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A idéia não é nova. Já foi adotada no país, com resultados pífios. Agora,
tal qual gato escaldado, o governo aprendeu com a experiência, e não
quer cometer os mesmos erros. Para isto tomou precauções para que
desta vez o modelo funcione. A intenção do sistema de classificação de
meios de hospedagem do Ministério do Turismo, com a participação direta
do Inmetro e Sociedade Brasileira de Metrologia, é definir critérios de
mensuração que um empreendimento precisa para se enquadrar em
determinada categoria. A classificação geral vai de 1 a 5 estrelas,
embora, em alguns tipos de hotel, em função das características, hajam
menos categorias. Duas medidas antecederam qualquer ação. A primeira
foi separar os hotéis por sete segmentos: hotel, apart hotel/ flat,
pousada, hotel fazenda, cama e café, resort e hotel histórico. A segunda
foi buscar feedback, e na medida do possível consenso dos interessados,
em relação aos critérios e o processo de avaliação, através de workshops
realizados em diferentes cidades do país. Destas oficinas participaram
desde empresários e entidades representativas de classe, o mundo
acadêmico e os profissionais do setor, até os diversos níveis de Governo,
órgãos de fomento, representantes do poder legislativo e membros do
Conselho Nacional do Turismo, entre outros. Nas sessões foram propostas
matrizes para cada segmento hoteleiro, com critérios obrigatórios e
eletivos, sendo que estes devem ser cumpridos em pelo menos 30%. Por
exemplo, é considerado hotel qualquer meio de hospedagem com serviço
de recepção e de alimentação com modalidade de cobrança por meio de
diárias, e que atenda a 68 itens de serviços, 108 de infra-estrutura e 15
de sustentabilidade. A exigência é bem menor quando se trata de uma
pousada que, pela sua própria natureza, precisa ter aprovados apenas 54
itens de serviços e 79 de infra-estrutura. Nesta questão há quem ache,
como Romulo Pereira da rede Transamérica, que os critérios de avaliação
deveriam ser mais abrangentes e não se concentrar apenas em
instalações e serviços. “Faltou considerar também o público alvo. Na nova
classificação, por exemplo, os hotéis voltados para eventos e o mercado
corporativo aparecem de forma genérica. O parque hoteleiro nacional é
bastante diversificado e primeiro precisava levar em conta a vocação de
cada unidade, seja ela de hotel para eventos, resort, hotel de selva, por
exemplo. Depois disso é que deveria classificar por padrão. Desta forma,
em hotéis voltados para negócios e eventos, teríamos a subdivisão entre
econômico, midscale, upscale e super-luxo, e assim por diante”.
BOX
As etapas da classificação