cortando
apenas um orifício para o elemento frontal da objectiva.
68 CAPÍTULO 8. AS NOVAS FRONTEIRAS
Viajar, seja nma região diferente ou algum lugar distante, é sempre surpreen-
dente. Tudo parece chamar a nossa atenção e percebemos as coisas às quais
não damos importância no nosso local de origem. O modo como as pessoas se
vestem, o trabalho que fazem, a aparência do local e a arquitectura das cidades.
Temos uma atenção redobrada em relação a tudo e vemos as coisas com uma
sensação de encantamento pueril. Seja a trabalhar para uma revista, seja e
viagem de férias, as fotos que trazemos devem reectir esse sentimento de ad-
miração, para que possamos transmiti-lo àqueles que não tiveram oportunidade
e ir.
Antes de Partir
Estude. Leia tudo sobre o lugar para onde vai. Visite a biblioteca mais próxima
e consulte livros sobre o lugar. Vá a uma livraria para ver or guias de viagem
e não se esqueça da secção de fotograas, já que muitos lugares são temas
de livros admiráveis. Navegue pela internet, entrando em site de revistas de
turismo que possam ter artigos sobre o seu destino. Ligue ou visite o site do
departamento de turismo do país que pretende conhecer para saber se há algum
evento especial a coincidir com a data da sua viagem. Quanto mais souber sobre
o local e o seu povo, mais fácil será decidir sobre o que procurar e fotografar.
Anote o que achar interessante. Antes de partir, transforme tudo numa lista de
fotograas coordenada com o seu itinerário, lembrando-se de incluir os horários e
as datas dos eventos especiais. Se viajar em trabalho como fotógrafo prossional,
a embaixada talvez precise de obter uma permissão das autoridades locais, e
isso pode demorar. Os turistas normalmente não têm problemas em levar um
pequeno equipamento fotográco para outros países, mas, se o equipamento for
grande, verique se é necessária uma autorização especial. Antes de sair do seu
país, deve registar o equipamento na alfândega, caso contrário, podem pensar
que o está a importar e cobram-lhe o imposto no regresso. Tenho uma lista
impressa de todo o equipamento e os números de série. Muitas vezes, pode
uilizar essa mesma lista ao chegar a um país estrangeiro.
O Que Levar
As sugestões seguintes são para uma viagem normal. Poderá encontrar situações
que exigem alguma adaptação, como por exemplo fotograas de vida selvagem
ou debaixo de água.
1. Câmaras:
2. Lentes:
De grande-angular a teleobjectiva média.
Exemplos:
3. Filtros:
4. Flash:
5. Acessórios:
Ao Chegar ao Destino
Veja os bilhetes postais para obter pistas do que vai fotografar. Pergunte a
um motorista de táxi ou na recepção do hotel onde encontrar um boa vista da
cidade. Passei bastante. Não tenha medo de se perder. Isso ajuda a conhecer
melhor o local e torna possível deparar com coisas que não estariam no roteiro
turístico normal. Se encontrar um fundo especialmente bonito, sente-se numa
cerca ou num bar onde tenha uma boa vista e espere que algo interessante lhe
passe à frente. Não tenha pressa. Se for paciente, verá que quase sempre as
fotos virão ao seu encontro. Levante-se cedo. Tanto na cidade como no campo,
a vida matinal é normalmente mais activa e alegre e a luz é boa. Não seja
tímido. As pessoas são bastante prestáveis se as abordar de maneira amigável
e mostrar que o seu interesse por elas é genuíno.
70 CAPÍTULO 8. AS NOVAS FRONTEIRAS
Observe o que as pessoas locais usam e vista-se de acordo, se não vir nenhum
adulto vestido com calções, use calça comprida, e se as mulheres locais cobrirem
os braços e as pernas, faça o mesmo. Será um sinal de educação e respeito,
assim como aprender palavras do idioma local. É necessário ter em conta que,
para certas culturas, há temas que não se devem fotografar, como por exem-
plo fotos de mulheres, que são proibídas em muitas comunidades muçulmanas.
Quando andar pelas ruas, leve apenas o necessário. Numa área com muita
gente, mantenha a sua mala fechada e coloque-a à sua frente para poder vigiá-la
facilmente. Quando trabalho nesses lugares, utilizo uma mala fotográca velha
e gasta, que dá a impressão de não ter nada valioso lá dentro. As pessoas costu-
mas perguntar-me como é que decido as fotos que vou tirar. Normalmente, fora
coisas óbvias que descubro ao pesquisar, não sei até encontrá-las, passo alguns
dias sem rumo e co com uma noção do carácter do local - tanto pode ser a
arquitectura distinta ou o burburinho da feira. Pense no que distingue aquele
lugar de todos os outros e procure por fotos que mostrarão esse atributo.