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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITIÚBA

ESTADO DA BAHIA
CNPJ. Nº 13.988.324/0001-21
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL
______________________________________________________________________

Professores/as e Gestores/as

A Secretaria de Educação do Município de Itiúba (SEDUC), através de sua Equipe


Pedagógica, vem por meio deste, oferecer esclarecimentos referente à Reorganização do Tempo
Pedagógico, bem como orientações e sugestões acerca do Sistema de Avaliação que poderá ser
utilizado pela nossa rede municipal de ensino.

REORGANIZAÇÃO DO TEMPO PEDAGÓGICO

Nesse sentido, a SEDUC reafirma a importância do previsto no Art. 24 da Lei de Diretrizes e


Bases da Educação (LDB, n° 9.394/1996), quando se refere que a educação básica será organizada
com carga horária mínima anual de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias
de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, portanto, à vista disso,
aquilo que se habituou a chamar de Semana de Prova será abolida, por entender o descumprimento
do tempo letivo mínimo. Desse modo, vale ressaltar que a LDB, no artigo já descrito anteriormente,
destaca a avaliação como um processo contínuo e cumulativo do desempenho do aluno, priorizando
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Isto posto, a SEDUC indica que o ano letivo será expresso em 3 (três) unidades, respaldando-
se no que diz o Art. 23 da LDB: “A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-seriados, com base na
idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o
interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar”.
É imprescindível a ênfase nos objetivos da mudança que, entre outros, perpassa pela i)
contribuição para o aprendizado dos estudantes, ii) a melhoria da organização do tempo pedagógico
e do trabalho docente, favorecendo o tempo de aprendizagem dos/as educandos/as, respeitando suas
especificidades e iii) fortalecendo o processo de acompanhamento/intervenção no percurso de
aprendizagem dos/as educandos/as, visando uma melhor distribuição dos conteúdos/atividades dos
diversos componentes curriculares, durante o ano letivo.

BAREMA DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

(ENSINO FUNDAMENTAL I - CICLO INICIAL – 1º, 2º E 3º ANO)

Vale salientar a natureza experimental desta preconização, que apresenta uma estrutura
temporal mais simples e fluída, voltada para os ciclos de aprendizagem e a observância tranquila, por
parte dos/as docentes, dos indicadores do processo de aprendizagem das áreas de conhecimento,
arrolados no diário de classe, no sentido de identificar se as habilidades, sugeridas a partir dos
indicadores, foram consolidadas (C), parcialmente consolidadas (P) ou não foram consolidadas
(NC).

Tabela 1 – Barema Concieutal da Avaliação dos Indicadores do Processo de Aprendizagem (Diário de Classe)
NÍVEL 1 O/A educando/a consolidou (C) o indicador da aprendizagem.
(8,0 a 10,0)
NÍVEL 2 O/A educando/a consolidou parcialmente (P) o indicador da aprendizagem,
(5,0 a 7,0) apresentando limitações ou dificuldades.
NÍVEL 3 O/A educando/a não consolidou (NC) o indicador da aprendizagem.
(0,0 a 4,0)

O/A docente deverá produzir a partir dos indicadores do processo de aprendizagem das
áreas de conhecimento, descritos no diário de classe, um relatório final, expondo as dificuldades que
os/a educandos/as deverão corrigir com ajuda do/a professor/a do ano seguinte.

(ENSINO FUNDAMENTAL I - CICLO COMPLEMENTAR – 4º E 5º ANO)

Para o Ciclo Complementar valerá o mesmo barema anteriormente descrito, no entanto,


nesse ciclo o/a educando/a já pode ser retido/a, nesse caso, o/a educando/a ficará de recuperação caso
obtenha NC (não consolidou) em até três habilidades sugeridas a partir dos indicadores,
independente da área de conhecimento (Linguagens, Matemática, História, Geografia e Ciências). Se
o/a educando/a ficar com NC (não consolidou) em apenas um indicador, independente da área de
conhecimento, será aprovado de ano, mas terá um relatório expondo as dificuldades que deverão ser
corrigidas com ajuda do/a professor/a no ano seguinte.

(ENSINO FUNDAMENTAL II – 6º ao 9º ANO)

Como já descrito o ano letivo será expresso em 3 unidades que serão o resultado de, no mínimo
três instrumentos avaliativos, alternando trabalho individual e/ou em grupo, debate oral, prova
escrita, dentre outros, e será expressa em notas de 0,0 a 10,0.
O cálculo da média por unidade poderá ser efetuado conforme o seguinte esquema:
Tabela 2 – Sugestão do cálculo da média por unidade - obs: ao invés de Res. (respeito, notadamente subjetivo),
poderíamos adotar o conceito TC (Tarefas cumpridas) que atribui à esta etapa de avaliação um conceito mais
objetivo.

Qualitativas1 Quantitativas TOTAL


(SOMATÓRIO)
Par. Ass. Com. Res. 1ªAvaliação 2ªAvaliação 3ªAvaliação
10,0
0,5 0,5 0,5 0,5 2,5 2,5 3,0
O cálculo da média final poderá ser efetuado conforme o seguinte esquema:

(1ªUnidade + 2ªUnidade + 3ªUnidade = 30pontos ÷ 3 = 10pontos)

Será aprovado/a quanto ao aproveitamento, o/a educando/a que, no final do ano letivo,
totalizou algo igual ou superior a 15 pontos, alcançando média igual ou superior a cinco (5,0) em
cada componente curricular, área de estudo ou atividade, com frequência igual ou superior a 75%.
As atividades avaliativas, acima descritas, serão realizadas/aplicadas nas aulas de cada
docente, durante a vigência da unidade letiva. No processo avaliativo, os instrumentos serão
elaborados de forma diversificada (pelo/a docente) para que o/a educando/a emita opiniões, levante
hipóteses, critique, construa novos conceitos e busque novas informações. Para isso, eles deverão ser
contextualizados e estar diretamente relacionados com o grau de abordagem dos conteúdos, em
função dos objetivos propostos.

AVALIAÇÃO2: AS VÁRIAS E INTERCOMPLEMENTARES FACETAS

O processo avaliativo pode ser explicitado por várias maneiras, nenhuma exclusiva e todas
inter complementares, e podem ser exercidas pelos vários sujeitos da caminhada.

a) Auto-avaliação:

É o momento em que a própria pessoa (o/a aluno/a, o/a professor/a) ou o próprio grupo se
volve para si próprio e analisa a sua caminhada, olhando criticamente que objetivo se propôs a
alcançar e o que tem feito até aquele momento, na linha de consecução dos objetivos. O/A aluno/a,
por exemplo, pode olhar como desenvolveu as competências de estudos, de leitura, as habilidades
necessárias para a vida, o senso crítico e cidadão, como está produzindo conhecimento e se inter-
relacionando com o mundo e sua comunidade. O/A professor/a pode se perguntar sobre suas posturas
em relação ao aluno/a e à comunidade; sobre o serviço que efetivamente está prestando. A
comunidade pode se questionar sobre o seu relacionamento com a escola e na colaboração das
atividades desenvolvidas.

1
LEGENDA: Par. (Participação) – Ass. (Assiduidade) – Com. (Comportamento) – Res. (Respeito).
2
O texto sobre avaliação é retirado da seguinte obra: BAPTISTA, N. de Q. Avaliação – instrumento e processo de
crescimento. In: BAPTISTA, F. M. C.; BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.). BAPTISTA, F. M. C.; BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.).
Educação rural: sustentabilidade do campo. Feira de Santana, BA: MOC; UEFS; (Pernambuco): SERTA, 2003.
Diante disso, o desafio, justamente, é construir com os/as alunos/as a clareza dos objetivos a
serem atingidos pela escola e por eles. O mesmo se pode dizer com relação ao professor/a, à
comunidade e aos outros atores/atrizes que atuam na escola e no seu entorno.

b) Hetero-avaliação:

É o momento em que a caminhada de pessoas, grupos, instituições são avaliadas por outras
que não os que fazem a própria caminhada. Em nosso caso, seria a oportunidade de incentivar que:
 Professores/as avaliassem seus alunos/as, não apenas na perspectiva de terem “aprendido”
conteúdos, mas na globalidade do processo: desenvolvimento emocional, intelectual, social, crítico,
político, definitivamente, o processo de tornar-se sempre mais pessoa humana.
 Professores avaliassem a comunidade, na perspectiva de como ela está contribuindo para
a escola se tornar instrumento de desenvolvimento e de inclusão.
 Alunos avaliassem professores; escola e comunidade.
 Comunidade avaliasse alunos, professores e escola.
A hetero-avaliação, como um olhar assim dito “externo” sobre a caminhada dos outros,
complementa a auto-avaliação, questionando processos, sugerindo retomadas e orientando caminhos.

c) Avaliação de conteúdos

Outra faceta da avaliação, especialmente aquela escolar, é a denominada avaliação de


conteúdos. Esta se tem constituído, conjuntamente com a hetero-avaliação, a forma mais aplicada na
escola, consubstanciando o olhar do/a professor/a sobre o/a aluno/a. Muitas vezes, tem-se constituído,
igualmente, veredictos finais sobre o aluno. É esta faceta que se transforma em notas, que aprovam
ou reprovam o aluno, que se marcam seus destinos, como palavras finais. Esta avaliação de conteúdos,
assim entendida e praticada, terá que ser construída, para dar lugar a outras dimensões e práticas.
Como se poderia avaliar o conteúdo? Por quem deveria ser ele avaliado? Que conteúdos
avaliar? Evidentemente, o conteúdo a ser avaliado terá uma dimensão dos parâmetros curriculares,
das disciplinas do currículo. Portanto, descuidar deste aspecto é construir um processo escolar que
não se integra com a nação/país. Por outro lado, ficar apenas nisso é negligenciar outros conteúdos
necessários para a vida. É a questão da relação do local com o universal, da “apreensão do
conhecimento” com a “produção do conhecimento”.

d) Avaliação de valores, habilidades e atitudes

Percebe-se que, às vezes, a escola não explicita e não avalia as atitudes e valores que são
passados para as crianças e por elas assumidas. Talvez por que tenha a certeza de que isso está sendo
bem feito e, por conseguinte, nem precisa ser avaliado. Não são necessárias notas para este campo.
Os conhecimentos são formados pelas disciplinas e pelas ciências. Os valores são formados pela
filosofia e pela ética.
Em nosso caso, no entanto, o que se busca é que a escola trabalhe novos valores, a partir de
novas formas de ver o mundo por uma ética diferente. Por isso mesmo, a avaliação, por parte de todos
os sujeitos, deveria buscar a verificação e reflexão acerca do desenvolvimento sustentável, do senso
crítico, da autoestima, da solidariedade, da justiça e do respeito aos outros, buscando a construção de
uma sociedade justa.

Valores:
 respeito às tradições culturais e sabedoria dos antigos;
 solidariedade, respeito ao outro;
 saber ouvir o outro e opinar no momento certo;
 estima pela agricultura familiar e meio ambiente;
 respeito à diversidade, na justiça, às diferentes etnias.

Habilidades:

 iniciativa para solucionar problemas;


 apreço ao trabalho em grupo;
 desenvolvimento da capacidade de análise e senso crítico;
 desenvolvimento da expressão oral e escrita e da observação;
 capacidade de relacionar-se e de conviver.

REFERÊNCIAS

BAPTISTA, N. de Q. Avaliação – instrumento e processo de crescimento. In: BAPTISTA, F. M. C.;


BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.). BAPTISTA, F. M. C.; BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.). Educação rural:
sustentabilidade do campo. Feira de Santana, BA: MOC; UEFS; (Pernambuco): SERTA, 2003.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, DF: MEC, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9394.htm>.
Acesso em: 14 jan. 2016.

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