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Direito Penal

1. Conceitos

1. Direito Penal Objetivo: é o corpo de normas jurídicas destinado ao combate à


criminalidade, garantido a defesa da sociedade.

2. Direito Penal Objetivo: não há consenso quanto à esta classificação, mas para
alguns é o direito de punir do Estado, que surge após o cometimento da infração.
Entretanto, para outros (Aníbal Bruno e Guilherme Nucci), indicam equivocada esta
opinião, pois não há propriamente um direito do Estado punir, mas exercício do seu
Poder soberano, sendo dever.
3. Política Criminal: análise crítica do Direito Penal, do sistema punitivo, seja das
normas e de sua aplicação. É a análise da postura do Estado no combate à
criminalidade.
4. Criminologia: é a ciência que estuda o crime, como fenômeno social, o
criminoso, como parte integrante do mesmo contexto, bem como as origens de
um (crime) e de outro (criminoso), além dos fatores de controle para superar a
delinquência. Analisa, sobretudo, às causas que levam à delinquência,
possibilitando, pois o aperfeiçoamento dogmático do sistema penal.

2. Evolução histórica do direito penal


1. Evolução histórica das formas de punição: a) punia-se com base nos dogmas
religiosos, para aplacar a ira dos deuses; b) vingança privada: era a justiça pelas próprias
mãos, tinha por consequência a formação de um circulo vicioso de violência; c) vingança
pública: a vingança era centralizada na figura do chefe do clã, impedindo a contra-reação.
2. Punição talião: teve a principal função de instituir parâmetros para a punição. A
extenção se dava em estrita medida da infração cometida.

3. Escolas do direito penal


1. Escola Clássica: a pena ganha contorno de utilidade, destinada a prevenir delitos e não
simplesmente castigar. A pena justifica-se, pois o homem possui livre-arbítrio.
2. Escola Positiva: essencialmente, enxergava o criminoso como um produto da
sociedade, qe não agia por livre-arbítrio, mas por nõa ter outra opção, além de ser levado
ao delito por razões atávicas. Visualizava sobretudo o homem-delinquente e não o fato
praticado, motivo pelo qual a pena não necessitava representar castigo, mas tinha caráter
preventivo, isto é, quando fosse útil poderia ser aplicada.

4. Princípios do Direito Penal


Princípios constitucionais explícitos: 1) legalidade (ou reserva legal); 2) anterioridade; 3)
retroatividade da lei penal benéfica; 4) responsabilidade pessoal; 5) individualização da
pena; humanidade

1) Legalidade ou reserva legal: os tipos penais, principalmente os incriminadores,


somente podem ser criados através de lei (ato do Poder Legislativo, respeitado o
procedimento previsto na Constituição) – CF: art. 5º inciso XXXIX e Código Penal: art. 1º.
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
2) Anterioridade: a lei incriminadora somente poderá ser aplicada a um fato concreto,
caso tenha origem antes da prática da conduta para qual se destina. CF: art. 5º inc XXXIX
e art. 1º do CP.
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.
3) Retroatividade da lei penal benéfica: se uma conduta não é mais valorada
negativamente pela sociedade, não há porque indivíduos permaneçam punidos pela
prática desta conduta. CF: art. 5º, XL e CP: art. 2º, parágrafo único.
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-
se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em
julgado.

4) responsabilidade pessoal: a punição, em matéria penal, não pode ultrapassar a pessoa


do delinquente. CF: art. 5º, inc XLV.
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de
reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas
aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

5) individualização da pena: a pena não deve ser padronizada, a punição será na exata
medida punitiva pela ação do indivíduo que infringiu a lei penal. CF: art. 5º XLVI.
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as
seguintes:

6) Humanidade: o direito penal deve pautar-se pela benevolência, garantindo o bem-estar


da coletividade, incluindo-se os condenados. Por isso a CF proíbe as penas a) de morte,
b) de caráter perpétuo, c) de trabalhos forçados, d) de banimento, e) cruéis (art. 5º, XLVII)
e que deverá ser assegurado o respeito a integridade física e moral do preso (art. 5º,
XLIX).

Princípios penais implícitos: 1) intervenção mínima (subsidiariedade); 2)


fragmentariedade; 3) culpabilidade; 4) taxatividade; 5) proporcionalidade; 6) vedação da
dupla punição pelo mesmo fato.

1) intervenção mínima: o direito penal deve ser a última opção do legislador para resolver
conflitos emergentes na sociedade, preocupando-se em proteger bens jurídicos
efetivamente relevantes.

2) fragmentariedade: o direito penal é um fragmento do ordenamento jurídico, não


podendo regular todas as lesões a bens jurídicos tutelados.

3) culpabilidade: não há crime sem dolo e sem culpa.

4) taxatividade: o tipo penal incriminador deve ser bem definido e detalhado para não
gerar qualquer dúvida quando ao se alcance e aplicação.

5) proporcionalidade: as penas devem ser proporcionais à gravidade da infração penal;

6) vedação da dupla punição pelo mesmo fato: o autor da infração penal somente por
sofrer punição uma única vez pelo que cometeu, constituindo abuso estatal pretender
sancioná-lo seguidamente pela mesma conduta.

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