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O documento discute o conceito de design vernacular e como elementos da cultura local estão sendo incorporados no design de produtos. Ele também levanta questões sobre o papel do design brasileiro e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do país. Finalmente, reflete sobre a relação entre os conceitos de "centro" e "periferia" e a importância de valorizar a originalidade local.
O documento discute o conceito de design vernacular e como elementos da cultura local estão sendo incorporados no design de produtos. Ele também levanta questões sobre o papel do design brasileiro e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do país. Finalmente, reflete sobre a relação entre os conceitos de "centro" e "periferia" e a importância de valorizar a originalidade local.
O documento discute o conceito de design vernacular e como elementos da cultura local estão sendo incorporados no design de produtos. Ele também levanta questões sobre o papel do design brasileiro e como ele pode contribuir para o desenvolvimento do país. Finalmente, reflete sobre a relação entre os conceitos de "centro" e "periferia" e a importância de valorizar a originalidade local.
II Prêmio Jovem Pesquisador 05 a 07 de dezembro de 2011 Anais dos Resumos
DESIGN VERNACULAR
Acadêmico: Jeanlucas Paines Martins
Orientadora: Juliane Petry Panozzo Em plena era de globalização nota-se cada vez mais o uso de elementos da cultura e tradição local no design de produtos ou design gráfico por designers e empresas. Este apelo “local” no design estabelece uma estreita relação entre o usuário e o produto, que reconhece esses elementos de sua cultura ou tradição, mesmo que seja um produto produzido por uma multinacional. Há uma relação mais intimista entre o produto e o usuário quando este reconhece elementos de sua cultura e tradição no Design do produto. Designers e empresas utilizam-se deste conceito, tornando voga seus desígnios. Rafael Cardoso traça um panorama comparativo entre os termos “centro e periferia” no Brasil e no mundo de modo geral e o papel do design inserido neste contexto. Cita como exemplo a economia brasileira de modo periférico aos Estados Unidos e a União Europeia e a dependência dos mesmos para seu desenvolvimento, mas deixa claro a centralidade que o Brasil exerce sobre os países da América do Sul. Há partir deste contexto o autor elabora uma série de perguntas sobre o design brasileiro: “Qual seria o papel do design na sociedade brasileira? O que se projeta aqui? O que deve se projetar aqui? Como? Para quem? Será que podemos falar de um design brasileiro, propriamente dito, e como seria este? O que o design pode fazer para o Brasil?”. Para esclarecer estas questões traz teorias, entre elas a que o Brasil sendo um país periférico, onde exporta matéria prima e importa produtos acabados não conseguiria sair da condição de país subdesenvolvido sem a transferência de tecnologia por países mais avançados. Havendo a transferência de tecnologia segundo ele, haveria maior paridade entre os países do centro com os países periféricos. Percebe-se na leitura deste capítulo que o autor Rafael Cardoso por várias vezes traz a tona questionamentos sobre o papel do Design e a responsabilidade do profissional designer no Brasil, e a importância dos mesmos para o desenvolvimento tecnológico do país. Induz o leitor a refletir sobre o tema “nacionalismo”, referindo-se como, design local ou vernacular e a importância de se ter um “Design feito por brasileiros para brasileiros”. No final o autor concluindo sobre o conceito centro- periferia mostra que a periferia não precisa tentar se tornar o centro, mas adotar para si o que tem de mais periférico, sua “originalidade”.