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PREVIDÊNCIA:
O DEBATE
DESONESTO
terminei de ler o manuscrito de seu livro internacionais, o leitor terá a melhor aula
Dizem que se mergulharmos um sapo sabe, depois de bem informado, será mais
em uma panela de água fria e formos um a lutar contra esse crime que se
CONEACORpgKIL·
EDUARDO FAGNANI
PREVIDÊNCIA:
O DEBATE DESONESTO
Subsídios para a ação social e
parlamentar: pontos inaceitáveis da
Reforma de Bolsonaro
São Paulo
2019
C O K E R ^ Q R ÍÇ E U T B
Copyright © E D ITO R A C O N TR A C O R R E N TE
Rua Dr. Cândido Espinheira, 560 | 3“ andar
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Equipe editorial
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' Denise Dearo (design gráfico)
Mariela Santos Valim (capa)
ISBN: 978-85-69220-56-5
Inclui bibliografia
CDU: 364.3(81)
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
SUMÁRIO
A G RA D ECIM EN TO S............................................................................... 15
1.1 O problema não está nos servidores federais que ingressaram após
2012........................ 39
5.6 Por que não considerar a razão entre pessoas trabalhando e não
trabalhando?.............................................................................................. 92
C A PÍTU LO V I -T E R R O R EC O N Ô M IC O : SEM A “R E F O R M A ”
O “B R A SIL VAI Q U E B R A R ” ............................................................ 99
7.7 Por que o gasto social no Brasil cresce a partir de 1993?............... 133
C A PÍTU LO I X - D ESFIG U RA Ç Ã O D O O R Ç A M EN TO DA
SEG U RID A D E SO C IA L ....................................................................... 139
P O S T S C R JP T U M ........................................................................................ 207
F IG U R A 33 - A U M EN TO DA P R O G R E SSIV ID A D E PELA
MUDANÇA DA BASE DE INCIDÊNCIA: SITUAÇÃO ATUAL E
SITUAÇÃO P R O P O ST A ....................................................................... 197
15
NOTA DO AUTOR
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PREVIDÊNCIA: 0 DEBATE DESONESTO
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EDUARDO FAGNANI
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PREVIDÊNCIA: 0 DEBATE DESONESTO
eram de meio salário mínimo, nãç dava para nada. Quando passou a ser
de um mínimo, os comerciantes viram o dinheiro circular” . O valor
médio dos benefícios pagos pela Previdência de janeiro a dezembro de
2016 foi de R $ 1.283,93. A maior parte dos benefícios (68,6%) -
incluídos assistenciais - pagos, em dezembro de 2016, tinha valor de até
um salário mínimo, contingente de 23,1, milhões de benefícios.
27
EDUARDO FAGNANI
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O DEBATE DESONESTO
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EDUARDO FAGNANI
1 “ O buraco da Previdência virou um buraco negro fiscal que ameaça engolir o Brasil.
(...) Estamos à beira de um abismo fiscal. Vamos nos endividar para pagar Bolsa Família,
B P C , Plano Safra e as aposentadorias do regime geral, INSS. Estamos nos endividando
para pagar despesas correntes. N ão deveria ser norm al” — disse Paulo Guedes.
B R O N Z A T I. Aline; R O D R IG U E S . Lorenna. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14
maio 2 01 9 . Econom ia. Disponível em: https:// econom ia.uol.com .br/noticias/estadao-
conteudo/2019/05/14/guedes-vam os-nos-endividar-para-pagar-despesas-correntes-
nao-e-norm al.htm ?cm pid=copiaecola. Acesso em 19 .0 6 .2 0 1 9 .
2 “A partir de setembro,.elas (as Universidades Federais) teriam que cortar, mesmo se
não for descontingenciado. Então, a grita que está tendo é que em setembro pode faltar
30
PREVIDÊNCIA: 0 DEBATE DESONESTO
o recurso se não for descontingenciado. Daqui até lá, acho que vai ser aprovada a nova
Previdência, a economia vai recuperar” —afirmou Abraham W eintraub. Agência Brasil,
14 maio 2019. Disponível em: https://noticias.uol.com .br/ultim as-noticias/agencia-
brasil/2 0 1 9 / 0 5 / 1 4 / weintraub-nova-previdencia-pode-trazer-mais-verbas-para-
universidades.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 19 .0 6 .2 0 1 9 .
3 Guedes: “Vamos nos endividar para pagar despesas correntes, não é norm al.”
B R O N Z A T I. Aline; R O D R IG U E S . Lorenna. O Estado de São Paulo, São Paulo, 14
m aio 2 0 1 9 . D isp o n ív el em : h ttp s ://e c o n o m ia .u o l.c o m .b r /n o tic ia s /e s ta d a o -
conteudo/2019/05/14/guedes-vam os-nos-endividar-para-pagar-despesas-correntes-
nao-e-norm al.htm ?cm pid=copiaecola. Acesso em 19 .0 6 .2 0 1 9 .
4 Governo oferece R $ 40 mi em emendas para deputados que votarem pela reforma,
Folha de São Paulo, São Paulo, 2 4 abr. 2 0 1 9 . Disponível em: h ttps://w w w l.folh a.u ol.
com .b r/m ercado/2019/04/govem o-dara-r-40-m i-em -em endas-a-cada-deputado-que-
votar-pela-reforma.shtml. Acesso em 1 9 .0 6 .2 0 1 9 .
5 U R IB E , Gustavo. Campanha da reforma da Previdência custará R S 3 7 milhões. Folha de
São Paulo, São Paulo, 2 0 maio 201 9 . Disponível em: h ttps://w w w l.folh a.u ol.co m .b r/
m ercado/2019/05/cam panha-da-reform a-da-previdencia-custara-r-37-m ilhoes.shtm l.
Acesso em 19 .0 6 .2 0 1 9 .
6 M EG A LE, Bela. Lucíana Gimenez e Ratinho farão propaganda de reforma da Previdência,
O Globo, R io de Janeiro, 07 maio 2 0 1 9 Disponível em: https://blogs.oglobo.globo.
com/bela-m egale/post/luciana-gim eriez-e-ratinho-ganharao-para-fazer-propaganda-
da-previdencia.html. Acesso em 1 9 .0 6 .2 0 1 9 .
31
EDUARDO FAGNANI
ser tocada em marcha acelerada desde o início de 2019. Para que esse
objetivo implícito não seja revelado, a estratégia que resta é disseminar a
desinformação e o terror, para assim fazer crer que o destino da nação
dependeria, exclusivamente, da “R eform a” da Previdência.
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PREVIDÊNCIA: 0 DEBATE DESONESTO
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£
«P
1r
C apítulo I
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CAPÍTULO I · ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
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EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO I · ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
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CAPÍTULO I - ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
FIGURA 1
Demonstrativo da projeção atuarial do rpps
00 00 - 00 O)
1O O O O O
I N N I N l N í N l N I N N N l N l N N f M N t N I N l N N l N t M l N N p J M N
Fonte: CGACI/SRPPS/SPREV/M F (R R E O - Anexo 10 (LR F, Art. 53, § l ft, inciso II))i Elaboração: Dieese
Obs.: Projeções, ano a ano, em valores nominais. Posição em 29/12/2017. Elaboração: Anfipj Juliano Musse e
Floriano Martins Sá
r
1.3 E injusto tratar todos os servidores públicos como
“privilegiados”
41
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 2
REMUNERAÇÃO SERVIDORES FEDERAIS ATIVOS DO PODER
EXECUTIVO POR FAIXA DE SALÁRIO-MÍNIMO (SM)
Dezembro de 2016
Média dos últimos 12 meses
42
CAPÍTULO I ■ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
O problema reside, em prim eiro lugar, no fato de que a idade m ínim a exigida
(6 0 /5 5 anos para homens/mulheres) é baixa, especialmente se levarmos em
conta que o servidor tem estabilidade, o que garante continuidade e
segurança para a integralização dos 35/30 anos de contribuição exigidos.
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CAPÍTULO I ■ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
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15AVILA, Róber Iturriet. Reforma da Previdência: alguns pingos nos is para entender. Carta
Capital, 11 maio 2019.
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CAPÍTULO I ■ONDE ESTÁ O PROBLEMA?
47
*· f
C apítulo II
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EDUARDO FAGNANI
FIGURA 3
RGPS: QUANTIDADE DE BENEFÍCIOS EMITIDOS POR FAIXA
DE SALÁRIO-MÍNIMO EM %
100, 0 %
60,0%
40,0%
20,0%
0,0% 1
1SM la2SM 2a3SM 3a4SM 4a5SM >5SM
Faixa de Salário-mínimo
Fonte: Dataprev, SUB, Síntese. Boletim Estatístico da Previdência Social -V ol. 21 n. 09 (ANFIP e D IEESE, 2017)
50
CAPÍTULO II ■O PROBLEMA NÃO ESTÁ NO RGPS, NEM NO BPC...
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EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO II - O PROBLEMA NÂO ESTÁ NO RGPS, NEM NO BPC...
FIGURA 4
ESTIMATIVA DA ECONOMIA DE RECURSOS
DA PEC N. 6/2019 EM 10 ANOS
EM R $ BILH Õ ES DE 2019
BR A SIL
IT E N S RS EM %
Reforma do RGPS 715,00 66,06
Reforma no RPPS da União 173,50 16,03
Alteração nas alíquotas do RGPS (27,60) (2,55)
Mudanças das alíquotas do RPPS da União 29,30 2,71
Assistência fásica e focalização do abono 182,20 16,83
TOTAL DA PEC DA NOVA PREVIDÊNCIA 1.072,40 99,08
Inatividade e pensões das Forças Armadas'1' 10,00 0,92
TOTAL 1.082,40 100,00
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C apítulo III
UMA "REFORMA" IMPOSTA POR
FALÁCIAS
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CAPÍTULO III ■UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
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FIGURA 5
QUANTITATIVO DOS BENEFÍCIOS DO RGPS
(URBANO E RURAL)<«
POSIÇÃO EM D EZ EM BR O DE 2015
BRA SIL
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CAPÍTULO m ■UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
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CAPÍTULO III - UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
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CAPÍTULO III - UMA "REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
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CAPÍTULO Hl - UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
receitas que são sonegadas ou são oferecidas como dádivas para setores
econômicos e camadas de alta renda pela via da isenção fiscal. Portanto,
o aumento de gastos previdenciários, por si só, não é motivo suficiente
e inexorável para a instituição de condições mais difíceis para ter acesso
aos benefícios ou para reduzir o valor deles (Figura 6).
FIGURA 6
GASTO PREVIDENCIÁRIO EM % DO P IB (1)
2Q13
B R A SIL E PAÍSES SELECION ADOS
% do PIB
0 5 10 15 20
Itália
Portugal
França
Áustria
Grécia
Eslovênia
Espanha
Finlândia
Polônia [2]
Hungria
Bélgica
Alemanha
Brasil [3]
Chile [2]
México [2]
Fontes: Estatísticas da O C D E. S ocial E x p e n â itu r e - Dados Agregados. Portal da Transparência - Gastos Diretos do
Governo (ANFIP e D IEESE, 2017).
Notas:
(1) Gasto público direto com benefícios em dinheiro para idosos e pensões por morte para dependentes. Inclui
aposentadorias por idade, aposentadorias antecipadas e pensões por morte. Não inclui gasto privado compulsório nem
outras fontes de recursos.
(2) Dados de 2010.
(3) Despesas Totais do INSS sobre o PIB em 2013.
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CAPÍTULO III - UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
FIGURA 7
COBERTURA PREVIDENCIÁRIA ACIMA DA IDADE
LEGAL DE APOSENTADORIA«1»
EM %
2012
A M ÉRIC A LATINA
() 10 20 30 40 5 0 60 . 70 80 9 0 1(»
' '
A rg e n tin a M H HHH| ■H MB H ^M ^· 1 9 0 ,7
B ra s il mmmm ■ m m S H t— mam 8 6 ,3
U ru g u a i m h m m h h | HHH j···^ ·· ■ M H M H ·m h 7 6 ,5
C h ile l ^ · m h h i H I M I bM M m h ■ M M 7 4 ,5
V e n e z u e la M M · ^ ^ M M^^M M l 5 9 ,4
C o s t a R ic a ■H M ■ M ^ · M · 5 5 ,8
J a m a ic a M H · |^^M M M · H · 5 5 ,5
Equador ■ 1^ ^ · m h I^^M · b · ■ 5 3 , 0
Panam á M H · E^^m m m i I3 7 3
P e ru M H H b n · · ■H M ■ 3 3 ,2
M é x ic o M HH b n M l 2 5 ,2 I
N ic a r á g u a im m i m m H 2 3 ,7
‘ C o lô m b ia m h · ■ 2 3 ,0
P a ra g u a i ____ ■ 22,2
E i S a lv a d o r m h m IB M 1 8 ,1
G u a t e m a la Mi 1 4 , 1
R e p . D o m in ic a n a 1 1 1 ,1
H o n d u ra s 8 ,4
67
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 8
CENÁRIOS: GASTO COM BENEFÍCIOS DO INSS EM % DO PIB
Crescimento
efetivo (média
2,62%a.a)
Crescimento
de l% a .a .
Crescimento
de 3,5% a.a.
Crescimento
de 4 ,5% a.a.
Fontes: IBGE. Sistema de Contas Nacionais (nova base —ano de referência 2010), Contas Nacionais Trimestrais (nova
base - ano de referência 2010); M T B. Boletim Estatístico da Previdência Social; IPEA. IPEA data.Elaboração: DIEESE.
a) Os benefícios previdenciários do Regim e Geral de Previdência Social (RGPS) abrangem as aposentadorias, as
pensões por morte, os auxílios, o salário-família e o salário-maternidade. Os benefícios acidentários do RG PS,
relacionados a acidentes de trabalho e doenças profissionais, incluem aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença,
auxílio-acidente e auxílio-suplementar. b) De 1995 a 2013, dados consolidados do PIB. Para 2014 e 2015, foram
utilizados dados preliminares obtidos a partir das Contas Nacionais Trimestrais, c) Para o cálculo, foi utilizado o PIB a
preços de 2015 calculado pelo B C B e as despesas do INSS a preços do IGP-DI/FGV de 2015.
68
CAPÍTULO III ■UMA “REFORMA” IMPOSTA POR FALÁCIAS
25 IPEA. Duas décadas de desigualdade epobreza no Brasil medidas pela P N A D /IB G E . Brasília:
Ipea, Comunicado n. 1 5 9 .2 0 1 3 .Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/im ages/
stories/PD Fs/com unicado/131001_com unicadoipeal59.pdf. Acesso em 2 7 .0 6 .2 0 1 9 .
26 BR.OGES, Rodolfo. Brasil tem maior concentração de renda do mundo entre o 1% mais rico.
E l País, 14 dez. 2 0 1 9 . Disponível em: h ttp s://b rasil.elp ais.co m /b rasil/2017/12/13/
internacional/1 5 1 3 1 9 3 3 4 8 _ 8 9 5 7 57 .htm l?id_externo_rsoc=FB_C C & fbclid=Iw A R 36
h u iU Fx5N M 8v P D v cL W b I78f0k o n Y 86L u iN F v -jX U e7Y y h Y X O ~ K M g isQ . Acesso
em 2 4 .0 6 .2 0 1 9 .
69
EDUARDO FAGNANI
70
C apítulo IV
TERROR FINANCEIRO: MITOS DO
"DÉFICIT" E DA "CATÁSTROFE" EM 2060
71
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 9
FONTES DE RECEITA DA PROTEÇÃO SOCIAL
NA OCDE (EU-15)
EM % D O TOTAL
2012
V Á R IO S PAÍSES
Em % do Total
0% 20% 40% 60% 80% 100%
75
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CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
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EDUARDO FAGNANI
FIGURA 10
RECEITAS, DESPESAS E RESULTADO DO ORÇAMENTO
DA SEGURIDADE SOCIAL
EM R $ M ILHÕES C O R R E N T E S
ANOS SELECION ADOS
BRA SIL
Fonte: Anfip e Fundação Anfip (Análise da Seguridade Social 2015). Sistema Integrado de Administração Financeira
do Governo Federal (Siafi) Extração Siga Brasil - Senado Federal; para os dados do R.GPS, o fluxo de caixa do Ministério
da Previdência Social (MPS); e para as compensações não repassadas, Anfip.
Notas:
(1) Receitas e despesas previdendárias liquidas acrescidas das compensações pela desoneração da folha de pagamentos; em
despesas cóm benefítios previdendários urbanos estão incluídos repasses de compensações previdendárias a outros regimes;
(2) Compensação pela desoneração da folha de pagamentos não repassada, dados atualizados;
(3) Inclui receitas provenientes dos concursos de prognósticos e as receitas da CPMF, extinta em 2007;
(4) Receitas dos hospitais universitários com a prestação de serviços Saúde, embora essa receite não seja típica da Seguridade
Social, corresponde às despesas realizadas por essas unidades, computadas em Outras ações da Seguridade Sorial;
(5) Corresponde às despesas com Encargos Previdendários da União (EPU),de responsabilidade do Orçamento Fiscal;
(6) Compensações com outros regimes previdenciários;
(7) As despesas com benefícios de prestação continuada (Loas e R M V ) estão hoje agrupadas entre benefícios relativos
a idosos e a pessoas; com deficiência;
(8) Incluem despesas de pessoal ativo e todas as demais relativas ao custeio e investimento.
Elaboração: Anfip e Fundação Anfip.
75
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 11
RECEITAS, DESPESAS E RESULTADO DO ORÇAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
EM R $ M ILHÕES C O R R E N T E S
ANOS SELECIONADOS
BRA SIL
I
CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
FIGURA 12
DRU: CAPTURA DE RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL
EM R $ BILH Õ ES C O R R E N T E S E EM % D O PIB
2005-2015
BRA SIL
1, 6%
1,4%
1, 2%
1,0%
w
“ 30
n I I III 0,8% a
0, 6%
O.
O
^
20
0,4%
10 0, 2%
0, 0%
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
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EDUARDO FAGNANI
FIG U RA 13
TOTAL DE DESONERAÇÕES
DA RECEITA DA SEGURIDADE SOCIAL
EM R $ M ILHÕES C O R R E N T E S
2007-2016
BRA SIL
180000
160000
--------------------------------
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Fonte: Receita Federal, Ministério da Fazenda. Demonstrativo dos Gastos Tributários. PLOA (projeções) e Relatório
de Bases Efetivas (ANFIP e D IEESE, 2017).Notas: (1) Dados de 2007 a 2014, Bases Efetivas. Dados de 2015 e 2016,
dados estimados, PLOA (projeções) (2) Gastos com a contribuição para a Previdência incluem: Copa do Mundo
(isenção à Fifa e entidades organizadoras); desoneração da folha de salários; donas de casa; entidades filantrópicas;
exportação da produção rural; M E I (Microempreendedor Individual); Olimpíadas 2016 (isenção patronal ao comitê
organizador); Simples N acional;TI (Tecnologia da Informação) e T IC (Tecnologia da Informação e Comunicação),
indústrias de transformação e setor hoteleiro. Nem todas as rubricas estão contidas em todos os anos. Elaboração
(ANFIP, 2016).
78
CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
FIGURA 14
RESULTADO DA PREVIDÊNCIA
CONTABILIZADO PELO MPAS
EM R $ M ILHÕES
2015
BRA SIL
RECEITAS/DESPESAS R$MIL S
R E C E IT A S 3 5 0 .2 7 2 , 0
Urbano 343.190,7
Rural 7.081,3
D E S P E S A S (B E N E F ÍC IO S P A G O S ) 4 3 6 .0 9 0 , 1
Urbano 338.049,3
Rural 98.040,8
R E S U L T A D O (A -B ) - 8 5 .8 1 8 , 1
Fonte: Tesouro Nacional. In: MPS (RG PS por clientela urbana e rural segundo metodologia própria) (ANF1P e
D IEESE, 2017).
79
EDUARDO FAGNANI
Por outro lado, a Carta de 1988 fixou uma contribuição com base
muito limitada, absolutamente insuficiente para financiar o estoque de
trabalhadores gerado ao longo de mais de 40 anos e o fluxo de novos be
neficiários diretos do INSS Rural.30 Essa base de contribuição é ainda mais
80
CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
81
EDUARDO FAGNANI
32 SIMÃO, Edna. Déficit da Seguridade Social vai a R $ 281 bi. Valor, Brasília. 31 jan. 201 9 .
Disponível em: https://www.valor.com.br/brasil/6098167/deficit-da-seguridade-social-
v ai-r-281-b i. Acesso em 2 4 .0 6 .2 0 1 9 .
82
CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
83
EDUARDO FAGNANI
São respostas que o governo, que projeta o caos, não pode dar.
Cobrado por instituições que representam os trabalhadores para que
forneça os dados que embasam a análise atuarial do impacto da “Nova
Previdência”, em 2019, o Secretário de Previdência, Leonardo R olim ,
afirmou que no caso do R G P S “a volatilidade é maior, e os dados de
longo prazo não são tão confiáveis”. Ele lembrou que o governo nunca
teve esse tipo de informação. “Isso nunca foi feito. E ninguém nunca
abriu os dados com o a gente está abrindo, para dar transparência”. O
secretário garantiu que o governo vai fazer uma avaliação “no futuro
próximo”. “Estamos criando um observatório. Vamos chamar a sociedade
civil para ajudar a construir um modelo atuarial” , afirmou.35
84
CAPÍTULO IV - TERROR FINANCEIRO: MITOS DO “DÉFICIT”...
conforme se amplie o tempo para a previsão. Por fim, mostra que, com
relação à projeção do déficit do R G P S , há tendência à superestimação
do resultado negativo, especialmente até a L D O de 2013.
85
C apítulo V
TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA
"BOMBA-RELÓGIO" DE FICÇÃO
87
EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO V - TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA “BOMBA-RELÓGIO”...
39ANFIP; FENAFISCO. A R e fo r m a T rib u tá ria N ecessá ria —ju s tiç a fis c a l é p o s s ív e l: subsídios
para o debate democrático sobre o novo desenho da tributação brasileira. FAGNANI,
Eduardo (org.). Brasília: Anfip; Fenafisco. São Paulo. Plataforma Política Social. 2018.
Disponível em: http://plataformapoliticasocial.com.br/justica-fiscal-e-possivel-
subsidios-para-o-debate-democratico-sobre-o-novo-desenho-da-tributacao-brasileira/.
Acesso em 27.06.2009.
89
EDUARDO FAGNANI
90
CAPÍTULO V - TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA “BOMBA-RELÓGIO”...
FIGURA 15
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL E PROJEÇÃO DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA PO R FAIXA ETÁRIA
1978-2060
BRA SIL
Fonte: IBG E - 1980 (Anuário estatístico do Brasil 1980. R io de Janeiro: IBG E, v. 41,1981); 20 0 0 ,2 0 2 0 ,2 0 4 0 e 2060.
Disponível em :http.V/www.ibge.gov.br/home/estatisrica/populacao/projecao_da_populacao/2013/default_.tab.shtm
Elaboração: Juliano Musse
91
EDUARDO FAGNANI
92
CAPÍTULO V - TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA “BOMBA-RELÓGIO”...
93
EDUARDO FAGNANI
94
CAPÍTULO V - TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA “BOMBA-RELÓGIO”...
46 BOAS, Bruno Villas. Crise amplia universo dos sem aposentadoria nem trabalho acima de
5 0 anos. Valor, Rio de Janeiro. 16 maio 2019. Disponível em: https://www.valor.com.
br/brasil/6258001/crise-amplia-universo-dos-sem-aposentadoria-nem-trabalho-acima-
de-50-anos. Acesso em 25.06.2019.
95
EDUARDO FAGNANI
96
CAPÍTULO V - TERROR DEMOGRÁFICO: OUTRA “BOMBA-RELÓGIO”...
97
C apítulo VI
TERROR ECONÔMICO: SEM A
"REFORMA" O "BRASIL VAI QUEBRAR"
99
EDUARDO FAGNANI
de aposentadoria, diz Padiíha. G l , Brasília. 12 ago. 2 0 1 6 .Disponível em: h ttp ://g l.g lo b o ,
com /p o litica/n o ticia/2 0 1 6 / 0 8 / sem-reforma-da-previdencia-nao-ha-garantia-de-
aposentadoria-diz-padilha.html. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
53 Temer reafirma que, sem reforma, Previdência vai quebrar. O Dia, São Paulo. 3 0 jan. 2018.
Disponível em: h ttp s://o d ia .ig .co m .b r/_ co n te u d o /2 0 1 8 /0 1 /b ra sil/5 5 0 9 4 6 6 -te m e r-
reafirma-que-sem-reforma-previdencia-vai-quebrar.html. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
54 Ministro defende controle de gastos como condição para País voltar a crescer. Ministério da
Fazenda, 21 nov. 2 0 1 6 . Disponível em: h ttp://w w w .fazen d a.gov.b r/n oticias/2016/
novem bro/m inistro-defende-controle-de-gastos-com o-condicao-para-pais-voltar-a-
crescer. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
100
CAPÍTULO VI - TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
55 Sem reforma, nós vamosficar como a Argentina, diz Bolsonaro. Agência Estado, 25
abr. 2019.
Disponível em: https://noticias.r7.com/brasil/sem-reforma-nos-vamos-ficar-como-a-
argentina-diz-bolsonaro-25042019?fbclid=IwAR0-uznhEZOGU7aqhdSKUGvpJNY
YrSuM9bMzNHAnhYdHLjgnlgimEYWF7r8. Acesso em 25.06.2019.
56 Aposta no tudo ou nada, Veja, São Paulo. 24 maio 2019.
57 ROCHA, Ludmylla. Paulo Tafner propõe contribuição patronal obrigatória igual à do
trabalhador, Poder 360, 25 maio 2019. Disponível em: https://www.msn.com/pt-br/
101
EDUARDO FAGNANI
finance/other/paulo-tafner-prop-c3-b5e-contribui-c3-a7-c3-a3o-patronal-obrigat-c3-
b3ria-igual-c3-aO-do-trabalhador/ar-AABTBEo. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 :“0 País precisa
disso para voltar minimamente a ter chance de crescer. Senão a outra opção vai ser:
vamos fazer companhia à Grécia, vamos fazer companhia a Portugal que no passado, 11
anos atrás, cortou o beneficio. N ao tinha direito para pagar, então não pago, pronto.
Vamos fazer com o fez o R io de Janeiro, tá fazendo Minas Gerais, Goiás, R io Grande
do Sul, R io Grande do N orte, Sergipe, não paga. (...) E óbvio que o mercado estava
muito esperançoso co m a aprovação e uma aprovação rápida, está demorando um pouco
mais. Quando a gente fala de mercado, estamos falando dos grandes investidores, grandes
fundos de investimentos do mundo inteiro olhando basicamente para um indicador: a
solvência da dívida brasileira. Se houver, eles vão investir. Se não houver, eles não vão
investir. E tão simples quanto isso” .
58 CO STA , Gilberto. Com reforma da Previdência, P IB pode crescer a 3%>, estimam especialistas.
U O L Economia. 12 fev. 2 0 1 9 . Disponível em: h ttps://econ om ia.u ol.com .b r/noticias/
redacao/2019/02/12/especialistas-reforma-da-previdencia-equilibrio-fiscal.htm. Acesso
em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
59 LA N D IM , Raquel. Ou voltamos a crescer com estabilidade ou afundamos na mediocridade,
diz José Roberto Mendonça de Barros. Folha de São Paulo, São Paulo. 2 5 fev. 201 9 . Disponível
em: h ttp s://w w w l .folha.uol.com .br/m ercad o/2019 / 02/o u-voltam os-a-crescer-com -
estabilidade-ou-afundam os-na-m ediocridade-diz-jose-roberto-m endonca-de-barros.
shtml. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
102
CAPÍTULO VI - TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
60 Sem reforma âa Previdência, País cai de cara na recessão em 2020, diz Sachsida. Infomoney.
2 6 fev. 2 0 1 9 . Disponível em: h ttps://w w w .in fom oney.com .b r/m ercados/politica/
noticia/7947405/sem -reform a-da-previdencia-pais-cai-de-cara-na-recessao-em -2020-
diz-sachsida. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
61 SPE/M F. N ota Informativa. Efeito da reforma da Previdência no crescimento do PIB.
Projeções para o período de 2 0 1 9 a 2 0 2 3 ,2 2 fev. 201 9 .
103
EDUARDO FAGNANI
62 PIVA, Luiz Guilherme.. O (não) debate da reforma. Folha de São Paulo, 03 mar. 201 9 .
Disponível em: h ttp s://w w w l .folh a.u ol.co m .b r/o p in iao/2019/03/o -n ao -d eb ate-d a-
reforma.shtml. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
104
CAPÍTULO VI - TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
63 CO STA , Gilberto. Com reforma da Previdência, P IB pode crescer a 3%, estimam especialistas.
U O L Economia. 12 fev. 2 0 1 9 . Disponível em: https://econ om ia.u ol.com .b r/noticias/
redacao/2019/02/12/especialistas-reforma-da-previdencia-equilibrio-fiscal.htm.Acesso
em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
64 B O L L E , M ônica D e. Por que a economia brasileira sofre com o engessamento intelectual.
Época, 2 4 maio 2 0 1 9 . Disponível em: h ttps://ep oca.glob o.com /p or-qu e-econom ia-
brasileira-sofre-com -engessam ento-intelectual-23691370. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
65 M E N D O N Ç A , Heloísa. A chance de o Brasil entrar em recessão técnica beira os 70%.
Entrevista. José Luis Oreiro. E l Pais. 2 7 maio 2 0 1 9 . Disponível em: h ttp://w w w .ihu .
unisinos.br/78-noticias/589552-a-chance-de-o-brasil-entrar-em -recessao-tecnica-
b eira-o s-70.2 5 .0 6 .2 0 0 9 . Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 0 9 .
105
EDUARDO FAGNANI
106
CAPÍTULO VI ■TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
107
EDUARDO FAGNANI
70 SANTOS, João Vitor; AZEVEDO, Wagner Fernandes de. As três irmãs do apocalipse
social contra o Estado de Bem-estar. Entrevista especial com Pedro Rossi. IHU, 01 maio 2019.
Disponível em: http://www.ihu.umsinos.br/588743-as-tres-irmas-do-apocalipse-social-
contra-o-estado-de-bem-estar-entrevista-especial-com-pedro-rossi?fbclid=IwAR2faa
941sU8jrF341n2Re7Y5Q_i8P2e5GkJfviV_VHl_HWHw8zSgE9B2a8. Acesso em
25.06.2019.
108
CAPÍTULO VI - TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
109
EDUARDO FAGNANI
unisinos.br/78-noticias/589552-a-chance-de-o-brasil-entrar-em-recessao-tecnica-beira-
os-70. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 0 9 .
73 M A R T ÍN E Z -V A R G A S , Ivan. Contra P IB em queda, empresários pedem reação além das
reformas. Folha de São Paulo, São Paulo. 31 maio 201 9 . Disponível em: h ttp s ://w w w l.
110
CAPÍTULO VI - TERROR ECONÔMICO: SEM A “REFORMA” O “BRASIL”...
111
EDUARDO FAGNANI
112
C apítulo VII
O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR
A SEGURIDADE SOCIAL
113
EDUARDO FAGNANI
114
CAPÍTULO VH ■O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
FIGURA 16
EC N. 95/2016: SIMULAÇÃO DAS DESPESAS PÚBLICAS
EM % D O PIB
2015-2036
BRA SIL
20, 0%
18,0%
CÛ □ Despesa saúde
E 16,0%
f ' 8,0%
B Benefícios
5 6 ,0 % previdendários
0>
g 4,0%
a
2, 0%
0 ,0 %
2015 2016 2017 2016 2019 2020 2021 2022 2023 2024 202$ 2026 2027 2029 2029 2030 2031 2032 2033 2034 203S 2036
115
EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO VH ■O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
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CAPÍTULO VH ■O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
119
EDUARDO FAGNANI
120
CAPÍTULO VH ■O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
121
EDUARDO FAGNANI
85 N E T O , Delfim. Entrevista. Novo valor eleva a contribuição. O Estado de São Paulo, São
Paulo. 2 2 maio 1988.
86 Matemática confitsa. Veja, 27 jul. 1988.
87 Samey vai à T V criticar o projeto. Gazeta Mercantil, 27 jul. 1988.
122
CAPÍTULO VH - O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
88 G U IM A R A ES, Ulysses. Esta Constituição terá cheiro de amanhã, não de mofo. Folha de
São Paulo, São Paulo. 28 jul. 1989.
89 CA M PO S, R oberto. A lanterna na popa —memórias. R io deJaneiro:Topbooks, 1994.
90 GIAM BIAGI, Fabio. Valor, 18 jan. 2005.
123
EDUARDO FAGNANI
124
CAPÍTULO VE - O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
93 PESSOA , Samuel. Duas rotas que levam à redução da taxa de juros. Valor, São Paulo. 14
jun. 201 1 . Disponível em: https://w w w .valor.com .br/arquivo/893219/duas-rotas-que-
levam -reducao-da-taxa-de-juros. Acesso em 2 5 .0 6 .2 0 1 9 .
125
EDUARDO FAGNANI
126
CAPÍTULO Vn ■O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
127
EDUARDO FAGNANI
98 C A R A ZZA I,EstelitaV az;V IZEU , Rodrigo. Vice de Bolsonaro defende nova Constituição
sem Constituinte. Folha de São Paulo, São Paulo/Curitiba. 2 0 set. 2 0 1 8 . Disponível em:
h ttp s://w w w l.fo lh a.u o l.co m .b r/p o d er/2018/09/v ice-d e-b o lso n aro -d efen d e-n o v a-
constituicao-sem-constituinte.shtml. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
99 LIM A , Flávia. Mourão chama reajuste do mínimo pela inflação e B P C de ‘vacas sagradas’.
Folha de São Paulo, São Paulo. 2 6 mar. 201 9 . Disponível em: h ttp s://w w w l.folh a.u ol.
com .br/m ercado/2019/03/m ourao-diz-entender-angustias-e-duvidas-suscitadas-pela-
previdência.shtml. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
100 C A R R A N Ç A ,T h ais;V IE IR A , Guilherme. Guedes diz que Constituição provocou gastos
excessivos na área social. Valor, São Paulo. 23 maio 201 9 . Disponível em: h ttp s://w w w .
valor.com.br/brasil/6272665/guedes-diz-que-constituicao-provocou-gastos-excessivos-
na-area-social. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
128
CAPÍTULO VII - O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
101 L IN D E R T , P E T E R . Growing Public: Social Spending and Economic Growth Since the
Eighteenth Century. Vol. l:T h e Story. Cambridge: Cambridge, 2 00 4 .
i° 2 P IE R S O N , Christopher. Beyond the Welfare State? University Park: T h e Pensylvania
State Univ. Press, 1991.
129
EDUARDO FAGNANI
FIG U RA 17
GASTO SOCIAL PÚBLICO D IR ETO (1)
EM % D O PIB
O C D E - PAÍSES SELECION ADOS
1990, 2000 e 2015
0 5 10 IS 20 25 30
França
Finlândia
Bélgica
Itália
Dinamarca
Áustria
Suécia
Grécia
Espanha
Alemanha
Portugal ■ 2015
Noruega a 2000
Países Baixos
Reino Unido ■ 1990
OCDE - Total
Suíça
Polônia
Estados Unidos
Austrália
Brasil [21
Canadá
Irlanda
Chile
México [3]
130
CAPÍTULO VII - O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
131
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 18
AMÉRICA LATINA: GASTO PÚBLICO SOCIAL ANUAL PER
CAPITA ANUAL, PO R SETORES
2011-2012
18 PAÍSES00
EM D Ó LA RES DE 2005
FO N TE CEPAL (2015, p. 84)
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132
CAPÍTULO VH - O PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
133
EDUARDO FAGNANI
134
CAPÍTULO VE - 0 PROPÓSITO VELADO É DESTRUIR A SEGURIDADE...
135
1r
J
*
C apítulo VIII
DESTRUIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
SERÁ FEITA POR LEI COMPLEMENTAR
137
EDUARDO FAGNANI
106 Para comissão da OAB, ‘reforma’ da Previdência é inconstitucional. Radio Brasil Atual, 0 8
abr. 2019. Disponível em: https://w w w .redebrasilatual.com .br/trabalho/2019/04/para-
presidente-da-com issao-da-oab-reform a-da-previdencia-inconstitucionaí. Acesso em
2 6 .0 6 .2 0 1 9 . · ■ ;
138
C apítulo IX
DESFIGURAÇÃO DO ORÇAMENTO
DA SEGURIDADE SOCIAL
139
EDUARDO FAGNANI
140
CAPÍTULO IX - DESFIGURAÇÃO DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE...
109A nova redação do art. 195 reza que: “São vedados a moratória e o parcelamento em
prazo superior a sessenta meses e, na form a de lei complementar, a remissão e a anistia
das contribuições sociais de que tratam a alínea “ a” do inciso I e o inciso II do caput ou
das contribuições que a substituam, e a utilização de prejuízo fiscal ou base de cálculo
negativa para quitação dessas contribuições ou a compensação das referidas contribuições
com tributos de natureza diversa, admitida a compensação se houver o repasse dos
valores compensados ao R eg im e Geral de Previdência Social” .
110A N FIP ; D IE E SE . Previdência: reformar para excluir? Contribuição técnica ao debate
sobre a reforma da previdência social brasileira. Brasília: Anfip —Associação Nacional
dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil; Dieese —Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos. 2 0 1 7 .Disponível em: http:// plataformapoliticasodal.
com.br/previdencia-reformar-para-excluir-completo/. Acesso em 27.06.2009.
141
C apítulo X
t r a n s iç ã o d a Se g u r id a d e s o c ia l
PARA O SEGURO SOCIAL
143
EDUARDO FAGNANI
única vez, quando afirmou que “no Brasil, (a capitalização) daria certo,
os juros estão na lua sempre”. O u seja, para assegurar a boa rentabilidade
das contas individuais de capitalização, a política de juros altos que afoga
na paralisia a eco n o m ia brasileira e alim enta o desem prego e
o rentismo deveria continuar, sublinham os professores Lena Lavinas e
Miguel Bruno,112para quem “é fato que a franqueza no limite do deboche
é marca registrada e irrefutável do governo Bolsonaro” .
112 LAVINAS, Lena; B R U N O , Miguel. Guedes defende capitalização exaltando juros altos
que paralisam a economia.. Época, 11 maio 201 9 . Disponível em: h ttps://ep oca.glob o.com /
guedes-defende-capitalizacao-exaltando-juros-altos-que-paralisam-economia-
opin iao-23659032. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
144
CAPÍTULO X - TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O SEGURO...
145
EDUARDO FAGNANI
O debate sobre este tema não pode avançar sem que, antes, o
governo apresente, de forma criteriosa, a estimativa dos custos da transição
da Seguridade Social para o Seguro Social, bem como os parâmetros que
foram utilizados.
113 CA SEIRO , Daniel. Os lOmitos do sistema previdenciário de Paulo Guedes, segundo Andras
Uthqff. Justificando. 18 dez. 2 0 1 8 . D isp o n ív el em : h ttp ://w w w .ju s tific a n d o .
c o m /2 0 1 8 / 1 2 / 1 8 / 1 0-m itos-do-sistem a-previdenciario-de-paulo-guedes-segundo-
andras-uthoff/. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
146
CAPÍTULO X - TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O SEGURO...
147
EDUARDO FAGNANI
A partir do final dos anos 1990, esse modelo com eçou a ser
questionado. Um a das críticas mais contundentes foi realizada pelo então
economista-chefe do Banco Mundial, Joseph Stiglitz que, posteriormente,
foi laureado com o N obel de Economia. Orszag e Stiglitz escreveram
um docum ento clássico apontando, “ de form a deliberadam ente
contestatória” os “dez mitos”117 (macroeconômicos, microeconômicos
e da economia política) dos Regim es de Capitalização Individual.
117 (1) Contas individuais aumentam a poupança nacional. (2) As taxas de rentabilidade
são maiores em um sistema de contas individuais. (3) As taxas decrescentes de
rentabilidade dos sistemas de pagamento por utilização refletem problemas fundamentais.
(4) O in vestim ento de fundos fiduciários públicos em ações não tem efeito
m acroeconôm ico. (5) Incentivos no mercado de trabalho são melhores em um sistema
de contas individual (6) Os planos de benefício definido necessariamente fornecem
mais incentivos para a aposentadoria antecipada. (7) A concorrência garante baixos custos
administrativos em um sistema de contas individual. (8) Governos corruptos e ineficientes
são argumentos adequados para que se implante a capitalização individual (9) As políticas
de auxílios estatais são piores nos planos de benefício definido. (10) O investimento de
fundos fiduciários públicos é sempre feito sem o devido cuidados e sua gestão é deficiente.
148
CAPÍTULO X · TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O SEGURO...
149
C apítulo XI
A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
PARA O ASSISTENCIALISMO
151
EDUARDO FAGNANI
118 LIM A, Flávia. ‘‘Reforma tem saco de maldades por trás”, diz presidente do Ipea. Folha de
São Paulo, São Paulo. 20 abr. 201 9 . Disponível em: h ttp s://w w w l.folh a.u ol.com .b r/
m e rca d o /2 0 19/04/reform a-tem -saco-de-m aldades-por-tras-diz-presidente-do-ipea.
shtml?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=compfb&fbclid
= Iw A R 2V N 8p n E U m R n fd N U xo l8A G 19s-D v jrean D C U G y C w W E zib E 7M g L zd l
IóLC H k. Acesso em 2 6 .0 6 .2 0 1 9 .
152
CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
153
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 19
GRAU DE INFORMALIDADE POR UNIDADES DA
FEDERAÇÃO (1)
EM %
2014
BRA SIL
154
CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
155
EDUARDO FAGNANI
156
CAPÍTULO XI ■A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
FIGURA 20
EXPECTATIVA DE SOBREVIDA AOS 65 ANOS(1)
EM ANOS
1980-2060
BRA SIL
157
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 21
MUDANÇAS NA IDADE MÍNIMA LEGAL DE APOSENTADORIA
Fontes: O C D E — Pensions at Glance (2011, 2013 e 2015). CO STA N ZI, R . Análise Sintética das Reformas
Previdenciárias no Mundo. Informações Fipe, abril de 2016. (ANFIP e DEEESE, 2017)
158
CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
159
EDUARDO FAGNANI
FIG U RA 22
IDADE MÍNIMA, REFERÊNCIA E MÉDIA DE SAÍDA DA FORÇA
DE TRABALHO
EM ANOS
PAÍSES SELECION ADOS
2004
P A ÍS ID A D E M Í N I M A D E S A ÍD A D A ID A D E R E F E R Ê N C IA D E
A P O S E N T A D O R IA FO RÇA DE A P O S E N T A D O R IA (A N O S )
Bélgica 60 60 60,6 65 62
França 55 55 58,8 60 60
Itália 57 57 59,7 65 60
Alemanha 63 63 60,9 65 65
Dinamarca 65 65 63,6 67 67
Suécia 61 61 63,7 65 65
Relno-Unido 65 60 62,6 65 60
Portugal 55 55 63,1 65 65
160
CAPÍTULO X I - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
FIGURA 23
CARÊNCIA E IDADE DE ACESSO ÀS APOSENTADORIAS
P A ÍS C A R Ê N C I A S M Í N I M A S ( N Ã O IN C L U I C A R Ê N C IA D E R E F E R Ê N C IA (P E N S Ã O ID A D E
B E N E F ÍC IO S A S S IS T E N C IA IS ) O R D IN Á R IA O U C O M P L E T A ) HO M EM /M ULHER
161
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 24
CARÊNCIA E IDADE DE ACESSO ÀS APOSENTADORIAS
124 M ATIJASCIC, Milko; KAY, Stephen; R IB EIR O ,José Olavo. Aposentadorias, pensões,
mercado de trabalho e condições de vida; o Brasil é os mitos da experiência internacional.
162
CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
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CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
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CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
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FIGURA 25
PROPORÇÃO DOS OCUPADOS POR FAIXA DE IDADE DE
INGRESSO NO MERCADO DE TRABALHO RURAL, POR SEXO
EM %
2014
BRA SIL
F A IX A E T Á R iA H O M EM M U LH ER
170
CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
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previdenciários e assistenciais:
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CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
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CAPÍTULO XI - A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
“Ora, aqueles que estão fazendo o esforço para contribuir para ter
a aposentadoria de um salário-mínimo, ao saberem disso, o qtie eles
fazem? Não contribuem mais. Isso está medido. Já está quantificado,
177
EDUARDO FAGNANI
178
CAPÍTULO XI · A TRANSIÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL PARA O...
179
C apítulo XII
MAIS DESIGUALDADE
181
EDUARDO FAGNANI
182
CAPÍTULO XII - MAIS DESIGUALDADE
FIGURA 26
LINHA DE POBREZA (CIDADÃOS QUEVIVEM COM %
SALÁRIO-MÍNIMO, OU MENOS) OBSERVADA HOJE E
ESTIMADA, CASO NÃO HOUVESSE A PREVIDÊNCIA SOCIAL
EM % DA POPULAÇÃO P O R FAIXA DE IDADE
2014
BR A SIL
9 0 % --------------- ;— — --------------------------------------------------------------------------------------------------:---------------------------------------------------------------------------------------
80 % --------------------------------------- ;---------------------------------------------------------------
70% ------------------------------------------------------------------------------------------------------- ;----------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
0 5 10 15 20 2 5 . 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75
___________________________________ Idade_____________________________________________________ _
Fonte: IBGE/Pnad harmonizada, excluindo área rural da Região Norte, salvo Tocantins. Elaboração: C G EPR -SPP S-
M TPS.
183
EDUARDO FAGNANI
145 “Es evidente que la acción fiscal tiene mayores efectos en la distribution dei ingreso
en aquellos países donde se han producido avances importantes en el esfiierzo por
universalizar la cobertura de pensiones, pues la mayoría de los adultos mayores no cuentan
con ingresos propios significativos” (CEPA L, 2 0 1 5 :1 0 2 ).
14í LAVINAS, Lena. A quem a reforma da Previdência privilegia?. Cebes, 10 mar. 201 9 .
Disponível em: http://cebes.oig.br/2019/03/a-quem-a-reforma-da-previdencia-privilegia/.
Acesso em 2 7 .0 6 .2 0 1 9 .
184
C apítulo XIII
MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL
NÃO "QUEBRAR" QUE NÃO DESTROEM
A SEGURIDADE SOCIAL
185
EDUARDO FAGNANI
147 O R E IR O , José Luis. Nova recessão à vista? A economia brasileira está morrendo por falta
de estímulos de demanda. 16 abr. 2 0 1 9 . Disponível em: https://jlcoreiro.w ordpress.
com /2019/04/16/nova-recessao-a-vista-a-econom ia-rasüeira-esta-m orrendo-ppr-falta-
de-estimulos'-de-demanda/. Acesso em 2 7 .0 6 .2 0 1 9 .
186
CAPÍTULO XIII - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIGURA 27
RESULTADO DO RGPS URBANO
EM R $ BILH Õ ES C O R R E N T E S E % D O PIB
2005-2015
BRA SIL
Fonte: M TPS. Fórum de Debates Sobre Políticas de Emprego,Trabalho e Renda e de Previdência Social (maio de
2016) (ANFIP e D IEESE, 2017)
148 ANFIP. Análise da Seguridade Social 2015. Associação Nacional dos Auditores da
R eceita Federal do Brasil e Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social. Brasília:
Anfip, 201 6 .
187
EDUARDO FAGNANI
188
CAPÍTULO XHI - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIG U RA 28
EVOLUÇÃO DAS RECEITAS DE CON TRIBUIÇÕES SOCIAIS
DO GOVERNO FEDERAL
189
EDUARDO FAGNANI
FIGURA 29
ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (RECEITAS
MENOS DESPESAS)
P A D O S PRELIM IN A RES PARA 2018)
EM R $ BILH Õ ES
2005-2018
BRA SIL
Fonte:ANFIP e FUN DAÇÃO ANFIP (FAETS). Análise da Seguridade Social 2018 (No Prelo)
190
CAPÍTULO x m - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIG U R A 30
RECEITAS E DESPESAS DO ORÇAMENTO DA
SEGURIDADE SOCIAL
(DADOS PRELIM IN A RES PARA 2018)
EM R $ M ILHÕES
2005-2018
BRA SIL
191
EDUARDO FAGNANI
FIG U RA 31
BENEFÍCIOS URBANOS CONCEDIDOS
192
CAPÍTULO x m - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
193
EDUARDO FAGNANI
194
CAPÍTULO XIII ■MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIG U RA 32
GASTOS FEDERAIS DIRETOS COM JUROS E PREVIDÊNCIA
R $ BILH Õ ES C O R R E N T E S
2005-2015
BRA SIL
■ Juros ■P revidência
60 0
502
500
4
40 0
300
200
100
0 d BII m
2005 2006 2007 2008 2009
li 1 t i : :
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Por sua vez, os gastos com juros são inteiramente cobertos pelos
recursos públicos, pesando muito mais do que a Previdência nas contas
do Estado. Se levarmos em conta que o R G P S beneficia diretamente
mais de 30 milhões de brasileiros e os juros beneficiam algumas centenas,
a questão que se coloca é qual reforma é mais urgente? A Reform a
Previdenciária ou a Reform a Financeira?
195
EDUARDO FAGNANI
196
CAPÍTULO XIII - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIGURA 33
AUMENTO DA PROGRESSIVIDADE PELA MUDANÇA DA BASE
DE INCIDÊNCIA: SITUAÇÃO ATUAL E SITUAÇÃO PROPOSTA
. EM R $ M ILHÕES
VA LO RES DE 2015 E ESTIM ATIVAS
BRA SIL
Nota (1) Inclui a o acréscimo de arrecadação na rubrica de Imposto sobre Renda Retido na Fonte —Não Residentes
de, pelo menos, 0,12% do PIB, aproximadamente R $ 6,9 bilhões. Fonte: A R e fo rm a T ribu tária N ecessária —Ju s tiç a fis c a l
é p ossív el: su bsídios p a ra o deb ate dem ocrático sobre o n ovo d esen h o d a tributação brasileira (documento completo). Eduardo
Fagnani (Organizador). Brasília: ANFIP: FEN AFISCO: São Paulo: Plataforma Política Social. 2018. Disponível em:
http://plataformapoliticasocial.coin.br/justica-fiscal-e-possivel-subsidios-para-o-debate-democratico-sobre-o-novo-
desenho-da-tributacao-brasileira/. Acesso em 27.06.2019.
197
EDUARDO FAGNANI
elevaria a tributação para apenas 2,7% dos declarantes, cerca de 750 mil
contribuintes: 1,42% (390 mil contribuintes que recebem entre 40 e 60
salários-mínimos) seriam onerados com a alíquota (35%), superior à atual:
e 1,31% (360 mil contribuintes que recebem mais de 60 salários-mínimos
e acima de 320 salários-mínimos mensais) (Figura 34).
FIGURA 34
TABELA DE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS DO IRPF:
DISTRIBUIÇÃO DAS ALÍQUOTAS E POTENCIAL
ARRECADATÓRIO
BASE 2015
BRA SIL
F A IX A D E S A L Á R IO - A L ÍQ U O T A Q U A N T ID A D E % DO TOTAL Q U A N T ID A D E % DE
M ÍN IM O M E N S A L {% ) DE DECLARANTES DE DECLARAN TES DE DECLARANTES DECLARANTES
(A C U M U L A D O ) (A C U M U LA D O )
A R e fo rm a T ribu tária N ecessária —Ju s tiç a jis c a l ê p o s sív e l: su bsídios p a r a o d eb a te dem ocrático so b re o n o v o d esen h o d a tributação
brasileira (documento completo) / Eduardo Fagnani (Organizador). Brasília: AN FIP: FEN A FISCO : São Paulo:
Plataforma Política Social. 2018. Disponível em: http://plataformapoliticasocial.com.br/justica-fiscal-e-possivel-
subsidios-para-o-debate-democratico-sobre-o-novo-desenho-da-tributacao-brasileira/. Acesso em 27.06.2019.
198
CAPÍTULO XIII - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
FIG U RA 35
TABELA DE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS DO IRPF: ALÍQUOTAS
EFETIVAS REAIS POR RENDA MÉDIA ANUAL (ATUAL E
PROPOSTA/SIMULAÇÃO)
BASE 2015
BRA SIL
35,0% 32/ %
30,0%
25,0%
u-
o.
õ
•D
20,0%
12,071%
T ■ Simulação
■Atual
I 15,0%
UJ 7,973% 1 1
§ 10 , 0 % ,
%
g· 4,650% H l 6,359%
< 5,0%
F a ix a d e R e n d a e m S a lá r io s - m ín im o s
A R e fo rm a T ribu tária N e c e s s á r i a - Ju s tiç a fis c a l é p o ssív el: su bsídios p a r a o d eb a te dem ocrático so b re o n ovo d esen h o d a tributação
brasileira (documento completo) / Eduardo Fagnani (Organizador). .Brasília: AN FIP: FEN AF1SCO: São Paulo:
Plataforma Política Social. 2018. Disponível em: http://plataformapoliticasocial.com.br/justica-fiscal-e-possivel-
subsidios-para-o-debate-democratico-sobre-o-novo-desenho-da-tributacao-brasileira/. Acesso em 27.06.2019.
199
EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO XIII - MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
201
EDUARDO FAGNANI
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CAPÍTULO XIII · MAS HÁ ALTERNATIVAS PARA O BRASIL...
203
EDUARDO FAGNANI
153 FIL G U E IR A S ,V itor Araújo; K R E IN , José Dari. Reforma da Previdência para quem?
Proposta para um a reform a efetiva e pragm ática. 2 0 1 6 . Disponível em : h t t p ://
p lataform ap oliticasocial.com .b r/reform a-da-p reviden cia-p ara-q uem /. Acesso em
2 7 .0 6 .2 0 1 9 .
20 4
NOTA FINAL
205
EDUARDO FAGNANI
206
POST SCRIPTUM
207
EDUARDO FAGNANI
208
PO ST SCRIPTUM
209
EDUARDO FAGNANI
Estados e Municípios
210
PO ST SCRIPTUM
155 P E L L E G R IN I,Josué. A situação das previdências estaduais. Brasília: Senado: IFI. Estudo
especial, 0 3 /0 6 /2 0 1 9 , n. 9.
211
EDUARDO FAGNANI
212
POST SCRIPTUM
213
EDUARDO FAGNANI
214
PO ST SCRIPTUM
abrindo para
instituição da iniciativa privada ligada ao sistema financeiro,
a iniciativa privada a exploração deste mercado milionário, de
duas dezenas de Estados, o Distrito Federal e mais de cinco mil
municípios. O relator manteve a previsão de que a Previdência comple
mentar dos servidores públicos seja instituída na modalidade de contribui
ção definida e seja efetivada por entidade fechada ou aberta.
160 Art. 40, § 18: “ Incidirá contribuição sobre os proventos de aposentadorias e pensões
concedidas por regime próprio de Previdência social de que trata este artigo que superem
o limite m áxim o estabelecido para os benefícios do R egim e Geral de Previdência Social
de que trata o art. 2 0 1 , com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares
de cargos efetivos e, se demonstrado déficit atuarial do respectivo regime, na forma da
lei complementar de que trata o § 22, a contribuição alcançará inclusive os valores que
superem um salário-mínimo” .
215
EDUARDO FAGNANI
216
PO ST SCRIPTUM
• Regra de transição
As regras de transição são muito curtas e severas. N o caso da mu
lher, em 2019, a soma da idade com o tempo de contribuição deve ser
de 86 pontos, A pontuação sobe um ponto a cada ano (atualmente, ela
sobe 1 ponto a cada 2 anos) até chegar a 100 pontos em 2033 (sobe 14
pontos em 14 anos). Além dos p'ontos, é preciso ter ao menos 30 anos
de contribuição, 20 anos de tempo de serviço público e cinco anos no
cargo em que requer a aposentadoria. Haverá ainda uma idade mínima
de 56 anos, em 2019, e de 57 anos, em 2022.
• Aposentadoria de professores
217
EDUARDO FAGNANI
218
PO ST SCRIPTUM
219
EDUARDO FAGNANI
220
PO ST SCRIPTUM
• A desconstitucionalização;
221
EDUARDO FAGNANI
• Abono Salarial
164 Art. 2 0 1 , § l 2.
165 A rt., 2 01, § 15: “Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a
acumulação de benefícios previdenciários.”
222
POST SCRIPTUM
223
EDUARDO FAGNANI
224
POST SCRIPTUM
225
EDUARDO FAGNANI
226
POST SCRIPTUM
227
EDUARDO FAGNANI
228
POST SCRIPTUM
• Aposentadoria Rural
Depois das críticas técnicas qualificadas dos parlamentares da opo
sição, o relator posicionou-se contrariamente às alterações propostas pela
PEC . “Não concordamos com a proposta contida na P E C em relação
à sua forma de contribuição nem com o aumento na idade mínima da
mulher (...). Mantemos, assim, os atuais requisitos de 55 anos, se mulher,
e de 60 anos, se hom em ” . Assim, a idade mínima permanece em “ses
senta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se
mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas ativida
des em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural,
o garimpeiro e o pescador artesanal” .172 O voto também dirime dúvida
surgida quando da leitura da primeira versão, especificando que eles não
são atingidos pelas regras de transição.173
229
EDUARDO FAGNANI
23 0
POST SCRIPTUM
231
EDUARDO FAGNANI
232
POST SCRIPTUM
176 Mudanças na aposentadoria. Proposta altera regras para quem vai se aposentar; veja
o que muda para você. Antonio Temóteo e Thâmara Kaoru. U O L . Julho de 2019.
Disponível em : h t t p s :/ /eco n o m ia.u o l. com .b r/rep o rtagen sesp eciais/reform a-d a-
previdencia-o-que-muda-na-aposentadoria/index.htm?fbchd=IwAR108NiW A_dYU_
o6P -w G 9rU P n z0m u q H R O 5alIo O lN T xJH Y q G g E B fIH X g M # ap o sen tad o ria-p o r-
id ad e& cm p id= cop iaecola. Acesso em 1 3 .0 7 .2 0 1 9 .
233
EDUARDO FAGNANI
23 4
PO ST SCRIPTUM
235
EDUARDO FAGNANI
236
POST SCRIPTUM
237
EDUARDO FAGNANI
238
PO ST SCRIPTUM
239
EDUARDO F*AGNANI
183 C o m reforma, trabalhador pode ter de pagar seguro pára doença ou acidente. Folha
de São Paulo, 1 0 /0 5 /2 0 1 9 . Disponível em: h ttp s://econ om ia.u ol.com .b r/n o ticias/
redacao/2019/05/10/reform a-da-previdencia-capitalizacao-m ercadopiivado-seguros.
h tm ?fb cU d= Iw A R 34N m N R A 6vu q n7T Igl04X yrP2Y zjM 3yk oW V gO 2eM D sLlR I2
X S rR lY _ 8 v T 4 . Acesso em 13 .0 7 .2 0 1 9 .
184 Art. 195, § 14.
185 Art. 2 0 1 , § 12.
24 0
POST SCRIPTUM
241
EDUARDO FAGNANI
242
PO ST SCRIPTUM
243
EDUARDO FAGNANI
244
PO ST SCRIPTUM
• O destaque que procurava alterar a regra que prevê que só será con
tada para a aposentadoria, se a contribuição ao IN SS for igual ou
maior que o valor mínimo mensal. Essa medida afeta principalmente
os trabalhadores que não têm jornada fixa.
245
EDUARDO FAGNANI
NOTA FINAL
246
PO ST SCRIPTUM
tem alguma razão, quando diz que “nós somos 200 milhões de trouxas,
explorados por duas empreiteiras, quatro bancos, seis distribuidoras de
gás, uma produtora de petróleo” .193
193 “ Somos 2 0 0 milhões de trouxas explorados, diz Paulo Guedes sobre o Brasil” .
Folha de São Paulo, 0 4 /0 7 / 2 0 1 9 . Disponível em : h ttp s ://e c o n o m ia .u o l.c o m .b r/
n oticias/redacao/2 0 1 9 / 0 7 / 04/m inistro-paulo-guedes-dia-pop-starsptm ?fbclid=Iw A
R 19rV nSeV xBC nO Fe09w D Xo4f3kdaSW m dV G eaom R U 8b5XA w Btm ETm 3Ss02w .
Acesso em 1 3 .0 7 .2 0 1 9 .
247
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DESENVOLVIMENTO. Relatório do Desenvolvimento Humano 2015 - O
trabalho como motor do desenvolvimento humano. Disponível em: http://hdr.
undp.org/sites/default/files/hdrl5_overview_pt.pdf. Acesso em 27.06.2019.
WORXD BANK. Envejecimiento sin Crisis: políticas para la protección de los ancianos
y la promoción dei crecimiento. Oxford: Oxford University Press, 1994.
254
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da Reforma da Previdência proposta pelo Governo Bolsonaro,
revelando adesonestidade deste debate no Brasil.
IS B N 978-8569-220-56-5
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