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CURSO TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO - CENTPAR
MATÉRIA: PCP – PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS
APOSTILA ELABORADA POR CARLOS ALBERTO SCHRAMME.
de suas atividades. Esforços vêm sendo direcionados para este campo, visando
uma redução do número de acidentes e efetiva proteção do acidentado e
dependentes. Não é sem motivos que as nações vem se empenhando em usar
meios e processos adequados para proteção do homem no trabalho, procurando
evitar os acidentes que o ferem, destroem equipamentos e ainda prejudicam o
andamento do processo produtivo.
Segundo HEMÉRITAS (1981), a Segurança do Trabalho, para ser entendida
como prevenção de acidentes na indústria, deve preocupar-se com a preservação
da integridade física do trabalhador e também precisa ser considerada como fator de
produção. Os acidentes, provocando ou não lesão no trabalhador, influenciam
negativamente na produção através da perda de tempo e de outras conseqüências
que provocam, como: eventuais perdas materiais; diminuição da eficiência do
trabalhador acidentado ao retornar ao trabalho e de seus companheiros, devido ao
impacto provocado pelo acidente; aumento da renovação de mão-de-obra; elevação
dos prêmios de seguro de acidente; moral dos trabalhadores afetada; qualidade dos
produtos sacrificada.
De acordo com SOTO (1978), as cifras correspondentes aos acidentes do
trabalho representam um entrave ao plano de desenvolvimento sócio-econômico de
qualquer país, cifras estas que se avolumam sob a forma de gastos com assistência
médica e reabilitação dos trabalhadores incapacitados, indenizações e pensões
pagas aos acidentados ou suas famílias, prejuízos financeiros decorrentes de
paradas na produção, danos materiais aos equipamentos, perdas de materiais,
atrasos na entrega de produtos e outros imprevistos que prejudicam o andamento
normal do processo produtivo.
Tradicionalmente as nações são competitivas se suas empresas também o
são. Para isso deverão estar sempre acompanhando os avanços tecnológicos, a fim
de obterem o sucesso desejado.
O embrião da segurança do trabalho, que se desenvolveu de forma tão
ampla, contribui de forma decisiva para que as empresas atinjam suas metas,
vencendo os desafios. O aumento do interesse pela gestão ambiental, que ocorreu
de forma gigantesca na última década se tornou um fator importante de
gerenciamento estratégico. A tecnologia da produção industrial que tradicionalmente
focava a melhoria da qualidade e o aumento da produtividade, com pouca atenção
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dedicada ao meio ambiente e aos custos sociais, tiveram significativa mudança com
o progresso do conhecimento da área ambiental.
Os países mais desenvolvidos, através de suas empresas de um modo geral,
utilizam com mais intensidade, desde a organização da segurança do trabalho até a
gestão do meio ambiente, pois acima de tudo, já comprovaram a validade dos seus
bons resultados. A grande dificuldade no Brasil é ainda a falta de conscientização de
uma parcela dos dirigentes, para os benefícios que isso pode trazer para a
organização. Além disso, temos muitos tipos de incertezas atuando sobre
governantes, trabalhadores e empresários, que sentem mais dificuldade em manter
programas de melhoramentos contínuos, do que ocorre em países de economia
mais estável.
Em termos de publicações internacionais, quase não existem dados ou
referências sobre o nosso país no setor de saúde e segurança, apesar de certas
empresas brasileiras ou multinacionais aqui estabelecidas, que surgem como ilhas
de excelência, já praticarem várias técnicas modernas, entre as quais se inclui
controle total de perdas e proteção ambiental.
Quanto aos sindicatos no Brasil, o dos trabalhadores nas indústrias
automobilísticas, chamados de forma simplificada, de sindicatos dos metalúrgicos,
tem sido um dos mais atuantes e foco de atenções e estudos no que diz respeito
aos seus impactos sobre o capitalismo industrial, dada a adoção de inovações
tecnológicas de processos e produtos, e de políticas de relações industriais para a
gestão de mão-de-obra. Assim sendo, era de esperar cobranças também na área de
segurança e meio ambiente.
Mas somente em 1977, que pela primeira vez, incluíram um item relativo à
segurança do trabalho, no dissídio coletivo, onde ficou estabelecido a
obrigatoriedade do fornecimento gratuito aos empregados, de óculos, luvas,
capacetes e outros equipamentos de segurança. Este fato permite avaliar que com
quase meio século de atraso, os trabalhadores brasileiros começaram a reivindicar a
solução de problemas tão importantes.
Atualmente alguns desses sindicatos evoluíram bastante nos conhecimentos
do setor chegando próximo ao nível dos similares, de países mais avançados, com
os quais na maioria das vezes mantém intercâmbios. Em certos casos, possuem
equipes de assessores e técnicos para fornecerem instrução aos sindicalizados, em
centros de treinamento para assuntos como segurança do trabalho e condições
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1) Fluxo da Mercadoria
O fluxo da mercadoria é o acompanhamento da trajetória da mercadoria ou do
alvo dentro da empresa. Devemos ter um documento cobrindo todas as fases, desde
a sua entrada, as passagens obrigatórias até sua expedição. Neste estudo
levantaremos os pontos considerados de gargalo, quais sejam os pontos onde há
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2) Treinamento de Administração
O treinamento é peça chave para o sucesso do programa de controle de
perdas. Este treinamento deverá englobar toda alta administração, desde sua
diretoria até o supervisor do chão da fábrica, identificando quais são os pontos
considerados frágeis. Os treinamentos não precisam ser longos, mas certamente
deverão fornecer um histórico do assunto, com algum esboço de uma situação
legítima somada aos problemas correntes e uma identificação das necessidades
futuras.
3) Controle da Segurança
A segurança no controle de perdas tem por objetivo embasar a administração
no que concerne levantar os pontos considerados frágeis e as deficiências nos
respectivos sistemas. Esta tarefa terá que ser executada de forma diplomática e ao
mesmo tempo enfática.
4) Estatísticas
Uma vez estabelecido o controle da segurança, esta tem que ser capaz de
acompanhar as possibilidades de perdas e quais são as perdas efetivas
compreendidas no âmbito criminal.
Este direcionamento dará a indicação exata de onde o dinheiro deverá ser gasto, a
fim de se reduzir perdas e se exercitar um controle maior sobre os fatores de perdas
dentro da organização.
As estatísticas são valiosas desde que sejam relevantes. Elas incluem as
áreas propensas às perdas e danos e através de um período de várias supervisões,
dando uma indicação dos esforços requeridos nos próximos meses/semanas ou
ano.
O objetivo deverá ser o de gerar, dentro do ambiente de trabalho, um
procedimento direcionado, o qual em primeiro lugar, irá deter e prevenir aqueles que
participam de atividades potencialmente geradoras de perdas de toda espécie.
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Como conclusão podemos citar que qualquer que seja o programa a ser implantado
é necessário que o departamento de segurança esteja envolvido de forma direta,
visando prevenir falhas do sistema da organização.
Resumo de Recomendações para a Administração
1- considerar perdas como uma porcentagem do lucro;
2- a administração deve ser consciente sobre as possíveis perdas;
3- possuir um programa preventivo, disponível para todo o staf;
4- treinar a administração;
5- a segurança deve executar a tarefa do controle de perda;
6- as estatísticas devem ser monitoradas de forma constante.
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CONTROLE DE DANOS
Informação
Investigação Apresentação de Custos Ações Preventivas.
Análise
Revisão do Processo
CUSTOS:
Considerando uma empresa X e seus acidentes durante um ano:
LESÃO CUSTO
Lesões incapacitantes 71
Lesões que requerem assistência médica 416
Lesões que requerem primeiros socorros 9706
Número de trabalhadores 2580
Horas - homem trabalhado 3.750.00
Prêmio de Seguros USS 208.300,00
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NO de
Acid.
O
N de Sem
SETOR H N DP DD T FL G(x104) IAG Prior.
Emp. lesão
1 20 9600 _ 1 _ 900
2 50 24000 9 5 50 1800
3 50 24000 1 1 _ 500
4 40 19200 26 2 15 _
5 40 19200 24 3 20 100
Total 200 96000 60 12 85 3300
Período: 60 dias de trabalho
Jornada de trabalho: 8 horas
Horas trabalhadas no período: 480 horas
H = Horas Homem de exposição ao risco
N = Número de acidentes
DP = Dias Perdidos
DD = Dias Debitados
Resolução:
T = Tempo computado T = DP + DD
FL = N x 106
FL = Taxa de freqüência de acidentados com lesão
H
G = T x 106
H
IAG = G = T
FL N
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Programa de Segurança
Avaliação de Resultados
Dias Perdidos Os dias perdidos são contados a partir do dia seguinte ao dia do
acidente, mas casos de afastamento por incapacidade
temporária total, até o dia de retorno ao trabalho em horário
normal. Nesta contagem são incluídos feriados e dias de
descanso semanal obrigatório, portanto, são dias corridos.
I. Morte - 6000
II. Incapacidade Permanente Total - 6000
III. Perda de Membro
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a. Membro Superior
• acima do cotovelo e até a articulação do ombro, inclusive – 4500;
• acima do punho e até a articulação do cotovelo, inclusive – 3600.
b. Mão
Amputação
Atingindo 1a 2a 3a 4a 5a
Todo osso ou Polegar Indicador Médio Anelar Mínimo -
parte
a
3 falange
- 100 75 60 50 -
distal
2a falange
medial (p/ o
300 200 150 120 100 -
polegar distal)
1a falange
600 400 300 240 200 -
proximal
Metacarpianos
-
(interno) 900 600 500 450 400
Mão, no punho
(corpo) - - - - - 3000
c. Membro Inferior
• acima do joelho – 4500;
• acima do tornozelo e até a articulação do joelho, inclusive – 3000.
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e. Perturbação Funcional
• Perda de visão de um olho; haja ou não visão no outro – 1800;
• Perda de visão de ambos os olhos em um só acidente – 6000;
• Perda de audição de um ouvido, haja ou não audição no outro – 600;
• Perda de audição de ambos os ouvidos em um só acidente – 3000.
FL = N x 106
H
Taxa de Gravidade – é a relação entre a soma de dias perdidos por acidentes com
incapacidade temporária total com os dias debitados por
incapacidade permanente ou morte, conhecido como Tempo
Computado (T) e o número de horas – homem em exposição
ao risco.
G = T x 106
H
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Sistemas
Um sistema é um arranjo ordenado de componentes que estão inter-
relacionados e que atuam e interatuam com outros sistemas, para cumprir uma
tarefa ou função (objetivo) num determinado ambiente.
A discussão do conceito, e seu desdobramento como ferramenta da
Engenharia de Segurança de Sistemas.
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Pessoas
Tarefas
(Objetivos)
Equipamentos Ambiente
Incidente Crítico
Pode-se entender como Incidente Crítico qualquer evento ou fato negativo
com potencialidade para provocar dano. Trata-se, portanto, de uma situação ou
condição que se apresenta, mas não manifesta dano.
O incidente crítico também é chamado de “quase-acidente”, um exemplo corriqueiro
pelos quais as pessoas não raramente têm passado, e que pode situar bem, é o do
“quase-acidente” de trânsito (“foi por um fio”), onde havia todas as condições
(aparentemente) para se manifestar um dano, que, entretanto não ocorreu (na
próxima...).
Estudos realizados numa grande indústria manufatureira de New Jersey
revelaram o que poderia ser esperado:
a) as ações e condições inseguras detectadas nos “acidentes sem lesão” foram às
mesmas que desencadearam acidentes com lesões.
b) os futuros acidentes com lesões e/ou danos materiais podem ser prognosticados
a partir das análises dos quase-acidentes (Incidentes Críticos). Vale a pena salientar
que os incidentes críticos são eventos que poderão ocorrer dezenas ou centenas de
vezes nos locais de trabalho, antes que da primeira vez as variáveis envolvidas
assumam condições que levem ao acidente, como definido normalmente, em termos
de dados materiais e/ou lesões. Também é necessário ressalvar que, pela definição
mais completa ou genérica de acidente, onde se inclui a perda de tempo ou a
“interrupção de uma atividade...” na conceituação, estariam englobadas muitas
situações de incidente critico o que na prática, entretanto não é considerado
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Critérios de Criticidade
Prioridade 1: Aquele que, pela sua implicação (potencialidade), possam afetar a
integridade física dos recursos humanos do sistema de produção.
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- Quais os itens que deveriam ser estudados com maior intensidade, para a
eliminação dos riscos que pudessem produzir danos significativos, segundo a escala
hierárquica assumida.
- Quais as operações ou processos que requerem atenção especial, exigem um
rígido controle, e necessitam de cuidados constantes de proteção.
- As normas de aceitação a serem estabelecidas para componentes ou serviços
recebidos (pela empresa) de terceiros, e os parâmetros que deveriam ser testados
mais intensamente.
- Onde deveriam ser providenciados métodos especiais, proteções, equipamentos
de proteção, dispositivos sensores ou sistemas de advertência.
- Onde esforços e recursos financeiros para a prevenção de acidentes poderiam ser
aplicados mais efetivamente. Isto é especialmente importante visto que cada
programa é, geralmente, limitado pela disponibilidade econômica da empresa.
Programa de Segurança
A necessidade de um programa de segurança eficiente, constante e
intergrado, nasce primordialmente do fato de que um esforço de segurança deve ter
um resultado final compatível com o custo e exigências dessa missão, pois de outra
forma sua própria existência não teria sentido.
Esse programa é uma responsabilidade da alta direção da empresa.
Adicionalmente, não é tolerável que essa particular atividade técnica deixe de contar
com elementos tão ou mais capacitados quanto qualquer outra atividade tecno-
científica dentro da empresa.
Naturalmente, outras pessoas também têm responsabilidades, a serem
adequadamente designadas há seu tempo e lugar. Cada indivíduo tem uma
responsabilidade pessoal na prevenção, nesse esforço de segurança.
Participação da Direção
Como foi dito, a participação da Direção no Programa de segurança é
fundamental. Esse apoio, constante e decidido, podem se traduzir objetivamente por
certas ações específicas. A primeira delas, e provavelmente a mais importante, é a
emissão da política de segurança a ser observada por todos os elementos
organizacionais, delineando claramente responsabilidades e assegurando recursos
adequados. Devem ser veiculadas diretrizes e instruções, exigindo a aderência a
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Tarefas Técnicas
Algumas das mais importantes, concernentes “a organização de segurança,
deveriam ser encabeçadas pelo desenvolvimento de um plano global para a
indicação das tarefas de segurança exigidas, e por quem, quando e como serão
cumpridas. Também devem ser estabelecidos critérios e práticas recomendadas, a
serem observados pelos técnicos no desenvolvimento de produtos, procedimentos e
tarefas específicas”. Deverão ser conduzidas séries de análises, envolvendo
condições ambientais, estudos dos sistemas e subsistemas, suas funções e fatores
que possam afetar sua segurança e efetividade. Outras análises deverão conduzir ‘a
identificação de técnicas de produção cuja segurança é critica, e um controle geral
deve ser exercido de modo que não seja feita nenhuma mudança sem que se avalie
o impacto na segurança. Deverão ser conduzidos testes em subsistemas ou
componentes críticos, para a determinação de seus principais modos de falhas e
respectivas taxas de ocorrência. A determinação de dispositivos e equipamentos de
segurança não deverá ser limitada “a escolha, mas também deverá definir testes e
procedimentos de verificação das características desejadas, daqueles equipamentos
e dispositivos.
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ENERGIA
FORNECEDORES
COMUNIDADE
GOVERNO
M
E
RH R
INICIATIVAA OBJETIVO
C
A
RF RM D
O
FRONTEIRA
FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO )
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Subsistema Sensor – vários tipos de sensores podem ser utilizados para reagir a
condições ou eventos específicos. As informações do SS sensor serão necessárias
ao operador, para conhecimento dos diferentes estados do sistema e subsistema. O
sensor, que pode ser um dispositivo ou o homem, irá reagir a estímulos específicos
do ambiente, subsistemas, variáveis de inter-relacionamento, etc.
Subsistema de Operação – o operador é o cérebro do sistema, processando as
diversas informações, em procedimentos de decisão. Pode ser um computador, uma
pessoa, ou um dispositivo que ofereça “decisões” pré-fixadas relativamente a
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Exemplo:
Consideremos uma geladeira domiciliar e seu funcionamento como um
sistema, tentando identificar os seus subsistemas básicos. Para simplificar, não será
considerados o funcionamento com a interação do homem. Poder-se-ia sugerir a
seguinte subdivisão:
SS Potência – não é interno ao sistema, se considerarmos a utilização da potência
elétrica da rede. Será um subsistema, se considerarmos o nosso sistema como
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SS Controle – subsistema que fixa um parâmetro a ser mantido (no caso, o valor da
temperatura interna); seu valor é definido pela posição do “controle de frio” interno.
Segundo esse valor, a decisão de ligar ou não é tomada pelo SS Operação,
ao confrontá-lo com o valor fornecido pelo SS Sensor.
Simulação e Modelos
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Questão de ordem.
Antes de iniciarmos este assunto, devemos abordar as respostas a três
questões importantes de serem feitas, a saber:
• Por que o estudo dos acidentes/incidentes?
• Por que a utilização do método árvore de causas?
• Existem outros métodos de investigação de acidentes/incidentes?
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• Análise da situação;
• Exploração dos fatos gerados.
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Construção da árvore
Sendo uma representação gráfica, a árvore de causas põe em relevo as
relações existentes entre os fatos (encadeamento lógico) e não somente a
seqüência destes no tempo (encadeamento cronológico). Não há contradição nisso,
mas o método permite evidenciar as relações que poderiam passar despercebidas
entre os fatos ocorridos em momentos (mais ou menos) longínquos no tempo.
Para se construir a árvore de causas:
• Parte-se do último fato, (acidente/incidente).
• Utilizam-se os seguintes códigos gráficos:
fato;
nexo verificado que contribuiu para a ocorrência do fato
• Remonta-se seguinte;
fato por fato, sistematicamente, fazendo-se as seguintes
nexo hipotético, a verificar.
questões:
- que foi preciso para que o fato acontecesse?
- Isso foi suficiente e necessário?
Fato x Antecedente y
x y
Empregada escorregou
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y1
x Fios no chão
Os pés enrolam-se nos
fios y
2
x1
Motor da Bomba em Movimento y
x2 Intervenção do Mecânico
Bombeamento Liberado
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- Fatos Independentes – os fatos existem sem que haja relação entre eles.
x y
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Obs: Esta tabela é só uma idéia. Você pode alterá-la se precisar mais/menos
informações. O importante é que você efetue balanços periódicos das
medidas em andamento.
Generalidades
A elaboração deste assunto foi essencialmente inspirada pela preocupação
de apresentar o método conhecido como árvore de causas da forma mais clara e
precisa possível.
Esperamos que você não tenha que utiliza-lo, mas se, por força das
circunstâncias, isso vier a acontecer, faça-o da forma mais verdadeira, observando
os princípios, passos e etapas de acordo com sua consciência.
De volta ao começo...
• O que é o método da árvore de causas?
• Quais as outras metodologias de investigação de acidentes que você
conhece?
• Quais os princípios para a elaboração de uma árvore de causas?
• Quais as etapas de construção da árvore?
• Qual a importância das medidas de prevenção extraídas da árvore de
causas?
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Introdução
A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste no estudo, durante a fase de
concepção ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se
determinar os riscos que poderão estar presentes na fase operacional do mesmo.
Trata-se de um procedimento que possui especial importância nos casos em que o
sistema a ser analisado possui pouca similaridade com quaisquer outros existentes,
seja pela sua característica de inovação, ou pioneirismo, o que vale dizer, quando a
experiência em riscos no seu uso é carente ou deficiente.
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Exemplo Ilustrativo
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O modelo apresentado mostra a forma mais simples para uma APR. Outras
colunas poderão ser adicionadas, completando a informação, de forma a indicar
critérios a serem seguidas, responsáveis pelas medidas de segurança, necessidade
de testes, e outras ações a serem desenvolvidas.
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2) REVISAR A MISSÃO
Ou seja, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e
procedimentos, os ambientes onde darão as operações.
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Introdução
Embora o método de análise das árvores de falhas seja a técnica
razoavelmente recente, já foi aplicada com sucesso em problemas bastante
intrincados de segurança no campo aeroespacial. Esse sucesso fez com que
ganhasse aceitação não apenas dentro desse ramo de indústria, mas também junto
ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o qual tornou a análise uma
exigência em seus contratos para projetos de novos mísseis e aeronaves. Já em
1966, era usada em problemas de segurança do produto (mísseis, aeronaves e
automóveis), pelos engenheiros de projeto, na fase de desenvolvimento do mesmo.
A análise das árvores de falhas foi desenvolvida pelos Laboratórios Bell
Telephone em 1962, a pedido da Força Aérea Americana, para uso no sistema do
míssil balístico intercontinental “Minuteman”. O pessoal da Bell, velho conhecedor da
lógica Booleana em aplicações nos equipamentos de telecomunicação, adaptou tais
princípios para criar o novo método. Engenheiros e matemáticos da Boeing Co
empenharam-se a fundo no desenvolvimento adicional desses procedimentos, e se
tornaram os seus propositores mais destacados. A técnica foi então modificada de
maneira que a simulação em computadores de alta velocidade se tornou realidade.
A análise é um método excelente para o estudo dos fatores que poderiam
causar um evento indesejável (falha, risco principal ou catástrofe). O estudo dos
Laboratórios Bell foi empreendido para a determinação das combinações de eventos
e circunstâncias que poderiam causar certas catástrofes específicas, uma das quais
era o lançamento não autorizado do míssil. Os métodos de análise de confiabilidade
em uso na época, não conduziam por si sós, ‘a determinação das possibilidades e
probabilidades de ocorrência daqueles eventos, devido ao complexo inter-
relacionamento de recursos humanos, equipamentos, materiais, e ambiente. A AAF
justamente encontra sua melhor aplicação em tais situações complexas, pela
maneira sistemática na qual os vários fatores podem ser apresentados. Trata-se,
com efeito, de um modelo no qual dados probabilísticos podem ser aplicados à
seqüência lógica.
Como decorrência de seu rápido desenvolvimento e sofisticação, é possível
considerar a análise da árvore de falhas segundo três diferentes níveis de
complexidade:
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Descrição do Método
O método pode ser desenvolvido através dos seguintes passos:
a. Seleciona-se o evento indesejável, ou falha, cuja probabilidade de ocorrência
deve ser determinada;
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Todas estas implicações ficarão mais claras à medida que formos desenvolvendo o
método.
Veremos a seguir a simbologia utilizada na AAF; pode-se dizer que é
universal, uma vez que há mínimas diferenças entre os diversos autores.
Administração de Riscos
Administrar riscos é dar proteção aos recursos humanos, materiais e
financeiros de uma empresa, quer pela eliminação ou redução de riscos, quer pelo
financiamento dos riscos remanescentes.
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Perda: prejuízo sofrido por uma organização sem garantia de ressarcimento por
seguro ou outros meios.
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Sinistro: prejuízo sofrido por uma organização com garantia de ressarcimento por
seguro ou outros meios.
Acidente: toda ocorrência não programada que altera o curso normal de uma
atividade e modifica ou põe fim à realização de um trabalho.
Séries de Riscos
A determinação exata de qual foi o risco diretamente responsável por um
acidente não é matéria tão simples quanto parece.
“Consiste na relação de todos os riscos capazes de contribuir para o aparecimento
de danos”.
Risco Inicial (RI) - originário, figurando no começo da série.
Risco Principal (RP) - que pode causar morte, lesão e degradação de capacidades
funcionais (serviços e utilidades), danos a equipamentos, veiculo, estruturas, perda
de material (por exemplo, derramamento de óleo, combustíveis, etc.)
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simples ou pelo uso das comportas lógicas (AND/OR). Uma vez obtida a série, cada
risco é analisado em termos das possíveis inibições que podem ser aplicadas a cada
caso, desde o risco inicial até a inibição dos danos (efeitos).
Exemplo:
Consideremos um tanque pneumático de alta pressão, feito de aço carbono
comum desprotegido. A umidade causara corrosão, reduzindo a resistência do
metal, que debilitada ira romper-se e fragmentar-se sob o efeito da pressão. Os
fragmentos irão atingir e lesionar o pessoal e danificar equipamentos vizinhos.
Qual dos riscos – a umidade, a corrosão, a debilitação do material, ou a
pressão – causou a falha? Nesta série de eventos, a umidade desencadeou o
processo de degradação, que finalmente resultou na ruptura do tanque.
Risco inicial =
Risco principal =
Riscos contribuintes =
Evento catastrófico =
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Baseia-se no principio:
- O acidente não acontece por acaso;
- Não é somente conseqüência do não comprimento às normas de segurança;
- É pluricausal.
BUSCA DE INFORMAÇÕES
- Identificar e registrar os fatos, habituais ou não, que colaboraram para sua ocorrência.
- Busca de informações através de cuidadosa pesquisa, que deve ser:
a) O mais breve possível, logo após a sua ocorrência;
b) No próprio local onde aconteceu o acidente;
c) Reunir pessoas que participaram do fato como testemunha;
d) Registrar e preservar todas as informações possíveis para futuras consultas;
e) Não procurar culpados, coletar fatos reais e objetivos;
f) Evitar interpretações, julgamentos ou conclusões precipitadas;
g) Procurar diferenciar informações de suposições;
h) Descrição da operação realizada;
i) Uso de roteiro pré-estabelecido.
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Pergunta-se:
- Que acontecimento “X” antecedeu a “Y”?
- Por que ocorreu o fato “Y”?
- Foi suficiente, ou necessário outro fato?
Cada fato “Y” tem um antecedente “X”. Uma vez descoberta passa a ser um fato que também
tem um ou mais antecedentes.
Seqüência:
Um fato tem somente um antecedente.
Disjunção:
Dois ou mais fatos tem um mesmo antecedente.
Conjunção:
Um fato tem dois ou mais antecedentes.
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- Inicia-se na lesão e passo a passo retorna-se no tempo, dentro de uma ordem cronológica.
LEITURA DA ÁRVORE
- Da direita para a esquerda.
- Da esquerda para a direita.
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Considerações:
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EXERCICIOS
Acidente ao dirigir-se ao refeitório:
Resolução:
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Arvore de Causas:
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Resolução:
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Árvore de Causas:
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Histórico do acidente
No dia 11/09/05 às 14:00 horas, José João estava furando um cano. Para executar o
serviço se equilibrava em cima de uma caixa em forma de escada, pois estava com pressa e
não queria buscar a escada no Setor. Utilizava uma furadeira elétrica portátil. Ele já havia
feito vários furos e a broca estava com o fio gasto, por esta razão, José João estava forçando a
penetração da mesma, pois era o ultimo furo e não dava tempo em parar para afiar a
ferramenta, devido à urgência do serviço.
Momentaneamente, a sua atenção foi desviada por algumas faíscas que saiam do cabo
de extensão, exatamente onde havia um rompimento do isolamento, que deixava a descoberto
os fios condutores da eletricidade.
Ao desviar a atenção, ele torceu o corpo, forçando a broca no furo. Com a pressão ela
quebrou e, neste mesmo instante, ele voltou o rosto para ver o que acontecia, sendo atingido
por um estilhaço da broca em um dos olhos. Com um grito, largou a furadeira, pôs as mãos no
rosto, perdeu o equilíbrio e caiu.
Um acontecimento semelhante, ocorrido há um ano atrás, nesta mesma empresa,
determinava o uso de óculos de segurança na execução desta tarefa.
Os óculos que José João devia ter usado estava sujo e quebrado pendurado em um
prego.
Segundo o que o supervisor dissera, não ocorrera nenhum acidente nos últimos meses
e o pessoal não gostava de usar os óculos, por esta razão, ele não se preocupara em
recomendar o uso dos mesmos nesta operação, porque tinha coisa mais importante a fazer.
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REFERÊNCIAS
Antônio Celso Ribeiro Brasiliano, ex-oficial do exército brasileiro, graduado pela
Academia Militar das Agulhas Negras, administrador de empresas, especificado na
Espanha em planos de contingência, professor convidado da Universidad Comillas
de Madrid, Editora Sicurezza, Brasiliano & Associados e Diretor Comercial/Marketing
do Grupo GP.
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