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ACTIVIDADE 2 – Análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE

nos Relatórios de avaliação externa de 2006-2007,2007-2008 e 2008-2009

Os relatórios de avaliação externa tiveram como objectivos fomentar nas escolas uma
interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados;
articular os contributos da avaliação externa com a cultura e os dispositivos da auto-
avaliação das escolas; reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua
autonomia; concorrer para a regulação do funcionamento do sistema educativo;
contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do serviço público de educação,
fomentando a participação social na vida das escolas. A atribuição de classificações é
feita em cinco domínios: resultados; organização e gestão escolar; liderança e
capacidade de auto-regulação e melhoria da Escola/Agrupamento. No primeiro
domínio são tidos em conta os factores: sucesso académico; participação e
desenvolvimento cívico; comportamento e disciplina e valorização e impacto das
aprendizagens. No segundo domínio são referidos os factores: articulação e
sequencialidade; acompanhamento da prática lectiva em sala de aula; diferenciação e
apoios; abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem. No
terceiro domínio são considerados os factores: concepção, planeamento e
desenvolvimento da actividade; gestão dos recursos humanos; gestão dos recursos
materiais e financeiros; participação dos pais e outros elementos da comunidade
educativa e equidade e justiça. No quarto domínio, os factores referenciados são visão
e estratégia; motivação e empenho; abertura à inovação e parcerias, protocolos e
projectos. Por fim, no quinto domínio temos como factores auto-avaliação e
sustentabilidade do progresso.

No relatório de 2006-2007 é feita referência à BE apenas no domínio Organização e


Gestão Escolar quando é mencionada a existência de um certo equilíbrio entre os
pontos fortes e as debilidades no que respeita à participação dos pais e Encarregados
de Educação na vida escolar e nas iniciativas das escolas com o objectivo de envolver
as famílias. Também é esta situação que se verifica na gestão dos recursos matérias e
organização da BE. Aqui o que importa é como é gerido aquele espaço. Depois é dito
que “há um adequado acompanhamento aos alunos que utilizam o espaço BE, cantina,
laboratórios e outros recursos de informação”. É de salientar que não é feita referência
à presença do PB nas entrevistas dirigidas pelos inspectores e avaliadores externos.

No relatório de 2007-2008, o PB também não é ouvido aquando das entrevistas da


avaliação externa e, mais uma vez, é feita referência à BE no que respeita a gestão dos
recursos materiais e financeiros afirmando que “há um adequado acompanhamento
aos alunos que utilizam o espaço BE, cantina, laboratórios e outros recursos de
informação” e que “a Biblioteca bem equipada e dinamizadora de actividades,
constituindo-se num pólo de divulgação cultural”.
No relatório de 2008-2009, a BE surge como “espaço privilegiado na dinamização de
acções educativas estimulantes e inovadoras”, é feita referência ao PNL como
estratégia para melhoria dos resultados escolares e surge como um reforço curricular.

A BE surge como mais um espaço da escola que importa gerir bem e é tida com mais
um projecto da escola. Ora a BE deve surgir com maior impacto e a esta deve ser dada
outra atenção. E, é precisamente neste ponto, que o professor bibliotecário terá que
fazer a diferença: mostrar que BE também dá o seu contributo para aprendizagem,
desenvolvimento curricular, apoio em actividades e outros projectos. A inovação, o
espírito proactivo e uma boa liderança poderá fazer toda a diferença.

A BE ainda não está presente nos relatórios da IGE como um motor dinamizador da
vida escolar. Deve-se considerar como um passo a presença do PB no Conselho
Pedagógico e é positivo pensar que amanhã o PB também será ouvido e “olhado” com
outros olhos.

Edite Angélico

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