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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Betim, 2019.
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Betim, 2019.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .....................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5
REFERÊNCIAS..................................................................................................32
4
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
O Projeto Político Pedagógico tem sua filosofia educac ional pautada em uma
linha humanística, pela qual busca de forma e ficaz e eficiente formar cidadãos
atuantes na sociedade da qual estão inseridos, favorecendo a formação de
habilidades que conduzam as competências. A filosofia de trabalho escolar é :
”brincar, criar, educar, cuidar! ” epauta - se no direito da criança à brincadeira,
utilizando este recurso para explorar e fazer acontecer todo trabalho, reconhecendo
a importância das brincadeiras como valo reducativo. Concebe- se a escola como
um local criado para aco lher seres humanos e estimular seu desenvolvimento
amplo, do ponto de vista afetivo, social e cognitivo cujas pretensões são de tornar
suas ações cada vez mais atrativas, autênticas, transformadoras e, sobretudo,
criativamente desafiantes.
A metodologia da escola para o desenvolvimento do currículo é a de projetos
e paratanto, os docentes se reúnem mensalme nte para escolha dos temas que
serão desenvolvidos durante o ano. O tema pode partir dos educadores, do
interesse das crianças, do próprio contexto social ou de tema emergente na
impensa, porém deve atender ao interess e dos educandos.
Sendo trabalhados com eles, desenvolvem-se a cooperação e a solidariedade
entre educandos, educadores e também famílias e /ou comunidade. A avaliação
deve estar presente em todo o processo e a produção do aprendiz constituirá em
seu portfólio opcional. Segundo análise do PPP, a relação da escola com a família
se aperfeiçoa durante todo o ano através de encontros em atividades extraclasses
como festas, auditórios, passeios nas residêcias das crianças, e gincanas, onde se
envolve os pais e demais familiares com objetivo de estreitar os laços e ntre escola e
família, além domais os pais tem livre acesso a escola, podendo ser ouvidos em
seus anseios, solicitações, sugestões e reclamações, sendo a mesma local deais e
mais se ut ilizando de brincadeiras, brinquedos e jogos. Então, a ludicidade pode ser
usada como instrumentoda aprendizagem, tornando o estudo mais atrativo.
A ludicidade usada em sala de aula, geralmente tem o papel d idático, com
“objetivos propostos ” ou para distrair e descontrair as crianças. A educação lúdica
integra uma teoria profunda e uma prática atuante. Seus objetivos, além de explicar
as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural,
psicológico, enfatizam a liberação dasrelações passivas, técnicas para as relações
reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um
compromisso consciente intencional, de esforço, sem perder o
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para a aprendizagem das crianças. Uma coisa em que eu observei nas supervisoras
e na vice- diretora, é que, precisam ter muita paciência e controle emocional em
situações em que os professores estão desmotivados e não querem trabalhar em
conjunto. E nisso a supervisão soube desenvolver muito bem o seu papel, pois ouviu
as reclamações dos professores e aplicou uma “injeção” de ânimo neles. Portanto,
percebe- se como é importante ser um Gestor, líder motivador.
O líder motivador e é fundamental na organização . Seu papel é de extrema
importância e sua função é estratégica, para que os objetivos organizacionais sejam
atingidos . Assumir um cargo de liderança, não é tarefa fácil; exige muita
competência e muita dedicação, pois as pressões por resultados são grandes , e
para atingir esse resultado , depende se das pessoas da equipe . (Gomes, 2007)
Este estágio me proporciona ou uma visão de como é trabalhar na gestão de
uma escola públicade educação infantil. Falo pública, pois não sei ao certo se nas
instituições particulares os caminhos de gestar são os mesmos. Ne ste tempo
estágio, observei que, as atividades dese nvolvidas pela gestora são muito
dinâmicas , acredito que a e ducação infantil requer um ritmo mais acelerado do que
em outras séries. Compreendi que, todas as atividades decididas pela escola como
a elaboração do Projeto Pedagógico, precisam ser planejadas em conjunto com os
professores , e que as atividades desempenhadas pela gestora estavam para além
do que e u imaginava. O ge stor é responsável de impulsionar todas as atividades de
senvolvidas na escolas por isso precisa estar atentos as dificuldades e
necessidades, para poder então trazer soluções cabíveis. Acredito que a gestão
adequada para todas as escolas, particulares ou públicas seja uma gestão
participativa e democrática .
A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e
institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social: no
planejamento e elaboração de políticas educacionais ;na tomada de decisões ; na
escolha do uso de recursos e prioridades de aquisição; na execução das resoluções
colegiadas; nos períodos de avaliação da escola e da política educacional. Com a
aplicação da política da universalização do ensino deve-se estabelecer como
prioridade educacional a democratização do ingresso e a permanência do aluno na
escola, assim como a garantia da qualidade social da educação. (Barros, 2009)
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Uma gestão que está voltada para a qualidade de educação oferecida para o
aluno e que é construída com a participação de todos : os professores, pais,
comunidade, gestores etc. Portanto, esse estágio veio em encontro com as ideias
aprendidas pela a disciplina de gestão, e que amadureceram em contato com a
realidade vivenciada pela escola.
Os prédios são novos, com salas amplas arejadas, iluminadas, com grande espaço
físico para realização de atividades extraclasse. A esc ola foi projetada para atender
as necessidades dos e ducandos. A cidade onde está localiza da escola denomina
-se Barra do Quarai que fica na fronteira Oeste do Esta do do Rio Grande do Sul,
tendo sua realidade diferenc iada de outras cidades vizinhas. Sua economia é
baseada na agropecuária e no comércio que depende principalmente do
funcionalismo público municipal direta e indiretamente e também da moeda dos
países vizinhos, mesmo as sim carece de investimentos que impulsione o desenvo
lvimento. A maioria de sua população é carente, sofre com desempenho, violência
doméstica , abigeatos e baixos salários . Há ince ntivo à cultura , esporte e
educação. A saúde e a se gurança de mostram progressos porem a inda
necessitam investimentos.
Há uma integração muita boa da escola com a comunidade, nas mais variad
s atividades praticadas, como forma de incentivo ao progresso e a cultura. A
participação da comunidade escolar vem crescendo a cada ano. Muitos pais já
percebera m as mudanças significat ivas que aconteceram na vida dos filhos após o
progresso de educação for mal vivido na escola, no entanto alguns ainda esperam o
assis tencialismo e quais e não valorizam o trabalho pedagógico.
A conquista da formação do CPM através de eleições contribui positivamente
para estimular a participação da família e o rea l reconhecimento do papel da escola,
já que o distanciamento a mília com escola é ainda muito preocupante para o grupo.
Os recursos passados pela mantenedora apesar das dificuldades econômicas frente
a uma crise nacional atendem de forma satisfatória, a demanda escolar, vez que a
gestão destes recursos ocorre de forma eficiente, democrática e transparente.
Nossa comunidade escolar em sua maioria ingressa na educação infantil e
concluio ensino fundamental neste estabelecimento de ensino. Muitos educando
ingressam na escola durante todo o ano letivo. A maioria dos educados do turno da
manhã reside no município, ficando dessa forma dependentes do transporte escolar.
Uma grande parcela de nossos educando é oriunda da classe baixa,
carentes economicamente e dependentes dos programas sociais.A escola oferece
para seus educandos merenda, mat erial escolar, ajuda para alguns que fazem parte
da banda marcial da esco la. Promove gincanas de solidariedade que visam a uxiliar
os educa ndos carentes com roupas, calçados e a lime ntos. Encaminha seus
educando para atendimento médico odo ntológico, e psicológico quando necessário.
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a da realidade da comunida de em que a escola está inserida . Conforme podemos c
onstatar no PPP :Na nossa Escola aparticipação dos diferentes segmentos na constr
ução do Projeto Pedagógico e demais atividades escolares ainda se dá em proporçõ
es desiguais , ou s eja , aparticipação de todos não é nossa realida de, portanto , a c
onstrução de espaços efetivos de participação será um desafio permanente . (Projet
o Político Pedagógico , 2010, p . 02). Como se pode perceber pelo P
PP da escola, há preocupação em atingir a participação de todos os sujeitos envolvi
dos no processo ensino aprendizagem, o que é muito bom para seus a lunos e para
seu crescimento enquanto instituição de renome na cidade. As famílias que a comp
õe são na maioria de classe média baixa e os pais trabalha m em busca de melhoria
financeira, o que se reflete na baixa participação na vida e scolar dos seus filhos por
falta de tempo. Neste sentido, implicam várias situações, como carência de limites e
princípios de convivência social, indisciplina e pouca observação de valores humanis
tas. Tal panorama res ulta em alguns conflitos dentro da sala de aula e, como conse
quência, acaba influenciando no nível de aprendizagem. Isto encontra se explícito no
PPP da Escola Nilza na seguinte colocação Entendemos a disciplina como forma d
e organização da vida escolar. E como o ser é dinâmico e mutável , os princípios de
convívio não podem ser definitivos e permanentes , devem ser av aliados constante
mente para que reflitam a realidade da Escola. (PPP, 2010, p.17) .A autonomia na E
scola analisada encontra se um tanto burocratizada, pois as normas vêm préestabel
ecidas e ainda há muitas dificuldades em participar e discutir a verdadeira política es
colar em que se atua. O pensamento único não é democrático, ele deve buscar um c
onse nso, porém para chegar neste consenso há um período de conflitos e debates
em que às vezes se alcança os objetivos e outras vezes não. A escola deve prepara
r a sua equipe para desenvolver a autono mia de acordo com a
sua realidade, e não apenas unilate ral e pré estabelecida. No papel, a autonomia es
colar parece ser ampla, mas sua realização a inda está em fase embrionária por falt
a de informação das pessoas que têm de exercê la e pela tradição centralista da ed
ucação brasileira. Afina l, autonomia não é uma palavra de fácil interpretação e sua s
ubjetividade exige dos gestores muita discussão e prática para lhe dar vida.
O Corpo Docente da Escola constitui se de todos os seus professores pós gra
duados em que a maioriaatua em outras escolas, tendo pouca disponibilidade para p
articipar das atividades e dos espaços de formação e informação.Estasituação não e
bem vista pela direção da escola que esta organizando algumas medidas a serem to
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madas como formas de sanar ou amenizar este tipo de poblema. Para as reuniões
os encontros são quinzenais e grande parte dos professores do Ensino Médio partici
pa das atividades de formação, constantes de discussões de textos e filmes, bem co
mo ativid ades de conhecimento do perfil do aluno. Atualmente estão com estudos s
obre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina as competências (gerais
e específicas ), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos d
evem desenvolver durante cada etapa da educação básica. A BNCC ta
mbém determina que essas competências, habilidades e conteúdos de vem ser os
mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens mor
am ou estudam Além dos encontros presenciais, os professores realizam atividades
individuais a distância, especialmente a leitura dos Cadernos de Formação fornecido
s pelo Governo Federal. A Coordenação Pedagógica é considerada por muitos como
o coração da escola, no sentido de que é o setor responsável por acompanhar o pro
cesso de ensino e aprendizagem, ou seja, está em contato permanente com alunos
e professores.
A coordenadora afirma: O Coordenador Pedagógico deve empenharse na sua
atividade para que o ensino tenha
uma direção orientada para a o desenvolvimento da vida pessoal, familiar e para o tr
abalho , preparando os alunos para um so futuro pessoal e profissional. É na realida
de mediatizadora , na consciência que dela tenhamos educadores e povo , que irem
os buscar o conteúdo programático da educação . O momento deste buscar é o
que inaugura o diálogo daeducação como prática da liberdade . É o momento em qu
e se realiza . ( COORDENADORA )
A Coordenção Pedagógica funciona em uma sala em frente à sala dos profes
sores para
que eles tenham acesso facilitado ao profissional que está ali para ajudá los e orient
álos.
Ao mesmo tempo, é um espaço aberto também aos alunos quando eles apresentam
alguma questão no processo ensino aprendizagem. Percebeuse, durante as visitaçõ
es, que os alunos e
professores têm total acesso a este seto r e são muito bem recebidos e orientados p
elaCoordenadora Pedagógica que tem a preocupação em acompanhar para que as
áreas de ensino estejam sempre integradas entre si e que as avaliações sejam hone
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stas em relação ao progresso de cada a luno, visando prepará lo para a vida real e p
rimar sempre pelo seu aprendizado.
As pedagogas responsáveis pela coordenação atuam como agentes articuladoras d
o diálogo, estando atentas às mudanças no espaço escolar e fora dele, promovendo
a reflexão sobre as relações escolares e as transformações da prática pedagógica.D
essa forma, estabelecem se diversos vínculos e relações interpessoais na escola ao
desenvolver as múltiplas atividades que caracterizam asua função . Segundo Freire,
(2005, p. 101), a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade,
pos é tratandocomo
um fenômeno humano que ser evela através da palavra. . O diálogo é tratado como
um fenômeno humano em Paulo Freire , “senos revela como algo que já poderemos
dizer ser ele mesmo : a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra , na análise do diál
ogo, como algo mais que
um meio para que elese faça, se nos impõe buscar, também seus elementos constitutivos” (
Pedagogiado Oprimido, 2005 , p. 89). Neste sentido , se observou em situações do cotidiano
da
escola parceira que a equipe diretiva faz o bom uso da dialogicidade. Entre as funções dese
mpenhadas pela Coordenação Pedagógica , está o acompanhamento do planejamento dos
professores, bem como das ativ idades realizadas por eles; planejar e realizar a tiv idades d
e formação continuada , sempre com a intenção de alcançar os itens em que apresentam dif
iculdades no
desempenho da docência; Acompanhar o rendimento dos alunos, suas dificuldades e poten
cialidades dos mesmos. Neste sentido , a Coordenadora Pedagógica afirma : “Concretizamo
s o hábito de fazer visitas frequentes às famílias dos alunos que têm problemas de assiduida
de ou de relacionamento com os colegas e verificamos regularmente a frequência dos a lun
os” . (COODENADORA ) Assim, acoordenação figura como uma mediadora do trabalho em
momento de e studos, reflexões e ações. É papel f undamental estar ao lado do professor n
os espaços ocupados por ele , especialmente na sala de aula, tornandosse articuladora de a
prendizagens na escola . Planejamento ,
reflexção, proposição são palavra s de ordem na Coordenação Pedagógica da escola , visan
do sempre à aprendizagem dos alunos. A gestão administrativa e pedagógica da
escola proporciona e valoriza todo tipo de conhecimento , intensificando as vivências de cad
a um, permitindo a troca de saberes , a realização de debate. A escola proporciona apresent
ação teatral com temas escolhidos de forma de mocrática , onde os alunos são instigados à
leitura , a comentar sobre o que leram, a formar opinião própria , fazendo de ssa maneira a s
ua interpretação do mundo. Oque a nosso ver e de extrema importância para formação hum
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anas dos seus alunos. É visível a partic ipação e aplicação da direção, enquanto entidade g
estora , neste plano. Foram observa das situações bastante democráticas durante o períod
o de estágio, sendo comum perceber o livre acesso dos a lunos à sala da Direção, bem com
o a naturalidade com que isso acontec ia
desde as abordagens à diretora e à coordenadora pedagógica , como a receptividade que e
stes alunos
tinham por parte delas . Quanto a o atendimento a os pais , isto acontecia da mesma forma ,
mostrando -se as servidoras atenciosas e interessa das em resolver as situações. Exist
e na escola acoerência entre a pesquisa feita na construção do seu PPP , na capacidade de
diálgo , na participação, na autonomia e na realidade do cotidiano da escola. No seu PPP es
tão explícitas as dificuldades encontradas e ele não mascara as situações conflitantes que e
nvolvem a sua realidade concreta.É preciso refletir sobre a participação da comunidade dent
ro da escola, num processo em que tenha o poder de decidir e agir , composta por sujeitos f
ormadores de sua própria história. É preciso romper com o modelo tradicional de educação,
através do cultivo da participação, do trabalho coletivo , da ação colegiada e da realização p
elo bem com um. É necessário possisilitar momentos de experimentação da democracia na
escola , possibilitand o que elas e torne uma prática efetiva , cons olidada epossível de ser n
aturalmente vivenciada. A escola a os poucos e stá rompendo com a organização tradicional
, repensando o trabalhodocente, reavaliando significativas mudanças relativas à tradiciona l
divisão do trabalho dos professores . Do trabalho isola do está passando para um trabalho p
articipativo , dando liberdade e autonomia para seu corpo docente reelaborar velhas propost
as à luz das novas mudanças pedagógicas e gestaconais. Nesta pesquisa foram evidenciad
as muitas manifestações neste sentindo; portanto , a escola parceira está seguindo a legisla
ção da melhor forma possível. O Estágio em Gestão Escolar nestaescola foi um momento re
almente marcante , enquanto
acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância, e principalmente , como pro
fissional na área docente , pois permitiu o entendimento de como ela é organizada e gerida .
Ressalta-se que os levantamentos das questões têm potencial para contribuir no aprofunda
mento de estudos e discussões a respeito dos temas abordados neste artigo e merece des t
aque em futuros estudos nas políticas referentes à área de Gestão Educacional, já que o per
íodo de quarenta horas de estágio nos permite apenas fazer umapanhado das situações e d
emandaria mais tempo para construir os aprofundamentos necessários.
2 .2 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA DO GESTOR
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Neste item constará os relatos dos aspectos observados a respeito dos gestores das
escolas em que realizei o Estágio.
2.2.1 Observação do Gestor de Educação Infantil
Segundo Paro, ogestor escolar deve ser um líder pedagógico que apoia o est
abelecimento das prioridades , avaliando , participando na elaboração de programas
de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incenti
vando a sua equipe a descobrir oque é necessário para dar um passo à frente , auxil
iando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam,
cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a deba
terem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e aexperimentarem nova
s possibilidades , bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunosliza
medidas que levam à meloria das condições de vida da
sua clientela. No serviço de funções burocráticas há um bom desempenho no control
e do cumprimento da legislação e na s upervisão do funcionamento geral da escola,
tanto nos aspectos didáticos, quanto nos aspectos administrativos e materiais.
Observouse na parte de orientação educacional um bom serviço de ate
ndimento ao aluno no processo de aprendizage m, pois a escola enfrenta dificuldade
s de aprendizagem de vido ao contexto escolar desta instituição. A orientadora educ
acional conversa com os alunos e pais, identifica suas dificuldades e tenta ajudá los
a superá las. É desenvolvido ainda por parte desse profissional um trabalho no senti
do de evitar a ocorrência desses problemas, fazendo com que os alunos aprendera
m a estudar de forma eficiente. O supervisor escolar presta o serviço de assistência
pedagógica acompanhando o professor em suas atividades de planejamento, docên
cia e avaliação fornecendo subsídios que permitem aos profissionais atualizarem se,
em relação ao exercício profissional, promove reuniões, discussões e debates com a
população escolar e a comunidade no sentido de melhorar o processo educativo e e
stimula os profissionais a desenvolver com entusiasmo suas atividades, procurando
auxiliá los na prevenção e solução de problemas futuros. A proposta do estágio most
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rou como é difícil gerenciar uma escola, se não um envolvimento de toda a escola n
a busca incessante de construção de uma escola competente,fazendo todos crescer
juntos com ela. Nessa caminhada a direção não é a única responsável por essa con
quista, pois deve dividir os problemas e dirigir a escola com um grupo de representa
ntes em condições de igualdade, pois a escola é de todos cuja função básica do dire
tor é criar as condições para a participação coletiva nas decisões. E o mais importa
nte, a democratização das decisões só faz sentido se for com o objetivo de garantir
a democratização do conhecimento e isso a escola tenta fazer através do seu regim
ento e do seu Projeto Político Pedagógico.
2.2.3 Observação do Gestor do Ensino Médio
Observou se que a escola estagiada conta com uma gestora dinâmica, democrática
e que tem uma visão para alcance dos objetivos da educação buscando sempre a participaç
ão de todos, nesse sentidosua ação surge como peça fundamental para que a escola funcio
ne de forma a somar com as expectativas e objetivos tanto do Estado, quanto da comunidad
e e família que insere seus filhos na escola visando sempre adquirir uma boa formação para
o desenvolvimento da sua autonomia e que consiga se integrar na sociedade como ser que t
êm direitos e deveres a serem cumpridos e respeitados, ou seja, sujeitos formadores da sua
própria história e opinião, mas que também seja respeitoso das ideias e opiniões dos outros.
No seu papel de gestora democrática, criadora de um ambiente
participativo, lidera, orienta e conscientiza a equipe a desenvolver um bom trabalho na escol
a, opina e propõe medidas que vise o aprimoramento dos trabalhos escolares, o progresso d
e sua instituição, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola, porque o seu
papel não é apenas cumprir as leis seus alunos e regulamentos, o papel do gestor vai muito
mais além e os gestores devem conscientizar se de que seu papel na escola de hoje é muito
mais de um líder que de um burocrata. Espera se dele que as suma a direção como um me
mbro ativo da comunidade escolar. E a participação efetiva e o compromisso de toda a equi
pe escolar para a construção de uma gestão escolar de mocrática refletirá positivamente na
qualidade do trabalho da instituição de ensino diante da s inovações que o mundo moderno i
mpõe, então, permite se pensar em gestão no
sentido de uma articulação e integração consciente de ações que se realiza no cotidiano da
escola, surgindo uma nova maneira de se direcionar uma escola com responsabilidade s e a
nseios compartilhados. Sem dúvida o gestor escolar é um elemento de grande importância p
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ara o processo de transformação educativa, exigindo a construção instituições educacionais
autônomas e com capacidade para tomar decisões, elaborar projetos, administrar adequada
mente todos os recursos disponíveis e escolher estratégias que lhe permitam produzir result
ados satisfatórios e altamente positivos. A escola é uma instit uição de natureza educativa .
Ao diretor cabe, então o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão
de ser da escola. Nesse
sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo , um educador antes d e ser
administrador ele é um educador. (Savian i, 1996 : p;208) Dessa maneira o gestor escolar é
fundamental para a escola e consequentemente para o processo de ensino aprendizagem p
orque é ele o responsável em garantir a qualidade de ensino da mesma, por isso antes de q
ualquer coisa ele precisa ser um educador, estar ligado ao cotidiano da escola, conhecer os
alunos e pais, além de ter como funções manter a ordem e funcionalidade da mesma, cuida
ndo da parte administrativa e pedagógica atuando como chefe de uma equipe que forma a e
scola. Assim, ele além de resolver a parte burocrática da escola, é também responsável pel
a aprendizagem dos alunos e por desenvolver neles o saber e a prática da cidadania. Cabe
ao gestor da escola saber direcionar e definir as prioridades e mostrar ao grupo que o cerca
as melhores soluções a serem tomadas, ensinando a todos que nem sempre oque parece m
elhor é o que realmente é necessário para a instituição no momento solicitado. Cabe a ele ta
mbém saber lidar com a grande diversidade de pensamento dos que a ele irá recorrer em m
omentos diferentes com problemas e apontamento de soluções diferentes, tornando assim a
decisão final uma ação de mocrática e que beneficiará a todos e ou agrande maioria. Para q
ue esta autonomia
decorra de forma eficiente não se pode deixar de pautar a responsabliidade que está decorr
ente da mesma. A autonomia da gestão escolar evidencia se como uma necessidade q
uando a sociedade pressiona a instituição para que promovam mudanças urgentes e consist
entes , em vista daqueles responsáveis pelas ações , devem do ponto de vista operacional, t
omar decisões rápidas para que as mudanças ocorram no momento certo e de forma efetiva
, a fim de não se perder o momento de transformação . Também para que se sintam compro
metidos com a manutenção do savanços promovidos poressas mudanças . Mas
acima de tudo , adotando se uma perspectiva política e formadora, p ara que se desenvolva
o sentido da ciadania e de responsabilidadesocial de todos , pelos destinos
das organizações em que atuam e das quais são usuário s . (LUCK, 2010 , p.62 ).
Não existe autonomia quando não existe a capacidade de assumir responsabilidade,
isto é , de responder por suas ações , de prestar contas de seus atos , de realizar seus com
promissos e estar comprometido com eles , enfrentando reverses dificuldades e
desafios .” (LUCK,2010 ,p.9 8) . É um grande desafio para o gestor escolar atuar como líder
e desenvolver formas de organização inovadoras, empreendedoras e participativas, mas isto
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é indispensável. A lgumas das importantes e atuais funções do gestor escolar s ão prever e
se antecipar às mudanças, assim, o gestor deve saber ir além e intuir as mudanças, aprende
r a pesquisar, avaliar e enfrentar os novos desafio s. Sendo assim, o gestor para liderar as m
udanç as e implantá la s de ve te r a
consciência da existência de riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio d
e um planejamento bem elaborado e participativo. No
entanto, os erros e acertos do passado podem ser fundamentais para direcionar as decisões
futuras. Segundo Lücketal. (2002,p.35) liderança é “ a dedicação , a visão , os valores e a
integrid a de que inspira o soutros atrabalharem conjuntamente para atingir metas
coletivas ”. De acordo com a autora “aliderança eficaz é identificada como a
capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá los as e unirem em ações co
muns coordenadas ”. Deste modo , é importante que a liderança do gestor seja participativa,
para que todos compartilhem a gestão da escola.
2.3PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASS E E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES
Venho através deste trabalho , relatar um importante momento que presenciei para
minha formação, que foi assistir à uma reunião pedagógica na escola onde estou cumprindo
meu estágio,na qual foram abordados vários assuntos . Porém, quando falo da importância
paraminha formação é pelo motivo que a través da mesma percebi a verdadeira essência de
uma reunião pedagógica , que é a união das forças para alcançar os objetivos. Iniciou- se a r
eunião com a leitura do evangelho e oração. O momento seguinte foi marcado pela palestra
como presidente da ONG Atelier Saldero que trabalhou com o tema de conscientizaçã o am
biental. Após fomos convidados a relacionar momentos dessa reunião com passagens do fil
me O Gladiador. Assistir o filme O Gladiador , permitiu-me perceber uma grande relação co
m o trabalho desenvolvido pelos membros que compõe ma equipe pedagógica . O persona
gem principal, o General Maximus representa um líder ideal para uma equipe de sucesso, ist
o porque ele reconhece e acredita que sua luta é para o bem com um de todo o povo, e é es
te tipo de coordenadores que necessitamos para as nossas escolas , os que acreditam que
s ua luta também irá contribuir para a judar a várias pessoas na conquista de um futuro melh
or.O filme também mostra um homem que apesar de perder toda a sua família , de ser pres
o como escravo não se esqueceu do seu compromisso , e de sua responsabilidade para co
m aquele povo , a ssim também deve ser nossos coordenadores que por muitas vezes enco
ntram situações que parecem nã o ter solução, mas por acreditar em seus objetivos e por ta
mbém não se esquecer de seu compromisso nã o desistem, mas estão sempre lutando por
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seus ideais . Em suas lutas Maximus diz aos seus amigos também gladiadores que e les teri
am mais chance de vencer se lutassem juntos , e é a ssim também que nossos coordenador
es junto com toda a sua equipe conseguirá realizar seu trabalho em pró da comunidade esc
olar. A reunião pedagógica primeiramente possibilita compreender a função do co
ordenador pedagógico, dos professores e gestores. Percebo que o coordenador pedagógico
é a quele que a companha os professores no planejamento, na a tuação em sala de aula, po
ssibilitando ao educador encontrar atitudes, ações, mediações e intervenções que venham f
acilitar o desenvolvimento dos a lunos.Observei também que o gestor é responsável pela lid
erança do grupo. Seguindo a reunião , professores debateram sobre o conselho de class e d
o 6º a o 9º anos, da educação infantil, e do 1º a o 5 º anossobre o cons elho de c lass e
do 6º a o 9 º a n os, da e duca ç ão infa nt il, e d o 1º a o 5 º a nos. A lém d ist o, na
reunião pedagógica foi conversado sobre a organização dos próximos e ventos do
colégio, em especial o Sarau Literário de 2 018 que será realizado na segunda
quinzena de novembro e sobre as eleições municipais para direção da escola , que
ocorrerão na primeira se mana de dezembro. Depois distribuíram tiras de papel
como trecho “Atitudes de mudanças pessoal” de Mora (2000) , onde ele afirma que
existem duas atitudes básicas que expressam que estamos mudando
significativamente. Viverem permanente processo de a prendiza gem , de antenas
ligadas , atentos ao que acontecem, curiosos , relacionando cada informação isolada
a o contexto maior , onde ela cobre um novo sentido.
- Conseguir uma boa integração pess oal em todos os
níveis da vida , integração que se expressa em um estado predominantemente de
paz, de entusiasmo pela vida e pelo trabalho, em um bom gerenciamento das
nossas ideias , emoções e atividades. Foi neste clima, que aconteceu a reunião
pedagógica que presenciei. Observei a participação, o desempenho, o respeito e por
fim a conquista de todos os objetivos almejados pela equipe. E assim analisando
algumas passagens do filme e do texto de Mora n, pude relacioná- las com a
verdadeira missão de um coordenador comprometido com sua equipe e com sua
formação que são : ter compromisso, persistência, acreditar, trabalho em conjunto
entre outros
No dia 19/ 10, aplicou-se o plano de ação com os alunos dos anos iniciais no
Salão de Eventos da Escola Municipal 22 de Outubro,com o tema escolhido pela
equipe diretiva: importância da limpeza no a mbiente escolar , com objetivo de
conscientizar sobre a importância da conservação da limpeza no ambiente escolar.
Com a proposta pronta, no 1º momento reuni alguns funcionários dos erviço de
limpeza para ouvir relatos e pedir a poio através da participação dos mesmos para
fortalecer e ter êxito na consecução dos objetivos. Com antecedência havia
solicitado à escola que entrasse em contato com um palestrante e se conseguiu uma
professora de Ciências para palestrar sobre o tema . Após a palestra em conjunto
com os estudantes organizados e m grupos se construiu painéis com regras e
observações diárias sobre o que foi ensinado na palestra .
Os funcionários conversaram com eles pedindo que cuidasse doambiente
escolar fazendo colocações que a escola é deles e que ela f ica muito mais bonita se
estiver adequada mente limpa , e ainda que se eles de vem cuidar do planeta
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colaboran do como meio a mbiente dentro e fora da escola. Saíram com eles para
fazer um passo. No dia 23/10 , aplicou-se o plano de ação nos Anos Finais na
quadra poliesportiva da Escola Municipal 22 de Outubro, com alunos, pai e profess
ores , abordando o tema Saber convivere respeitaras diferenças a pedido da equipe
diretiva da instituição por terem convivido com problemas conflitantes em relação a
os valores e relações afetivo-sociais entre alunos, famílias e professores. Após a
construção da proposta , com todos reunidos na quadra da escola, organizados em
grupos, in iciou-se o trabalho com uma dinâmica para que todos pudessem se
conhecer melhor e interagir em clima de descontração harmonia e para dar animos
idade a ação a ser executada . Após se fez leitura e interpretação de um texto sobre
limites e normas, hove debates , questionamentos , anamnésia coletiva . A seguir
colocou-se umas músicas e fez oração e relaxamento. De bateu-se sobre
sentimentos e valores (amor, respeito, amizade, convivênc ia e construção de
regras). Realizou-se e ntre os participantes o “Amigo oculto da Paz”, com o sorteio
de brindes conseguidos junto ao comércio da cidade , e aproveitando o momento se
trabalhou a afetividade entre os envolvidos no processo. No final do trabalho se fez
de mãos dadas em grande círculo a “Oração do Pai Nosso” e outra de
agradecimento onde todos se abraçaram ao som da música “Recebi um novo
coração” . Observou-se que houve uma boa interação, cooperação, participação e
interesse entre os envolvidos. Solicitaram que mais atividades assim fossem realiza
das na escola, principalmente entre os estudantes .
da escola, da educação e da sua gestão. Logo sua função social também necessita
ser revista, seus limites e possibilidades questionadas, pois a escola e as diversas
formas de se fazer educação es tão inseridas na chamada sociedade globalizada,
onde as profundas transformações no mundo do trabalhado e das relações sociais
vêm causando impactos desestabilizadores à humanidade, e
REFERÊNCIAS
MEC/UNESCO , 2003.
2007.
VEIGA, Ilma Passos Alenca stro, PPP da Escola: Uma Construção coletiva. In PPP
da Escola : Uma