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LABEST ESCOLA TÉCNICA

KATLEN KASESKY

TEORIA DAS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DE WANDA HORTA

PETRÓPOLIS

2020
INTRODUÇÃO

Cada pessoa possui uma necessidade básica principal ou secundaria.


Seriam elas: a moradia, saneamento básico e alimentação saudável. E em
questão emocional também existem suas necessidades como: sexo, receber
amor e carinho todo ser humano necessita internamente ser amado. As
necessidades principais são aquelas que necessitam ser atendidas para propor
um bem estar ao ser humano que seja a base para realização dos principais
objetivos. A necessidade secundaria são aquelas que podem esperar, por
exemplo, os caprichos. É importante estar definindo as ordens das prioridades
para ter uma melhor visão da felicidade. Para humanidade também é um
aprendizado que fortalece o fato de renunciar a certos caprichos a fim de um
bem estar. Necessário algo assim quando não pode ser de outra maneira, toda
necessidade mostra como é importante atender algumas carências. A teoria
das necessidades básica, segundo Wanda Horta, engloba de forma geral a
homeostase ou hemodinâmica. Seus conceitos baseiam-se na Enfermagem,
ser humano, ambiente, saúde, ou doença, a fim de assistir aos cuidados de
quem tanto precisa.
O cuidar deve ser entendido como a realização de ações, considerando-
se inevitável a sofisticação de um conjunto de necessidades que quando
atendidos possibilitam maior envolvimento dos integrantes de uma equipe
de profissionais de enfermagem nas suas atividades com cuidados de
qualidade e melhor desempenho no trabalho.
Então a excelência na assistência esta relacionada aos estados
fisiológicos, de segurança e psicológico de cada integrante da equipe, que
cuida, pois fazem parte do processo dinâmico. Partindo da premissa que o
homem é motivado pelo desejo de satisfazer muitas necessidades, temos os
níveis de necessidades fundamentais. Segurança: proteção aos indivíduos
contra os perigos. Ameaças como na saúde, trabalho seguro, previdência e
ordem social.
WANDA HORTA DE AGUIAR

Nascida em 11 de Agosto de 1926 em Belém do Pará, vinha de uma


família que tinha grandes condições financeiras para lhe dar o que fosse
preciso, além dos principais valores como sinceridade, honestidade, harmonia
entre os irmãos com autoridade de seus pais. Casou-se em 17 de novembro de
1953, com Luís Emílio Horta, em São Paulo. Em 1942 começou a primeira
série do ginásio em Ponta Grossa, Paraná, fez um curso complementar pré-
médico na mesma instituição, só em Curitiba começou a fazer o curso de
enfermagem na USP em 1948. Pesquisadora e autodidata ganhou o título de
docente-livre da cadeia de fundamentos da enfermagem Anna Nery, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Foi uma notável professora que introduziu os conceitos do Processo de
Enfermagem no século passado. Antes dela, os pacientes eram apenas
indivíduos, depois dela, passaram a ser tratados como seres humanos, com
sentimentos, emoções e métodos de enfermagem.
Para ela, enfermagem é ciência, a arte de assistir o se humano no
atendimento de suas necessidades básicas, de torna-lo independente desta
assistência através da educação; de recuperar, manter e promover sua saúde,
contando para isso com a colaboração de outros grupos profissionais, gente
que cuida da gente.
Fundadora da teoria de “Necessidades Humanas Básicas” teve como
fundamento a teoria da motivação humana de Abraham Maslow, cujo
acreditava numa “hierarquia dos motivos humanos”.
De acordo com ele é uma urgência relativa, uma necessidade é
substituída pela próxima mais forte, na medida em que a pessoa começa a
estar satisfeita, por ordem decrescente de ação relativa. Elas são classificadas
em necessidades fisiológicas, necessidade de segurança, necessidade de
afiliação e amor, necessidade de estima e necessidade de auto realização,
deixando em destaque a necessidade fisiológica como a base mais forte.
TEORIA DAS NECESSIDADES BÁSICAS

Segundo Horta, nenhuma ciência pode sobreviver sem filosofia própria.


É assim que tem de ser a enfermagem. Na enfermagem, prossegue Horta,
existem três seres:

 O ser enfermeiro (gente que cuida de gente)


 O ser cliente/paciente (indivíduo, família, comunidade)
 O ser enfermagem (comprometimento, compromisso)

O objeto da enfermagem é o ser humano e a função da enfermagem é assistí-


lo no atendimento de suas necessidades básicas. Ao descrevê-lo, explica-los,
relacionar entre si, e predizer eles, podemos caracterizar a enfermagem como
uma ciência. Assim, Horta procurou iniciar o desenvolvimento de uma teoria, a
Teoria das Necessidades Humanas Básicas, ma qual procura mostrar a
enfermagem como ciência aplicada, transitando da fase empírica para a fase
científica, desenvolvendo suas teorias, sistematizando seus conhecimentos,
pesquisando e torando-se dia a dia uma ciência independente.
Horta inspirou o desenvolvimento de seus estudos na teoria de Maslow, então
sua teoria sobre motivação humana, fundamenta as necessidades humanas
básicas assim descritas:

 Necessidades fisiológicas;
 Segurança;
 Amor;
 Estima;
 Aturo realização.

Horta considera a enfermagem como um serviço prestado ao ser humano,


assim define o primeiro conceito, que vem a ser o que é a enfermagem:
 É a ciência e a arte de assistir o ser humano no atendimento de suas
necessidades básicas;
 De torna-lo independente dessa assistênciaquando possível;
 Pelo ensino do auto cuidado;
 De recuperar, manter e promover a saúde em colaboração com outros
profissionais.

Horta acredita que o homem é uma parte do universo, sujeito a estados de


equilíbrio e desequilíbrio, que podem variar no tempo e espaço. Tanto a
dinâmica do universo e o próprio homem são vistos como causadores dos
estados de equilíbrio e desequilíbrio. A saúde gerada por ela como equilíbrio
dinâmico do homem nas interações com meio ou como satisfação de e
necessidades básicas. E a doença nesse caso é interpretada como resultado
de necessidades não atendidas ou atendidas no modo inadequado. Para Horta
o desequilíbrio são os originadores das necessidades que caracterizam por
estado de tensão, podem ser perceptivos ou não, ou seja, essas necessidades
são latentes, e se manifestam em maior ou menor grau.

Nessa teoria ela centraliza a enfermagem como campo de ação nas


necessidades humanas básicas, mesmo em que determinados momentos
refira-se a esta atenção como tarefa da equipe, para ela cabe a enfermagem o
atendimento, as necessidades básicas do ser humano apoiados em saberes
das ciências biológicas, físico-químicas e psicossociais. Manter e garantir o
equilíbrio do organismo, reverter desequilíbrio e autonomizar o ser humano das
práticas profissionais em saúde é uma tarefa central da enfermagem.
As necessidades nessa teoria são representadas como universais, ou seja,
coisas comuns de todos os seres humanos, como; sexo, individualidade,
função de idade, fatores econômicos, condições físicas, saúde e enfermidade.
Desse modo, elas são mencionadas universais constantes, inter-relacionadas,
flexíveis, latentes infinitas cíclicas dinâmicas e hierarquizadas, essas
manifestações em estados de desequilíbrio, ocorrem através de sinais e
sintomas que se constituem em um problema para a enfermagem.
CONCLUSÃO

Diante do tema abordado, conclui-se que Wanda Horta foi uma


profissional incansável na luta por aprofundar seus conhecimentos. Superou
barreiras, estudou, pesquisou, aprendeu e ensinou. E que as necessidades são
algo indispensável para o desenvolvimento e o bom funcionamento humano,
seja ele de maneira física, psicológica ou espiritual. Isso vai depender da
necessidade que o homem deseje para se satisfazer. Sabendo que todas as
necessidades do ser humano são importantes, variando apenas no grau
de urgência da necessidade e as necessidades que tenham saciado
antes. Nesse avanço ele busca novas necessidades de se auto satisfazer e/ou
realizar, e isso irá variar de acordo com cada pessoa. Sendo assim,
percebemos que o Homem é motivado pelas suas reais necessidades, que se
manifesta num grau de importância, onde as fisiológicas são da fase inicial, e
as de realização pessoal são as de necessidades finais.
REFERÊNCIAS

COREN-SP-CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO


PAULO-AI. Ribeirão Preto, 82, Bela Vista, Cep 01331 -000- São Paulo)

Gonçalves JV. W anda de Aguiar Horta: biografia. Rev Esc Enferm


USP. 1988. Jun.; 22 (Esp): 3-13

HORTA, W.A. Considerações sobre o diagnóstico de enfermagem. Rev. Bras.


Enf., 20 (1): 7-13, jan. 1967

Horta WA. Processo de enfermagem. São Paulo (SP); EUP; 1979. Conselho
Federal de Enfermagem – COFEN. Resolução 358 /200 9. [online].
Disponível em: http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3582009_4384.html.

HORTA, W.A. Processo de enfermagem. Rio de Janeiro: Editora Guanabara


Koogan, 2011.

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