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INSTITUTO DE TECNOLOGIA
Belém - PA
Janeiro de 2018
ADLER TEIXEIRA DE SOUZA, ALAN MORAES DE ARAÚJO, BRUNA SANTOS
BALTAZAR, JOÃO MARCOS COSTA DE OLIVEIRA, JOSÉ LUIZ SARMENTO
RODRIGUES JÚNIOR, PAULO VITOR BARROS COSTA
Belém - PA
Janeiro de 2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 3
1.1.1 objetivo geral ..................................................................................................................... 3
1.1.2 objetivos específicos .......................................................................................................... 3
1.2 METODOLOGIA DA PESQUISA ...................................................................................... 3
2 NAVIOS GRANELEIROS ................................................................................................... 4
2.1 NAVIOS GRANELEIROS DE GRÃOS ............................................................................. 4
2.2 NAVIOS MINERALEIROS ................................................................................................ 5
2.3 NAVIOS PETROLEIROS ................................................................................................... 6
2.3.1 Suezmax ............................................................................................................................. 7
2.3.2 Panamax ............................................................................................................................ 7
2.3.3 Aframax ............................................................................................................................. 7
2.4 COMBINADOS ................................................................................................................... 8
2.5 GASEIROS (GASES LIQUEFEITOS) ................................................................................ 9
2.5.1 Tanques integrais ............................................................................................................ 10
2.5.2 Tanques de membrana ..................................................................................................... 10
2.5.3 Tanques de semi-membrana ............................................................................................ 10
2.5.4 Tanques independentes .................................................................................................... 10
3 EMBARCAÇÕES FLUVIAIS PARA CARGAS ............................................................. 10
4 ESTUDO DE CASO: EMPRESA MAJONAV ................................................................. 13
4.1 HISTÓRIA ......................................................................................................................... 13
4.2 OPERAÇÃO....................................................................................................................... 13
4.3 ROTAS ............................................................................................................................... 13
4.4 QUESTIONÁRIO MAJONAV .......................................................................................... 14
4.4.1 Características das embarcações .................................................................................... 14
4.4.2 Quais as linhas de operação ........................................................................................... 14
4.4.3 Qual o tipo de carga transportada .................................................................................. 14
4.4.4 Qual a quantidade de carga movimentada ..................................................................... 15
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 15
3
1 INTRODUÇÃO
Os transportes aquáticos ou aquaviários são responsáveis pelo deslocamento de
mercadorias e passageiros através de barcas, navios e barcos em oceanos, rios, riachos, lagoas
e lagos. Ele pode ser dividido em marítimo, quando ocorre nos grandes mares e oceanos e
fluvial ou hidroviário, quando acontece dentro dos rios, lagoas e lagos. O transporte marítimo
pode ser definido como meio de locomoção de pessoas ou cargas por meio de embarcações no
mar. Além disso, sua classificação pode ser de navegação de longo curso ou internacional,
que acontece entre os portos brasileiros e estrangeiros; e de cabotagem ou costeira, transporte
feito entre pontos específicos da costa (portos) ou entre um ponto costeiro e um fluvial. É um
dos meios importantes para o comércio internacional, pois podem ser transportados itens
como petróleo, alimentos, veículos, combustíveis, etc. No que tange ao transporte fluvial ou
hidroviário, este tipo de locomoção ocorre através de hidrovias, ou seja, locais pré-
estabelecidos para navegação sobre as águas. As hidrovias podem ser lagos, rios e lagoas.
Partindo destes conceitos, o presente trabalho busca explorar conceitos de diferentes tipos de
navios destinados ao transporte de cargas marítimo e fluvial, tomando conhecimento por meio
de literaturas e de visita técnica realizada na empresa MAJONAV. A MAJONAV se trata de
uma instituição do setor aquaviário cujas operações logísticas são voltadas para a navegação e
transporte de diversos tipos de carga entre alguns estados da região Norte do Brasil.
1.1 OBJETIVOS
1.1.1 objetivo geral
Aprender, na teoria e na prática, sobre os tipos de embarcações destinadas ao
transporte de cargas.
1.1.2 objetivos específicos
Entender as principais características peculiares de diversas embarcações graneleiras
e fluviais para transporte de cargas
Vivenciar experiência prática em empresa do setor aquaviário que opere com
embarcações destinadas ao transporte de cargas
1.2 METODOLOGIA DA PESQUISA
Para a parte inicial teórica, a metodologia empregada neste trabalho foi a revisão de
literatura e a pesquisa em sites que abordassem os conceitos e as características dos navios
graneleiros e dos de transporte de carga. Já no que tange às informações pertinentes à empresa
MAJONAV, parte prática deste estudo, foi-se realizada visita técnica na sede da companhia.
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2 NAVIOS GRANELEIROS
2.1 NAVIOS GRANELEIROS DE GRÃOS
Navios Graneleiros são classificados como toda e qualquer embarcação concebida
para o transporte de mercadoria a granel em porões próprios para o efeito. São geralmente
navios de grandes dimensões, sendo muito comuns navios graneleiros com capacidade para
mais de 200.000 toneladas de carga. Um grande exemplo é o navio Berge Nord de 300 metros
de comprimento e de capacidade de 218.283 Toneladas.
Os graneleiros podem ser classificados como HANDYSIZE (15.000 – 60.000 Dwt);
SUPRAMAX (50.000 – 60.000 Dwt); HANDYMAX (40.000 – 50.000 Dwt); HANDY
(15.000 – 40.000 Dwt); PANAMAX (60.000 – 80.000 Dwt); CAPESIZE (120.000 – 170.000
Dwt). Existem ainda os graneleiros especializados, tais como os mineraleiros, os cimenteiros,
os conbulkers, os obo’s (ore/bulk/oil) e os OO’s (Ore/Oil). Uma vez que a mercadoria a
granel pode ter várias naturezas, e uma vez que existem navios especializados no transporte
de algumas dessas mercadorias, quando nos referimos a "um Graneleiro", falamos de um
Graneleiro que transporta carga seca a granel. Em Lisboa, é costume verem-se navios
Graneleiros até 120.000 TAB, carregados com cereais para os silos da Trafaria ou do Beato,
como o navio NYON de 39 .161 TAB, carregado de cereais para os silos do Beato.
A figura 1 retrata um navio graneleiro do tipo Panamax, termo usado para os limites
de tamanho para navios que viajam pelo Canal do Panamá. Formalmente, esses limites e
requisitos são publicados pela Autoridade do Canal do Panamá (ACP). Estes requisitos
também descrevem tópicos como limites sazonais secos excepcionais (Calado), propulsão,
comunicações e design detalhado de navios.
Figura 1 – Navio Panamax: graneleiro atravessando o canal do Panamá
5
Fonte: jornalcanal16/2018
Já a figura 2, por sua vez, apresenta a embarcação graneleira do tipo “handymax”.
Apesar de não existir uma definição oficial em termos de porte exato, a designação
"handysize" refere-se, em sentido lato, a um graneleiro com 15000 e 60000 toneladas de porte
bruto. Nesta acepção do termo, a classe handysize é dividida nas subclasses supramax,
handymax e handy. O padrão handysize não se refere a um limite para a utilização de
determinada rota de navegação, como os padrões panamax e suezmax; é utilizado como termo
comercial, referindo-se exclusivamente à capacidade de transporte de carga de um navio.
Figura 2 – Navio Handymax
Fonte: Maritime-connector/2018
2.2 NAVIOS MINERALEIROS
É um tipo de embarcação projetada especificamente para o transporte de minérios.
Possui, normalmente, porões de carga centrais e tanques de lastro laterais que se estendem ao
nível do convés até o fundo do navio. A Vale apresenta maior navio mineraleiro do mundo e
transporta 2 a 3 vezes mais que um navio desta referida categoria, sendo a referida empresa
possuindo 30 unidades desta embarcação abordada. A figura 3 apresenta o maior navio
mineraleiro do mundo, o “Vale Brasil”, com 362 metros de comprimento, capacidade de
carga para 400000 toneladas e transporta, basicamente, minério de ferro. Este navio aumentou
a eficiência do transporte de minério do Brasil para a Ásia, podendo transportar até 400 mil
toneladas (2,3 vezes mais do que os navios até então empregados), e diminuiu em 35% a
emissão de carbono por tonelada transportada.
1
Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/navio/101508-ore-brasil-numeros-maior-navio-carga-minerios-
do-mundo.htm> Acesso em jan.2018
7
2.3.1 Suezmax
Petroleiro para o transporte de óleo cru. A capacidade de carregamento está na faixa
de 140 mil a 175 mil toneladas de porte bruto (TPB). Essa embarcação atende às limitações
do Canal de Suez, no Egito: largura de 48 metros e calado de 17 metros., figura 4.
Figura 4 – Navio Suezmax: transporte de óleo cru
2.3.2 Panamax
Petroleiro para o transporte de óleo cru e produtos escuros com capacidade de
carregamento na faixa de 65 mil a 80 mil TPB. Possui porte similar àqueles que passam nas
eclusas do Canal do Panamá.
2.3.3 Aframax
Petroleiro para transporte de óleo cru, e sua capacidade de carregamento está na faixa
de 80 mil a 120 mil toneladas de porte bruto (TPB). O nome é baseado na terminologia
Average Freight Rate Assessment (AFRA), ou, em português, Valor Médio de Frete. Na frota
da Transpetro, as Aframax são Fortaleza Knutsen, Navion Bergen e Recife Knutsen. A figura
5 aponta um navio aframax, navio petroleiro construído para transporte de óleo cru Sua
capacidade de carregamento está na faixa de 80 mil a 120 mil toneladas de porte bruto (TPB).
O nome é baseado na terminologia Average Freight Rate Assessment (AFRA), ou, em
português, Valor Médio de Frete.
2.4 COMBINADOS
Navios graneleiros combinados são embarcações destinadas ao transporte de graneis
sólidos e líquidos, a fim de evitar viagens de lastro. Possui, em adição às instalações do
graneleiro comum, um sistema de bombas e respectivas redes para o trato de carga líquida,
bem como um sistema adequado para a limpeza e desgaseificação dos tanques. Os navios
OBO, embarcações para transporte de granéis sólidos e líquidos, a exemplo de minério e
petróleo, e ConBulkers, para transporte de contentores e granéis, estão evidenciados nas
figuras 6 e 7.
Figura 6 – Navio OBO: V-ships
Fonte: Emaze.
Para o transporte de gás liquefeito, existem quatro tipos básicos de tanques, os quais
estão denominados nos subitens a seguir.
movidas a vapor. Uma característica positiva desse meio de transporte é o baixo custo, por
essa razão o transporte ferroviário não substituiu o hidroviário, com exceção desses lugares
Impróprios cheios de imperfeições para implantação de hidrovias.
O transporte hidroviário é econômico, além disso, é menos poluente, pode ser usado como
alternativo. Porém, não basta somente querer implantar uma hidrovia, existem fatores que
impedem, em alguns casos, sua instalação. Um dos principais problemas está ligado à
irregularidade da superfície (topografia), que deve ser plana, pois se o terreno for acidentado,
a implantação da hidrovia torna-se inviável. Atualmente, para que a navegação fluvial se
desenvolva eficientemente é preciso levar em conta aspectos de caráter natural, como os
períodos de cheias e as vazantes dos rios, ambas relacionadas ao volume de água que sofrem
variações e que interferem na navegação.
No Amazonas, o transporte fluvial atende aos mais diversos aspectos econômicos.
Isso porque a atividade concentra a maior parte da condução de cargas e passageiros da
região. A estimativa é que 1,5 milhão de toneladas de cargas gerais cheguem a ser deslocados
no Estado. Na questão das cargas, que atualmente concentra cerca de 60% dos insumos e
alimentos escoados na região, a locomoção é feita por grandes embarcações com o balsas e
navios. Alguns entraves que afetam a logística do modal fluvial para cargas são, além das
sinalizações adequadas que carece de um projeto mais consistente, a falta de infraestrutura na
área portuária e dragagem em certos pontos do rio Madeira. A estrutura portuária para atender
quem usa o transporte diariamente encontra-se precária o que contribui para a insegurança e
ineficiência do setor. Em relação à dragagem, a falta em determinados trechos com promete o
tempo e volume na navegação. As figuras 9 e 10 caracterizam exemplos deste tipo de
embarcação.
Figura 9 – Balsa MSC: exemplo de navio fluvial para carga
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4.1 HISTÓRIA
Fundada no Amapá, é uma empresa Familiar, e iniciou com o transporte de madeira
em jangada, cuja madeira era estaleirada, colocada dentro da água, presa por cabos e puxada
por um barco.
4.2 OPERAÇÃO
Iniciou-se então a aquisição de Balsas para colocar a madeira em cima da
embarcação, começando a operar com madeira em tora e madeira serrada. Ao decorrer do
tempo, por questão de licenciamento e outros fatores envolvendo a madeira, mudou-se o foco
principal por madeira e começou-se o trabalho com operação portuária, a qual seria o
descarregamento de navios com cargas, como, clínquer, cimento acabado; importado para a
região e distribuído no mercado interno. Nos dias atuais, após períodos de crise, optou-se por
focar principalmente sua logística em container, no apoio logístico de cargas conteinerizadas
em navios.
4.3 ROTAS
A única rota fixa é a do contrato estabelecido de motos com a Honda, onde se trazem
as cargas de Manaus, descarregam no seu próprio porto e realizam o transporte com os seus
próprios caminhões baús para os pátios de toda a cidade de Belém. As outras rotas são de
acordo com a demanda, tendo portos em Barcarena, Macapá, Itaituba, Santarém e Belém.
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CONCLUSÃO
Este trabalho foi importante para poder tomar conhecimento acerca das principais
embarcações graneleiras e fluvias empregadas no transporte de cargas, bem como das
características particulares de cada uma. Além disso, ao participar de uma visita técnica na
empresa MAJONAV, proposta pela professora da disciplina, foi-se possível presenciar, na
prática, diversas conceitos adquiridos nos estudos dirigidos de sala de aula. Diante disso,
pode-se chegar à conclusão de como é significativo o emprego desses tipos de embarcações e
da forma consideravelmente positiva que estas proporcionaram para a melhoria do comércio,
da indústria e do transporte de cargas e de pessoas ao longo dos anos. Cabe destacar, ademais,
o papel relevante que a empresa MAJONAV possui para o setor de transporte aquaviário,
gerando emprego e renda e contribuindo para a riqueza do estado do Pará.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jornal canal 16, Mundo naval #1: Navios Conteineiros. Disponível em:<
http://jornalcanal16.com.br/site/pt/pt/mundo-naval-1-navios-conteineiros/>. Acesso em: 12 de
janeiro de 2018.
Portos e navios, Saída de grãos pelo norte cresce, mas não vence aumento de demanda.
Disponível em: < https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/40776-saida-
de-graos-pelo-norte-cresce-mas-nao-vence-aumento-de-demanda> Acesso em: 19 de janeiro
de 2018.
Transporte marítimo global, Tipologia e classificação de navios/ Mar +. Disponível em: <
https://transportemaritimoglobal.com/2013/11/15/tipologia-e-classificacao-de-navios-mar/ >
Acesso em: 17 de janeiro de 2018.