Вы находитесь на странице: 1из 7

GRAFFITI DIGITAL: INTERVENÇÕES URBANAS EFÊMERAS NA ERA DAS

CIBERCIDADES
/ Rodrigo Pessoa Medeiros15Universidade do Minho

Resumo
O presente texto aborda as transformações e evoluções as quais a cultura do graffiti
está a incorporar com as inovações tecnológicas e novas mídias, mais precisamente
na questão da efemeridade das intervenções urbanas e no processo de participação
do público nas obras de graffiti digital na era das cibercidades. Criaremos um discurso
interdisciplinar sobre a cultura graffiti, tentando definir esta prática urbana desde os
aspectos subversivos até a aceitação como arte. A seguir descreveremos a evolução do
conceito sobre espaço, cidade, cidades contemporâneas e cibercidades, a tentar perceber
a modificação da relação pessoa-espaço. Tentaremos, a seguir, construir um discurso sobre
o graffiti digital que difere do graffiti tradicional pela perspectiva de intervenção urbana
efêmera e participativa. Sendo assim, definiremos o graffiti digital, portanto, como uma
mídia pós-massiva, tendo aspecto de new media object e, mais precisamente, uma mídia
locativa que cria novos significados, sentidos e configurações do espaço urbano público.
Palavras-chave: graffiti digital; cibercidades; remediação; intervenções urbanas efêmeras.

Abstract
This text discusses the changes to which the graffiti culture has been subjected and the
technological innovations it has incorporated.  It focuses specifically on the question of
ephemeral urban interventions and the process of public participation in the graffiti’s artwork
in the digital cybercities` Era. We will create an interdisciplinary discourse about the graffiti
culture, trying to define this urban practice from its subversive aspects into acceptance as
art. Then describes the concept evolution of space, city, contemporary cities and cybercities,
trying to understand the changes of the person-space relationship.  Then we try to create a
discourse about digital graffiti and how it differs from traditional graffiti in the perspective
of ephemeral and participatory urban intervention. Therefore, we define the digital graffiti
as a post-mass media, having aspects of new media object and, more precisely, there are
aspects of locative media that create new meanings and urban public space’s configurations.
Keywords: digital graffiti; cybercities; remediation; ephemeral urban intervention.
Para analisar o graffiti1 digital como intervenção urbana efêmera criaremos um discurso
interdisciplinar sobre os diversos conceitos que envolvem a cultura do graffiti. Depois
abordaremos a evolução do conceito de espaço, cidade, cidades contemporâneas e
cibercidades, a tentar perceber a modificação da relação pessoa-espaço.
Por fim, tentaremos construir um discurso sobre o graffiti digital que difere do graffiti
tradicional pela perspectiva de intervenção urbana efêmera e participativa.
Definiremos o graffiti digital, portanto, como uma mídia pós-massiva, tendo aspecto de new
media object2 e, mais precisamente, uma mídia locativa3 que cria novos significados, sentidos e
configurações do espaço público urbano.
15 Mestrando do programa de pós-graduação em Tecnologia e Arte Digital na Universidade do Minho – Portugal. Formado em Sistemas para internet
na Faculdade Marista Recife e especialista em Design da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco. rodrigo@rodrigomedeiros.com.br

380
Graffiti
Conforme Reisner (1971), uma das primeiras publicações sobre ‘graffiti’, e Gari (2005),
conhecemos a expressão graffiti desde os primórdios, em forma de pinturas rupestres. Porém,
a noção moderna de graffiti surgiu em New York no final da década de 1960.
Os anos 1960/70 nos Estados Unidos foram de grandes perdas para as camadas mais
populares, por conta disso viu-se uma a proliferação de bairros periféricos. Os jovens desses
bairros superpovoados viviam sem grandes perspectivas de mudança social, sem noções claras
de identidade cultural e sem possibilidades de expressão. No final da década de 70, viu-se a
criação de gangues que tinham então um território e uma identidade própria que utilizavam
de inscrições feitas nos muros, com pincéis atômicos para demarcar claramente o local de
festas e indicar através dessa tag4 de qual gangue era o evento (Sampaio, 2006).
Stowers (1997) afirma que o a prática do graffiti conhecida atualmente surgiu com o graffiter
de nickname5 Taki-183. Para Sampaio (2006), os primeiros graffiters, demarcavam territórios
denotando a necessidade de fazer parte do mundo não-periférico, globalizado e aberto a
oportunidades de expressão.
Esta cultural urbana visual passou muitos anos a ser considerada como vandalismo, por explicitar
esse lado ilegal dos graffiters. Só no final dos anos 80 que começaram a surgiu publicações a falar
de um graffiti arte como em 1984 no livro Subway art de Chalfant, H., & Cooper, M.
Para Campos (2007) e Figueroa Saavedra (2005), o graffiti enquanto prática social está
fortemente associado ao espaço onde adquire visibilidade e ganha corpo como mecanismo
de propagação de mensagens na cidade. Campos ao analisar o graffiti como processo de
comunicação, diz-nos:

“O graffiti possui um lugar de destaque, não porque possui um papel


dominante nos circuitos de comunicação, mas precisamente pelo oposto,
porque revela a capacidade de actuação dos indivíduos e grupos à margem
de corporações e entidades poderosas, apropriando-se de enclaves
citadinos para manifestações culturais singulares. Curiosamente, apesar
da indiscutível escassez de recursos ao seu dispor, aqueles que fazem
graffiti conseguem fabricar um discurso visualmente vigoroso, que tende
a colonizar circunscrições alargadas da cidade, competindo com outros
discursos poderosos como o da publicidade” (Campos, 2008: 3)

Espaço, cidade e cibercidade


Um dos pioneiros a estudar como as diferenças culturais são responsáveis pela forma como
sentimos e apreendemos o espaço foi Edward Hall (1969). Ele chamou a atenção para a construção
cultural de filtros seletivos, que determinam as sensações que serão apreendidas e as que serão
descartadas. O que é filtrado cria o que aceitamos como o nosso espaço (Duarte, 2003).
Eckert & Rocha tem uma visão próxima de Hall (de sentido mais antropológico) ao abordar a
cidade como objecto temporal:

“a cidade é concebida como um objeto temporal [que] possui a possibilidade


de absorção de todas as histórias dos grupos humanos que por ali passaram
tanto quanto de dissolução de seus signos culturais, os quais se tornam, aqui,
objetos etnográficos, ou seja, pré-textos para a geração de novas histórias a
serem narradas” (Eckert, C. & Rocha, A. L. C., 2005: 161).

381
Em 1970 começa a emergir a cidade-máquina, ainda uma cidade fordista administrada onde
vemos ao centro áreas residenciais das classes trabalhadoras e o centro comercial. Surgem
subúrbios e em volta deles alguns sub-centros. Pouco a pouco a economia industrial da cidade-
máquina vai sendo substituída pela economia pós-fordista, líquida e informacional da cidade-
ciborgue (cibercidades) (Lemos, 2004). É o surgimento da sociedade informacional de fluxos
planetários de informações trafegando pelo ciberespaço (Castells, 1996 apud Lemos, 2009).
Para Lemos as cibercidades podem ser definidas como cidades onde as infra-estruturas de
comunicação e informação já são uma realidade e as práticas daí advindas formam uma nova
urbanidade. Essa urbanidade chamamos de “ciberurbe”6 (Lemos, 2005).
Ver-se criar nas cidades contemporâneas (cibercidades) zonas de controle de emissão
e recepção de informação digital do indivíduo, em mobilidade e no espaço público, a
potencializr novas práticas sociais: contato em tempo real e o acesso informacional, novas
formas de reforço identitário e social. Portanto, essa nova mobilidade informacional, a
mobilidade tecnológica (a dos dispositivos), pode permitir uma nova maneira de compreender,
dar sentido e criar vivências no espaço das cidades contemporâneas (Lemos, 2009).
Desta forma percebemos que o conceito de espaço e a relação das pessoas com o que
consideramos como cidade modificou-se bastante. Temos, portanto, no conceito de
cibercidades zonas públicas de recebimento e troca de informação, uma cidade conectada
e é nesta nova perspectiva criada que o graffiti digital aparece como uma nova forma de
interação com a cidade.

Remediação e graffiti digital


Para Bolter & Grusin (2000) remediações7 são todas as formas de apropriação de um meio em
outro; é a lógica formal pela qual as novas mídias remodelam (ou são modeladas por) formas
midiáticas anteriores. Silveira (2007) e Pennachin (2008) analisam o graffiti nesta perspectiva
de remediação pela incorporação de novas tecnologias, como a fotografia, que aparecem
como peça fundamental no processo de divulgação da obra.
Tentaremos construir aqui um discurso do que chamamos de graffiti digital, visto que
acreditamos ser mais do que um graffiti remediado ou um graffiti com a incorporação de
novos media como a fotografia. Utilizaremos, então, o termo graffiti digital para todo o
projeto que utiliza os conceitos do graffiti tradicional porém utiliza-se de aparato tecnológico
como câmeras, laser tags, projeções para criar intervenções urbanas que tem caráter
extremamente efêmero e participativo. Efêmero por que a obra só acontece enquanto a
projeção e o aparato tecnológico estiverem disponíveis no local, passando depois disto a
ter o caráter remediado e aparecer disponível em fotografias e vídeos digitais que passam a
ser registros destas obras. Participativo pois diferemente dos primeiros graffiti, não remete
a uma práctica subversiva e incentiva a participação das pessoas tanto as que circulam no
momento para utilizar os aplicativos, como a comunidade de softwares livres a evoluírem as
idéias e criarem também outros dispositivos/propostas para os aplicativos criados.
A seguir verificaremos como encontra-se este graffiti digital no processo de comunicação
nas cibercidades. Para isto explicaremos os conceitos de mídias pós-massivas e mídias

382
locativas, enquadrando o graffiti digital nestes conceitos. E assim, passamos a considerar
esta forma de intervenção urbana efêmera um new media object, com funções que
resignificam o espaço urbano.
Na cibercidade contemporânea estamos vendo desenvolver-se uma relação estreita entre
mídias com funções massivas (as clássicas como o impresso, o rádio e a TV), e as mídias digitais
com novas funções, chamadas aqui de “pós-massivas” (internet, software livre, etc). As mídias
de função pós-massiva, funcionam onde cada um pode produzir informação, “liberando” o
pólo da emissão, sem necessariamente haver empresas e conglomerados econômicos por trás.
As funções pós-massivas não competem entre si por verbas publicitárias e não estão centradas
sobre um território específico, mas virtualmente sobre o planeta. O produto é personalizável
e, na maioria das vezes, insiste em fluxos comunicacionais bi-direcionais (todos-todos),
diferente do fluxo unidirecional (um-todos) das mídias de função massiva (Lemos, 2009).
Com novas ferramentas de funções pós-massivas, pode-se dominar, em tese, todo o
processo criativo, criando comunidade de utilizadores, a estabelecer vínculos abertos entre
eles, neutralizando a intermediação e interagindo diretamente com um mercado de nichos.
Experiências na internet e nos softwares livres mostram o potencial das mídias de função
pós-massivas. Essas vão insistir em três princípios fundamentais da cibercultura: a liberação
da emissão, a conexão generalizada e a reconfiguração das instituições e da indústria
cultural de massa (Lemos, 2004, 2005).
Lemos (2008) apresenta um conceito de anotação urbana denominado de mídias locativas.
Estas mídias possibilitam formas de apropriação do espaço urbano a partir de escritas
eletrônicas8. Para o autor, a mobilidade informacional permite vivências e formas de
apropriação do urbano, similar à prática do “andar como arte” da segunda metade do século
XX. Enquanto os situacionistas, dadaístas e surrealistas buscavam, pela deriva e criação de
situações, transformar a vivência urbana, enquanto o flâneur se encantava com as passagens
e florestas de signos da modernidade, hoje as práticas artísticas e/ou ativistas com as mídias
locativas buscam a mesma coisa: apropriação e transformação do espaço urbano.
O graffiti digital, portanto, pode ser considerado uma anotação urbana, ou seja, uma mídia
locativa que faz essa transformação do espaço e consegue resignificar o mesmo. E mais do
que isso, como disse Manovich (2001) “a new media object is not something fixed once and
for all, but something that can exist in different, potentially infinite versions”. Portanto
utilizaremos também essa forma de intervenção urbana efêmera como um new media object por
ser algo que pode ser representado de milhões de formas diferentes, como mencionado uma
prática comum neste tipo de aplicativo por serem criados com softwares livres disponiveis
para melhorias e outras formas de uso.
Descreveremos duas experências significativas de graffiti digital. Nelas podemos verificar
os conceitos de mídia pós-massiva, por incorporar modos de produção que agregam
uma comunidade participante dos softwares livres, a tornar e criar mídia locativa, que
reconfiguram e resignificam o espaço público em intervenções extremamente efêmeras.
O Graffiti Research Group9 substituiu a tradicional bomba de tinta pelo L.A.S.E.R Tagging
System10 – que consiste num triciclo, no qual é acoplada uma verdadeira parafernália

383
eletrônica. Ali constam, dentre tantos outros artefatos uma câmera Watec 221S Security/
Astrononmy, um potente laptop, os softwares livres adequados, uma plataforma de
projeção, um projector digital, diversos equipamentos de áudio e, um supplier Wicked
Laser — Green laser 60mW (“super illegal in a lot of places and very dangerous”11). Os
grandes prédios, contudo, pela visibilidade que proporcionam acabam sendo os mais
visados para as intervenções. Sobre a estrutura será projetada a luz do laser. Manejando
um facho de intensa luminosidade, e não mais o simplório spray das décadas passadas, os
participantes do grupo produzem seus incontidos e efêmeros grafites (Silveira, 2007).
Este projeto foi o ponto de partida para que a comunidade de software livre, incentavada
pelo Graffiti Research Lab, pudesse desenvolver vários outros experimentos depois desta
primeira instalação. Tem um aspecto extremamente importante que é o incentivo, quase
formador da obra, pela participação do público na intervenção.
Outro projeto de graffiti digital é o EyeWriter Initiave12 que consiste em um software
livre para um aparelho eyetracking para ajudar graffitis writers e artistas com paralisia
resultante de elA13 a criar graffiti exclusivamente com o uso dos olhos (Nam & DiSalvo, 2010).
Os membros da Free Art e Tecnologia (FAT), openFrameworks, o Graffiti Research Lab, e as
comunidades Ebeling Group uniram-se com um lendário graffiti e ativista de Los Angeles,
chamado Tony Quan, conhecido por TEMPTONE. Tony foi diagnosticado com elA em 2003.
O objetivo a longo prazo, segundo os autores, é criar uma rede profissional / social dos
desenvolvedores de software, artistas de projeção urbana e pacientes com elA ao redor do
mundo para conectar criativamente e fazer a arte visual (EyeWriter Initiative, 2009).
Ao analisar os dois projetos pelo lado visual identificamos semelhanças em algumas
representações. Entretanto, o Eyewriter Iniative pode projetar a imagem criada por TEMP em tempo
real por várias cidades ao redor do mundo, enquanto que o L.A.S.E.R Tag System é mais focado em
um determinado espaço. Portanto, o Eyewriter Iniative no aspecto de participação foca-se mais
em dar possibilidade de pessoas que não poderiam utilizar outros tipos de equipamentos se
expressarem, além de incentivar a evolução deste software livre pela comunidade. Já o L.A.S.E.R
Tagging System incentiva a participação na própria intervenção e também, como boa parte dos
software para graffiti digital, incentivam a prática de evolução do código pela comunidade
de software livre.

Considerações finais
Com a criação destes artefactos digitais para o graffiti digital como o laser tag e o eyewriter,
a intervenção urbana passa a ser extremamente efêmera e utiliza o espaço físico apenas
enquanto a obra está a acontecer. Portanto este artigo pretende mostrar evolução do
conceito de graffiti para graffiti digital, este ponto de vista que contrapõe o argumento
de alguns autores, como Campos (2007), que a materialidade da obra é inconstestável e o
território é a dimensão central enquanto afirmação da cultura do graffiti, a precisar de uma
atuação sobre a superfície da cidade, no sentido metafórico e concreto.
Acreditamos que o uso da superficie da cidade seja importante para a prática do graffiti como
um todo, porém com estas novas tecnologias conseguimos construir conceitos e expressar
idéias sem a necessidade de intervir físicamente nos objetos urbanos, a dar uma visão menos

384
agressiva para o que chamamos graffiti digital. É o processo de redemocratização do espaço
público, a possibilidade de expressar e ser visto, como fizeram os primeiros graffiters nos
subúrbios de Nova Iorque. Como Duarte (2003) diz-nos os meios digitais não servem para
ver ou representar imageticamente a cidade, mas para que as pessoas, através de interfaces
informacionais, marque sua presença nesse agenciamento de signos urbanos.
Portanto, o que pretendiamos analisar sobre o graffiti digital como intervenção urbana
efêmera é sintetizado pelo que Briggiti Luiza do Coletivo Poro, de Minas Gerais - Brasil,
aborda ao falar sobre sua obra de intervenção que podemos transpor para contexto do
graffiti digital: “o fato do trabalho não permanecer, é justamente daí que está a pontência
dele. É o fato do projeto existir enquanto ação / proposta e não ficar preso, não ter o
trabalho como objeto” (Poro, 2010).
Por fim, grupos como o Fatlab14 já estão preocupados com a efemeridade destas intervenções
com o graffiti digital e graffiti tradicional e desenvolveram um aplicativo que faz análise da
forma do traço do graffiti e constroi esculturas em plástico com a mesma. Ou seja, ao mesmo
tempo que temos uma série de projetos preocupados em dar acesso a participação nas
intervenções, outros grupos já estão a frente a tentar descobrir novas formas de transformar
o que foi criado e projetado no espaço urbano, em algo físico, a transformar em escultura.

(Endnotes)
[1] [2] Utilizaremos aqui a denominação em inglês, visto que é bastante utilizado na literatura em geral e
especificamente nos autores utilizados neste artigo como o Lev Manovich (2001).
[3] Utilizaremos a denominação em português do termo locative media, por aparecer na literatura já
alguns autores a utilizar, com destaque para André Lemos (2006, 2007).
[4] A tag é uma combinação de letras, grupo de letras ou símbolos / ícones que representa o graffiter,
tornando-se sua assinatura. A tag é uma espécie de precursor do termo tag usado na Web (Quinteiro,
2007).
[5] Apelido do graffiter, normalmente um pseudônimo, uma identidade pública.
[6] Lemos (2005) define a ciberurbe como o urbano da cibercidade, como a forma (genérica) da atual
sociedade da informação. Ciberurbe é a dimensão simbólica, imaginária, informacional das cibercidades
contemporâneas. Cibercidade é a cidade na cibercultura. Ciberurbe é o urbano na cibercultura.
[7] O termo remediação será utilizado em tradução ao termo inglês remediation, visto que na literatura
em português vide Silveira (2007) e Lemos (2007).
[8] As mídias locativas permitem anotações eletrônicas utilizando celulares, palms, etiquetas RFID ou redes
bluetooth para indexar mensagens (SMS, vídeo, foto) a lugares. (Lemos, 2008).
[9] http://graffitiresearchlab.com/ Grupo/ colectivo de Nova Iorque que cria experimentos digitais a criar
novas formas de utilização do graffiti tradicional.
[10] http://graffitiresearchlab.com/projects/laser-tag
[11] Extremamente potentes e apontados diretamente ao olho humano podem cegar uma pessoa.
[12] http://www.eyewriter.org/
[13] Segundo o website (AbrELA, 2001) Esclerose Lateral Amiotrófica(elA) significa a degeneração
progressiva dos neurônios motores no cérebro e na medula espinhal, ou seja, estes neurônios perdem sua
capacidade de funcionar adequadamente (transmitir os impulsos nervosos).
[14] http://fffff.at/graffiti-analysis-sculptures/

Referências Bilbiográficas
Abel, E. L., & Buckley, B. E. (1977). The handwriting on the wall. Westport: Greenwood Press.
Bolter & Grusin (2000). Remediation: Understanding New Media. MIT.
Campos, Ricardo Marnoto de Oliveira. (2007). “Pintando a cidade : uma abordagem antropológica ao

385
graffiti urbano”. Lisboa. In: http://repositorioaberto.univ-ab.pt/handle/10400.2/765 acessado dia 1/6/2010
às 13:20
_______________________________. (2008). Movimentos da imagem no Graffiti. Das ruas da cidade para os
circuitos digitais. VI Congresso Português de Sociologia, Mundos Socais: Saberes e prática. In: www.aps.pt/
vicongresso/pdfs/98.pdf acessado no dia 5/6/2010 às 10:10.
_______________________________. (2009). Entre as luzes e as sombras da cidade: visibilidade e invisibilidade
no graffiti. Etnográfica, vol.13, no.1, p.145-170. In: http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0873-65612009000100009&lng=pt&nrm=iso, acessado em 5/6/2010 às 20:30. ISSN 0873-6561.
Chalfant, H., & Cooper, M. (1984). Subway art. New York: Henry Holt.
Cook, E. A., Dutcher, L. W., Hargrove, S. M., & Stocker, T. L. (1972). Social analysis of graffiti. The Journal of
American Folklore, 85, 356-366.
Danto, A. C. (1985). Post-graffiti art: Crash, Daze.
Duarte, Fábio. (2002). Crise das matrizes espaciais: arquitetura, cidades, geopolítica e tecnocultura. São
Paulo, Perspectiva.
_____________. (2003). Arquitetura e tecnologias de informação. São Paulo / Campinas, Annablume/
Unicamp.
Eckert, C.; & Rocha, A. L. C. da. (2005). O tempo e a cidade. Porto Alegre: Ed. da UFRGS.
Figueroa Saavedra, Fernando. (2005). Graffiti y espacio urbano. Cuadernos del Minotauro, vol. 1. “Graffiti:
una mirada histórica”, en el Colegio de Málaga, Universidad de Alcalá de Henares.
_______________________. (2006) Graphitfragen. Una mirada reflexiva sobre el graffiti, Madrid, Ediciones
Minotauro Digital.
Gari, Joan (1995), La conversación mural – Ensayo para una lectura del graffiti, Madrid, Fundesco.
Hall, Edward. (1969). The hidden dimension. Winchester, Allen & Unwin, p. 2.
Lemos, André. (2004). Cidade Ciborgue., in Galáxia. Revista Transdisciplinar de
Comunicação, Semiótica, Cultura, n. 8, PUC-SP, São Paulo, EDUC : Brasília.
___________. (2005). Cibercidade II. Ciberurbe. A cidade na soecidade da Informação. Rio de Janeiro:
E-Papers.
_________. (2006). Ciberespaço e Tecnologias Móveis: processos de Territorialização e Desterritorialização
na Cibercultura, COMPÓS, Baurú, São Paulo.
___________. (2008). Mídia Locativa e Território Informacional., in Estéticas Tecnológicas. Novos Modos de
Sentir, organizado por Priscila Arantes e Lúcia Santaella, Ed. EDUC/SP.
___________. (2009). Cities and Mobility., in Apropriations of the (un) Common. Public and Private Space in
Times of Mobility. (G. Beiguelman, Lucas Bambozzi, Marcus Bastos e Rodrigo Minelli, orgs.). Art.Mov, Itaú
Cultural, São Paulo, Instituto Sérgio Mota, pp. 40-57, ISBN 978-85-60824-04-5.
Manco, T. (2002). Stencil graffiti. New York: Thames & Hudson.
Manovich, L. (2001) The Language of New Media. MIT Press: Cambridge, Massachusetts, London, England.
Quintero, Noelia. (2007). The Screen on the Street: Convergence and Agonic Coincidences between Graffiti
and New Media Objects. Artnodes, Issue 7 I ISSN 1695-5951. In: http://www.uoc.edu/artnodes/7/dt/eng/
quintero.html, acessado em 30/04/2010 às 14:45.
Pennachin, Deborah Lopes. (2008). Do spray aos pixels: um estudo semiótico sobre a ciberculturalização
do graffiti. Revista Digital do LAV – Laboratório de Artes Visuais - Revis LAV Ano I – Número 01. ISSN 1983-
7348.
Powers, S. (1999). The art of getting over: Graffiti at the new millennium. New York: St. Martin’s Press.
Reisner, R. G. (1971). Graffiti: Two thousand years of wall writing. New York: Cowles Book Company, Inc.
Sampaio, Adriana Valadares. (2006). GRAFFITI: tipografia, arte, cidade e ideologias. Cadernos do MAV –
EBA – Universidade Federal da Bahia, Ano 3 – Número 3.
Silveira , Fabrício. (2007). Remediação e extensões tecnológicas do grafite. Revista Galáxia, São Paulo, n.
14, p. 95-109.
Stowers, G. C. (1997). Graffiti art: An essay concerning the recognition of some forms of graffiti as art.
Retrieved November 1, 2005, from http://www.graffiti.org/faq/stowers.html
Walsh, M. (1996). Graffito. Berkeley, CA: North Atlantic Books.

386

Вам также может понравиться