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ESTATUTO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS


FUNCIONÁRIOS DA PERPART E IPA - COOPEMATER

CAPÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, ÁREA E ANO SOCIAL

Artigo 1º - A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Funcionários da


PERPART e IPA– COOPEMATER rege-se pela Lei nº 4.595, de 31.12.64, pela
regulamentação baixada pelo Banco Central do Brasil, pela Lei 5.764, de l6.l2.7l
e por este Estatuto, tendo:

I - sede, administração e foro jurídico na cidade do Recife, Estado de


Pernambuco;

II - área de ação limitada às dependências onde funcionam a Pernambuco


Participações e Investimentos S/A – PERPART e a Empresa Pernambucana de
Pesquisa Agropecuária – IPA;

III - prazo de duração indeterminado;

IV - exercício social com duração de 12 (doze) meses, com início em 1º de


janeiro e término em 31 de dezembro de cada ano.

CAPÍTULO II

DA FILOSOFIA E OBJETIVOS SOCIAIS

Artigo 2º - A COOPEMATER terá por objetivo a educação cooperativista e


financeira dos seus associados, através da cooperação, confiança e ajuda
financeira mútua na economia sistemática e no uso adequado do crédito.
Procurará ainda, e por todos os meios fomentar a expansão do cooperativismo
de economia e crédito mútuo.

Parágrafo Primeiro - A COOPEMATER tem por objetivo principal o


desenvolvimento de programas de assistência financeira e de prestação de
serviços aos seus associados, com a finalidade precípua de oferecer adequado
atendimento às suas necessidades de crédito, procurando torná-los
independentes de instituições financeiras privadas, podendo, para tanto praticar
todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de Cooperativas de
economia e crédito mútuo.

Parágrafo Segundo - A COOPEMATER poderá manter serviços acessórios


relacionados com o pagamento de impostos, contas de luz, gás, telefone e
outros serviços de interesse de seus associados.

Parágrafo Terceiro - A COOPEMATER observará completa neutralidade política


e indiscriminação religiosa, racial e social.
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CAPÍTULO III

DOS ASSOCIADOS

Artigo 3º - O número de associados será ilimitado quanto ao máximo, mas não


poderá ser inferior a 20 (vinte).

Artigo 4º - Poderão associar-se à COOPEMATER todos aqueles que, estando na


plenitude de sua capacidade civil, concordem com o presente Estatuto,
preencham as condições nele estabelecidas e sejam empregados da
Pernambuco Participações e Investimentos S/A – PERPART e da Empresa
Pernambucana de Pesquisa Agropecuária - IPA.

Parágrafo Único - Poderão associar-se também:

I - os funcionários da própria COOPEMATER e das entidades a ela associadas;

II - pessoas jurídicas, observadas as disposições da legislação em vigor.

Artigo 5º - Para associar-se, o candidato preencherá e assinará a Proposta de


Admissão, fornecida pela COOPEMATER, onde autorizará, por mandato
irrevogável, os descontos através da folha de pagamento, para amortização de
empréstimos e financiamentos, pagamentos de serviços e outras obrigações,
bem como da integralização do capital.

Parágrafo Primeiro - Verificada as declarações constantes da proposta, aceita


esta pela Diretoria, o associado integralizará no ato 5% (cinco por cento) do
total bruto dos seus salários e/ou vencimentos, como primeira subscrição de
capital, não podendo ser inferior a R$ 5,00 (cinco reais).

Parágrafo Segundo - Cumprindo o que dispõe o parágrafo anterior, o


associado passa a gozar de todos os direitos, com exceção da prerrogativa de
obter empréstimos, para a qual devem decorrer 30 (trinta) dias, e assume
todas as obrigações decorrentes de Lei, deste Estatuto e das deliberações
tomadas pela COOPEMATER.

Artigo 6º - Não poderão ingressar na COOPEMATER, nem dela fazer parte, as


pessoas que exerçam qualquer atividade que contrarie ou colida com os seus
objetivos.

Artigo 7º - O associado tem direito a :

I - tomar parte nas Assembléias Gerais, discutindo e votando os assuntos


que nela forem tratados, com as restrições dos artigos, 32, 33 e 34;

II - propor à Diretoria e às Assembléias Gerais as medidas que julgar


convenientes aos interesses sociais;

III - efetuar com a COOPEMATER as operações que forem programadas, de


acordo com este Estatuto e com as normas estabelecidas;

IV - inspecionar na sede social, em qualquer tempo, o livro de matrícula e,


durante os trinta dias que antecederem a realização da Assembléia Ordinária -
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até três dias antes desta data - os Balanços, Demonstrativos de Sobras e


Perdas e Contas dos semestres respectivos;

V - votar e ser votado para os cargos sociais, com as restrições dos Artigos 34
e 65, devendo confirmar sua candidatura até 5(cinco) dias úteis antes da
realização da Assembléia;

VI - pedir, em qualquer tempo a sua demissão;

VII - retirar capital, juros e sobras, observando o disposto no Artigo l5,


conforme a respectiva conta corrente e o balanço do exercício em que se deu a
demissão, a eliminação ou a exclusão, sempre depois de ter sido aprovado pela
Assembléia Geral Ordinária.

Artigo 8º - O Associado obriga-se a:

I - subscrever e integralizar as quotas-partes do capital, de acordo com o que


determina este Estatuto;

II - satisfazer pontualmente os compromissos que contrair com a


COOPEMATER, em seu nome;

III - cumprir fielmente as disposições deste Estatuto, respeitando as


deliberações regularmente tomadas pela Assembléia Geral ou pelos órgãos
Administrativos;

IV - zelar pelos interesses morais e materiais da COOPEMATER;

V - ter sempre em vista que a cooperação‚ obra de interesse comum, ao qual


não se deve sobrepor o seu interesse individual isolado;

VI - pagar sua parte nas perdas apuradas em balanço, na proporção das


operações realizadas com a COOPEMATER se o Fundo de Reserva não for
suficiente para cobri-las;

VII - pagar sua parte nas despesas gerais quando o valor destas for rateada
entre os associados;

VIII - autorizar desconto em folha de pagamento em favor da COOPEMATER,


conforme preconiza o artigo l7.

Artigo 9º - O associado responde subsidiariamente pelas obrigações contraídas


pela COOPEMATER, perante terceiros, até o limite do valor das quotas-partes
do capital, inclusive as subscritas, responsabilidade que só poderá ser invocada
depois de judicialmente exigida da COOPEMATER, perdurando essa
responsabilidade, também, para demitidos, eliminados ou excluídos, até
quando forem aprovadas pela Assembléia Geral, as contas de exercício em que
se deu a retirada.

Parágrafo único - A responsabilidade dos associados demitidos, eliminados ou


excluídos, por prejuízos verificados na COOPEMATER, terminará na data da
aprovação, por Assembléia Geral, do balanço do semestre em que ocorreu a
demissão, a eliminação ou a exclusão.
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Artigo 10 - As obrigações do associado falecido contraídas com a


COOPEMATER e as oriundas da sua responsabilidade como associado, em face
de terceiros, passam aos herdeiros, até o limite das forças da herança e das
quotas-partes subscritas, prescrevendo, porém, após um ano do dia da
abertura da sucessão.

Artigo 11 - A demissão do associado, que não poderá ser negada, dar-se-á,


unicamente, a seu pedido por escrito.

Artigo 12 - Além de motivos de direito, a Diretoria será obrigada a eliminar o


associado que:

I - venha a exercer qualquer atividade considerada prejudicial à COOPEMATER;

II - praticar atos que desabonem no conceito da COOPEMATER;

III - faltar, reiteradamente, ao cumprimento das obrigações assumidas com a


COOPEMATER ou causar a esta prejuízo.

Artigo 13 - A eliminação em virtude de infração legal ou estatutária, será


decidida em reunião da Diretoria e o que a ocasionou deverá constar de termo
lavrado no livro de Matrícula, assinado pelo Diretor-Presidente.

Parágrafo Primeiro - Cópia autêntica do termo de eliminação será remetida


ao associado, por processo que comprove as datas da remessa e do
recebimento, dentro de trinta dias da data de reunião em que ficou deliberada a
eliminação.

Parágrafo Segundo - O associado eliminado poderá interpor recursos


suspensivos para a primeira Assembléia Geral que se realizar após a data da
eliminação.

Artigo 14 - A exclusão do associado será por incapacidade civil não suprida,


por morte do próprio associado.

Artigo 15 - A devolução de capital de associado excluído por perda do vínculo


comum que lhe facultou ingressar na COOPEMATER, poderá, a juízo da
Diretoria, ser efetuada imediatamente após a exclusão;

Parágrafo Primeiro - Nos demais casos de demissão, eliminação ou exclusão,


a devolução de capital será devida somente após a aprovação, pela Assembléia
Geral Ordinária, do balanço do exercício em que se der a demissão, eliminação
ou exclusão do associado.

Parágrafo Segundo - Ocorrendo desligamento do associado em que a


devolução do capital possa afetar a estabilidade econômico-financeira da
COOPEMATER, a restituição poderá ser parcelada em prazos, de no máximo
2(dois) anos, que resguardem a continuidade de funcionamento da sociedade,
a critério da Diretoria.

CAPÍTULO IV
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DO CAPITAL

Artigo 16 - O capital social, dividido em quotas-parte no valor de R$ l,00 (Um


real) é variável, conforme o número de associados e de quotas-parte
subscritas, não podendo ser inferior a R$ 4.300,00 (quatro mil e trezentos
reais).

Artigo 17 - Para aumento contínuo do Capital Social, será observada a


retenção de cada associado, através de desconto mensal em folha de
pagamento, de um percentual de 1% (um por cento) do salário base que
percebe na PERPART, na empresa IPA ou na entidade onde mantém vínculo
empregatício, nos termos do Artigo 4º e seu parágrafo único, a crédito da
COOPEMATER, cujo valor será incorporado mensalmente à quota-parte de cada
um dos associados.

Parágrafo Único - Independente do estabelecido no caput deste artigo, o


associado interessado em promover o aumento contínuo de suas quotas-
parte, junto à COOPEMATER, poderá autorizar que a PERPART, na empresa IPA
ou a entidade associada da qual é empregado, proceda, em favor da
COOPEMATER, a um desconto mensal sobre o seu salário, cujo percentual
deverá ser superior ao citado no caput deste artigo.

Artigo 18 - Nenhum associado poderá subscrever menos de 5 (cinco) quotas-


parte e nem mais de 1/3 (um terço) do total delas.

Artigo 19 - Toda a movimentação das quotas-parte será lançada nas contas


correntes do Livro de Matrícula, ou extrato em folhas soltas computadorizado.

Artigo 20 - É vedado ceder quotas-parte a pessoas estranhas ao quadro


social, bem como dá-las em penhor ou negociá-las de qualquer modo com
terceiros, mas o seu valor responderá sempre como segunda garantia pelas
obrigações que o associado assumir com a COOPEMATER, por operações diretas
ou a favor de outro associado.

Artigo 21 - Os herdeiros terão direito ao capital e aos demais créditos do


associado falecido, conforme a respectiva conta corrente e o exercício em que
ocorreu a morte, podendo, a juízo da Diretoria ser efetuada a restituição
imediata após o óbito do cooperado.

CAPÍTULO V

DAS OPERAÇÕES

Artigo 22 - A COOPEMATER receberá dinheiro em depósito, exclusivamente de


seus associados e somente a estes concederá empréstimos, sempre observadas
as normas e condições estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.

Parágrafo Primeiro - A concessão de empréstimos estará sujeita à fixação


prévia de montante e prazo máximo, de modo a atender ao maior número de
solicitações.

Parágrafo Segundo - Os montantes e prazos máximos serão gradativamente


ampliados, de acordo com a soma dos recursos disponíveis, não podendo o
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débito de nenhum associado exceder aos limites estabelecidos na legislação


vigente.

Parágrafo Terceiro - A prioridade na concessão dos empréstimos terá por


base o grau de urgência que dele tenha o associado, obedecendo a ordem da
data de recebimento das propostas.

Parágrafo Quarto - O associado não atendido no mês vigente concorrerá no


seguinte, em igualdade de condições.

Parágrafo Quinto - Cada pedido de empréstimo será previamente estudado,


tendo-se em vista:

I - disponibilidade de recursos;

II - a capacidade de pagamento do associado;

III - o grau de necessidade.

Parágrafo Sexto - Eventualmente, em casos de grave necessidade do


associado, devidamente comprovada, a juízo da Diretoria, o montante e prazo
máximo fixados poderão ser excedidos, respeitados o contido no Parágrafo
Segundo deste artigo.

Parágrafo Sétimo - Em casos graves de emergência, a serem determinados


em Reunião da Diretoria, a concessão do empréstimo poderá ser autorizada
pelo Diretor-Presidente da COOPEMATER, respeitado-se, em qualquer hipótese,
o contido no Parágrafo Segundo deste artigo;

CAPÍTULO VI

DA ADMINISTRAÇÃO E DA FISCALIZAÇÃO

Artigo 23 - A COOPEMATER exerce sua ação pelos seguintes órgãos


superiores:

I- Assembléia Geral

II - Diretoria

a) Presidência
b) Vice-Presidência
c) Diretoria Administrativa
d) Diretoria Operacional
e) Diretoria Social

III - Conselho Fiscal

Seção I
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DA ASSEMBLÉIA GERAL

Artigo 24 - A Assembléia Geral dos Associados, que poderá ser Ordinária ou


Extraordinária, é o órgão supremo da COOPEMATER tendo uma e outra poderes
dentro dos limites da lei e deste Estatuto, para tomar toda e qualquer decisão
de interesse social.

Parágrafo Primeiro - As decisões tomadas em Assembléia vinculam-se a


todos os associados, ainda que ausentes ou discordantes.

Parágrafo Segundo - A assembléia geral poderá ser suspensa, desde que


determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da sessão, que conste
da respectiva ata o “quorum” de instalação, verificado tanto na abertura quanto
no reinício, e que seja respeitada a ordem do dia constante do edital. Para a
continuidade da assembléia é obrigatória a publicação de novos editais de
convocação, exceto se o lapso de tempo entre a suspensão e o reinício da
reunião não possibilitar o cumprimento do prazo legal para essa publicação.

Artigo 25 - A Assembléia Geral será habitualmente convocada pelo Diretor-


Presidente, após deliberações da Diretoria, sendo por ele presidida.

Parágrafo Único - A Assembléia Geral poderá ser convocada pela Diretoria,


pelo Conselho Fiscal ou, após solicitação não atendida, por 1/5 (um quinto)
dos associados em pleno gozo dos seus direitos.

Artigo 26 - Em qualquer das hipóteses referidas no artigo anterior, as


Assembléias Gerais serão convocadas com antecedência mínima de 10 (dez)
dias para a primeira convocação.

Parágrafo Único - As Assembléias Gerais poderão realizar-se em segunda


ou terceira convocação, conforme for o caso, no mesmo dia da primeira, com a
diferença mínima de uma hora entre uma e outra convocação, desde que assim
expressamente conste do respectivo edital.

Artigo 27 - Os Editais de Convocação das Assembléias Gerais deverão conter:

I - A denominação da COOPEMATER, seguida pela expressão "Convocação da


Assembléia Geral", Ordinária ou Extraordinária.

II - O dia e a hora da reunião em cada convocação, assim como o local da sua


realização, o qual, salvo motivo justificado, será sempre o da sede social.

III - A seqüência numérica da convocação.

IV - A ordem do dia dos trabalhos com as devidas especificações e, em caso de


reforma do estatuto, a indicação precisa da matéria.

V - O número de associados existentes na data da expedição, para efeito de


cálculo de "quorum" de instalação.

VI - Data, nome, cargo e assinatura do responsável ou responsáveis pela


convocação.
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Parágrafo Primeiro - No caso da convocação ser feita por associado, o


Edital será assinado, no mínimo, pelos 5 (cinco) primeiros signatários do
documento que a solicitou.

Parágrafo Segundo - Os Editais de Convocação deverão especificar


minuciosamente os assuntos a deliberar, ser afixados nas dependências da
COOPEMATER, em locais convenientes e de freqüência obrigatória dos
associados, remetidos a estes e publicado obrigatoriamente em jornal de
circulação na área de atuação da Cooperativa.

Artigo 28 - O "quorum" mínimo para a instalação da Assembléia Geral é o


seguinte:

I - Dois terços dos associados, em condições de votar, na primeira convocação.

II - Metade e mais um na segunda.

III - Mínimo de dez na terceira.

Artigo 29 - Os trabalhos das Assembléias Gerais serão dirigidos pelo Diretor-


Presidente da COOPEMATER, que convidará um associado presente para
secretariar os trabalhos e lavrar as respectivas atas.

Parágrafo Único - Nas Assembléias Gerais que não forem convocadas pelo
Diretor-Presidente, os trabalhos serão dirigidos por associado escolhido na
ocasião e secretariados por outro, convidado pelo primeiro.

Artigo 30 - Nas Assembléias Gerais em que forem discutidos balanços e


contas, o Diretor-Presidente da COOPEMATER, logo após a leitura do relatório
da Diretoria, das peças contábeis e do parecer do Conselho Fiscal, suspenderá
os trabalhos e convidará o plenário a indicar um associado para dirigir os
debates e a votação da matéria.

Parágrafo Primeiro - Transmitida a direção dos trabalhos, o Diretor-


Presidente e demais componentes, deixarão a mesa, permanecendo no recinto,
à disposição da Assembléia, para os esclarecimentos que lhes forem
solicitados.

Parágrafo Segundo - O Presidente indicado escolherá entre os associados um


Secretário "adhoc", para auxiliá-lo nos trabalhos e coordenar a redação das
decisões a serem incluídas na ata, pelo Secretário da Assembléia.

Parágrafo Terceiro - Encerrada a votação da matéria, o Diretor-Presidente da


COOPEMATER retoma à direção dos trabalhos.

Artigo 31 - As deliberações das Assembléias Gerais somente poderão versar


sobre os assuntos constantes do Edital de Convocação.

Parágrafo Primeiro - Em regra a votação será a descoberto, mas a


Assembléia Geral poderá optar pelo voto secreto, atendendo-se, então, as
normas usuais.
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Parágrafo Segundo - O que ocorrer na Assembléia deverá constar de ata


circunstanciada, lavrada em livro próprio, lida aprovada e assinada, pelos
diretores presentes e por aqueles que o queiram fazer.

Artigo 32 - As decisões das Assembléias Gerais serão tomadas pelo voto


pessoal dos presentes, com direito de votar, tendo cada associado direito a um
voto, vedada a representação por meio de mandatário.

Artigo 33 - Os ocupantes de cargos sociais, bem como os associados não


poderão votar nas decisões sobre assuntos que a eles se refiram de maneira
direta ou indireta, entre as quais os de prestação de contas, mas não ficam
privados de tomar parte nos debates referentes.

Artigo 34 - Fica impedido de votar e ser votado, o associado que:

I - tenha sido admitido após a convocação da Assembléia;

II - seja ou tenha sido empregado da COOPEMATER, até a aprovação pela


Assembléia Geral, das contas do semestre ou tenha deixado as funções.

Artigo 35 - É da competência das Assembléias Gerais, quer Ordinária ou


Extraordinária, a destituição dos membros dos órgãos de administração ou
fiscal.

Parágrafo Único - Se ocorrer destituição que possa afetar a regularidade da


administração ou fiscalização da entidade, poderá a Assembléia designar
administradores e conselheiros provisórios, até a posse dos novos, para cuja
eleição haverá o prazo máximo de 30 (trinta) dias.

Subseção I

DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

Artigo 36 - A Assembléia Geral Ordinária reúne-se obrigatoriamente uma vez


por ano, no decorrer dos três primeiros meses após o encerramento do
exercício, cabendo-lhe especialmente:

I - deliberar sobre as prestações de contas do 1º e 2º semestres do exercício


anterior, compreendendo o relatório da gestão, os balanços e os demonstrativos
das Contas Sobras e Perdas e o Parecer do Conselho Fiscal;

II - dar destino às sobras ou repartir as perdas;

III - eleger ocupantes da Diretoria, do Conselho Fiscal e de outros, quando for


o caso;

IV - deliberar sobre os planos de trabalho formulados pela Diretoria, para o ano


entrante;

V - criar fundos para fins específicos não previstos no Estatuto, fixando o modo
de formação, aplicação e liquidação;
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VI - fixação do valor da cédula de presença dos membros da Diretoria e do


Conselho Fiscal.

Parágrafo Único - As deliberações da Assembléia Geral Ordinária serão


tomadas pela maioria simples de votos, observando o que dispõem os Artigos
32, 33 e 34 deste Estatuto.

Subseção II

DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Artigo 37 - A Assembléia Geral Extraordinária realizar-se-á sempre que


necessária e poderá deliberar sobre qualquer assunto de interesse da
COOPEMATER, desde que mencionado no Edital de Convocação.

Parágrafo Primeiro - É de competência exclusiva da Assembléia Geral


Extraordinária deliberar sobre os seguintes assuntos:

I - reforma do Estatuto;

II - fusão, incorporação ou desmembramento;

III - mudança de objetivos;

IV - dissolução voluntária da COOPEMATER e nomeação do Liquidante;

V - contas do Liquidante.

Parágrafo Segundo - A deliberação que visa à mudança de forma jurídica,


importa em dissolução e subseqüente liquidação da COOPEMATER.

Parágrafo Terceiro - São necessários, observado o que está disposto no


Artigo 32, Artigo 33 e 34 deste Estatuto, os votos de 2/3 (dois terços) dos
associados presentes, para tornar válidas as deliberações de que trata o
Parágrafo Primeiro deste Artigo.

Parágrafo Quarto - As deliberações sobre outros assuntos serão tomadas pela


maioria simples de voto.

Seção II

DA DIRETORIA

Subseção I

DA COMPOSIÇÃO, COMPETÊNCIA E FUNCIONAMENTO

Artigo 38 - A COOPEMATER será administrada por uma Diretoria


composta de 5 (Cinco) membros com a designação de Diretor-
Presidente, Diretor-Vice-Presidente, Diretor Administrativo, Diretor
Operacional e Diretor Social, todos associados, eleitos em assembléia
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geral, para um mandato de 4 (quatro) anos, observada a


obrigatoriedade de renovação de, no mínimo, 2 (dois) membros.

Parágrafo Primeiro – No caso de cooperada ou cooperadas


integrarem a Diretoria, os cargos serão, naturalmente, denominados
no gênero feminino.

Parágrafo Segundo – A Diretoria é órgão deliberativo e executivo,


representante dos interesses dos associados, cuja missão consiste em
zelar pela segurança, disciplina e favorável evolução dos negócios e
do patrimônio da COOPEMATER, cabendo-lhe, definir e aprovar as
políticas, diretrizes e objetivos gerais da sociedade, planejar e traçar
normas para as operações da COOPEMATER e controlar os resultados.

Parágrafo Terceiro - os membros da Diretoria gozarão das


garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo artigo 543 da
Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei n. 5.452, de 1° de
maio de 1943), conforme preceitua a Lei 5.764, de l6.l2.7l

Artigo 39 - Compete à Diretoria, dentro dos limites da Lei e deste


Estatuto - atendidas as decisões ou recomendações da Assembléia
Geral, planejar e traçar normas para as operações da COOPEMATER e
controlar os resultados.

Parágrafo Primeiro - no desempenho das suas funções, cabem-lhe


entre outras, as seguintes atribuições:

I - programar as operações, tendo em vista os recursos disponíveis e


as necessidades financeiras dos associados;

II - fixar, periodicamente, os montantes e prazos máximos para os


empréstimos, observando os limites legais, bem como a taxa de juros
e outros referentes, de modo a atender o maior número possível de
associados;

III - regulamentar os serviços administrativos da COOPEMATER;

IV - fixar o limite de numerário que poderá ser mantido em caixa;

V - determinar a agência bancária onde serão depositados os saldos


de numerários existentes;

VI - estabelecer dia e hora para as suas reuniões ordinárias;

VII - fixar as despesas em orçamento anual, indicar a fonte dos


recursos e determinar, também, a forma de ratear, entre todos os
associados, o déficit orçamentário;
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VIII - deliberar sobre compra e venda de móveis e utensílios;

IX - deliberar, anualmente, sobre a aplicação do Fundo de Assistência


Técnica, Educacional e Social, diretamente ou por convênios firmados
com a Federação à qual estiver filiada;

X - fixar, semestralmente, taxa para formação do Fundo de


Amortização do Ativo Fixo;

XI - deliberar sobre a admissão, eliminação ou exclusão de


associados;

XII - admitir o Gerente, desde que evidenciada a necessidade,


escolhido dentro ou fora do Quadro Social, e fixar normas para a
admissão e demissão do pessoal auxiliar;

XII - fixar as normas de disciplina funcional;

XIV- designar, por indicação ou não do Gerente, o substituto deste,


nos seus impedimentos e ausências eventuais;

XV - avaliar a conveniência e estimar o limite de fiança ou seguro de


fidelidade para os empregados que manipulem dinheiro ou valores;

XVI- estabelecer as normas de controle das operações, verificando


mensalmente, no mínimo, o estado econômico-financeiro da
COOPEMATER, através do informe financeiro e de balancetes e
demonstrativos específicos;

XVII - deliberar sobre a convocação da Assembléia Geral;

XVIII - adquirir, alienar ou onerar bens imóveis, com autorização


expressa da Assembléia Geral;

XIX - contrair obrigações, transigir e constituir mandatários;

XX - zelar pelo cumprimento das leis de cooperativismo e outras


aplicáveis, bem assim pelo atendimento da legislação trabalhista e
fiscal;

XXI - estatuir regras para os casos omissos, até posterior deliberação


da Assembléia Geral.

Parágrafo Segundo - A Diretoria solicitará, sempre que julgar


conveniente, o assessoramento do Gerente para auxiliá-lo no
esclarecimento dos assuntos a decidir, podendo determinar que o
mesmo apresente projetos sobre questões específicas.
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Parágrafo Terceiro - As deliberações da Diretoria serão baixadas


em forma de Resoluções ou Instruções.

Parágrafo Quarto – A Diretoria poderá criar Comissões de Crédito,


Divulgação, Educação Cooperativista, etc., as quais serão
normatizadas através do Regimento Interno da COOPEMATER.

Artigo 40 – A Diretoria reúne-se ordinariamente uma vez por mês


em dia e hora previamente marcados e, extraordinariamente, sempre
que necessário, por proposta de qualquer um dos seus integrantes,
observando, em qualquer caso, as seguintes normas:

I - as reuniões funcionarão com a presença mínima de três


membros da Diretoria;

II - as deliberações serão tomadas por maioria simples de voto dos


presentes, cabendo ao Diretor-Presidente o voto de desempate;

III - os assuntos tratados e as deliberações constarão de atas


circunstanciadas, lavradas em livro próprio e assinadas pelos
presentes ao final dos trabalhos.

Artigo 41 - Será automaticamente destituído da Diretoria o


componente que deixar de comparecer a 4(quatro) reuniões
consecutivas sem apresentar motivo justificável, a juízo dos demais
conselheiros.

Parágrafo Primeiro - Reduzida a Diretoria a apenas 3 (três)


membros, o Diretor-Presidente ou membros restantes, se a
Presidência estiver vaga, convocarão a Assembléia Geral para eleger
novos membros.

Parágrafo Segundo - Os novos membros eleitos ocuparão os cargos até o


final dos mandatos dos antecessores.

Artigo 42 - Os integrantes da Diretoria e o Gerente não são


pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em
nome da COOPEMATER, mas responderão solidariamente pelos
prejuízos resultantes dos seus atos, se procederem culposamente.

Artigo 43 – Os componentes da Diretoria, do Conselho Fiscal e o


Gerente, bem como os liquidantes, responderão solidariamente pelas
obrigações assumidas pela COOPEMATER durante a sua gestão, até
que elas se cumpram e, para efeito de responsabilidade criminal,
equiparam-se aos administradores de sociedades anônimas.
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Artigo 44 - Nos impedimentos do Diretor-Presidente, seus poderes


e atribuições passam a ser exercidos integralmente pelo Diretor-Vice-
Presidente.

Parágrafo Primeiro - Os demais titulares serão substituídos por


membros escolhidos pela Diretoria, em reunião especialmente
convocada.

Parágrafo Segundo - As substituições exercidas por mais de 60


(sessenta) dias serão consideradas definitivas, salvo quando a
ausência for devidamente justificada, submetida e aprovada pelos
demais membros da Diretoria.

Subseção II

DO DIRETOR-PRESIDENTE

Artigo 45 - Ao Diretor-Presidente, cabem, entre outras, as


seguintes atribuições:

I - coordenar e supervisionar as operações e atividades da


COOPEMATER;

II - participar de congressos, conferências e seminários, como


representante da COOPEMATER;

III - assinar, com um dos membros da Diretoria, os cheques da


COOPEMATER;

IV - assinar, com um dos membros da Diretoria, instrumentos de


procuração e quaisquer documentos que se refiram a terceiros;

V - assinar os termos de eliminação ou de exclusão de associados no


Livro de Matrícula;

VI - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

VII - convocar as Assembléias Gerais determinadas pela Diretoria e


presidi-las, com as restrições do Artigo 29, Parágrafo Único e do
Artigo 30 deste Estatuto;

VIII - redigir o Relatório Anual da Diretoria e apresentá-lo à


Assembléia Geral, acompanhado do Balanço, Contas e do Parecer do
Conselho Fiscal;

IX - representar a COOPEMATER, ativa e passivamente, em juízo ou


fora dele;
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X - aprovar, junto a um dos membros da Diretoria, os empréstimos


de emergência,

XI - admitir e demitir os funcionários da COOPEMATER e aplicar as


penalidades disciplinares, conforme legislação trabalhista em vigor.

XII – gerir a estrutura de gerenciamento de risco operacional da


COOPEMATER

Subseção III

DO DIRETOR-VICE-PRESIDENTE

Artigo 46 - Ao Diretor-Vice-Presidente, compete, entre outras


atribuições:

I - substituir o Diretor-Presidente nos seus impedimentos.

II - supervisionar as operações e atividades da COOPEMATER;

III - participar de congressos, conferências e seminários, como


representante da COOPEMATER;

IV - assinar, com um dos membros da Diretoria, os cheques, nas


ausências do Diretor-Presidente;

Subseção IV

DO DIRETOR ADMINISTRATIVO

Artigo 47 – Compete ao Diretor Administrativo, entre outras


atribuições:

I - assinar, com o Diretor-Presidente, instrumentos de procuração e


quaisquer documentos que se refiram a terceiros;

II -supervisionar as atividades administrativas, financeiras e


contábeis da COOPEMATER

III - promover ações de treinamento dos funcionários da


COOPEMATER

IV -assinar cheques juntamente com o Diretor-Presidente ou, na


ausência deste, com o Diretor-Vice-Presidente

V - aprovar, com o Diretor-Presidente, os empréstimos de


emergência.
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Subseção V

DO DIRETOR OPERACIONAL

Artigo 48 – Compete ao Diretor Operacional, entre outras


atribuições:

I - assinar cheques juntamente com o Diretor-Presidente ou, na


ausência deste, com o Diretor-Vice-Presidente

II - prestar informações sobre as atividades e operações da


COOPEMATER ao Quadro Social, assim como esclarecimentos
solicitados pela Diretoria e pelo Conselho Fiscal;

III - manter-se integrado com os órgãos e instituições de


cooperativismo de crédito, de economia e finanças, visando um
melhor desenvolvimento das atividades da COOPEMATER.

IV - aprovar, com o Diretor-Presidente, os empréstimos de


emergência.

Subseção VI

DO DIRETOR SOCIAL

Artigo 49 – Compete ao Diretor Social, entre outras atribuições:

I - promover atividades sociais, culturais e de lazer no âmbito da


COOPEMATER;

II - manter-se integrado com os órgãos, instituições e empresas de


cooperativismo de crédito, de atividades sociais, culturais objetivando
a criação de programas destinados aos funcionários e aos associados
da COOPEMATER

III - aprovar, com o Diretor-Presidente, os empréstimos de


emergência.

IV - assinar cheques juntamente com o Diretor-Presidente ou, na


ausência deste, com o Diretor-Vice-Presidente

Subseção VII

DA GERÊNCIA ADMINISTRATIVA
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Artigo 50 – A Gerência Administrativa é um órgão integrante da


Diretoria, sob a subordinação do Diretor-Presidente

Parágrafo Primeiro – A Gerência Administrativa será administrada


por um Gerente pertencente ou não ao quadro funcional da
COOPEMATER.

Parágrafo Segundo - Entre outras atribuições, cabem ao Gerente as


seguintes:

I - assessorar a Diretoria no planejamento, organização, coordenação


e supervisão das atividades da COOPEMATER e apresentar a este as
sugestões que julgar convenientes ao aprimoramento administrativo
e ao sucesso das operações;

II - observado o que dispõe o Artigo 39 Parágrafo Primeiro - inciso


V, deste Estatuto, depositar os saldos de caixa disponíveis;

III - fazer pagamentos e recebimentos, responsabilizando-se pelo


numerário em caixa, por valores, títulos e documentos;

IV - executar ou superintender a execução da contabilidade,


responsabilizando-se pela guarda da documentação referente;

V - registrar ou superintender os registros dos associados no Livro de


Matrícula;

VI - elaborar o informe financeiro mensal, comparando-o com o


balancete respectivo;

VII - inteirar-se da execução da contabilidade geral;

VIII - preparar correspondências para a assinatura dos membros da


Diretoria

IX - controlar a freqüência dos funcionários da COOPEMATER, bem


como suas férias e eventuais licenças;

X - cientificar o Diretor-Presidente sobre suas atividades;

XI - informar à Diretoria, mensalmente, no mínimo, ou quando lhe


for solicitado ou julgar conveniente, sobre o desenvolvimento das
operações e atividades, o andamento dos trabalhos administrativos
em geral e sobre o estado econômico-financeiro da COOPEMATER;

XII - providenciar para que os informes financeiros, os balancetes da


contabilidade geral e quaisquer demonstrativos sejam apresentados
à Diretoria e ao Conselho Fiscal, se for o caso, no devido tempo;
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XIII - informar e orientar o Quadro Social quanto às operações e


atividades da COOPEMATER;

XIV - zelar pela disciplina e ordem funcional;

XV - preparar o Projeto de Orçamento Anual de Receita e Despesa,


para aprovação da Diretoria;

XVI - supervisionar e controlar a folha de pagamento dos


funcionários da COOPEMATER;

XVII - cuidar da aquisição e do controle do material de expediente


da COOPEMATER;

XVIII - cuidar da aquisição, manutenção e do controle dos bens


patrimoniais da COOPEMATER;

Parágrafo Terceiro - Nos impedimentos ou nas ausências


ocasionais do Gerente, seus poderes e atribuições passam a ser
exercidas por substituto previamente designado pela Diretoria.

Artigo 51 - O Gerente terá remuneração fixada pela Diretoria.

Subseção VIII

DA OUVIDORIA

Artigo 52 - A Ouvidoria faz parte integrante da estrutura


organizacional da COOPEMATER, sob a responsabilidade de um dos
Diretores, exceto o Diretor-Presidente e o Diretor-Vice-Presidente,
indicado por todos os membros da Diretoria

Parágrafo Primeiro – Constituem atribuições Básicas da Ouvidoria:

I - receber, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e


adequado às reclamações dos cooperados e usuários de produtos e
serviços da COOPEMATER, que não forem solucionadas pelo
atendimento habitual realizado por sua sede e quaisquer outros
pontos de atendimento;

II - prestar os esclarecimentos necessários e dar ciência aos


reclamantes acerca do andamento de suas demandas e das
providências adotadas;

III - informar aos reclamantes o prazo previsto para resposta


final, o qual não pode ultrapassar trinta dias;

IV - encaminhar resposta conclusiva para a demanda dos


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reclamantes até o prazo informado no inciso III;

V - propor à Diretoria medidas corretivas ou de aprimoramento


de procedimentos e rotinas, em decorrência da análise das
reclamações recebidas;

VI - elaborar e encaminhar à Auditoria Interna, quando existente, e


à Diretoria, ao final de cada semestre, relatório quantitativo e
qualitativo acerca da atuação da Ouvidoria contendo as proposições
de que trata o inciso V;

VII - manter sistema de controle atualizado das reclamações


recebidas, de forma que possam ser evidenciados o histórico e
atendimentos e os dados de identificação dos clientes e usuários de
produtos e serviços da COOPEMATER, com toda a documentação e as
providências adotadas;

Parágrafo Segundo - O relatório e documentação de que trata os


incisos VI e VII do parágrafo anterior devem permanecer à
disposição do Banco Central do Brasil pelo prazo mínimo de cinco
anos;

Parágrafo Terceiro - O serviço prestado pela Ouvidoria será


gratuito e identificado por meio de número de protocolo de
atendimento.

Parágrafo Quarto – O Diretor responsável pela Ouvidoria deve


elaborar relatório semestral, na forma definida pelo Banco Central do
Brasil, relativo às atividades da Ouvidoria nas datas-bases de 30 de
junho e 31 de dezembro e sempre que identificada ocorrência
relevante;

Parágrafo Quinto – O relatório de que trata o parágrafo anterior


deve ser elaborado contendo no mínimo:

I - seção descritiva, abordando os seguintes aspectos:

a) avaliação quanto à eficácia dos trabalhos da ouvidoria, inclusive


quanto ao comprometimento da instituição com o
desenvolvimento satisfatório da missão da ouvidoria;

b) adequação da estrutura da Ouvidoria para o atendimento das


exigências legais e regulamentares, com evidenciação das
deficiências detectadas para o desenvolvimento das suas atividades,
inclusive quanto ao quantitativo de funcionários e de atendentes, à
logística implantada, aos equipamentos, às instalações e rotinas
utilizadas, levando-se em consideração a natureza dos serviços e dos
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clientes da instituição;

c) detalhamento das proposições encaminhadas pela Ouvidoria à


Diretoria, mencionando a periodicidade e a forma de seu
encaminhamento, discriminando as propostas não acatadas e
respectivas justificativas, as acatadas e ainda não implementadas
e respectivos prazos para implementação e as já implementadas;

d) avaliação quanto ao cumprimento das disposições relativas à


obrigatoriedade de submissão dos integrantes da Ouvidoria a exame
de certificação;

II - seção estatística, contendo informações consolidadas das


reclamações registradas na ouvidoria no período segregadas por mês
e totalizadas compreendendo o período
dos doze meses anteriores, comparadas com mesmo período do
ano anterior, com apresentação da respectiva evolução percentual

Parágrafo Sexto – O supracitado relatório deve ser:

I - revisado pela Auditoria Externa, a qual deve manifestar-se acerca


da qualidade e adequação da estrutura, dos sistemas e dos
procedimentos da Ouvidoria, bem como sobre o cumprimento dos
demais requisitos estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, devendo
ainda o respectivo convênio com cooperativa central, quando houver,
conter cláusula dispondo sobre a responsabilidade pela Auditoria, nos
termos de das normas do Banco Central do Brasil;

II - encaminhado ao Banco Central do Brasil, mediante transmissão


de arquivo eletrônico pela internet, devidamente acompanhado de
manifestação da Auditoria Externa, até sessenta dias da data-base ou
da ocorrência do fato relevante;

Parágrafo Sétimo – Não há vedação a que o Diretor responsável


pela Ouvidoria desempenhe outras funções na COOPEMATER, exceto
a de gestor da administração de recursos de terceiros;

Parágrafo Oitavo - O Diretor designado como responsável pela


Ouvidoria é também responsável pela observância das normas legais
e regulamentares relativas aos direitos do consumidor, devendo estar
ciente de suas obrigações para com clientes e usuários dos produtos
e serviços da COOPEMATER;
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Parágrafo Nono – A Diretoria da COOPEMATER designará um


cooperado para a função de Ouvidor, o qual ficará vinculado à
Ouvidoria;

Parágrafo Dez – A designação do Ouvidor obedecerá os seguintes


critérios:

I - ser associado e estar em dias com suas obrigações estatutárias;

II - não ser membro da Diretoria, do Conselho Fiscal ou pertencente


à Gerência Administrativa da COOPEMATER;

III - inexistência de parentesco até 2º grau, em linha reta ou


colateral, dos componentes da Diretoria e do Conselho Fiscal e do
Gerente Administrativo da COOPEMATER;

IV - não ser empregado da COOPEMATER

V - não exercer cargo de direção, membro de conselho fiscal e


gerencial em outra cooperativa de crédito ou mista com seção de
crédito, ou em outra instituição financeira.

Parágrafo Onze – O Ouvidor será destituído:

I - quando manifestar-se expressamente o seu desinteresse em


continuar na função;

II - quando deixar de cumprir as suas obrigações;

III - quando utilizar-se da função para outros fins;

Parágrafo Doze – O tempo de duração do mandato do Ouvidor é de


dois anos;

Parágrafo Treze – Nos termos das normas do Banco Central do


Brasil, todos os integrantes da Ouvidoria deverão ser considerados
aptos em exame de certificação organizado por entidade de
reconhecida capacidade técnica;

Parágrafo Quatorze – A Diretoria da COOPEMATER encarregar-se-á


de:

I - criar condições adequadas para o funcionamento da Ouvidoria,


bem como para que sua atuação seja pautada pela
transparência, independência, imparcialidade e isenção;

II - assegurar o acesso da Ouvidoria às informações necessárias para


a elaboração de resposta adequada às reclamações recebidas, com
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total apoio administrativo, podendo requisitar informações e


documentos para o exercício de suas atividades.

III - da atualização periódica dos conhecimentos dos integrantes da


Ouvidoria

Parágrafo Quinze - A função de Ouvidor não garante remuneração


pecuniária, sob qualquer título, ao cooperado que a exercer.

Parágrafo Dezesseis - O exercício da atividade de Responsável pela


Ouvidoria, não garante ao Diretor, remuneração pecuniária além da
que o mesmo percebe como membro da Diretoria da COOPEMATER.

Seção IIII

DO CONSELHO FISCAL

Artigo 53 - O Conselho Fiscal é composto de 3 (três) membros


efetivos e 3 (três) suplentes, todos associados, eleitos em Assembléia
Geral.

Parágrafo Primeiro - Os componentes do Conselho Fiscal têm


mandato por um ano, sendo permitida a reeleição de um dos efetivos
e de um dos suplentes como efetivos ou suplentes, indiferentemente.

Parágrafo Segundo - O Conselho Fiscal reúne-se ordinariamente


uma vez por mês e, extraordinariamente, quando necessário.

Artigo 54 - Em sua primeira reunião, os membros efetivos do


Conselho Fiscal escolherão, entre si, um Presidente incumbido de
convocar e presidir as reuniões e um Secretário para lavrar as
atas.

Parágrafo Primeiro - Nos impedimentos, o Presidente será


substituído pelo Conselheiro mais idoso.

Parágrafo Segundo - Nos impedimentos ou vagas de membros


efetivos, o Presidente do Conselho Fiscal convocará os suplentes.

Parágrafo Terceiro - As deliberações do Conselho Fiscal constarão


de atas lavradas em livro próprio e assinadas ao final das reuniões
pelos fiscais presentes.

Artigo 55 - O Conselho Fiscal exercerá total fiscalização sobre os


negócios e atividades da COOPEMATER, examinando livros,
documentos e correspondências, podendo valer-se de técnicos ou
peritos de reconhecida idoneidade, quando a complexidade dos
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exames o exigir e recorrer a quaisquer fontes de informações, a seu


critério. Cabe-lhe, ainda, instaurar inquéritos de qualquer natureza.

Parágrafo Primeiro - No desempenho de suas funções, compete-


lhe especialmente:

I - examinar a escrituração dos livros contábeis;

II - estudar o informe-financeiro mensal;

III - contar, mensalmente, o saldo de dinheiro em caixa e denunciar


a existência de documentos não escriturados.

IV - verificar se os saldos excedentes foram regularmente


depositados em bancos, observado o que dispõe o Artigo 39,
Parágrafo Primeiro, inciso V, deste Estatuto, e se o extrato de conta
deste confere com os registros contábeis da COOPEMATER;

V - examinar se todos os empréstimos foram concedidos segundo as


normas estabelecidas pela Diretoria, bem como se existem garantias
suficientes para a segurança das operações realizadas;

VI - verificar se as normas para concessão de empréstimos são as


que melhor atendem às necessidades do Quadro Social;

VII - verificar se os empréstimos concedidos pela Diretoria, em


caráter de emergência, se enquadram dentro das normas
estabelecidas e dentro da filosofia de equidade que rege a política
de empréstimos;

VIII - verificar se foram tomadas as providências cabíveis para


a liquidação de eventuais débitos dos associados em atraso;

IX - verificar se as despesas foram previamente aprovadas pela


Diretoria

X - verificar o equilíbrio entre as despesas administrativas e as


receitas para a sua cobertura;

XI - examinar os livros de contabilidade geral e os balancetes


mensais;

XII - verificar se a Diretoria se reuniu regularmente e, se ao cabo de


cada reunião, foram lavradas as respectivas atas;

XIII - verificar o regular funcionamento da COOPEMATER junto ao


Banco Central do Brasil e à cooperativa central a que estiver filiada e
se existem reclamações ou exigências desses órgãos a cumprir;
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XIV - verificar se a COOPEMATER está em dia com seus


compromissos junto às repartições públicas fiscais e de previdência;

XV - apresentar à Diretoria questionário próprio preenchido ou


relatório dos exames procedidos;

XVI - apresentar á Assembléia Geral parecer sobre operações


sociais, tomando por base os balanços semestrais e contas;

XVII - convocar, extraordinariamente, em qualquer tempo, a


Assembléia Geral, se ocorrerem motivos graves e urgentes.

CAPÍTULO VII

DOS BALANÇOS, SOBRAS, PERDAS E FUNDOS

Artigo 56 - O Balanço Geral, incluído o confronto de receitas e


despesas, será levantado semestralmente em 30 de junho e 3l de
dezembro.

Artigo 57 - As despesas gerais da sociedade serão rateadas entre


todos os associados, quer tenham ou não, no semestre, usufruído dos
serviços prestados pela COOPEMATER.

Parágrafo Único - Para os efeitos do disposto neste Artigo, as


despesas gerais da sociedade, por ocasião dos balancetes mensais e
dos balanços semestrais, serão levantadas separadamente.

Artigo 58 - Das sobras líquidas do semestre serão deduzidas as


seguintes taxas:

I - 10% (dez por cento), no mínimo, para o Fundo de Reserva;

II - 5% (cinco por cento) para o Fundo de Assistência Técnica,


Educacional e Social.

Parágrafo Primeiro - As sobras líquidas, após deduzidos os valores


na forma deste Artigo, serão distribuídas aos associados, na
proporção das operações que houverem realizado com a
COOPEMATER, após a aprovação do Balanço pela Assembléia Geral
Ordinária, salvo decisão diversa desta.

Parágrafo Segundo - As perdas verificadas em cada semestre,


excluídas as despesas gerais já atendidas na forma do Artigo 57 e
Parágrafo Único, que não tenham cobertura do Fundo de Reserva,
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serão rateadas entre os associados, após a aprovação do Balanço,


pela Assembléia Geral Ordinária, na proporção das operações que
houverem realizado com a COOPEMATER.

Parágrafo Terceiro - Para fins de rateio das sobras líquidas ou das


perdas, o resultado do primeiro semestre não se incorpora ao do
segundo.

Artigo 59 - Revertem em favor do Fundo de Reserva, além do


disposto no inciso I do Artigo 58, os créditos não reclamados pelos
associados demitidos, eliminados ou excluídos, nos casos
prescricionais previstos na legislação em vigor, excetuados os saldos
da conta de depósitos; os auxílios e doações sem destinação
especial; e as rendas eventuais de qualquer natureza, não resultantes
de operações com os associados.

Parágrafo Único - O Fundo de Reserva destina-se a reparar


eventuais perdas de qualquer natureza que a COOPEMATER venha a
sofrer e a atender ao seu desenvolvimento.

Artigo 60 - Os Fundos constituídos na forma do Artigo 58 são


indivisíveis entre os associados, mesmo no caso de dissolução e
liquidação da COOPEMATER, hipótese em que serão destinados à
União através de recolhimento ao Banco do Brasil, juntamente com o
saldo remanescente não comprometido.

Artigo 61 - O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social


destina-se à prestação de assistência a seus associados, familiares e
empregados da COOPEMATER, podendo, inclusive, ser aplicado
mediante convênio com outra cooperativa singular, ou cooperativa
central.

CAPÍTULO VIII

DA DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO

Artigo 62 - A COOPEMATER se dissolverá quando assim o


deliberarem os associados, em Assembléia Geral, na forma do Artigo
37, nos casos abaixo especificados, oportunidade em que deverão ser
nomeados um ou mais liquidantes e um Conselho Fiscal de (3) três
membros para proceder a sua liquidação:

I - quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os


associados, totalizando o número mínimo exigido pelo Artigo 3º deste
estatuto não se disponham a assegurar a sua continuidade;

II - devido à alteração de sua forma jurídica;


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III - pela redução do número mínimo de associados ou do capital


social mínimo se, até a Assembléia Geral subseqüente, realizada em
prazo não inferior a seis meses, eles não forem restabelecidos;

IV - pelo cancelamento da autorização para funcionar;

V - pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e


vinte) dias.

Parágrafo Primeiro - A Assembléia Geral, nos limites de suas


atribuições, poderá em qualquer época, destituir os liquidantes e os
membros do Conselho Fiscal, designando seus substitutos.

Parágrafo Segundo - Em todos os atos e operações, os liquidantes


deverão usar a denominação da COOPEMATER, seguida da expressão
" em liquidação ".

Parágrafo Terceiro - O processo de liquidação só poderá ser


iniciado após a audiência do Banco Central do Brasil.

Artigo 63 - A dissolução da COOPEMATER importará no


cancelamento da autorização para funcionar e do registro.

Artigo 64 - Os liquidantes terão todos os poderes normais de


administração, podendo praticar atos e operações necessárias a
realização do Ativo e pagamento do Passivo.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 65 - São condições básicas para o exercício de cargos


eletivos:

I - ser associado e estar em dias com suas obrigações estatutárias;

II - inexistência de parentesco até 2º grau, em linha reta ou


colateral, dos componentes da Diretoria e do Conselho Fiscal, entre si
e entre os membros de um e outro desses órgãos;

III - não ser empregado dos membros da Diretoria e do Conselho


Fiscal;

IV - não ser cônjuge de membro da Diretoria e do Conselho Fiscal;

V - não ser empregado da COOPEMATER ou, se foi, ter sido já


aprovadas as contas de semestre em que deixou o emprego;
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VII - não ter título protestado, nem ter sido responsabilizado em


ação judicial;

VIII - não estar incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem


Fundos;

IX - não ter participado, como sócio ou administrador, de firma ou


sociedade que, no período de sua participação ou administração ou
logo após, tenha tido títulos protestados ou tenha sido
responsabilizado em ação judicial ou tenha emitido cheques sem
previsão de fundos;

X - não ser falido, concordatário ou insolvente, nem ter pertencido à


administração de firmas ou sociedades que se tenham subordinado
àqueles regimes;

XI - não ter participado da administração de instituição financeira,


inclusive de cooperativa, cuja autorização de funcionamento tenha
sido cassada ou não prorrogada, ou que tenha estado ou esteja em
liquidação extrajudicial, concordata, falência ou intervenção;

XII - não exercer cargo de direção em outra cooperativa de crédito


ou mista com seção de crédito.

XIII - não participar da administração ou deter 5% (cinco por cento)


ou mais do capital de qualquer instituição financeira não
cooperativista.

Parágrafo Único - Independentemente dessas restrições, são


inelegíveis, além das pessoas impedidas por lei especial, os
condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso
a cargos públicos ou crime falimentar, de prevaricação, peita ou
suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé
pública ou à propriedade.

Artigo 66 - A sociedade representada pelo associado escolhido em


Assembléia Geral, terá direito de ação contra os administradores,
para promover sua responsabilidade nos casos dos Artigos 42 e 43.

Artigo 67 – A COOPEMATER a submeterá ao Banco Central do Brasil,


as atas das Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias
realizadas, cujas decisões somente surtirão efeito e entrarão em vigor
após homologação daquela instituição.

Artigo 68 - A COOPEMATER submeterá à aprovação do Banco Central


do Brasil, no prazo previsto em normas, os nomes dos membros
eleitos para a Diretoria e o Conselho Fiscal, bem como comunicará as
renúncias, remanejamentos de cargos e afastamentos temporários.
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Artigo 69 - A posse dos membros dos diversos órgãos internos da


COOPEMATER será de acordo com as disposições do Banco Central do
Brasil.

Artigo 70 - A filiação da COOPEMATER a uma cooperativa central


poderá ser deliberada pela Diretoria.

Estatuto aprovado na Assembléia Geral Extraordinária, realizada em


28.03.08, comulativamente com a Assembléia Geral Ordinária.

Membros do Conselho de Administração:

Ruy Araújo Lima – Presidente

Marcos Gomes dos Prazeres – Vice-Presidente

Luciene Maria da Costa Silva – Secretária

Niedja Maria Magalhães Melo – 1ª Tesoureira

Marinez Germano da Silva – 2ª Tesoureira

Associados presentes à assembléia, representantes dos demais


associados:

Tarcísio Rique de Barros

Margareth Maria de Albuquerque Melo Gomes

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