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Resumo - Febre Reumática

Definição
Doença autoimune sistêmica desencadeada por resposta imunes de reatividade
cruzada entre estreptococos B-hemolíticos do grupo A de Lancefield e epítopos do
tecido hospedeiro em indivíduos geneticamente predispostos.

- Manifestação tardia de uma faringotonsilite causada pelo estreptococo beta-


hemolítico do grupo A (Streptococcus pyogenes) em indivíduos geneticamente
predispostos.

- HLA DR7 (independente da etnia). Além desse, no Brasil há também o Drw53.

Epidemiologia

Mais comum entre pessoas de 5-15 anos de idade, com um declínio da incidência em
adultos. Sendo condição rara em crianças menores de 3 anos.
- No Brasil, calcula-se uma taxa de 30.000 casos novos por ano.
- Em países desenvolvidos, abaixo de 5 por 100.000 habitantes
- Austrália são 300 por 100.000 habitantes
- 470 mil novos casos por ano.
- é mais frequente em ambientes desfavoráveis caracterizados por pobreza, acesso
restringido aos serviços de saúde e má nutrição.
- Mediante à análise de uma revisão sistemática de Febre Reumática no Brasil, com
um n de 2355 indivíduos, 51,2% eram compostos por mulheres.
- Oitenta por cento das crianças com infecção de garganta pelo estreptococo
apresentam elevação da ASLO, porém somente 3% delas poderão apresentar
Febre Reumática.
Fatores Ambientais – Congo: DCR foi 22,2 por 1000 em crianças de favelas, e 4 por
1000 que frequentavam escolas.
- Aglomerações estão associadas a índices sociais mais baixos e são um fator
facilitador para a propagação da infecção estreptocócica.
Apresentação Clínica
- Existe um período de latência entre a infecção estreptocócica e as manifestações
clínicas da febre reumática, características de uma resposta imunológica aos
antígenos estreptocócicos.
- A artrite é a manifestação mais comum (75%), seguida por cardite (40-50%), coreia
(25%), nódulos subcutâneos (2-10%) e eritema marginado (1-5%).
- Os sintomas em geral começam 2 a 3 semanas após a infecção por SBHAL-SP. 4
a 6 semanas nos casos de coreia.
- 1/3 dos pacientes não consegue se lembrar se tiveram infecções de vias aéreas.

Artrite
- Jovens adultos – 25 aos 29 - (100%), adolescentes – 12 a 18 - (82%) e crianças –
até 12 - (66%).
- Monoarticular (25%) e Poliarticular (75%)
- A forma clássica é a poliartrite migratória, em média 6 articulações grandes, com
evolução assimétrica, permanecendo de 1 a 5 dias em cada articulação num surto
total que dura em média de 1 a 3 semanas. Com boas respostas a anti-inflamatória
não hormonais que fazem cessar a dor em até 24h, e as outras manifestações
inflamatórias em até 3 dias.
- As articulações mais afetadas são os joelhos (75%), tornozelos (50%), cotovelos,
punhos, quadril e pequenas articulações dos pés (12% a 15% cada uma) e ombros e
pequenas articulações das mãos (7% a 8%).
- Não é comum grande aumento de volume ou eritema, mas a dor aos movimentos
é intensa.
- Observações ocorreu uma séria de quadro atípicos de acordo com serviços de
reumatologia com 2/3 dos pacientes apresentando: monoartrite, artrite aditiva,
envolvimento de pequenas articulações e coluna.

Cardite
- Complicação mais grave, associada com sinais maiores ou menores
- Pode ser uma pancardite, mas a principal característica é o envolvimento
endocárdico, pelo sopro audível em 40 a 50% dos casos.
- Nódulos e eritema marginados só ocorrem em presença de cardite
- A lesão mais frequente é da válvula mitral (regurgitação mitral – sopro holosistólico)
em seguida da aórtica. Em casos crônicos, ocorrem lesões estenóticas.
- Cardiopatia Reumática Crônica (sequelas) ocorrem em 30% dos casos.

Coreia de Sydenham
- Manifestação tardia com período de latência de 1 a 6 meses;
- Pode ser unilateral
- É autolimitada
- Desaparece com o sono
- Movimentos bruscos, sem ritmo, espasmódicos e sem propósito, Fraqueza
muscular, distúrbios emocionais.
- Labilidade Emocional
- Sinal da pronação: elevar os braços no alto da cabeça, as mãos involuntariamente
fazem pronação.
- Sinal da colher: flexão do punho e hiperxtensão das metacarpofalangeanas e
inferfalageanas.
Sinal da ordenha: seguram a mão e sente movimentos semelhante a ordenha.

Nódulos Subcutâneos
- Nódulos arredondados, firmes, simétricos, indolores, não ancorados às superfícies
subjacentes.
- Poupam a face
- Mais comuns em pacientes com história de cardite

Eritema Marginado
- Bastante associado à cardite. Máculas circulare, róseo-pálidas com atividade periférica
e não pruriginoso, tem duração transitória. Podendo aparecer em uns dias e
desaparecer em outros.
Febre: na presença de artrite, acompanhada de mal estar, prostração e palidez. Pode
ser alta 38-39, mas se torna baixa com o tempo, pode durar de 2-3 semanas e
desaparecer mesmo sem tratamento.
Artralgia: costuma envolver as grandes articulações, com dor de grande intensidade.
Intervalo PR, Reagentes de Fase Aguda, Evidência Estreptocócica prévia.
*Apenas 20% das culturas são positivas. É considerada padrão ouro.
Exames sorológicos: ASLO, anti-hialuronidades, antiestreptoquinase e anti-DNase B).

Diagnósticos Diferenciais
Artrite: artrites virais, gonococcemia, meningococcemia, endocardite bacteriana, AIJ,
LES, Leucemia, Doença mista do tecido conjuntivo.
Cardite: Endocardite bacteriana, pericardite, endocardite, AIJ, LES,
Coreia: LES, tiques e tumores
NS: AIJ e LES
EM: Farmacodermia e exantema da artrite idiopática juvenil.

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