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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

Departamento de Engenharia Agrícola


Centro de Referência em Recursos Hídricos

ENG 342 – HIDROLOGIA APLICADA

Bacias Hidrográficas
Prof. Demetrius David da Silva
demetrius@ufv.br
3899-2796
Profa. Luna Gripp Simões Alves
luna.alves@ufv.br
3899-1904
BACIA HIDROGRÁFICA
“É a área definida topograficamente, drenada por um curso d’água
ou um sistema conectado de cursos d'água, tal que toda vazão
efluente seja descarregada por uma simples saída”
BACIA HIDROGRÁFICA
“É a área definida topograficamente, drenada por um curso d’água
ou um sistema conectado de cursos d’água, tal que toda vazão
efluente seja descarregada por uma simples saída”
-A bacia hidrográfica compõe-se basicamente de um conjunto de
vertentes e de uma rede de drenagem formada por cursos d’água que
confluem até resultar um leito único no exutório.
- Microbacia Hidrográfica: área de formação natural, drenada por um
curso d’água e seus afluentes, a montante de uma seção transversal
considerada, para onde converge toda a água da área considerada.
(CRUCIANI, 1976; BRASIL, 1987)
- A área da microbacia depende do objetivo do trabalho que se pretende
realizar (não existe consenso sobre qual o tamanho ideal)

PEREIRA (1981) sugere:


- para verificação do efeito de diferentes práticas agrícolas nas perdas de
solo, água e nutrientes área não deve exceder a 50 ha
- estudo do balanço hídrico e o efeito do uso do solo na vazão  áreas
de até 10.000 ha
- estudos que requerem apenas a medição de volume e distribuição da
vazão  bacias representativas com áreas de 10 a 50 mil ha
BORDAS et al. (1985):
- Microbacias: área de até 10 ha
- Minibacias: 10 a 100 ha
- Sub-bacias: 1.000 a 40.000 ha
-Pequenas bacias: acima de 400 km2
-COGO (1988) cita que, com fins hidrológicos, são consideradas ideais
as áreas de até 2.500 ha para estimativa de vazão e volumes totais,
podendo chegar aos 25.000 ha.
ROCHA (1991):
Bacia Hidrográfica: área que drena as águas de chuvas por ravinas,
canais e tributários, para um curso principal, com vazão efluente
convergindo para uma única saída e desaguando diretamente no mar ou
em um grande lago.
Sub-bacia Hidrográfica: mesmo conceito de BH, acrescido do enfoque de
que o deságue se dá diretamente em outro rio. Áreas de drenagem entre
20.000 e 300.000 ha
Microbacia Hidrográfica: mesmo conceito de BH, acrescido do enfoque
de que o deságue se dá também em outro rio, porém a dimensão
superficial da microbacia é menor que 20.000 ha.
INDIVIDUALIZAÇÃO DA BACIA DE DRENAGEM

Divisor de águas: Divisor superficial (topográfico)


Divisor freático
Divisor geológico
INDIVIDUALIZAÇÃO DA BACIA DE DRENAGEM
INDIVIDUALIZAÇÃO DA BACIA DE DRENAGEM
RESPOSTA HIDROLÓGICA DA BACIA HIDROGRÁFICA

- O papel hidrológico da BH é o de transformar uma entrada de


volume concentrada no tempo (precipitação) em uma saída de
água (escoamento) de forma mais distribuída no tempo.
BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS
• O DNAEE, substituído pela ANEEL, em 1997, visando atender a múltiplas
finalidades, inclusive para fins de codificação numérica das estações nos cursos
d ’ água, dividiu o território nacional em oito grandes bacias ou regiões
hidrográficas, conforme apresentado a seguir:
 Bacia 1 - Bacia do Rio Amazonas
 Bacia 2 - Bacia dos Rios Tocantins/Araguaia
 Bacia 3 - Bacia do Atlântico Norte/Nordeste
 Bacia 4 - Bacia do Rio São Francisco
 Bacia 5 - Bacia do Atlântico Leste
 Bacia 6 - Bacia dos Rios Paraná/Paraguai
 Bacia 7 - Bacia do Rio Uruguai
 Bacia 8 - Bacia do Atlântico Sudeste
• Para efeito de estudo e do gerenciamento dos recursos hídricos, cada uma das
oito bacias foi dividida em um conjunto de 10 sub-bacias, enumeradas de 0 a 9.
BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS
BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS
BACIA DO TOCANTINS-ARAGUAIA
BACIA 5 – ATLÂNTICO LESTE
SUB-BACIAS COMPONENTES DA BACIA 5
Sub-bacia Denominação Área de abrangência
Área de drenagem limitada, ao norte, pela bacia do
Rios Itapicuru, Japaratuba,
50 rio São Francisco e, ao sul, pela baía de Todos os
Inhambupé e Vaza-Barris
Santos, exclusive.
Área de drenagem compreendida entre a baía de
Rios Paraguaçu, Jequiriçá e
51 Todos os Santos, inclusive, e a foz do rio de
Jequié
Contas, exclusive.
52 Rio de Contas Bacia do rio de Contas.
Área de drenagem compreendida entre a foz do
53 Rios Pardo e Cachoeira rio de Contas, exclusive, e a foz do rio
Jequitinhonha, exclusive.
54 Rio Jequitinhonha Bacia do rio Jequitinhonha.
Rios Mucuri, São Mateus, Área de drenagem compreendida entre a foz do
55 Itanhém, Jucuruçu , Peruípe, rio Jequitinhonha, exclusive, e a foz do rio Doce,
Buranhém e Itaúnas exclusive.
56 Rio Doce Bacia do rio Doce.
Área de drenagem compreendida entre a foz do
Rios Itapemirim, Itabapoana,
57 rio Doce, exclusive, e a foz do rio Paraíba do Sul,
Timbuí e Jucu
exclusive.
58 Rios Paraíba do Sul e Muriáe Bacia do rio Paraíba do Sul.
Área de drenagem compreendida entre a foz do
Rios Guandu, Macacu e
59 rio Paraíba do Sul, exclusive, e a divisa entre os
Macaé
estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL - DNAEE
DIVISÃO HIDROGRÁFICA NACIONAL
RESOLUÇÃO Nº 32 DO CNRH, 15/10/2003
OTTOCODIFICAÇÃO

- Resolução Nº 30/CNRH, de 11 de Dezembro de 2002:

“ Considerando que a necessidade de sistematização e


compartilhamento de informações, preconizada pela Lei nº
9.433/1997, requer o referenciamento de bases de dados
por bacias hidrográficas, unidade básica do
gerenciamento de recursos hídricos, resolve adotar, para
efeito de codificação das bacias hidrográficas no âmbito
nacional, a metodologia descrita pelo engenheiro Otto
Pfafstetter”.
Definição:

A codificação de bacias de Otto Pfafstetter permite a


hierarquização das bacias hidrográficas, ou seja, a
definição da posição relativa e o ordenamento entre as
bacias e interbacias. De posse do código pode-se identificar
a posição relativa de uma bacia ou interbacia com relação
às demais, sejam estas subdivisões localizadas a montante
ou a jusante.
Características do Método
• Utilização de 10 algarismos, diretamente relacionado com
a área de drenagem dos cursos d’água;

•Trata-se de um método, natural, hierárquico, baseado na


topografia da área drenada e na topologia (conectividade e
direção) da rede de drenagem;

• Economia de dígitos, informações topológicas embutidas


nos dígitos e aplicabilidade global;

• Método conhecido como OTTOBACIAS, em homenagem


ao criador do mesmo.
Metodologia
• Subdividir uma bacia hidrográfica, qualquer que seja seu
tamanho, determinando-se os quatro maiores afluentes do
rio principal, em termos da área de suas bacias
hidrográficas.

• As bacias correspondentes a esses tributários são


numeradas com algarismos pares (2, 4, 6 e 8), no sentido
de jusante para a montante do fluxo do rio principal.

• Os outros tributários do rio principal são agrupados nas


áreas restantes, denominadas interbacias, que recebem, no
mesmo sentido, algarismos ímpares (1, 3, 5, 7 e 9);
• Cada uma dessas bacias e interbacias, resultantes dessa
primeira subdivisão, pode ser subdividida da mesma maneira, de
modo que a subdivisão da bacia 8 gera as bacias 82, 84, 86 e 88
e as interbacias 81, 83, 85, 87 e 89.

• O mesmo processo se aplica às interbacias resultantes da


primeira divisão, de modo que a interbacia 3, por exemplo, se
subdivide nas bacia 32, 34, 36 e 38 e nas interbacias 31, 33, 35,
37 e 39. Os algarismos da subdivisão são simplesmente
acrescidos ao código da bacia (ou interbacia) que está sendo
subdividida.
• Nível 1 (Continente) – Numeração seqüencial no sentido
horário, a partir do norte. Os códigos são aplicados às
quatro maiores bacias hidrográficas identificadas que
drenam diretamente para o mar, sendo-lhes atribuídos os
algarismos pares 2, 4, 6 e 8, no sentido de jusante para
montante do fluxo do rio principal. Os outros tributários do
rio principal são agrupados nas áreas restantes, que
recebem, no mesmo sentido, os algarismos ímpares 1, 3, 5,
7 e 9. À maior bacia fechada é atribuída o código 0 (zero).
Nível 1 - Continente
Nível 1 - Continente
Código Denominação
0 Região Hidrográfica 0
1 Região Hidrográfica 1
2 Bacia Hidrográfica do Rio Orenoco
3 Região Hidrográfica 3
4 Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas
5 Região Hidrográfica 5
6 Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins
7 Região Hidrográfica 7 (inclui, entre outras, as bacias
do Rio Parnaíba, São Francisco, Doce, Paraíba do Sul
e Uruguai)
8 Bacia Hidrográfica do Rio Paraná
9 Região Hidrográfica 9
• Nível 2 (Continente) – Assume como foz o ponto de descarga
(exutório) da bacia a ser dividida. A análise é realizada sempre da
foz para montante identificando todas as confluências e
distinguindo o rio principal de seus tributários. A codificação da
subdivisão da área drenada por um rio principal requer
primeiramente a identificação dos quatro maiores tributários, de
acordo com o critério da área drenada, classificados como bacias e
que recebem, adicionalmente ao código aplicado no nível 1, os
algarismos pares 2, 4, 6 e 8, na ordem que são encontrados de
jusante para montante, ao longo do rio principal. Processo análogo
é realizado com os demais tributários, classificados como
interbacias, recebendo os algarismos ímpares 1, 3, 5, 7 e 9.
Nível 2
Nível 2
Código Denominação
39 Região Hidrográfica 39
41 Região Hidrográfica 41
42 Bacia Hidrográfica do Rio Xingu
43 Região Hidrográfica 43
44 Bacia Hidrográfica do Rio Tapajós
45 Região Hidrográfica 45
46 Bacia Hidrográfica do Rio Madeira
47 Região Hidrográfica 47
48 Bacia Hidrográfica do Rio Negro
49 Região Hidrográfica 49
61 Região Hidrográfica 61
62 Bacia Hidrográfica do Rio Itacaiúnas
63 Região Hidrográfica 63
64 Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins
Código Denominação
65 Região Hidrográfica 65
66 Bacia Hidrográfica do Rio Javaés
67 Região Hidrográfica 67 Nível 2
68 Bacia Hidrográfica do Rio das Mortes
69 Região Hidrográfica 69
71 Região Hidrográfica 71
72 Bacia Hidrográfica do Rio Parnaíba
73 Região Hidrográfica 73
74 Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco
75 Região Hidrográfica 75
76 Bacia Hidrográfica do Rio Doce
77 Região Hidrográfica 77
78 Bacia Hidrográfica do Rio Uruguai
84 Bacia Hidrográfica do Rio Paraná
87 Região Hidrográfica 87
89 Região Hidrográfica 89
• Nível 3 – É utilizada a mesma metodologia para codificar as
bacias hidrográficas, em nível 3. Cabe ressaltar, que a precisão
da base vai depender da escala a ser utilizada. No Brasil, já
possui “Ottobacias” em nível 6 (com alguns problemas...) com
precisão compatível com a escala 1:1.000.000, disponibilizada no
site da ANA (www.ana.gov.br).
Nível 3
• Os algarismos de um código dão informações de
conectividade da rede hidrográfica.

Um último algarismo par caracteriza uma bacia


hidrográfica.

 Da mesma maneira, um último algarismo ímpar


caracteriza uma interbacia, e não uma bacia hidrográfica.
Ex:

• Código 4294 - Bacia do Rio Curisevo

• 4 - Bacia do Rio Amazonas.

• 42 - Bacia do Rio Xingu.

• 429 - Interbacia (final ímpar), do Rio Xingu.

 Pode-se dizer, observando os algarismos no sentido inverso, que


a bacia do Rio Curusevo (4294), é uma das quatro maiores (final 4 =
a segunda de jusante para montante), da interbacia 9 (área de
cabeceiras) do Rio Xingu (42), que tem uma das quatro maiores
bacias (2 = a primeira, de jusante para montante) entre os afluentes
do Amazonas (código 4).
Divisão Hidrográfica em Minas Gerais
Unidades de Planejamento e Gestão de RH –
UPGRH - DN 06/02

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