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FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÂO EDUCACIONAL

Regiane Gonçalves Pereira

Betim, 2019.
FACULDADE EDUCACIONAL DA LAPA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÂO EDUCACIONAL

Trabalho apresentado como reuisito parcial


paa a atribuição de nota na disciplina de
Estágio Supevisionado na Gestão
Educacional do curso de Pedagogia da
Faculdade Educacional da Lapa.

Regiane Gonçalves Pereira

Betim, 2019.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .....................................................................................................4

DESENVOLVIMENTO.........................................................................................5

CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................31

REFERÊNCIAS..................................................................................................32
4

INTRODUÇÃO

O presente trabalho refere-se ao Relatório de Estágio Supervisionado na


Gestão Escolar realizado nas instituições de Educação Infantil Pedacinho de Gente,
de Anos Iniciais e Finais, a Escola Municipal de Ensino Fundamental 22 de Outubro
de Ensino Médio, Escola Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira.
O estágio em Gestão Escolar tem como objetivo proporcionar ao estudante de
Pedagogia uma complementação e contribuição para a formação acadêmica,
possibilitando a integração entre a teor ia e a prática, através da vivência com a
rotina da escola. Pode se afirmar que a gestão escolar é a organização, mobilização
e articulação de todos os recursos materiais e humanos necessários para o avanço
dos processos sociais e educacionais dos estabelecimentos de ensino. Essa
orientação visa promover a aprendizagem pelos alunos, tornando os capazes de
enfrentar os desafios da sociedade. Com isso compete à gestão escolar através de
ações conjuntas, associadas e articuladas, sustentar e dinamizar a cultura das
escolas, de modo que sejam orientadas para resultados. Para isso o conceito de
Gestão Escolar é de extrema importância, na medida em que desejamos uma escola
que atenda às atuais exigências da vida social: formar cidadãos, oferecendo, a inda,
a possibilidade de apreensão de competências e habilidades necessárias e
facilitadoras da inserção social.
A metodologia utilizada para a realização do estágio consistiu em análise de
vivência observada de pessoas envolvidas com a gestão escolar.
Sobre tudo se fez necessário ter um conhecimento real da escola através de
visitas e observações e da leitura e estudo dos Regimentos Escolares e Projetos
Políticos Pedagógicos. Também foram planejados e aplicados cinco planos de ação
com temas diversos, que envolvera m alunos, pais e professores das instituições
estagiadas. O texto deste relatório está subdividido da seguinte forma: esta
Introdução que apresenta de fora geral o conteúdo do trabalho; o Desenvolvimento
que apresenta a caracterização das instituições, a observação da gestão como um
todo; a participação em reunião de professores; a descrição dos planos de ação em
cada e as Considerações Finais seguidas de Referências e os Anexos.
5

DESENVOLVIMENTO

No item do relatório serão apresentadas as etapas cumpridas no Estágio


Supervisionado Gestão Educaciona l, articulando - se a descrição das observações
e das ações realizadas com o referencial teórico pertinente a cada situação
informada .

2.1 CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES

Neste item serão caracterizadas as instituições de ensino em que foi realizado


o Estágio Supervisionado de Gestão.

2.1.1 Caracterização da escola de Educação Infantil

A instituição observada durante as atividades deste estágio encontra -se


localiza da na região urbana da cidade de Barra do Quaraí, que se situa no extremo
oeste do Rio Grande do Sul, na zona fisiográfica denomina da Campanha Ocidental.
A es cola é pública tendo sido inaugurada em 18 de dezembro de 201 4, iniciando
suas atividades em fevereiro de 2013, encontra-se localizada à Rua Francisca
Godoy Rollim , nº 3 04 , Bairro Norman Irio Gutierrez no município de Barra do
Quara í/RS, sendo mantida pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEDU
C), com sede à Rua Salustiano Marty, nº 1000, telefone celular n º (55) 997244 120
– (55) 341910 80 - Bairro Centro. Atende crianças deambos os sexos na faixa etária
de 4 meses a 5 anos e onze meses cujas famílias são constituídas de moradores da
cidade, possibilitando também as famílias oriundas do interior do município. É uma
escola ampla , a presentando condições adequadas de localização, acesso,
segurança , salubridade, iluminação, saneamento e higiene com espaços destinados
exclusivamente ao uso das criança s e dos funcionários.
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Nela encontra- se o prédio administrativo com uma sala de recepção, uma


sala de secretaria, uma sala de direç ão, uma sala de reuniões, uma sala de
almoxarifado e banheiros e o prédio principacom 8 salas de aula com solário, sala
de vídeo com uma televisão, sala multiuso , banheiros para as crianças, um espaço
de recreação livre área coberta e um em área descoberta , pracinha , área verde
palco (anfiteatro), refeitório , lactário, banheiros para adultos /funcionários , vestiário
para funcionários , despensa (deperecíveis e não perecíveis) , área de serviço e
lavanderia . Ainda não tem sala de informática nem internet.
A instituição acima citada possui horário integral no período de 8h as 17h30
m, sendo que no período da tarde no horário de 13h3 0m as 17h30m inicia as aulas
da pré escola, c om uma turma apenas. Quanto ao número de alunos por turmas :
Berçário : período integral com 08 alunos, Maternal I: período integral com 2 0
alunos, Maternal II: período integral com 16 alunos, Maternal III : manhã com 20
alunos e tarde com 20 alunos : Jardim : período da tarde com 23 alunos: Pré -escola
: período da tarde c om20 alunos. Quanto ao número de funcionários há na escola
12 profess oras , 01 diretora , 02 vice -diretoras, 02 superv isoras , 02 merendeiras,
02 auxiliares de cozinha, 0 4 zeladores e 12 auxiliares pedagógicos. No quese
refere à elaboração do Projeto Político Pedagógico da E.M.E.I. Pedacinho de Gente,
foi e laborado e constru ído colet ivamente tendo surgido com o propósito de
reafirmar e consolidar suas caracterís ticas de escola moderna e transformadora ,
visando a formação integral do aluno , a democratização do saber e à cidadania ,
buscando colocar em prática paradigmas educacionais e baseando-se em uma
política educaciona l preconizada na constituição de pensadores que influenciam a
educação até os dias atuais, como Maria Teresa Mantoán, Henri Walon , Rubem
Alves , Maria Monte ssorie em especial Piaget e Vygotsky.

Segundo Ilma Passos 1:

O Pro jeto Político Pedag ógico , ao se constituir em processo democratatico


dedecisões, preocupa -se em instauraruma formada organização do trabalho
pedagógico que supere os conflit os , buscando eliminaras relações competitivas ,
corporativas e autoritária s . (2008, P. 1 3).
7

O Projeto Político Pedagógico tem sua filosofia educac ional pautada em uma
linha humanística, pela qual busca de forma e ficaz e eficiente formar cidadãos
atuantes na sociedade da qual estão inseridos, favorecendo a formação de
habilidades que conduzam as competências. A filosofia de trabalho escolar é :
”brincar, criar, educar, cuidar! ” epauta - se no direito da criança à brincadeira,
utilizando este recurso para explorar e fazer acontecer todo trabalho, reconhecendo
a importância das brincadeiras como valo reducativo. Concebe- se a escola como
um local criado para aco lher seres humanos e estimular seu desenvolvimento
amplo, do ponto de vista afetivo, social e cognitivo cujas pretensões são de tornar
suas ações cada vez mais atrativas, autênticas, transformadoras e, sobretudo,
criativamente desafiantes.
A metodologia da escola para o desenvolvimento do currículo é a de projetos
e paratanto, os docentes se reúnem mensalme nte para escolha dos temas que
serão desenvolvidos durante o ano. O tema pode partir dos educadores, do
interesse das crianças, do próprio contexto social ou de tema emergente na
impensa, porém deve atender ao interess e dos educandos.
Sendo trabalhados com eles, desenvolvem-se a cooperação e a solidariedade
entre educandos, educadores e também famílias e /ou comunidade. A avaliação
deve estar presente em todo o processo e a produção do aprendiz constituirá em
seu portfólio opcional. Segundo análise do PPP, a relação da escola com a família
se aperfeiçoa durante todo o ano através de encontros em atividades extraclasses
como festas, auditórios, passeios nas residêcias das crianças, e gincanas, onde se
envolve os pais e demais familiares com objetivo de estreitar os laços e ntre escola e
família, além domais os pais tem livre acesso a escola, podendo ser ouvidos em
seus anseios, solicitações, sugestões e reclamações, sendo a mesma local deais e
mais se ut ilizando de brincadeiras, brinquedos e jogos. Então, a ludicidade pode ser
usada como instrumentoda aprendizagem, tornando o estudo mais atrativo.
A ludicidade usada em sala de aula, geralmente tem o papel d idático, com
“objetivos propostos ” ou para distrair e descontrair as crianças. A educação lúdica
integra uma teoria profunda e uma prática atuante. Seus objetivos, além de explicar
as relações múltiplas do ser humano em seu contexto histórico, social, cultural,
psicológico, enfatizam a liberação dasrelações passivas, técnicas para as relações
reflexivas, criadoras, inteligentes, socializadoras, fazendo do ato de educar um
compromisso consciente intencional, de esforço, sem perder o
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caráter de prazer, de satisfação individual e modificador da soc iedade. (ALMEIDA, 1


998, p.31-32).
Segundo o Projeto Político Pedagógico (PPP), a avaliação do processo ensino
aprendizagem é um diagnóstico do desenvolvimento do aluno na relação com a
ação dos educadores e na perspectiva do apr imoramento do processo educativo. O
processo de avaliação é contínuo e registrados istematicamente pelo professor, te
ndo como base a visão global do aluno em todos os seus aspectospodendo
utilizarse de ferramentas como portfólios, pareceres descritivos relatando o
desempenho dos alunos em atividadesindividuais e coletivas, fotografias, vídeos
entre outras. A avaliação ocupa um lugar importante no processo educativo.
Está intimamente associada ao fazer cotidiano e produz um co nhecimento
útil ao professor na evisão de seu trabalho, A escola por ser uma escola nova,
embora com gestão democrática, ainda não poss ui instituições colegiadas, porque a
inda não está regula mentada, apenas denominada, mas ao ter que tomar decisões
sempre reúne os professores, funcionários e pais de alunos.
Em seu Projeto Político Pedagógico a escola não elenca nenhuma proposta
relacionada ao tema Inclusão e tendo sido questionada foi informada que o
documento ser á aperfeiçoado e que já possui algumas propostas para reformulação
do mesmo frente a esse tema preocupante e de tão relevante importância. No
primeiro diade estágio, fui apresentada a supervisora Karoline. Ela é responsável em
dar apoio aos professores e a vicediretora nas diversas situações da escola
como:reunião com os professores, xerox de atividades, organização da escala,
atentar as dúvidas dos pais, entre outros. Nesse primeiro contato, expliquei como
seria o estágio e a minha participação das atividades desenvolvidas pela
supervisora. Ela fez um resumo do que era mas suas atividades, mais deixou bem
claro que o dia e ra muito dinâmico e cheio de problemas para serem resolvidos.
Em discussão com ela, foi definido o plano de ação que seria aplicado,
solicitando que fosse direcionado as professoras. O tema escolhido foi sobre a
‘Produção de Brinquedos Reciclados , colocando a preocupação na impor tância da
reciclagem e aproveitamento desse material que tem em quantidade considerável na
comunidade possibilitando usar o lixo para melhoria da qualidade de vida, para a
preservação do meio a mbiente , par a ampliar recursos e aproveitar espaços, bem
como serão degrande utilidade nas salas de aula já que atualmenteos recursos são
insuficientes para aquisição de brinquedos., que são ferramenta muito importante
9

para a aprendizagem das crianças. Uma coisa em que eu observei nas supervisoras
e na vice- diretora, é que, precisam ter muita paciência e controle emocional em
situações em que os professores estão desmotivados e não querem trabalhar em
conjunto. E nisso a supervisão soube desenvolver muito bem o seu papel, pois ouviu
as reclamações dos professores e aplicou uma “injeção” de ânimo neles. Portanto,
percebe- se como é importante ser um Gestor, líder motivador.
O líder motivador e é fundamental na organização . Seu papel é de extrema
importância e sua função é estratégica, para que os objetivos organizacionais sejam
atingidos . Assumir um cargo de liderança, não é tarefa fácil; exige muita
competência e muita dedicação, pois as pressões por resultados são grandes , e
para atingir esse resultado , depende se das pessoas da equipe . (Gomes, 2007)
Este estágio me proporciona ou uma visão de como é trabalhar na gestão de
uma escola públicade educação infantil. Falo pública, pois não sei ao certo se nas
instituições particulares os caminhos de gestar são os mesmos. Ne ste tempo
estágio, observei que, as atividades dese nvolvidas pela gestora são muito
dinâmicas , acredito que a e ducação infantil requer um ritmo mais acelerado do que
em outras séries. Compreendi que, todas as atividades decididas pela escola como
a elaboração do Projeto Pedagógico, precisam ser planejadas em conjunto com os
professores , e que as atividades desempenhadas pela gestora estavam para além
do que e u imaginava. O ge stor é responsável de impulsionar todas as atividades de
senvolvidas na escolas por isso precisa estar atentos as dificuldades e
necessidades, para poder então trazer soluções cabíveis. Acredito que a gestão
adequada para todas as escolas, particulares ou públicas seja uma gestão
participativa e democrática .
A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e
institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social: no
planejamento e elaboração de políticas educacionais ;na tomada de decisões ; na
escolha do uso de recursos e prioridades de aquisição; na execução das resoluções
colegiadas; nos períodos de avaliação da escola e da política educacional. Com a
aplicação da política da universalização do ensino deve-se estabelecer como
prioridade educacional a democratização do ingresso e a permanência do aluno na
escola, assim como a garantia da qualidade social da educação. (Barros, 2009)
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Uma gestão que está voltada para a qualidade de educação oferecida para o
aluno e que é construída com a participação de todos : os professores, pais,
comunidade, gestores etc. Portanto, esse estágio veio em encontro com as ideias
aprendidas pela a disciplina de gestão, e que amadureceram em contato com a
realidade vivenciada pela escola.

2.1.2 Caracterização da Escola de Ensino Fundamental

A escola Municipal de Ensino Fundamental 22 de Outubro foi criada em


23/09/1998 e autorizada a funcionar em 29/03/ 2000 através do parecer do
CEED334/2000. Localiza se à Rua General Neto n°546 na Barra do QuaraíRS.
Funciona em três turnosmanhã, tarde e noite, com Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Educação de Jovens e Adultos EJA. Dispõe dos serviços de
orientação educacional, supervisão escolar, reforço pedagógico, sala de recursos ,
laboratório d informática , salão de eventos, biblioteca , refeitório, atividades
socioculturais , quadra poliesportiva, pracinha , círculo de pais e mestres, e
nutricionista que cuida da me renda escolar.
A escola busca a integração com a sua comunidade integrando-se ao
contexto social, sendo que trabalha com uma cliente la c om problemas de ordem
econômica e social. As famílias em sua grande maioria apresentam baixa
escolaridade e muitas não possuem o mínimo necessário à sobrevivência.
A escola totaliza em média 520 a lunos matriculados e aprese ntando a
tualmente considerável índice de e va sã o e re petê nc ia . Na e duc aç ã o infant il,
o período previsto para as inscrições e para as efetivações das mesmas são
determinados pela direção em consonância com as orientações da mantenedora .
Está estruturalmente organizada com dezoito salas de aula , um refeitório, uma
biblioteca , uma sala de direção, uma sala de supervisão , uma sala para a
secretaria, uma sala de recursos, oito banheiros , uma sala para reforço
pedagógico , uma quadra poliesport iva , um salão para eventos , uma sala para
professores, uma sala para zeladores, uma sala para multimídia.
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Os prédios são novos, com salas amplas arejadas, iluminadas, com grande espaço
físico para realização de atividades extraclasse. A esc ola foi projetada para atender
as necessidades dos e ducandos. A cidade onde está localiza da escola denomina
-se Barra do Quarai que fica na fronteira Oeste do Esta do do Rio Grande do Sul,
tendo sua realidade diferenc iada de outras cidades vizinhas. Sua economia é
baseada na agropecuária e no comércio que depende principalmente do
funcionalismo público municipal direta e indiretamente e também da moeda dos
países vizinhos, mesmo as sim carece de investimentos que impulsione o desenvo
lvimento. A maioria de sua população é carente, sofre com desempenho, violência
doméstica , abigeatos e baixos salários . Há ince ntivo à cultura , esporte e
educação. A saúde e a se gurança de mostram progressos porem a inda
necessitam investimentos.
Há uma integração muita boa da escola com a comunidade, nas mais variad
s atividades praticadas, como forma de incentivo ao progresso e a cultura. A
participação da comunidade escolar vem crescendo a cada ano. Muitos pais já
percebera m as mudanças significat ivas que aconteceram na vida dos filhos após o
progresso de educação for mal vivido na escola, no entanto alguns ainda esperam o
assis tencialismo e quais e não valorizam o trabalho pedagógico.
A conquista da formação do CPM através de eleições contribui positivamente
para estimular a participação da família e o rea l reconhecimento do papel da escola,
já que o distanciamento a mília com escola é ainda muito preocupante para o grupo.
Os recursos passados pela mantenedora apesar das dificuldades econômicas frente
a uma crise nacional atendem de forma satisfatória, a demanda escolar, vez que a
gestão destes recursos ocorre de forma eficiente, democrática e transparente.
Nossa comunidade escolar em sua maioria ingressa na educação infantil e
concluio ensino fundamental neste estabelecimento de ensino. Muitos educando
ingressam na escola durante todo o ano letivo. A maioria dos educados do turno da
manhã reside no município, ficando dessa forma dependentes do transporte escolar.
Uma grande parcela de nossos educando é oriunda da classe baixa,
carentes economicamente e dependentes dos programas sociais.A escola oferece
para seus educandos merenda, mat erial escolar, ajuda para alguns que fazem parte
da banda marcial da esco la. Promove gincanas de solidariedade que visam a uxiliar
os educa ndos carentes com roupas, calçados e a lime ntos. Encaminha seus
educando para atendimento médico odo ntológico, e psicológico quando necessário.
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Nota- se uma transferência de responsabilidades da família para a escola, que


trabalha em consonâ ncia com o conselho tutelar para controlar a frequência
escolar, visando à erradicação da evasão escolar, oportunizando o direito garantido
por lei vigente. O quadro docente é formado com sessenta profissionais na sua
maioria que atuam em outras instituições educacionais, e q ue compartilham com os
demais suas experiências. Temos também profissionais oriundos de outro município
e que necess itam deslocarem- se diariamente até Barra do Quarai. Tanto
professores com funcionários ingressam na escola através de concursos publico. A
maioria possui curso superior esão pós- graduados. Participam de seminários,
encont ros, e cursos de formação continuada para sua qualificação.
O corpo docente tem um espaço semanal para reuniões pedagógicas, para a
nálise e discussão de sua prática além de ser co nstantemente incentivado ao
aperfeiçoamento profissional sendo que nesses dias os horários das aulas são
reduzidos, garant indo assim o dia letivo, proporcionando o referido espaço para as
reuniões pedagógicas.
O Projeto Político Pedagógico desta instituição foi elaborado através dos
resultados de reflexões, sessões de estudos e anális e da realidade da clientela
atendida, servindo a mesma como referência a toda ação educativa realizada. Essa
construção foi possível com o envolvimento da direção e toda equipe diretiva,
professores, funcionários e pais, cujos objetivos e finalidades e stão formuladas com
clareza e precisão, e ncontrando se disponível para consulta.
O PPP da escola ainda possibilita a indicação necessária para uma nova
organização do trabalho pedagógico da escola nas uaglobalidade. A concepção de
educação adotada pela escola é de ser instrumento indispensável na formação
contínua do homem emprol de uma democracia plena em todos osâmbitos social,
cultural e econômico. A concepção de homem é “ser humano consciente, crítico,
participativo, responsáve l, solidário, digno, honesto, justo, competente, que respeite
o próximo, valorize a família, tenha esperança e fé”. Quanto à concepção de
sociedade, deseja - se uma sociedade mais justa, igualitária, humana e digna, co m
oportunidades iguais paratodos, onde o cidadão seja o uvido e respeitado e tenha
consciência de seus direitos e deveres.
Em re lação ao papel dos professores, devem realizar em sua prática
docente, situações de aprendizagem que levem ao desenvolvimento de habilidades
e de conteúdos que possam respo nder às necess idades dos alunos no meio social
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que habilitam.Realizar uma prática pedagógica competente e socialmente co


mprometida, particularmente num país de contrastes como o Brasil, onde convivem
grandes desigualdades econômicas, socia is e culturais.
O papel Social da Escola concerne em ajudar a realizar o processo de
construção do conhecimento, que seja responsável pela promoção do
desenvolvimento do cidadão que deseja formar, de acordo com sua visão de
sociedade; e stimular e desenvolver a cidadania, proporcionando aosseus alunos
situações em que e lestenham oportunidade de adquirir valores e conhecimentos
básicos para a vida na sociedade contemporânea e promover atitudes e hab ilidades
necessárias para que cada aluno venha a participar da vida política, econômica e
social do país. A avaliaçã o caracterizase como um proces so contínuo,
participativo, cumultivo e interativo, envolvendo os segmentos da comunidade
escolar. O ato educativo é percebido como um todo, onde o ensino e a
aprendizagem ocorrem simultaneamenteonde a avaliação e recuperação fazem
parte desse processo, acontecendo, permanentemente no mesmo tempo
pedagógico, uma vez que é parte indissociável do processo, cujo compromisso
maior é a aprendizagem, a avaliação será somatória e a recuperação paralela
substitutiva, será feita com o número de pontos dos dois instrumentos cuja soma for
maior. A avaliação abrangendo isfocos distintos: a escola como um todo e o aluno
no seu desempenho escolar.
A escola realiza a verificação rendimento escolar de forma co ntínua e
cumulativado dese mpe nho do aluno compredominância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos. O nível dos objetivos propostos pelo professor e que
determina a preponderânciados aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A
avaliação do aproveitamento é realiza da durante e ao final de cada trimestre,
através de dados coletados sobre o de sempenho do aluno, fichas individuais,
observação diária, trabalhos, pesq uisas, autoavaliação, trabalhos e provas. O
professor realiza a avaliação do aproveitamento com base nas habilidades e co
mpetências de cada disciplina ou componente curricular.
Nos estudos realizados sobre gestão, ficou claro que a mesma tem que
conhecer seu campo de trabalho, traçar objetivos e atuar para melhorar a situação
do ensino /aprendizagem no espaço escolar. O regimento Escolar é o documento
administrativo e normat ivo de uma unidade escolar que, fundamentado na proposta
pedagógica, estabelece aorganização e o funcionamento da escola e regulamenta
14

as relações entre os participantes do processo educativo. Com base nas normas


estabelecidas pe la legislação, cada escola elabora o seu próprio regimento, o
regimento escolar é aprovado pela diretoria de ensino. Dentro da base
organizacional da educação o regimento escolar deverá d iscriminar como os grupos
administrativos da escola estão constituídos assim como o número de crianças
matriculadas, a dis tribuição em turmas, critérios a serem utilizados nesta
distribuição e o número de educadores para cada turma ou grupo. Assim ao
observar e analisar o Regimento Escolar da Instituição em que fiz o estágio percebi
que no regimento consta que a gestão pedagógica em uma escola tem um propósito
claro: educar o aluno.

2.1.3 Caracterização da Escola Estadual de Ensino Médio

O estágiorealiza do na Escola Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira


teve como propósito cumprir os requisitos do c urso de Pedagogia, no estágio
Gestão Educacional, através de uma pesquisa de campode cunho e xploratório em
que se buscou transcrever as vivênc ias e as observações do func io name nto da
escola e de suas peculiaridades. A Escola possui 27 professores, 04 funcionários e
420 alunos distribuídos e ntre Ensino Fundamenta l I e II e Ens ino Médio. A escola
atua nos três turnos (manhã, tarde e noite) e possui setores com as funções de
Coordenação Pedagógica, com carga horária de 80 horass e mais, Supervisão, com
60 horas, e o Conselho Escolar onde atuam pais, professores, funcionários e a
lunos. O principal objetivo foi conheceros a spectos a dministrativos, pedagógicos e
financeiros, cons iderando os princípios da gestão escolar, bem como a participação
da comu nidade nos processos de desenvolvimento, contribuindo, assim, com os
saberes e fazeres da organização da escola. Relatamos neste artigo como foi o
estágio, e quais as contribuições foram acrescentadas e a importância desta
experiência para a vida academica. Procurou se organizar a pesquisa de forma a
compreender como é o funcionamento gestor da escola, a través de entrevistas,
análise de documentos e anotações das conversarções e a bordage ns com os
sujeitos atuantes no ambiente escolar. As pessoas a bordadas foram os membros
da direção, coordenação pedagógica , professore s , funcionários , pais e alunos ,
15

bem como o entorno da escola .


O presente trabalho buscou o aprofundamento conceito de que lida de da
educação e sua relaçã o com o coneito de democracia, apresentando os resultados
da pesquisa em relação à funçãoda escola e do papel de sua estrutura pedagógica
na qualidade do ensino oferecido. Apresenta também o es tudo em que a medida da
estrutura organizacional se relaciona com a qualidade da educação escolar e com a
democratização das relações no interior da instituição de ensino, levando à busca
dessa qualidade .
A educação escolar é uma dimensão fundante da cidadania. Tendo em vista
tal afirmativa, podemos perceber a necessidade de garantir que o aluno chegue e
permaneça na escola. Todo direito deve ser protegido pela lei que o ordena,
cabendo ao Estado promover ações e políticas públicas que viabilizem o acesso do
aluno. A escola deve, então, propor ações e fazer valer os direitos de todos os
alunos para que sejam tratados sem discriminação, inclusive cumprindo a
Constituição Federal de 1988 , em seu art. 3º, inciso IV, que a ssegura “Respeito à
liberda de e apreço à tolerância ” , bem como a promoção do bem de todos,
sempreconceitos de origem, raça , sexo, cor, idade e quaisquer outra s forma s de
discriminação.
A Escola tem sua gestão amparada no trabalho coordenado de todos os
agentes envolvidos no processo educacional. O entendimento da relevância da
inclusão comunitária na percepção coletiva do processo educacional é onde incide o
grande desafio da gestão democrática da mesma, pois a compreensão dso
instrumentos de construção desse processo potencializa a difusão do sentimento de
pertencimento e integração entre escola e comunidade. A aproximação com a
instituiçã o foi muito agradável, pois nela houve a vivência da experiência de unir
teoria e práticaque se deu durante o Ensino Fundamental e posteriormente no
Ensino Médio.A direção da escola acolheu de forma magnífica o trabalho de Estágio
de Gestão Escolar, oferecendo livre acesso às dependências da escola nos horários
estipulados para este fim, bem como o acesso a toda a documentação disponível
como o seu P rojeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar. O profissional
responsável pelo estagiário foi a Coordenadora Pedagógica que se mostrou uma
pessoa extremamente competente e conhecedora do funcionamento pedagógico e
gestor da escola.
16

A estrutura física da escola é ótima por ter sido contemplada com


construção nova pois seu prédio antigo demandava muitos problemas por datar de
1936. Este a no completou seus 80 anos em prol da educação neste município
tendo sido homenage ada em desfile cívico municipal. O fator acessibilidade não é
mais empecilho quanto à estrutura física da escola . Nos outrosainda muitas
reformas necessitam ser realizadas para adequá -lo a esta exigência. Dotada do
Plano de Prevenção Contra Incendios,à escola possui extintores em todas as
repartições e está prevista para os próximos a nos a implantação de um sistema
com detectores de fumaça. A comunidade escolar, representada pelo CPM e
Conselho Escolar, vem dispensando esforços coletivos na promoção de ações que
auxiliem nas melhorias em relação às condições físicas do prédio, bem como no
desenvolvimentode atividades culturais .Observouse que um setor do ambiente
escolar que ainda não existe é o das quadras de esportes , mas possui o ginásio de
esportes, porém fica distante da mesma,o que causa transtorno nos dias de chuva
para a acomodoção dos alunos que devem ser transferidos para salas de aula sem
condições da prática es portiva , restringindo estas atividades às aulas teórica s ou
jogos lúdicos. Os espaços que são utilizados devem compor um todo coerente ,
pois é no ambiente e a partir dele que se desenvolve a prática pedagógica ; sendo
assim, ele pode constituir um legado de possibilidades , ou delimites. Tanto o ato de
ensinar como o de aprender exige condições propícias a o bem-estar docente e
discente.
Conforme Lima: O espaço material é um “pano de fundo ”onde as sensações
s e rev elam e produzem marcas profun das que permanecem mesmo quando as
pessoas deixam de ser crianças. Tornando -se, assim, não apenas a condição de
espaço físico , mas sim ambiente . (LIMA 1989.p 127)
Concorda -se com Lima sobre a questão de ser o espaço físico na escola um
lugar muito importante para troca de vivências entre os sujeitos, por isso deve ser
valorizado. Existem salas em processo de restauração, como a biblioteca e o
auditório, e estas reparticões são de suma importância, já que a escola é destaque
na área cultural do município , pois suas atividades estão em franca evolução e
destacam-se nesse sentido.

Na Secretaria da escola, toda a documentação dos alunos ativos, que estão


matriculados e atuantes, está disponíve l em arqu ivos f ísicos que são
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disponibilizados em um porta arquivos. Os arquivos dos alunos passivos, aqueles


que já se formaram ou evadiram da escola, estão disponíveis em outra repartição da
sala, de forma a facilitar o acesso. A cada ano que passa o volume de docume ntos
cresce, dificultando o seu manuseio e organização. A partir do ano 2000, a
documentação com todo o histórico es colar dos alunos começou a ser catalogada
em arquivos digitais no sistema de computadores da escola, porém esta
documentação também deve estar disponível em arquivos físicos. Outra situação-
problema é quanto a o número insuficiente de funcionários da área administrativa
.Constatouse que a Secretaria da escola, por exemplo , possui três funcionárias .
Isto implica num transtorno no que diz respeito a o volume de trabalho exigido, pois
é inerente ao cargo organizar e disponibilizaros diários de classe com a assiduidade,
as avaliações dos alunos ,declaração escolar, histórico , certificado de conclusão ,
diploma, transferência, matrícula, reclassificação, adaptação e dependência , bem
como os diários de classe com a assiduidade e as avaliações dos alunos que
devem ser repassa dos trimestralmente pelos professores para serem lança dos no
sistema. Mais do que preencher dados ou fichas, arquivar documentos rotineiros
dividindo-os em ativos ou passivos, participar de reuniõe se atender à comunidade
escolar, é necessário compreender e interpretar os sujeitos e as situações, pois ao
elaborar planos para agilizar as rotinas administrativa so secretário atua também na
gestão da escola, auxiliando, assim, na sua proposta político pedagógica. A escola
caracteriza-se pela tradição entre várias gerações das famílias, tornando - se uma
escola muito particular e tradicional; portanto, priorizar o desejo da maioria deve ser
fruto de discussão com a comunidade escolar e esta deve promover todos os seus
segmentos de forma participativa.
No PPP da Escola Nilza consta: É fundamental que os represent antes da
comunidade estejam presentes na Escola, discutindo , estudando, elaborando e
decidin do sobre o trabalho , ou seja, alunos , pais , funcionários e educadores se
apropriando coletivamente do processo educacional. Pois só assim será possível
estabelecer uma relação dialógica entre a bagagem trazida pelos pais e alunos e
práxis dos educadores. (PP P, 2010, p. 02 ).
Desta forma, foram observadas algumas funções estanques na qual cada
indivíduo faz a sua parte e não se preocupa c om o plano coletivo. Neste sentido , a
colaboração para o acesso e permanência na escola com qualidade de teriora se . É
preciso que os professores esteja m mais engajados nas situações de conflito e de
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igualdades sociais. Definir metas em conjunto, como regras de convivência,


calendário escolar organizado, assembleias com a comunidade presente são as
formas corretas para sanar as situações-problema apontadas. Uma vez definidas
estas metas e regras, elas devem ser aplicadas a todos sem exceção, pois toda a
decisão conjunta com a comunidade deve corresponder com o seu Projeto Político
Pedagógico e o Regimento Escolar. O Projeto Político Pedagógico - PPP tem como
filosofia neste estabelecimento de ensino “Educar para Transformar”. A escola
desenvolve trabalho docente nos níveis de Ensino Fundamental, Ensino Médio.
Percebe se, pelas informações disponíveis e práticas escolares , uma construção
coletiva que busca envolver, de uma forma democrática , toda a comunidade escolar
(pais , professores, funcionários e alunos). Porém há alguns indícios de que esta
“construção” do seu Projeto Politico Pedagógico, por estar sempre em constante
aperfeiçoamento, apresenta algumas questões de ficitárias que incide me
influenciam diretamente no desenvolvimento deste processo.
O envolvimento da família no acompanhamento escolar dos filhos é uma
situação-problema. Nos Anos Iniciais (até o quinto ano) a maior preocupa ção da
escola é quanto a esta efetiva particião.
Segundo a Coordenadora Pedagógica: Existe uma considerável cobrança,
por parte dos pais, quanto à realização dos temas e a
supervisão dos estudos de seus filhos , sendo que em alguns casos , os professores 
percebem perfeitamente que os alunos que não têm um bom desempenho em aula  
são justamente aqueles que os pais nã o são exclusos no acompanhamento dosestu
dos dos 
filhos . Diante disso os pais são procurados por parte dos professores e eles consta t
am “inloco ” que não há uma cobrança efetiva dos estudos , o que reflete diretament
e no seu desempenho em aula. Concluímos , então que as crianças com maioresdifi
culdades de aprendizagem são , principalmente, aquelas que a família não acompan
ha efetivamente o seu desempenho escolar. (COORDENADORA ) 
  A participação da comunidade escolar nas atividades pedagógicas está expli
citamente contemplada no seu PPP e o fator tempo é o que compõe o principal agen
te para o seu pleno desenvolvimento. Acreditase que essa transformação não ocorre 
de forma imediata, mas se dá ao longo do tempo como comprometimento da escola 
em conjunto com toda a comunidade escolar, pois esse objetivo tende a se r conquis
tado lentamente. Na c onstrução do seu PPP foram realiza dos o estudo e a pesquis
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a da realidade da comunida de em que a escola está inserida . Conforme podemos c
onstatar no PPP :Na nossa Escola aparticipação dos diferentes segmentos na constr
ução do Projeto Pedagógico e demais atividades escolares ainda se dá em proporçõ
es desiguais , ou s eja , aparticipação de todos não é nossa realida de, portanto , a c
onstrução de espaços efetivos de participação será um desafio permanente . (Projet
o Político Pedagógico , 2010, p . 02).  Como se pode perceber pelo P
PP da escola, há preocupação em atingir a participação de todos os sujeitos envolvi
dos no processo ensino aprendizagem, o que é muito bom para seus a lunos e para 
seu crescimento enquanto instituição de renome na cidade.  As famílias que a comp
õe são na maioria de classe média baixa e os pais trabalha m em busca de melhoria 
financeira, o que se reflete na baixa participação na vida e scolar dos seus filhos por 
falta de tempo. Neste sentido, implicam várias situações, como carência de limites e 
princípios de convivência social, indisciplina e pouca observação de valores humanis
tas. Tal panorama res ulta em alguns conflitos dentro da sala de aula e, como conse
quência, acaba influenciando no nível de aprendizagem. Isto encontra se explícito no 
PPP da Escola Nilza na seguinte colocação   Entendemos a disciplina como forma d
e organização da vida escolar. E como o ser é dinâmico e mutável , os princípios de 
convívio não podem ser definitivos e permanentes , devem ser av aliados constante
mente para que reflitam a realidade da Escola. (PPP, 2010, p.17) .A autonomia na E
scola analisada encontra se um tanto burocratizada, pois as normas vêm préestabel
ecidas e ainda há muitas dificuldades em participar e discutir a verdadeira política es
colar em que se atua. O pensamento único não é democrático, ele deve buscar um c
onse nso, porém para chegar neste consenso há um período de conflitos e debates 
em que às vezes se alcança os objetivos e outras vezes não. A escola deve prepara
r a sua equipe para desenvolver a autono mia de acordo com a
sua realidade, e não apenas unilate ral e pré estabelecida. No papel, a autonomia es
colar parece ser ampla, mas sua realização a inda está em fase embrionária por falt
a de informação das pessoas que têm de exercê  la e pela tradição centralista da ed
ucação brasileira. Afina l, autonomia não é uma palavra de fácil interpretação e sua s
ubjetividade exige dos gestores muita discussão e prática para lhe dar vida.
O Corpo Docente da Escola constitui se de todos os seus professores pós gra
duados em que a maioriaatua em outras escolas, tendo pouca disponibilidade para p
articipar das atividades e dos espaços de formação e informação.Estasituação não e 
bem vista pela direção da escola que esta organizando algumas medidas a serem to
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madas como formas de sanar ou amenizar este tipo de poblema.  Para as reuniões 
os encontros são quinzenais e grande parte dos professores do Ensino Médio partici
pa das atividades de formação, constantes de discussões de textos e filmes, bem co
mo ativid ades de conhecimento do perfil do aluno. Atualmente estão com estudos s
obre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) determina as competências (gerais 
e específicas ), as habilidades e as aprendizagens essenciais que todos os alunos d
evem desenvolver durante cada etapa da educação básica.   A BNCC ta
mbém determina que essas competências, habilidades e conteúdos de vem ser os 
mesmos, independentemente de onde as crianças, os adolescentes e os jovens mor
am ou estudam Além dos encontros presenciais, os professores realizam atividades 
individuais a distância, especialmente a leitura dos Cadernos de Formação fornecido
s pelo Governo Federal. A Coordenação Pedagógica é considerada por muitos como 
o coração da escola, no sentido de que é o setor responsável por acompanhar o pro
cesso de ensino e aprendizagem, ou seja, está em contato permanente com alunos 
e professores. 

A coordenadora afirma: O Coordenador Pedagógico deve empenharse na sua 
atividade para que o ensino tenha 
uma direção orientada para a o desenvolvimento da vida pessoal, familiar e para o tr
abalho , preparando os alunos para um  so futuro pessoal e profissional. É na realida 
de mediatizadora , na consciência que dela tenhamos educadores e povo , que irem
os buscar o conteúdo programático da educação . O momento deste buscar é o 
que inaugura o diálogo daeducação como prática da liberdade . É o momento em qu
e se  realiza . ( COORDENADORA ) 
 A Coordenção Pedagógica funciona em uma sala em frente à sala dos profes
sores para 
que eles tenham acesso facilitado ao profissional que está ali para ajudá los e orient
álos. 
Ao mesmo tempo, é um espaço aberto também aos alunos quando eles apresentam 
alguma questão no processo ensino  aprendizagem. Percebeuse, durante as visitaçõ
es, que os alunos e 
professores têm total acesso a este seto r e são muito bem recebidos e orientados p
elaCoordenadora Pedagógica que tem a preocupação em acompanhar para que as 
áreas de ensino estejam sempre integradas entre si e que as avaliações sejam hone
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stas em relação ao progresso de cada a luno, visando prepará lo para a vida real e p
rimar sempre pelo seu aprendizado. 
As pedagogas responsáveis pela coordenação atuam como agentes articuladoras d
o diálogo, estando atentas às mudanças no espaço escolar e fora dele, promovendo 
a reflexão sobre as relações escolares e as transformações da prática pedagógica.D
essa forma, estabelecem se diversos vínculos e relações interpessoais na escola ao 
desenvolver as múltiplas atividades que caracterizam asua função . Segundo Freire, 
(2005, p. 101), a dialogicidade é a essência da educação como prática da liberdade, 
pos é tratandocomo 
um fenômeno humano que ser evela através da palavra. . O diálogo é tratado como 
um fenômeno humano em Paulo Freire , “senos revela como algo que já poderemos 
dizer ser ele mesmo : a palavra. Mas, ao encontrarmos a palavra , na análise do diál
ogo, como algo mais que 
um meio para que elese faça, se nos impõe buscar, também seus elementos constitutivos” (
Pedagogiado Oprimido, 2005 , p. 89). Neste sentido , se observou em situações do cotidiano 
da 
escola parceira que a equipe diretiva faz o bom uso da dialogicidade.  Entre as funções dese
mpenhadas pela Coordenação Pedagógica , está o acompanhamento do planejamento dos 
professores, bem como das ativ idades realizadas por eles; planejar e realizar a tiv idades d
e formação continuada , sempre com a intenção de alcançar os itens em que apresentam dif
iculdades no 
desempenho da docência; Acompanhar o rendimento dos alunos, suas dificuldades e poten
cialidades dos mesmos. Neste sentido , a Coordenadora Pedagógica afirma : “Concretizamo
s o hábito de fazer visitas frequentes às famílias dos alunos que têm problemas de assiduida
de ou de relacionamento com os colegas e verificamos regularmente a frequência dos a lun
os” . (COODENADORA )  Assim, acoordenação figura como uma mediadora do trabalho em 
momento de e studos, reflexões e ações. É papel f undamental estar ao lado do professor n
os espaços ocupados por ele , especialmente na sala de aula, tornandosse articuladora de a
prendizagens na escola . Planejamento , 
reflexção, proposição são palavra s de ordem na Coordenação Pedagógica da escola , visan
do sempre à aprendizagem dos alunos.  A gestão administrativa e pedagógica da 
escola proporciona e valoriza todo tipo de conhecimento , intensificando as vivências de cad
a um, permitindo a troca de saberes , a realização de debate. A escola proporciona apresent
ação teatral com temas escolhidos de forma de mocrática , onde os alunos são instigados à 
leitura , a comentar sobre o que leram, a formar opinião própria , fazendo de ssa maneira a s
ua interpretação do mundo. Oque a nosso ver e de extrema importância para formação hum
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anas dos seus alunos. É visível a partic ipação e aplicação da direção, enquanto entidade g
estora , neste plano.  Foram observa das situações bastante democráticas durante o períod
o de estágio, sendo comum perceber o livre acesso dos a lunos à sala da Direção, bem com
o a naturalidade com que isso acontec ia 
desde as abordagens à diretora e à coordenadora pedagógica , como a receptividade que e
stes alunos 
tinham por parte delas . Quanto a o atendimento a os pais , isto acontecia da mesma forma , 
mostrando -se as servidoras atenciosas e interessa das em resolver as situações.   Exist
e na escola acoerência entre a pesquisa feita na construção do seu PPP , na capacidade de 
diálgo , na participação, na autonomia e na realidade do cotidiano da escola. No seu PPP es
tão explícitas as dificuldades encontradas e ele não mascara as situações conflitantes que e
nvolvem a sua realidade concreta.É preciso refletir sobre a participação da comunidade dent
ro da escola, num processo em que tenha o poder de decidir e agir , composta por sujeitos f
ormadores de sua própria história. É preciso romper com o modelo tradicional de educação, 
através do cultivo da participação, do trabalho coletivo , da ação colegiada e da realização p
elo bem com um. É necessário possisilitar momentos de experimentação da democracia na 
escola , possibilitand o que elas e torne uma prática efetiva , cons olidada epossível de ser n
aturalmente vivenciada. A escola a os poucos e stá rompendo com a organização tradicional
, repensando o trabalhodocente, reavaliando significativas mudanças relativas à tradiciona l 
divisão do trabalho dos professores . Do trabalho isola do está passando para um trabalho p
articipativo , dando liberdade e autonomia para seu corpo docente reelaborar velhas propost
as à luz das novas mudanças pedagógicas e gestaconais. Nesta pesquisa foram evidenciad
as muitas manifestações neste sentindo; portanto , a escola parceira está seguindo a legisla
ção da melhor forma possível. O Estágio em Gestão Escolar nestaescola foi um momento re
almente marcante , enquanto 
acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia a Distância, e principalmente , como pro
fissional na área docente , pois permitiu o entendimento de como ela é organizada e gerida . 
 Ressalta-se que os levantamentos das questões têm potencial para contribuir no aprofunda
mento de estudos e discussões a respeito dos temas abordados neste artigo e merece des t
aque em futuros estudos nas políticas referentes à área de Gestão Educacional, já que o per
íodo de quarenta horas de estágio nos permite apenas fazer umapanhado das situações e d
emandaria mais tempo para construir os aprofundamentos necessários. 

2 .2 OBSERVAÇÃO ESPECÍFICA DO GESTOR 
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Neste item constará os relatos dos aspectos observados a respeito dos gestores das
escolas em que realizei o Estágio. 

2.2.1 Observação do Gestor de Educação Infantil 

 Segundo Paro, ogestor escolar deve ser um líder pedagógico que apoia o est
abelecimento das prioridades , avaliando , participando na elaboração de programas 
de ensino e de programas de desenvolvimento e capacitação de funcionários, incenti
vando a sua equipe a descobrir oque é necessário para dar um passo à frente , auxil
iando os profissionais a melhor compreender a realidade educacional em que atuam, 
cooperando na solução de problemas pedagógicos, estimulando os docentes a deba
terem em grupo, a refletirem sobre sua prática pedagógica e aexperimentarem nova
s possibilidades , bem como enfatizando os resultados alcançados pelos alunosliza 
medidas que levam à meloria das condições de vida da 
sua clientela. No serviço de funções burocráticas há um bom desempenho no control
e do cumprimento da legislação e na s upervisão do funcionamento geral da escola, 
tanto nos aspectos didáticos, quanto nos aspectos administrativos e materiais.  
Observouse na parte de orientação educacional um bom serviço de ate
ndimento ao aluno no processo de aprendizage m, pois a escola enfrenta dificuldade
s de aprendizagem de vido ao contexto escolar desta instituição. A orientadora educ
acional conversa com os alunos e pais, identifica suas dificuldades e tenta ajudá los 
a superá las. É desenvolvido ainda por parte desse profissional um trabalho no senti
do de evitar a ocorrência desses problemas, fazendo com que os alunos aprendera
m a estudar de forma eficiente.  O supervisor escolar presta o serviço de assistência 
pedagógica acompanhando o professor em suas atividades de planejamento, docên
cia e avaliação fornecendo subsídios que permitem aos profissionais atualizarem se, 
em relação ao exercício profissional, promove reuniões, discussões e debates com a 
população escolar e a comunidade no sentido de melhorar o processo educativo e e
stimula os profissionais a desenvolver com entusiasmo suas atividades, procurando 
auxiliá los na prevenção e solução de problemas futuros. A proposta do estágio most
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rou como é difícil gerenciar uma escola, se não um envolvimento de toda a escola n
a busca incessante de construção de uma escola competente,fazendo todos crescer 
juntos com ela.  Nessa caminhada a direção não é a única responsável por essa con
quista, pois deve dividir os problemas e dirigir a escola com um grupo de representa
ntes em condições de igualdade, pois a escola é de todos cuja função básica do dire
tor é criar as condições para a participação coletiva nas decisões.  E o mais importa
nte, a democratização das decisões só faz sentido se for com o objetivo de garantir 
a democratização do conhecimento e isso a escola tenta fazer através do seu regim
ento e do seu Projeto Político Pedagógico. 

2.2.3 Observação do Gestor do Ensino Médio 

  Observou se que a escola estagiada conta com uma gestora dinâmica, democrática 
e que tem uma visão para alcance dos objetivos da educação buscando sempre a participaç
ão de todos, nesse sentidosua ação surge como peça fundamental para que a escola funcio
ne de forma a somar com as expectativas e objetivos tanto do Estado, quanto da comunidad
e e família que insere seus filhos na escola visando sempre adquirir uma boa formação para 
o desenvolvimento da sua autonomia e que consiga se integrar na sociedade como ser que t
êm direitos e deveres a serem cumpridos e respeitados, ou seja, sujeitos formadores da sua 
própria história e opinião, mas que também seja respeitoso das ideias e opiniões dos outros. 
No seu papel de gestora democrática, criadora de um ambiente 
participativo, lidera, orienta e conscientiza a equipe a desenvolver um bom trabalho na escol
a, opina e propõe medidas que vise o aprimoramento dos trabalhos escolares, o progresso d
e sua instituição, visando à valorização e desenvolvimento de todos na escola, porque o seu 
papel não é apenas cumprir as leis seus alunos e regulamentos, o papel do gestor vai muito 
mais além e os gestores devem conscientizar se de que seu papel na escola de hoje é muito 
mais de um líder que de um burocrata.  Espera se dele que as suma a direção como um me
mbro ativo da comunidade escolar. E a participação efetiva e o compromisso de toda a equi
pe escolar para a construção de uma gestão escolar de mocrática refletirá positivamente na 
qualidade do trabalho da instituição de ensino diante da s inovações que o mundo moderno i
mpõe, então, permite  se pensar em gestão no 
sentido de uma articulação e integração consciente de ações que se realiza no cotidiano da 
escola, surgindo uma nova maneira de se direcionar uma escola com responsabilidade s e a
nseios compartilhados. Sem dúvida o gestor escolar é um elemento de grande importância p
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ara o processo de transformação educativa, exigindo a construção instituições educacionais 
autônomas e com capacidade para tomar decisões, elaborar projetos, administrar adequada
mente todos os recursos disponíveis e escolher estratégias que lhe permitam produzir result
ados satisfatórios e altamente positivos. A escola é uma instit uição de natureza educativa . 
Ao diretor cabe, então o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão 
de ser da escola. Nesse 
sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo , um educador antes d e ser 
administrador ele é um educador. (Savian i, 1996 : p;208)  Dessa maneira o gestor escolar é 
fundamental para a escola e consequentemente para o processo de ensino aprendizagem p
orque é ele o responsável em garantir a qualidade de ensino da mesma, por isso antes de q
ualquer coisa ele precisa ser um educador, estar ligado ao cotidiano da escola, conhecer os 
alunos e pais, além de ter como funções manter a ordem e funcionalidade da mesma, cuida
ndo da parte administrativa e pedagógica atuando como chefe de uma equipe que forma a e
scola.  Assim, ele além de resolver a parte burocrática da escola, é também responsável pel
a aprendizagem dos alunos e por desenvolver neles o saber e a prática da cidadania. Cabe 
ao gestor da escola saber direcionar e definir as prioridades e mostrar ao grupo que o cerca 
as melhores soluções a serem tomadas, ensinando a todos que nem sempre oque parece m
elhor é o que realmente é necessário para a instituição no momento solicitado. Cabe a ele ta
mbém saber lidar com a grande diversidade de pensamento dos que a ele irá recorrer em m
omentos diferentes com problemas e apontamento de soluções diferentes, tornando assim a 
decisão final uma ação de mocrática e que beneficiará a todos e ou agrande maioria. Para q
ue esta autonomia 
decorra de forma eficiente não se pode deixar de pautar a responsabliidade que está decorr
ente da mesma.  A autonomia da gestão escolar evidencia se como uma necessidade q
uando a sociedade pressiona a instituição para que promovam mudanças urgentes e consist
entes , em vista daqueles responsáveis pelas ações , devem do ponto de vista operacional, t
omar decisões rápidas para que as mudanças ocorram no momento certo e de forma efetiva 
, a fim de não se perder o momento de transformação . Também para que se sintam compro
metidos com a manutenção do savanços promovidos poressas mudanças . Mas 
acima de tudo , adotando se uma perspectiva política e formadora, p ara que se desenvolva 
o sentido da ciadania e de responsabilidadesocial de todos , pelos destinos 
das organizações em que atuam e das quais são usuário s . (LUCK, 2010 , p.62 ).
Não existe autonomia quando não existe a capacidade de assumir responsabilidade, 
isto é , de responder por suas ações , de prestar contas de seus atos , de realizar seus com
promissos e estar comprometido com eles , enfrentando reverses dificuldades e 
desafios .” (LUCK,2010 ,p.9 8) .  É um grande desafio para o gestor escolar atuar como líder 
e desenvolver formas de organização inovadoras, empreendedoras e participativas, mas isto 
26

é indispensável. A lgumas das importantes e atuais funções do gestor escolar s ão prever e 
se antecipar às mudanças, assim, o gestor deve saber ir além e intuir as mudanças, aprende
r a pesquisar, avaliar e enfrentar os novos desafio s. Sendo assim, o gestor para liderar as m
udanç as e implantá la s de ve te r a 
consciência da existência de riscos para que assim possa evitar possíveis erros, por meio d
e um planejamento bem elaborado e participativo. No
entanto, os erros e acertos do passado podem ser fundamentais para direcionar as decisões 
futuras. Segundo Lücketal. (2002,p.35) liderança é “ a dedicação , a visão , os valores e a 
integrid a de que inspira o soutros atrabalharem conjuntamente para atingir metas 
coletivas ”. De acordo com a autora “aliderança eficaz é identificada como a 
capacidade de influenciar positivamente os grupos e de inspirá los as e unirem em ações co
muns coordenadas ”. Deste modo , é importante que a liderança do gestor seja participativa, 
para que todos compartilhem a gestão da escola. 

2.3PARTICIPAÇÃO EM CONSELHO DE CLASS E E/OU REUNIÃO DE PROFESSORES 

 Venho através deste trabalho , relatar um importante momento que presenciei para 
minha formação, que foi assistir à uma reunião pedagógica na escola onde estou cumprindo 
meu estágio,na qual foram abordados vários assuntos . Porém, quando falo da importância 
paraminha formação é pelo motivo que a través da mesma percebi a verdadeira essência de 
uma reunião pedagógica , que é a união das forças para alcançar os objetivos. Iniciou- se a r
eunião com a leitura do evangelho e oração. O momento seguinte foi marcado pela palestra 
como presidente da ONG Atelier Saldero que trabalhou com o tema de conscientizaçã o am
biental. Após fomos convidados a relacionar momentos dessa reunião com passagens do fil
me O Gladiador. Assistir o filme O Gladiador , permitiu-me perceber uma grande relação co
m o trabalho desenvolvido pelos membros que compõe ma equipe pedagógica .  O persona
gem principal, o General Maximus representa um líder ideal para uma equipe de sucesso, ist
o porque ele reconhece e acredita que sua luta é para o bem com um de todo o povo, e é es
te tipo de coordenadores que necessitamos para as nossas escolas , os que acreditam que 
s ua luta também irá contribuir para a judar a várias pessoas na conquista de um futuro melh
or.O filme também mostra um homem que apesar de perder toda a sua família , de ser pres
o como escravo não se esqueceu do seu compromisso , e de sua responsabilidade para co
m aquele povo , a ssim também deve ser nossos coordenadores que por muitas vezes enco
ntram situações que parecem nã o ter solução, mas por acreditar em seus objetivos e por ta
mbém não se esquecer de seu compromisso nã o desistem, mas estão sempre lutando por 
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seus ideais . Em suas lutas Maximus diz aos seus amigos também gladiadores que e les teri
am mais chance de vencer se lutassem juntos , e é a ssim também que nossos coordenador
es junto com toda a sua equipe conseguirá realizar seu trabalho em pró da comunidade esc
olar.   A reunião pedagógica primeiramente possibilita compreender a função do co
ordenador pedagógico, dos professores e gestores. Percebo que o coordenador pedagógico 
é a quele que a companha os professores no planejamento, na a tuação em sala de aula, po
ssibilitando ao educador encontrar atitudes, ações, mediações e intervenções que venham f
acilitar o desenvolvimento dos a lunos.Observei também que o gestor é responsável pela lid
erança do grupo. Seguindo a reunião , professores debateram sobre o conselho de class e d
o 6º a o 9º anos, da educação infantil, e do 1º a o 5 º anossobre o cons elho de c lass e
do 6º a o 9 º a n os, da e duca ç ão infa nt il, e d o 1º a o 5 º a nos. A lém d ist o, na
reunião pedagógica foi conversado sobre a organização dos próximos e ventos do
colégio, em especial o Sarau Literário de 2 018 que será realizado na segunda
quinzena de novembro e sobre as eleições municipais para direção da escola , que
ocorrerão na primeira se mana de dezembro. Depois distribuíram tiras de papel
como trecho “Atitudes de mudanças pessoal” de Mora (2000) , onde ele afirma que
existem duas atitudes básicas que expressam que estamos mudando
significativamente. Viverem permanente processo de a prendiza gem , de antenas
ligadas , atentos ao que acontecem, curiosos , relacionando cada informação isolada
a o contexto maior , onde ela cobre um novo sentido.
- Conseguir uma boa integração pess oal em todos os
níveis da vida , integração que se expressa em um estado predominantemente de
paz, de entusiasmo pela vida e pelo trabalho, em um bom gerenciamento das
nossas ideias , emoções e atividades. Foi neste clima, que aconteceu a reunião
pedagógica que presenciei. Observei a participação, o desempenho, o respeito e por
fim a conquista de todos os objetivos almejados pela equipe. E assim analisando
algumas passagens do filme e do texto de Mora n, pude relacioná- las com a
verdadeira missão de um coordenador comprometido com sua equipe e com sua
formação que são : ter compromisso, persistência, acreditar, trabalho em conjunto
entre outros

2. 4. 1 Aplicação do Plano de Ação na Educação Infantil


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No dia 17/10 , aplicou-se o plano de ação para os profes sores da escola de


Educação Infantil Pedacinho de Gente , abordando o tema ‘Produçã o de brinque
dos reciclados , que foi previamente solicitado pela equipe diretiva da escola. Tinha
como o bjetivos de se produzir brinquedos para as crianças fazerem uso dos
mesmos , mas essa produção teria que ser com materiais reciclados e que com
antecedência foram solicitados a os profess ores com a poio da direção da escola .
Antes de iniciar a aplicação do plano apresentei e expliquei os motos do tema e pedi
que se organizassem em grupos.
Passei a atividade proposta no data show e orient i os docentes como
deveriam dar início ao processo. Durante as observaçõ s verif icou se que os
docentes trabalharam com entusiasmo e interagiram com muito interesse na
execução da atividade . Comentou se entre todos os presentesque essa atividade
era de grande importãncia para os mesmos porque na falta proporcionar ia suprir a
falta de brinque dos na sala de aula e também estariam auxiliando preservar o meio
a mbiente com ous de materiais reciclados tirando o melhor proveito para inovar as
práticas pedagógicas.

2.4.2 Aplicação do Plano de Ação nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

No dia 19/ 10, aplicou-se o plano de ação com os alunos dos anos iniciais no
Salão de Eventos da Escola Municipal 22 de Outubro,com o tema escolhido pela
equipe diretiva: importância da limpeza no a mbiente escolar , com objetivo de
conscientizar sobre a importância da conservação da limpeza no ambiente escolar.
Com a proposta pronta, no 1º momento reuni alguns funcionários dos erviço de
limpeza para ouvir relatos e pedir a poio através da participação dos mesmos para
fortalecer e ter êxito na consecução dos objetivos. Com antecedência havia
solicitado à escola que entrasse em contato com um palestrante e se conseguiu uma
professora de Ciências para palestrar sobre o tema . Após a palestra em conjunto
com os estudantes organizados e m grupos se construiu painéis com regras e
observações diárias sobre o que foi ensinado na palestra .
Os funcionários conversaram com eles pedindo que cuidasse doambiente
escolar fazendo colocações que a escola é deles e que ela f ica muito mais bonita se
estiver adequada mente limpa , e ainda que se eles de vem cuidar do planeta
29

colaboran do como meio a mbiente dentro e fora da escola. Saíram com eles para
fazer um passo. No dia 23/10 , aplicou-se o plano de ação nos Anos Finais na
quadra poliesportiva da Escola Municipal 22 de Outubro, com alunos, pai e profess
ores , abordando o tema Saber convivere respeitaras diferenças a pedido da equipe
diretiva da instituição por terem convivido com problemas conflitantes em relação a
os valores e relações afetivo-sociais entre alunos, famílias e professores. Após a
construção da proposta , com todos reunidos na quadra da escola, organizados em
grupos, in iciou-se o trabalho com uma dinâmica para que todos pudessem se
conhecer melhor e interagir em clima de descontração harmonia e para dar animos
idade a ação a ser executada . Após se fez leitura e interpretação de um texto sobre
limites e normas, hove debates , questionamentos , anamnésia coletiva . A seguir
colocou-se umas músicas e fez oração e relaxamento. De bateu-se sobre
sentimentos e valores (amor, respeito, amizade, convivênc ia e construção de
regras). Realizou-se e ntre os participantes o “Amigo oculto da Paz”, com o sorteio
de brindes conseguidos junto ao comércio da cidade , e aproveitando o momento se
trabalhou a afetividade entre os envolvidos no processo. No final do trabalho se fez
de mãos dadas em grande círculo a “Oração do Pai Nosso” e outra de
agradecimento onde todos se abraçaram ao som da música “Recebi um novo
coração” . Observou-se que houve uma boa interação, cooperação, participação e
interesse entre os envolvidos. Solicitaram que mais atividades assim fossem realiza
das na escola, principalmente entre os estudantes .

2.4.4 Aplicação do Plano de Ação no Ensino Médio

No dia 26/10 , aplicou-se o plano de ação no Salão de Atos da Escola


Estadual de Ensino Médio Nilza Corrêa Pereira , com professores do Ensino Médio ,
abordando o tema ‘Reuniões Pedagógicas, com objetivo de aproximar, diminuir a
distância entre os docentes, equipe diretiva e pedagógica da escola e proporcionar
um melhor aproveitamento dessas reuniões que são grandes instrumentos de
discussão sobre diferentes discursos fala dos pela escola. Iniciou-se a proposta com
um coffee break para que fosse oferecido a os professores participantes para criar
momento de descontração, diversão e a liviar a tensão a qual estã os ubmetidos os
docentes no seu dia a dia. Antes da refeição se faz uma oração e se conversa um
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pouco sobre valores como respeito, tolerância e liberdade de expressão.


Na sequeêcia da atividade a estagiária e equipe diretiva exibirão uma
mensagem impactante em P ower Point para refletirem sobre as mudanças na
maneira como se pode ver os problemas e buscar soluções para eles. Neste
momento se instiga questionamentos partindo dos próprios envolvidos .
Nestemomento eles expuseram das conquistas que obtiverm com a profissão, foi
mu ito prazeroso e benéfico o momento pra todos . Após foi e xibido o traille r do
filme “Talento e Fé” , o que gerou muitos questio na mentos s e aproveitando para
fazer um debate relâmpago sobre os problemas do cotidiano da escola e de como
podem aproveitar as reuniões pedagógicas para buscar,as soluções para esses
problemas que são enfrentados por eles e demais profissionais da escola enquanto
educadores. A seguir se colocou uma música sobre a miza de ese entregou para
cada participante um bombom com uma mensagem impactante e a estagiária
juntamente com a equipe pedagógica finalizou a aplicação do plano agradecendo
apresença de todos com um abraço e a perto de mão dizendo a todos da
importância de tê -los naquela reunião.
Para analisar questões relativas à gestão escolar foi indispensável a
realização deste trabalho onde pude vivenciar experiências reais de profissionais de
uma escola pública, que mostra mas dificuldades, os esforços e as alternativas
possíveis para a transformação social, em busca de uma educação e ficaz. Vive- se,
hoje, em uma época de paradoxos e poucas certezas. E m uma época onde as
críticas à escola existente a transformam em um resultado vivo da incapacidade
social de desinteresses por ela ter se tornado um espaço de confusões e
expectativas mal dimensionadas, seja por parte dos pro fessores e/ou alunos (que
já não parecem mais falar a mesma língua ou respeitar o mesma pacto), seja por
parte dos pais e das famílias, que e speram tudo da escola, até mesmo uma o ferta
de disciplina e educação que deveria decorrer da própria dinâmica familiar.
Para isso faz- se necessário construir uma gestão da educação que
perpasse, democraticamente, todos os espaços escolares e criar uma educação que
é simultane a mente disciplinada e amoros a com a participação de professores,
alunos, funcionários, pais e todos os que são responsáveis por uma ação que se
desenvolve na e para a escola.
Sempre que a sociedade de fronta - se com mudanças significativas em suas
bases econômicas, sociais tecnológicas, novas atribuições passa m a ser exigidas
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da escola, da educação e da sua gestão. Logo sua função social também necessita
ser revista, seus limites e possibilidades questionadas, pois a escola e as diversas
formas de se fazer educação es tão inseridas na chamada sociedade globalizada,
onde as profundas transformações no mundo do trabalhado e das relações sociais
vêm causando impactos desestabilizadores à humanidade, e

consequente mente exigindo novos co nteúdos de formação, novas formas de


organização da gestão escola r, ressignificando o valor da teoria e da prática da
administração escola r. É a boa administr ação que garantir á que a educação se
faça com melhor qualida de para todos, possibilitando, que a escola cumpra sua
função social e seu papel político institucional. Constatei nesta valiosa experiência
que a razão deserda gestão escolar consciente, na garantia de qualidade do proce
sso de formação humano - expressa no PPP que possibilitar á ao educando crescer
comos conteúdos do ensino - que são conteúdos de vida e torna- se mais humano.
A contribuição deste estágio foi uma experiênciariquíssima porque possibilitou
compreender a importância educação e da sua gestão na formação profissional e
humana de futuros cidadãos e cidadãs que conduzirão os destinos do mundo.

REFERÊNCIAS

FARFUS DANIELE, GESTÃO ESCOLAR : teoria e pratica na sociedade globalizada

SILVA DIPALMAMARCIA: organização do trabalho pedagógico.

MARTINATTI MAIA CHRISTIANE

DELORS, J. Educação: um tesouro de descobrir . 2ed. SÃO PAULO : Cortez


Brasília, DF:

MEC/UNESCO , 2003.

DELORS JAQUES, Os quatro pilares da educação.

FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DO OPRIMIDO . Rio de Janeiro. Paz e terra , 42 e d.


2005.
32

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO JOÃO NEVES DA FONTOURA, Projeto


Político

Pedagógico . Material impresso. Cachoeira do Sul, RS. 201 0.

INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO JOÃO NEVES DA FONTOURA,


Regimento Escolar.

Material Impresso. Cachoeira do Sul, RS. 2010.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Base s 9394 /96 .

PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino - São


Paulo: ÁTICA,

2007.

SILVA, Rogéria Novoda. Que fazeres necessários à docência: imperativos à


formação

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da UFPe l, 2013.

VEIGA, Ilma Passos Alenca stro, PPP da Escola: Uma Construção coletiva. In PPP
da Escola : Uma

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