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Como epístola, possui um caráter mais geral. Como carta, uma relação de
informalidade. É uma relação bem mais paterna aos seus destinatários.
As cartas paulinas não eram destinadas ao um grupo particular, mas um grupo
muito maior, a uma comunidade. Eram endereçadas a comunidades de fiéis cristãos e
destinadas ao uso público dentro das comunidades.
Das cartas podemos dizer que “nove são enderençadas a comunidades situadas
em espaços geográficos definidos (Rm, 1-2 Cor, Gl, Ef, Fl, Cl e 1-2 Ts) e quatro
endereçadas a indivíduos (1-2 Tm, Tt e Fm)”. A carta mais antiga deste epistolário
paulino é certamente a que fora enviada à comunidade de Tessalônica.
Paulo combinou ao modelo greco-romano, modelos helenistas e judaicas. O
conteúdo que ele expressa é um dado escrituristico com base no modelo judaico.
Carta é um meio não-literário de trocar informações entre um escritor e um
correspondente concreto, separados um do outro pela distância. Em (2Pd 3, 15) temos a
indicação de um epistolário paulino. No ano de 180 d.C. temos o Cânon de Moratori,
que faz o primeiro cânon do Novo testamento para ser lido como fonte sagrada. O
teólogo Deismann, iniciou sua discussão sobre o que seja epístola e carta. Assim, a
epístola é um documento mais formal com um dado artístico, contudo, a carta apenas
visa recomendações entre uma pessoa e outra. Esta é a forma utilizada nas 21
composições do NT, todas ou a maioria das trezes redações associadas a Paulo,
juntamente com 2 e 3 João; de outro modo, Hb, talvez 1-2 Pd, Tiago, 1Jo e Judas seriam
epístolas.
Tais cartas em sua maioria são formadas da seguinte forma: fórmula
introdutória “praescrito”, ação de graças, corpo, pós-escrito: agradecimento final,
saudação final.
As formas das cartas são sempre formadas por um remetente, destinatário,
saudação. Segue esta forma nas suas três partes das típicas cartas helenísticas. É o caso
da carta aos Romanos na que ele desenvolve uma grande narração sobre si mesmo, pois
esta comunidade não fora fundada por ele.
A fórmula introdutória:
O remetente, se apresenta aos destinatários com uma terminologia teológica,
identificando tanto o seu papel quanto o deles no plano escatológico de Deus. Levando
em consideração cada comunidade, Paulo alternava, expandia ou encurtava os títulos,
antecipando, de certa forma, a mensagem da Carta.
Os destinatários, é a fórmula mais simples é um nome pessoal. São sempre
comunidades em regiões determinadas. Em cinco cartas ele identifica como Igreja e
noutras quatro como santos.
A saudação, muitas cartas judaicas do período tendem a substituir as saudações,
por paz e graça: geralmente utilizam este binômio. Em alguns momentos é feito o
acréscimo de termos (graça, paz, misericórdia, amor).
A ação de graças, nas cartas helenistas eram utilizadas fórmulas que faziam
declaração no qual o remetente agradece aos deuses por motivos específicos. Contudo,
em Paulo temos uma declaração teológica consistente. Muitas vezes ao término da ação
de graças é retomado o tema da ação de graças. A ação de graças e as súplicas incluídas
comprovam a profunda preocupação pastoral e apostólica do apóstolo pelos leitores.
O corpo (mensagem) de uma carta é definido, às vezes, como aquilo que vem
entre a fórmula introdutória. Esse conceito reflete dois fatores: primeiro, o Corpo;
segundo, acredita-se que o corpo tenha forma pouco estabelecida. Por isso, giram em
torno de dois pólos. O primeiro pólo explica o ato salvífico de Deus e seu significado,
no modo indicativo.
A conclusão, na forma greco-romano era feito um desejo de boa saúde e uma
palavra de despedida. Não conclui com um desejo de saúde ou com despedida, mas
sempre faz uma doxologia a Deus.
Boa Prova!