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ESTADO DA BAHIA
CNPJ. Nº 13.988.324/0001-21
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA GERAL
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Professores/as e Gestores/as
Vale salientar a natureza experimental desta preconização, que apresenta uma estrutura
temporal mais simples e fluída, voltada para os ciclos de aprendizagem e a observância tranquila, por
parte dos/as docentes, dos indicadores do processo de aprendizagem das áreas de conhecimento,
arrolados no diário de classe, no sentido de identificar se as habilidades, sugeridas a partir dos
indicadores, foram consolidadas (C), parcialmente consolidadas (P) ou não foram consolidadas
(NC).
Tabela 1 – Barema Concieutal da Avaliação dos Indicadores do Processo de Aprendizagem (Diário de Classe)
NÍVEL 1 O/A educando/a consolidou (C) o indicador da aprendizagem.
(8,0 a 10,0)
NÍVEL 2 O/A educando/a consolidou parcialmente (P) o indicador da aprendizagem,
(5,0 a 7,0) apresentando limitações ou dificuldades.
NÍVEL 3 O/A educando/a não consolidou (NC) o indicador da aprendizagem.
(0,0 a 4,0)
O/A docente deverá produzir a partir dos indicadores do processo de aprendizagem das
áreas de conhecimento, descritos no diário de classe, um relatório final, expondo as dificuldades que
os/a educandos/as deverão corrigir com ajuda do/a professor/a do ano seguinte.
Como já descrito o ano letivo será expresso em 3 unidades que serão o resultado de, no mínimo
três instrumentos avaliativos, alternando trabalho individual e/ou em grupo, debate oral, prova
escrita, dentre outros, e será expressa em notas de 0,0 a 10,0.
O cálculo da média por unidade poderá ser efetuado conforme o seguinte esquema:
Tabela 2 – Sugestão do cálculo da média por unidade - obs: ao invés de Res. (respeito, notadamente subjetivo),
poderíamos adotar o conceito TC (Tarefas cumpridas) que atribui à esta etapa de avaliação um conceito mais
objetivo.
Será aprovado/a quanto ao aproveitamento, o/a educando/a que, no final do ano letivo,
totalizou algo igual ou superior a 15 pontos, alcançando média igual ou superior a cinco (5,0) em
cada componente curricular, área de estudo ou atividade, com frequência igual ou superior a 75%.
As atividades avaliativas, acima descritas, serão realizadas/aplicadas nas aulas de cada
docente, durante a vigência da unidade letiva. No processo avaliativo, os instrumentos serão
elaborados de forma diversificada (pelo/a docente) para que o/a educando/a emita opiniões, levante
hipóteses, critique, construa novos conceitos e busque novas informações. Para isso, eles deverão ser
contextualizados e estar diretamente relacionados com o grau de abordagem dos conteúdos, em
função dos objetivos propostos.
O processo avaliativo pode ser explicitado por várias maneiras, nenhuma exclusiva e todas
inter complementares, e podem ser exercidas pelos vários sujeitos da caminhada.
a) Auto-avaliação:
É o momento em que a própria pessoa (o/a aluno/a, o/a professor/a) ou o próprio grupo se
volve para si próprio e analisa a sua caminhada, olhando criticamente que objetivo se propôs a
alcançar e o que tem feito até aquele momento, na linha de consecução dos objetivos. O/A aluno/a,
por exemplo, pode olhar como desenvolveu as competências de estudos, de leitura, as habilidades
necessárias para a vida, o senso crítico e cidadão, como está produzindo conhecimento e se inter-
relacionando com o mundo e sua comunidade. O/A professor/a pode se perguntar sobre suas posturas
em relação ao aluno/a e à comunidade; sobre o serviço que efetivamente está prestando. A
comunidade pode se questionar sobre o seu relacionamento com a escola e na colaboração das
atividades desenvolvidas.
1
LEGENDA: Par. (Participação) – Ass. (Assiduidade) – Com. (Comportamento) – Res. (Respeito).
2
O texto sobre avaliação é retirado da seguinte obra: BAPTISTA, N. de Q. Avaliação – instrumento e processo de
crescimento. In: BAPTISTA, F. M. C.; BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.). BAPTISTA, F. M. C.; BAPTISTA, N. de Q. (Orgs.).
Educação rural: sustentabilidade do campo. Feira de Santana, BA: MOC; UEFS; (Pernambuco): SERTA, 2003.
Diante disso, o desafio, justamente, é construir com os/as alunos/as a clareza dos objetivos a
serem atingidos pela escola e por eles. O mesmo se pode dizer com relação ao professor/a, à
comunidade e aos outros atores/atrizes que atuam na escola e no seu entorno.
b) Hetero-avaliação:
É o momento em que a caminhada de pessoas, grupos, instituições são avaliadas por outras
que não os que fazem a própria caminhada. Em nosso caso, seria a oportunidade de incentivar que:
Professores/as avaliassem seus alunos/as, não apenas na perspectiva de terem “aprendido”
conteúdos, mas na globalidade do processo: desenvolvimento emocional, intelectual, social, crítico,
político, definitivamente, o processo de tornar-se sempre mais pessoa humana.
Professores avaliassem a comunidade, na perspectiva de como ela está contribuindo para
a escola se tornar instrumento de desenvolvimento e de inclusão.
Alunos avaliassem professores; escola e comunidade.
Comunidade avaliasse alunos, professores e escola.
A hetero-avaliação, como um olhar assim dito “externo” sobre a caminhada dos outros,
complementa a auto-avaliação, questionando processos, sugerindo retomadas e orientando caminhos.
c) Avaliação de conteúdos
Percebe-se que, às vezes, a escola não explicita e não avalia as atitudes e valores que são
passados para as crianças e por elas assumidas. Talvez por que tenha a certeza de que isso está sendo
bem feito e, por conseguinte, nem precisa ser avaliado. Não são necessárias notas para este campo.
Os conhecimentos são formados pelas disciplinas e pelas ciências. Os valores são formados pela
filosofia e pela ética.
Em nosso caso, no entanto, o que se busca é que a escola trabalhe novos valores, a partir de
novas formas de ver o mundo por uma ética diferente. Por isso mesmo, a avaliação, por parte de todos
os sujeitos, deveria buscar a verificação e reflexão acerca do desenvolvimento sustentável, do senso
crítico, da autoestima, da solidariedade, da justiça e do respeito aos outros, buscando a construção de
uma sociedade justa.
Valores:
respeito às tradições culturais e sabedoria dos antigos;
solidariedade, respeito ao outro;
saber ouvir o outro e opinar no momento certo;
estima pela agricultura familiar e meio ambiente;
respeito à diversidade, na justiça, às diferentes etnias.
Habilidades:
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, DF: MEC, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ l9394.htm>.
Acesso em: 14 jan. 2016.