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Teste 20 de janeiro
O ESTALINISMO
Com a morte de Lenine em janeiro de1924, Estaline vai
governar entre 1928 a 1953.
Este, vai transformar a URSS na terceira potência industrial a
nível mundial, conseguindo-o através da coletivização dos campos, da
planificação económica e do totalitarismo repressivo do Estado.
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A Constituição de 1936 concedia às repúblicas soviéticas direitos iguais,
mas isto não se verificava na prática.
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História A 12º Ano
Teste 20 de janeiro
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História A 12º Ano
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História A 12º Ano
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História A 12º Ano
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O “regresso à ordem”
O caráter interventivo da arte faz com que se
retome a representação do objeto;
A representação do objeto não implica o regresso ao
academismo;
Nela são representadas as consequências sociais e
políticas do pós-guerra, aderindo pintores de esquerda
mas também de direita;
O berço é a Alemanha, especialmente atingida pela
derrota na Primeira Guerra Mundial.
American Scene:
O exílio de Grosz, nos EUA, devido à perseguição
feita pelos nazis reforça a tendência figurativa;
É um movimento artístico amplo que reuniu artistas
nos anos 30 de várias tendências e que retratam
diferentes aspetos da América da Grande Depressão;
A ideia de que o artista devia contribuir para a
comunidade permitiu o ressurgimento da pintura mural.
Os artistas decoraram edifícios públicos para que a sua
obra fosse mais facilmente visível.
Funcionalismo racionalista:
Ligado ao arquitetor Walter Gropious e à escola de
arquitetura, artes e design, Bauhaus, fundada em 1919
em Weimar, por Groupious;
É também seu representante o arquiteto francês de
origem suíça Le Corbusier.
Nova conceção de espaço – espaço adapta-se às
necessidades do homem. A casa deve ser prática e
funcional;
Simplificação dos volumes – sólidos geométricos
regulares são delimitados por linhas retas;
Sem elementos decorativos as paredes são lisas e
geralmente brancas;
Grandes janelas que facilitam a entrada de luz e ar.
A utilização de betão faz com que muitas delas sejam
contínuas;
Cobertura plana – muitas vezes transformadas em
terraços;
Elevações de edifícios sobre pilares recuados em
relação à fachada, dando a ideia de uma casa suspensa;
Plantas livres, mas inscritas num geometrismo
perfeito.
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História A 12º Ano
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As preocupações urbanísticas
As preocupações urbanísticas levaram à realização
de conferências internacionais para analisar os diferentes
aspetos das cidades;
As conclusões da Conferência Internacional de
Arquitetura Moderna deram origem à Carta de Atenas. A
cidade devia ter quatro funções: habitar, trabalhar, lazer e
circular;
Havia uma zona para habitar, outra para trabalhar e
outra para o lazer. As zonas estavam ligas por uma rede
de vias de comunicação;
Ainda que depois esta ideia tenha sido vista como
demasiado racionalista e redutora, contribuiu para colocar
os problemas sociais no centro do planeamento urbano.
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A politização do desporto
O atleta serviu, frequentemente, de modelo ao
homem novo, vigoroso, disciplinado e combativo, que os
estados totalitários se esforçaram por criar;
A internacionalização do desporto, motivada pelo
olimpismo, permitiu um aproveitamento político, ao
estabelecer a comparação entre atletas de diferentes
países;
A grandiosidade, o aparato que rodeia os
espetáculos internacionais, permite sentimentos
nacionalistas, já que a vitória de um atleta é a do seu
país.
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História A 12º Ano
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Conservadorismo e tradição
Salazar era uma personalidade extremamente conservadora.
Assim, vão-se incutir em Portugal valores morais indiscutíveis como
os valores da Pátria, Deus, Família, Austeridade, Moralidade, etc.
A defesa de Salazar pela vida rural em vez da vida urbana,
caracterizando a cidade como o vício e o campo a virtude, a fonte de
bem-estar vai atrasar Portugal em relação aos outros países.
Estabeleceu-se também a aliança entre a igreja católica e o
regime, sendo a religião católica definida, na década de 50, como
religião da nação portuguesa.
Reduziu-se a mulher a um papel passivo do ponto de vista
económico, social, político e cultural. A mulher-modelo foi definida
como uma mulher de grande feminilidade, uma esposa carinhosa e
submissa, uma mãe sacrificada e virtuosa.
Nacionalismo
Desde Afonso Henriques a Salazar, os portugueses são um povo
de heróis, que conquistaram parte significativa do mundo e que
precedeu à miscenização (mistura de raça) e à ação evangelizadora.
Portugal caracterizava-se pelo slogan “Tudo pela nação, nada
contra a nação”, mas Salazar distinguia-se dos restantes chefes dado
que se afirmava pela moralidade e descrição, sendo que não gostava
das massas.
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Corporativismo
Como os poderes políticos criavam instabilidade vão ser
destituídos e dar origem a uma organização, como Salazar define,
apartidária mas que na prática funciona como partido único – União
Nacional.
O Estado vai escolher como organização política, social e
económica o corporativismo.
O corporativismo concebia a Nação representada pelas famílias
e por organismos onde os indivíduos se agrupavam pelas funções que
desempenhavam e os seus interesses se harmonizavam para a
consecução do bem comum.
Juntamente com as famílias, as corporações concorriam para a
eleição dos municípios. Corporações e municípios enviavam os seus
delegados à Câmara Corporativa, onde davam o parecer sobre
propostas e projetos de lei a submeter à Assembleia Nacional.
Apesar da Constituição de 1933 programar uma diversidade de
corporações, na prática só funcionaram as de natureza económica:
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Exoneração: demissão ou destituição de uma função ou de um cargo.
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O enquadramento de massas
Para fazer a propaganda, foi criado o Secretariado da
Propaganda Nacional (SPN), chefiada por António Ferro, sendo que
desempenhou o papel ativo de divulgar o ideal do regime e o padrão
da cultura e das artes.
Em 1930, fundou-se a União Nacional, chefiada por Salazar, que
se tratava de uma organização não partidária, dado que considerava
que a existência de vários partidos enfraquecia o Estado.
Em fins de 1934, com as eleições a União Nacional é
transformada em verdadeiro partido único.
O dogmatismo e a intransigência do Estado Novo cresceram em
1936, com a vitória da Frente Popular, em França e a eclosão, em
Espanha, da Guerra Civil. Fez-se crer que a ameaça bolchevista
pairava sobre o país e, consequentemente, apertou-se o controlo
sobre a população.
Deste modo, obrigou-se ao funcionalismo público a fidelização
no partido.
Recorreu-se a organizações milicianas. A Legião Portuguesa
destinava-se a travar o comunismo.
A Mocidade Portuguesa (criada em 1936) era de inscrição
obrigatória para os estudantes dos ensinos primário e secundário,
destinado a ideologizar a juventude, incutindo-lhes valores
nacionalistas e patrióticos. Os seus membros usavam uniformes
(camisas verdes) e adotar a saudação romana.
O ensino era controlado: os professores oposicionistas foram
expulsos, adotaram-se “livros únicos” oficiais, que veiculavam os
valores do Estado Novo e não se abordavam certos assuntos (como
por exemplo a Revolução Russa que defende os valores de liberdade,
igualdade e fraternidade).
Mocidade Portuguesa
Lobitos: 7 anos
Infantes: 10 aos 12 anos
Vanguardistas: 14 aos 17 anos
Cadetes: a partir dos 18 anos
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A estabilidade financeira
Quando Salazar se tornou ministro das finanças havia um
elevado défice financeiro, que foi solucionado por este, permitindo
assim o equilíbrio orçamental.
Para possibilitar este equilíbrio orçamental, foi necessário:
Reduzir as despesas do Estado;
Aumentar os impostos e criar novos impostos:
imposto complementar sobre o rendimento, imposto
profissional sobre os salários e os rendimentos das
profissões liberais, importo de salvação pública sobre os
funcionários públicos, taxa de salvação nacional sobre o
consumo de açúcar, gasolina e óleos minerais leves;
Aumento das tarifas alfandegárias sobre as
importações.
Defesa da ruralidade
O ideário conservador do Estado Novo hostilizava a cidade
industrial e privilegiava o mundo rural, porque nele se preservava o
que de melhor tinha o povo português.
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Obras públicas
As obras públicas caracterizam o Estado Novo, na medida em
que se pode verificar o investimento do Estado.
Para além de combater o desemprego originado pela
depressão, procurou-se dotar o país das infraestruturas necessárias
ao desenvolvimento económico.
A rede de caminhos de ferro, arrendada à
Companhia dos caminhos de ferro Portugueses desde
1927, não sofreu grandes transformações, a não ser no
material circulante e na melhoria do serviço prestado;
Construção e reparação de estradas, sendo que na
década de 40 surge a primeira autoestrada;
As redes telegráficas e telefónicas expandem-se,
sendo que a rede se espalha pelo país;
Efetuaram-se obras de alargamento e de
beneficiação nos portos em Leixões, Lisboa, Viana do
Castelo, Aveiro, Setúbal, Funchal, entre outros locais;
Os aeroportos (Lisboa e Porto), embora mais
pequenos também mereceram atenção do regime;
Expansão da eletrificação;
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Condicionalismo industrial
Num país de exacerbado nacionalismo, a indústria não
constituiu prioridade do Estado.
De 1931 a 1937, o Estado condicionou a indústria.
No I Congresso da Indústria Portuguesa, realizado em 1933,
Salazar lembrava aos empresários que as suas iniciativas deviam
enquadrar num modelo cujas linhas de força competia ao Estado
intervir. Esse modelo determinava que qualquer indústria necessitava
de prévia autorização do Estado para se instalar, reabrir, efetuar
ampliações, mudar de local, ser vendida a estrangeiros ou até para
comprar máquinas.
Suspendeu-se, ainda, a concessão de patentes de novas
indústrias ou de novos processos produtivos.
Logo a seguir, retiraram-se empresas com menos de cinco
operários ou que utilizassem força motriz até 5 cavalos-vapor.
Em 1937, frisou-se que o condicionamento se orientava,
fundamentalmente, para as indústrias que exigissem grandes
despesas de produção ou que produzissem bens de exportação,
salientando-se que poderiam ser concedidas licenças em regime de
exclusivo por períodos não superiores a 10 anos.
Devido aos bloqueios, em setores que mobilizavam maiores
capitais o condicionamento fomentou a formação de concentrações e
monopólios, na medida em que limitou severamente a concorrência
(Ex: CUF – ligada aos adubos e pesticidas).
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A política colonial
A política colonial está ligada ao Ato Colonial publicado em
1930. Segundo este, Portugal tinha uma missão civilizadora nos
territórios ultramarinos e estes eram inalienáveis.
Durante o Estado Novo reforça-se o exclusivo colonial fazendo
das colónias mercados fornecedores de matérias-primas e recetores
dos produtos transformados.
A nível político indígenas estavam sujeito a descriminação
sendo considerados portugueses de segunda.
Os assimilados, isto é, aqueles que sabiam ler e escrever, que
se vestiam e comportavam ao modo europeu eram muito poucos.
O Estado Novo reagia às pressões estrangeiras sobre as
colónias e incutia-se nos portugueses a mística imperial.
Esta era propagandeada através de uma série de eventos,
destacando a Exposição do Mundo Português, realizada em Lisboa em
1940.
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