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Díodo

O diodo convencional é composto por dois blocos de material semicondutor um do tipo N outro do tipo P.
A sua sua representação esquemática é a seguinte:

Características de um Díodo
O díodo é um componente electrónico fundamental que tem como característica mais importante, permitir
que a corrente circule apenas num sentido.

Quando o díodo está polarizado directamente, conduz e permite circular a corrente.

Se está polarizado inversamente não permite circular corrente.

Polarizacão inversa Polarização directa


A lâmpada não acende A lâmpada acende

Podemos comparar um díodo a uma válvula hidráulica que possibilite passar a água num sentido e
impedindo no sentido contrário.

Barreira de Potencial

A região próxima da superfície de separação torna-se deficiente de lacunas do lado P da junção, e deficiente
de electrões do lado N. O resultado final é uma acumulação de cargas positivas do lado N da junção,e de
cargas negativas do lado P. Estas cargas são constituídas por iões positivos e negativos. Quando o dipolo
formado por estas duas cargas atinge alguns décimos de volt., os electrões do lado N não conseguem passar
para o lado P por serem repelidos pela barreira de iões negativos. Do mesmo modo as lacunas do lado P não
conseguem passar para o lado N por serem repelidas pelos iões positivos. A barreira que ocupa o espaço
contíguo junção e se opõe aos deslocamentos das cargas de um e para o outro lado da junção é designada por
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barreira de potencial, a zona onde surge esta barreira denomina-se zona de depleção.

Para saber a polaridade do díodo, no díodo tem uma marca de uma flecha que indica a extremidade
correspondente ao cátodo.

Comprovador de díodos

 Utilização prática dos diversos Díodos:


Retificação

Simbologia Díodos 
Designação
Simbolo
Designação
Simbolo
Díodo Rectificador

Diodo Zener

Diodo varicap

Diodo túnel

Diodo Schottky

Diodo com característica dependente da temperatura

Fotodíodo
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Diodo emissor de luz (LED)

Diodos Gunn

Diodo PIN

O díodo - Características e aplicações


INTRODUÇÃO TEÓRICA

1.1 Principio de funcionamento - Características de um díodo

Um díodo é um dispositivo constituído por uma junção de dois materiais semicondutores (em geral silício ou
germânio dopados), um do tipo n e o outro do tipo p, ou de um material semicondutor e de um metal, sendo
usualmente representado pelo símbolo da Figura 1. Aos terminais A e K dão-se respectivamente os nomes
de Ânodo e Cátodo.

Figura 1: Símbolo do díodo.

Este dispositivo permite a passagem de corrente, com facilidade, num sentido, e oferece uma grande
resistência à sua passagem no sentido contrário.

Assim, quando o Ânodo (A) estiver a um potencial positivo em relação ao Cátodo (K), o díodo conduz e a
corrente terá o sentido (convencional) indicado pela seta. Nestas condições diz-se que o díodo está
directamente polarizado. Quando o Ânodo estiver a um potencial negativo em relação ao Cátodo, o díodo
não conduz e a corrente, que teria o sentido contrário ao da seta, não é autorizada a passar. Nestas condições
diz-se que o díodo está inversamente polarizado.

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Figura 2: Característica I(V) de um díodo de silício. Note-se as escalas diferentes no 1º e 3º quadrantes.

A origem destas designações deve-se ao facto de este dispositivo ter um comportamento semelhante aos do
díodos termoiónicos (válvula díodo), cujos terminais recebem estes nomes.

Na Figura 2 pode ver-se um gráfico típico da corrente no díodo em função da tensão nos seus terminais, que
resulta do comportamento físico da junção p-n. A tensão e a corrente são consideradas positivas quando o
dispositivo se encontra directamente polarizado. A variação da corrente do díodo semicondutor com a tensão
aos seus terminais tem uma forma quase exponencial: em boa aproximação a corrente I é dada por:

onde q é a carga do electrão,(≈ 1,6 10-19 C) V a tensão aos terminais do díodo, k a constante de Boltzman (≈
1,38 10-23 J /K), T a temperatura absoluta e Is uma constante designada por corrente de saturação. À
temperatura ambiente (300 K) tem-se:

Este comportamento pode ser aproximado, em certas aplicações, pelo de um díodo ideal ou por uma
característica linearizada (ver Figura 3).

Figura 3: Curvas características e correspondentes modelos eléctricos do díodo. Da esquerda para a direita:
díodo ideal; díodo com comportamento ideal mas com uma tensão limiar de condução; díodo com
característica linearizada. (V D - tensão limiar de condução, RD - resistência de condução directa).

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Polarização Diodo

Junção PN não polarizada

Díodo Não Polarizado

 Junção PN sem qualquer tensão aplicada;


 Formação de uma zona na junção dos materiais P e N, designada por região de deplexão ou região de
carga espacial;
 Formação de uma barreira de potencial;
 Correntes de difusão de buracos(lacunas) da região P para a região N e de eletrões da região N região
P.

Polarização no sentido directo

Díodo Polarizado Diretamente

A tensão direta aplicada(VD) vai reduzir, ou mesmo eliminar, o campo elétrico na zona de carga
espacial(zona de deplexão), a sua largura vai diminuir e a barreira de potencial desaparece
facilitando/permitindo a passagem de corrente.

Consideremos a aplicação de uma diferença de potencial às extremidades do conjunto PN, de modo que o
lado P da junção fique ligado ao polo positivo, e o lado N ao polo negativo. O estabelecimento deste campo
eléctrico tende a diminuir o efeito da barreira de potencial ou até a anulá-la. Do lado N o polo negativo da
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fonte repele os electrões de N para P com uma força maior do que a exercida pela barreira de potencial que
os mantinha em N. Do mesmo modo as lacunas deslocam- se mais facilmente de P para N: a junção torna-se
passante.

Um miliamperímetro instalado no circuito indicará uma corrente de P para N (sentido convencional).

Para tornar a junção passante é preciso anular a barreira de potencial. É por conseguinte necessário aplicar
aos terminais da junção, uma tensão suficiente para chegar a este resultado. Algumas junções de germânio
necessitam de um mínimo de 0,1 ou 0,2 Volt para se tornarem passantes. As junções de silício só se tornam
passantes a partir de 0,6V.

Polarização no sentido inverso

Díodo Polarizado Inversamente

A tensão inversa aplicada (VR) vai reforçar o campo elétrico na zona de carga espacial(zona de deplexão), a
sua largura vai aumentar criando uma barreira forte à passagem de corrente.

Liguemos agora o terminal positivo da fonte exterior à extremidade N do conjunto PN. Este sentido de
ligação reforça a barreira de potencial.Os electrões livres da região N e as lacunas da região P, isto é, os
portadores principais, passam a ter ainda maior dificuldade em atravessar a junção. Diz-se então que a
junção está bloqueada.

No entanto, alguns portadores minoritários conseguem passar através da junção. Uma vez passada a junção
o seu movimento é facilitado, por um lado pelas cargas principais que constituem a barreira de potencial, e
por outro, pelos potenciais aplicados nas extremidades. A corrente devida aos portadores minoritários pode
ser evidenciada através de um microamperimetro, intercalado no circuito exterior. A corrente, de sentido
convencional, passa de N para P.

Efeito Zener - Efeito Avalanche

A tensão inversa aplicada às extremidades de uma junção PN não pode ser aumentada indefinidamente. Com
efeito, o aumento da d.d.p.(diferença de potencial) no sentido inverso provoca uma aceleração dos
portadores minoritários. A partir de uma certa tensão inversa os portadores secundários adquirem uma
velocidade suficiente para arrancarem por choques electrões aos átomos. O fenómeno é cumulativo e
provoca um rápido decréscimo da resistividade. Este efeito é utilizado em um tipo especial e díodos para
regular a tensão diodo zener

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Corrente diodo PN

1.2 Tipos de díodos

Existem actualmente diferentes tipos de díodos que, apesar de apresentarem características eléctricas
semelhantes, tem-nas adaptadas à execução de determinadas funções. O símbolo introduzido anteriormente
(Figura 1) representa o díodo normalmente utilizado para rectificação (transformação de corrente
bidireccional em corrente unidirecional) e processamento de sinal nela baseado. Pretende-se que a sua zona
de avalanche esteja suficientemente afastada para nunca ser atingida, e que a sua corrente de fuga inversa
seja desprezável.

Além destes, outros tipos de díodos utilizados usualmente são:

Díodo Zener

Funciona na zona de avalanche, e é utilizado como referência de tensão (a tensão varia pouco com a corrente
nessa zona).

Varistor ou varicap

Todos os díodos apresentam uma capacidade que é variável com a tensão aplicada. Os varistores são díodos
especialmente desenhados para se obter uma capacidade fortemente dependente da tensão. São usados em
osciladores cuja frequência é controlada por tensão (VCO).

Fotodíodo

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Quando a zona da junção recebe luz, geram-se pares de portadores de carga (electrão-vazio) que geram uma
tensão ou uma corrente no dispositivo. Existe, assim, conversão opto-electrónica. Estes dispositivos são
utilizados como detectores de luz, nas mais diversas aplicações.

LED

Para certos tipos de materiais semicondutores, quando é injectada uma corrente na junção do díodo, é gerada
radiação electromagnética na zona do visível ou infravermelho próximo (conversão electro-óptica). Existem
componentes em que vários LED estão dispostos sob a forma de traços ou pontos numa matriz, permitindo a
apresentação de algarismos e letras (displays).

1.3 Determinação da característica (I, V) de um díodo

O díodo é um componente não-linear. Assim, o cálculo da corrente que atravessa um circuito com um díodo
torna-se um pouco mais complicado que no caso de circuitos lineares. A título de exemplo, vamos
determinar a corrente no circuito indicado na figura.

Se o díodo estiver bem dentro da zona de condução, a sua tensão é aproximadamente constante, neste caso
~0.65V (ver na secção 1.1 as características aproximadas de um díodo). Assim, podemos substituir o díodo,
nos cálculos, por uma fonte de tensão de 0,7 V (VD=0,7 V), e tratar o circuito como um circuito linear,
obtendo-se a equação:

Este processo simplificado, útil em muitas situações, não pode ser utilizado quando se pretenda um rigor
mais elevado, ou quando o díodo não esteja em condução franca. Para estas situação, dispõe-se de duas
equações: a que define a característica do díodo (equação (1)) e a que resulta das equações de Kirchoff:

Estas duas equações permitem-nos determinar o ponto de funcionamento. A solução é laboriosa em virtude
de envolver uma equação transcendente (pressupõe-se o conhecimento da equação V(I) para o díodo em
consideração):

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No entanto, a solução pode achar-se facilmente Esta última equação pode ser resolvida de forma gráfica se
dispusermos da curva característica do díodo:
1º membro: curva característica Idíodo (V), não linear

2º membro: recta de carga I = Idíodo = 5/100 - VD/100

A solução corresponde ao ponto de intersecção das duas linhas (em que I=I Díodo e V=V díodo), obtendo-se
I = 44 mA.

1.4 Aplicações dos díodos: o díodo como rectificador

Consideremos o circuito da Figura 4, ao qual é aplicada uma tensão sinusoidal v i; queremos determinar a
tensão de saída v o

Figura 4: Circuito rectificador de meia onda.

Para simplificar, vamos supor que se trata de um díodo ideal, isto é, durante as arcadas positivas da
sinusóide é um interruptor fechado, e um interruptor aberto durante as arcadas negativas, Figura 5

Figura 5: Fases da rectificação de meia onda.

Somando, obtemos:

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Figura 6: Resultado da rectificação de meia-onda.

Esta é a chamada rectificação de meia-onda, na qual há supressão de uma alternância e aproveitamento da


outra.

E não será possível aproveitar as duas? É, utilizando por exemplo os circuitos das Figura 7, o qual é costume
designar por rectificador de onda completa.

É fácil verificar que numa alternância conduz um par de díodos (colocados em posições diametralmente
opostas do losango) e na outra o segundo par, de modo que a corrente através da resistência tem sempre o
mesmo sentido; a tensão de saída tem pois a forma indicada.

Figura 7: Rectificação de onda completa.

No caso da Figura 7, a entrada pode ser por transformador, ou directamente da rede. Existem pontes que
contêm já os quatro díodos ligados. Se a fonte de tensão alternada tiver um terminal à massa, a carga, RL,
ficará flutuante; caso contrário, isto é, se a fonte de tensão alternada estiver flutuante, podemos ligar
qualquer dos terminais de RL à massa. É sempre necessário ter o

cuidado de ver em que caso se está para evitar curto-circuitos. Está dado o primeiro passo para obter, a partir
de uma tensão alternada, uma tensão contínua, elemento essencial nas fontes de alimentação dos circuito
electrónicos.

1.5 Circuito detector de Pico -Filtragem

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Este é um circuito bastante utilizado em diversas aplicações, que vão da rectificação de sinais alternados à
descodificação de um sinal de rádio AM (amplitude modulada). Apliquemos uma tensão sinusoidal ao
seguinte circuito:

Figura 8

Quando se liga o circuito, começando vi em zero, a tensão vc irá acompanhar a tensão de entrada porque,
sendo a díodo ideal, logo que vi = 0 o díodo conduz passando a funcionar como curtocircuito. Quando vi
atinge o máximo (Vp) e começa a descer, se a constante de tempo t=RC for grande relativamente ao período
do sinal de entrada, então a tensão vc vai tender a manter-se enquanto vi baixa e, consequentemente o díodo
entra em corte (pois vc = vi ). A partir deste momento o condensador descarrega sobre a resistência segundo
uma exponencial. Enquanto a tensão vc decresce, a tensão de entrada vai evoluir, descendo até ao seu valor
mínimo e depois subindo, até que acontece um instante em vi iguala o valor de vc e continua a subir. A partir
desse instante vi > vc, o díodo começa a conduzir e vc acompanha de novo vi , repetindo-se este processo daí
em diante, enquanto subsistir vi . Teremos assim o seguinte gráfico das tensões do circuito:

Figura 9

Ao fenómeno de oscilação da tensão de saída chama-se Ripple (ou ondulação residual) e ao valor dessa
oscilação chama-se tensão de Ripple (vr). No caso da tensão de entrada apresentada na Figura 9, a tensão de
Ripple dá-nos uma ideia da maior ou menor aproximação da tensão de saída a uma tensão contínua.

Como é óbvio, o valor v r, depende só da relação entre o tempo de descarga do condensador (a constante de
tempo do circuito de descarga é RC), e o período do sinal de entrada. Para um período constante do sinal de
entrada, quanto maior for a constante de tempo t=RC , menor será vr já que mais próximo de Vp estará v'.

1.6 Diodos de comutação

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Comutar significa fechar ou abrir circuitos, tal como se faria manualmente com comutadores. Polarizando os
diodos no sentido directo ou inverso, podem-se realizar facilmente um grande numero de comutações;

Estes diodos são caracterizados pelo seu reduzido tempo de recuperação. o tempo de recuperação, que vai de
2 ms nos diodos mais lentos a menos de 10 µs nos diodos mais rápidos, é o tempo necessário para que se dê
a recombinação dos portadores. O tempo necessário para que se inicie a condução de um diodo é
essencialmente dependente da capacidade apresentada pela barreira de potencial nos diodos de ponta esta
capacidade é bastante inferior à dos diodos de junção.

Características gerais dos diodos de comutação:

 Tensão inversa - 15 a 150V;


 Corrente direta - 20 a 750 mA;
 Corrente de fuga (diodos de ponta)- 10 a 500µA;
 Corrente de fuga (diodos de junção)- alguns nanoampares a 50 µA.

Figura 10

A fig. 10 mostra um dos casos mais frequentemente utilizados. Com o contato fechado, o diodo está
polarizado no sentido inverso, bloqueando por conseguinte a passagem de corrente. Quando o contacto abre,
a extra corrente de ruptura polariza o diodo no sentido directo, estabelecendo-se uma corrente de circulação.

Parâmetros Díodos
Na prática os díodos têm diversos parâmetros, geralmente fornecidos pelos dos fabricantes.
Alguns parâmetros são ou estão dependentes de outros, especialmente a temperatura. Por isso, os fabricantes
costumam informar as condições de cada valor ou fornecem gráficos.

 Capacitância típica da junção (CJ - Typical Junction Capacitance): na polarização inversa, a região
de depleção atua como um isolante, formando um pequeno capacitor. Isso pode ter influência
significativa em freqüências mais altas.
 Corrente direta de pico máxima (IFSM - Maximum Peak Forward Current): limitada pela dissipação
térmica do diodo.
 Corrente direta média máxima ( IF(AV) - Maximum Average Forward Current): é limitada
basicamente pelas características de dissipação térmica do componente (tamanho, etc).
 Corrente inversa máxima (IRM - Maximum Reverse Current): a corrente inversa se aplicada a
tensão inversa contínua máxima (VR). Seria nula em um diodo ideal. Nos dispositivos práticos, é
bastante pequena em relação à corrente direta. É desprezível na maioria dos casos.
 Faixa de temperatura de armazenagem (TSTG - Storage Temperature Range): em vários casos, a
temperatura máxima de armazenagem é igual à máxima de operação.
 Potência dissipada (PD - Power Dissipation): a máxima potência dissipada pelo diodo.
 Resistência térmica (Thermal Resistance): dada para junção-ambiente (RJA) ou junção-condutores
(RJL). Indica a oposição que o conjunto oferece à dissipação do calor gerado na junção. Seria nula em
um dispositivo ideal.

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 Temperatura de operação da junção (TJ - Operating Junction Temperature): a máxima temperatura
de trabalho do diodo. Diodos de alta potência em geral usam dissipadores para manter a temperatura
abaixo da máxima especificada.
 Tempo de recuperação inverso (trr - Reverse Recovery Time): o tempo decorrido para o diodo
deixar de conduzir, após a mudança de polarização de direta para inversa. Seria nulo para um diodo
ideal. Diodos comuns apresentam tempos na faixa de microssegundos e diodos rápidos (para
freqüências mais altas), na faixa de nanossegundos.
 Tensão direta (VF - Forward Voltage): a queda de tensão, em geral especificada para a corrente
nominal. Seria zero em um diodo ideal.
 Tensão inversa de pico (PIV - Peak Inverse Voltage): no gráfico da Figura 1.4 podemos notar que a
tensão inversa é limitada por um máximo absoluto, acima do qual há ruptura e destruição da junção.
O fabricante especifica um valor máximo seguro, para operação sem ocorrência da ruptura.
 Tensão inversa contínua máxima (VR ou VDC - Maximum DC Reverse Voltage): a máxima tensão
contínua de operação. Seria infinita para um diodo ideal.
 Tensão inversa repetitiva máxima (VRRM - Maximum Repetitive Reverse Voltage): a tensão inversa
máxima de operação em forma de pulsos repetidos. Seria infinita para um diodo ideal.

Tipos de Díodos
Um díodo é um dispositivo de dois terminais, tendo dois elétrodos ativos, entre os quais se permite a
transferência de corrente em apenas um sentido. Díodos são conhecidos pela sua propriedade de corrente
unidirecional, em que, a corrente elétrica é deixado fluir numa direção. Basicamente, os díodos são
utilizados para criar formas de onda o caso dos retificadores, pode ser usada dentro de fontes de alimentação
ou dentro de detetores de rádio. Podem também ser usados em circuitos onde o efeito de circulação em
apenas um sentido é necessário.

A maioria dos díodos são semicondutores de silício, no entanto, o germânio é também por vezes usado.
Díodos, vamos chamar mais especializados, executam funções especificas tais como variação da capacidade
em função da tensão(varicap), regulação de tensão(zener), emissão de luz (LED) para além de outros menos
usados mas com funções muito especificas. Alguns dos diferentes tipos de diodos são os seguintes:

Simbologia Díodos 
Designação

Simbolo

Designação

Simbolo

Díodo Retificador

Diodo Zener

Diodo varicap

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Diodo túnel

Diodo Schottky

Diodo com característica dependente da temperatura

Fotodíodo

Diodo emissor de luz (LED)

Diodos Gunn

Diodo PIN

Diodo Varicap

Símbolo Díodo Varicap

Os díodos de junção têm uma região de depleção entre as camadas P e N.


Um diodo varicap é um diodo que tem uma capacidade variável em função da tensão aplicada. São
basicamente diodos construídos especificamente para funcionarem como condensadores(capacitores)
variáveis cuja capacitância varia de acordo com a tensão aplicada.

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Um diodo inversamente polarizado pode funcionar como um capacitor(condensador), cuja capacitância varia
de acordo com a tensão aplicada.

Fotodíodo

Símbolo Fotodiodo

Uma junção PN pode emitir luz sob ação de uma corrente elétrica (díodo LED). E o processo inverso
também é possível, ou seja, a luz pode gerar uma corrente elétrica em uma junção PN.

Seção transversal de um fotodiodo comum de silício.


É basicamente um díodo de junção com caraterísticas construtivas para direcionar a incidência de luz para a
camada P. Esta, por sua vez, é bastante fina e sua espessura tem relação com o comprimento de onda da luz
a detetar.

Um fotodiodo pode operar no modo fotovoltaico, isto é, sem nenhuma polarização.


Uma vez que a tensão gerada é muito baixa, é comum o uso de um amplificador operacional. Neste circuito,
os pulsos de saída são invertidos em relação aos pulsos de luz na entrada.

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No modo fotocondutor, o fotodiodo é polarizado por um potencial de uma fonte externa.

Os dois circuitos (sem inversão e com inversão de pulso) mostram a utilização com amplificadores
operacionais.
fotodiodo deve trabalhar com polarização inversa.

Diodos schottky

Símbolo Díodo Schottky

Nos díodos schottky utiliza-se em vez de material semicondutor tipo P um metal, não haverá lacunas que
possam armadilhar eletrões vindos dos outros materiais durante a corrente direta.
Diodos de junção metálica e semicondutor não são recentes. Os primitivos rádios de galena, do início do
século XX, usavam um fio metálico e um cristal de galena (sulfeto de chumbo) para formar um diodo
detetor de radiofrequência.

Diodos de metal/semicondutor (diodos schottky), são obtidos pela deposição, por evaporação ou por meios
químicos, de uma camada metálica sobre a superfície de um semicondutor. Normalmente há uma camada de
óxido na borda para evitar efeitos indesejáveis do campo elétrico mais intenso nessa zona.

O principal destaque do diodo schottky é o menor tempo de recuperação, pois não há recombinação de
cargas do diodo de junção.

Outra vantagem é a maior densidade de corrente, o que significa uma queda de tensão direta menor que a do
diodo comum de junção. A contrapartida é uma corrente inversa maior, o que pode impedir o uso em alguns
circuitos.

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São usados principalmente em circuitos de alta frequência, de alta velocidade de comutação.

Díodos Túnel

Símbolo Diodo Túnel

São diodos de junção PN com elevadas concentrações de impurezas (dopagem) em ambas as camadas. Nesta
situação, a região de depleção é muito estreita, na faixa de "algumas dezenas de átomos" de espessura.

A proximidade das partes ativas das camadas permite o efeito túnel.


O resultado é o comportamento de resistência negativa, isto é, a corrente diminui com o aumento da tensão,
em uma parte da curva de polarização direta.
A característica de resistência negativa permite a construção de osciladores simples como o circuito da
figura. A elevada dopagem faz com que a maior parte dos portadores sejam buracos e eletrões, que têm ação
bastante rápida. Assim, pode operar em frequências elevadas.
Os diodos túnel são pouco usados atualmente. As principais desvantagens são a baixa potência e o custo,
fatores com vantagem em outras tecnologias.

Diodo Gunn

Símbolo Díodo Gunn

O diodo GUNN é usado como oscilador local cobrindo as frequências de microondas de 1Ghz a mais de
100Ghz.
O diodo Gunn tem uma característica bastante particular: é construído apenas com semicondutor tipo N, ao
contrário do par PN. Na realidade, é um oscilador de microondas.
Denominado-se Diodo Gunn em homenagem a J Gunn que, em 1963, descobriu o efeito de produção de
microondas por semicondutores N.

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São construídos com três camadas. A camada central tem um nível de dopagem menor. O dispositivo exibe
característica de resistência negativa. O material semicondutor pode ser arsenieto de gálio (GaAs) ou nitreto
de gálio (GaN), este último para frequências mais elevadas.

Diodo PIN

Símbolo Díodo PIN

O nome é deve-se à existência de uma camada I ("intrínseca" - silício sem dopagem)


entre as camadas P e N.

Quando diretamente polarizado, buracos e elétrões são injetados na camada intrínseca I e as cargas não se
anulam de imediato, ficam ativas por um determinado período. O efeito resulta numa carga média na
camada que possibilita a condução. Na polarização nula ou inversa, não há carga armazenada e o diodo
comporta-se como um condensador(capacitor) em paralelo com a resistência própria do conjunto.

Com tensão contínua ou de baixa frequência, o diodo PIN tem um comportamento próximo do diodo de
junção PN. Em frequências mais altas, de períodos inferiores ao tempo de duração das cargas, a resistência
apresenta uma variação característica com a corrente. Isso dá ao componente aplicações variadas em altas
frequências (atenuadores, filtros, limitadores).

Díodo Zener
Para além da denominação Díodo Zener, é também conhecido por diodo de ruptura, diodo de tensão
constante, díodo regulador de tensão ou diodo de condução reversa.

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Diodo Zener

Símbolo Zener

O díodo zener quando polarizado inversamente (ânodo a um potencial negativo em relação ao cátodo) permite
manter uma tensão constante aos seus terminais (V Z) sendo por isso muito utilizado na estabilização/regulação da
tensão nos circuitos.

Zener no circuito

O gráfico de funcionamento do zener mostra-nos que, directamente polarizado (1º quadrante), ele conduz por volta
de 0,7V, como um díodo comum. Porém, na ruptura (3º quadrante), o díodo zener apresenta um joelho muito
pronunciado, seguido de um aumento de corrente praticamente vertical. A tensão é praticamente constante,
aproximadamente igual a Vz em quase toda a região de ruptura. As folhas de dados (data sheet) geralmente
especificam o valor de Vz para uma determinada corrente IZT;

Funcionamento Zener

A utilização do díodo zener é limitada pelos seguintes parâmetros:  


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Vz – Tensão de zener (este valor é geralmente especificado para uma determinada corrente de teste I ZT)
Iz max – Corrente de zener máxima, se for ultrapassada o díodo queima;
Iz t – Corrente de teste do zener;
Iz min – Corrente de zener mínima, abaixo deste valor não regula
Pz – Potência de dissipação (P Z = VZ x IZ)
Desde que a potência não seja ultrapassada, o díodo zener pode trabalhar dentro da zona de ruptura sem ser
destruído.

Nas especificações do fabricante inclui-se também a corrente máxima que um diodo pode suportar, em
função da máxima potência que o mesmo pode suportar.

IZMax = PZM / VZ
IZMax = máxima corrente de zener especificada
PZM = potência especificada
VZ = tensão de zener

Impedância Zener ZZT


Quando um diodo zener opera na região de ruptura, um aumento na corrente produz um ligeiro aumento na
tensão. Isto significa que o diodo zener tem uma pequena resistência, que também é denominada impedância
zener (ZZT), também referenciada à corrente de teste IZT para medir VZ. Assim por exemplo, para um diodo
fictício 1NZX45, com as especificações VZT = 12V; IZT = 20mA e ZZT = 5Ω, indica que o diodo zener
tem uma tensão de 12V e uma resistência de 5 Ω para uma corrente de 20mA.

Regulação tensão
Para que ocorra o efeito regulador de tensão é necessário que o diodo zener funcione dentro da região de
ruptura, respeitando as especificações de corrente máxima.

Circuito com diodo zener

A corrente que circula por RS que é a corrente que circula pelo diodo zener é dada pela fórmula:

IRS = (VE - VZ) / RS

Para entender como funciona a regulação de tensão, suponha que a tensão VE varia entre 9V e 12V
respetivamente. Devemos então obter o ponto de saturação (interseção vertical), fazendo com que VZ = 0.

q1 (VZ = 0), temos: I = 9/470 = 19mA


q2 (VZ = 0), temos: I = 12/470 = 25mA

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Para obter o ponto de rutura (interseção horizontal), IZ = 0.
q1 (IZ = 0), temos: VZ = 9V
q2 (IZ = 0), temos: VZ = 12V

Regulação tensão

Analisando o gráfico, observa-se que embora a tensão VE varie entre 9V e 12V respectivamente, haverá
mais corrente no díodo zener. Portanto embora a tensão VE tenha variado de 9 a 12V, a tensão zener ainda é
aproximadamente igual a 6V.

Cálculo Componentes Díodo Zener


Insira os valores Zener - Res. Limitador

Uent - Max. tensão entrada (Volts)

Uent - Min. tensão entrada (Volts)

UZ - Tensão saída (Volts)

IZ - Corrente máx. saída (mA)

Resultados:

R Limitador Zener

Referências comuns de zeners 


ZENER ZENER TENSÃO VOLTS POTÊNCIA WATTS

1N746A BZX79C3V3 3,3 0,5

1N747A BZX79C3V6 3,6 0,5

1N748A BZX79C3V9 3,9 0,5

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ZENER ZENER TENSÃO VOLTS POTÊNCIA WATTS

1N750A BZX79C4V7 4,7 0,5

1N751A BZX79C5V1 5,1 0,5

1N752A BZX79C5V6 5,6 0,5

1N753A BZX79C6V2 6,2 0,5

1N754A BZX79C6V8 6,8 0,5

1N755A BZX79C7V5 7,5 0,5

1N756A BZX79C8V2 8,2 0,5

1N757A BZXT9C9V1 9,1 0,5

1N758A BZX79C10 10 0,5

1N962B BZX79C11 11 0,5

1N759A BZXT9C12 12 0,5

1N964B BZX79C13 13 0,5

1N965B BZX79C15 15 0,5

1N966B BZX79C16 16 0,5

1N967B BZX79C18 18 0,5

1N968B BZX79C20 20 0,5

1N969B BZX79C22 22 0,5

1N970B BZX79C24 24 0,5

1N971B BZX79C27 27 0,5

1N972B BZX79C30 30 0,5

1N973B BZX79C33 33 0,5

1N4728A BZX81C3V3 3,3 1

1N4729A BZX81C3V6 3,6 1

1N4730A BZX81C3V9 3,9 1

1N4731A BZX81C4V3 4,3 1

1N4732A BZX81C4V7 4,7 1

1N4733A BZX81C5V1 5,1 1

1N4734A BZX81C5V6 5,6 1

1N4735A BZX81C6V2 6,2 1

1N4736A BZX81C6V8 6,8 1

1N4737A BZX81C7V5 7,5 1

1N4738A BZX81C8V2 8,2 1


22
ZENER ZENER TENSÃO VOLTS POTÊNCIA WATTS

1N4739A BZX81C9V1 9,1 1

1N4740A BZX81C10 10 1

1N4741A BZX81C11 11 1

1N4742A BZX81C12 12 1

1N4743A BZX81C13 13 1

1N4744A BZX81C15 15 1

1N4745A BZX81C16 16 1

1N4746A BZX81C18 18 1

1N4747A BZX81C20 20 1

1N4748A BZX81C22 22 1

1N4749A BZX81C24 24 1

1N4750A BZX81C27 27 1

1N4751A BZX81C30 30 1

1N4752A BZX81C33 33 1

TENSÃO VOLTS ZENER 0,5W ZENER 1W ZENER 5W

2,4 1N5221B ------------ -----------

2,7 1N5223B ------------ -----------

3.0 1N5225B ------------ -----------

3.3 1N5226B 1N4728A 1N5333B

3,6 1N5227B 1N4729A 1N5334B

3,9 1N5228B 1N4730A 1N5335B

4,3 1N5229B 1N4731A 1N5336B

4,7 1N5230B 1N4732A 1N5337B

5,1 1N5231B 1N4733A 1N5338B

5,6 1N5232B 1N4734A 1N5339B

6,0 1N5233B ------------- 1N5340B

6,2 1N5234B 1N4735A 1N5341B

6,8 1N5235B 1N4736A 1N5342B

7,5 1N5236B 1N4737A 1N5343B

8,2 1N5237B 1N4738A 1N5344B


23
TENSÃO VOLTS ZENER 0,5W ZENER 1W ZENER 5W

8,7 ----------- ------------- 1N5345B

9,1 1N5239B 1N4739A 1N5346B

10 1N5240B 1N4740A 1N5347B

11 1N5241B ------------- 1N5348B

12 1N5242B 1N4742A 1N5349B

13 1N5243B 1N4743A 1N5350B

14 ----------- ------------- 1N5351B

15 1N5245B 1N4744A 1N5352B

16 1N5246B 1N4745A 1N5353B

18 1N5248B 1N4746A 1N5355B

20 1N5250B 1N4747A 1N5357B

22 1N5251B 1N4748A 1N5358B

24 1N5252 1N4749A 1N5359B

27 1N5254B 1N4750A 1N5361B

28 ----------- ------------- 1N5362B

30 1N5256B 1N4751A 1N5363B

33 1N5257B 1N4752A 1N5364B

36 1N5258B 1N4753A 1N5365B

39 1N5259B 1N4754A 1N5366B

43 1N5260B 1N4755A 1N5367B

47 1N5261B 1N4756A 1N5368B

51 1N5262B 1N4757A 1N5369B

56 1N5263B 1N4758A 1N5370B

62 1N5265B 1N4759A 1N5372B

68 1N5266B 1N4760A 1N5373B

75 1N5267B 1N4761A 1N5374B

82 1N5268B 1N4762A 1N5375B

91 1N5270B 1N4763A 1N5377B

100 ----------- 1N4764A 1N5378B

120 ----------- ------------- 1N5380B

150 ----------- ------------- 1N5383B


24
TENSÃO VOLTS ZENER 0,5W ZENER 1W ZENER 5W

200 ----------- ------------- 1N5388B

Fontes:
Hambley, Allan R., Electrónica, Prentice-Hall, 2000.
Irwin, J.David, Análisis básico de circuitos en ingeniería,1997.
Clóvis Antônio Petry, Circuitos com diodos e diodos Zener,2007-Centro Federal de Educação Tecnológica
de Santa Catarina.
Philips Databook, 1998.

LED, Díodo Emissor de Luz


O led é um díodo semicondutor (PN) que, quando sujeito a energia, emite luz de espetro reduzido. A luz
emitida pode ser visível ou não visível(Infravermelhos, ultravioletas).
O termo LED é, na sua origem, uma abreviatura de "Light Emitting Diode" Díodo Emissor de Luz.
Apareceu no mercado em 1962 inicialmente na cor vermelha, atualmente existe uma enorme variedade de
cores e diferentes aplicações. Uma vantagem é o consumo reduzido de energia, resistência física elevada,
reduzida dimensão e uma vida muito longa se as condições de funcionamento forem respeitadas.

A luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas dos eletrões. A sua utilização era, até à
bem pouco tempo, exclusiva dos indicadores de funcionamento de outros aparelhos(ligado, desligado por
exemplo), sinalizadores luminosos(relógios ou mostradores) passou a ser usado em iluminação direta
substituindo a iluminação convencional e as telas de tv e monitores à medida que a relação entre
luminosidade e consumo vai sendo melhorada.

O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado
eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à
junção, ocorrem recombinações de lacunas e eletrões.

Díodos LED

25
Funcionamento LED

O que é um LED SMD?

LED SMD

LED SMD funciona da mesma forma que um convencional a diferença é que fabricado para montagem em
superfície. Especificamente, é um díodo emissor de luz que é montado e soldado sobre a placa de circuito.
Uma vez que não tem ligações as suas dimensões são mais reduzidas que um LED convencional. O calor
emitido pelo componente é muito reduzido tornando-os particularmente úteis em espaços de reduzida
dimensão.

Identificação e Ligações do LED


Um LED deve ser ligado de forma correta, o circuito de ligação deve ter o + para o ânodo e - para o cátodo.
O cátodo é a ponta mais curta e deve ter um corte no lado da cápsula do LED. Se olharmos para o interior
do led o ânodo é o elétrodo maior (embora não seja uma forma standard de identificação pode ser utilizada)

Interior LED

Os leds podem ficar danificados por ligação incorreta ou na soldadura. O risco a soldar é baixo exceto se

26
demorar demasiado tempo. Não são necessárias precauções especiais para soldar a maior parte dos leds

Simbolo LED

Ligações Elétricas LED

Cor do Led

Espetro Cor LED

Os leds estão disponíveis nas cores, Vermelho, Laranja, Amarelo, Verde, Azul e Branco. As cores branca e
azul são mais caras que as restantes cores.

A cor da luz emitida pelo LED é determinada pelo material semicondutor não pela cor da cápsula plástica
que o rodeia. LEDs coloridos estão disponíveis com cápsulas brancas, difusas ou transparentes. Em função

27
do material semicondutor utilizado o LED produz uma ou outra cor:

 LED Vermelho: Fosforeto de Gálio (GaP);Fosforeto de Gálio e arsénico (GaAsP);


 LED Amarelo e Verde:Fosforeto de Gálio(GaP);Fosforeto de Indio, Gálio e alumínio(InGaAlP);
 LED infra vermelho:Arseneto de Gálio(GaAs); Arseneto de Fosforeto de Alumínio e Gálio (GaAlAs).

Tensão Fwd
Comp. Onda Intensidade
   Ang° LED Material
(nm) Cor 5mm LEDs
(Vf@20ma)

940 Infravermelho 1.5 16mW @50mA 15° GaAIAs/GaAs

880 Infravermelho 1.7 18mW @50mA 15° GaAIAs/GaAs

850 Infravermelho 1.7 26mW @50mA 15° GaAIAs/GaAs

660 Ultra Red 1.8 2000mcd @50mA 15° GaAIAs/GaAs

635 High Efficiency Red 2.0 200mcd @20mA 15° GaAsP/GaP

633 Super Red 2.2 3500mcd @20mA 15° InGaAIP

620 Super Orange 2.2 4500mcd @20mA 15° InGaAIP

612 Super Orange 2.2 6500mcd @20mA 15° InGaAIP

605 Orange 2.1 160mcd @20mA 15° GaAsP/GaP

595 Super Yellow 2.2 5500mcd @20mA 15° InGaAIP

592 Super Pure Yellow 2.1 7000mcd @20mA 15° InGaAIP

585 Yellow 2.1 100mcd @20mA 15° GaAsP/GaP

4500K "Incandescent" White 3.6 2000mcd @20mA 20° SiC/GaN

6500K Pale White 3.6 4000mcd @20mA 20° SiC/GaN

8000K Cool White 3.6 6000mcd @20mA 20° SiC/GaN

574 Super Lime Yellow 2.4 1000mcd @20mA 15° InGaAIP

570 Super Lime Green 2.0 1000mcd @20mA 15° InGaAIP

565 High Efficiency Green 2.1 200mcd @20mA 15° GaP/GaP

560 Super Pure Green 2.1 350mcd @20mA 15° InGaAIP

555 Pure Green 2.1 80mcd @20mA 15° GaP/GaP

525 Aqua Green 3.5 10,000mcd @20mA 15° SiC/GaN

505 Blue Green 3.5 2000mcd @20mA 45° SiC/GaN

470 Super Blue 3.6 3000mcd @20mA 15° SiC/GaN

430 Ultra Blue 3.8 100mcd @20mA 15° SiC/GaN

28
I/V em função Cor LED (Figura 5)

Zona de funcionamento led


(varia de led para led)

Tipos de LEDs

Aplicação, dimensão ou cor


LEDs são produzidos com diferentes formas e tamanhos. O LED de 5mm cilíndrico (o último da imagem) é
o mais comum, estima-se em 80% a produção mundial. A cor da cápsula de plástico é muitas vezes igual à
cor real da luz emitida, mas nem sempre. Por exemplo, cápsulas roxas são usadas frequentemente para
diodos emissores de luz infravermelha. Há também LEDs para montagens de superfície utilizados nos
painéis avisadores da maior parte dos equipamentos eletro-eletrónicos.
Podem ainda ser encontrados:

29
Terminal A
LED AC
+ –

LED 1 ON OFF ON

LED 2 OFF ON ON

Cor Verde Vermelho Amarelo

Bicolores

Um díodo emissor luz bicolor tem dois LEDs ligados em anti-paralelo em uma única cápsula. LED de dupla
cor pode produzir qualquer uma das três cores, por exemplo, cor vermelha é emitida quando o dispositivo
está ligado em um sentido e verde quando em sentido inverso.

Este tipo de ligação bidirecional é útil para dar indicação de polaridade, por exemplo, a ligação correta de
baterias ou fontes de alimentação. Além disso, uma corrente bidireccional produz ambas as cores misturadas
em conjunto, se o componente for ligado (através de uma resistência adequada) a uma tensão alternada de
baixo valor e baixa frequência.

Cor Vermelho Laranja Amarelo Verde

Corrente
0 5mA 9.5mA 15mA
LED1

Corrente
10mA 6.5mA 3.5mA 0
LED2

Tricolores

São compostos por dois leds ligados com cátodo comum. O mais comum é composto por um LED vermelho
e um verde combinados em uma cápsula com os terminais ligados em cátodo comum. Denominam-se
tricolores, porque podem dar uma única cor, ligando apenas o vermelho ou apenas o verde. Ligando ambos
projeta uma mistura de cor.

Estes dispositivos tricolores ou multicor podem gerar tons adicionais a partir das suas cores primárias (a
terceira cor), como o laranja ou amarelo, ligando os dois LEDs com diferentes valores de corrente, como
mostrado na tabela, possibilita 4 cores diferentes a partir de apenas dois díodos junções.

30
LED RGB

Em apenas um componente são combinados 3 LEDs um de cada cor R(red), G(green), B(blue). Esta
combinação permite que, em função da intensidade de cada um individualmente, criar praticamente todo o
espetro visível de cor.

Mistura de cores

Pinos LED RGB

Como estão muito próximos uns dos outros, nossos olhos vêem o resultado da combinação das cores, em
vez das três cores individualmente.

Led RGB ânodo comum

Led RGB cátodo comum

Intermitentes
Usam um circuito integrado interno que provoca a intermitência.

Display 7
31
Segmentos

Display 7 segmentos

Um display de sete segmentos é composto por 8 LED, 7 formam o algarismo a apresentar e 1 para gerar o
ponto decimal. A sua ligação pode ser feita com o ânodo ou cátodo comum a todos os LED, dependerá do
tipo de ligação interna.

A sua utilização é efetuada por um circuito integrado driver que converte a informação para ser visualizada,
pode ser utilizado com conversores BCD (Ver contadores Binários) ou com microcontroladores

Caracteristicas de alguns leds


IF VF VF VR Intensidade Angulo Comprimento
Tipo Cor
max. typ. max. max. Luminosa visualização onda

Standard Vermelho 30mA 1.7V 2.1V 5V 5mcd @ 10mA 60° 660nm

brilhante
Standard 30mA 2.0V 2.5V 5V 80mcd @ 10mA 60° 625nm
vermelho

Standard Amarelo 30mA 2.1V 2.5V 5V 32mcd @ 10mA 60° 590nm

Standard Verde 25mA 2.2V 2.5V 5V 32mcd @ 10mA 60° 565nm

Alta intensidade Azul 30mA 4.5V 5.5V 5V 60mcd @ 20mA 50° 430nm

Super brilho Vermelho 30mA 1.85V 2.5V 5V 500mcd @ 20mA 60° 660nm

Baixa corrente Vermelho 30mA 1.7V 2.0V 5V 5mcd @ 2mA 60° 625nm

 IF max.: Corrente máxima com o led ligado corretamente.


 VF typ.: Voltagem típica, VL - É aproximadamente 2V, excepto para os leds azuis que é 4V.
 VF max.: Tensão máxima.
 VR max.: Tensão máxima inversa - Este valor pode ser ignorado se o led estiver ligado corretamente.
 Intensidade luminosa: Brilho do led com a corrente normal de funcionamento, mcd = millicandela.
 Ângulo de projeção de luz: Standard LEDs têm um ângulo de 60°.
 Comprimento de onda: O pico de comprimento de onda visual determina a cor da luz enviada pelo LED.
nm = nanometre.

Testar Led com Multímetro


O multímetro, como aparelho de teste, pode facilmente verificar se o díodo está a funcionar ou não. O
processo de verificação é idêntico ao da verificação de um díodo, no entanto, é ainda mais simples se
considerarmos que o díodo vai acender. Com o multímetro digital, colocar na escala de continuidades, num
sentido o led acende e no outro fica apagada... basta isto para verificar se funciona ou não.

32
Testar Led

Um led deverá ter uma resistência em série para limitar os parâmetros de funcionamento para valores
corretos, no entanto, se desejar testar um led sem aparelho de medida, pode utilizar uma resistência de 1K se
a alimentação for até 12 volts.

Não esquecer de ligar os terminais corretamente (Ânodo, Cátodo).

Para calcular o valor correto da resistência limitadora, use a calculadora mais em baixo.

NUNCA LIGAR UM LED DIRETAMENTE À FONTE DE ALIMENTAÇÃO!


O led destruir-se-á quase instantaneamente, demasiada corrente passará na junção e queimará.

Não Ligar Paralelo

Ligações de um Led
Ligação de Leds em paralelo

Ligar leds em paralelo com apenas uma resistência de carga, não é uma boa ideia.
Se os led's tiverem uma tensão(volts) de funcionamento diferente, apenas o led de menor tensão acenderá e
possivelmente ficará destruído.
Se os leds forem idênticos, podem ligar-se em paralelo, raramente este tipo de ligação oferece benefícios, é
preferível e aconselhável usar cada um dos leds com a sua resistência limitadora ou uma ligação em série
com vários leds.

Ligação em Série
de um LED

Ligação de leds em série

33
Os leds podem-se ligar em série, para uma correta ligação deve ser usado um resistor(resistência) em série,
esta resistência tem como função limitar a corrente do LED para que não fique com um valor que exceda a
corrente máxima permitida.

A ligação entre os vários leds é efetuada ligando o cátodo de um led ao ânodo do LED seguinte.
Para calcular a resistência limitadora as tensões dos leds são somadas.

A utilização de LEDs com características diferentes não afeta o seu funcionamento.

Cálculo de resistor(resistência) limitador de um led.

Cálculo Resist. Série LED

O led e a resistência estão em série, a tensão no led é o somatório da tensão sobre o resistência será igual a
tensão da fonte (Vfonte)(Vf). Para calcular precisamos saber o valor da tensão sobre a resistência.

Vf = Vfonte = tensão da fonte em volt(V);


R = Vres.(Ω) / iled (A);
R = resistência em ohms (Ω);
Vres. = tensão sobre o resistor em volts (V);
iled = corrente sobre o led em amperes (A);
Vled = tensão do led em volts(V);

Exemplo cálculo de uma resistência de polarização de um led:


Para um led vermelho (FLV 110), a tensão é de 1,7 V, tensão da fonte de 9V e uma corrente de 15mA ou
0,015A, então teremos:

Vres. = Vfonte - Vled


Vres = 9 - 1,7 = 7,3V
R=Vres/iled R = 7,3 / 0,015 = 486Ω (valor comercial aproximado 560Ω ).

Potência resist:
Pres. = Vres. * iled
Pres. = 7,3 * 0,015 = 0,1095W (usa-se 1/8W)

Ligar a 9, 12 ou 24V

Para ligar um corretamente o díodo emissor de luz, ter-se-á que usar uma resistência adequada para cada
34
tipo, ou seja, vai depender da tensão e consumo do díodo. Como sei as características?
Cada fabricante ao produzir o componente, emite uma ficha com os valores normais de funcionamento,
estes valores têm alguma tolerância, no entanto, existem alguns valores padrão.
Para efeito de cálculo, pode-se considerar para um díodo emissor de luz mais comum (5mm) os valores da
figura 5.
Para 12V vermelho (1,8V, 20mA) - (12-1,8)/0,020 = 510 (valor mais próximo 560Ω)
mas se for o verde (3,5V, 20mA) - (12-3,5)/0,020 = 425 (valor mais próximo 470Ω)
O mesmo processo é usado para calcular tensões de 9V ou qualquer outra.

Ligação Led a 220V ou 110V AC


A ligação do LED diretamente à corrente alternada da rede elétrica(110VAC ou 220VAC) não é possível
uma vez que o LED funciona em corrente contínua. Teremos assim que retificar a corrente alternada e
reduzir a tensão, embora o circuito tenha possibilidade de funcionar sem o condensador(capacitor) usando
em substituição um díodo, a sua utilização protege o circuito de eventuais curto-circuitos e excesso de
consumo no led devido a eventuais avarias.

Led 220-240V Led 110-130V

Conetado em 240V AC Conetado em 110V AC

Ligar led através de um CI, TTL ou CMOS


Para conetar mais do que um LED ao mesmo tempo, a corrente de carga pode ser muito elevada para o
circuito integrado, em vez da saída direta pelo circuito integrado, usar um transistor bipolar que suporte o
número de díodos necessários. A resistência R é necessária para limitar a corrente.

Led está ligado quando a saída do CI é alta

35
Led está ligado quando a saída do CI é baixa

Usando o transístor como comutador


O transístor pode ser usado como comutador e permite ligar vários díodos em série.

Ligação com transistor NPN

Ligação com transistor PNP

Montagens com LED

36
Retificação com Díodos
RETIFICADORES MEIA ONDA RETIFICADORES ONDA COMPLETA PONTE RETIFICADORA TESTAR RETIFICADOR

Como funciona um retificador ?


Retificador é um dispositivo que permite que uma tensão ou corrente(CA) (normalmente sinusoidal )seja
retificada, sendo transformada em contínua. Existem vários processos de retificação e vários tipos de
retificação. Considerando o mais comum das retificações, a tranformação de uma corrente alternada
sinusoidal em corrente contínua. Podemos ter:

Usando díodos como retificadores

Retificação de meia onda ou retificação de onda


completa.
Retificação de Meia Onda
Considerando o circuito

37
Supondo que se trata de um diodo ideal, comportando-se por isso como um interruptor fechado nas arcadas
positivas da sinusóide, e como um interruptor aberto nas negativas.

Concluí-se que o circuito elimina as alternâncias negativas da tensão de entrada, verificando-se na saída
apenas metade do sinal de entrada.

Corrente média e tensão média em um retificador de meia onda:

A frequência da corrente contínua pulsante é igual a da tensão alternada de entrada, onde a tensão média e a
corrente média se obtém com as seguintes fórmulas.

 Im = Imax / 3,14
 Vm = Vmax / 3,14
 Im = corrente média (Ampere)
 Imax = corrente de pico (Ampere)
 Vm = tensão média (Volts)
 Vmax = tensão máxima (Volt)
 p= 3,14.

Retificação de Onda Completa

38
Colocando uma ponte retificadora de 4 diodos, obtemos uma retificação de onda completa, com as arcadas
positivas.

Corrente média e tensão média em um retificador de onda


completa.
A frequência sobre a carga é o dobro da frequência da tensão alternante de entrada.
Im = ( 2 * Imáx ) / 3,14
Vm = ( 2 * Vmáx ) / 3,14

Como transformar em Corrente Contínua

Como podemos observar, para obter uma corrente contínua temos de preencher os espaços entre as
sinosóides.  Para isso temos de filtrar a corrente alterna usando um condensador.

Esta é a base dos circuitos retificadores usados para transformar corrente elétrica alternada em corrente
contínua.

Ponte Retificadora
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Denomina-se ponte retificadora ao conjunto de quatro díodos que ao receberem tensão alterna nos díodos de
entrada separa os pulsos positivos e negativos na saída permitindo retificação de onda completa. A entrada
de CA (corrente alterna) tem uma saída polarizada.A ponte retificadora é fundamental em qualquer
dispositivo eletrónico e está presente em quase todos os equipamentos na fonte de alimentação.

Funcionamento Tipos de Pontes

Testar Diodos Retificadores


A verificação de junções semicondutoras PN pode ser efectuada com o multímetro, este tipo de teste
permite verificar se os diodos têm as suas características normais.
Para efetuar medições nos componentes é importante que o componente não esteja no circuito, a medição de
componentes no circuito pode induzir em erro porque, para além de medir o componente, mede os valores
em conjunto com todos os componentes ligados ao componente.

Com o multímetro na escala de medição de resistências (Ohmímetro) escala Rx10 ou R1

 A-Quando medido diretamente a resistência de uma junção PN é baixa.


 B-Quando o diodo está em curto o valor será zero seja qual for o sentido da medição.
 C-Quando se testa inversamente a resistência será alta ou infinita (depende das características do
ohmímetro).

*Se a junção tiver uma fuga a medição C apresenta um valor baixo o


que indica que o componente está danificado

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