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1. INTRODUÇÃO
Sendo certo que, para a consecução deste trabalho, será realizado, o estudo de
procedimentos licitatórios (art. 38, da Lei 8.666/93) realizados pela Administração
Pública e dos princípios constitucionais e administrativos, do poder discricionário e da
responsabilidade subjetiva do advogado, em geral, a sua boa-fé e da inexistência de dolo
ou de culpa (elementos subjetivos) do respectivo consultor jurídico, por vezes,
denominado no trabalho como parecerista. Sendo feito, na sequência, uma análise
sistemática da doutrina e da jurisprudência pátrias, mediante a qual são identificados os
diversos argumentos, acerca da responsabilização dos consultores jurídicos em razão de
suas manifestações.
4 Ibidem. p.25.
5 CUNHA JÚNIOR. Dirley. Curso de Direito Administrativo. 12º. Bahia: Juspodivm. 2013. p. 20.
6 ARAGÃO, Alexandre dos Santos. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense. 2013.
p.30.
7 “essa perspectiva se tem alterado com o quadro constitucional inaugurado em 1988, bem como sob o
influxo renovador das fontes doutrinárias europeias, de modo que o Direito Administrativo brasileiro se
tem desenvolvido mais nestes últimos vintes anos do que em toda sua trajetória desde a independência,
fato que se pode constatar facilmente não só pela explosão legislativa, como pela abundancia de obras
jurídicas publicadas nesse período e pela cada vez mais aperfeiçoada qualificação de seus cultores”
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 15º. Rio de Janeiro: Forense.
2009. p. 43.
8 Ibidem. p.604.
"Princípio é, por definição, mandamento nuclear de um sistema, verdadeiro
alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre diferentes normas,
compondo-lhes o espírito e servindo de critério para sua exata compreensão e
inteligência exatamente por definir a lógica e a racionalidade do sistema
normativo, no que lhe confere a tônica e lhe dá sentido harmônico. É o
conhecimento dos princípios que preside a intelecção das diferentes partes
componentes do todo unitário que há por nome sistema jurídico positivo”9
9 Mello, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 12ª ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
P. 747.
10 DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24º. São Paulo: Atlas. 2011. p.61.
11 DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24º. São Paulo: Atlas. 2011. p.61.
12 CUNHA JÚNIOR. Dirley. Curso de Direito Administrativo. 12º. Bahia: Juspodivm. 2013. p. 32.
Nessa toada, o princípio da legalidade 13 auferiu aspectos de unanimidade com o
advento do movimento racionalista. O princípio mencionado exprime a ideia de que, a
lei é um ato supremo e preponderante sobre qualquer direito de outra natureza. A
legalidade na Administração Pública impõe-se no sentido de que, esta deve obediência
estritamente à norma, sendo ainda mais incisiva, pois só poderá elaborar um ato, admitir
pessoas, elaborar concurso, quando assim a norma dispuser, nos termos em que fora
prevista previamente em lei, seja nos procedimentos administrativos preliminares, seja
no processo administrativo de controle interno da legalidade dos atos administrativos,
etc.. A legalidade é a morada da igualdade e se espraia por todo o Direito.
Pressuposto da certeza e da segurança do Estado de Direito, a legalidade
assegura que somente a lei, como norma representativa da vontade popular, pode criar
fatos jurígenos, deveres e sanções.
DI PIETRO preconiza o objetivo da licitação na Administração Pública
“licitação é o procedimento prévio à celebração dos contratos administrativos, que tem
por objetivo selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração, promover o
14
desenvolvimento nacional e garantir a isonomia entre os licitantes” , ARAGÃO
acrescenta “A licitação é, então, o processo pelo qual a Administração escolhe a melhor
15
proposta para determinado contrato” . O TCU: “Licitação é procedimento
administrativo formal em que a Administração Pública convoca, por meio de condições
estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentação
de propostas para o oferecimento de bens e serviços”16.
Rita Helena de Queiroz Gadelha aduz sobre a licitação o seguinte pensamento
“Permite que a Administração Pública selecione a melhor proposta ao seu conjunto de
interesses e assegure aos administrados o direito de disputar a participação nos negócios
públicos”17. A licitação é a regra para a Administração Pública, mas o direito não é uma
13 Entende Hugo de Brito Machado que: “Embora consagrado na doutrina e na jurisprudência o uso da
expressão princípio da legalidade, na verdade não se trata de um princípio, mas de uma regra (...). Não se
tem aqui a positivação direta de um valor, que deverá ser atendido na medida do possível, sendo sopesado
com outros que lhe são antagônicos à luz de cada caso concreto, como é o caso da capacidade
contributiva, da justiça, da segurança, da proteção à livre iniciativa, ao meio ambiente, ao pleno emprego,
da economia e instrumentalidade processuais, da efetividade da tutela jurisdicional, etc. Não. A legalidade
estrutura-se tal como as regras jurídicas, e a sanção para o ato desprovido de amparo legal é a nulidade.
Não existem, ou pelo menos não devem existir, temperamentos. MACHADO, Hugo de Brito. Processo
Tributário. São Paulo: Atlas, 2004. p.39.
14 DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24º. São Paulo: Atlas. 2011. p.357.
15 ARAGÃO, Alexandre dos Santos. Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense. 2013.
p.284.
16 Brasil. Tribunal de Contas da União. Licitações e contratos : orientações e jurisprudência do TCU /
Tribunal de Contas da União. – 4. ed. rev., atual. e ampl. – Brasília : TCU, Secretaria -Geral da
Presidência : Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 2010. p. 19.
17 GADELHA, Rita Helena de Queiroz. Licitações e contratos administrativos: apontamentos. São
Paulo:jhmizuno. 2009. p. 203/204.
ciência exata e permite duas exceções a esta obrigação. Di Pietro aduz “O artigo 37,
XXI, da Constituição, ao exigir a licitação para os contratos ali mencionados, ressalva
‘os casos especificados na legislação’, ou seja, deixa em aberto a possibilidade de serem
fixadas, por lei ordinária, hipóteses em que a licitação deixa de ser obrigatória” 18, a
autora está fundamentando a possibilidade em que a Administração Pública poderá não
realizar a licitação, sendo duas exceções a regra, uma delas é a dispensa e a outra a
inexigibilidade.
Os casos de inexigibilidade da licitação estão atrelados na análise do caso
concreto, onde não é possível a competição ou concorrência entre os licitantes, ou seja,
apenas uma pessoa realiza tal serviço, oferece tal bem, logo, não há como haver
competição para análise da proposta mais vantajosa para a Administração Pública, ao
revés, tal critério fica mitigado pela singularidade do objeto – o que denota a
impossibilidade da realização do certame licitatório. As hipóteses de inexigibilidade
estão expostas no art. 25 da Lei de Licitações (8.666/93).
Já as questões atinentes à dispensa de licitação, estão exauridas na lei de
licitações, não podendo o gestor ampliar o rol do artigo 24. Di Pietro classifica em
quatro categorias as hipóteses de dispensa, a saber: a – em razão do pequeno valor (as
hipóteses previstas nos incisos I e II); b – em razão de situações excepcionais (as
hipóteses previstas nos incisos III,V, VI, VII, IX, XI, XIV, XVIII, XXVII e XXVIII); c
– em razão do objeto (as hipóteses previstas nos incisos X, XII, XV, XVII, XIX, XXI,
XXV, XXIX, XXXI e XXXII) e; d – em razão da pessoa (as hipóteses previstas nos
incisos VIII, XIII, XVI, XX, XXII, XXIII, XXIV, XXVI e XXX)19.
A dispensa de licitação traz um rol taxativo de viabilidade, por exemplo, o inciso
XIII, consagra a ideia de se dispensar a licitação quando se tratar de contratação com
instituição brasileira incumbida regimental ou estatutariamente da pesquisa, do ensino
ou do desenvolvimento institucional, ou de instituição dedicada à recuperação social do
preso, desde que a contratada detenha inquestionável reputação ético-profissional e não
tenha fins lucrativos, in verbis:
20 GARCIA, Flávio Amaral. Licitações e contratos administrativos – casos polêmicos. 3º ed. Rio de
Janeiro: 2010. p. 48
21 MELLO,Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 30º ed. São Paulo: Malheiros.
2010.p.436.
tão somente para proporcionar em cada caso a escolha da providência ótima, isto é,
daquela que realize superiormente o interesse público almejado pela lei aplicada”22.
Desta forma, verifica-se que é a liberdade que dar margem para o administrador
escolher, através de critérios correlatos com o interesse público primário uma finalidade
adequada para a satisfação do interesse público.
Di Pietro assim preconiza tal entendimento “o Poder da Administração é
discricionário, porque a adoção de uma ou outra solução é feita segundo critérios de
oportunidade, conveniência, justiça, equidade, próprios da autoridade, porque não
definidos pelo legislador”23.
E, nesse viés vem sendo o entendimento do Superior Tribunal de Justiça:
22 Ibidem p. 440.
23 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26 º ed. São Paulo: 2013. p. 220.
24 Denominada de Poder-dever da Administração Pública.
25 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 30º ed. São Paulo: Malheiros.
2010.p.991.
“Como toda regra, esta também comporta exceção, ou seja, excepciona-se a
obrigatoriedade da realização de procedimento licitatório quando, por
definição do texto legal, o ajuste pretendido pela Administração se inserir nas
hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação. A dispensa é figura que
isenta a Administração do regular procedimento licitatório, apesar de no
campo fático ser viável a competição, pela existência de vários particulares
que poderiam ofertar o bem ou serviço. Entretanto, optou o legislador por
permitir que, nos casos por ele elencados, e tão-somente nesses casos, a
Administração contrate de forma direta com terceiros, sem abrir o campo de
competição entre aqueles que, em tese, poderiam fornecer os mesmos bens
ou prestar os mesmos serviços. Há, portanto, uma presunção legal que nas
hipóteses elencadas no art. 12, incs. I e II, e § 2º, e no art. 24 da Lei n.
8.666/93, com a redação dada pelas Leis ns. 8.883/94 e 9.648/98, o interesse
público restará melhor atendido se não ocorrer a competição entre os
particulares aptos a concorrer entre si”26.
27 Mello, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 12ª ed. São Paulo: Malheiros,
2000. P. 450.
28 o Supremo Tribunal Federal manifestou-se afirmando que apesar do parecer caracterizar-se como ato
de mera opinião, que juridicamente não produz efeitos, o seu emissor pode sim ser responsabilizado
quando da exteriorização de um parecer jurídico vinculante, pois nele há transparente repartição do poder
de decisão (MS 24.631, REL. MIN. JOAQUIM BARBOSA, JULGAMENTO EM 9-8-07, DJ DE 31-1-
08).
29 MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. 15º ed. São Paulo: Malheiros.
2010.p.189
30 MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. 15º ed. São Paulo: Malheiros. 2010.p.
190
31 MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 12. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
p. 385.
A defesa do Sr. Bruno Cunha alega, nas fls. 238 – 260, que é inviável a sua
indicação como responsável pela contratação tida por irregular pela auditoria.
Isto se deve ao fato de ter apenas emitido um parecer opinativo acerca dos
requisitos da contratação, o que não o transformaria em um gestor público
ou ordenador de despesa. Lastreia a sua tese em uma série de julgados do
Pretório Excelsior. Entre estes destacam-se os seguintes:
MS 24073 / DF - DISTRITO FEDERAL
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE
CONTAS. TOMADA DE CONTAS: ADVOGADO. PROCURADOR:
PARECER. C.F., art. 70, parág. único, art. 71, II, art. 133. Lei nº
8.906, de 1994, art. 2º, § 3º, art. 7º, art. 32, art. 34, IX.
I. - Advogado de empresa estatal que, chamado a opinar, oferece parecer
sugerindo contratação direta, sem licitação, mediante interpretação da lei das
licitações. Pretensão do Tribunal de Contas da União em responsabilizar o
advogado solidariamente com o administrador que decidiu pela contratação
direta: impossibilidade, dado que o parecer não é ato administrativo, sendo,
quando muito, ato de administração consultiva, que visa a informar, elucidar,
sugerir providências administrativas a serem estabelecidas nos atos de
administração ativa. Celso Antônio Bandeira de Mello, "Curso de Direito
Administrativo", Malheiros Ed., 13ª ed., p. 377.
II. O advogado somente será civilmente responsável pelos danos
causados a seus clientes ou a terceiros, se decorrentes de erro grave,
inescusável, ou de ato ou omissão praticado com culpa, em sentido largo:
Cód. Civil, art. 159; Lei 8.906/94, art. 32. III. - Mandado de Segurança
deferido.
MS 24631 / DF - DISTRITO FEDERAL
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONTROLE
EXTERNO. AUDITORIA PELO TCU. RESPONSABILIDADE DE
PROCURADOR DE AUTARQUIA POR EMISSÃO DE PARECER
TÉCNICO-JURÍDICO DE NATUREZA OPINATIVA. SEGURANÇA
DEFERIDA.
I. Repercussões da natureza jurídico-administrativa do parecer jurídico:
(i) quando a consulta é facultativa, a autoridade não se vincula ao parecer
proferido, sendo que seu poder de decisão não se altera pela manifestação do
órgão consultivo; (ii) quando a consulta é obrigatória, a autoridade
administrativa se vincula a emitir o ato tal como submetido à consultoria,
com parecer favorável ou contrário, e se pretender praticar ato de forma
diversa da apresentada à consultoria, deverá submetê-lo a novo parecer; (iii)
quando a lei estabelece a obrigação de decidir à luz de parecer vinculante,
essa manifestação de teor jurídica deixa de ser meramente opinativa e o
administrador não poderá decidir senão nos termos da conclusão do parecer
ou, então, não decidir.
II. No caso de que cuidam os autos, o parecer emitido pelo impetrante
não tinha caráter vinculante. Sua aprovação pelo superior hierárquico não
desvirtua sua natureza opinativa, nem o torna parte de ato administrativo
posterior do qual possa eventualmente decorrer dano ao erário, mas apenas
incorpora sua fundamentação ao ato.
III. Controle externo: É lícito concluir que é abusiva a responsabilização
do parecerista à luz de uma alargada relação de causalidade entre seu parecer
e o ato administrativo do qual tenha resultado dano ao erário. Salvo
demonstração de culpa ou erro grosseiro, submetida às instâncias
administrativo-disciplinares ou jurisdicionais próprias, não cabe a
responsabilização do advogado público pelo conteúdo de seu parecer de
natureza meramente opinativa. Mandado de segurança deferido.”
Nesse mesmo sentido o TCU entendeu que o parecer não é obrigatório, por
determinação legal. Assim, possui caráter meramente opinativo:
Em uma síntese apertada, verifica-se que este tema ainda não está sedimentado
pelo STF e a cada analise há uma modificação de entendimento. Fazendo uma leitura
rápida ao artigo 38 da Lei de Licitações 8.666/93, parece que há uma imposição
normativa e vinculação do parecer com o gestor da edilidade pública, mas o próprio
STF vem rechaçando tal entendimento, impondo a responsabilidade ao advogado,
apenas, quando restar evidenciado dolo, erro inescusável ou clara omissão quanto a
dever de agir, vejamos o que dispõe o art. 38, in verbis:
33 O art. 5º, XIII, da Lei Maior, garante aos cidadãos o livre exercício de qualquer profissão, desde que
preenchidas as exigências que a Lei estabelecer. No caso do advogado, deve-se observar o quanto
disposto pelo art. 8º, da Lei 8.906/94, que, dentre outros requisitos necessários à inscrição na OAB, como
advogado, condiciona a habilitação profissional à prévia aprovação em Exame de Ordem. O advogado e
professor Habib Tamer Badião defende a idéia de que o Exame de Ordem é inconstitucional. ( in Revista
Prática Jurídica nº 5, 31 de agosto de 2002, p. 43 e 45). Em sentido contrário: Waldemir Banja.
(TJ-MG - AC: 10432090210639001 MG , Relator: Cláudia Maia, Data de
Julgamento: 14/03/2013, Câmaras Cíveis / 13ª CÂMARA CÍVEL, Data de
Publicação: 22/03/2013)”
34 DINIZ, Maria Helena. Curso de Direto Civil Brasileiro, 7º Volume: 16ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
p. 34.
35 “O princípio da boa-fé permeia a Constituição e está expresso em várias leis regedoras das atividades
administrativas, como a Lei de Licitação, Concessões e Permissões de Serviço Público e a do Regime
Jurídico Único dos Servidores Públicos” – STJ notícias:
http://stj.jusbrasil.com.br/noticias/100399456/principio-da-boa-fe-objetiva-e-consagrado-pelo-stj-em-
todas-as-areas-do-direito.
suas características e atributos do período anterior, passa a ser informado
pela noção de boa-fé objetiva, transparência e razoabilidade no campo pré-
contratual, durante o contrato e pós-contratual. [...].(REsp 914.087/RJ, Rel.
Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 04.10.2007,
DJ 29.10.2007 p. 190)”
Alberto Jorge Correia de Barros Lima, ao revés, do doutrinador Igor Luis Pereira
entende que o princípio da culpabilidade está expresso na Constituição Federal:
36 PEREIRA E SILVA, Igor Luis. Princípios Penais. Salvador: Juspodivm, 2012, p. 247.
princípios expressos na Constituição, está assente explicitamente, agora de
modo abrangente na Carta Constitucional precisamente no art. 5º, LVII.
Ademais, seus dois consectários também estão consignados na Constituição.
O primeiro diz respeito à instranscedência ou seja, ao fato de que a
responsabilidade penal é sempre pessoal, não podendo passar da pessoa do
agente, achando-se inserto no art. 5º, XLV. O segundo trata da
individualização da pena, significando a obrigatoriedade de que a sanção
imposta considere, especificamente, aquela determinada pessoa condenada,
encontrando positivação no art. 5º, XLVI”.37
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA
DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 24º. São Paulo: Atlas. 2011.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direto Civil Brasileiro, 7º Volume: 16ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2002.
DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. São Paulo: Martins Fontes, Tradução
Nelson Boeira, 2002
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 12. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Licitação e contrato administrativo. 15º ed. São Paulo:
Malheiros. 2010.
Mello, Celso Antonio Bandeira de. Curso de direito administrativo. 12ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2000
MELLO,Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 30º ed. São
Paulo: Malheiros. 2010