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Amor
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor,
serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda
a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas,
se não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que
entre o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso
se aproveitará.
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana,
não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os
seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com
a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta. [3]
Por sua vez, a paciência relaciona-se com a tolerância. Por isso é que o
amor “não se exaspera”.
O genuíno amor sempre nos possibilita desejar o melhor a quem quer que
seja, impulsionando-nos a tomar as devidas atitudes para que os
benefícios realmente se concretizem. Dessa forma, ele não é somente
sentimento, mas, sobretudo, ação. O Espírito André Luiz afirma: “O
verdadeiro amor, para transbordar em benefícios, precisa trabalhar
sempre”. [5]
Somos nós mesmos que nos iludimos, por querer que as criaturas deem o
que não podem e que ajam como imaginamos que devam agir. [6]
Nenhum de nós tem o poder de fazer com que outra pessoa nos ame,
mas todos temos a possibilidade de amá-la em primeiro lugar. E será a
manifestação incondicional de nossos sentimentos que atrairá a atenção
de muitas delas para nós.
A pessoa leal é ética em tudo o que sente, pensa e faz. Suas atitudes,
portanto, estão sempre alicerçadas na honestidade, na sinceridade e,
acima de tudo, na fidelidade. Tal é o sentido do seguinte ditado: “viva de
forma que, quando pensarem em justiça e integridade, pensem em você”.
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Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor
cobre a multidão de pecados. (Pe 4:8) [11]
REFERÊNCIAS
Literatura não-espírita