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APOCALIPSE
EA
CRUZ DE CRISTO
Clávio J. Jacinto
Primeira Edição
2020
O APOCALIPSE E A CRUZ DE CRISTO
Copyright © 2020. 1ª edição.
Todos os Direitos Reservados ao autor.
Acesse: <heresiolandia.blogspot.com>
Editado por Ícaro Alencar de Oliveira em março de 2020.
INTRODUÇÃO
1
O que mais me chamou a atenção é que o
autor fez uma abordagem sobre o livro de Apoca-
lipse que me chamou muito a atenção; primeiro
ele quase faz uma denúncia que Martinho Lutero
(1483-1546) e Ulrico Zuíglio (1484-1531) tiveram
ressalvas contra o livro de Apocalipse – Lutero
teve conflitos com o livro de Tiago também –, e
isso ocorreu porque a Revelação do Apocalipse é
diferente dos escritos de Paulo.
A teologia do último livro da bíblia é dife-
rente porque não aborda a salvação pela graça,
mas pelas obras; o autor parece que não encon-
trou a mensagem da cruz no livro de Apocalipse, e
assim como outros, cede terreno ao liberalismo, e
acaba concluindo que há nesse último livro da
Bíblia um dualismo notório e que isso é uma
influência direta do Zoroastrismo e das ideias de
Mani, fundador do Maniqueísmo, e, se não me
falha a memória, Agostinho de Hipona (354-430)
passou por essa escola herética antes de converter-
se à fé cristã. Não vem ao caso, pois a noção geral
de que existe um dualismo no livro de Apocalipse,
onde as forças divinas estão em um confronto de
forças iguais com os poderes das trevas é falsa e
falaciosa.
Em Apocalipse, o mal alcança proporções
inimagináveis, embora o novo Testamento ensine
que o diabo já tenha sido derrotado (Heb. 2:14).
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Vemos esses conflitos cósmicos envolvendo
as forças das trevas; uma luta cósmica em que o
universo sofre os abalos desses confrontos; entre-
tanto, em nenhuma hipótese, desde que se faça
uma exegese correta do livro, vamos encontrar
esse dualismo; não há forças iguais em uma luta
pelo domínio do universo.
Há apenas a consumação geral da rebelião
dos espíritos caídos e de homens impenitentes que
juntos desejam confrontar DEUS. No entanto, a
narrativa de Apocalipse revela que o Poder per-
tence unicamente a Deus.
Por exemplo, cerca de quatro vezes, encon-
tramos a declaração exclusiva do Senhor em iden-
tificar-se a si mesmo como Alfa e Omega, princi-
pio e fim (Ap. 1:8,11; 21:6; 22:13); essa identifica-
ção de atributos nunca é dada a satanás. Ele é
apenas uma oposição e nada mais.
Da mesma forma, vimos que o livro de
Apocalipse aponta exclusivamente o Senhor como
Deus Todo-Poderoso, e tão somente a Ele é atri-
buído ter todo o poder: (Ap. 1:8, 4:8, 11:17, 15:3,
16:14, 19:6 e 15 e 21:22).
A consumação da revelação da natureza de
Cristo é descrita em uma expressão sumária de
todos os seus atributos divinos, por cujo motivo
Ele mesmo é chamado de Rei dos reis e Senhor
dos senhores (Ap. 19:16).
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O controle Soberano pertence a Deus; ele é
o único e não há dualismo no livro de Apocalipse;
embora o livro expresse de forma contundente
um conflito de ordem moral, espiritual e universal,
as forças contrárias não estão no mesmo nível de
competência, embora tentem usurpar tal posição;
todavia, será uma derrocada irreversível seguida de
um juízo eterno.
Ainda assim, devo acrescentar que há um
Trono de majestade e ele pertence a Deus e ao
Cordeiro (Ap. 22:1-3; veja também 12:5); assim, a
revelação procede em todos os momentos, onde
se fala da magnitude soberana do Altíssimo Deus
e seu domínio cósmico e atemporal sobre todas as
coisas (Ap. 7:12) ao ponto culminante da declara-
ção de Cristo ter as chaves da morte e do inferno
(Ap. 1:18), ou seja, um domínio completo e total
sobre todas as coisas, até mesmo aquelas nos
recônditos mais secretos de âmbito espiritual estão
sob o domínio de Cristo. Em nada disso encon-
tramos sinais evidentes de um dualismo.
Poderia seguir em frente e falar mais sobre
as grandezas do Senhor, pois a Bíblia atesta que
assim Ele é (Luc. 3:8; Rom. 4:16-21; Filip. 3:21).
Sabemos que o mal sofrerá completa aniquilação
(2Tes. 2:8) e por fim, terá conquistado irreversi-
velmente o cosmos: “Os reinos do mundo vieram
a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reina-
rá para todo o sempre” (Ap. 11:15).
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O SANGUE DE CRISTO
E O LIVRO DE APOCALIPSE
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dos méritos pessoais. É claro, a cruz não esta isen-
ta da negação, da luta contra o ego e de tomar o
céu por esforço; nesse caso, o próprio Cristo ensi-
nou o custo do discipulado e todas as Escrituras
nos selam com a exigência da fidelidade nos
tempos de crises morais e apostasia, esse é o cená-
rio de Apocalipse.
O distintivo do verdadeiro cristão é perma-
necer em vigilância piedosa à sombra da cruz;
nada menos que isso.
É a luta que se trava contra todo o sistema
anticristão; portanto ele tem uma posição; essa
posição compromete a sua segurança terrena; o
estágio mais avançado de apostasia será sempre
dias custosos para o remanescente.
Desde o Antigo Testamento encontramos
essa evidência de forma que é perfeitamente ver-
dadeiro que os martírios registrados no livro de
Apocalipse e as exigências a fidelidade se encai-
xem perfeitamente com qualquer tempo crítico, e
temos visto esses exemplos em Jeremias, Elias e
os amigos de Daniel.
Nada pode ser tão claro quanto a unidade
das Escrituras e sua mensagem central que Jesus é
o salvador supremo para um homem completa-
mente falido, incapaz de salvar-se a si mesmo.
Entretanto, o cenário de Apocalipse é de
total apostasia moral e espiritual; é critico desde a
situação eclesiástica, até ao estado de domínio das
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trevas do mundo. Aqui urge afirmar que, em
tempos perigosos e críticos, necessário se faz
tomarmos medidas radicais; a fidelidade pelo amor
tem o preço do sacrifício por aquilo que estamos
dedicados em amor. Aqui está a forma literal do
axioma “morrer de amor”.
O livro de Apocalipse não termina com a
consumação do esforço humano, mas com a
providência divina, não termina com as obras mas
sim com a graça “A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo seja com todos vós. Amém” (Ap. 22:21).
Aqui está a realidade verdadeira: o livro de
Apocalipse começa com juízo e termina com mi-
sericórdia; começa com o esforço do remanescen-
te, mas acaba na graça consumada; isso ocorre
porque, tudo o que começa pelo céu redunda em
obra perfeita nas mãos de Cristo.
Nada pode ser tão certo nas paginas do
livro de Apocalipse quanto a sua unidade com as
passagens até mais remotas das Escrituras pois o
fio da meada dos últimos capítulos de Apocalipse
apontam para um paraíso restaurado que perdeu-
se lá nos primeiros capítulos do livro de Gênesis.
Assim, é muito evidente que a obra vicária de
Cristo esteja revelada nas paginas do livro
sagrado e inspirado pelo Espírito Santo.
Lemos em Apocalipse 11:8 a menção de
Jerusalém, como o local onde Cristo foi crucifica-
do. Há fonte vertendo do calvário não secou-se
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nos 22 capítulos de Apocalipse; nele de alguma
forma o Cordeiro é exaltado, sua Obra é aponta-
da, o ápice do orgulho humano é reduzido a
cinzas, mas a grandeza de Deus é elevada aos mais
altos picos da revelação; então precisas usar de
grande humildade, pois a historia do livro de
Apocalipse é o fim da estrada da rebelião; nele não
há um dualismo explícito, mas uma derrota
definitiva da maldade; nele não há um valor rege-
nerador naquilo que o homem faz, mas em tudo o
que Cristo fez.
Por mais que se faça malabarismo com o
texto sagrado em busca de equívocos universalis-
tas, a exegese correta, quando aplicada nos leva
para a direção oposta, e conclusões mais óbvias
serão mais reais, e isso incomoda liberais, porque
ali nas últimas páginas das Escrituras, a doutrina
da danação eterna ganha força; o inferno literal é
exposto nas palavras mais dotadas de sentidos
lógicos.
Não há salvação explícita nos esforços hu-
manos; no céu, a grande multidão exclama que a
salvação não pertence aos méritos humanos, mas
a Deus somente (Ap 19:1); deixemos que a Bíblia
interprete a Bíblia, porque comparando as coisas
espirituais com as espirituais, estaremos aptos
a discernir a verdade e distingui-la do erro
teológico.
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TRANSPASSADO
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Alguns foram testemunhas oculares da Sua
crucificação; todos serão testemunhas da Sua vin-
da triunfante.
A cruz está em evidência no livro de Apoca-
lipse, e de modo bem simples; podemos notar que
a conexão entre morte e ressurreição de Cristo é a
base pelo qual se fundamentam todos os princí-
pios absolutos da sua segunda vinda triunfante.
Entender esse fato nos capacita a valorizar
de modo definido a importância suprema da
redenção pela morte de Cristo. Na plenitude dos
tempos e na cruz (Gál. 4:14) o Verbo divino se fez
carne para ser imolado na cruz.
A pergunta que surge aqui é: como todos
irão enxergar a Cristo vindo nas nuvens? Todo
olho o verá é uma expressão de dinamismo uni-
versal. Não podemos postergar esse assunto, pois
de certo modo há uma dificuldade em entender
isso, pois o todo é uma definição de completitude,
então, pelo versículo seguinte que, sendo Cristo
primeiro e último e aquele que tem as chaves da
morte e do inferno, significa que na Sua suprema
Majestade, Cristo um dia estará diante dos olhos
de todos os homens de todas as eras e de todos os
lugares; cada um verá Cristo na sua glória;
cada olho verá a supremacia de Cristo; seu triunfo
será selado com um evento cósmico, onde todas
as almas serão testemunhas oculares dessa
supremacia.
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Creio que Filipenses 2:10-11 tem uma cone-
xão direta com a passagem de Apocalipse :7: “Para
que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos
que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,
e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o
Senhor, para a gloria de Deus Pai”.
Será a vinda de Cristo um evento de múlti-
plos acontecimentos, abrange uma serie de acon-
tecimentos simultâneos, algo radicalmente diferen-
te da sua primeira vinda em humilhação, reduzido
geograficamente a uma região, vivendo nos limites
territoriais de Israel, e pouco conhecido fora dessa
esfera de convivência. Cristo nunca foi até Atenas
que era um centro filosófico e cultural de grande
importância no mundo antigo; não esteve em
Roma, a cidade que era o centro político do mun-
do de sua época. Jesus não esteve no Areópago
grego, naquele tribunal onde se tratava com des-
treza os assuntos políticos e religiosos da Grécia;
lugar dos pensadores supostamente mais sofisti-
cados daquela época. Enquanto os sábios ocupa-
vam tribunais, Cristo ocupava lugares de humilha-
ção, lavando os pés encardidos dos discípulos, e
por fim como corpo perfurado suspenso numa
cruz de vergonha e dores.
Mas chegará o dia em que aqueles que
ocupavam os tribunais e as plataformas da glória
humana, todos verão o Cristo triunfante sobre as
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nuvens, dobrarão seus joelhos e confessarão que
Ele é o Senhor da sabedoria, da salvação, sim!
As Escrituras afirmam que Nele estão
escondidos todos os tesouros da sabedoria e do
conhecimento (Col. 2:3). É verdade incontestável
que cada olho verá o Senhor na glória e majestade
suprema, porque o tempo é o caminho aberto
para essa consumação Cristocêntrica de todas as
coisas (Ef. 1:10), quando Ele será o Rei dos reis e
o Senhor dos senhores (Ap. 19:11)
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CRISTO E A NOVA ALIANÇA
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Com Cristo está a plenitude da divindade
(Col. 2:9).
O pecado foi aniquilado pelo seu sacrifício
(Heb. 9:26).
Ele aniquilou o império da morte (Heb.
2:14).
Ele levou os nossos pecados no madeiro
(1Ped. 2:24).
Temos redenção pelo seu sangue (Ef. 1:7)
Cada verdadeiro cristão é comprado e remi-
do por Cristo; não há outra esperança de Salvação;
a sua obra é consumada e perfeita (2Cor. 7:23;
Heb. 9:12 e 26, 10:24 e 12:23).
Agora temos acesso ao trono da graça por-
que Ele consagrou um caminho pelo seu sacrifício
na cruz (Heb. 10:19-27).
Foi Cristo quem triunfou em si mesmo con-
tra todo o poder das trevas (Col. 2:14-15).
Cristo é tudo (Col. 3:11).
É fiel e verdadeiro, julga e peleja com justiça
(Ap. 19:11).
No Novo Testamento é revelado a sobreex-
celência da grandeza do seu poder, portanto ele
está acima de todo o nome (Ef. 1:19,20); “Por isso
Deus, o exaltou soberanamente, e lhe deu um
nome que é sobre todo o nome, para que ao nome
de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos
céus, e na terra e debaixo da terra, e toda a língua
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confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória
de Deus Pai” (Filip. 2:9-11).
Todas as coisas estão se movendo dentro do
propósito de Deus tendo um único centro: Cristo
Jesus o Senhor! Ele é o centro pelo qual todas as
coisas se unirão (Ef. 1:10).
Essa é a revelação do Novo Testamento, a
essência do verdadeiro evangelho pregado por
Paulo e outros escritores da Nova Aliança. Tudo
com Cristo e nada sem Ele. Tudo em Cristo e
nada sem Ele. Tudo por Cristo e nada sem Ele.
Essa é a voz do Novo Testamento. Essa é base e
não há outra (1Cor. 3:11). Nessa verdade tão ben-
dita, acredito que sejam verdadeiras suas palavras
quando disse: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo.
15:5); nada podemos fazer sem Cristo.
Nunca recorra a mais ninguém, se fizeres
isso, chamarás o Espírito de Cristo de mentiroso;
terás a pessoa de Cristo como ineficiente. Ao
contrário, deves amá-lo e prostrar-se diante do seu
poder; você foi criado com um propósito de servi-
lo e amá-lo, e Cristo mantém a ordem da existên-
cia e o sentido exato do motivo de cada um exis-
tir. Ele mantém controle e subsistência e em tudo
Ele tem preeminência (Col. 1:16-18); portanto,
faça coro com os Céus: “Digno é o Cordeiro de
receber o poder, e riquezas, sabedoria, força, hon-
ra, glória e ações de graça”(Ap. 5:12).
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Cristo é a totalidade suprema de toda a
verdadeira esperança. Agora, devemos entender
toda essa supremacia que se encontra em Cristo, e
de certo modo esse é um ensino que todo o livro
de Apocalipse aborda. Há uma teologia no último
livro da bíblia e trata-se de uma teologia que exalta
sempre a majestade de Cristo; primeiro nos é
mostrado que Ele morreu e reviveu; em seguida
nos é mostrado que da ressurreição houve uma
posse das chaves da morte e do inferno; e, então
Ele dá a vida eterna aos seus seguidores fieis.
Há uma consumação plena no Livro de
Apocalipse, mais precisamente nos últimos capítu-
los; e desse fato sobressai Cristo; Cristo é apresen-
tado como o Cordeiro, mas é um Cordeiro que é
Senhor; haverá servos; cada salvo será um deles;
porque também haverá o Cordeiro que será
Senhor: “E nela estará o trono de Deus e do
Cordeiro, e os seus servos o servirão” (Ap. 22:3).
Vimos, então, essa glória do Cristo ressurre-
to e Eterno, numa expressão exata em todo o
livro do Apocalipse; mas de fato, o Senhor passou
pela cruz, na mais humilde intimidade com o
sofrimento que sobressaiu da obra expiatória.
Cristo é o que testifica (Ap. 22:18), porque
sendo fiel testemunha, encarou a morte mais ver-
gonhosa para realizar a mais prodigiosa salvação.
Enquanto isso, neste mundo, nós temos Jesus
Cristo nosso Salvador como a luz do mundo, e
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aquele que o segue não andará em trevas, como o
próprio Salvador mesmo testificou: “Eu sou a luz
do mundo; quem me segue não andará em trevas,
mas terá a luz da vida” (Jo. 8:12).
Lemos que na Nova Jerusalém Cristo conti-
nuará sendo Aquele que dá a luz para guiar os
salvos por toda a eternidade, e a majestosa glória
da sua luz iluminará todas as coisas que foram
feitas para a eternidade “[...] E o Cordeiro será a
sua lâmpada” (Ap. 21:22). Note o leitor que essas
características são distintivas em todo o Novo
Testamento; digo que são relacionadas a Cristo
desde Mateus até Apocalipse, e tal esplendor glo-
rioso será notável a todos os que entrarem pelo
Caminho da vida tal como apresentado nos evan-
gelhos.
Poderíamos falar de muitos assuntos rela-
cionados a Cristo, riquezas que encontramos com
abundância quando cavamos as páginas das Escri-
turas, principalmente o livro de Apocalipse, pois,
tal é a gloria do evangelho ali exposta, que olha-
mos para as dores mais terríveis da cruz, e nela,
quando Cristo derramava seu sangue, estava
abrindo um caminho para o lar celestial. Cada
cristão se faz peregrino, e aqui alumiando pela
graça o nosso caminho, lá no futuro, já está
brilhando uma lâmpada celestial, do começo ao
fim, o caminho do cristão é uma senda maravilho-
sa que emana a perfeita luz do Salvador.
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O autor
CLÁVIO J. JACINTO é pesquisador, autodidata,
formado em teologia, exerceu o ministério pasto-
ral durante anos, casado com Elenice Jacinto, pai
de dois filhos: Natanael e Natalia. Reside atual-
mente na cidade de Paulo Lopes/SC.
Contatos:
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