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LORES, Raul Just.

São Paulo nas Alturas: a revolução modernista da arquitetura e


do mercado imibiliário nos anos 1950 e 1960. Três Estrelas, São Paulo, 2016

1. CITAÇÕES RESPECTIVAS

“Muitas cidades com a juventude de são Paulo podem não ser distinguir em suas
silhuetas genéricas. Especialmente se seu crescimento tiver sido viral, esparramado,
como paulistano no século XX.” (pag.10)

O primeiro arranha-céu no mundo conforme o ideário corbusiano: O


Ministério Da Educação e Saúde – hoje palácio Capanema. A obra tinha
planta e fachadas livres – nas quais as paredes não precisavam servir como
estrutura de sustentação podendo ser derrubadas sem prejuízos. Era
sustentada por vigas e pilares, e o conjunto destes últimos chamados pilotis,
elevava o prédio do chão, deixando o térreo livre para circulação. O edifício
tinha também terraço-jardim e janelas em fita criando uma faixa contínua na

fachada. (pag. 13)

Cômodos sem janelas era algo comum em pensões e cortiços de Nova York
ao longo do Século XIX. Só os privilegiados moradores da frente e dos
fundos não estavam condenados à escuridão e a falta de ventilação, e
pagavam mais por isso. Dezenas de inquilinos podiam corpartilhar uma fossa
nos fundos dos prédios – os mais decentes ofereciam um único banheiro por
andar. (pag. 59)
2. TEXTO DISSERTATIVO

São Paulo já viveu um tempo em que os prédios eram feitos um a um, os


apartamentos tinham metragens bem diferentes, e a vista para acidade era um
diferencial do projeto, o tempo passou e algumas mudaram. A arquitetura brasileira
tinha linhas modernas cores e curvas.

Em seu livro São Paulo nas alturas, o autor Raul Juste Lores reconstitui esse
importante período, apresentando a surpreendente trajetória de seus principais
personagens, mulheres e homens que deram rumo novo à arquitetura, à construção e
à vida urbana no Brasil. O livro traz a história do florescimento da arquitetura
modernista em São Paulo, mas não aquela encomendada pelo Estado, mas sim feita
sob os auspícios de empreendedores audaciosos e dirigida ao mercado imobiliário.

Nos anos 1950, uma grande transformação ocorreu em São Paulo: arquitetos
modernos passaram a ser mais e mais requisitados por uma renovada indústria
imobiliária.

A partir de alguns estudos de caso, são apresentadas observações relativas a


aspectos como: as estratégias de disseminação da nova forma de morar; as opções
estéticas disponíveis; a definição dos programas das unidades e as soluções de planta
desenvolvidas. Espera-se evidenciar a riqueza e complexidade do assunto, que se
configura não apenas como importante tema da história da arquitetura paulistana,
mas, principalmente, como significativo patrimônio cultural da cidade, a ser
conhecido e protegido

Em pouco mais de 10 anos, foram criados os mais icônicos edifícios da


cidade, graças à aliança de arquitetos como Niemeyer, David Libeskind e Franz
Heep, com empreendedores audazes, entre eles Artacho Jurado, Octavio Frias de
Oliveira e José Tjurs. Copan, Itália e Nações Unidas, Conjunto Nacional, o centro
comercial Grandes Galerias (hoje conhecido como "Galeria do Rock") e vários
outros prédios de grande qualidade arquitetônica foram erguidos nessa época e
moldaram para sempre a imagem da capital, espelhando sua pujança, seu dinamismo
e sua modernidade.

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