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SIAFI 

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História 
  
Até  o  exercício  de  1986,  o  Governo  Federal  convivia  com  uma  série  de  problemas  de 
natureza  administrativa  que  dificultavam  a  adequada  gestão  dos  recursos  públicos  e  a 
preparação do orçamento unificado, que passaria a vigorar em 1987 : 
-  Emprego  de  métodos  rudimentares  e  inadequados  de  trabalho,  onde, na maioria dos 
casos,  os  controles  de  disponibilidades  orçamentárias  e  financeiras  eram  exercidos 
sobre registros manuais; 
-  Falta  de  informações  gerenciais  em  todos  os  níveis  da  Administração  Pública  e 
utilização da Contabilidade como mero instrumento de registros formais; 
-  Defasagem  na  escrituração  contábil  de  pelo  menos,  45  dias  entre  o  encerramento do 
mês  e  o  levantamento  das  demonstrações  Orçamentárias,  Financeiras  e  Patrimoniais, 
inviabilizando o uso das informações para fins gerenciais; 
-  Inconsistência  dos  dados utilizados em razão da diversidade de fontes de informações 
e  das  várias  interpretações  sobre  cada  conceito,  comprometendo  o  processo  de 
tomada de decisões; 
-  Despreparo  técnico  de  parte do funcionalismo público, que desconhecia técnicas mais 
modernas  de  administração  financeira  e  ainda  concebia  a  contabilidade  como  mera 
ferramenta para o atendimento de aspectos formais da gestão dos recursos públicos; 
-  Inexistência  de  mecanismos  eficientes  que  pudessem  evitar  o  desvio  de  recursos 
públicos e permitissem a atribuição de responsabilidades aos maus gestores; 
-  Estoque  ocioso  de  moeda  dificultando  a  administração  de  caixa,  decorrente  da 
existência  de  inúmeras  contas  bancárias,  no  âmbito  do  Governo  Federal.  Em  cada 
Unidade  havia  uma  conta  bancária  para  cada  despesa.  Exemplo:  Conta  Bancária  para 
Material  Permanente,  Conta  bancária  para  Pessoal,  conta  bancária  para  Material  de 
Consumo, etc.  
A  solução  desses  problemas  representava  um  verdadeiro  desafio  à  época  para  o 
Governo  Federal.  O  primeiro  passo  para  isso  foi  dado  com  a  criação  da  Secretaria  do 
Tesouro  Nacional  -  STN, em 10 de março de 1986., para auxiliar o Ministério da Fazenda 
na execução de um orçamento unificado a partir do exercício seguinte.  
A  STN,  por  sua  vez,  identificou  a  necessidade  de  informações  que  permitissem  aos 
gestores  agilizar  o  processo  decisório,  tendo  sido  essas  informações  qualificadas,  à 
época,  de  gerenciais.  Dessa  forma,  optou-se  pelo  desenvolvimento  e  implantação  de 
um  sistema  informatizado,  que  integrasse  os  sistemas  de  programação  financeira,  de 
execução  orçamentária  e  de  controle  interno  do  Poder  Executivo  e  que  pudesse 
fornecer  informações  gerenciais,  confiáveis  e  precisas  para  todos  os  níveis  da 
Administração.  
Desse  modo,  a  STN  definiu  e  desenvolveu,  em  conjunto  com  o  SERPRO,  o  Sistema 
Integrado  de  Administração  Financeira  do  Governo  Federal  –  SIAFI  em  menos  de  um 
ano,  implantando-o  em  janeiro  de  1987,  para  suprir  o  Governo  Federal  de  um 
instrumento moderno e eficaz no controle e acompanhamento dos gastos públicos.  
Com  o  SIAFI,  os  problemas  de  administração  dos  recursos  públicos  que  apontamos 
acima  ficaram  solucionados.  Hoje  o  Governo  Federal  tem  uma  Conta  Única  para  gerir, 
de  onde  todas  as  saídas  de  dinheiro  ocorrem  com  o  registro  de  sua  aplicação  e  do 
servidor  público  que  a  efetuou.  Trata-se  de  uma  ferramenta  poderosa  para  executar, 
acompanhar  e  controlar  com  eficiência  e  eficácia  a  correta  utilização  dos  recursos  da 
União. 
 
O  SIAFI  é  o  principal  instrumento  utilizado  para  registro,  acompanhamento  e  controle 
da  execução  orçamentária,  financeira  e  patrimonial  do  Governo  Federal.  Desde  sua 
criação, o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus principais objetivos : 
a)  prover  mecanismos  adequados  ao  controle  diário  da  execução  orçamentária, 
financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública; 
 
b)  fornecer  meios  para  agilizar  a  programação  financeira,  otimizando  a  utilização  dos 
recursos  do  Tesouro  Nacional,  através  da  unificação  dos  recursos  de  caixa  do Governo 
Federal; 
 
c)  permitir  que  a  contabilidade  pública  seja  fonte  segura  e  tempestiva  de  informações 
gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal; 
 
d)  padronizar  métodos  e  rotinas  de  trabalho  relativas  à  gestão  dos  recursos  públicos, 
sem  implicar  rigidez  ou  restrição a essa atividade, uma vez que ele permanece sob total 
controle do ordenador de despesa de cada unidade gestora; 
 
e)  permitir  o  registro  contábil  dos  balancetes  dos  estados  e  municípios  e  de  suas 
supervisionadas; 
 
f)  permitir  o  controle  da  dívida  interna  e  externa,  bem  como  o  das  transferências 
negociadas;  
 
g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal; 
 
h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e 
 
i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal. 
 

Vantagens 
  
O  SIAFI  representou  tão  grande  avanço  para  a  contabilidade  pública da União que hoje 
é  reconhecido  no  mundo  inteiro  e  recomendado  inclusive  pelo  Fundo  Monetário 
Internacional.  Sua  performance  transcendeu  as  fronteiras  brasileiras  e  despertou  a 
atenção no cenário nacional e internacional. 
Vários  países,  além  de  alguns  organismos  internacionais,  têm  enviado  delegações  à 
Secretaria  do  Tesouro  Nacional,  com  o  propósito  de  absorver  tecnologia  para  a 
implantação de sistemas similares.  
Veja  os  ganhos  que  a  implantação do SIAFI trouxe para a Administração Pública Federal 

Contabilidade  :  o  gestor  ganha  rapidez  na  informação,  qualidade  e  precisão  em  seu 
trabalho;  
Finanças  :  agilização  da  programação  financeira,  otimizando  a  utilização  dos  recursos 
do  Tesouro  Nacional,  por  meio  da  unificação  dos recursos de caixa do Governo Federal 
na Conta Única no Banco Central; 
Orçamento  :  a  execução  orçamentária  passou  a  ser  realizada  dentro  do  prazo  e  com 
transparência, completamente integrada a execução patrimonial e financeira; 
Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o orçamento : são mais de 
4.000  gestores  cadastrados,  que  executam  seus  gastos  através  do  sistema  de  forma 
"on-line"; 
Desconto  na  fonte  de  impostos  :  no  momento  do  pagamento,  já  é  recolhido o imposto 
devido; 
Auditoria : facilidade na apuração de irregularidades com o dinheiro público; 
Transparência  :  detalhamento  total  do  emprego  dos  gastos  públicos  disponível  em 
relatórios publicados no site.  
Fim  da  multiplicidade  de  contas  bancárias  :  os  números  da  época  indicavam  3.700 
contas  bancárias  e  o  registro  de  aproximadamente  9.000  documentos  por  dia.  Com  a 
implantação  do  SIAFI,  constatou-se que existiam em torno de 12.000 contas bancárias e 
se  registravam  em  média  33.000  documentos  diariamente.  Hoje,  98%  dos  pagamentos 
são  identificados  de  modo  instantâneo  na Conta Única e 2% deles com uma defasagem 
de, no máximo, cinco dias. 
Além  de  tudo  isso,  o  SIAFI  apresenta  inúmeras  vantagens  que  o  distinguem  de  outros 
sistemas em uso no âmbito do Governo Federal : 
- Sistema disponível 100% do tempo e on-line; 
- Sistema centralizado, o que permite a padronização de métodos e rotinas de trabalho; 
- Interligação em todo o território nacional; 
-  Utilização  por  todos  os  órgãos da Administração Direta (poderes Executivo, Legislativo 
e Judiciário); 
- Utilização por grande parte da Administração Indireta; e 
-  Integração  periódica  dos  saldos  contábeis  das  entidades  que  ainda  não  utilizam  o 
SIAFI,  para  efeito  de  consolidação  das  informações  econômico-financeiras  do  Governo 
Federal  -  à  exceção  das  Sociedades  de  Economia  Mista,  que  têm  registrada  apenas  a 
participação acionária do Governo - e para proporcionar transparência sobre o total dos 
recursos movimentados. 

Principais Atribuições 
  
O  SIAFI  é  um  sistema  informatizado  que  processa  e  controla,  por  meio  de  terminais 
instalados  em  todo  o  território  nacional,  a  execução  orçamentária,  financeira, 
patrimonial  e  contábil  dos  órgãos  da  Administração  Pública  Direta  federal,  das 
autarquias,  fundações  e  empresas  públicas  federais  e  das  sociedades  de  economia 
mista  que  estiverem  contempladas  no  Orçamento  Fiscal  e/ou  no  Orçamento  da 
Seguridade Social da União. 
O  sistema  pode  ser  utilizado  pelas  Entidades  Públicas  Federais,  Estaduais  e  Municipais 
apenas  para  receberem,  pela  Conta  Única  do  Governo  Federal,  suas  receitas  (taxas  de 
água,  energia  elétrica,  telefone,  etc)  dos  Órgãos  que  utilizam  o  sistema.  Entidades  de 
caráter  privado  também  podem  utilizar  o  SIAFI,  desde  que  autorizadas  pela  STN.  No 
entanto,  essa  utilização  depende  da  celebração  de  convênio ou assinatura de termo de 
cooperação técnica entre os interessados e a STN, que é o órgão gestor do SIAFI. 
Muitos  são  as  facilidades  que  o  SIAFI  oferece a toda Administração Pública que dele faz 
uso,  mas  podemos  dizer  que  essas  facilidades  foram  desenvolvidas  para  registrar  as 
informações  pertinentes  às  três  tarefas  básicas  da  gestão  pública  federal  dos  recursos 
arrecadados legalmente da sociedade: 
-E​ xecução Orçamentária 
-E ​ xecução Financeira 
-P ​ rogramação Financeira 
-B ​ alanço Geral da União 

Execução Orçamentária 
  
A  execução  orçamentária  e  financeira  ocorrem  concomitantemente,  por  estarem 
atreladas  uma  a  outra.  Havendo  orçamento  e  não  existindo  o  financeiro,  não  poderá 
ocorrer  a  despesa.  Por  outro  lado,  pode  haver  recurso  financeiro,  mas  não  se  poderá 
gastá-lo, se não houver a disponibilidade orçamentária. 
Em  conseqüência,  pode-se  definir  execução  orçamentária  como  sendo  a  utilização  dos 
créditos  consignados  no  Orçamento  ou  Lei  Orçamentária  Anual  -  LOA.  Já  a  execução 
financeira,  por  sua  vez,  representa  a utilização de recursos financeiros, visando atender 
à  realização  dos  projetos  e/ou  atividades  atribuídas  às  Unidades  Orçamentárias  pelo 
Orçamento. 
Todo  o  processo  orçamentário  tem  sua  obrigatoriedade  estabelecida  na  Constituição 
Federal,  art.165,  que  determina  a  necessidade  do  planejamento  das  ações  de  governo 
por meio do: 
 
Plano Plurianual de Investimentos - PPA 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO  
Lei Orçamentária Anual - LOA  
 
Uma  vez  publicada  a  LOA,  observadas  as  normas  de  execução  orçamentária  e  de 
programação  financeira  da  União  estabelecidas  para  o  exercício  e  lançadas  as 
informações  orçamentárias,  fornecidas pela Secretaria de Orçamento Federal, no SIAFI , 
por  intermédio  da  geração  automática  do  documento  Nota  de  Dotação  –  ND,  cria-se  o 
crédito  orçamentário  e,  a  partir  daí,  tem-se  o  início  da  execução  orçamentária 
propriamente dita. 
Executar  o  Orçamento  é,  portanto,  realizar  as  despesas  públicas  nele  previstas, 
seguindo  à risca os três estágios da execução das despesas previstos na Lei nº 4320/64 : 
empenho, liquidação e pagamento. 
Primeiro Estágio: Empenho 
Pois  bem,  o  empenho  é  o  primeiro  estágio  da  despesa  e  pode  ser  conceituado  como 
sendo  o  ato  emanado  de  autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de 
pagamento, pendente ou não, de implemento de condição. 
Todavia,  estando  a  despesa  legalmente  empenhada,  nem  assim  o  Estado  se  vê 
obrigado  a  efetuar  o  pagamento,  uma  vez  que  o implemento de condição poderá estar 
concluído  ou  não.  Seria  um  absurdo  se  assim  não  fosse,  pois  a  Lei  4320/64  determina 
que  o  pagamento  de  qualquer  despesa  pública,  seja  ela  de  que  importância  for,  passe 
pelo  crivo  da  liquidação.  É  nesse  segundo  estágio  da  execução  da  despesa  que  será 
cobrada  a  prestação  dos serviços ou a entrega dos bens, ou ainda, a realização da obra, 
evitando, dessa forma, o pagamento sem o implemento de condição. 
Segundo Estágio: Liquidação 
O  segundo  estágio  da  despesa  pública  é  a  liquidação,  que  consiste  na  verificação  do 
direito  adquirido  pelo  credor,  tendo  por  base  os  títulos  e  documentos  comprobatórios 
do respectivo crédito. 
Ou  seja,  é  a  comprovação  de  que  o  credor  cumpriu  todas  as  obrigações  constantes do 
empenho.  A  finalidade  é  reconhecer  ou  apurar  a  origem  e  o  objeto  do  que  se  deve 
pagar,  a  importância  exata a pagar e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação e 
é efetuado no SIAFI pelo documento Nota de Lançamento – NL. 
Ele  envolve,  portanto,  todos  os  atos  de  verificação  e  conferência,  desde  a  entrega  do 
material  ou  a  prestação  do  serviço  até  o  reconhecimento  da  despesa.  Ao  fazer  a 
entrega  do  material  ou  a  prestação do serviço, o credor deverá apresentar a nota fiscal, 
fatura  ou  conta  correspondente,  acompanhada  da  primeira  via  da  nota  de  empenho, 
devendo  o  funcionário  competente  atestar  o  recebimento  do  material  ou  a  prestação 
do serviço correspondente, no verso da nota fiscal, fatura ou conta. 
Terceiro Estágio: Pagamento 
O  último  estágio  da  despesa  é  o  pagamento  e  consiste  na  entrega  de  numerário  ao 
credor  do  Estado,  extinguindo  dessa  forma  o  débito  ou  obrigação.  Esse  procedimento 
normalmente  é  efetuado  por  tesouraria,  mediante  registro  no  SIAFI  do  documento 
Ordem Bancária – OB, que deve ter como favorecido o credor do empenho. 
Este  pagamento  normalmente  é  efetuado  por  meio  de  crédito  em  conta  bancária  do 
favorecido  uma  vez  que  a  OB  especifica  o  domicílio  bancário  do  credor  a  ser creditado 
pelo  agente  financeiro  do  Tesouro  Nacional,  ou  seja,  o  Banco  do  Brasil  S/ª.  Se  houver 
importância  paga  a  maior  ou  indevidamente,  sua reposição aos órgãos públicos deverá 
ocorrer  dentro  do  próprio  exercício,  mediante  crédito  à  conta  bancária  da  UG  que 
efetuou  o  pagamento.  Quando  a  reposição  se  efetuar  em  outro  exercício,  o  seu  valor 
deverá ser restituído por DARF ao Tesouro Nacional. 

Execução Financeira 
  
A  execução  financeira  representa  o  fluxo  de  recursos  financeiros  necessários  à 
realização  efetiva  dos  gastos  dos  recursos  públicos para a realização dos programas de 
trabalho  definidos.  Lembre-se  de  que  RECURSO  é  dinheiro  ou  saldo  de  disponibilidade 
bancária  (enfoque  da  execução  financeira)  e  que  CRÉDITO  é dotação ou autorização de 
gasto ou sua descentralização (enfoque da execução orçamentária). 
De  acordo  com  a  Lei  4.320/64  o  exercício  financeiro  no  Brasil  é  o  espaço  de  tempo 
compreendido  entre  1º  de  janeiro  e  31  de  dezembro  de  cada  ano,  no  qual  a 
administração  promove  a  execução  orçamentária  e  demais  fatos  relacionados  com  as 
variações  qualitativas  e  quantitativas que tocam os elementos patrimoniais da entidade 
ou órgão público. 
O  dispêndio  de  recursos  financeiros  oriundos  do  Orçamento  Geral  da  União  se  faz 
exclusivamente  por meio de Ordem Bancária - OB e da Conta Única do Governo Federal 
e  se  destina  ao  pagamento  de  compromissos,  bem  como  a  transferência  de  recursos 
entre  as Unidades Gestoras, tais como liberação de recursos para fins de adiantamento, 
suprimento  de  fundos,  cota,  repasse, sub-repasse e afins. A Ordem Bancária é portanto 
o único documento de transferência de recursos financeiros. 
O  ingresso  de  recursos  se  dá  quando  o  contribuinte  efetua  o  pagamento  de  seus 
tributos  por  meio  de  DARF,  junto  à  rede bancária, que deve efetuar o recolhimento dos 
recursos  arrecadados,  ao  BACEN,  no  prazo  de  um  dia.  Com o DARF Eletrônico e a GRPS 
Eletrônica,  os  usuários  do  sistema  podem  efetuar  o  recolhimento  dos  tributos federais 
e  contribuições  previdenciárias  diretamente  à  Conta  Única,  sem  trânsito  pela  rede 
bancária.  Ao  mesmo  tempo,  a  Secretaria  da  Receita  Federal  recebe  informações  da 
receita  bruta  arrecadada,  que  é  classificada decendialmente (ou seja, a cada 10 dias) no 
SIAFI.  Esse  valor  classificado  deve  corresponder  ao  montante  registrado  no  BACEN  no 
período.  
Uma  vez  tendo  recursos  em  caixa,  começa  a  fase  de  saída  desses  recursos,  para 
pagamentos  diversos.  O  pagamento  entre  Unidades  Gestoras  ocorre  mediante  a 
transferência  de  limite  de  saque,  que  é  a  disponibilidade  financeira  da  UG  on-line, 
existente na Conta Única. 

Estrutura 
  
O  SIAFI  é  um  sistema  de  informações  centralizado  em  Brasília,  ligado  por 
teleprocessamento  aos  Órgãos  do  Governo  Federal  distribuídos  no  País  e  no  exterior. 
Essa  ligação,  que  é  feita  pela  rede  de  telecomunicações  do  SERPRO  e  também  pela 
conexão  a  outras  inúmeras  redes externas, é que garante o acesso ao sistema às quase 
17.874 Unidades Gestoras ativas no SIAFI. 
Para  facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi concebido para se 
estruturar  por  exercícios  :  cada ano equivale a um sistema diferente, ou seja, a regra de 
formação  do  nome  do  sistema  é  a  sigla  SIAFI  acrescida  de  quatro  dígitos  referentes ao 
ano do sistema que se deseja acessar : SIAFI2000, SIAFI2001, SIAFI2002, etc. 
Por  sua  vez,  cada  sistema  está  organizado  por  subsistemas  -  atualmente  são  21  -  e 
estes,  por módulos . Dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que 
guardam  entre  si  características  em  comum.  Nesse  nível  de  transação  é  que  são 
efetivamente  executadas  as  diversas  operações  do  SIAFI,  desde  entrada  de  dados  até 
consultas. 
 
  
  
Cada  subsistema  tem  uma  função  própria  e  bem  delimitada  no  SIAFI.  Podemos 
organizá-los informalmente em cinco grupos principais: 
 
Controle de Haveres e Obrigações: 
- Dívida Pública - DIVIDA 
- Haveres - HAVERES 
- Controle de Obrigações - OBRIGACAO 
- Operações Oficiais de Crédito - O2C  
  
Administração do Sistema: 
- Administração do Sistema - ADMINISTRA  
- Auditoria - AUDITORIA  
- Centro de Informação - CI  
- Conformidade - CONFORM  
- Manual - MANUALMF 
  
Execução Orçamentária e Financeira: 
- Contábil - CONTABIL 
- Documentos do SIAFI - DOCUMENTO 
- Orçamentário e Financeiro - ORCFIN 
  
Organização de Tabelas: 
- Tabelas administrativas - TABADM 
- Tabelas de apoio - TABAPOIO 
- Tabelas do cadastro de obrigações - TABOBRIG 
- Tabelas orçamentárias -TABORC 
- Tabelas de receitas orçamentárias - TABRECEITA 
  
Recursos Complementares com Aplicação Específica: 
- Programação orçamentária - PROGORCAM 
- Convênios - CONVENIOS 
- Contas a pagar e a receber - CPR 
- Estados e Municípios - ESTMUN. 

Plano de Contas 
  
O  SIAFI  promove,  de  forma automática, os lançamentos contábeis correspondentes aos 
registros  dos  atos  e  fatos  praticados  pelos  gestores  públicos  quando  do  exercício  de 
suas  atividades.  Assim,  foi  possível  utilizar  a  contabilidade  como  fonte  de  informações 
confiáveis  e  instantâneas,  pois  os  registros  são  lançados  no  mesmo  momento  em  que 
os  fatos  ocorrem  e  não  é  necessária  a  existência  de  um  contador  em  cada  Unidade 
Gestora para efetuar a classificação contábil de cada ato ou fato realizado. 
A  execução  contábil  relativa  aos  atos  e  fatos  de  gestão  financeira,  orçamentária  e 
patrimonial  da  União  obedece  ao  Plano  de  Contas elaborado e mantido de acordo com 
os  padrões  estabelecidos,  tendo  como  partes  integrantes  a  relação  das  contas 
agrupadas  segundo  suas  funções,  a  tabela  de  eventos  (conjunto  de  todos  os  eventos 
existentes)  e  a  indicação  do  mecanismo  de  débito  e  crédito  de  cada  conta.  Trata-se, 
portanto,  de  um  conjunto  das  contas  utilizáveis  em  toda  a  Administração  Pública 
federal,  organizadas  e  codificadas  com  o  propósito  de  sistematizar  e  uniformizar  o 
registro  contábil  dos  atos  e  fatos  de  gestão,  e  permitir  a  qualquer  momento,  com 
precisão e clareza, a obtenção dos dados relativos ao patrimônio da União. 
A  estrutura  básica  do  Plano  de  Contas  da  União  em  nível  de  classe/grupo  consiste  na 
seguinte disposição: 
  

 
  
Como  são numerosas as contas do Plano de Contas e muitos gestores públicos não têm 
conhecimentos  aprofundados  sobre  contabilidade  pública,  foi  essencial  que  se  criasse 
um  outro  mecanismo  dentro  do  SIAFI  que  pudesse  facilitar  o  trabalho  de  registro  dos 
atos  e  fatos  de  gestão.  Assim  surgiu  o  EVENTO,  que  é  um  código  associado  a cada tipo 
de  ato  ou  fato  que  deva ser registrado contabilmente pelo sistema e ao qual se associa, 
por  sua  vez,  um  roteiro  contábil,  ou  seja,  uma  lista  das  contas  de  débito  e  crédito  que 
devam  ser  afetadas,  de  forma  a  que  todos  os  operadores  do  SIAFI  possam  efetuar 
lançamentos contábeis, mesmo que absolutamente nada saibam sobre contabilidade. 
 
-P ​ lano de Contas da Administração Pública Federal 
-T ​ abela de Eventos da Administração Pública Federal 
  
 

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