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Decomposição de forças
Força de atrito
28/04/2010
Objetivos
Analisar o efeito da variação de ângulo e massa sobre um sistema e calcular todas as
forças atuantes envolvidas neste.
Descrição
Nesse experimento, analisamos as forças atuantes sobre um pequeno carrinho de
41,68g de massa, preso a um dinanômetro de 2N e apoiado a um plano inclinado 20°.
Aumentamos o valor da massa do carrinho primeiramente em mais 49,85g e depois
adicionamos 50,30g a esse valor resultante de massa. A seguir, variamos o ângulo para
30° e 55° para cada massa. Medimos a força com o auxílio do dinanômetro e depois
calculamos novamente esta força pela fórmula Fd = m.g.sen(α), então, comparamos os
resultados e determinamos o erro relativo.
Resultados
Ângulo 20 Fd Medido Fd Calculado Erro Relativo
-3
M1 41,68 0,06 41,68 x 10 x 9,8 x sen(20) = 0,14 = 133,3%
-3
M2 91,53 0,68 91,53 x 10 x 9,8 x sen(55) = 0,73 = 7,4%
Objetivos
Determinar o coeficiente de atrito estático entre duas superfícies diferentes e analisar
a relação entre: coeficiente de atrito, tamanho da superfície de contato e massa de um
bloco e a influência destes na força de atrito estático.
Descrição
Sob uma superfície plana de PVC e com o auxilio de um dinanômetro de 2N,
definimos o valor da força necessária para superar o atrito estático e gerar movimento,
medindo com o dinanômetro o valor da força no momento exato em que o bloco de
318,70g começava a se mover e, logo depois, medimos também o de 253,92g, obtendo
assim os valores para duas superfícies diferentes.
Resultados
O coeficiente de atrito não mudaria se o bloco fosse colocado com uma menor
superfície em contato, pois , ou seja, a força de atrito estático é igual ao
produto da força normal aplicada ao bloco pelo coeficiente de atrito estático, variando
com o peso do bloco e o tipo de superfície (valor do coeficiente de atrito), mas não com o
tamanho desta.
Se for colocado mais um bloco sobre o primeiro, a força de atrito aumentará e o
coeficiente de atrito permanecerá o mesmo, pois em , (coeficiente de atrito
estático) é constante e η (força normal) é variável.
Tabela 1
Superfície lisa do bloco de 318,70g
Nº
1 1,40 0,0013
2 1,40 0,0013
3 1,40 0,0013
4 1,42 0,0003
5 1,50 0,0041
6 1,46 0,0006
7 1,42 0,0003
8 1,48 0,0019
9 1,42 0,0003
10 1,46 0,0006
Tabela 2
Superfície emborrachada do bloco de 253,92g
Nº
1 2,10 0,0001
2 2,10 0,0001
3 2,12 0,0009
4 2,08 0,0001
5 2,06 0,0009
6 2,12 0,0009
7 2,08 0,0001
8 2,10 0,0001
9 2,08 0,0001
10 2,06 0,0009
, onde e
, onde e
Objetivos
Determinar o ângulo em que a caixa começa a “escorregar”, definir se há alguma
relação entre diversos pesos e respectivos ângulos e determinar o coeficiente de atrito
estático.
Descrição
Sob uma rampa de plano inclinado, definimos o ângulo em que o bloco de 253,92g de
massa começa a deslizar e aumentamos a massa desse bloco mais 318,70g, resultando
em uma massa de 572,62g, em seguida, tornamos a medir o ângulo em que ocorre o
deslizamento, dessa vez com uma massa diferente e, por fim, calculando o coeficiente
de atrito estático.
Resultados
Tabela 3
Bloco de 253,92g
Nº ângulo (α)
1 40,0 0,0
2 42,0 4, 0
3 39,0 1,0
4 40,0 0, 0
5 38,0 4,0
6 41,0 1,0
7 40,0 0,0
8 41,0 1,0
9 39,0 1,0
10 40,0 0,0
Fe média ( ) 40,0 = 12,0
Tabela 4
Bloco de 572,62g
Nº ângulo (α)
1 45,0 0,01
2 46,0 1,21
3 44,0 0,81
4 45,0 0,01
5 45,0 0,01
6 46,0 1,21
7 44,0 0,81
8 43,0 3,61
9 45,0 0,01
10 46,0 1,21
Fe média ( ) 44,9 = 45 = 8,9
Podemos notar que, para que haja deslocamento, é necessária uma inclinação
proporcional à massa do objeto e, à medida que a massa aumenta, aumenta também a
força de atrito estático.
Sabendo-se que , pode-se dizer também que,
numa superfície plana, quanto maior o peso do objeto (
), maior a força de atrito ( ), no entanto, numa superfície
com uma angulação, há influência do ângulo na intensidade
do atrito, só havendo deslocamento do objeto se: