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SUMÁRIO PÁGINA
1. Resolução das questões da Aula 00 1
2. Conceitos básicos 29
3. Exercícios comentados nesta aula 50
4. Exercícios propostos 53
5. Gabarito 57
Solução:
S3 = S1 + S6
n(A ∪ B) = n(A) + n(B \ A)
Vimos na aula passada que n(B \ A) = n(B) – n(B ∩ A). Assim, substituindo
n(B \ A) na equação de cima, temos:
Ora, essa equação já deve estar decorada, não é mesmo? Assim, o item está
correto!
A B
Com isso,
A∪B
n(A ∪ B) =
A
n(A) =
B/A
n(B \ A) =
Portanto,
A∪B A
B/A
= +
Assim, basta juntar os “pedaços”. Isso mostra que a equação está correta!
Solução:
Vamos lá:
S3 + S4 = S1 + S2
n(A ∪ B) + n(A ∩ B) = n(A) + n(B)
n(A ∪ B) = n(A) + n(B) – n(A ∩ B)
Solução:
S3 = S5 + S6
n(A ∪ B) = n(A \ B) + n(B \ A)
Lembrando que n(A \ B) = n(A) – n(A ∩ B) e n(B \ A) = n(B) – n(B ∩ A), temos,
Solução:
Total de Casados: 80
Com isso, podemos concluir que o total de solteiros era igual a 110 – 80 = 30
Com isso, podemos concluir que o total de pessoas que não possuem casa
própria era igual a 110 – 70 = 40
Portanto, este item está errado, já que exatamente a metade dos empregados
casados possuem casa própria.
Solução:
Utilizando a tabela que fizemos para o item anterior, podemos concluir que este
item está errado, pois a quantidade de casados que possuem casa própria (40) é
maior que a quantidade de solteiros que possuem casa própria (30).
Solução:
Feita essa observação, vou começar desenhando os diagramas que nos ajudarão
a entender melhor a explicação. Sabendo que A e B são disjuntos de C e D,
temos:
A C
x i
y j
B
z k D
n(A ∩ B) = 8 = y
A C
x
i
8 j
B
z k D
8 16
B
z k D
n(C) = 18
i + 16 = 18
i = 18 – 16 A C
i=2 x 2
8 16
B
z D
k
n([C / D] ∪ [D / C]) = 25
2 + k = 25
k = 25 – 2
A C
k = 23
x 2
8 16
B
z D
23
n(C ∪ D) = 2 + 16 + 23
n(C ∪ D) = 41 elementos.
Solução:
8 16
B
z D
23
n(A ∪ B) = 32
x + 8 + z = 32
x + z = 32 – 8
x + z = 24
Solução:
Solução:
Solução:
T
Ve
Vd
Bom, a questão pede o total de veículos que não apresentaram nenhuma infração.
Temos o total de veículos parados na blitz (150) e o total de veículos com pelo
menos uma infração (90). Assim, o total de veículos que não teve nenhuma
infração corresponde à área amarela do diagrama e é dado por:
Solução:
Assim, concluímos que o item está correto, pois menos de 20 veículos foram
flagrados simultaneamente nas duas infrações.
Solução:
P S
P S
25
P S
800
25
P S
800
25
200
D
P S
475
800
25
200
D
P S
475
800
25
200
200
D
P S
475
800
25
75 200
200
D
P S
1.425 475
800
25
75 200
200
D
Portanto, podemos concluir que o item está errado, pois mais de 1.400 pessoas
participaram apenas de Palestras.
Solução:
P S
25
75 200
200
D
Portanto, o item está correto, pois mais de 750 pessoas participaram de dois ou
mais eventos.
Solução:
C I
C I
0
0
C I
30
0
0
C I
30
0
0 25
C I
70 30
0
0 25
C I
70 30
15
0
0 25
C I
70 30
15
0
0 25
30 A
Portanto, podemos concluir que o item está correto, pois o número de alunos
matriculados apenas em administração é igual a 30, que é o dobro de 15 (total de
alunos matriculados apenas em informática).
Solução:
C I
70 30
15
0
0 25
30 A
C I
30
70-15= 55 15
0
0 25
30+15 = 45 A
30+10=40
C I
55-10=45 15
0
0 25
45 A
C I
40
45 15
0
0 25
45 A
Contabilidade = 45 + 40 = 85
Informática = 40 + 15 + 25 = 80
Administração = 45 + 25 = 70
Portanto, o curso que fica com mais alunos é contabilidade. Item errado.
Solução:
C I
70 30
15
0
0 25
30 A
Solução:
T
TP
PI
x 30
Com isso, podemos concluir que a área laranja do diagrama acima possui 30
elementos, pois essas trinta denúncias não fazem parte nem de TP nem de PI:
T
TP
PI
x 30
30
T
TP
PI
x 30 30
30
Por fim, como o total de denúncias era igual a 100, podemos calcular o total de
denúncias que se tratavam apenas de Tráfico de Pessoas:
x = 100 – 30 – 30 – 30
x = 10
Solução:
T
TP
PI
10 30 30
30
Solução:
E1 = {B, C, D, E}, pois apenas A não participou de pelo menos “uma” licitação.
E2 = {B, C, D, E}, pois apenas A não participou de pelo menos “duas” licitações.
Assim, considerando que x e y são número inteiros não negativos (ou seja, 0, 1, 2,
3, ...), e que x é menor ou igual a y, podemos concluir que Ey está contido em Ex.
34 - (Anatel - 2012 / CESPE) Para cada x do conjunto {0, 1, 2, 3, 4}, tem-se que
N4 ≥ Nx.
Solução:
Aqui, devemos entender que cada pessoa do conjunto E pode ser cliente de
nenhuma, de uma, de duas, de três ou de quatro operadoras. O conjunto E0
representa todas as pessoas do conjunto E, pois todo mundo é cliente de pelo
menos zero operadoras, ele pode ser cliente de uma, de duas, de três, de quatro
ou de nenhuma operadora que ele fará parte deste conjunto. Já o conjunto E1 é
composto por todas as pessoas que são clientes de pelo menos uma operadora.
O elemento deste conjunto pode ser cliente de uma, duas, três ou quatro
operadoras, mas não pode ser cliente de zero operadoras Assim, podemos
concluir que o número de elementos do conjunto E1 será menor ou igual ao
número de elementos do conjunto E0, pois todos os elementos de E1 pertencem a
E0, sendo que E0 ainda pode possuir as pessoas que não são clientes de
nenhuma operadora.
Assim, podemos perceber que isso se aplica a E2, E3 e E4, ou seja, o número de
elementos de E4 é menor ou igual ao número de elementos de E3, o qual possui
um número de elementos menor ou igual a E2, que possui um número de
elementos menor ou igual a E1. Assim, temos:
N4 ≤ N3 ≤ N2 ≤ N1 ≤ N0
Com isso, podemos perceber que o item está errado, já que o x irá variar entre 0 e
4, o que fará com que o N4 seja menor ou igual a Nx e não maior ou igual a Nx.
Item errado.
Solução:
Essa questão parece uma cópia da questão do TCDF acima. Como x é menor ou
igual a y, podemos concluir que todos os elementos de Ey irão pertencer ao
conjunto Ex, ou seja, Ey é um subconjunto de Ex (Ey ⊂ Ex). Item correto
Solução:
P
A
B
CP(A)
P
A
B
P
A
B
CP(A) ∪ CP(B)
P
A
B
Solução:
P
A
B
2.P 3.P
n(A ∪ B) = + – n(A ∩ B)
3 5
10.P + 9.P
n(A ∪ B) = – n(A ∩ B)
15
19.P
n(A ∪ B) = – n(A ∩ B)
15
Chamando que K o total de processos que não são prioritários, podemos também
escrever a seguinte equação:
P = n(A ∪ B) + K
n(A ∪ B) = P – K
19.P
– n(A ∩ B) = P – K
15
19.P
– P = n(A ∩ B) – K
15
19.P − 15.P
= n(A ∩ B) – K
15
4.P
n(A ∩ B) – K =
15
4.P
Como é um número positivo, já que não podemos ter uma quantidade
15
negativa de elementos de um conjunto, podemos concluir que n(A ∩ B) > K, para
que o resultado encontrado seja positivo.
Solução:
Foi dito na questão que A(m) representa o conjunto dos números que são
divisíveis por m. Dizemos que um número é divisível por m quando o quociente da
divisão deste número por m é um número inteiro e o resto desta divisão é igual a
zero.
A(15) = {15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, ...}
A(10) = {10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 110, 120, ...}
Outra forma de resolver esta questão é verificando que para um número pertencer
ao conjunto A(15) ∩ A(10) ele deve ser divisível por 10 e por 15 ao mesmo tempo.
Assim, resta verificar se todos os números divisíveis por 60 serão sempre
divisíveis por 10 e por 15 ao mesmo tempo:
Item correto.
Solução:
A(6) = {6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54, 60, ...}
A(8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, ...}
Portanto, podemos ver que nem todos os elementos do conjunto A(14) pertencem
ao conjunto A(6) ∪ A(8), o que faz com que a afirmação do enunciado seja falsa.
Outra forma de resolver esta questão é verificando que para um número pertencer
ao conjunto A(6) ∪ A(8) ele deve ser divisível por 6 ou por 8. Assim, resta verificar
se todos os números divisíveis por 14 serão sempre divisíveis por 6 ou por 8:
14: não é divisível por 6 nem por 8 (aqui já podemos concluir que A(6) ∪ A(8) não
contém A(14))
Item errado.
Considere que, dos 180 convênios celebrados pelo referido órgão neste ano,
21 estão concluídos, 10 estão em fase de instrução de TCE, 35 estão com a
prestação de contas em análise, 80 estão em execução e o restante está
aguardando prestação de contas. Com base nessas informações, julgue os
itens seguintes.
Solução:
Só temos duas situações em que podemos afirmar que a prestação de contas foi
analisada:
21 estão concluídos
10 estão em fase de instrução de TCE
Solução:
180 convênios celebrados pelo referido órgão neste ano (vou chamar de T)
21 estão concluídos (vou chamar de C)
10 estão em fase de instrução de TCE (vou chamar de I)
35 estão com a prestação de contas em análise (vou chamar de A)
80 estão em execução (vou chamar de E)
O restante está aguardando prestação de contas (vou chamar de P)
Assim, temos:
T=C+I+A+E+P
18 = 21 + 10 + 35 + 80 + P
P = 180 − 21 − 10 − 35 − 80
P = 34
Assim, temos:
Analisando estas frases, qual delas nós podemos julgar se é verdadeira ou falsa?
Caso ele realmente seja pedreiro o valor lógico desta proposição será verdadeiro,
caso ele não seja pedreiro, o valor lógico da proposição será falso (por exemplo,
se ele for bombeiro).
Nas cinco frases apresentadas, apenas as duas primeiras são proposições, pois
podemos julgá-las com “V” ou “F”. Frases como: “Que horas você chegou ao
trabalho?”, “Que dia lindo!” ou “Tome um café.”, não são proposições, pois, como
vimos acima, não podemos atribuir um juízo de valor a respeito delas.
Perceberam o “poderão ser”? É isso mesmo, não basta a frase ser afirmativa ou
negativa para ser considerada uma proposição. É preciso que ela possa ser
julgada com “F” ou “V”. Vejamos mais alguns exemplos:
2+3=4
A metade de oito
E então, esses dois exemplos são proposições? Bom, voltando ao conceito “algo
declarado por meio de palavras ou de símbolos (expressões matemáticas) e cujo
conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso”. Portanto, só o primeiro
exemplo é considerado uma proposição, pois sabemos que 2 + 3 = 5 e não 4, o
que torna essa proposição falsa. Já o segundo exemplo, ele não apresenta algo
que poderá ser julgado com V ou F, pois a informação não possui sentido
completo, falta o predicado. Chamamos esse segundo exemplo apenas de
“expressão”.
No primeiro caso, apesar de termos uma frase afirmativa, não podemos avaliar
sobre quem está se afirmando ser campeão mundial de futebol. O sujeito é uma
Resumindo:
Sentenças abertas: Possuem uma variável e por isso não podemos atribuir um
valor lógico para elas. Não são proposições.
Princípios
Existem alguns princípios que regem o estudo da lógica que devem ser vistos
aqui:
Esses princípios parecem bem óbvios. E são mesmo! Mas toda a teoria parte
destes princípios. Não é preciso decorá-los, foi só pra você ir perdendo o
preconceito e vendo que o assunto é bem simples!
Vamos às questões!!!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Solução:
Vimos que para uma frase ser considerada uma proposição, devemos poder
atribuir um valor lógico para ela, ou seja, devemos poder considerá-la verdadeira
ou falsa. Vamos analisar cada uma:
Temos aqui uma frase interrogativa. Vimos acima que não conseguimos atribuir
um valor lógico verdadeiro ou falso para as frases interrogativas. Assim, esta frase
não é uma proposição.
Mais uma vez, estamos diante de uma frase afirmativa. Assim, se o candidato
estudar muito e não for aprovado no concurso do TRT/ES, essa frase será falsa.
Caso o candidato estude muito e realmente passe no concurso do TRT/ES, essa
frase será verdadeira. Assim, temos mais uma proposição. Veremos a seguir que
se trata de uma proposição composta.
Mais uma frase afirmativa. Para saber se ela é verdadeira ou falsa, basta saber se
existe essa limitação para inscrição no concurso do TRT/ES. Caso exista, a
sentença será verdadeira, caso contrário, será falsa. Portanto, temos mais uma
proposição.
Solução:
Mais uma questão direta. Vamos analisar cada frase e verificar se estamos diante
de uma proposição ou não:
Para esta frase ser considerada verdadeira, a sede do TRT do Espírito Santo deve
ser localizada em Cariacica. Caso esta sede seja localizada em qualquer outro
município, esta frase será falsa. Portanto, trata-se efetivamente de uma
proposição.
Não conseguimos atribuir um valor lógico para esta frase, pois não se trata de uma
afirmação nem de uma negação. Trata-se de uma interrogação, que como vimos,
não podemos atribuir um juízo de valor. Portanto, esta frase não é uma
proposição.
Nesse caso, como não sabemos sobre quem está se afirmando ser um advogado
talentoso, não temos como saber se a afirmação é verdadeira ou falsa. Assim,
estamos diante de uma sentença aberta, que não pode ser considerada uma
proposição.
Voltando ao enunciado,
Solução:
Temos uma frase no imperativo, uma ordem. Assim, não podemos atribuir um
valor lógico para ela. Logo, esta frase não é uma proposição.
Temos aqui uma afirmação. Caso Carlos seja o secretário escolar e coordene e
execute as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria, esta frase será
verdadeira, caso contrário, será falsa. Portanto, esta frase é uma proposição.
Temos mais uma ordem, que não podemos atribuir um valor lógico. Logo, esta
frase não é uma proposição.
Nessa situação, é correto afirmar que entre as sentenças acima, apenas uma
delas não é uma proposição.
Solução:
Temos nesse item uma sentença interrogativa, a qual já sabemos que não pode
ser valorada com V ou com F. Logo, não é uma proposição.
Nesse item temos uma sentença afirmativa. Os mais afoitos iriam logo assinalar
que se trata de uma proposição. Ocorre que não temos como julgá-la com V ou
com F, pois não sabemos os valores de x e de y. Assim, temos uma sentença
aberta, que vimos acima que não é uma proposição.
Por fim, mais uma sentença afirmativa. Caso o barão do Rio Branco tenha sido um
diplomata notável, a sentença será verdadeira, caso não tenha sido um diplomata
notável, será falsa. Logo, temos mais uma proposição.
Resumindo, temos duas proposições e duas sentenças que não são proposições.
Logo, o item está errado.
Solução:
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Podemos ver pela definição de proposição composta que ela pode possuir duas
ou mais proposições simples, que é o que normalmente encontramos em questões
de concurso.
“Arnaldo é alto”
A: Arnaldo é Alto
B: Arnaldo é magro
~: negação
∧: conjunção (chamado de “e” ou “mas”)
v: disjunção (chamamos pela palavra “ou”)
→: condicional (lemos "se... então...")
↔: bicondicional (lê-se "...se e somente se...")
v: disjunção exclusiva (sua leitura é "ou...ou...")
Devemos saber, agora, que toda e qualquer proposição deve possuir um valor
lógico Verdade ou Falsidade. Se uma proposição é verdadeira, seu valor lógico é
verdade e se uma proposição é falsa seu valor lógico é falsidade. Nunca poderá
existir uma proposição que seja falsa e verdadeira ao mesmo tempo.
Assim, para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa, devemos
analisar dois itens: o valor lógico de suas proposições simples e o tipo de operador
lógico que as une.
Vamos ver agora, como funciona cada operador. Para isso, utilizaremos umas
tabelinhas chamadas de tabelas-verdade. Essas tabelas indicam qual o resultado
da operação para cada possibilidade de valor lógico de suas proposições.
~: negação
A ~A
V F
F V
A B A∧B
V V V
V F F
F V F
F F F
v: disjunção (“ou”)
A B AvB
V V V
V F V
F V V
F F F
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
Podemos olhar para uma bicondicional como sendo a união de duas condicionais.
Vejamos:
A B AvB
V V F
V F V
F V V
F F F
Para esse operador devemos observar que seu resultado será verdadeiro se os
valores lógicos das duas proposições forem diferentes. Caso contrário, se os
valores lógicos das duas proposições forem iguais, seu valor lógico será falso.
Vale destacar que este operador “v” difere do operador “v”, pois se as duas
proposições (“A” e “B”) forem verdadeiras, o resultado será verdadeiro para a
disjunção simples (“ou”) e será falso para a disjunção exclusiva (“ou ... ou ...”).
“Sabe-se que uma proposição na forma “Ou A ou B” tem valor lógico falso quando
A e B são ambos falsos; nos demais casos, a proposição é verdadeira. Portanto, a
proposição composta “Ou A ou B”, em que A e B são as proposições referidas
acima, é verdadeira.”
“Uma proposição é uma sentença declarativa que pode ser julgada como
verdadeira (V) ou falsa (F), mas não como V e F simultaneamente. As proposições
são representadas por letras maiúsculas A, B, C etc. A partir de proposições
dadas, podem-se construir novas proposições usando símbolos lógicos, como nos
exemplos seguintes.
Vejam que a questão citou expressamente a disjunção exclusiva, mas não disse
como devemos ler. Assim, como faremos uma prova elaborada pelo CESPE, vale
ficar atento, pois para esta banca, o “ou...ou...” já foi considerado como disjunção
simples.
Agora, precisamos saber quantas colunas terá nossa tabela. Esse número de
colunas pode variar, mas deve ter no mínimo uma coluna para cada variável e
uma coluna para o resultado a ser calculado. No nosso exemplo teríamos 4
colunas (3 variáveis + 1 resultado). Essa é a quantidade mínima. De forma mais
didática, fazemos uma coluna para cada variável e uma coluna para cada
operação. No nosso exemplo temos 3 variáveis (A, B e C) e 4 operações (“~A”,
“v”, “∧” e “→”), um total de 3 + 4 = 7 colunas. Temos, também, que adicionar uma
linha para o cabeçalho, que terá primeiro as variáveis e depois as operações,
prevalecendo a ordem da matemática. Vamos partir para o desenho:
A B C ~A AvB C ∧ ~A (A v B) → (C ∧ ~A)
Cabeçalho
8 linhas
7 colunas
A B C ~A AvB C ∧ ~A (A v B) → (C ∧ ~A)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Solução:
“Não precisa mais capturar o código de barras e não precisa mais digitar o código
de barras”
Elas não dizem a mesma coisa? Sem dúvida! Agora, separamos as proposições
simples e batizamos seus componentes:
∧
A B
“Não precisa mais capturar o código de barras e não precisa mais digitar o
código de barras”
Solução:
A → B
Se Pedro for aprovado no concurso, então ele comprará uma bicicleta.
Podemos perceber que se trata de uma proposição do tipo A → B (se A então B).
Agora, devemos saber quais os possíveis valores lógicos para uma proposição
desse tipo. Relembrando sua tabela verdade:
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V
Solução:
Na mesma prova tivemos uma questão muito parecida, onde o que mudou foi a
operação. Vamos resolvê-la:
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
Mais uma vez, olhamos para a terceira coluna e observamos que a proposição
composta é verdadeira em duas ocasiões e falsa em outras duas. Portanto, este
item também está errado!
Solução:
P → R
Se o Estrela Futebol Clube vencer ou perder , cairá para a segunda divisão
Reescrevendo P e R temos:
S v T
O Estrela Futebol Clube vencer ou o Estrela Futebol Clube perder
Q: P → R ,
Q: (S v T) → R
Q: (A v B) → C
Solução:
O que essa questão quer saber é se o valor lógico da proposição “Ou a lei penal
retroagiu, ou a lei penal não beneficiou o réu” é Falso. Vamos lá!
Q v ~P
“Ou a lei penal retroagiu, ou a lei penal não beneficiou o réu”
Q v ~P
V v ~(V), que é o mesmo que V v F, possui valor lógico verdadeiro. Logo, o item
está errado!
Solução:
Vimos que para desenhar a tabela verdade, primeiro é importante saber quantas
linhas terá esta tabela. O número de linhas vai depender da quantidade de
variáveis distintas da proposição. Essa quantidade é dada por 2n, onde n é a
quantidade de variáveis. No caso da nossa questão, temos 2 variáveis (A e B),
portanto, teremos 22 = 4 linhas. Agora, precisamos saber quantas colunas terá
nossa tabela. A tabela deverá ter, no mínimo, uma coluna para cada variável e
uma coluna para a proposição desejada. De forma mais didática, fazemos uma
coluna para cada variável e uma coluna para cada operação. Na nossa questão
temos 2 variáveis (A e B) e 3 operações (“∧”, “~B” e “v”), um total de 2 + 3 = 5
colunas. Temos, também, que adicionar uma linha para o cabeçalho, que terá
primeiro as variáveis e depois as operações, prevalecendo a ordem da
matemática. Vamos partir para o desenho:
4 linhas
5 colunas
A B ~B A ∧ (~B) [A ∧ (~B)] v B
V V
V F
F V
F F
A B ~B A ∧ (~B) [A ∧ (~B)] v B
V V F F V
V F V V V
F V F F V
F F V F F
Solução:
Mais uma vez, basta montar a tabela verdade e “correr pro abraço”! Temos 2
variáveis (A e B) e 3 operações (~A, ~B e “→”). Assim, teremos 4 linhas (22 = 4) e
5 colunas (2 variáveis + 3 operações).
A B ~A ~B (~A) → (~B)
V V F F V
V F F V V
F V V F F
F F V V V
S: (p ∧ ~ q) v (~ p ∧ r) → q v r
T: ((p ∧ ~ q) v (~ p ∧ r)) ∧ (~ q ∧ ~ r)
Solução:
Solução:
Temos a informação de que tanto “A” quanto “B” devem ser consideradas
verdadeiras. Agora, vamos para o que a questão está pedindo, que é o valor
lógico da proposição composta “Se Carla não é mais alta que Janice, então Janice
não foi escolhida para o time de basquete”. Passando para a linguagem simbólica,
temos:
~A → ~B
Se Carla não é mais alta que Janice, então Janice não foi escolhida para o time
de basquete
Solução:
Foi dito que (A v B) possui valor lógico falso. Com isso, lembrando que uma
disjunção (v) só é falsa quando todos os seus elementos são falsos, podemos
concluir que tanto A quanto B são falsos. Assim, olhando para a segunda
proposição composta (A → B), podemos concluir que ela é verdadeira, pois
(F → F) possui valor lógico verdadeiro. Logo, este item está correto!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Por hoje é só! Mas não deixem de fazer os exercícios propostos que serão
corrigidos na próxima aula. Também não deixem de aproveitar o curso para tirar
suas dúvidas utilizando o nosso fórum. Até a próxima aula!
Nessa situação, é correto afirmar que entre as sentenças acima, apenas uma
delas não é uma proposição.
Q: “Se o Estrela Futebol Clube vencer ou perder, cairá para a segunda divisão”;
A: “O Estrela Futebol Clube vence”;
B: “O Estrela Futebol Clube perde”;
C: “O Estrela Futebol Clube cairá para a segunda divisão”.
S: (p ∧ ~ q) v (~ p ∧ r) → q v r
T: ((p ∧ ~ q) v (~ p ∧ r)) ∧ (~ q ∧ ~ r)
58- (MCT – 2008 / CESPE) A frase “Por que Maria não come carne vermelha?”
não é uma proposição.
P Q R P ↔ (Q ∧ R)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
P Q R S
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
42 - C 63 - C
43 - E 64 - E
44 - C 65 - C
45 - E 66 - C
46 - E 67 - C
47 - C 68 - C
48 - E 69 - C
49 - E 70 - E
50 - E 71 - E
51 - E 72 - C
52 - C 73 - E
53 - C 74 - C
54 - E 75 - E
55 - C 76 - C
56 - C 77 - E
57 - C 78 - E
58 - C 79 - E
59 - C 80 - E
60 - E 81 - C
61 - E 82 - E
62 - C 83 - E