Вы находитесь на странице: 1из 15

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS


GESTÃO DE NÉGOCIOS EM TI
Professor Rodrigo Atkinson

Organização Virtual

por

Everaldo Wanderlei Uavniczak,


Rafael Machado,
Sérgio Luís da Rosa Marques Júnior
&
Talles Martins

Estratégias de Gestão

Porto Alegre, dezembro de 2009.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3

HISTÓRICO ................................................................................................................... 4

CONCEITOS .................................................................................................................. 5
Interação com o consumidor......................................................................................... 5
Incentivo ao Conhecimento .......................................................................................... 6
Cruzamento de fronteiras organizacionais. .................................................................. 6
Competências essenciais complementares. .................................................................. 6
Dispersão geográfica. ................................................................................................... 6
Participantes em mudança. ........................................................................................... 7
Igualdade entre as partes envolvidas. ........................................................................... 7
Comunicação eletrônica. .............................................................................................. 7

APLICAÇÃO .................................................................................................................. 8
FERRAMENTAS............................................................................................................ 9

Relação com a TI ............................................................................................................ 10

Possibilidade de Crescimento Futuro ........................................................................... 11

Conclusão ........................................................................................................................ 12

REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 13

ANEXO I – ARTIGO “CasoS de sucesso: a web 2.0 como ferramenta de


negócio” ....................................................................................................................... 14

ANEXO II - APRESENTAÇÃO .................................................................................... 16


INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Existe uma pressão constante sobre as organizações para que se adaptem às mudanças,
tanto por parte de pessoas como de fornecedores e parceiros. A TI proporcionou às
organizações um novo ambiente de relacionamento, no qual as informações são distribuídas
de forma totalmente inovadora.
As organizações virtuais surgiram como uma resposta à competitividade e volatilidade
do mercado. Formaram-se a partir da oportunidade e da necessidade imposta pelo mercado,
Utiliza-se basicamente do uso de TI (Tecnologia da Informação) e quando o objetivo é
atingido a organização virtual também é dissolvida.
Este trabalho visa reunir os principais conceitos e também um breve histórico sobre
este modelo de Gestão.
HISTÓRICO

HISTÓRICO

O rápido desenvolvimento das tecnologias de informação (TI) e comunicação iniciado


nos anos 1980 desencadeou uma série de mudanças nas organizações. A tecnologia passou a
informatizar processos burocráticos, aumentando a eficiência organizacional.
Progressivamente, a TI passou a atuar nos mais diversos tipos de funções
organizacionais. O avanço tecnológico continuou da década de 1990, quando tecnologias
como a multimídia e a realidade virtual foram adotadas por organizações em funções como o
desenvolvimento de novos produtos. Simultaneamente ocorreu a emergência do acesso
comercial à Internet por indivíduos e organizações. É neste cenário em que surgem as
organizações virtuais.
Organizações cuja estrutura e processos estão sendo mais amplamente reconfigurados
pelo uso intensivo das tecnologias da comunicação e informação, são denominadas de
organizações virtuais.
A primeira definição se refere a uma organização virtual como uma empresa que faz
mais uso das tecnologias de informação e comunicação do que a presença física, para interagir
e conduzir seus negócios (Strausak, 1998, p. 12).
O atributo "virtual" é utilizado para denominar uma lógica organizacional, onde as
fronteiras de tempo, espaço geográfico, unidades organizacionais e acesso a informações são
menos importantes, enquanto que o uso de tecnologias de comunicação e informação é
considerado altamente útil (Klüber, 1998, p. 95; Zimmermann, 2000; Siebert, 2000).
Neste contexto, o grau de intensidade na utilização de tecnologias de informação e
comunicação, frente a presença física para interagir com clientes externos ou internos, realizar
negócios e operar como um todo, determina o grau de "virtualidade" desta organização
particular.
CONCEITOS

CONCEITOS

O tema "organização virtual" ainda não possui um conceito definitivo, pois as


discussões sobre esse assunto começaram a muito pouco tempo. É por essa razão que os
centros de pesquisa de sistemas de informação ou mesmo em gestão de negócios, têm
publicado sistematicamente em seus fascículos, notas, editoriais e artigos sobre organizações
virtuais. De acordo com nossas fontes de pesquisa algumas características ficam bastante
evidenciadas, tais como:

I. Alto nível de capacidade de armazenamento de dados e velocidade de transmissão,


combinados com fácil acesso aos dados armazenados;
II. Utilização crescente de um novo espaço distribuído no qual as comunicações podem
ocorrer, habilitando o contato entre indivíduos e grupos que, de outro modo, nunca
teriam se comunicado;
III. Capacidade para disseminar idéias ou comunicação dirigida, combinados com
interatividade e fluxos de informação multi-direcionais;
IV. Habilidades de comunicação melhoradas através do tempo e do espaço, tornando a
localização geográfica quase sem importância, permitindo à organização competir em
escala global.
De acordo com Strausak (1998, p. 11), existem atualmente duas abordagens principais
para se definir organizações virtuais.
1 - Interação com o Consumidor
2 - Incentivo ao Conhecimento

Interação com o consumidor

O primeiro indicador de virtualidade organizacional (interação com o consumidor), revela


fundamentalmente o relacionamento da organização com o cliente. Em seu primeiro estágio, a
virtualização organizacional permite que consumidores indiquem os parâmetros para
customização dinâmica de produtos e serviços. Empresas que usam a Internet como meio de
interação com os consumidores também têm se beneficiado da customização dinâmica,
permitindo que consumidores configurem passo a passo um computador, estabeleçam seu
preço e ordenem sua fabricação e envio, a qualquer país (Venkatraman & Henderson, 1998, p.
40).
Incentivo ao Conhecimento

O segundo indicador de virtualidade organizacional (incentivo ao conhecimento), trata da


disseminação de conhecimento.

No primeiro estágio de virtualização do indicador incentivo ao conhecimento, a organização


preocupa-se com o compartilhamento do conhecimento explícito, mas também, do
conhecimento tácito da organização, ou seja, a ampliação deve-se a disseminação do
conhecimento individual.
O segundo estágio de virtualização do indicador incentivo ao conhecimento refere-se à
utilização do conhecimento de comunidades de profissionais localizadas além das fronteiras
organizacionais. Crescentemente, as organizações estão buscando conhecimento em redes
estendidas, onde fornecedores, consumidores, empresas aliadas e a comunidade profissional
são as principais fontes. Possibilitadas pelas tecnologias de informação, as organizações têm
se beneficiado das comunidades virtuais em emergência para o aumento de sua efetividade.

Apresentamos a seguir algumas características das organizações virtuais:

Cruzamento de fronteiras organizacionais.

Em uma organização virtual é necessário que haja a cooperação de múltiplos especialistas,


pertencentes a diferentes áreas.

Competências essenciais complementares.

As empresas participantes se complementam, onde cada empresa contribui com sua


competência essencial.

Dispersão geográfica.
As empresas não precisam necessariamente estar próximas umas das outras.

Participantes em mudança.

A organização virtual pode ser composta por d


iferentes empresas a cada dia, de acordo com as necessidades e oportunidades de negócios
que forem surgindo.

Igualdade entre as partes envolvidas.

Os membros têm um relacionamento igualitário, baseado na confiança mútua entre as partes.

Comunicação eletrônica.

A existência da organização virtual está vinculada às tecnologias de informação e


comunicação.
APLICAÇÃO

A criação de uma organização virtual que muito se estabelece em ambientes onde é


vital o compartilhamento de recursos devido a agilidade que o mercado demanda e as
empresas que buscam o compartilhamento de recursos permitindo apresenta-se de maneira
rápida.
Atualmente nenhuma empresa pode fazer tudo o tempo todo. É impossível para
qualquer empresa manter todo o conhecimento necessário para fabricação e venda de
produtos e serviços no mercado globalizado por si só. A empresa terá que associar-se a
parceiros que complementem a necessidade desse conhecimento, de tal forma que a soma das
partes consiga confeccionar o todo.
Outro fator motivador para a formação das organizações virtuais é o rateio de custo,
que é um limitador na viabilização de novos produtos ou projetos, inibindo a competitividade
no mercado.
As exigências cada vez mais específicas, personalizadas, imediatas e complexas do
mercado consumidor, forçam as organizações a diminuírem o ciclo de vida do produto.
Portanto, a agilidade das comunicações e troca de informações sobre o produto ou projeto é
essencial.
Os japoneses já estão demonstrando que novas metodologias de produção devem ser
implementadas, pois permitem um gerenciamento antecipado dos estoques e dos pedidos de
clientes. Empresas que tratam os serviços e produtos de clientes como projetos e que também
precisam estar em constante comunicação com seus colaboradores e clientes usam
Organizações Virtuais como Modelo de Gestão.
FERRAMENTAS

A Internet e a Web são muito valorizadas como um diferencial de mídia. A web tem
bons recursos para o marketing; que o seu tráfego cresce exponencialmente e que o número de
usuários em pouco tempo superaria a soma da audiência de todas as outras mídias. Também
salientou a dinamicidade da informação através de Bancos de Dados. Eles possibilitam maior
interatividade com os usuários; variedade de formas de transmissão tais como áudio; textos;
vídeos; dados financeiros e comerciais, acopladas à um navegador que torna possível uma
certa padronização entre eles.
A padronização na web é algo curioso. Por mais diversificado que seja o equipamento
e o software em diferentes localizações geográficas do mundo. É possível uma conversão dos
dados às linguagens de origem, possibilitando uma comunicação eficiente. A Internet como
um Agente Modificador das Formas de’ da internet.
Surgem portais de comercialização B2B (Business to Business). Esse tipo de
ferramenta é muito útil para que as empresas ganhem competitividade e otimização logística.
Fora que as novas tecnologias tornam as fusões e aquisições de grande escala uma realidade
muito mais prática, já que a comunicação entre centros distantes se torna viável.
A engenharia virtual também está sendo caracterizada como virtual, porque não se
utiliza mais do papel e mesmo da prancheta de desenhista para elaborar o projeto e desenho
de produtos. A elaboração de projetos e produtos na engenharia, desde há muito tempo vêm
sendo efetuadas através de ferramentas de CAD (Computer Aided Design), ou de CAM
(Computer Aided Manufacturing).
RELAÇÃO COM A TI

Uma das características do comércio On-Line é a maior interação entre cliente e


empresa. Sabemos na realidade de hoje o quanto é fácil “trocar de loja” com um clique, do
quanto é fácil “navegar” entre centenas de possibilidade em poucos minutos. A aplicação
deste modelo de gestão trouxe a nossa realidade possibilidades que antes consideraríamos
absurdas.
Hoje, se um pequeno negócio está conectado a internet, ele pode produzir seus
produtos de forma mais econômica e ao mesmo tempo, distribuí-los por uma área bem maior,
sem ter um acréscimo significativo aos seus custos.
Uma web Page bem desenvolvida pode convencer um usuário de uma infraestrutura
que não existe realmente, e permite a pequenas empresas que não possuem estoque, possam
oferecer grandes quantidades de produtos por bons preços, fato que parece impossível de
consumar.
A TI proporcionou ainda às organizações a disporem de um novo ambiente de
relacionamento, no qual as informações são distribuídas de forma totalmente inovadoras,
possuindo um alto nível de capacidade de armazenamento de dados e velocidade de
transmissão, somados a facilidade de acesso aos dados armazenados, a maior utilização de
espaços de comunicação, aonde indivíduos que outrora nunca se comunicariam, podem se
contatar. Houve ainda o aumento da capacidade para espalhar idéias ou comunicação dirigida,
combinados com interatividade e fluxos de informação multi-direcionais e habilidades de
comunicação melhoradas através do tempo e do espaço, tornando a localização geográfica
quase sem importância, permitindo à organização competir em escala global.
POSSIBILIDADE DE CRESCIMENTO FUTURO

A organização virtual aparece como um modelo de corporação do futuro, respaldada


por uma radical mudança dos conceitos clássicos de organização e divisão do trabalho, porém,
estas organizações não podem ser confundidas com aquelas empresas montadas na sala de
visita ou no quarto.
Mesmo que efetivamente possa ser considerada virtual, o que mais caracteriza este
modelo de gestão não é a ausência de instalações físicas, mas sim a capacidade de produzir e
comercializar produtos sob demanda e com baixo custo.
Por este motivo, a tendência é que cada vez mais as empresas comecem a expandir
seus negócios nesta direção, trazendo cada vez mais a tona a competitividade, a capacidade de
inovação e superação de cada uma, bem como priorizando sempre a fidelização do cliente.
CONCLUSÃO

O modelo de gestão empresarial adotado ou assimilado pela maioria das empresas


ainda é um modelo estruturado pelos conceitos contábeis, que reflete o conceito de
centralização da hierarquia e, onde prevalece à disputa interna dos departamentos em
detrimento ao foco nos negócios.
A mudança de um sistema de gestão empresarial tradicional para um sistema de gestão
empresarial para organização virtual deveria ser projetada seguindo um modelo em que os
gestores tivessem a convicção, não necessariamente a certeza, de que através desse modelo, a
empresa estaria apta para ser competitiva no mundo dos negócios.
A boa utilização da organização só traz benefícios às empresas e cada vez mais passa a
ser uma obrigação de se ter uma boa estrutura virtual, para tornar seu produto mais
competitivo. Este modelo de gestão passa a ser uma da principais tendências, devido a sua
abrangência e seu baixo custo, bem como pelas facilidades oferecidas, entre as quais a
possibilidade de se procurar matéria prima mais barata e agregação de conhecimento e
mercado.
REFERÊNCIAS

3 - http://www.ccuec.unicamp.br/revista/infotec/artigos/anapatr.html, acessado pela última


vez em 06/12/2009;
4 - http://hajaluz.webluz.net/um-estudo-sobre-organizacoes-virtuais-ane-troger-resenha/,
acessado pela última vez em 06/12/2009;
5 - http://palazzo.pro.br/artigos/organiza.htm, acessado pela última vez em 06/12/2009;
6 - http://64.233.163.132/search?q=cache:ieHVOtL4ECoJ:www.slideshare.net/, acessado
pela última vez em 06/12/2009;
7 - http://cio.uol.com.br/gestao/2009/08/18/casos-de-sucesso-a-web-2-0-como-ferramenta-
de-negocio/, acessado pela última vez em 06/12/2009.
ANEXO I – ARTIGO “CASOS DE SUCESSO: A WEB 2.0 COMO
FERRAMENTA DE NEGÓCIO”

Вам также может понравиться