25-Careiro Da Varzea-AM

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO
SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 01065
MUNICIPIO DE CARREIRO DA VARZEA - AM
25º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos

Sorteio de Unidades Municipais
09/Outubro/2007
RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 01065
MUNICIPIO DE CARREIRO DA VARZEA - AM
Trata o presente Relatório dos resultados dos exames

realizados sobre as 015 Ações de Governo executados na base municipal
de CARREIRO DA VARZEA - AM em decorrência
do 25º Evento do Projeto de Fiscalização a partir de Sorteios
Públicos.
2. Os trabalhos foram realizados no período de 17Out2007 a

04Dez2007, e tiveram como objetivo analisar a aplicação dos recursos
federais no Município sob a responsabilidade de órgãos federais,
estaduais, municipais ou entidades legalmente habilitadas.
3. As Ações Governamentais que foram objeto das ações de

fiscalização estão apresentadas a seguir, por Ministério Supervisor,
discriminando, a quantidade de fiscalizações realizadas e os recursos
aproximados aplicados:
26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

PROGRAMA:
BRASIL ESCOLARIZADO
AÇÃO:
APOIO A ALIMENTACAO ESCOLAR NA EDUCACAO BASICA - NO EST
ADO DO AMAZONAS
QUANTIDADE DE O.S.: 1 VALOR: R$ 332.283,20
AÇÃO:
CENSO ESCOLAR DA EDUCACAO BASICA - NACIONAL
Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 1
Missão da SFC: “Zelar pela boa e regular aplicação dos recursos públicos.”
25º Sorteio de Unidades Municipais – Carreiro da Várzea - AM
QUANTIDADE DE O.S.: 1 VALOR: Não se aplica
PROGRAMA:
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AÇÃO:
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - N
A REGIAO NORDESTE
AÇÃO:
APOIO AO TRANSPORTE ESCOLAR NO ENSINO FUNDAMENTAL - NAC
IONAL
PROGRAMA:
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MEDIO
AÇÃO:
EXPANSAO E MELHORIA DA REDE ESCOLAR - PROMED - NACIONAL
28000 MINISTERIO DO DESENV,IND. E COMERCIO EXTERIOR

PROGRAMA:
DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA LEGAL
AÇÃO:
FOMENTO A PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA ECONOMICA E SOCIA
L NA AMAZONIA OCIDENTAL-FOMENTO A PROJETOS D
36000 MINISTERIO DA SAUDE

PROGRAMA:
ASSISTENCIA FARMACEUTICA E INSUMOS ESTRATEGICOS
AÇÃO:
INCENTIVO FINANCEIRO A MUNICIPIOS HABILITADOS A PARTE V
ARIAVEL DO PISO DE ATENCAO BASICA - PAB PARA ASSISTENCI
A FARMACEUTICA BASICA - NO ESTADO DO AMAZONAS
PROGRAMA:
ATENCAO BASICA EM SAUDE
AÇÃO:
ATENDIMENTO ASSISTENCIAL BaSICO NOS MUNICiPIOS BRASILEI
ROS
AÇÃO:
INCENTIVO FINANCEIRO A MUNICIPIOS HABILITADOS A PARTE V
ARIAVEL DO PISO DE ATENCAO BASICA - PAB PARA A SAUDE DA
FAMILIA - NACIONAL
AÇÃO:
ESTRUTURACAO DA REDE DE SERVICOS DE ATENCAO BASICA DE S
AUDE - NACIONAL
55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

PROGRAMA:
ERRADICACAO DO TRABALHO INFANTIL
AÇÃO:
ACOES SOCIOEDUCATIVAS PARA CRIANCAS E ADOLESCENTES EM S
ITUACAO DE TRABALHO
PROGRAMA:
GESTAO DA POLITICA DE SEGURANCA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
AÇÃO:
APOIO A ORGANIZACAO DO SISTEMA UNICO DE ASSISTENCIA SOC
IAL - SUAS - NACIONAL
PROGRAMA:
PROTECAO SOCIAL BASICA
AÇÃO:
SERVICOS DE PROTECAO SOCIAL BASICA AS FAMILIAS - NACION
AL
PROGRAMA:
TRANSFERENCIA DE RENDA COM CONDICIONALIDADES
AÇÃO:
Transferencia de Renda Diretamente as Familias em Condi
cao de Pobreza e Extrema Pobreza (Lei n: 10.836, de 200
4) - NACIONAL
QUANTIDADE DE O.S.: 1 VALOR: R$ 1.725.808,50
TOTAL DE O.S.: 17 VALOR TOTAL: R$ 4.306.565,32
4. Este relatório, destinado aos órgãos e entidades da

Administração Pública Federal, gestores centrais dos programas de
execução descentralizada, contempla, em princípio, constatações de
campo que apontam para o possível descumprimento de dispositivos
legais e contratuais estabelecidos para esse tipo de execução.
5. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas,

quanto àqueles sob sua responsabilidade, já foram previamente
informados sobre os fatos relatados, tendo se manifestado em
04Dez2007, cabendo ao Ministério supervisor, nos casos pertinentes,
adotar as providências corretivas visando à consecução das políticas
públicas, bem como à apuração das responsabilidades.
6. Nesse sentido, os resultados das fiscalizações realizadas,

sempre que os trabalhos tenham evidenciado fatos relevantes que
indiquem impropriedades/irregularidades na aplicação dos recursos
federais examinados estão demonstrados a seguir, por Ministério:
SUMÁRIO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

1.1.1 CONSTATAÇÃO:
Indícios de montagem de processos licitatórios
Prefeitura não informa a respeito dos recursos federais recebidos.
Favorecimento em certames licitatórios

Construção de unidade de saúde iniciada sem formalização de contrato.
Pagamento antecipado de obra de engenharia.
Localização de itens da obra em desacordo com o projeto aprovado.
Localização da obra em desacordo com o Plano de Trabalho aprovado.

Ausência de controle da frequência dos alunos nas escolas.
Ausência de oferta de cursos às famílias.
Ausência de disponibilização da documentação referente à meta.
A jornada escolar é desenvolvida em desacordo com as regras do
programa
Monitores do Programa não recebem capacitação.
Materiais disponibilizados em quantidade e qualidade inadequada
Uso de instalações e mobiliário inadequados ao Programa.
Suspensão do pagamento da bolsa.
Existência de saldos de exercícios anteriores.
O CMAS não exerce suas principais atribuições.
Falta de alocação de recursos próprios no Fundo Municipal de
Assistência Social.
Falta de acompanhamento do Programa Bolsa Família.
Não preenchimento/arquivamento do Formulário Padrão de Gestão de
Benefícios - FPGB.
Entidade sem registro junto ao Conselho Nacional de Assistência Social
- CNAS
O gestor não mantém cadastro dos beneficiários do PBT
O gestor não possui controle das frequências dos beneficiários
Existência de saldos financeiros de exercícios anteriores.
Equipe do CRAS composta em desacordo com as regras do Programa.
O gestor não possui controle dos atendimentos realizados
DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

1 - 26000 MINISTERIO DA EDUCACAO
1.1 - PROGRAMA
1061
BRASIL ESCOLARIZADO
AÇÃO :
0513
APOIO A ALIMENTACAO ESCOLAR NA EDUCACAO BASICA - NO EST
ADO DO AMAZONAS
OBJETIVO DA AÇÃO :
Garantir a oferta da alimentação escolar, de forma a suprir, no míni-
mo, 15% das necessidades nutricionais dos alunos matriculados em esta-
belecimentos públicos nos Estados, Municípios e Distrito Federal, nos
estabelecimentos mantidos pela União e excepcionalmente, nas entidades
filantrópicas, com a oferta de, no mínimo uma refeição diária, durante
o período de permanência na escola. Essa ação busca a melhoria da ca-
pacidade de aprendizagem, a formação de bons hábitos alimentares.
ORDEM DE SERVIÇO : 204290
OBJETO FISCALIZAÇÃO:
- Aquisição, armazenagem e distribuição dos gêneros alimentícios pela
Prefeitura Municipal/SEDUC/EscolasExecutoras/Empresas Terceirizadas;
- Recebimento e armazenagem dos gêneros, elaboração da merenda, e a o-
ferta da refeição aos alunos, pelas escolas e empresas terceirizadas;
- Atuação do Conselho de Alimentação Escolar - CAE.
AGENTE EXECUTOR :
CAREIRO DA VARZEA PREFEITURA MUNICIPAL
ORGAO PUBLICO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: R$ 332.283,20
Indícios de montagem de processos licitatórios
FATO:
Concernente ao Convite n. 31/2006, averiguamos que 3 (três) empresas
participaram desse certame, a saber;
1)03.870.902/0001-77,
2)04.516.810/0001-56 e
3)84.543.057/0001-27.
Entretanto a única empresa que comprovadamente retirou o convite e fez
cotação de preços é a vencedora (empresa n.1).
EVIDÊNCIA:
Convite n. 31/2006.
MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

A prefeitura por meio de documento entregue à CGU-AM em 5/12/2007
expôs:
.
"Quanto ao processo licitatório na modalidade Carta-Convite não
prosperam as alegações de que apenas uma empresa retirou o Convite
e apresentou cotação de preços. Em anexo, encaminho cópia das
cotações apresentadas pelas três firmas licitantes. É importante
frisarmos que a documentação em anexo foi colocada à disposição da
fiscalização, tendo a mesma aposto carimbo de Controladoria."
.

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:
Conforme se pode comprovar, de fato, somente a empresa cujo CNPJ é n.
03.870.902/0001-77 carimbou a Carta-Convitem, atestando o recebimento
da mesma e cotou os preços; as demais cotações, não trazem consigo
nenhuma comprovação que foram apresentadas pelas outras empresas(
04.516.810/0001-56 e 84.543.057/0001-27), pois não tem carimbo e nem
assinatura dos responsáveis. Alegações não merecem prosperar.
Constatação mantida.
Prefeitura não informa a respeito dos recursos federais recebidos.
FATO:
Por meio da Solicitação de Fiscalização n. 204.290/1, emitida em
30/10/2007, instamos a Prefeitura Municipal de Careiro da Várzea a nos
informar se notificou as Instituições a respeito dos recursos federais
recebidos. A mesma não respondeu a Solicitação.
EVIDÊNCIA:
Vistoria 'in loco'.

A Prefeitura Municipal de Careiro da Várzea pronunciou-se por meio de
documento entregue à CGU-AM em 5/12/2007, como segue:
.
"Em relação à Câmara Municipal, declaro que o Município presta todas
as informações de recursos liberados através de Ofício encaminhado
mensalmente ao Poder Legislativo."
.

As alegações da Prefeitura não se fizeram acompanhar de suporte
documental.Além disso, só informar o Poder Legislativo não é
suficiente. Por tal motivo, mantém-se a constatação.
1.2 - PROGRAMA
1376
DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL
AÇÃO :
0515
DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL - N
A REGIAO NORDESTE
Garantir recursos para possibilitar às escolas condições mínimas
de funcionamento para manter o aluno do Ensino Fundamental, buscando a
participação da sociedade e autonomia gerencial dos recursos, culminan
do na melhoria das condições físicas e pedagógicas das unidades educa-
cionais.
- Aquisição de materiais de consumo e permanente pela Unidade Executo-
ra Própria - UEx, necessários ao funcionamento da escola e de serviços
para manutenção, conservação e pequenos reparos na unidade escolar.
AGENTE EXECUTOR :
Favorecimento em certames licitatórios
FATO:
Verificamos que a empresa possuidora do CNPJ n. 04.579.683/0001-34
venceu 70% dos certames licitatórios averiguados de acordo com a
amostra enviada à CGUAM. Conforme demonstra tabela a seguir:
PDDE EXECUTORA
ESCOLA APMC/CNPJ INEP EMPRESA VENCEDORA Valor

R$
Antonio Cardoso 02452767/0001-87 13021389 GES (04.579.683/0001-34) 1.493,72
rebelo
Domingos José de 02441561/0001-51 13021397 GES (04.579.683/0001-34) 2.278,56
Souza
Frei Isidoro 02441554/0001-50 GES (04.579.683/0001-34) 3.339,26
Francisco Leite 02441556/0001-49 13020927 GES (04.579.683/0001-34) 4.568,6
Francisca Goes 01994387/0001-01 13021079 GES (04.579.683/0001-34) 2.520,00
dos santos
Enedina R.Bindá 05846151/0001-89 13083961 GES (04.579.683/0001-34) 2.193,21
Prefeitura 23331006/0001-34 xxxxxxxx GES (04.579.683/0001-34) 53.906,38
Aldo Santiago 02452771/0001-45 13087282 GES (04.579.683/0001-34) 2.779,39
Coimbra
Alarico Maquiné 02452767/0001-87 13056484 GES (04.579.683/0001-34) 616,80
Santo Antônio do 02452767/0001-87 13021338 GES (04.579.683/0001-34) 1.367,76
Itá
Vicente Brito 02452767/0001-87 13021460 GES (04.579.683/0001-34) 2.897,40
total 77.961,08
EVIDÊNCIA:
Prestações das Associações de Pais e Mestres das escolas constante na
Amostra, quais sejam:
ESC SANTO ANTONIO DO ITÁ
ESC FRANCISCO LEITE DA SILVA
ESC ALDENEY DOS SANTOS BARROSO
ESC VICENTE BRITO
ESC ANTONIO CARDOSO REBELO
ESC BALBINA MESTRINHO
ESC FREI ISIDORO
ESC DOMINGOS JOSE DE SOUZA
ESC ALÁRICO MORAES MAQUINÉ

A Prefeitura Municipal do Careiro da Várzea respondeu por meio de
documento entregue à CGU-AM em 5/12/2007, conforme a seguir:
.
"Segundo a Lei Federal n. 8.666/93 que rege os procedimentos
licitatórios é vedada fragmentação de despesa... por essa razão a
prefeitura instaurou apenas um procedimento administrativo único para
todas as compras. Salientamos, ainda, que as unidades educacionais no
Município beneficiadas com o recurso do PDDE não possuem autonomia
financeira para realizar despesas, cabendo ao gestor municipal a
realização do procedimento administrativo único para todas as compras"
.

As Escolas fiscalizadas possuem Associação de Pais , Mestres e
Comunitários com autonomia para efetivar despesas. Não obstante, a
prefeitura, de posse da prestação de contas repassadas pelas APMCs
deve analisá-las, consolidá-las e emitir parecer conclusivo sobre
elas,
para encaminhamento ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
até 28 de fevereiro do ano subseqüente ao do repasse. Desta feita, o
fato de apenas 1 (uma) empresa sagrar-se vencedora em 70% dos certames
realizados deveria ter sido averiguado pela Prefeitura, que se
solidariza na responsabilidade. Constatação mantida.
2 - 36000 MINISTERIO DA SAUDE
2.1 - PROGRAMA
1214
ATENCAO BASICA EM SAUDE
AÇÃO :
8581
ESTRUTURACAO DA REDE DE SERVICOS DE ATENCAO BASICA DE S
AUDE - NACIONAL
Financiamento para a adequação e ampliação da rede de serviços de a-
tenção básica de saúde; apoio técnico e financiamento para melhoria a-
dequação da rede de serviços caracterizada como de primeira referência
para a atenção básica.
Construção/Reforma de Unidade de Saúde.
AGENTE EXECUTOR :
QUALIF. DO INSTRUMENTO DE TRANSF.:
CONVÊNIO SIAFI 506313
Construção de unidade de saúde iniciada sem formalização de contrato.
FATO:
Em 17/03/2006 a Prefeitura Municipal de Careiro da Várzea desencadeou
procedimento licitatório na modalidade Convite para a construção de
uma Unidade Básica de Saúde, com recursos financeiros provenientes do
Convênio n. 2.666/2004, firmado com o Ministério da Saúde. O certame
licitatório foi homologado e adjudicado em 24/03/2006 e a carta-
contrato n. 184/2006 celebrada entre a Prefeitura e a empresa
vencedora em 31/03/2006. Entretanto, os serviços foram iniciados em
data anterior a sua formalização. Da análise do relatório de
acompanhamento n.9-1/2006, realizado no período de 27 a 31/03/2006
pela equipe técnica do Ministério da Saúde, constam arquivos de fotos
que apresentam a situação da obra em 28/03/2006, três dias anteriores
a formalização do contrato : paredes de alvenaria e cobertura de telha
concluídos.
.
EVIDÊNCIA:
- Contrato n. 184/2006;
- Processo licitatório Convite n. 020/2006;
- Relatório de Verificação "in loco" n.9-1/2006 e fotos;
Foto constante no Relatório n. 9-1/2006 do Min. Foto constante no Relatório n. 9-1/2006 do Min.
da Saúde da Saúde

A Prefeitura não se manifestou a respeito da constatação.

Conforme art. 60, parágrafo único, da Lei n. 8.666, é nulo e de nenhum
efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas
compras de pronto pagamento. Portanto, para que a empresa contratada
iniciasse os serviços a Prefeitura deveria ter formalizado a carta-
contrato ou ordem de execução dos serviços, a fim de ter resguardado
os interesses da Administração.
Pagamento antecipado de obra de engenharia.
FATO:
O gestor efetuou o pagamento total da obra de construção de Unidade
Básica de Saúde antes da conclusão dos serviços, em inobservância ao
art. 62, da Lei n. 4.320/64. O relatório de acompanhamento da equipe
técnica do Ministério da Saúde n. 47-2/2006, realizado no período de
18 a 22/09/2006, constatou que a obra encontrava-se paralisada desde
28/04/2006 e, ainda, pendente os serviços de instalações elétricas e
hidro-sanitárias. No entanto, verificou-se que o pagamento total foi
realizado em uma única parcela em 02/05/2006, concluídos, apenas, 85%
dos serviços. Ademais, os recebimentos provisório e definitivo da obra
foram realizados pela Prefeitura, respectivamente, em 28/04/2006 e
30/05/2006, ou seja, antes da prestação efetiva dos serviços.

EVIDÊNCIA:
- Relatório de Acompanhamento do Min. da Saúde n.47-2/2006;
- Termo de Recebimento Definitivo da Obra;
- Recibo da contratada e nota fiscal de serviços n.000260.

A Prefeitura não se manifestou a respeito da constatação.

O gestor ao atestar o recebimento da obra, o que representaria a
liquidação da despesa, antes da prestação efetiva dos serviços,
descumpriu o art. 63 da Lei. n. 4320/64, haja vista que não restou
caracterizado o direito adquirido pelo credor. Assim, em virtude da
irregular liquidação da despesa o pagamento total da obra não poderia
ter sido realizado, posto que contraria o art. 62, Lei. n. 4320/64.
.
Localização de itens da obra em desacordo com o projeto aprovado.
FATO:
A Prefeitura Municipal de Careiro da Várzea celebrou o contrato n.
184/2006 para a construção de Unidade Básica de Saúde em 31/3/2006,
com recursos financeiros provenientes do Convênio n. 2.666/2004,
firmado com o Ministério da Saúde. Da análise da verificação física da
unidade construída, constatou-se divergência na localização de itens
previsto no projeto arquitetônico constante do Plano de Trabalho
aprovado, quais sejam: sala de imunização, copa, registro de pacientes
e farmácia. A localização dos referidos itens foi alterada conforme
abaixo:
.
Projeto Verificação “in loco”
Sala de Imunização Copa
Copa Sala de Imunização
Registro de Pacientes Farmácia
Farmácia Registro de Pacientes
EVIDÊNCIA:
- Planta baixa da obra, constante no plano de trabalho (fl.63,
processo 25000.142623/2004-11 - Min. Saúde);
- Fotos:
.

Fachada da Unidade de Saúde Farmácia – no projeto Registro de Pacientes
Copa – no projeto Sala de Imunização Registro de Pacientes – no projeto Farmácia

Em resposta ao Relatório Prévio n. 138, o gestor manifestou-se:
"De acordo com o layout aprovado pela FUNASA, as disposições dos
ambientes que compõem a unidade de saúde estão em conformidade com o
projeto arquitetônico.
Nota-se que em todas as fiscalizações do corpo técnico da FUNASA
jamais foi questionada irregularidade quanto à disposição dos
ambientes. Portanto, não prosperam as alegações de mudança na
estrutura interna da unidade de saúde."

A planta baixa encaminhada pelo gestor confirma a divergência apontada
pela equipe na vistoria realizada in loco. Assim, ratificamos o
entendimento de que o gestor permitiu a alteração da localização dos
itens, descumprindo o plano de trabalho aprovado.
Localização da obra em desacordo com o Plano de Trabalho aprovado.
FATO:
A Prefeitura Municipal de Careiro da Várzea celebrou o contrato n.
184/2006 para a construção da Unidade Básica de Saúde em 31/3/2006,
com recursos financeiros provenientes do Convênio n. 2.666/2004,
firmado com o Ministério da Saúde. Da análise da verificação física,
constatou-se que o local da construção diverge da planta de locação/
situação constante no Plano de Trabalho aprovado, bem como da certidão
de registro do imóvel. Conforme os referidos documentos, a obra
deveria limitar-se a leste com terras pertencentes ao estado do
Amazonas, onde está construída a Escola Estadual Antonio Ferreira
Guedes. Entretanto, foi construída bem ao lado da escola, limitando-se
a oeste com a mesma.
EVIDÊNCIA:
- Certidão de registro do imóvel(fl.74 do processo 25000.142623/2004-
11 - Min. da Saúde);
- Planta de implantação(fl.75 do processo 25000.142623/2004-11 - Min.
da Saúde);
- Fotos:
Frente da Unidade de Saúde Unidade de Saúde construída ao lado da Escola

Estadual

Em resposta ao Relatório Prévio n. 138, o gestor manifestou-se:
.
"O recuo na localização da obra foi necessário tendo em vista que ao
fazerem o estudo do solo para construção do prédio a equipe de
engenharia do Município constatou problema de erosão no solo de
várzea. Sabe-se que as terras de várzeas sofrem constantes erosões,
que levam a perda de terreno(queda de barranco) em decorrência da
força das águas sob a terra.
Se o prédio fosse construído nas margens do barranco como dispõe a
plotagem com a ação das águas no período de cheia e vazante do rio,
somada à força da correnteza em menos de 02(dois) anos a unidade de
saúde seria destruída pela queda de barranco. Para evitar a perda da
obra o setor de engenharia do Município decidiu recuar a localização
do prédio para garantir um distanciamento prudencial da margem do
barranco."

O Plano de Trabalho somente poderia ter sido alterado mediante
proposta do convenente, devidamente justificada, conforme Art. 15, da
Instrução Normativa STN n.01, e após a formalização do Termo Aditivo
previsto na Cláusula Sétima do Convênio n. 2666/2004.
Assim, ratificamos o entendimento de que a Prefeitura descumpriu o

Plano de Trabalho aprovado ao alterar a localização da unidade de
saúde sem as formalizações necessárias.
3 - 55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME
3.1 - PROGRAMA
0068
ERRADICACAO DO TRABALHO INFANTIL
AÇÃO :
2060
ACOES SOCIOEDUCATIVAS PARA CRIANCAS E ADOLESCENTES EM S
ITUACAO DE TRABALHO
Programa de transferência direta de renda do Governo Federal para fa-
mílias de crianças e adolescentes em situação de trabalho, adicionado
à oferta de Ações Sócioeducativas e de Convivência, manutenção da
criança/adolescente na escola e articulação dos demais serviços da re-
de de proteção básica e especial.
Atuação do gestor municipal no planejamento, execução e acompanhamento
do programa PETI, em especial no tocante a planejamento das ações/ser-
viços a serem executados; execução das metas previstas; eficiência e
legalidade na aplicação dos recursos; critérios de seleção dos benefi-
ciários e controle das condicionalidades exigidas pelas normas do pro-
grama.
AGENTE EXECUTOR :
FUNDO A FUNDO OU CONCESSãO
Ausência de controle da frequência dos alunos nas escolas.
FATO:
O gestor não disponibilizou a frequência das crianças na escola,
apesar da afirmação constante no Ofício nº 065/2007 - SEMAS/PMCV, que
dá a documentação como disponibilizada. Em visita realizada na
Secretaria Municipal de Educação, constatamos que o senhor José
Passos, Orientador Pedagógico que tem acesso ao Cadastro Único
alimenta o sistema com as informações sobre as frequências, que lhe
são repassadas pelas escolas municipais e estaduais existentes no
Município. O referido servidor recebe mensalmente, via e-mail da Caixa
Econômica Federal, as fichas de preenchimento da frequência, envia-os
às escolas das crianças cujas famílias são beneficiadas com o bolsa-
família. As escolas devolvem as fichas preenchidas ao servidor, que
alimenta o Cadastro Único com as informações.
.
EVIDÊNCIA:
Ofício n. 065/2007 - SEMAS/PMCV;
Fichas de preenchimento da frequência escolar do Projeto Presença;
Entrevista realizada com servidores da Secretaria Municipal de
Educação e da Secretaria Municipal de Ação Social;
Relatórios de Frequência nas jornadas referentes aos meses de agosto e
setembro/2007.

"Junta-se a esta defesa cópia da freqüência dos beneficiários
inscritos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI,
assim como cópia da freqüência dos beneficiários na sala de aula da
rede de ensino pública"

O Gestor limitou-se a enviar cópia das freqüencias escolares do mês de
outubro, não justificando o motivo das mesmas não terem sido
disponibilizadas tempestivamente, durante a fiscalização. Consideramos
que o mero envio das freqüências escolares não supre a falha apontada,
uma vez que não comprova o efetivo controle das mesmas.
Dessa forma, mantemos a constatação.
Ausência de oferta de cursos às famílias.
FATO:
De acordo com a Secretária de Ação Social do Município de Careiro da
Várzea, cursos que teriam sido oferecidos para geração de renda às
famílias foram ministrados, porém com recursos de outros programas.
Não foi, apresentada, entretanto, nenhuma documentação comprobatória
de que as famílias participantes do PETI tenham sido beneficiadas com
a ministração de algum curso de geração de renda. Em entrevistas
realizadas com as famílias, confirmamos que nenhum entrevistado
participou de curso com o objetivo de gerar renda.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com as famílias e entrevista com a Secretária Municipal de
Ação Social.

"Segue em anexo relatório emitido pelos instrutores do PETI detalhando
todas as atividades desenvolvidas no âmbito do programa."

A falha apontada refere-se à capacitação das famílias participantes do
programa. A documentação enviada pelo gestor refere-se à atividades
extra-classe desenvolvidas com os alunos da Jornada Ampliada, portanto
não se presta a justificar a falha.
Ausência de disponibilização da documentação referente à meta.
FATO:
A Secretaria Municipal de Ação Social não disponibilizou a meta por
local de jornada ampliada, no Município de Careiro da Várzea.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização - OS 203747/01
Ofício nº 065/2007 - SEMAS/PMCV de 30 de outubro de 2007

"Segue em anexo cópia dos cadastros de beneficiários inscritos
divididos pelos dois locais de atuação do programa - unidade da Vila e
unidade da BR 319."

A documentação apresentada pelo gestor refere-se ao cadastro das
famílias inscritas no PETI, não servindo para justificar a falha, que
é relativa à apresentação das metas (em quantidade de alunos e não de
famílias) pactuadas para cada local de Jornada.
A jornada escolar é desenvolvida em desacordo com as regras do
programa
FATO:
As atividades não são desenvolvidas de segunda a sexta a sexta feira.
De acordo com os monitores do PETI, a jornada só está funcionando de
segunda a quinta-feira, quatro horas no turno matutino e quatro horas
no turno vespertino (com exceção da jornada na zona urbana, que só
funciona no turno vespertino). Nas sextas-feiras as monitoras realizam
visitas às famílias dos alunos, para informá-los sobre o desempenhos
destes. Questionadas a respeito do porque deste procedimento, as
monitoras informaram que, desde que assumiram a função, a jornada tem
funcionado desta maneira. De acordo com as monitoras, no fianl do ano
eles oferecem um "pequeno recesso" às crianças, para que estas possam
aproveitar as férias escolares. Não foi disponibilizada, entretanto,
documentação que confirme a informação.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com os monitores do PETI.

"No período de férias escolares, o Município do Careiro da Várzea ofe-
rece aos beneficiários do PETI atividades na modalidade colônia de fé-
rias, além de passeios para lazer.
Entretanto, alguns beneficiários que possuem famílias residentes nas
zonas rurais deixam de participar das atividades, porque nesse período
seus pais preferem levá-los para a comunidade para visita familiar.
A não participação desses beneficiários das ativiades em período de fé
rias é plenamente compreensível, visto que sua permanência na sede tem
por objetivo o estudo e o recesso escolar é o único período para con-
tato com os parentes, portanto, eles preferem viajar para as comunida-
des de origem para visita à família."

Não podemos acatar a justificativa tendo em vista que nesses períodos
os recursos são repassados normalmente, tanto para a manutenção da
jornada quanto para pagamento das bolsas, com o objetivo de evitar que
as crianças/adolescente voltem para o trabalho infantil. Cabe ao ges-
tor incentivar e controlar a frequência das atividades, inclusive,
suspendendo o benefício no caso de falta.
Monitores do Programa não recebem capacitação.
FATO:
De acordo com entrevistas realizadas com as monitoras, elas não
receberam nenhum curso de capacitação desde que assumiram a função
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com monitores do PETI.

"Segue em anexo documentos que comprovam a capacitação dos monitores e
instrutores do PETI".

A documentação enviada refere-se a eventos de treinamento que não
guardam relação com as atividades a serem desenvolvidas no PETI, além
de terem sido oferecidos no âmbito de outros programas executados no
município. Portanto, mantemos a constatação.
Materiais disponibilizados em quantidade e qualidade inadequada
FATO:
Verificamos, nos locais das jornadas, que não há quantidade suficiente
de livros, apostilas, material pedagógico e lúdico para todos os
alunos relacionados nas folhas de freqüência. Com relação a livros, os
poucos que se encontram disponíveis nos locais de jornada são velhos
livros didáticos (apenas um exemplar de cada, e de séries diversas)
úteis apenas como material para recorte.
A jornada é freqüentada por crianças e adolescentes e o pouco material
encontrado não é compatível com a idade deste público alvo.
EVIDÊNCIA:
Verificação in loco.

"Segue junto à presente defesa cópia de declaração escrita de próprio
punho pelas responsáveis pelas duas unidades de atendimento do
Programa PETI comprovando que os materiais disponibilizados são
suficientes para o desenvolvimento das atividades."

Em visita aos locais de jornada, constatamos que o material lúdico e
didático ali existente é insuficiente e inadequado, tendo em vista o
número de crianças atendidas e as diferenças faixas etárias
existentes.
Portanto, mantemos a constatação.
Uso de instalações e mobiliário inadequados ao Programa.
FATO:
As crianças e adolescentes que freqüentam a jornada ampliada na zona
urbana do município encontram-se inadequadamente instaladas numa sala
de aula da Escola Estadual Coronel Fiúza. A sala de aula não possui
espaço interno suficiente para as atividades ali desenvolvidas. O
armário que se encontra dentro da sala é para a guarda de material
pertencente à escola, e não do PETI.
Ressalte-se que a referida sala de aula não é, oficialmente, o local
de realização da jornada. Uma residência localizada na Rua Valmir
Bezerra, s/nº, Centro, Careiro da Várzea/AM foi alugada para o
funcionamento do PETI. Após verificação in loco, constatamos que a
retrocitada residência dispõe de estrutura física e mobiliário
adequado para o funcionamento da jornada. Entretanto as crianças e
adolescentes foram desalojadas porque a residência está sendo
utilizada como refeitório e dormitório de Agentes Comunitários.
Inclusive, as refeições dos Agentes Comunitários de Saúde estão sendo
ali preparadas. A merenda das crianças do PETI é preparada na
residência da merendeira. A situação já dura cerca de um mês. Tal fato
foi confirmado pela Secretária Municipal de Ação Social, que informou
ainda que está sendo realizado um curso para os Agentes Comunitários,
no Município, e que esta seria a razão para a ocupação do local desti-
nado à jornada ampliada.
.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com monitores e merendeiras e Secretária Municipal de Ação
Social;
Verificação in loco na Escola Coronel Fiúza;
Verificação in loco na residência localizada na Rua Valmir Bezerra,
s/nº, Centro.
Uma das salas de aula, usada como dormitório

Residência alocada para funcionamento do PETI. para os Agentes Comunitários de Saúde.
Sala de aula cedida pela Escola Coronel Fiúza, Armário dentro da sala de aula, onde são
para funcionamento da Jornada do PETI. depositados materiais da própria escola, e não do
PETI.
"Juntamos a essa defesa fotografias que comprovam que o local de
desenvolvimento das atividades do PETI está condizente com a realidade
do Município e satisfaz, plenamente, os anseios dos beneficiários"

Conforme constatamos, o local retratado nas fotografias enviadas NÃO
ESTÁ SENDO UTILIZADO PARA A REALIZAÇÃO DA JORNADA AMPLIADA, e sim para
acomodação de agentes comunitários, o que constitui desvio de
finalidade. O local para onde as crianças foram deslocadas não é
adequado para a realização da jornada. Portanto, mantemos a
constatação.
Suspensão do pagamento da bolsa.
FATO:
De acordo com entrevistas realizadas com as famílias, após a
integração do PETI/Bolsa Família, os benefícios foram suspensos.
Conforme as informações obtidas, a Caixa Econômica teria entregue o
cartão de benefício a apenas algumas famílias. A Secretária Municipal
de Ação Social confirmou a informação, não tendo apresentado qualquer
documentação comprobatória de algum possível pedido de providências
junto à CEF, com vistas a regularizar esta situação.
.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com as famílias do PETI
Entrevista com a Secretária Municipal de Ação Social.

"O Município por várias vezes buscou informações junto à Caixa
Econômica acerca da demora na remessa dos cartões magnéticos dos
beneficiários para pagamento das bolsas. Em resposta a Caixa Econômica
informava ao Município que a confecção dos cartões magnéticos é de
resposabilidade de uma empresa e por essa razão não poderia atender
com rapidez a entrega dos cartões magnéticos aos beneficiários do
programa. Desta feita a suspensão no pagamento das bolsas aos
beneficiários do PETI é de resposabilidade exclusiva da Caixa
Econômica, como instituição bancária responsável pela liberação dos
cartões magnéticos do cidadão, necessários para pagamento do
beneficio."

Independentemente de quem seja a responsabilidade, se da Prefeitura,
da CEF ou da empresa responsável pela confecção dos cartões, a
suspensão do pagamento da bolsa, que é o motivo da_constatação, perma-
nece. Ressaltamos também que o gestor não apresentou nenhuma cópia de
correspondência relativa às solicitações feitas à CEF, nem nenhuma
resposta daquela instituição.
Existência de saldos de exercícios anteriores.
FATO:
Constatamos saldos em 31 de dezembro, no final dos exercícios abaixo
relacionados. Questionamos o gestor sobre os procedimentos adotados
com relação a regularização destes valores, solicitando ainda a
documentação que comprove as informações obtidas.
Exercício Conta Valor R$

2004 58.128 – 3 15.060,84
2005 158.128- 7 196,08
2005 20. 6220 1.750,00
2005 206.220 – 8 5.595,55
2005 206.233 – x 4.200,00
2005 206.233 – 0 2.049,97
2006 26.753 -0 2.006,03*
2006 26.756-2 96,21
* O valor refere-se ao descrito na conciliação bancária, porém não
foi disponibilizado o extrato correspondente da conta.
EVIDÊNCIA:
Documentação financeira.

"O saldo foi reprogramado para o exercício subseqüente em razão de
atraso na liberação por conta do Ministério do Desenvolvimento e
Combate a Fome."

O saldo existente em 31/12/2004 não poderia ser reprogramado, teria
que ser devolvido, além do mais, não foi disponibilizada a
documentação solicitada que comprove as informações. Portanto,
mantemos a constatação.
3.2 - PROGRAMA
1006
GESTAO DA POLITICA DE SEGURANCA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
AÇÃO :
0A28
Estimular, qualificar e fortalecer o exercício do controle social por
meio da criação e funcionamento de suas instâncias, em especial as li-
gadas à área do Desenvolvimento Social.
Avaliar as instâncias de controle social relacionadas à área de assis-
tência social, com relação à criação, composição, funcionamento e com-
petências.
AGENTE EXECUTOR :
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: Não se aplica
O CMAS não exerce suas principais atribuições.

FATO:
O Conselho Municipal de Assistência - CMAS, criado pela Lei municipal
n. 213/99, não aprovou o Plano Municipal de Assistência Social - PMAS,
conforme as competências do Conselho definidas na Norma Operacional
Básica - NOB/SUAS.
EVIDÊNCIA:
- Plano Municipal de Assistência Social;
- Lei Municipal n. 213/99 que cria o CMAS;
- Ofício n.061/2007 - SEMAS/PMCV, em resposta à Solicitação de
Fiscalização n. 204.116/01, que encaminhou o Plano, mas não a Ata de
sua aprovação, conforme solicitado pela equipe;
- NOB/SUAS.

Em resposta, o gestor informa que disponibilizou cópia das atas que
comprovam a atuação do CMAS.

Na documentação disponibilizada não identificamos a aprovação do Plano
pelo CMAS. Segundo a NOB/SUAS em seu item 4.3 uma das
responsabilidades do Conselho é aprovar o PMAS que conterá as ações
para o exercício.
Portanto, o Conselho não vem cumprindo com todas as suas atribuições
estabelecidas na norma. Dessa forma, mantemos a constatação.
AÇÃO :
0A28
Contribuir para a efetivação da Assistência Social como política pú-
blica garantidora de direitos de cidadania e promotora de desenvolvi-
mento social,na perspectiva da prevenção e superação das desigualdades
e exclusão social, tendo a família como unidade de atenção.
Atuação do gestor municipal no tocante ao cumprimento das condicionali
dades previstas pela NOB - Norma Operacional Básica da Assistência So-
cial com relacao ao níveis de gestao dos recursos assistenciais.
AGENTE EXECUTOR :
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: Não se aplica
Falta de alocação de recursos próprios no Fundo Municipal de
Assistência Social.
FATO:
A alocação dos recursos próprios do Município não é realizada na conta
do Fundo Municipal de Assistência Social - FMAS. O gestor efetua o
pagamento das despesas do programa com recursos próprios diretamente
da conta bancária da Prefeitura, realizando-o em espécie. A conta do
FMAS é utilizada somente para recebimento de recursos do Fundo
Nacional de Assistência Social - FNAS. Conforme a Lei n. 9.720/98 é
condição para transferência de recursos do FNAS aos Municípios a
comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à
Assistência Social, alocados no FMAS, a partir do exercício de 1999.
EVIDÊNCIA:
- Lei Municipal n.214/99, que cria o FMAS;
- Notas de empenho global dos serviços de transporte fluvial e
respectivos contratos;
- Notas de empenho dos meses de junho e julho referentes a despesas
com
assistência social (recursos próprios);
- Documentos referentes ao pagamentos de despesas dos meses de junho e
julho (recursos próprios);
- Notas de empenho, comprovantes de pagamento de despesas, extrato e
conciliação de saldo bancário referentes aos recursos federais do mês
de julho (CPBF,PBT).

Em resposta, o gestor encaminhou "cópia do orçamento comprovando a
disponibilização de recursos próprios no Fundo Municipal".

A documentação encaminhada pelo gestor trata-se de conciliações e
extratos bancários do PNAI, PETI e PNAC, os quais não demonstram que
os recursos próprios foram alocados nas referidas contas bancárias.
Conforme a Lei n. 9720/98, é condição para transferência de recursos
do Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS ao município a
comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à
assistência social, alocados no FMAS. Portanto, a conta bancária apta
a receber repasses de recursos do FNAS, deve receber também os
recursos municipais. Dessa forma, mantemos a constatação.
3.3 - PROGRAMA
1335
TRANSFERENCIA DE RENDA COM CONDICIONALIDADES
AÇÃO :
006O
Transferencia de Renda Diretamente as Familias em Condi
cao de Pobreza e Extrema Pobreza (Lei n: 10.836, de 200
4) - NACIONAL
Melhorar as condições socioeconômicas das famílias pobres e extrema-
mente pobres, por meio da transferência de renda condicionada ao cum-
primento, por parte dos beneficiários do programa, de agenda de com-
promissos na área da saúde e da segurança alimentar, bem como à fre-
qüência escolar das crianças de 6 a 15 anos.
Transferência de renda, sujeita ao cumprimento de condicionalidades,
diretamente a 11,2 milhões de famílias pobres e extremamente pobres.
AGENTE EXECUTOR :
MONTANTE DE RECURSOS FINANCEIROS: R$ 1.725.808,50
Falta de acompanhamento do Programa Bolsa Família.
FATO:
De acordo com a IN/MDS n. 01/2005, em seu capítulo II, inc. III do
art. 8º, faz-se necessário um acompanhamento das condicionalidades do
Programa Bolsa Família por parte da Instância de Controle Social
(ICS) com visitas às escolas e aos postos de saúde. Durante entrevista
com a Secretária Municipal de Ação Social, foi relatado por ela que a
Comissão Municipal de Assistência Social - CMAS - não realiza visitas
às escolas e aos postos de saúde para acompanhar as condicionalidades
do Programa Bolsa Família, sendo que nas cópias dos documentos
fornecidos à equipe de fiscalização, como atas, ofícios e relatórios,
não constam relatos relacionados a essas funções específicas da ICS.
.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com a Secretária Municipal de Ação Social.

É a seguinte justficativa apresentada pelo Gestor: "Seguem junto com
o item 3.2.1, documentos que comprovam o Conselho Municipal de
Assistência Social, órgão responsável pelo controle social do Programa
Bolsa Família, conforme Portaria n. 449/2005, vem acompanhando e
fiscalizando todas as etapas do programa. As visitas às escolas,
centro comunitários e postos de saúde são realizados sempre com a
participação das Secretarias Municipais de Saúde e Educação".
.

Após análise da documentação apresentada, constatamos que o Conselho
Municipal de Assistência Social não tem feito o acompanhamento das
condicionalidades do Programa Bolsa Família com visitas às escolas e
postos de saúdes, haja vista que as atas de reuniões e ofícios
apresentados, tratam de assuntos relacionados a orçamento e
levantamentos de despesas. Tendo em vista a justificativa não
prosperar, não a acatamos.
Não preenchimento/arquivamento do Formulário Padrão de Gestão de
Benefícios - FPGB.
FATO:
A Secretaria Municiapl de Ação Social não preenche e não arquiva o
Formulário Padrão de Gestão de Benefícios - FPGB, como preconiza o
art. 4º da Portaria n. 555, de 11/11/2005, o qual afirma que toda ação
de gestão de benefício (bloqueio, desbloqueio, cancelamento e reversão
dessas ações) deverá ser precedida do preenchimento obrigatório do
FPGB, com parecer de profissionais da assistência social ou de técnico
de auditoria ou fiscalização, e armazenado no município pelo prazo de
05 (cinco) anos a contar da realização da ação.
.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com o Gestor do Programa Bolsa Família e a não apresentação
do Formulário Padrão de Gestão de Benefícios preenchido e armazenado.

O Gestor apresentou justificativa da seguinte forma: " Seguem em anexo
cópia de todos os formulários acima citados, não havendo assim, como
prosperar o questionamento.
Informamos, ainda, que toda documentação ficou à disposição da equipe
de fiscalização da CGU."

Justificativa acatada, tendo em vista a apresentação da documentação
solicitada.
3.4 - PROGRAMA
1384
PROTECAO SOCIAL BASICA
AÇÃO :
2A60
AL
PROGRAMA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA/PSB - PISO BÁSICO DE TRANSIÇÃO/PBT
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de ris-
co por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Prevê a oferta
de serviços, programas e projetos locais de acolhimento, convivência e
socialização de famílias e de indivíduos. O PBT-Piso Básico de Transi-
ção financia os serviços de ação continuada da proteção social básica
destinados ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos, da pessoa idosa
e de suas famílias.
Avaliar a atuação do gestor no planejamento, execução e acompanhamento
dos serviços financiados pelo Piso Básico de Transição, em especial no
tocante a planejamento das ações/serviços a serem executados; execução
das metas previstas; eficiência e legalidade da aplicação dos recursos
e critérios de seleção de beneficiários.
AGENTE EXECUTOR :
Entidade sem registro junto ao Conselho Nacional de Assistência Social
- CNAS
FATO:
Questionada sobre o registro da creche no Conselho Nacional de
Assistência Social, a responsável pela creche disse não saber da
existência do mesmo. A Secretária Municipal de Ação Social, que também
é Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, informou que
inexiste documento comprobatório do registro no CNAS referente à cre -
che localizadas na Comunidade São Francisco de Assis. A referida cre -
che é uma ONG pertencente à Diocese, e é o único local onde é ofereci-
do os serviços do Piso Básico de Transição - PBT.
EVIDÊNCIA:
- Entrevista com a Secretária Municipal de Ação Social e Presidente do
Conselho Municipal de Assistência Social;
- Entrevista com a irmã franciscana responsável pela Creche localizada
na Comunidade São Francisco de Assis, km13 - BR 319;
- Ofício nº 066/2007 - SEMAS/PMCV, de 30.10.2007.

"Comprovamos através dos documentos em anexo que a Creche onde estão
matriculados os alunos beneficiados com o Piso Básico de Transição -
PBT, pertence às Irmãs da Congregação Franciscana de Nossa Senhora
Aparecida. Portanto, cabe à congregação religiosa o dever de registrar
a entidade junto ao Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS."
.

A constatação não se refere a quem teria a responsabilidade pelo
registro da entidade, e sim ao fato de que a mesma não poderia estar
recebendo repasses de recursos sem estar devidamente registrada no
CNAS. Assim, fica mantido este ponto.
O gestor não mantém cadastro dos beneficiários do PBT
FATO:
A Secretaria Municipal de Ação Social não disponibilizou o cadastro
dos atendidos na creche Sonho Meu. Em entrevista, a Secretária
informou que, somente a própria creche possuía estas informações.
EVIDÊNCIA:
Entrevista com Secretária Municipal de Ação Social.

Não houve manifestação sobre este item.

Não se aplica.
O gestor não possui controle das frequências dos beneficiários
FATO:
A Secretaria Municipal de Ação Social não disponibilizou as
frequências dos beneficiários, e informou que apenas a Creche Sonho
meu é detentora destas informações.
EVIDÊNCIA:
Solicitação de Fiscalização - OS 204656/01
Ofício nº 066/2007 - SEMAS/PMCV
Entrevista realizada com a Secretária Municipal de Ação Social

Não houve manifestação sobre este item.
Não se aplica.
Existência de saldos financeiros de exercícios anteriores.
FATO:
Constatamos saldos financeiros em 31 de dezembro, no final dos
exercícios abaixo relacionados. Questionamos o gestor sobre os
procedimentos adotados com relação a regularização destes valores,
solicitando ainda a documentação que comprove as informações obtidas.
Exercício Conta Valor R$ Serviço

2004 5791-6/PAC BB 2,94 PAC
Fix Adm.
Tradicional
2005 206.105-8 Fundo 8.765,88 BINF
BB CP Adm.
Tradicional
EVIDÊNCIA:
Documentação financeira.

"Os saldos foram reprogramados para os exercícios subseqüentes."

O saldo existente em 31/12/2004 não poderia ser reprogramado, teria
de ser devolvido, além do mais, não foi disponibilizada a
documentação solicitada que comprove as informações. Portanto,
mantemos a constatação.
AÇÃO :
2A60
AL
CRAS-Centro de Referência da Assistência Social
Unidade pública estatal responsável pela oferta de serviços continua-
dos de assistências social às famílias em situação de vulnerabilidade
social, constituindo-se na "porta de entrada" dos usuários à rede de
serviços da proteção social básica do município.
Avaliar a atuação do gestor no planejamento, execução e acompanhamento
dos serviços oferecidos no CRAS-Centro de Referência da Assistência So
cial, em especial no tocante a oferta dos serviços; eficiência e lega-
lidade na execução dos recursos e acompanhamento/supervisão das ativi-
des desenvolvidas.
AGENTE EXECUTOR :

Equipe do CRAS composta em desacordo com as regras do Programa.
FATO:
A equipe do CRAS é composta apenas de uma Coordenadora, uma Psicóloga,
uma Assistente Social e, apenas, uma estagiária que trabalha como
voluntária. A regra é de que haja, pelo menos, 4 (quatro) estagiários
compondo a equipe do CRAS.
.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas com equipe do CRAS;
Entrevista com Secretária Municipal de Ação Social;

"A Equipe do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS está em
conformidade com as determinações legais. A equipe local é composta de
uma Assistente Social, uma Psicóloga, uma Coordenadora, uma estagiária
e uma assistente administrativo lotada no CRAS, conforme faz provar a
Portaria n. 001/2005, em anexo."

Conforme verificação in loco, a equipe encontra-se incompleta, uma vez
que deveriam haver pelo menos 4 estagiários e não apenas 1; além
disso, a assistente administrativa que deveria estar lotada no CRAS
não foi encontrada durante o período dos exames no Município.
Constatação mantida.
O gestor não possui controle dos atendimentos realizados
FATO:
O único CRAS existente no Município de Careiro da Várzea está
localizado na Creche Sonho Meu, Km 13, zona rural do Município. Ocorre
que, de acordo com a Secretaria de Ação Social e com a equipe atuante
no CRAS, os serviços essencias listados nesta Ordem de Serviço são
oferecidos na sede do Município, zona urbana, nas dependências da
Secretaria Municipal de Ação Social.
Conforme resposta da própria Secretaria, não há nenhum registro da
efetiva realização dos serviços/encaminhamentos referentes ao CRAS.
Por esta razão, verificamos a inviabilidade de realizar entrevistas
com possíveis beneficiários.
EVIDÊNCIA:
Entrevistas realizadas com equipe do CRAS
Entrevista realizada com Secretária Municipal de Ação Social

"Segue em anexo cópia das fichas de cadastro e controle de atendimento
das famílias atendidas pelo Programa de Atenção Integral à Família".

O gestor disponibilizou documentação referente a apenas aos
atendimentos relativos aos serviços de Psicologia e Assistência Social
e das famílias atendidas pelo Programa de Atenção Integral à Família -
PAIF, que são oferecidos no CRAS - Local.
Quanto aos serviços essenciais considerados para efeito desta
fiscalização, cuja execução seria realizada nas dependências da
Secretaria de Ação Social , conforme descrição abaixo, não foram
apresentados comprovantes dos atendimentos/encaminhamentos. A
inexistência destes registros formais foram confirmados em entrevista
realizada com a própria Secretária de Ação Social:
- Encaminhamento dos potenciais beneficiários do PBF - Programa Bolsa
Família no Cadastro Único (CadÚnico);
- Encaminhamento dos potenciais beneficiários do BPC - Benefício de
Prestação Continuada, na avaliação social e do INSS;
- Encaminhamento das famílias e indivíduos para a aquisição dos
documentos civis fundamentais para o exercício da cidadania.
Por esta razão a constatação foi mantida.
CONCLUSÃO
Concluídos os trabalhos, dentre as constatações registradas, destacamos

as seguintes:
ITENS:
1.1.1 1.1.2 1.2.1
ITENS:
2.1.1 2.1.2 2.1.3 2.1.4
ITENS:
3.1.1 3.1.2 3.1.3 3.1.4 3.1.5 3.1.6 3.1.7 3.1.8
3.1.9 3.2.1 3.2.2 3.3.1 3.3.2 3.4.1 3.4.2 3.4.3
3.4.4 3.4.5 3.4.6


25-Careiro Da Varzea-AM

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 01065

MUNICIPIO DE CARREIRO DA VARZEA - AM

25º Sorteio do Projeto de Fiscalização a Partir de Sorteios Públicos

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO 01065

MUNICIPIO DE CARREIRO DA VARZEA - AM

Trata o presente Relatório dos resultados dos exames

2. Os trabalhos foram realizados no período de 17Out2007 a

3. As Ações Governamentais que foram objeto das ações de

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

28000 MINISTERIO DO DESENV,IND. E COMERCIO EXTERIOR

36000 MINISTERIO DA SAUDE

55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

TOTAL DE O.S.: 17 VALOR TOTAL: R$ 4.306.565,32

4. Este relatório, destinado aos órgãos e entidades da

5. Esclarecemos que os Executores Municipais dos Programas,

6. Nesse sentido, os resultados das fiscalizações realizadas,

SUMÁRIO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

26000 MINISTERIO DA EDUCACAO

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 3

55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

DETALHAMENTO DAS CONSTATAÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 4

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 5

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

ESCOLA APMC/CNPJ INEP EMPRESA VENCEDORA Valor

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

2 - 36000 MINISTERIO DA SAUDE

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 9

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 10

Copa – no projeto Sala de Imunização Registro de Pacientes – no projeto Farmácia

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Frente da Unidade de Saúde Unidade de Saúde construída ao lado da Escola

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Controladoria-Geral da União Secretaria Federal de Controle Interno 12

3 - 55000 MINISTERIO DO DESENV. SOCIAL E COMBATE A FOME

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Uma das salas de aula, usada como dormitório

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA:

ANÁLISE DO CONTROLE INTERNO:

Exercício Conta Valor R$

MANIFESTAÇÃO DA UNIDADE EXAMINADA: