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Aprovada por:
_________________________________________________
Prof. Cláudio Fernando Mahler, D. Sc.
_________________________________________________
Prof. Maurício Ehrlich, D. Sc.
_________________________________________________
Prof. Márcio de Souza Soares de Almeida, D. Sc.
_________________________________________________
Prof. Theophilo Ottoni Filho, D. Sc.
1
AGUIAR, ADRIANA BRIGGS DE
O emprego do Permeâmetro de Guelph na
determinação da permeabilidade do solo, de camadas
de lixo e sua cobertura [Rio de Janeiro] 2001
XVII, 90 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M. Sc.,
Engenharia Civil, 2001)
Tese – Universidade Federal do Rio de Janeiro,
COPPE
1. Permeabilidade
2. Permeâmetro de Guelph
I. COPPE/UFRJ II. Título (série)
2
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a
obtenção do grau de Mestre em Ciências (M. Sc.)
Junho/2001
3
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements
for the degree of Master of Science (M. Sc.)
June/2001
In this work, the Guelph Permeameter is used and some permeability tests are
described. The hydraulic conductivity of saturated soils is measured in situ with this
constant head well permeameter.
Some tests were done in two waste windrows constructed to obtain a settlement
model. Some tests were done with different electrolyte concentrations and some others
were done in a landfill cap.
The difficulties, the time spent and the cost of traditional in situ permeability tests
were the reasons to develop tests using Guelph permeameter. Despite the low
representativeness of the results, it is possible to perform several tests in a short period of
time, without the use of undisturbed test specimen.
4
AGRADECIMENTOS
5
ÍNDICE
1. Introdução 01
1.1. Considerações Iniciais 01
1.2. Objetivos do Trabalho 01
2. Revisão Bibliográfica 03
2.1. Permeabilidade 03
2.2. Lei de Darcy 04
2.3. Ensaios de Permeabilidade 05
2.4. Líquido Percolante 10
2.4.1. Água 10
2.4.2. Contaminante 12
2.5. Dupla Camada Difusa 13
3. Permeâmetro de Guelph 17
3.1. Fundamentos Teóricos 22
3.2. Fundamento Operacionais 24
3.3. Experiências Realizadas 31
3.3.1. Leiras de pré tratamento mecânico biológico 31
3.3.2. Estação Agrometeorológia Experimental 34
3.3.3. Aterro Sanitário Santo Amaro 41
3.3.4. Tabela de Resultados Experimentais 45
4. Análise dos Resultados 47
4.1. Usina de Reciclagem de Jacarepaguá 47
4.2. Estação Agrometeorológia Experimental 50
4.3. Aterro Sanitário Santo Amaro 54
5. Conclusão 55
5.1. Sugestões de estudos futuros 56
6. Bibliografia 57
6
1. INTRODUÇÃO
Por isso se faz importante que pesquisas sejam realizadas para que tais parâmetros e
os comportamentos mecânico e químico sejam conhecidos e compreendidos, que novos
aparelhos sejam desenvolvidos e/ou testados para caracterizar os aterros de resíduos
sólidos, além de novas técnicas de disposição final do lixo ou seu reaproveitamento.
7
influência de diferentes fluidos na permeabilidade, fator este relevante no estudo de liners
de aterros de resíduos sólidos.
A primeira experiência foi feita em leiras, que faziam parte do projeto de pré
tratamento do lixo da empresa alemã FABER AMBRA – Projeto COPPETEC (EC-671),
em experiência realizada no pátio da Usina de Compostagem da COMLURB em
Jacarepaguá. Neste caso o objetivo era verificar o comportamento do permeâmetro em
resíduos sólidos mecanicamente pré tratados e em processo aeróbio de degradação.
A Segunda se deu em um solo da Ilha do Fundão. O local escolhido foi a área onde
está a Estação Agrometeorológica Experimental da UFRJ, ao lado do CCMN. A escolha se
deve ao fato de já termos caracterizado o solo desta área. O objetivo, então, foi comparar a
velocidade de percolação da água neste solo com a velocidade de percolação de uma
solução de CaSO4. Logo, se provaria que o Permeâmetro de Guelph também pode ser
utilizado com soluções diferentes da água, desde que estas sejam compatíveis com o
material com o qual o Guelph é construído.
8
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 PERMEABILIDADE
9
2.2 LEI DE DARCY
∆H
q = k ⋅i ⋅ A = k ⋅ ⋅A (equação 2.1)
L
onde,
q = vazão (m3/s)
k = condutividade hidráulica (m/s)
i = gradiente hidráulico = ∆H/L
∆H = perda de carga do fluxo (m)
L = comprimento da amostra (m)
A = área da amostra perpendicular ao fluxo (m2)
Na Lei de Darcy, a vazão depende não só das propriedades dos poros, mas também
das propriedades da solução percolante (Olson e Daniel, 1981), o que pode ser observado
considerando-se que:
γ (equação 2.2)
k = K ′⋅
µ
onde,
K` = permeabilidade intrínseca do solo (m2)
γ = peso específico do líquido percolante (g/m2s2)
µ = viscosidade do líquido percolante (g/ms)
10
2.3 ENSAIOS DE PERMEABILIDADE
Alguns dos ensaios mais usados para a determinação da condutividade hidráulica dos
solos serão a seguir descritos:
Nestes ensaios, a coleta de amostra de solo no campo tem que ser feita sob
condições controladas, com amostra indeformada, que pode ser submetida a ensaios de
carga constante ou variável. Em ambos os casos, a amostra é colocada em um cilindro
de comprimento L e área transversal A e fechada entre duas placas porosas. No ensaio
de carga constante, a amostra é submetida a uma carga constante H até que se atinja a
saturação e que o fluxo de saída Q se torne constante. A permeabilidade é calculada
através da equação proposta por Darcy:
QL (equação 2.3)
K=
AH
11
aL H 0
K= ln (equação 2.4)
At H1
B) Ensaios in situ
12
O ensaio coloca em fluxo todo o aqüífero e quando Khoriz. ≠ Kvert, o ensaio fornece
Khoriz (Caputo, 1981)
Para aqüífero confinado, pode-se usar o ensaio de bombeamento.
B.2) Hvorslev
Para a realização do ensaio, coloca-se água no cilindro interno até que se forme uma
lâmina de 7,5cm de altura e entre os cilindros interno e externo de 5cm. Com auxílio de
uma régua graduada, lê-se o posicionamento do nível d’água aos 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20,
30, 45, 60, 90 e 120 minutos e, se for preciso, continua-se a leitura em intervalos de 1
hora até que a velocidade determinada de entrada de água no solo seja praticamente
constante (ABCP, 1980).
13
A cravação ocorre por pressão exercida por macaco hidráulico de 10t e conta,
também, com o auxílio de um sistema de contra pesos e de uma mesa de cravação.
Este ensaio permite obter uma informação quantitativa sobre a circulação da água
em rochas fissuradas, com o objetivo de julgar as possibilidades de consolidação por
injeções.
Injeta-se num furo de sondagem feito por obturadores, água sob pressão constante.
A pressão injetada (pm) é controlada por um manômetro e a descarga calculada por um
hidrômetro, obtendo-se um volume injetado num certo intervalo de tempo. Quando pm for
10Kg/cm2 e a formação ensaiada absorver 1 litro por minuto por metro de perfuração, a
perda de água foi de uma unidade de Lugeon.
14
Realizam-se ciclos de carregamento e descarregamento, e em cada estágio a pressão
é mantida por 5 a 10 minutos após o estabelecimento de um escoamento permanente.
Traça-se, assim, uma curva descarga x pressão que permite calcular, sob certas condições,
uma estimativa do coeficiente de permeabilidade e a permeabilidade de Lugeon (ABCP,
1980).
Método de cálculo
H pc
pe = pm + − (equação 2.5)
10 10
pe = pressão efetiva
pm = pressão manométrica
pc = pressão de carga na canalização
H = altura potencial
Muitos autores já discorreram sobre este assunto. Daniel (1984) constatou que a
medida da condutividade hidráulica feita em liners no campo é geralmente 10 a 1000 vezes
maior que a feita em laboratório. Daniel e Day (1985) acharam resultados semelhantes e
15
concluíram que as amostras de laboratório são muito pequenas para incorporar os
macroporos presentes no campo, enquanto o volume de solo englobado no ensaio com
anéis pode representar todo o liner. Elsbury et al (1988) também concluíram que as
medidas de condutividade hidráulica diferem substancialmente se feitas em laboratório ou
no campo.
16
2.4 LÍQUIDO PERCOLANTE
2.4.1 ÁGUA
Segundo Daniel (1994), a melhor água a ser usada para ensaios de permeabiliadede
é a deaerada, que contenha menos que 1 a 2 mg/l de oxigênio dissolvido. Já Shackelford
(1994), diz que o uso tanto da água destilada e da deaerada, não é recomendado, pois os
resultados podem ser pouco representativos, isto é, muito baixos (Olson e Daniel 1981,
Dunn e Mitchell 1984, Evans e Fang 1988 e ASTM D 5084). A “água padrão”, que é uma
solução de 0,01N CaSO4 tem sido bastante usada, pois se assemelha mais a água natural
(Olson e Daniel 1981, Foreman e Daniel 1984, Acar et al. 1985, Bowders 1985, Fernandez
e Quigley 1985, Bowders e Daniel 1986 e Bowders et al. 1986).
17
Pode-se ver na tabela abaixo alguns padrões de referência para água usada em
ensaios de permeabilidade.
Condutividade Concentração
Tipo de água Referência elétrica máxima EC Iônica máxima
(µS/cm) I (moles/l)
Destilada 1,0 0,000013
Deionizada - destilada 0,2 0,0000026
Reagente Tipo I ASTM D 1193 0,06 0,00000078
Reagente Tipo II ASTM D 1193 1,0 0,000013
“Padrão” (0,01N CaSO4) Olson e Daniel 1538 0,02
(1981)
0,05N CaSO4 ASTM D 5084 769 0,01
Tabela 2.1 : Tipos de água para ensaios de permeabilidade a 250C (Shackelford, 1994)
18
2.4.2 CONTAMINANTES
Ácidos
LNAPL
Component Soluções
(menos
es Polares Orgânicas
denso que
Neutros Hidrófilas
a água)
Bases Org.
Líquido Conta- Líquido
Miscível minant Imiscíve
Ácidos
Soluções DNAPL
Sais Químicas (mais
Inorgânicas denso que
Bases
19
Se faz aqui necessário apresentar algumas definições dos principais mecanismos de
interação solo-contaminante (Barbosa, 2000).
Precipitação – há a formação de uma nova substância na superfície do solo ou
na solução intersticial que se precipita na fase sólida.
Dissolução – remoção de espécies químicas da fase sólida para a solução
intersticial, provocando erosão da estrutura dos argilominerais.
Reações de oxi-redução – envolvem a transferência de elétrons. Na oxidação há
perda de elétrons, enquanto na redução há ganho de elétrons.
Reações ácido-base – envolvem a transferência de prótons de um ácido para
uma base.
Complexação / Quelação – a combinação de um cátion a vários ânions ou
moléculas por ligação covalente. Os complexos formados podem ser solúveis ou
insolúveis.
Sorção – envolve a transferência do soluto da fase líquida para a superfície das
prtículas sólidas. Não implica necessariamente em formação de nova substância.
Dessorção – transferência de partículas da superfície sólida para a fase líquida.
Processos microbiológicos – ação de bactérias e microorganismos presentes no
solo atuando como catalisadores de reações de oxi-redução e na transformação
química de algumas substâncias.
A interação das partículas do solo, dos cátions adsorvidos e da água, é causada pelo
desequilíbrio das forças de cada componente. De acordo com Mitchell (1976), quando duas
partículas se aproximam, seus campos de força começam a reagir e podem influenciar todo
o sistema se as magnitudes destas forças forem grandes em relação ao peso das próprias
partículas. Isso explica a atividade das argilas, pois têm um tamanho muito reduzido e uma
superfície específica bem grande.
20
A superfície das partículas de argila é, geralmente, carregada negativamente. Para
neutralizar esta eletronegatividade, há a associação de cátions, que, por sua vez, têm ânions
associados, formando sais precipitados. A superfície argílica carregada e a distribuição de
cargas da fase adjacente compõe o que denomina-se de dupla camada difusa. Esta teoria foi
apresentada primeiramente por Gouy (1910) e alterada por Chapman (1913).
Cátion
Concentraç
Ânions
Distância da superfície da
Figura 3.1: Distribuição esquemática dos íons adjacentes às partículas de argila (Mitchell,
1976)
Mudanças nas interações entre duplas camadas, podem acarretar mudanças nas
propriedades físicas e físico-químicas do solo. Entretanto, estas trocas não afetam a
estrutura das argilas. As reações de troca envolvem substituições de um íon por outro ou
por grupos de outros íons com a mesma carga total.
Segundo Mitchell, os cátions mais comuns nos solos são: cálcio (Ca2+), magnésio
(Mg2+), sódio (Na+) e potássio (K+). Enquanto os ânions mais comuns são: sulfatos (SO42-),
cloretos (Cl-), fosfatos (PO43-) e nitratos (NO3-).
21
A espessura da dupla camada difusa é uma das causas para a variação entre atração
e repulsão entre as partículas. A espessura é dependente da densidade de carga na
superfície, do potencial elétrico da superfície, da concentração eletrolítica, da valência do
cátion, do pH, da constante dielétrica do meio e da temperatura (se houver uma mudança
brusca de temperatura entre o local e o laboratório, se recomenda o ensaio in situ).
1 ε 0 ⋅ D ⋅ k ⋅T 2
= (equação 3.1)
K 2 ⋅ n 0 ⋅ e 2 ⋅ v 2
Onde:
Quanto mais espessa for a dupla camada, mais estreito e tortuoso será o caminho
das soluções pelo solo, logo, menor será a condutividade hidráulica.
Podemos notar que solos argilosos onde são percolados líquidos contendo cátions
monovalentes (ex.: Na+, K+) terão uma condutividade hidráulica menor do que quando
22
percolados por líquidos polivalentes. Notamos também que se as soluções percoladas forem
fortemente salinas (alta concentração eletrolítica), a condutivadade hidráulica aumentará.
Se for usada água destilada, a condutividade tende a ser muito baixa, já que n0 é
praticamente zero.
1/K = espessura da
dupla camada
Distância
que Fluxo
controla a Dupla Camada
condutivida Difusa de cátions
e água adsorvidos
Part. carregada
Part. de argila (carga
Fig. 3.2: Dupla Camada Difusa e seus efeitos na Condutividade Hidráulica (Daniel, 1994)
Vários estudos vêm sendo realizados para demonstrar que a interação entre as
partículas do solo e a solução percolante influem na condutividade hidráulica, por exemplo:
Anderson e Jones 1983, Griffin e Roy 1985, Madsen e Mitchell 1987, Mitchell e Madsen
1987, Goldman et al. 1988 e Shackelford 1994.
23
3 PERMEÂMETRO DE GUELPH
Após algum tempo, que dependerá, dentre outros fatores, da umidade antecedente
do solo e da sua textura, uma pequena área em torno do furo estará saturada (ver figura 3.1)
e, então, o fluxo torna-se constante. Este valor de fluxo é utilizado no cálculo da
permeabilidade. Durante o ensaio, na verdade, não é conseguida a saturação total, e sim
uma chamada saturação de campo, pois no campo não se consegue expulsar completamente
o ar dos vazios. Isto não chega a ser uma desvantagem visto que a saturação total é muito
difícil de ser atingida em uma situação real. Logo a condutividade obtida será a
condutividade hidráulica da saturação de campo (Kfs – hydraulic conductivity at field
saturation).
24
Figura 3.1: Bulbo de saturação formado em volta do furo
A recarga de água no furo está submetida a três tipos de fluxo: um de pressão radial ao
longo das paredes e dois verticais na base, um de pressão e outro gravitacional. Ao
considerar a variação destes fluxos ao longo da base e das paredes do furo, desenvolveu-se
um método semi analítico e numérico para a estimativa da permeabilidade saturada de
campo. Mas, para a aplicação destes métodos, algumas condições têm que ser consideradas:
H 2C1
G1 =
[ ]
(equação 3.2)
π 2 H1 H 2 (H 2 − H1 ) + a 2 (H1C2 − H 2C1 )
a = raio do buraco
Para melhores resultados, a relação H/a deve ser a maior possível para aumentar o
fluxo de pressão tridimensional (que atinge fluxo constante mais rápido e envolve uma
região molhada finita) e minimizar o fluxo unidimensional gravitacional. E quanto maior o
volume e o tempo envolvidos no ensaio, maior importância as dá ao fluxo gravitacional
(Reynolds et al. 1983).
Para meios heterogêneos e com grandes vazios, os cálculos utilizando mais de uma
carga de pressão, levam a resultados negativos. Para evitar isto, Elrick et al. (1989)
propuseram um ensaio que utilizasse somente uma carga de pressão. A equação fica desta
forma:
CQs
K=
2πH (equação 3.4)
2πH + Cπa + α *
2 2
26
α* = Kfs/φm = parâmetro de acordo com o tamanho dos poros (valor tabelado)
φm = fluxo mátrico
2πH
O termo * está relacionado com a capilaridade e quanto menor for H, menor
α
será a influência de α*.
27
Gráfico 3.1: H/a x C (Reynolds, 1983)
28
3.1 FUNDAMENTOS TEÓRIOS
O fluxo em um furo acima do nível da água acontece por uma pressão radial através
das paredes do furo (vr), por uma pressão vertical através da base do furo (vz) e por uma
pressão gravitacional através da base do furo (vg).
∂ψ p
v r = − K fs ⋅ rˆ (equação 3.1.1)
∂r
∂ψ p
v z = − K fs ⋅ kˆ (equação 3.1.2)
∂z
∂ψ z ˆ
v g = − K fs ⋅ k (equação 3.1.3)
∂z
Onde:
ψp = poro pressão de água relativa à altura H
ψz = elevação relativa à base do furo
29
O fluxo total (Qt) é definido como:
Onde:
dAp = diferencial de área da parede do furo
dA p = 2πa ⋅ dz (rˆ )
( )
dAb = 2πr ⋅ dr − kˆ
H
∂ψ p a
∂ψ p (equação 3.1.5)
Qt = πK fs − 2a ∫ ⋅ dz + 2∫ ⋅ rdr + a 2
0
∂r 0
∂z
Qt (equação 3.1.6)
K fs =
∂ψ p *
1
a ∂ψ p *
2 1
1 a
2
2πH − ∫
2
⋅ dz + ∫ ⋅ r * dr * +
0 ∂r * H 0 ∂z * 2 H
ou ainda:
30
onde:
1 (equação 3.1.8)
C=
1 ∂ψ p * a ∂ψ p *
2 1
∫
− ⋅ dz * + ∫ ⋅ r * dr *
0 ∂r * H 0 ∂z *
31
Foto 3.2: Pontas do trado
2. Monta-se o Permeâmetro de Guelph, ligando o tubo acrílico à garrafa de Mariotte
através de mangueiras plásticas maleáveis. Nesse passo escolhe-se a garrafa de
Mariotte a ser usada de acordo com a profundidade do furo.
32
Foto 3.4: Tubo Acrílico
33
Foto 3.5: Mangueiras plásticas
3. Coloca-se o Permeâmetro sobre o furo ajustando as pernas do tripé para que o aparelho
fique nivelado.
34
Foto3.6: Tripé
4. Coloca-se a solução dentro do tubo acrílico. Deve-se deixar que a água encha
completamente as mangueiras. É prudente nesse momento verificar se não há
vazamento nas roscas e ligações.
35
5. Regula-se o tubo de Mariotte, através da régua graduada para estabelecer a altura de
pressão que será mantida no interior do furo.
36
6. Começa-se a fazer as leituras em intervalos constantes de tempo, através da régua
graduada do tubo de acrílico.
7. Quando as diferenças das medidas entre as leituras se tornarem constantes pode-se parar
o ensaio. É necessário que as diferenças se tornem iguais por três ou mais leituras
consecutivas (ver exemplo abaixo)
37
3.3. EXPERIÊNCIAS REALIZADAS
O lixo, depois de ter sofrido um pré-tratamento mecânico, era colocado num pátio a
céu aberto sobre “pallets” de madeira e recoberto com cascas de eucalipto (biofiltro). As
leiras foram construídas com 20 x 40 m e 24 x 40m, com altura inicial em torno de 2,5m,
sendo que a Segunda leira teve trechos com altura de 2,0m, 2,5m 3,0m. Nelas, foram
instalados dispositivos de aeração e irrigação.
38
Foto 5.1: Vista da leira 2 (Costa, 2001)
LIXO
TRATAMENTO MECÂNICO
TRITURAÇÃO E
HOMOGENEIZAÇÃO DO
TRATAMENTO BIOLÓGICO
DEGRADAÇÃO EM LOCAL DESCOBERTO
Figura 5.1: Esquema operacional do sistema MBA – Faber Ambra Recycling (Costa, 2001)
39
Além das medições de temperatura, recalque, análise dos gases e do chorume, foram
realizados ensaios de permeabilidade utilizando o Permeâmetro de Guelph.
Na leira 1, foram realizados três furos e os ensaios foram feitos com uma pressão de
3cm em três profundidades, 10, 20 e 35cm. Nas duas primeiras profundidades têm-se a
permeabilidade do biofiltro e na terceira já se encontrava o corpo de lixo.
Na leira 2, os três furos foram ralizados em dois momentos. Nos primeiros ensaios a
leira havia sido construída há apenas dois meses e, da mesma forma que na leira 1, usou-se
pressâo de 3cm e profundidades de 10, 20 e 35cm. Quase onze meses depois, outro ensaio
foi feito com três novos furos com profundidades de 20 e 40cm e pressão de 3cm.
Leira 1
Pontos de Ensaio
1A e 5A e 7A e
3A e
A
C
20 m 2A e I) 6A e
4A e 8A e
Pontos de
40 m
40
Leira 2
Pontos de Ensaio
6A e
4A e
2A e
II
24 m II
IV
5A e
3A e
1A e
Pontos de
40 m
Esta estação foi criada para estudos agrometeorológicos em 1985 pelo Dr. José
Marques, ex-professor do Instituto de Meteorologia. A área recebeu diferentes aterros
desde a sua criação, mas os últimos 40 cm foram aterrados com material selecionado e de
textura controlada nas frações cascalho, areia, silte e argila.
A) Granulometria
41
TRINCHEIRA 1
Amostra Profundidade (cm) Cascalho (%) Areia (%) Silte (%) Argila (%)
1 7,0 0,83 71,59 10,90 17,51
2 7,0 0,78 71,25 12,43 16,32
3 20,0 8,27 55,76 27,07 17,17
4 20,0 6,73 46,06 29,70 24,24
5 40,0 14,21 90,75 8,24 1,01
6 40,0 24,44 89,19 8,79 2,02
7 55,0 6,77 56,66 15,80 27,54
Tabela 5.1: Estudo granulométrico da trincheira 1 (Fonte: Departamento de Geografia,
UFRJ)
TRINCHEIRA 2
Amostra Profundidade (cm) Cascalho (%) Areia (%) Silte (%) Argila (%)
8 4,0 1,18 70,33 15,39 14,28
9 6,0 0,72 79,87 10,94 9,19
10 18,0 1,22 48,41 26,40 25,20
11 20,0 1,51 60,85 31,80 7,35
Tabela 5.2: Estudo granulométrico da trincheira 2 (Fonte: Departamento de Geografia,
UFRJ)
42
Percebe-se que este solo é predominantemente arenoso, mas é a sua porcentagem
argilosa que contribuirá para sua reatividade, pois, em geral, é a fração de argila que é a
maior responsável pelas forças de superfície e sua influência no sistema. Além disso,
quanto maior a quantidade de argila no solo, maior é a sua plasticidade, compressibilidade e
coesão verdadeira e menor é sua permeabilidade e o ângulo de atrito interno efetivo
(Mitchell, 1976).
Densidade Real é a relação entre a massa e o volume dos sólidos de um solo, não
levando-se em conta a porosidade. Os resultados foram obtidos no Laboratório de
Pedologia do Departamento de Geografia da UFRJ através do método do Balão
Volumétrico (método 1.12 – EMBRAPA, 1979). A densidade real é uma propriedade
intrínseca do solo, logo tende a ser influenciada pela densidade dos minerais existentes no
solo e pela presença ou não de matéria orgânica (Kiehl, 1979).
Densidade aparente é a relação entre o peso de uma amostra de solo seco e o seu
volume total. Esta densidade é influenciada pela estrutura, grau de compactação e pelas
características de expansão e contração do solo que, por sua vez, são afetadas pelo teor de
umidade. Este ensaio foi realizado pelo Laboratório de Física dos Solos da EMBRAPA –
RJ utilizando o método do Anel Volumétrico (método 1.11.1 – EMBRAPA, 1979).
(D − D ap )
N (% ) = (×100) (equação 5.1)
r
Dr
Onde, N = porosidade
Dr = densidade real
Dap = densidade aparente
43
Pode-se obter a porosidade ou a porcentagem de saturação, através da equação:
VV
θ sat (% ) = (×100) (equação 5.2)
Vt
C) Microporosidade
44
como os tubos capilares. Nos solos com grandes vazios (areias, pedregulhos), os
canalículos são de diâmetros maiores, logo a altura capilar é bem pequena, já em
argilas, os canalículos são de pequeno diâmetro e a ascenção capilar é elevada.
A altura capilar do solo dependerá das suas condições iniciais de saturação. Existem
diferenças consideráveis entre um solo úmido que retém a água da chuva e a drena até se
estabilizar e um solo seco que aspira a água do aquífero (Lambe,W. e Whitman, 1969).
Na zona de saturação parcial, o solo não estará saturado, mas úmido, porque a
altura de ascenção capilar é geralmente maior que a profundidade dos lençóis
d’água. Nesta zona a água é retida, porém o ar dos vazios pode ou não ser retido.
Na zona de saturação capilar, o solo está saturado, mas a água não participa
do movimento gravitacional, ou seja, não existe água livre.
A água nas zonas capilares está sob uma pressão menor que a atmosférica.
Essa tensão causa um acréscimo de pressões grão a grão no solo, pois os meniscos
tendem a aproximar os grãos. Por isso que as pressões capilares provocam aumento
de resistência aos solos.
45
A microporosidade foi determinada segundo o método 1.14 (EMBRAPA, 1979),
enquanto a macroporosidade foi determinada segundo o método 1.15 (EMBRAPA, 1979).
Profundidade 5 cm 20 cm 40 cm
Sucção (atm) Umidade Umidade Umidade
(%) (%) (%)
0 52,6 57,45 49,7
0,06 22,75 45,05 34,8
0,1 13,45 36,75 29,6
0,3 12,9 34,3 27,95
1 12,1 30,55 26,65
Tabela 5.5: Estudo de retenção de umidade (Fonte: Departamento de Geografia, UFRJ)
46
Curvas características
70
60
Umidade (%)
50
40
30
20
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Sucção (atm)
Uma semana depois, usou-se água natural para se refazer o ensaio com as
mesmas profundidades e pressões anteriormente usadas nos três primeiros furos.
47
Foto 5.2: Estação Agrometeorológica Experimental - UFRJ
O Aterro Sanitário de Santo Amaro, localizado na Zona Sul de São Paulo, foi
utilizado a partir de 1976 e parou de receber resíduos urbanos em 1995, quando o aterro
atingia uma cota superior a 115m. Em seu fechamento, o aterro recebeu uma camada de
material argiloso como camada final que tem espessuras muito variadas devido aos
diferentes momentos de colocação deste solo de cobertura e `a falta de fiscalização.
48
FUNÇÕES ATRIBUTOS
Prevenção ou minimização de percolação Resistência à erosão pela água
Melhoria estética Resistência à erosão pelo vento
Supressão de vetores Estabilidade contra recalques,fissuras e
Contenção de gases escorregamentos
Supressão do risco de incêndio Resistência a baixas temperaturas
Prevenção de carreamento de lixo Resistência a perfurações feitas por animais
Valorização do local do aterro e plantas
Tabela 5.6: Atributos e funções da cobertura de aterro sanitário (Saarela, 1993).
Desde então, o Engenheiro Agrônomo Julio Cesar da Mata e Andrade, com o apoio
da empresa que monitora o aterro, a ENTERPA Ambiental S. A., desenvolveu um projeto
de mestrado para recuperar e revegetar a área (Andrade, 1999). Neste estudo foram
avaliadas a adaptação e o desenvolvimento de diversas espécies arbóreas e arbustivas.
49
Foto 5.3: Permeâmetro de Guelph em um talude do Aterro Santo Amaro
50
Foto 5.4: Permeâmetro ed Guelph, entre as árvores, em um talude do Aterro Santo
Amaro
51
3.3.4 TABELA DE RESULTADOS EXPERIMENTAIS
LEIRA 1 (MAIO/2000)
LEIRA 2 (MAIO/2000)
LEIRA 2 (ABRIL/2001)
52
ESTAÇÃO EXPERIMENTAL
ATERRO SANITÁRIO
53
4. ANÁLISE DE RESULTADOS
50
Profundidade (cm)
40
30 Leitura 1
20 Leitura 2
10
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,1
K (cm/s)
FURO A – LEIRA 2
Gráfico 7.1: Comparação entra as duas séries de leituras da Leira 2
54
FURO B – LEIRA 2
50
Profundidade (cm) 40
Leitura 1
30
Leitura 2
20
10
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,1 0,11
K (cm/s)
50
Profundidade (cm)
40
30 Leitura 1
20 Leitura 2
10
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 0,1
K (cm/s)
FURO C – LEIRA 2
Gráfico 7.3: Comparação entra as duas leituras da Leira 2
A primeira profundidade (10 cm) não foi repetida, pois só se atinge a massa de lixo
a partir de 20 cm e o biofiltro não era objeto de análise. Mas é válido comentar que os seis
resultados dos ensaios realizados nesta profundidade se mostraram bastante similares, o que
demonstra coerência nas leituras feitas com o Permeâmetro de Guelph, já que era um
material composto somente por lascas de casca de eucalipto e, portanto, não se poderia
encontrar valores muito discrepantes para a condutividade hidráulica.
55
A tabela abaixo mostra alguns resultados de ensaios de condutividade hidráulica
realizados em resíduos sólidos urbanos.
56
Santos et al. (1998) 14,0 a 19,0 10-7 Ensaios in situ
Carvalho (1999) 8,0 a 15,0 5x10-8 a 8x10-6
Mariano e Jucá (1998) - 1,89 x10-8 a 4,15x10-6
57
A) Furo 1
Neste furo, como nos dois seguintes, a água destilada foi usada logo depois da
solução concentrada de CaSO4. Pode-se dizer, então, que a água destilada ao encontrar um
ambiente ainda muito salino se comportou como uma solução salina menos concentrada
que a primeira. Isto explica o fato de a água destilada não ter funcionado como esperado,
pois como já se comentou anteriormente, este líquido percolante tende a diminuir muito a
condutividade hidráulica, já que sua concentração eletrolítica é zero.
Pode-se notar, também, que na experiência posterior, quando usou-se somente água
natural, a condutividade hidráulica resultante foi menor do que a condutividade das
soluções salinas. Este resultado é coerente e esperado, pois quanto menor a concentração
Furo 1
50
Profundidade (cm)
40
5,37
30 5,42
3,76
Água destilada
20
Água
10 Sulfato de cálcio
0
0 1 2 3-4 4 5 6
K (x10 cm/s)
eletrolítica, menor é a condutividade hidráulica.
58
B) Furo 2
Neste caso, por não ter ocorrido nenhum erro durante o ensaio, pode-se perceber
que o sulfato de cálcio provocou uma condutividade hidráulica maior do que as outras
soluções, já que tem a maior concentração eletrolítica dentre as soluções utilizadas.
Furo 2
50
Profundidade (cm)
40
0,0405 4,13 7,09
30 Água destilada
Água
20 Sulfato de cálcio
10
0
0 1 2 3 4-4 5 6 7 8
K (x10 cm/s)
Gráfico 7.5: Resultados no furo 2
C) Furo 3
A mesma análise feita para o Furo 2 pode ser feita para o Furo 3.
59
Furo 3
50
0,0104
Profundidade (cm)
40
0,282 2,55
30 Água destilada
Água
20 Sulfato de cálcio
10
0
0 1 2 3 4-4 5 6 7 8
K (x10 cm/s)
Gráfico 7.6: Resultados no furo 3
D) Furo 4
Neste furo, primeiro se ensaiou com água destilada e a interação da fração argila do
solo com a água destilada, provocou uma diminuição da condutividade hidráulica, se
comparada com a condutividade obtida com a solução salina concentrada de sulfato de
cálcio. Resultado que, como já se comentou, é esperado e é justificado pela teoria da dupla
camada difusa.
60
Furo 4
50
Profundidade (cm)
40
0,83 4,15
30 Água destilada
20 Sulfato de cálcio
10
0
0 1 2 3 4-4 5 6 7 8
K (x10 cm/s)
61
5. CONCLUSÕES
62
A condutividade foi obtida e pode-se analisar que a velocidade de percolação não é
muito baixa, mas é baixa a ponto de não comprometer até certo ponto as funções de uma
cobertura de aterro.
63
6. BIBLIOGRAFIA
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67