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Aula 00
00000000000 - DEMO
Nicolle Fridlund
Aula 00
1 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 2
2 AULA DEMONSTRATIVA ............................................................................................. 10
1 APRESENTAÇÃO
Olá querido aluno! Tudo bem?
Animado para uma nova empreitada? Será um prazer ajudá-lo na preparação para o CONCURSO
EFETIVO da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (ADAGRO).
Vamos juntos para frente e avante!
A ADAGRO, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), publicou no
Diário Oficial de Pernambuco de 22 de setembro de 2018, o EDITAL DE ABERTURA de seu concurso
público, que visa à nomeação de 90 (noventa) profissionais para o cargo de Assistente de Defesa
Agropecuária e 50 (cinquenta) para o cargo de Fiscal Estadual Agropecuário do quadro de pessoal
efetivo.
Dê uma olhada no quadro abaixo qual o número de vagas e os requisitos para cada cargo:
O Concurso Público será realizado em uma única etapa, de Prova Objetiva de Conhecimentos, de
caráter eliminatório e classificatório, e que visará avaliar o grau de conhecimento e habilidade do
candidato para o desempenho das atribuições do cargo a que irá concorrer.
Ou seja, sua chance de ingressar no serviço público está muito perto!
Estamos aqui reunidos hoje para ajudar você, MÉDICO VETERINÁRIO, nesta jornada em busca de
uma vaga para o cargo de Fiscal Estadual Agropecuário (FEA).
Não perca tempo! Tudo o que você conseguir ir estudando do conteúdo programático, o
ajudará a sair na frente dos seus concorrentes! Não tenha dúvidas que o concurso da
ADAGRO terá um grande número de inscritos para as vagas de Médico Veterinário, pois ser
servidor público é um sonho de muitos colegas, que buscam estabilidade e boa remuneração.
Já pensou que pode ser você o aprovado?
As aulas de CONHECIMENTOS GERAIS serão ministradas pela Prof.ª. Nicolle Fridlund, Médica
Veterinária e Auditora Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa).
Vamos saber mais um pouquinho a respeito dela?
Nicolle Fridlund é natural de Curitiba/PR. Desde 2007 é Auditora Fiscal Federal Agropecuário do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atuando nas áreas de Inspeção Federal
e Defesa Sanitária Animal. Médica Veterinária formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR)
em 2005, possui Aperfeiçoamento Técnico em Patologia Clínica Veterinária e Mestrado em Ciências
Veterinárias. Atua como Professora-Adjunto das disciplinas de Tecnologia dos Produtos de Origem
Animal e de Inspeção dos Produtos de Origem Animal, no curso de Medicina Veterinária das
Faculdades CESCAGE. Seu primeiro contato com o mundo dos concursos foi em 2005, quando foi
aprovada em 3º lugar no concurso público para Fiscal do Conselho Regional de Medicina Veterinária
do Paraná (CRMV/PR) e em 7º lugar no concurso público do Instituto de Tecnologia do Paraná TECPAR. Dois anos
depois, em 2007, foi aprovada em 2º lugar no concurso público para Médico Veterinário da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Paraná e em 9º lugar no concurso público do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Se quiser saber um pouquinho mais sobre a carreira profissional da professora do nosso curso,
acesse os links abaixo para ter acesso ao Currículo: ==0==
http://lattes.cnpq.br/3300778291054405
Eà à à à à
Vou explicar.
O módulo será composto de teoria e questões comentadas nas áreas de Defesa e Inspeção
Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, incluindo os tópicos previstos no edital.
Falaremos sobre os patógenos de interesse em saúde pública implicados em surtos
alimentares por consumo de produtos de origem animal, regulamentos de identidade e
qualidade de produtos de origem animal (RTIQ), doenças transmitidas por alimentos (DTA) e
a legislação vigente de inspeção de produtos de origem animal. Abordaremos também as
principais zoonoses de importância pública, os programas nacionais do governo, como por
exemplo, o PNCP (Programa Nacional de Controle de Patógenos), incluindo a Instrução
Normativa nº 20/2016, que trata do controle e monitoramento de Salmonella spp. nos
estabelecimentos avícolas, legislação que está presente nos tópicos de conhecimentos
específicos do edital, mas que serão tratados aqui. Teremos também uma aula extra sobre os
conceitos, definições e aplicações dos princípios de bem-estar animal (BEA) e abate
humanitário, com base na Instrução Normativa nº 3/2000, assuntos que sempre são
cobrados em concursos na área de fiscalização e inspeção.
Todo o conteúdo de inspeção sanitária terá como base o NOVO RIISPOA (Decreto nº 9.013 de
29 de março de 2017 e alteração introduzida pelo Decreto nº 9.069 de 31 de maio de 2017),
legislação fresquinha que está hoje em pleno vapor e que trouxe muitas mudanças.
Também será um prazer ajudá-lo a entender um pouquinho mais sobre o famoso assunto
P A as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e a Portaria
nº 368/1998. As BPF fazem parte do edital e quase todos os concursos cobram algumas
questões sobre esse assunto. Como complemento, você terá ainda uma aula sobre os
Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO) e a Análise de Perigos e Pontos Críticos
de Controle (APPCC), comentando sobre o Manual Genérico de Procedimentos Para APPCC
em indústrias de produtos de origem animal Portaria nº46/1998.
Completando o item de conhecimentos gerais, teremos aula sobre as Doenças de Notificação
Obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial, incluindo os conhecimentos do Sistema Nacional
de Informação Zoosanitária.
Com relação aos Programas Sanitários Nacionais, trabalharemos em cima dos manuais
disponíveis que regulamentam os procedimentos e controles executados pelo governo na
saúde animal.
Nossa base será a legislação vigente, tendo como referência as normas citadas no programa
previsto no edital e também as provas anteriores na área de inspeção industrial e sanitária
dos produtos de origem animal.
Ou seja, nenhum assunto do item Conhecimentos gerais em Defesa e Inspeção Sanitária
A previsto ficará de fora desse curso.
Em linhas gerais nossas aulas terão a seguinte estrutura (não obrigatoriamente todas e
nesta ordem):
1. Introdução
2. Desenvolvimento (parte teórica)
3. Questões (para o aluno poder praticar sem olhar as respostas)
4. Gabarito das questões
5. Lista das questões comentadas
6. Conclusão, com ênfase aos tópicos mais relevantes
Para preparar este curso, analisamos as legislações disponíveis que orientam o trabalho dos
servidores na área de Defesa e Inspeção Sanitária Animal e delineiam também o trabalho dos
produtores e das empresas de alimentos. Vale a pena ressaltar que esta aula demonstrativa
não se destina a transmitir o conhecimento do assunto, e sim, apresentar a metodologia do
professor, para que você se sinta confiante e confortável em adquirir nosso curso.
Aqui teremos uma breve introdução ao assunto, o que os ajudará a se situarem no tema
principal do módulo. Como esta aula é de apresentação, alguns assuntos aqui tratados
poderão ser novamente vistos nas demais aulas.
Super beijo,
Professora Nicolle.
2 AULA DEMONSTRATIVA
Dando início ao contexto da aula de hoje, temos que ter conhecimento que é direito das pessoas
terem a expectativa de que os produtos que utilizam/consomem sejam seguros e adequados.
Nas etapas envolvidas nos controles de produtos, as falhas operacionais que culminam em danos
ou doenças provocadas são, no mínimo, desagradáveis, podendo inclusive ser fatais.
Por isto vemos a importância da inocuidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor.
A Organização Mundial da
Saúde (OMS) define zoonoses
como:
D
(OMS, 2016).
Como você irá ver na sequência das aulas, as indústrias de produtos de origem animal são
fiscalizadas de forma permanente ou periódica pela fiscalização dos municípios, estados ou
governo federal e devem atender todas as premissas relacionadas aos seus programas de
autocontrole, com foco na qualidade e segurança do consumo e/ou utilização de seus produtos.
Opa, iniciamos com uma dúvida: O
PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE
São programas desenvolvidos, implantados, mantidos e
monitorados pelos estabelecimentos produtores, visando
assegurar a qualidade higiênico-sanitária de seus produtos, para
garantir as Boas Práticas de Fabricação (BPF).
A elaboração dos produtos de origem animal é regulamentada por legislação, que nós teremos a
oportunidade de relembrar e/ou aprender durante o curso. Veremos as normas que norteiam a
produção de LEITE, PRODUTOS DE ABELHAS, OVOS, PESCADO E SEUS DERIVADOS, O ABATE E
PROCESSAMENTO DOS ANIMAIS DE AÇOUGUE, os critérios de avaliação ante-mortem e post-
mortem, as causas de condenação, destinação e aproveitamento de carcaças, os padrões de
identidade e qualidade dos produtos de origem animal, as análises exigidas, os programas
principais de controle do governo executados nas indústrias, todos temas previstos no edital do
concurso.
Este Regulamento ficou vigente desde 1952 até 2017, ou seja, durante 65 anos. Recentemente, no
MAPA O C F
RIISPOA foi atualizado e publicado através do Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017 e
alterado pelo Decreto nº 9.069, de 31 de maio de 2017.
Vamos ver agora a notícia que o site do MAPA publicou sobre a modernização do RIISPOA:
Fonte: http://www.agricultura.gov.br/assuntos/inspecao/produtos-animal/modernizacao-do-riispoa
Que tal agora atualizar nossos conhecimentos e ver o que este novo Regulamento
trouxe em seu texto?
Art. 5º. Ficam sujeitos à inspeção e à fiscalização previstas neste Decreto os animais
destinados ao abate, a carne e seus derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e
seus derivados, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e seus derivados,
comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais.
Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refere este artigo abrangem, sob o ponto de
vista industrial e sanitário, a inspeção ante mortem e post mortem dos animais, a
recepção, a manipulação, o beneficiamento, a industrialização, o fracionamento, a
conservação, o acondicionamento, a embalagem, a rotulagem, o armazenamento, a
expedição e o trânsito de quaisquer matérias-primas e produtos de origem animal.
EXEMPLOS
Ou seja, temos um novo sistema de inspeção dos produtos de origem animal possível no nosso
país e este sistema é chamado de SISBI-POA.
O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que faz parte do
Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os
procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança
alimentar. Os estados, o Distrito Federal e os municípios podem solicitar a equivalência dos seus
Serviços de Inspeção e assim empresas registradas recebem a chancela do SISBI, podendo
comercializar seus produtos no território nacional. Para a agricultura familiar, a importância da
implantação do SUASA é a facilitação da produção e inserção dos produtos no mercado formal
local, regional e nacional. Após a adesão dos entes federados ao SUASA, todo o trabalho de seus
serviços de inspeção será regido pela sua própria legislação (lei, decreto, portaria, resolução etc.).
Ou seja, é a própria legislação do estado ou do município que definirá os critérios e procedimentos
de inspeção e de aprovação de plantas de instalações e o registro dos estabelecimentos, desde que
não fira os princípios legais do SUASA. Nesse contexto, as auditorias processuais previstas para
serem feitas nos serviços integrantes do SUASA servirão para constatar se da forma como está
sendo executado o serviço de inspeção, há ou não eficácia e eficiência com relação à qualidade
higiênico-sanitária, à inocuidade e à segurança de alimentos, e se o serviço dispõe de estrutura e
equipe técnica compatível com as atribuições.
Exemplo de um
produto que possui
chancela do SISBI e,
portanto, pode ser
comercializado no
território nacional
Os entes federados que não aderirem ao SUASA continuarão regidos pela Lei nº 7.889/1989. Neste
caso os produtos inspecionados pelos serviços de inspeção estadual ou municipal só poderão ser
comercializados no respectivo estado ou município.
Art. 4º Apenas os estabelecimentos de produtos de origem animal que funcionem sob o SIF podem realizar comércio
internacional.
ESTABELECIMENTOS DE PRODUTOS
DE ORIGEM ANIMAL
Art. 25 (RIISPOA). Todo estabelecimento que realize o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem
animal deve estar registrado no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal ou relacionado junto ao serviço
de inspeção de produtos de origem animal na unidade da federação, conforme disposto na Lei nº 1.283, de 1950, e utilizar a
classificação de que trata este Decreto.
§ 1º Para a realização do comércio internacional de produtos de origem animal, além do registro, o estabelecimento
deve atender aos requisitos sanitários específicos dos países ou dos blocos de países importadores.
§ 2º O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal pode ajustar os procedimentos de execução das
atividades de inspeção e de fiscalização de forma a proporcionar a verificação dos controles e das garantias para a
certificação sanitária, de acordo com os requisitos firmados em acordos sanitários internacionais.
Art. 11. A inspeção federal será instalada em caráter permanente nos estabelecimentos de carnes e derivados que
abatem as diferentes espécies de açougue e de caça.
§ 1º No caso de répteis e anfíbios, a inspeção e a fiscalização serão realizadas em caráter permanente apenas durante as
operações de abate.
§ 2º Nos demais estabelecimentos previstos neste Decreto, a inspeção federal será instalada em caráter periódico. (...)
A inspeção ante e post-mortem dos animais avalia os aspectos relacionados à saúde pública e
saúde animal. Além disto, demais controles de processo realizados no estabelecimento, direta ou
indiretamente ligados à qualidade higiênico-sanitária do produto final, devem ser implantados
para as garantia necessárias ao consumidor.
PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE
(BPF)
IMPLANTADOS PELA EMPRESA
SAÚDE
PÚBLICA
ATENDIMENTO COMBATE À
À LEGISLAÇÃO FRAUDE
Parágrafo único. O processamento de peles para a obtenção de matérias-primas na fabricação dos produtos de que trata
o caput será realizado na unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis de que trata o art. 24
Art. 24. Os estabelecimentos de produtos não comestíveis são classificados como unidade de beneficiamento de
produtos não comestíveis.
Parágrafo único. Entende-se por unidade de beneficiamento de produtos não comestíveis o estabelecimento destinado à
recepção, à manipulação e ao processamento de matérias-primas e resíduos de animais destinados ao preparo
exclusivo de produtos não utilizados na alimentação humana previstos neste Decreto ou em normas complementares .
A Não será autorizado o funcionamento de estabelecimento que não esteja completamente instalado e equipado
para a finalidade a que se destine, conforme projeto aprovado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem
Animal.
Parágrafo único. As instalações e os equipamentos de que trata o caput compreendem as dependências mínimas, os
equipamentos e os utensílios diversos, em face da capacidade de produção de cada estabelecimento e do tipo de produto
A O estabelecimento de produtos de origem animal deve dispor das seguintes condições básicas e comuns,
respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, sem prejuízo de outros critérios estabelecidos em normas
complementares:
I - localização em pontos distantes de fontes emissoras de mau cheiro e de potenciais contaminantes;
II - localização em terreno com área suficiente para circulação e fluxo de veículos de transporte;
III - área delimitada e suficiente para construção das instalações industriais e das demais dependências;
IV - pátio e vias de circulação pavimentados e perímetro industrial em bom estado de conservação e limpeza;
V - dependências e instalações compatíveis com a finalidade do estabelecimento e apropriadas para obtenção, recepção,
manipulação, beneficiamento, industrialização, fracionamento, conservação, acondicionamento, embalagem, rotulagem,
armazenamento ou expedição de matérias-primas e produtos comestíveis ou não comestíveis;
VI - dependências e instalações industriais de produtos comestíveis separadas por paredes inteiras daquelas que se
destinem ao preparo de produtos não comestíveis e daquelas não relacionadas com a produção;
VII - dependências e instalações para armazenagem de ingredientes, aditivos, coadjuvantes de tecnologia, embalagens,
rotulagem, materiais de higienização, produtos químicos e substâncias utilizadas no controle de pragas;
VIII - ordenamento das dependências, das instalações e dos equipamentos, para evitar estrangulamentos no fluxo
operacional e prevenir a contaminação cruzada;
IX - paredes e separações revestidas ou impermeabilizadas e construídas para facilitar a higienização;
X - pé-direito com altura suficiente para permitir a disposição adequada dos equipamentos e atender às condições
higiênico-sanitárias e tecnológicas específicas para suas finalidades;
XI - forro nas dependências onde se realizem trabalhos de recepção, manipulação e preparo de matérias-primas e
produtos comestíveis;
XII - pisos impermeabilizados com material resistente e de fácil higienização, construídos de forma a facilitar a coleta das
águas residuais e a sua drenagem para seus efluentes sanitários e industriais;
XIII - ralos de fácil higienização e sifonados;
XIV - barreiras sanitárias que possuam equipamentos e utensílios específicos nos acessos à área de produção e pias para a
higienização de mãos nas áreas de produção;
XV - janelas, portas e demais aberturas construídas e protegidas de forma a prevenir a entrada de vetores e pragas e
evitar o acúmulo de sujidades;
XVI - luz natural ou artificial e ventilação adequadas em todas as dependências;
XVII - equipamentos e utensílios resistentes à corrosão, de fácil higienização e atóxicos que não permitam o acúmulo de
resíduos;
XVIII - equipamentos ou instrumentos de controle de processo de fabricação calibrados e aferidos e considerados
necessários para o controle técnico e sanitário da produção;
XIX - dependência para higienização de recipientes utilizados no transporte de matérias-primas e produtos;
XX - equipamentos e utensílios exclusivos para produtos não comestíveis e identificados na cor vermelha;
XXI - rede de abastecimento de água com instalações para armazenamento e distribuição, em volume suficiente para
atender às necessidades industriais e sociais e, quando for o caso, instalações para tratamento de água;
XXII - água potável nas áreas de produção industrial;
XXIII - rede diferenciada e identificada para água não potável, quando a água for utilizada para outras aplicações, de
forma que não ofereça risco de contaminação aos produtos;
XXIV - rede de esgoto projetada e construída de forma a permitir a higienização dos pontos de coleta de resíduos, dotada
de dispositivos e equipamentos destinados a prevenir a contaminação das áreas industriais;
XXV - vestiários e sanitários em número proporcional ao quantitativo de funcionários, com fluxo interno adequado;
XXVI - local para realização das refeições, de acordo com o previsto em legislação específica dos órgãos competentes;
XXVII - local e equipamento adequados, ou serviço terceirizado, para higienização dos uniformes utilizados pelos
funcionários nas áreas de elaboração de produtos comestíveis;
XXVIII - sede para o SIF, compreendidos a área administrativa, os vestiários e as instalações sanitárias;
XXIX - locais e equipamentos que possibilitem a realização das atividades de inspeção e de fiscalização sanitárias;
XXX - água fria e quente nas dependências de manipulação e preparo de produtos;
XXXI - instalações de frio industrial e dispositivos de controle de temperatura nos equipamentos resfriadores e
congeladores, nos túneis, nas câmaras, nas antecâmaras e nas dependências de trabalho industrial;
XXXII - instalações e equipamentos para recepção, armazenamento e expedição dos resíduos não comestíveis;
XXXIII - local, equipamentos e utensílios destinados à realização de ensaios laboratoriais;
XXXIV - gelo de fabricação própria ou adquirido de terceiros;
XXXV - dependência específica dotada de ar filtrado e pressão positiva;
XXXVI - equipamentos apropriados para a produção de vapor; e
XXXVII - laboratório adequadamente equipado, caso necessário para a garantia da qualidade e da inocuidade do
Estas são as condições gerais definidas para estabelecimentos de produtos de origem animal. As
especificações de cada tipo de estabelecimento (carne e derivados, pescado e derivados, ovos e
derivados, leite e derivados e abelhas e derivados, serão vistas respectivas aulas de cada tema.
Continuando....
A Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão assegurar que todas as etapas de fabricação dos produtos de
origem animal sejam realizadas de forma higiênica, a fim de se obter produtos que atendam aos padrões de qualidade,
que à à à à à à à à à à à
A . As instalações, os equipamentos e os utensílios dos estabelecimentos devem ser mantidos em condições de
higiene antes, durante e após a realização das atividades industriais.
Parágrafo único. Os procedimentos de higienização devem ser realizados regularmente e sempre que necessário,
respeitando-se as particularidades de cada setor industrial, de forma a evitar a contaminação dos produtos de origem
A Os estabelecimentos devem possuir programa eficaz e contínuo de controle integrado de pragas e vetores.
§ 1º Não é permitido o emprego de substâncias não aprovadas pelo órgão regulador da saúde para o controle de pragas
nas dependências destinadas à manipulação e nos depósitos de matérias-primas, produtos e insumos.
§ 2º Quando utilizado, o controle químico deve ser executado por empresa especializada e por pessoal capacitado,
à à à à à à à à à à à
A É proibida a presença de qualquer animal alheio ao processo industrial nos estabelecimentos elaboradores de
à à à
A Para o desenvolvimento das atividades industriais, todos os funcionários devem usar uniformes apropriados e
higienizados.
§ 1º Os funcionários que trabalhem na manipulação e, diretamente, no processamento de produtos comestíveis devem
utilizar uniforme na cor branca ou outra cor clara que possibilite a fácil visualização de possíveis contaminações.
§ 2º É proibida a circulação dos funcionários uniformizados entre áreas de diferentes riscos sanitários ou fora do
perímetro industrial.
§ 3º Os funcionários que trabalhem nas demais atividades industriais ou que executem funções que possam acarretar
contaminação cruzada ao produto devem usar uniformes diferenciados por cores".
A Os funcionários envolvidos de forma direta ou indireta em todas as atividades industriais devem cumprir
práticas de higiene pessoal e operacional que à à à à .
A Deve ser prevista a separação de áreas ou a definição de fluxo de funcionários dos diferentes setores nas
áreas de circulação comum, tais como refeitórios, vestiários ou áreas de descanso, entre outras, de forma a prevenir a
contaminação cruzada, respeitadas as particularidades das diferentes classificações de estabelecimentos.
Parágrafo único. Os funcionários que trabalhem em setores onde se manipule material contaminado, ou onde exista
maior risco de contaminação, não devem circular em áreas de menor risco de contaminação, de forma a evitar a
à .
A . São proibidos o consumo, a guarda de alimentos e o depósito de produtos, roupas, objetos e materiais estranhos
às finalidades do setor onde se realizem as atividades indus .
A É proibido fumar nas dependências destinadas à manipulação ou ao depósito de matérias-primas, de produtos
à à à à à à
A O SIF determinará, sempre que necessário, melhorias e reformas nas instalações e nos equipamentos, de forma
a mantê- à à à à à à à à à à à à à
A As instalações de recepção, os alojamentos de animais vivos e os depósitos de resíduos industriais devem ser
higienizados regularmente à à à
A As matérias-primas, os insumos e os produtos devem ser mantidos em condições que previnam contaminações
durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição, incluído o trans
A . É proibido o uso de utensílios que, pela sua forma ou composição, possam comprometer a inocuidade da
matéria-prima ou do produto durante todas as etapas de elaboração, desde a recepção até a expedição, incluído o
A . O responsável pelo estabelecimento deve implantar procedimentos para garantir que os funcionários que
trabalhem ou circulem em áreas de manipulação não sejam portadores de doenças que possam ser veiculadas pelos
alimentos.
§ 1º Deve ser apresentada comprovação médica atualizada, sempre que solicitada, de que os funcionários não
apresentam doenças que os incompatibilizem com a fabricação de alimentos.
§ 2º No caso de constatação ou suspeita de que o manipulador apresente alguma enfermidade ou problema de saúde que
possa comprometer a inocuidade dos produtos, ele deverá ser à à à
A . Os reservatórios de água devem ser protegidos de contaminação externa e higienizados regularmente e sempre
à à
A As fábricas de gelo e os silos utilizados para seu armazenamento devem ser regularmente higienizados e
protegidos contra contaminação.
Parágrafo único. O gelo utilizado na conservação do pescado deve ser produzido a partir de água potável ou de água do
mar limpa
A É proibido residir nos edifícios à à à à à à à à à
A As câmaras frigoríficas, antecâmaras, túneis de congelamento e equipamentos resfriadores e congeladores
devem ser regularme à .
A Será obrigatória a higienização dos recipientes, dos veículos transportadores de matérias-primas e produtos e
à à à à à
A Nos ambientes nos quais há risco imediato de contaminação de utensílios e equipamentos, é obrigatória a
existência de dispositivos ou mecanismos que promovam a sanitização com água renovável à temperatura mínima de
82,2º C (oitenta e dois inteiros e dois décimos de graus Celsius) ou outro método com equivalência reconhecida pelo
D à àI à àP à àO àá
VII - fornecer material, utensílios e substâncias específicos para os trabalhos de coleta, acondicionamento, inviolabilidade
e remessa das amostras fiscais aos laboratórios;
VIII - arcar com o custo das análises fiscais para atendimento de requisitos específicos de exportação ou de importação de
produtos de origem animal;
IX - manter locais apropriados para recepção e guarda de matérias-primas e de produtos sujeitos à reinspeção e para
sequestro de matérias-primas e de produtos suspeitos ou destinados ao aproveitamento condicional;
X - fornecer substâncias para desnaturação e descaracterização visual permanente de produtos condenados, quando não
houver instalações para sua transformação imediata;
XI - dispor de controle de temperaturas das matérias-primas, dos produtos, do ambiente e do processo tecnológico
empregado, conforme estabelecido em normas complementares;
XII - manter registros auditáveis da recepção de animais, matérias-primas e insumos, especificando procedência,
quantidade e qualidade, controles do processo de fabricação, produtos fabricados, estoque, expedição e destino;
XIII - manter equipe regularmente treinada e habilitada para execução das atividades do estabelecimento;
XIV - garantir o acesso de representantes do SIF a todas as instalações do estabelecimento para a realização dos trabalhos
de inspeção, fiscalização, supervisão, auditoria, coleta de amostras, verificação de documentos e outros procedimentos
inerentes a inspeção e a fiscalização industrial e sanitária previstos neste Decreto e em normas complementares;
XV - dispor de programa de recolhimento dos produtos por ele elaborados e eventualmente expedidos, quando for
constatado desvio no controle de processo ou outra não conformidade que possa incorrer em risco à saúde ou aos
interesses do consumidor; e
XVI - realizar os tratamentos de aproveitamento condicional ou a inutilização de produtos de origem animal em
observância aos critérios de destinação estabelecidos neste Decreto ou em normas complementares expedidas pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mantendo registros auditáveis do tratamento realizado,
principalmente nos casos em que a inutilização ou aproveitamento condicional não foi realizado na presença do SIF.
§ 1º Os materiais e os equipamentos necessários às atividades de inspeção fornecidos pelos estabelecimentos constituem
patrimônio destes, mas ficarão à disposição e sob a responsabilidade do SIF local.
§ 2º No caso de cancelamento de registro, o estabelecimento ficará obrigado a inutilizar a rotulagem existente em
à à à à“IF .
A Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos,
monitorados e verificados por eles mesmos, contendo registros sistematizados e auditáveis que comprovem o
atendimento aos requisitos higiênico-sanitários e tecnológicos estabelecidos neste Decreto e em normas
complementares, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a integridade dos seus produtos, desde
a obtenção e a recepção da matéria-prima, dos ingredientes e dos insumos, até a expedição destes.
§ 1º Os programas de autocontrole devem incluir o bem-estar animal, quando
aplicável, as BPF, o PPHO e a APPCC, ou outra ferramenta equivalente reconhecida pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 2º Os programas de autocontrole não devem se limitar ao disposto no § 1º.
§ 3º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá em normas complementares os procedimentos
oficiais de verificação dos programas de autocontrole dos processos de produção aplicados pelos estabelecimentos para
à à à à à à à à à
A Os estabelecimentos devem dispor de mecanismos de controle para assegurar a rastreabilidade das matérias-
primas e dos produtos, com disponibilidade de informações de toda a cadeia produtiva, em consonância com este Decreto
e com as normas complementares.
Parágrafo único. Para fins de rastreabilidade da origem do leite, fica proibida a recepção de leite cru refrigerado,
transportado em veículo de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas, formal e comprovadamente, ao
à à à à à à à à à
A . Os estabelecimentos devem apresentar toda documentação solicitada pelo SIF, seja de natureza fiscal ou
analítica, e, ainda, registros de controle de recepção, estoque, produção, expedição ou quaisquer outros necessários às
à à à à .
A . Os estabelecimentos devem possuir responsável técnico na condução dos trabalhos de natureza higiênico-
sanitária e tecnológica, cuja formação profissional deverá atender ao disposto em legislação específica.
Parágrafo único. O SIF deverá ser comunicado sobre eventuais substituições dos profissionais de que trata o .
A Os estabelecimentos sob SIF não podem receber produto de origem animal destinado ao consumo humano que
não esteja claramente identificado como oriundo de outro estabelecimento sob SIF.
§ 1º É permitida a entrada de matérias-primas e produtos de origem animal procedentes de estabelecimentos registrados
em outros âmbitos de inspeção, desde que haja reconhecimento da equivalência deste serviço de inspeção pelo Ministério
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o estabelecimento conste no cadastro geral do Sistema Brasileiro de Inspeção
dos Produtos de Origem Animal.
§ 2º É permitida a entrada de matérias-primas para elaboração de gelatina e produtos colagênicos procedentes de
estabelecimentos registrados nos serviços de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios desde que
à à à à à à
A Nos estabelecimentos sob SIF, é permitida a entrada de matérias-primas e resíduos de animais provenientes de
estabelecimentos industriais e varejistas sob inspeção sanitária, para fins de comércio interestadual e internacional de
produtos não comestíveis à à à à à à à à à
A É proibido recolher novamente às câmaras frigoríficas produtos e matérias-primas delas retirados e que
permaneceram em condições inadequadas de temperatura, caso constatada perda de suas características originais de
Note que os artigos acima definem importantes ferramentas de qualidade que devem ser aplicadas
pelo estabelecimento, tais como BPF, PPHO, APPCC e rastreabilidade. A crescente preocupação
com a segurança dos alimentos pelos consumidores e autoridades públicas impulsionou a adoção
de sistemas preventivos e de controle de rastreabilidade na indústria. Estes conceitos, entretanto,
há muito estão presentes na literatura de gestão da qualidade, embora sob diferentes definições e
com enfoques distintos daqueles utilizados na área de alimentos. Falando especificamente de
rastreabilidade, há muito tempo se fala da importância deste controle na cadeia produtiva, e
finalmente o RIISPOA trouxe a obrigatoriedade desta aplicação nos estabelecimentos.
Além disto, diversos episódios relacionados à saúde pública ocorreram
nos últimos anos e impulsionaram a preocupação dos consumidores e
dos órgãos governamentais com a segurança dos alimentos. Podemos
citar os casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina na Europa, E. coli O157:H7 em
hambúrgueres nos Estados Unidos, contaminação de carnes por dioxina na Bélgica, queijos
contaminados com Listeria na França, o escândalo das adulterações de leite com produtos
químicos no Brasil e as fraudes descobertas pela O L C . Outra grande
repercussão recente que tivemos no Brasil envolveu as denúncias de produtos cárneos
VI - animais silvestres - todos aqueles pertencentes às espécies da fauna silvestre, nativa, migratória e quaisquer outras
aquáticas ou terrestres, cujo ciclo de vida ocorra, no todo ou em parte, dentro dos limites do território brasileiro ou das
águas jurisdicionais brasileiras;
VII - espécies de caça - aquelas definidas por norma do órgão público federal competente;
VIII - Boas Práticas de Fabricação - BPF - condições e procedimentos higiênico-sanitários e operacionais sistematizados,
aplicados em todo o fluxo de produção, com o objetivo de garantir a inocuidade, a identidade, a qualidade e a
integridade dos produtos de origem animal;
IX - desinfecção - procedimento que consiste na eliminação de agentes infecciosos por meio de tratamentos físicos ou
agentes químicos;
X - equivalência de serviços de inspeção - condição na qual as medidas de inspeção e fiscalização higiênico-sanitária e
tecnológica aplicadas por diferentes serviços de inspeção permitam alcançar os mesmos objetivos de inspeção,
fiscalização, inocuidade e qualidade dos produtos, conforme o disposto na Lei nº 8.171, de 1991, e em suas normas
regulamentadoras;
XI - espécies de açougue - são os bovinos, búfalos, equídeos, suídeos, ovinos, caprinos, lagomorfos e aves domésticas, bem
como os animais silvestres criados em cativeiro, abatidos em estabelecimentos sob inspeção veterinária; (Redação
dada pelo Decreto nº 9.069, de 2017)
XII - higienização - procedimento que consiste na execução de duas etapas distintas, limpeza e sanitização;
XIII - limpeza - remoção física de resíduos orgânicos, inorgânicos ou de outro material indesejável das superfícies das
instalações, dos equipamentos e dos utensílios;
XIV - sanitização - aplicação de agentes químicos aprovados pelo órgão regulador da saúde ou de métodos físicos nas
superfícies das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, posteriormente aos procedimentos de limpeza, com vistas
a assegurar nível de higiene microbiologicamente aceitável;
XV - padrão de identidade - conjunto de parâmetros que permite identificar um produto de origem animal quanto à sua
natureza, à sua característica sensorial, à sua composição, ao seu tipo de processamento e ao seu modo de apresentação,
a serem fixados por meio de Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade;
XVI - Procedimento Padrão de Higiene Operacional - PPHO - procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados,
monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a estabelecer a forma rotineira pela qual o
estabelecimento evita a contaminação direta ou cruzada do produto e preserva sua qualidade e integridade, por meio
da higiene, antes, durante e depois das operações;
XVII - programas de autocontrole - programas desenvolvidos, procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados,
monitorados e verificados pelo estabelecimento, com vistas a assegurar a inocuidade, a identidade, a qualidade e a
integridade dos seus produtos, que incluam, mas que não se limitem aos programas de pré-requisitos, BPF, PPHO e
APPCC ou a programas equivalentes reconhecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
XVIII - qualidade - conjunto de parâmetros que permite caracterizar as especificações de um produto de origem animal
em relação a um padrão desejável ou definido, quanto aos seus fatores intrínsecos e extrínsecos, higiênico-sanitários e
tecnológicos;
XIX - rastreabilidade - é a capacidade de identificar a origem e seguir a movimentação de um produto de origem animal
durante as etapas de produção, distribuição e comercialização e das matérias-primas, dos ingredientes e dos insumos
utilizados em sua fabricação;
XX - Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade - RTIQ - ato normativo com o objetivo de fixar a identidade e as
características mínimas de qualidade que os produtos de origem animal devem atender; e
XXI - inovação tecnológica - produtos ou processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados, não
compreendidos no estado da técnica, e que proporcionem a melhoria do objetivo do processo ou da qualidade do
produto de origem animal, considerados de acordo com as normas nacionais de propriedade industrial e as normas e
Art. 13. Os procedimentos de inspeção e de fiscalização poderão ser alterados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, mediante a aplicação da análise de risco, de acordo com o nível de desenvolvimento tecnológico,
envolvendo, no que couber, toda a cadeia produtiva, segundo os preceitos instituídos e universalizados, com vistas à
segurança alimentar.
microrganismos já foram eliminados, como exemplo podem ser citadas a toxina botulínica e as
micotoxinas de Fusarium, Penicillium e Aspergillus.
De acordo com alguns autores, temos também um outro termo utilizado: TOXIINFECÇÃO
ALIMENTAR. Neste caso, o indivíduo ingere um alimento contaminado por microrganismos
patogênicos e estes liberam a toxina no organismo humano.
Vendo todas estas novidades e mudanças na legislação, podemos entender que os programas de
autocontrole implantados pelos estabelecimentos têm como objetivo assegurar a qualidade
higiênico-sanitária dos produtos, ou seja, os Programas devem dar a certeza de que os produtos
oferecidos são SEGUROS ao consumo.
M àEà à à à à
O termo "Segurança Alimentar" começou a ser utilizado após o fim da Primeira Guerra Mundial.
Com a traumática experiência da guerra, vivenciada, sobretudo na Europa, tornou-se claro que um
país poderia dominar o outro controlando seu fornecimento de alimentos. A alimentação seria,
assim, uma arma poderosa, principalmente se aplicada por uma potência em um país que não
tivesse a capacidade de produzir por conta própria e suficientemente seus alimentos. Portanto,
esta questão adquiria um significado de segurança nacional para cada país, apontando para a
necessidade de formação de estoques "estratégicos" de alimentos e fortalecendo a ideia de que a
soberania de um país dependia de sua capacidade de auto suprimento de alimentos.
O entendimento de que a questão alimentar está estritamente ligada à capacidade de produção
manteve-se até a década de setenta. Na I Conferência Mundial de Segurança Alimentar, promovida
pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), em 1974, em um
momento em que os estoques mundiais de alimentos estavam bastante escassos, com quebras de
safra em importantes países produtores, a ideia de que a Segurança Alimentar estava quase que
exclusivamente ligada à produção agrícola era dominante.
É neste contexto que começa a se perceber que, mais do que a oferta, a capacidade de acesso aos
alimentos por parte dos povos em todo o planeta mostra-se como a questão crucial para a
Segurança Alimentar.
também esteja garantida. O segundo princípio está no fato de que somente será assegurada a
segurança alimentar e nutricional através de uma participação conjunta de governo e sociedade,
sem que com isto se diluam os papéis específicos que cabe a cada parte. Por fim, é preciso que se
considere o direito humano à alimentação como primordial, que antecede a qualquer outra
situação, de natureza política ou econômica, pois é parte componente do direito à própria vida.
alimentar. Esta condição não pode comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, nem
sequer o sistema alimentar futuro, devendo se realizar em bases sustentáveis. É
responsabilidade dos estados nacionais assegurarem este direito e devem fazê-lo em obrigatória
articulação com a sociedade civil, dentro das formas possíveis para exercê-lo.
Fonte: Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional LOSAN (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006)
Dando sequência nessa aula demonstrativa, vamos agora comentar um pouco sobre a inspeção
ante e post-mortem, etapas obrigatórias na inspeção sanitária de carnes:
INSPEÇÃO ANTE-MORTEM
Todos os animais que serão submetidos ao abate devem passar pela inspeção ante-mortem, a qual
consiste na análise documental e no exame de saúde do lote. Os animais devem chegar aos
estabelecimentos acompanhados de documentos que informem detalhes sobre a produção
primária, tais como a identificação da origem, a alimentação e suplementações, o manejo,
medicações utilizadas, período de carência, perfil sanitário dos animais e da região, identificação
do responsável técnico do rebanho, lote, etc.
Além disto, todos os animais transportados devem estar com a GTA G
de Trânsito Animal), documento utilizado em todo o território nacional
obrigatório para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais
de multiplicação animal. A GTA deve ser expedida com base nos registros
sobre o estabelecimento de procedência dos animais e no cumprimento
das exigências de ordem sanitária estabelecidas para cada espécie.
A inspeção ante-mortem é realizada de acordo com a espécie a ser abatida e tem como objetivos
gerais:
Avaliar a procedência dos animais, avaliando todo o histórico dos lotes, as medicações
utilizadas, vacinas aplicadas, doenças detectadas durante a criação, manejo, origem, etc.;
Detectar doenças que não sejam possíveis de identificar no exame post-mortem,
especialmente as que afetam o sistema nervoso (exemplo: Influenza Aviária e New Castle nas aves;
Raiva e Listeriose nos bovinos);
Evitar o abate de animais com jejum inadequado, que apresentem repleção do trato
gastrointestinal e possam ser fontes de contaminação durante o processo;
Identificar lotes de animais suspeitos de problemas que justifiquem redução na velocidade
normal de abate para um exame mais acurado, orientando com dados informativos as atividades
de inspeção post-mortem; ou cujo abate deve ser evitado (exemplo: animais caquéticos, parto
recente ou aborto ou doentes que tornem a carne imprópria para consumo);
Identificar animais suspeitos ou doentes que devam ser isolados ou mantidos em
observação, ou ainda, animais que necessitem de abate de emergência, por se apresentarem em
condições de sofrimento (exemplo: fraturas, contusões generalizadas, impossibilidade de
locomoção, hemorragias, decúbito forçado, agonizantes, etc.);
Verificar o cumprimento do tempo mínimo de descanso, jejum e dieta hídrica no
estabelecimento, conforme a espécie animal envolvida;
Possibilitar a identificação de animais que tenham sido tratados com antibióticos, para
efeito de sequestro, objetivando a realização de análises laboratoriais que detectem a presença de
resíduos na carne, ou outras medidas cabíveis;
Qualquer outra informação que a Inspeção Federal julgar necessária.
AVALIAÇÃO ANTE-MORTEM DE
BOVINOS
Conforme o RIISPOA:
á à ààÉà à à à à à à à à à à à à à à à à
SIF.
§ 1º O exame de que trata o caput compreende a avaliação documental, do comportamento e do aspecto do animal e dos
sintomas de doenças de interesse para as áreas de saúde animal e de saúde pública, atendido o disposto neste Decreto e
em normas complementares.
§ 2º Qualquer caso suspeito implica a identificação e o isolamento dos animais envolvidos. Quando necessário, se
procederá ao isolamento de todo o lote.
§ 3º Os casos suspeitos serão submetidos à avaliação por Auditor Fiscal Federal Agropecuário, com formação em
Medicina Veterinária, que pode compreender exame clínico, necropsia ou outros procedimentos com o fim de diagnosticar
e determinar a destinação, aplicando-se ações de saúde animal quando o caso exigir.
§ 4º O exame ante mortem deve ser realizado no menor intervalo de tempo possível após a chegada dos animais no
estabelecimento de abate.
§ 5º O exame será repetido caso decorra período superior a vinte e quatro horas entre a primeira avaliação e o momento
do abate. (Redação dada pelo Decreto nº 9.069, de 2017)
§ 6º Dentre as espécies de abate de pescado, somente os anfíbios e os répteis devem ser submetidos à inspeção ante
mortem. (Incluído pelo Decreto nº 9.069, de 2017)
Conhecimentos
Fonte: Arquivo pessoal Gerais p/ ADAGRO-PE (Fiscal Estadual Agropecuário - Médico Veterinário) - Pós-Edital
www.estrategiaconcursos.com.br
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00000000000 - DEMO 54
Nicolle Fridlund
Aula 00
A inspeção ante-mortem ainda define os animais que devem ir para abate de emergência, a qual
deve ser executada somente na presença do Auditor Fiscal Federal Agropecuário, conforme
previsto no novo RIISPOA.
Baseado nos achados ante-mortem, a Inspeção Federal determinará a dinâmica do abate, se será
normal, no final do turno ou de emergência, a velocidade da linha para permitir avaliação post-
mortem adequada, o isolamento de doentes ou suspeitos até determinação do destino, a
realização de necropsias, ou ainda a condenação dos animais, conforme o caso encontrado.
Vamos agora ver alguns exemplos de questões sobre inspeção ante-mortem que já
foram cobradas em concurso?
RESPOSTAS E COMENTÁRIOS
INSPEÇÃO POST-MORTEM
Art. 126. A inspeção post mortem consiste no exame da carcaça, das partes da
carcaça, das cavidades, dos órgãos, dos tecidos e dos linfonodos, realizado por visualização, palpação, olfação e incisão,
quando necessário, e demais procedimentos definidos em normas complementares específicas para cada espécie animal.
Art. 127. Todos os órgãos e as partes das carcaças devem ser examinados na dependência de abate, imediatamente
depois de removidos das carcaças, assegurada sempre a correspondência entre eles.
Todas as carcaças, partes de carcaças e vísceras são avaliadas durante o processamento, retirando
aquelas que apresentarem anormalidades, para o julgamento e destino adequados.
Realizada através da inspeção visual macroscópica, olfativa, de palpação e incisão.
Art. 128. As carcaças, as partes das carcaças e os órgãos que apresentem lesões ou anormalidades que não tenham
implicações para a carcaça e para os demais órgãos podem ser condenados ou liberados nas linhas de inspeção,
observado o disposto em normas complementares.
Art. 129. Toda carcaça, partes das carcaças e dos órgãos, examinados nas linhas de inspeção, que apresentem lesões ou
anormalidades que possam ter implicações para a carcaça e para os demais órgãos devem ser desviados para o
Departamento de Inspeção Final para que sejam examinados, julgados e tenham a devida destinação.
§ 1º O julgamento e o destino das carcaças, das partes das carcaças e dos órgãos são atribuições do Auditor Fiscal
Federal Agropecuário, com formação em Medicina Veterinária.
§ 2º Quando se tratar de doenças infectocontagiosas, o destino dado aos órgãos será similar àquele dado à respectiva
carcaça.
§ 3º As carcaças, as partes das carcaças e os órgãos condenados devem ficar retidos pelo SIF e serem removidos do
Departamento de Inspeção Final por meio de tubulações específicas, carrinhos especiais ou outros recipientes apropriados
e identificados para este fim.
§ 4º O material condenado deve ser desnaturado ou apreendido pelo SIF quando não possa ser processado no dia do
abate ou nos casos em que for transportado para transformação em outro estabelecimento.
Em geral, a inspeção post-mortem divide-se em inspeção de linha e inspeção final (DIF). Quando
o processo requer a retirada de partes da carcaça anteriormente à linha de inspeção (ex. corte de
pés ou cabeça nas aves), faz-se necessário um ponto de pré-inspeção ou inspeção prévia.
O abate de cada espécie possui as suas particularidades de inspeção e critérios específicos de
condenação e destinação, de acordo com as doenças e alterações encontradas durante o abate e
processamento dos animais. Todas as premissas para a realização da inspeção post-mortem estão
definidas no RIISPOA e em legislações específicas, conforme veremos nas próximas aulas, no nosso
curso regular.
Segundo o RIISPOA, é proibida a remoção, a raspagem ou qualquer prática que possa mascarar
lesões de carcaças ou dos órgãos, antes do exame pelo SIF.
á à à“ àproibidas a remoção, a raspagem ou qualquer prática que possa
mascarar lesões das carcaças à à à à à à à“IF
Logo a seguir temos algumas questões que já caíram em concursos anteriores, só para você já se
acostumar com o conteúdo da nossa matéria e a forma como vem sendo cobrado. Infelizmente
com a mudança do RIISPOA, a grande maioria das questões ficou desatualizada, porém os assuntos
serão abordados enfatizando o que diz a nova legislação. Portanto iremos manter as questões nas
aulas para poder discutir qual foi a mudança que houve do antigo para o novo Regulamento e
assim você já estuda para a prova com o conteúdo novo!
O ideal é que tente responder primeiramente sozinho e depois veja as respostas nas questões
comentadas, ok?
C) Linha C
D) Linha D
E) Linha E
A) rebeneficiamento;
B) ressecção;
C) tratamento pelo frio;
D) esterilização ou fusão pelo calor;
E) salga.
10. (MÉDICO VETERINÁRIO FUB CESPE/2015) Com base nas disposições do Regulamento da
Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), julgue os itens a seguir.
( ) Estabelecimentos atacadistas e exportadores de produtos de origem animal não são
classificados de acordo com o RIISPOA.
( ) Estabelecimentos submetidos à inspeção sanitária estadual, se devidamente registrados, estão
autorizados a realizar comércio internacional de seus produtos.
QUESTÃO RESPOSTA
1 C
2 E
3 A
4 D
5 C
6 B
7 D
8 E
9 B
10 F-F
E então querido aluno, conseguiu acertar estas questões? Não se preocupe, dúvidas devem ter
surgido ao ler os itens, afinal nós ainda não tivemos todo o conteúdo deste assunto. Mas se você
perceber, nós já aprendemos nesta aula demonstrativa alguns conceitos que foram cobrados nos
concursos.
A seguir iremos acompanhar as questões comentadas, para identificar os erros e acertos.
VAMOS LÁ!
Questões comentadas
1. R C
Vimos na aula de hoje que um dos objetivos da inspeção ante-mortem é:
Identificar lotes de animais suspeitos de problemas que justifiquem redução na velocidade normal
de abate para um exame mais acurado, orientando com dados informativos as atividades de
inspeção post-mortem; ou cujo abate deve ser evitado (exemplo: animais caquéticos, parto recente
ou aborto ou doentes que tornem a carne imprópria para consumo).
Nenhuma das outras alternativas está correta, vamos analisa-las individualmente:
A) O curral que destina-se a receber os bovinos que foram excluídos do abate normal é
à à à
B) Os animais devem ficar em descanso e DIETA hídrica.
C) Alternativa correta.
D) Animais suspeitos de zoonoses ou enfermidades infectocontagiosas, ou animais que
apresentem reação inconclusiva ou positiva em testes diagnósticos para essas
enfermidades, o abate deve ser realizado EM SEPARADO dos demais animais.
E) Conforme Art. 104 do RIISPOA:
á à àÉàproibido o abate de suídeos não castrados ou que mostrem sinais de castração recente.
Parágrafo único. Poderá ser permitido o abate de suídeos castrados por meio demétodos não cirúrgicos, desde que o
à à à à à à àM à àá àP à àá
2. R E
Questão sobre a abrangência da inspeção. Esta definição faz parte da interpretação do RIISPOA
ANTIGO (Art. 2º), que previa a inspeção e reinspeção dos animais de açougue, a caça, o pescado, o
leite, o ovo, o mel e a cera de abelhas e seus subprodutos derivados, abrangendo todas as etapas,
desde o recebimento e processamento até a expedição do produto para comercialização.
O novo RIISPOA trouxe a seguinte definição, conforme vimos na aula de hoje:
á à ààF à à à à à à à à àD à àanimais destinados ao abate, a carne e seus
derivados, o pescado e seus derivados, os ovos e seus derivados, o leite e seus derivados e os produtos de abelhas e
seus derivados, comestíveis e não comestíveis, com adição ou não de produtos vegetais.
Parágrafo único. A inspeção e a fiscalização a que se refere este artigo abrangem, sob o ponto de vista industrial e
sanitário, a inspeção ante mortem e post mortem dos animais, a recepção, a manipulação, o beneficiamento, a
industrialização, o fracionamento, a conservação, o acondicionamento, a embalagem, a rotulagem, o armazenamento, a
expedição e o trânsito de quaisquer matérias- à à à à à
P à à à à à à à à à à à à E
3. R A
Conforme vimos nesta aula demonstrativa à à à à - à à à à
linha de aves se divide em:
A (exame interno), B (exame de vísceras) e C (exame externo)
Estes procedimentos de inspeção post-mortem de aves são descritos na Portaria nº 210/1998, que
veremos nas próximas aulas do curso.
4. R D
Iremos aprender com mais detalhes nas próximas aulas do curso quais são os procedimentos de
inspeção post-mortem de aves. Porém, só com as informações desta aula demonstrativa já
conseguimos responder esta questão, não é? Lembrando dos conceitos de linha A (exame interno),
B (exame de vísceras) e C (exame externo), à à à à à à à à
como correta:
1. LINHA A - (II) Exame interno (cavidade celomática): pulmão, sacos aéreos e rins veremos na
aula de aves que o pulmão, os sacos aéreos e os rins são inspecionados na linha A, pois ainda estão
presentes no interior da carcaça neste momento.
2. LINHA B (III) Exame das vísceras: coração, baço, fígado e moela os miúdos expostos após a
evisceração ou eventração são inspecionados pela linha B.
3. LINHA C (I) Exame externo: observação de hematomas e contusões veremos na aula de
aves que as lesões de hematomas, contusões, fraturas, dermatoses, celulites, miopatias, entre
outras, são inspecionadas pela linha C, pois são visíveis na carcaça externamente.
5. R C
6. R B
O antigo RIISPOA trazia os conceitos de aproveitamento condicional no Art. 243. Hoje, com o novo
RIISPOA, o artigo que trata deste assunto é o 172, visto na aula de hoje. A única alternativa
à à à à à à à à à à à à à àaproveitamento
condicional.
Lembrando:
A Nos casos de aproveitamento condicional a que se refere este Decreto, os produtos devem ser submetidos, a
critério do SIF, a um dos seguintes tratamentos:
I - pelo frio, em temperatura não superior a -10ºC (dez graus Celsius negativos) por dez dias;
II - pelo sal, em salmoura com no mínimo 24ºBe (vinte e quatro graus Baumé), em peças de no máximo 3,5cm (três e
meio centímetros) de espessura, por no mínimo vinte e um dias; ou
III - pelo calor, por meio de:
a) cozimento em temperatura de 76,6ºC (setenta e seis inteiros e seis décimos de graus Celsius) por no mínimo trinta
minutos;
b) fusão pelo calor em temperatura mínima de 121ºC (cento e vinte e um graus Celsius); ou
c) esterilização pelo calor úmido, com um valor de F0 igual ou maior que três minutos ou a redução de doze ciclos
logarítmicos (12 log10) de Clostridium botulinum, seguido de resfriamento imediato . (...)
7. R D
Hoje aprendemos um pouco sobre os tipos de inspeção (municipal, estadual e federal) e também
sobre o SISBI-POA. Conforme vimos na aula, estabelecimentos que comprovem equivalência e
obtenham a chancela do SISBI podem comercializar seus produtos em todo território nacional.
Porém para exportação, há necessidade de ter registro no MAPA e chancela do Serviço de Inspeção
Federal (SIF), além de habilitação para o país de destino, caso este tenha exigência específica.
Lembrando:
á à ààá à à os de produtos de origem animal que funcionem sob o SIF podem realizar comércio
internacional
á à à àà
§ 1º Para a realização do comércio internacional de produtos de origem animal, além do registro, o estabelecimento deve
atender aos requisitos sanitários específicos à à à à à à à
8. R E
Essa questão foi mamata não? Animais destinados ao cativeiro não são sujeitos à fiscalização do
RIISPOA.
9. R B
A Lei nº 7.889/1989 estabeleceu definitivamente três níveis de inspeção, dependendo da
abrangência da área de comercialização da indústria. Ou seja, ela dispõe sobre a Inspeção
Sanitária e Industrial dos Produtos de Origem Animal e dá outras providências.
10. R F-F
As à à à CE“PEà à à à à à à à à à à
àN à à à à à à à à FALSAS, pois aprendemos
que os estabelecimentos atacadistas e exportadores de produtos de origem animal são previstos no
RIISPOA e somente estabelecimentos submetidos à Inspeção Federal é que estão autorizados a
realizar comércio internacional (exportação) de seus produtos.
á à à(...)
§ 1º A inspeção e a fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento se estendem às casas atacadistas
que recebem e armazenam produtos de origem animal, em caráter supletivo às atividades de fiscalização sanitária local,
conforme estabelecido na Lei nº 7.889, de 1989, e têm por objetivo reinspecionar produtos de origem animal procedentes
do comércio interestadual ou internacional.
§ 2º A inspeção e a fiscalização nos estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem comércio interestadual
poderão ser executadas pelos serviços de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, desde que haja
reconhecimento da equivalência dos respectivos serviços junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
conforme o disposto na legislação específica do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA, de
acordo com o disposto na Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, e na Lei nº 9.712, de 20 de novembro de 1998 .
á à àA inspeção e a fiscalização industrial e sanitária em estabelecimentos de produtos de origem animal que realizem
comércio municipal e intermunicipal serão regidas por este Decreto, quando os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
não dispuserem de legislação própria .
Art. 4º Apenas os estabelecimentos de produtos de origem animal que funcionem sob o SIF podem realizar comércio
internacional.
Ufa!! Finalizamos nossa aula demonstrativa! Deu para ter uma ideia do que iremos aprender?
Não se preocupe, pois iremos tratar de todos os conceitos e aplicação da legislação dos produtos
de origem animal com mais calma nas próximas aulas do curso, ok?
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fórum de dúvidas.
SAIBA QUE VOCÊ QUE ESTÁ LENDO ESTA AULA HOJE ESTÁ NO RUMO
CERTO!
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