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Aula de 20 minutos

Foi na Índia milenar que nasceu o Yôga mais antigo, de raízes Dakshinacharatantrika
Niríshwarasámkhya Yôga. Um Yôga puro, autêntico, forte, transformador.

Esse Yôga foi resgatado pelo Mestre DeRose, e sistematizado com o nome de
Swásthya Yôga, que significa auto-suficiência, bem estar, satisfação. Uma de suas
principais características é o ashtánga sádhana, a prática em oito partes ou angas.
E é dessa poderosa prática que você terá o privilégio de participar a partir de agora.

Iniciemos nossa prática de Swásthya Yôga sentando-nos em qualquer posição firme e


agradável, com as pernas cruzadas e as costas eretas. Fechem os olhos.

1​o​ ANGA: MUDRÁ - Gesto reflexológico feito com as mãos.

Passemos as mãos ao Shiva mudrá. As mulheres coloquem o dorso da mão esquerda


sobre a mão direita. Os homens, o dorso da mão direita sobre a mão esquerda. E
ambas as palmas para cima, pousadas sobre as pernas ou pés. Os mudrás são gestos
carregados de poder e nesse início de prática funciona como um portal que nos permite
penetrar o sádhana. Pare o pensamento e estabeleça sintonia profunda com este
gesto, é através dele que você se conecta com Shiva, o criador do Yôga. É através
deste mudrá que somos transportados no tempo e espaço para as nossas raízes
dravídicas. Sinta-se honrado por estar recebendo essa preciosa herança milenar.

Toque seus polegares passando as mãos para o prônam mudrá, unindo as palmas das
mãos uma à outra e ambas à frente do peito. Este gesto representa um cumprimento
mútuo entre nós e é ele que estabelece o início formal da nossa prática,
desencadeando o estado de Yôga dentro de nós.
Procure vivenciá-lo plena e profundamente.

2​o​ ANGA: PÚJÁ - Retribuição de energia.

O pújá é um dos mais importantes elementos da prática e que nos dá a verdadeira


dimensão da relação Mestre e discípulo.

1ª parte do pújá, é feito ao local da prática.

Visualize o seu campo vital no formato do seu corpo mentalize que ele começa a se
expandir numa luz de cor alaranjada e tomando conta de toda esta sala, impregnando
o solo, teto, paredes com o que há de melhor dentro de você. Transmita um profundo
sentimento de união e companheirismo a todos que aqui estão. Que através desse pújá
nós possamos atrair todas as pessoas que tem sintonia com o nosso método.

2ª parte do pújá, é feito à instrutora que ministra esta prática.

Visualize que de seu prônam mudrá emana uma forte luz alaranjada, que envolve
completamente a instrutora que ministra essa prática. Visualize a sua instrutora
envolvida nesta brilhante redoma alaranjada, Deseje que ela possa viver muito tempo
com uma vida saudável, feliz e próspera. E como retribuição, ela possa lhe
proporcionar práticas cada vez melhores, mais profundas e transformadoras.

3ª parte do pújá, é feito ao mestre da sua instrutora.

Visualize o Mestre DeRose sentado à sua frente. Para quem não o conhece visualize
apenas o nome Mestre DeRose. Visualize você e o Mestre envolvidos em uma luz
rosada. Através dessa mentalização sinta repartindo com o seu Mestre um momento
único de cumplicidade e afeto. Faça com que seu pújá seja transmitido em formas de
ações no seu dia-a-dia.

4ª parte do pújá, é feito a Shiva, o criador do Yôga.

Sinta a presença de Shiva como uma presença de renovação e mudança dentro de


você. Ofereça a Shiva o seu o seu amor pelo Yôga, o seu compromisso de levar, para
as gerações futuras, o Yôga original, sem deturpações.
E ofereça a Shiva os mantras que faremos a seguir...

3​o​ ANGA: MANTRA - Vocalização de sons e ultra-sons

Os mantras constituem num dos mais poderosos instrumentos de transformação da


consciência intuído pelos Mestres ancestrais. Eles podem ter efeito extroversor (kirtan)
ou introversor (japa). Faremos primeiramente o kirtan
(...)* e na sequência, o japa ÔM.

*( Jaya Shiva Shambhô, ÔM jay guru sri guru ÔM jay)

ÔM, ÔM, ÔM, ÔM, ÔM,


ÔM..........................................................................................

4​o​ ANGA: PRÁNÁYÁMA - Expansão da bio-energia através de respiratórios.

Pouse suavemente as mãos sobre os joelhos, com os dedos indicador e polegar unidos
em jñána mudrá às palmas voltadas para cima.Os mais adiantados façam o mukula
mudrá e execute bandha kúmbhaka, respiração completa, com ritmo e com bandhas.
Façam com o ritmo 1-4-2.

Os outros inspirem projetando o abdômen para fora, ​em seguida as costelas para os
lados e finalmente dilatando a parte mais alta do tórax​, a respiração deverá ser nasal,
profunda, consciente e silenciosa; ao mesmo tempo tombe sua cabeça para trás
distendendo a região de tireóide ;Retenha o ar durante alguns segundos. Expire
tombando a cabeça para frente, ​soltando o ar primeiramente da parte alta, depois da
parte média e finalmente da parte mais baixa dos pulmões, ao mesmo tempo em que
expira, vá ​comprimindo com o queixo contra o peito (jalándhara bandha), puxando o
abdômen bem para dentro, para trás e para cima (uddiyana bandha) e contraindo
fortemente os esfíncteres do ânus e da uretra (múla bandha) Na próxima inspiração,
sinta o prána penetrando pela suas narinas, ao reter o ar os pulmões sinta a absorção
desse prána por todas as suas células e ao expirar visualize a expansão do seu campo
vital na cor dourada. Os mais adiantados irão visualizar que o prána absorvido se
acumula no múládhára chakra como um ponto de luz alaranjado. Ao expirar você
visualiza esse ponto de luz subindo o sushumná nádí até chegar ao ajña chakra.

Na próxima expiração finalize o exercício.

5​o​ ANGA: KRIYÁ - Atividade de purificação das mucosas.

Levantem-se sem o auxílio das mãos e passem à posição de contrações abdominais,


com os pés ligeiramente afastados e os joelhos flexionados, as mãos pressionando as
coxas.

Os mais adiantados devem executar logo o nauli kriyá.

Os outros expirem puxando a barriga bem para dentro e sustentando-a assim,


enquanto for possível, sem ar. Este é o tamas uddiyana bandha. Depois inspire e,
soltando novamente o ar, repita o exercício, agora dinamicamente, fazendo diversas
contrações abdominais sucessivas, sem ar, puxando a barriga para dentro e
soltando-a, mas sem respirar. Conscientize-se do poderoso massageamento sobre os
seus órgãos internos, regenerando-os e revitalizando-os. Através do nauli não só
estamos treinando shunyaka (retenção sem ar) como estamos estimulando o
despertamento da kundaliní.

Precisando respirar, é sinal de que o rajas uddiyana bandha terminou.

6​o​ ANGA: ÁSANA - Posição física, firme e agradável.

Junte os pés, mãos em prônam mudrá e fixe um ponto à frente.


Toque seu pé direito atrás virando–se de lado e executando o raja natarájásana,
Flexionando o joelho esquerdo e segurando com a sua mão esquerda o peito do pé
esquerdo puxando-o para cima. Estenda o cotovelo direito para frente e execute o
mudrá de sua preferência. Os mais adiantados podem executar a variação bhadra ou
maha. Toque seu pé esquerdo no solo compensando para o outro lado.

Uma das principais cacterísticas do Swásthya Yôga são as regras gerais, e a regra de
respiração é uma delas que consiste em movimentos para cima são feitos com
inspiração e para baixo com expiração.

Quem optou pela variação mais adiantada não se esqueça de repetir. Toque o seu pé
direto mais atrás, de cinco a seis palmos de distância, e passe ao raja trikônásana
flexionando o joelho esquerdo, tocando a sua mão esquerda no solo e outra apontando
para cima. Deixe os ombros bem alinhados. Os adiantados tracione seus braços em
direção do pé esquerdo
Eleve o tronco, flexione agora o seu joelho direito passando para o outro lado.

Lembre-se de que no Yôga não há repetição, os ásanas são encadeados uns nos
outros em formato de coreografia.

Toque suas mãos no chão unindo os pés. Vamos para o pádahastásana. Nessa
primeira fase apenas distensione a musculatura das costas e pernas e leve sua
consciência para a região mais solicitada, visualizando uma forte luz azul celeste.

Os mais adiantados podem elevar os calcanhares em utthita rája pádahastásana.

Segure com as mãos atrás dos joelhos ou tornozelos, expirando dê a máxima flexão,
tocando a testa no joelho. Flexione os joelhos sentando-se sobre os calcanhares.
Posicione as mãos nos calcanhares, eleve o tronco e os quadris para cima e tombando
a cabeça para trás em ushtrásana.
Contraia os glúteos e solte os ombros, abrindo bem o peito. Visualize agora uma luz
rosada no seu anaháta chakra, na região do plexo cardíaco. Dê a máxima retroflexão e
retorne.

Passe as pernas para frente, deitando com as costas viradas para o solo e os braços
estendidos lateralmente. Traga o joelho esquerdo flexionado e deixe que ele tombe
para o lado direito, virando a cabeça para o lado oposto da perna flexionada. Este é o
êkapáda parshwa chalanásana. Tente tocar o joelho no chão sem elevar os ombros.
Os mais adiantados podem estender a perna flexionada e segurar o pé com a mão
direita, em êkapáda chalanásana. Agora, repitam para o outro lado.

A compensação, uma de nossas regras gerais, é fundamental para que os exercícios


só proporcionem benefícios e jamais comprometam a saúde do praticante de Yôga.
Agora passe para o shírshásana. Para quem ainda não o domina, fação o preparatório
que é o grivásana. Apóie os antebraços no chão encostando os cotovelo nos joelhos,
cruze os dedos das mãos formando um triângulo. Apoie o topo da cabeça no chão
entre as mãos cruzadas e eleve os quadris, permaneça.

Retorne do shírshásana e do grivásana, descansando em dháranásana, sentando em


cima dos calcanhares e flexionado o tronco para frente, trazendo as mãos cruzadas e
apoiando os polegares estendidos entre as sobrancelhas.
Permaneça com a cabeça baixa.

Agora um minuto de prática livre em formato de coreografia.

7​o​ ANGA: YÔGANIDRÁ - Técnica de descontração.

Deite-se com as costas no chão, as mãos voltadas para cima e os olhos fechados.
Deixe que os pés tombem para fora se colocando na posição mais confortável que
possa encontrar, Abandone-se totalmente.

A partir de agora não se mexa mais. Permaneça lúcido e acordado ouvindo tudo que
eu disser para filtrar e assimilar somente aquilo que você quiser.

Comece relaxando todo o corpo de uma só vez, sentindo mais a força de atração da
terra, como se estivesse derretendo no chão. Solte seus músculos, nervos e órgãos
internos.

Descontraia o centro do seu corpo, tornando a respiração mais suave, irradiando a


descontração pela espinha e, desta, para o resto do corpo. Provavelmente neste ponto
de descontração muscular, a consciência corporal fora substituída por uma indescritível
sensação de leveza e fluidez, como se você estivesse imerso num oceano de energia e
prazer. A cada nova respiração profunda acentuam-se mais essas sensações

Sinta um acréscimo de força, vitalidade e poder em todo o seu corpo.

Ao terminar esta descontração você estará com uma expressiva sensação de


felicidade, satisfação e com muita disposição, entusiasmo e alegria.

Comece agora a se preparar para retornar, trazendo a consciência pelos cinco


sentidos, do mais sutil para o mais denso, ouvindo melhor os sons em torno, ouvindo
melhor a minha voz. Inspirando profundamente e sentindo o perfume do ar, movendo a
língua e procurando sentir o gosto, movendo os lábios, abrindo os olhos e enxergando,
movendo o corpo todo e sentindo o tato.

Continue espreguiçando bastante, devolvendo força e vitalidade aos músculos,


sorrindo e sentando-se para meditar...

8​o​ ANGA: SAMYAMA - Concentração, meditação e hiper-consciência.


Permaneçam com as pernas cruzadas, as costas eretas e os olhos fechados. Coloque
as mãos em Shiva mudrá e aquiete-se interiormente. Quem já tiver seu exercício de
meditação pode fazê-lo os demais, estabilize a sua consciência no yantra ÔM dourado,
luminoso como o sol pulsando com mais brilho a cada contagem de um segundo. Os
mais adiantados repitam o japa ÔM mentalmente a cada pulsar do yantra ÔM.
Aqui finalizamos este exercício de yantra dhyána encerrando o ashtánga sádhana.

Una os seus polegares passando suas mãos para o prônan mudrá


Cumprimentando-nos com a palavra... SWÁSTHYA!!!

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