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O PLANO DO GRANDE ARQUITETO

O maçom coopera para a expressão ou realidade do plano do Grande


Arquiteto, ou
Inteligência Criadora, cujas obras aparecem em todo o Universo. Este plano é
a
Evolução Universal de todos os seres, o progresso incessante e a elevação da
consciência, em constante esforço numa superação igualmente constante das
imitações,
constituídas por suas realizações anteriores.
O Plano do Grande Arquiteto age automaticamente na vida dos seres
inconscientes, que
sentem serem empurrados para a frente até o momento em que eles próprios
atinjam o
plano ou nível da autoconsciência, que caracteriza o estado humano e
diferencia o
homem do animal, que não tem necessidade de perceber a razão dos impulsos
que o
dominam, nem das Forças que o conduzem.
Mas para os seres dotados de autoconsciência e de faculdades de juízo e livre
arbítrio
(os que comeram do simbólico fruto da Árvore do Bem e do Mal), o progresso
deixa de
ser possível num estado de mera passividade, e percebe a necessidade de
compreensão e
inteligente cooperação, na proporção do desenvolvimento destas faculdades.
Em outras palavras, enquanto a Natureza, por seus próprios esforços, evolui
como
resultado de uma atividade de milhões de anos, através dos reinos mineral,
vegetal e
animal, até produzir sua Obra Mestra, o homem, cujas possibilidades
espirituais o
diferenciem por completo dos seres inferiores; e para que possa transformar-se
num ser
ainda mais elevado e perfeito, um Mestre, é necessário que o homem coopere
voluntariamente com a Obra da Natureza, ou Plano do Grande Arquiteto.
Assim, o maçom distingue-se do profano, ao entender e realizar esta
cooperação
voluntária e consciente, convertendo-se num Obreiro dócil e disciplinando na
Inteligência Criadora, esforçando-se em seguir a Senda que conduz ao
Magistério, ou
seja, à perfeição da Magna Obra do Domínio completo de si mesmo e da
redenção e
regeneração individual.
Mas para o aprendiz este Magistério é um Ideal necessariamente distante: ele
ainda se
encontra nos primeiros passos do caminho, nos primeiros esforços dessa
cooperação
Voluntária, com um Plano, uma Lei e um Princípio Superior que o conduzirão à
realização das mais elevadas possibilidades de seu ser, e para isto, as
qualidades que
antes de mais nada deve adquirir são exatamente docilidade e disciplina.
É digno de nota que estas duas palavras sejam originárias respectivamente
dos verbos
latinos "docere" e "discere", que significam "ensinar" e "aprender". Dócil é o
adjetivo
que denota a disposição para aprender, a atitude ou capacidade necessária
para receber o
ensinamento.
Disciplina, em seus dois sentidos de "ensinamento" e "método ou regras às
quais
alguém se sujeita, vem de discípulo, termo equivalente ao de aprendiz.
Portanto, ser
disciplinado deve considerar-se como o requisito fundamental da
Aprendizagem, que é
a disciplina à qual o aprendiz ou discípulo naturalmente se submete para poder
ser
considerado como tal.
A disciplina é a parte que ao aprendiz compete no Plano do Grande Arquiteto:
a
harmonização de todo seu ser e de todas suas faculdades, que o fará progredir
de acordo
com as Leis Universais, transformando-o de pedra bruta na pedra polida capaz
de
ocupar dignamente seu lugar e preencher o papel e as obrigações que lhe
competem.
Essa disciplina é voluntária, e de nenhuma forma poderá ser imposta de fora,
ou por
parte dos outros: é a disciplina da liberdade que tem na liberdade individual sua
base
indispensável, e é ao mesmo tempo a que outorga ao homem sua mais
verdadeira
liberdade e a custódia. E é uma disciplina libertadora, uma vez que libera as
Forças
Espirituais latentes, do "Deus acorrentado" que vive e espera no coração de
todo
homem, e é a fonte de seus mais íntimos anseios, de seus mais nobres ideais,
de suas
mais altas aspirações.
A GRANDE OBRA
O Plano do Grande Arquiteto está previsto para a realização de uma Grande
Obra. Esta
tem dois aspectos: individual e universal, com os quais o maçom é igualmente
chamado
a cooperar através de seus esforços e atividades.
Já vimos que a autodisciplina é o meio pelo qual o aprendiz se prepara para
conseguir
compreender e realizar as fases mais elevadas da Grande obra de Redenção e
Regeneração Individual, através da qual o homem transformar-se-á num ser
que estará
num nível superior ao da humanidade, num verdadeiro sábio ou Mestre, num
superhomem.
Seus esforços não devem ser dirigidos exclusivamente para o interior, mas
será nas
profundezas de sua alma que o maçom buscará a Luz que guia e ilumina a
consciência,
e que é ao mesmo tempo inspiração para sua atividade exterior, com a qual
tem o
privilégio de cooperar no Plano do Grande Arquiteto, na Grande Obra para o
bem e o
progresso do mundo e de seus semelhantes.
Por modesta que seja a atividade, tarefa ou trabalho que a cada maçom
compete na vida
profana, esta deixa de ser uma carga e converter-se assim numa atividade
nobre e digna
enquanto ele a considerar como realmente é, isto é como sua parte no grande
Plano para
a evolução de todos os seres, como sua cooperação individual e consciente na
Grande
Obra Universal.
Não há dessa forma, trabalho humilde que não esteja enobrecido e dignificado.
Por
outro lado, não há dificuldade ou problema superior às nossas forças que não
nos seja
dado resolver, quando percebemos que o Plano do Grande Arquiteto é e tem
realmente
de ser perfeito em todos os seus detalhes, nenhum dos quais pode ter
esquecido a
Inteligência Suprema, que além do mais se acha constantemente conosco e ao
alcance
de nossa inspiração para guiar-nos e iluminar-nos.
A dignificação do trabalho como a de toda atividade feita com a devida
disposição de
espírito, isto é, com a melhor inteligência e boa vontade de que dispomos,
como
cooperação para uma Grande Obra Universal, dirigida pela Inteligência
Suprema ou
Grande Arquiteto do Universo, é sem dúvida um dos maiores méritos da
Maçonaria.
Nenhum ser humano, qualquer que sejam suas condições e sua posição social,
tem o
direito de viver ocioso, senão que cada um deve esforçar-se por trabalhar
construtivamente a serviço, utilidade ou benefício de seus semelhantes. Deve
dedicar-se
àquilo que sabe e pode fazer melhor, considerando que seja útil e proveitoso
ao
máximo.
A atividade de cada homem tem de ser pura e simplesmente expressão
daquela parte do
Plano do Grande Arquiteto que particularmente lhe diga respeito. Isto é, a
expressão de
seu Ideal mais elevado de atividade, em relação às suas capacidades atuais, e
a que lhe
melhor expresse as qualidades, faculdades e potencialidades latentes do seu
ser, que
eleve seu espírito e o faça progredir constantemente.
Por esta razão as profissões desonrosas e as que especulam sobre a desgraça
alheia,
como as de verdugo, açougueiro, agiota, espião, mantenedor de prostíbulos,
etc., são
indignas da qualidade de maçom, enquanto as nobres profissões materiais, por
humildes
que sejam (não esquecendo que de uma delas a Maçonaria tem sua origem e
simbolismo), sempre dignificam sua categoria maçônica.
Finalmente, qualquer que seja sua atividade ou ofício, o maçom deve agir
constantemente em perfeito acordo com seus Princípios e seu Ideal mais
elevado,
antepondo as razões e considerações espirituais às materiais, abstendo-se de
tudo aquilo
que sua consciência não aprovar e do que não lhe parecer perfeitamente justo,
reto e
digno de sua qualidade de maçom. Mas ao mesmo tempo deve cuidar para que
um juízo
superficial não lhe faça depreciar e considerar como indigno aquele que, na
realidade,
significa um real benefício e constitui uma atividade útil ou necessária.
A SUA GLÓRIA
A maçonaria dedica constantemente seus trabalhos à Glória do G. A.. Assim,
também,
deve fazê-lo cada maçom, em sua atividade individual, sem preocupar-se com
a
compreensão, aprovação ou reconhecimento dos homens ou com a
compensação de
seus esforços, buscando inicialmente realizar em si a Glória ou expressão do
Princípio
Divino.
Deve ter presente que sua obra ou trabalho, ainda que dirigidos a uma
finalidade
particular, não servem a não ser para glorificar ao Deus silencioso que nele
mora, o
inspira e o guia a cada momento, desejoso de encontrar sempre uma mais
plena e
perfeita expressão de si mesmo.
Igualmente deve Ter presente que este Princípio interior e transcendente, que
éa
Perfeição Inteligência e Onipotência, é a quem deve servir primeiramente,
qualquer que
seja sua direta ou indireta dependência exterior, e não antepor a aprovação e
satisfação
desta à Daquele.
Como a palavra "servir" nos conduz naturalmente a falar do serviço, é
necessário que
alguma coisa seja dito sobre como isto deve entender-se maçonicamente.
Todas estas
palavras provêem do latim servus, que significa originalmente "escravo", por
ser "salvo"
ou conservado com vida em lugar de ser morto, como se fazia naquele tempo
com os
prisioneiros.
É claro que o maçom, sendo um homem livre, nunca deve trabalhar com
espírito servil,
isto é como um escravo. Ainda que é certo que qualquer atividade, desde a
mais
humilde à mais elevada, pode e deve ser considerada como um serviço feito
em
benefício dos demais (o rei ou presidente de uma república que compreenda
perfeitamente seu dever serve a seus cidadãos, do mesmo modo que o faz o
simples
varredor), o maçom, fiel a seus Princípios, tem o privilégio de servir com
liberdade, isto
é, fazendo-se guiar constantemente pelos motivos mais elevados e por
considerações
morais e ideais, mais que por conveniências materiais, como o faz o escravo
destas, que
não deixa de sê-lo, ainda que em sua mundana dignidade de rei.
A BUSCA DA VERDADE
Sem dúvida o primeiro é fundamental entre os deveres do maçom é realizar
essa
qualidade esforçando-se em compreender aquilo que ela verdadeiramente
significa. Se
bem é certo, que a iniciação confere o título de maçom, a qualidade deve ser
adquirida
individualmente, esforçando-se este para por em prática, como fórmula
operativa, a
iniciação simbólica que recebeu.
Estudar o simbolismo maçônico é esforçar-se para tornar efetiva a Verdade
encontrada

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