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7ª Ano

FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS:


ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO

 A Formação das Monarquias Nacionais ocorreu durante o período da Baixa


Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos países da Europa Ocidental, com
destaque para as monarquias portuguesa, espanhola, francesa e inglesa.
 Note que esse processo ocorreu de maneira similar nos países europeus,
entretanto, em tempos distintos. Contexto Histórico: Resumo
 Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade Média (XI e XV), o crescimento
demográfico, o surgimento da burguesia e o desenvolvimento do comércio, a
partir da expansão das rotas marítimas, os países europeus foram criando seus
próprios modelos de centralização política, donde o rei tornou-se uma das
figuras mais importantes ao lado da Igreja e da nova classe que surgia: a
burguesia.
 Junto a isso, os ideais mercantilistas dos quais estavam imbuídos os novos
mercadores, comerciantes e profissionais burgueses, aceleraram o nascimento de
um novo sistema econômico: o capitalismo. Antes de mais nada, devemos ter
em conta que esse sistema que surgiu, tratava-se de um capitalismo primitivo
(um pouco diferente do conceito que temos hoje dele), pautados nos ideais do
lucro, monopólio comercial, protecionismo alfandegário (proteção da economia
pela entrada de produtos estrangeiros), metalismo (acúmulo de metais
preciosos), os quais levaram à introdução da moeda como valor de troca.
 Enfim, o sistema feudal e rural (administrado pelos senhores feudais), foi
substituído pelo sistema capitalista, onde o crescimento das cidades (burgos) e a
intensificação do comércio e das feiras livres pela classe burguesa marcou o
período que ficou conhecido como Renascimento Comercial e Urbano.
 Diante disso, os senhores feudais que possuíam grande poder na Idade Média,
começam a perder sua posição, donde o Rei torna-se a figura responsável por
administrar a política e a economia. Esse grande poder atribuído ao Monarca foi
efetivado pelo apoio recebido da nobreza e sobretudo dos burgueses, a nova
classe social que enriquecia cada vez mais, com o desenvolvimento do
comércio.
 Desde o surgimento e organização da classe burguesa, eles lutavam pela
autonomia das cidades (dominadas ainda pelos senhores feudais), movimento
que ficou conhecido como Movimento Comunal, referente às Comunas, ou
cidades livres, libertadas das mãos dos senhores feudais.
 Foi assim que a crise do sistema feudal e medieval teria sido solucionada, ou
seja, por meio da centralização política nas mãos do Monarca (Rei), donde ele,
como o poder soberano, decretava as leis, arrecadava impostos bem como
organizava os exércitos nacionais. Todas essas características mediante o poder
centrado numa única figura soberana, o Rei, ficou conhecida como Absolutismo
Monárquico.
 A partir disso, foi criado os Estados Nacionais, os quais apresentavam suas
fronteiras, limites dos territórios e o exército nacional (para segurança da nação).
No âmbito econômico, as monarquias nacionais visavam a unificação dos
padrões monetários e também um sistema de cobrança dos impostos.
 Em suma, a união dos interesses políticos dos Reis e os interesses econômicos
da burguesia, foram essenciais para formação das Monarquias ou Estados
Nacionais, extinguindo o domínio dos senhores feudais do período medieval,
dando início a Era Moderna.
 No final da Idade Média a economia autossuficiente e o poder descentralizado
típicos do feudalismo foram gradualmente substituídos por uma economia
comercial e pelo poder centralizador dos soberanos, originando as monarquias
nacionais centralizadas, para atender aos interesses dos reis e da burguesia em
ascensão.
 Com as contradições da estrutura feudal, que não era mais capaz de atender às
necessidades dos europeus, houve várias revoltas camponesas, sendo necessária
a centralização do poder para contê-las. Também a favor da centralização
estavam os burgueses, surgidos no final da Idade Média com o desenvolvimento
do comércio, e que eram prejudicados pelas leis do sistema feudal.
 Os burgueses possuíam muito capital acumulado, mas não tinham prestígio
político para centralizar o poder. Sendo assim, aliaram-se aos reis, que também
estavam interessados em fortalecer seu poder, mas não podiam contar com a
nobreza para defender seus interesses, porque desta forma essa sairia
prejudicada.
 Com a mudança do sistema político foram formuladas teorias renascentistas, que
eram difundidas pela imprensa e que justificavam a centralização do poder real,
enfraquecendo a influência da Igreja nos assuntos políticos. O renascimento
cultural e a reforma protestante, através das igrejas nacionais, fizeram com que a
Igreja se colocasse sob a autoridade dos reis.
 A Guerra dos Cem Anos foi uma disputa entre Inglaterra e França pela região
de Flandres, na pretensão do rei inglês Eduardo III ao trono da França. A guerra
enfraqueceu a nobreza francesa, fortalecendo o poder real francês e,
principalmente, desenvolveu um sentimento nacional, lançando a ideia de nação.
 Outro fator que enfraqueceu a nobreza feudal, favorecendo o fortalecimento do
poder real foi a Guerra das Duas Rosas. Essa foi uma guerra civil ocorrida no
século XV na Inglaterra, entre a Dinastia Lancaster (rosa vermelha),
representando os interesses da velha nobreza feudal e a Dinastia York (rosa
branca), representando a nova nobreza inglesa aliada à burguesia. Ao fim da
guerra as duas dinastias foram unidas com o casamento entre Henrique Tudor,
descendente dos Lancaster, e Elizabeth de York, o que deu início ao absolutismo
inglês.
 No século XV, na maior parte do território europeu, o poder político já não
estava nas mãos dos senhores feudais. A unificação linguística, o respeito para
com o rei e a ideia de pertencer a um país, e não mais a uma região, fortaleceram
o sentimento nacionalista.
 O Estado nacional tinha poder absoluto, que foi imposto através de três recursos:
um corpo de funcionários treinados obedientes ao rei, a criação de uma capital e
de um exército nacional fiel ao rei, que serviu para consolidar o Estado
moderno.
 O rei sustentava seu poder através do direito romano e de alguns resquícios do
sistema feudal, e governava de acordo com sua religião, mas sem se subordinar à
Igreja.
 As normas nas monarquias nacionais eram rígidas e limitavam a liberdade dos
indivíduos à vida cotidiana. A Idade Moderna lançou a ideia do lucro e da
riqueza e abominava tudo que fosse contra isso; a liberdade era garantida de
acordo com a riqueza, todos deveriam saber o seu lugar e os mais pobres e
miseráveis eram excluídos da sociedade.
 Dessa forma, estava formada a monarquia nacional ou estados modernos em
toda a Europa, exceto nas atuais Alemanha e Itália. Os nobres feudais tornaram-
se dependentes de favores reais e a burguesia dominante se enobreceu.
 O Estado absolutista, adotado na maior parte dos países da Europa na idade
moderna, foi o ápice do Estado moderno. Nele, o poder político estava
concentrado nas mãos dos reis e era legitimado através de Deus. Além disso,
alguns pensadores justificavam o Estado absolutista através de livros, como
Maquiavel, com O Príncipe, que dizia que os fins justificavam os meios, e
Thomas Hobbes com O Leviatã.
 Algumas características feudais ainda eram mantidas nos Estados absolutistas,
como por exemplo, a nobreza era a camada dominante, sendo levada em
consideração a tradição do indivíduo. A servidão e o pagamento de impostos
ainda eram mantidos em algumas propriedades. As camadas sociais estavam
divididas com o clero na primeira ordem, a nobreza na segunda, e a burguesia e
as camadas populares na terceira, com o rei acima de todos.
 No plano econômico o absolutismo marcou a transição do feudalismo ao
capitalismo. Já no plano político, marcou a centralização do poder nas mãos dos
reis, possibilitando o controle das massas camponesas e adequando-se ao
surgimento da burguesia. Para controlar os nobres o rei buscou o apoio da
burguesia, concedendo a essa monopólios comerciais.
 Todos submetiam-se ao Estado. Os nobres, para tentar manter seu padrão de
vida; e os burgueses, para garantirem o lucro através da expansão marítima e da
exploração de colônias.
 Na Baixa Idade Média, surgiram as Corporações de Ofício, que regulamentavam
a economia, definindo os preços, a qualidade dos produtos e os salários pagos, já
que a Igreja pregava que ninguém deveria ganhar mais do que o necessário para
sustentar sua família. À política de intervenção das cidades medievais na
economia, dá-se o nome de mercantilismo.
 O mercantilismo tinha como objetivo básico o fortalecimento do Estado nacional
e caracterizou a busca de poder e riqueza pelo mesmo. Seus principais
defensores foram os comerciantes e os manufatureiros. Enquanto defendiam o
fortalecimento do Estado, seus interesses também eram defendidos. O
mercantilismo era a aliança entre a burguesia e os reis, a fim de unificar e
desenvolver o poderio nacional, cada qual com sua razão e interesse próprio.
 Apesar das variações de Estado para Estado e de época para época, houve uma
série de princípios comuns que orientaram a política mercantilista. O metalismo
incentivava o acúmulo de ouro e prata, com o objetivo de facilitar a circulação
de mercadorias. Era fundamental para os países arranjar novos mercados
consumidores para poderem comprar a baixos custos e vender os produtos a
preços mais altos. Assim, uma balança de comércio favorável era indispensável
à política econômica mercantilista. Para conseguir isso, restringia-se a
importação de manufaturas, através do protecionismo. A única maneira de
realizar grandes empreendimentos era a formação de monopólios, onde os
capitais eram unidos para monopolizar um ramo da produção manufatureira. O
monopólio pertencia ao Estado absolutista, e era transferido aos burgueses em
troca de pagamento. No intervencionismo estatal o Estado intervinha na
economia de acordo com os seus interesses, visando o fortalecimento do poder
nacional.
 O Pacto ou Sistema Colonial foi à aplicação prática da formação de monopólios,
que garantiam uma balança comercial favorável. As metrópoles tinham
exclusividade sobre as colônias, que produziam matérias-primas e produtos
agrícolas tropicais vendidos a baixos custos e compravam produtos
manufaturados das metrópoles a elevados preços.
 Nos países europeus o mercantilismo era adaptado de acordo com os recursos
naturais disponíveis em cada um.
 No mercantilismo espanhol, no século XVI não foram muito desenvolvidos o
comércio e a manufatura, já que à Espanha o ouro e a prata bastavam. Até
mesmo suas colônias eram abastecidas por manufaturas estrangeiras. O rápido
esgotamento dos minérios gerou a desvalorização da moeda, e
consequentemente, uma grande inflação, que prejudicou a classe mais pobre
(assalariada), mas beneficiou a burguesia de toda a Europa.
 O mercantilismo inglês era fundamentalmente industrial e agrícola. A política
econômica inglesa era sempre bem planejada. O governo incentivava a produção
manufatureira, protegendo-a da concorrência estrangeira por meio de uma rígida
política alfandegária. Houve a formação de uma burguesia industrial, que
empregava o trabalho assalariado e era dona dos meios de produção (máquinas,
galpões, equipamentos).
 O absolutismo atingiu sua maior força na França, onde o Estado intervinha na
economia de forma autoritária. O desenvolvimento da marinha, das companhias
de comércio e das manufaturas mantinha a balança comercial favorável. O
mercantilismo francês atingiu seu ápice com o rei Luís XIV. Era um país
essencialmente agrícola, com o preço de seus produtos mantidos baixos para que
os trabalhadores pudessem se alimentar e não reclamar dos baixos salários, o
que era favorável para os manufatureiros. Mesmo com o incentivo e intervenção
estatais, a França enfrentava uma forte concorrência com a Inglaterra e a
Holanda.
 O exemplar mercantilismo holandês atraiu muitos estrangeiros, que
abandonavam seus países devido às perseguições e com seus capitais
favoreceram o crescimento da Holanda, modelo de país capitalista no começo do
século XVII. Era dominada pelas grandes companhias comerciais, tendo o poder
central muito fraco, e desenvolvendo as manufaturas e o comércio interno e
externo. Além disso, o intervencionismo estatal não existia neste país. Foram
organizadas nesse país duas grandes companhias monopolistas holandesas, com
o objetivo de colonizar e explorar as possessões espanholas na Ásia e luso-
espanholas na América: a Companhia das Índias Orientais (Ásia) e a Companhia
das Índias Ocidentais (América). Através do desenvolvimento das manufaturas e
do poderio dessas companhias, durante o século XVII a Holanda conseguiu
acumular um grande capital.
QUESTÕES

1. Explique o que significa o poder absolutista e como ele funcionava na


sociedade.

Foi uma forma de governo muito comum na Europa entre os séculos XVI e XIX
e defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação. Com o poder
concentrado no rei, cabia a ele
a criação de impostos, determinação e imposição das leis, garantir a seguran
ça do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ataques
estrangeiros. Com a formação dos Estados Nacionais – as nações –, o rei
determinava a imposição de moeda e idioma único para toda a nação,
eliminando as diferenças que restringiam a atuação da crescente classe
mercantil.

2. Quem era a classe social chamada de burguesia?

A palavra burguesia deriva de burgo. O burgo era um modelo de pequena


cidade, cidadela, que começou a aparecer na Europa na transição
da Idade Média para a Idade Moderna, os indivíduos que habitavam os burgos
controlavam o mercado, o lucro e o consumo dos outros indivíduos,
principalmente aqueles que não habitavam essas cidades. Com o passar do
tempo, os burgueses foram controlando cada vez mais as relações de mercado e
assim, ascendendo ao poder.

3. Quando e como aconteceu a formação das monarquias nacionais?

Ocorreu durante o período da Baixa Idade Média, entre os séculos XII e XV, nos
países da Europa Ocidental, com destaque para as monarquias portuguesa,
espanhola, francesa e inglesa. Com a crise do sistema feudal na Baixa Idade
Média (XI e XV), o crescimento demográfico, o surgimento da burguesia e o
desenvolvimento do comércio, a partir da expansão das rotas marítimas, os
países europeus foram criando seus próprios modelos de centralização política,
donde o rei tornou-se uma das figuras mais importantes ao lado da Igreja e da
nova classe que surgia: a burguesia.
4. Explique o que foi e as características da politica econômica chamada de
mercantilismo.

É o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido


na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O
mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo
com os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção
do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar
o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-
nacionais. Entre as principais características do mercantilismo:

 Balança comercial favorável: buscar exportar mais do que importar.


 Protecionismo: proteger o mercado interno.
 Metalismo: acumulação de metais preciosos a fim de ter muito riqueza nacional.
 Intervenção estatal: garantia dos monopólios comerciais em benefício do
Estado.
 Pacto Colonial: exploração das colônias a fim de se garantir balança comercial
favorável. Aqui as colônias só poderiam negociar com a metrópole colonizadora.

5. O que foi:

a) A Guerra dos Cem Anos.

A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) foi uma longa série de conflitos entre a
Casa de Plantageneta - reinante na Inglaterra - e a Casa de Valois - soberana de
França - a respeito da sucessão do trono deste último reino.

b) A Guerra das Duas Rosas.

Foi uma série de lutas dinásticas pelo trono da Inglaterra, ocorridas ao longo de
trinta anos (entre 1455 e 1485) de forma intermitente, durante os reinados
de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. Em campos opostos encontravam-se
as casas de Iorque (ou York) e de Lencastre (ou Lancaster), ambas originárias
da dinastia Plantageneta e descendentes de Eduardo III, rei da Inglaterra
entre 1327 e 1377.

c) Peste Negra.

É o nome pela qual ficou conhecida uma das mais


devastadoras pandemias na história humana, resultando na morte de 75 a 200
milhões de pessoas na Eurásia. Somente no continente europeu, estima-se que
tenha vitimado pelo menos um-terço da população em geral. A doença é causada
pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através
das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros
roedores.

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