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CAPÍTULO 6 –

PROCESSADOR

Como vimos anteriormente, o Processador ou CPU (Central


Processing Unit – Unidade Central de Processamento), é o
dispositivo que controla o funcionamento de todo o sistema de
computação. Ou seja, é o “cérebro do computador”.

Portanto, fica fácil concluir que quanto mais rápido o


Processador, mais rapidamente serão executados os programas.
Vale destacar que não é somente o processador que influencia
na velocidade final de um computador.

Existem várias opções de processadores no mercado, cada qual


com suas particularidades e destinados a atender determinado
tipo de usuário na execução de suas tarefas. Os principais
fabricantes são Intel e AMD, sendo que os processadores Intel
são mais voltados para a execução de aplicações que exijam
maior poder de processamento, como Office. Já os
processadores da AMD são construídos visando melhor
performance gráfica, favorecendo o uso de aplicativos como
AutoCAD e Games.

6.1 - COMPOSIÇÃO BÁSICA DOS PROCESSADORES

Um microprocessador é composto, de alguns elementos que,


combinados proporcionam a realização de suas tarefa
cotidianas.

6.1.1 – Unidade Lógica e Aritmética - ULA

O processador é composto por uma Unidade Lógica e


Aritmética, responsável por executar todas as funções de
processamento de dados do computador, realizando as
operações lógicas e aritméticas solicitadas pelo software.
É a Unidade Lógica e Aritmética a real responsável pelos
cálculos que a máquina realiza no momento em que cada
software solicita a realização de uma instrução.

6.1.2 – Unidade de Controle – UC

É o componente do processador que executa o controle de


cada operação realizada pela Unidade Central de
Processamento. Controla o fluxo dos dados em processamento,
decodificando as instruções presentes no programa em
execução emitindo sinais de controle para as demais partes do
computador.

A Unidade de Controle é responsável pela busca de


informações a serem manipuladas, decodificação de dados e
posterior execução. Tal processo é repetido continuamente
durante todo o tempo em que o Processador está manipulando
dados.

6.1.3 – Registradores

Registradores são um tipo de memória caracterizada pela baixa


capacidade de armazenamento e alta velocidade, que auxilia
o processador durante seu trabalho, armazenando informações
de comando, os dados ou parte destes durante o momento em
que estão sendo processados.

Existem diversos tipos de registradores, de acordo com o projeto


e arquitetura de cada processador. Cada um possui uma
função específica, onde os mais importantes são:

• PC (Program Counter / Contador de Programas): Aponta


qual a próxima instrução a ser executada. Informa à
Unidade de Controle em que posição de memória está a
próxima instrução a ser executada. O conteúdo do PC é
atualizado a cada nova instrução;
• IR (Instruction Register / Registrador de Instrução):
Armazena a última instrução lida na memória, que será
analisada e executada;
• MAR (Memory Address Register / Registrador de
Endereçamento de Memória): Trabalha armazenando o
endereço de memória principal onde os dados podem ser
lidos ou gravados;
• MBR (Memory Buffer Register / Registrador de Buffer de
Memória): Completa a função do registrador de
endereçamento de memória, armazenando o dado a ser
escrito ou lido no endereço MAR.

6.2 - CLOCK DO PROCESSADOR

O clock (relógio em inglês) é um sinal que possui a função de


sincronizar as ações internas do computador. Um sinal de clock
tipicamente utilizado nos computadores consiste numa onda
quadrada que fica alternando entre os valores 0 e 1 em uma
taxa de tempo fixa. Um ciclo do clock, também chamado de
pulso, é iniciado quando o sinal de clock passa de 0 a 1;
assinalado por uma seta para cima também chamada de
subida de clock.

As medições de tempo realizadas internamente por um


computador, se dão em função dos ciclos de clock. Portanto,
operações como a execução de instruções pelo
microprocessador ou transferência de dados para a memória,
levam determinada quantidade de ciclos de clock para serem
finalizadas.

Sua unidade de medida é o Hz (Hertz). Quando falamos que


temos um clock de 50 MHz, isto significa que temos 50 milhões de
pulsos de clock ocorrendo durante 1 segundo.

Antigamente, era comum ouvirmos falar em “processador AMD


K6 II de 550 MHz”, onde 550 MHz é a informação da velocidade
de clock do processador, medida em MegaHertz (MHz).
Atualmente falamos em “processador Intel Core i3 2,1 GHz”,
onde a velocidade do clock do processador é informada em 2,1
GigaHertz (GHZ), uma vez que houve uma evolução na
velocidade dos processadores e consequentemente o aumento
da unidade de medida.

A tabela a seguir traz as principais unidades de


comparação/medida de velocidade/clock de um processador
(CPU):

Múltiplo Símbolo Unidade de Ciclos por


Medida Segundo
10 0 Hz Hertz 1
10 3 KHz Kilo Hertz 1000
10 6 MHz Mega Hertz 1000000
10 9 GHz Giga Hertz 1000000000

LEMBRE-SE: Quanto maior for o valor do clock/frequência, mais


rápido o computador poderá processar as informações!

Pense: qual unidade de medida de velocidade é maior? O


KiloHertz ou GigaHertz?
Acertou se você disse GigaHertz.

Pense novamente: é mais rápido um computador com


processador Intel Core I7 que funciona a 2,3 GHz, ou um
computador Core I7 que funciona a 2,4 GHz?
Acertou se sua resposta foi “computador Core I7 de 2,4 GHz”

Até agora, estudamos a unidade que mede a velocidade do


processador de um computador: o Hertz.

Sinal de clock do microprocessador


Clock Interno e Externo
Com o grande avanço dos microprocessadores as suas taxas de
clock chegam a valores extremamente altos. O que a princípio
seria uma ótima notícia, se tornou um problema pois, devido à
limitações físicas, os microprocessadores não podem se
comunicar com as memórias (mais precisamente com a north
bridge do chipset) na mesma velocidade de clock. Devido a
essa limitação, nos computadores foram criados os conceitos de
clock interno, que é o clock utilizado internamente no
microprocessador, e o clock externo (também conhecido como
FSB, sigla do inglês Front Side Bus, ou barramento frontal), usado
quando o microprocessador necessita se comunicar com as
memórias e demais componentes. Esse clock externo, que é de
frequência mais baixa, é sempre uma fração da frequência do
clock interno. Por exemplo, um microprocessador que tenha um
FSB de 800 MHz, e o fabricante indica que seu clock é de 3.2 GHz
(clock interno) teremos um multiplicador de 4x atuando nesse
microprocessador.

Barramento frontal (FSB)


Evolução do FSB

Como essa questão de comunicação do microprocessador com


a memória representa um grande gargalo nos sistemas
computacionais, os fabricantes dos processadores estão sempre
desenvolvendo novas tecnologias para diminuir essa diferença
de velocidade.

Atualmente, os modelos mais modernos de microprocessadores


ao invés de utilizarem o FSB para se comunicar com a North
Bridge e assim com as memórias, passaram a utilizar um
barramento direto para essa comunicação com as memórias e
outro para conexão com os demais dispositivos. Em alguns
modelos, o barramento controlador de memória passou a ser
integrado ao microprocessador, fazendo com que o North
Bridge nem mesmo exista.

Evolução do FSB
6.3 – TECNOLOGIA DOS PROCESSADORES

6.3.1 - BITS DE PROCESSAMENTO

Uma característica muito importante dos microprocessadores e


que influencia muito no seu desempenho, é a quantidade de
bits com que ele pode trabalhar ao mesmo tempo. Os primeiros
microprocessadores trabalhavam com 8 bits, evoluindo para 16
bits.

Tempos depois, surgiram os processadores de 32 bits, que


dominaram o mercado por muito tempo e ainda são
encontrados nos dias atuais. Porém, o padrão atual são os
microprocessadores de 64 bits.

De maneira superficial, esse valor de bits representa a


quantidade de dados e instruções que os microprocessadores
conseguem processar durante um ciclo de clock. Por exemplo,
um processador de 16 bits consegue manipular valores
numéricos até 65.535. Durante uma determinada instrução, caso
ele necessite operar com o valor 100.000, a operação terá que
ser dividida em duas partes.

Quanto mais bits tiver um microprocessador, maior será o valor


que ele conseguirá manipular. Para chegarmos a esse valor,
elevamos 2 à quantidade de bits do microprocessador. Por
exemplo: um microprocessador de 32 bits consegue manipular
valores até 2ˆ32 = 4.294.967.296. Imagine só o valor que pode ser
manipulado por um modelo de 64.
Processadores com bitagem diferentes

Um detalhe crucial quando vamos escolher uma bitagem de


microprocessador é saber se o sistema operacional e os
programas que vamos usar serão compatíveis com ela. Para
usufruir de todo o poder do microprocessador devemos usar um
SO e programas de mesma bitagem, caso contrário, eles terão
que adaptar o seu funcionamento o que não é trivial e pode
comprometer o desempenho.

6.3.2 - MULTI-CORE

O que normalmente denominamos de processador é na


realidade um conjunto de chips encapsulados que contém
contatos metálicos para comunicação com os componentes
restantes componentes da máquina.

O core é uma pequena pastilha de silício a qual tem milhares (ou


milhões) de transistores e tem uma unidade lógica e aritmética,
diversos barramentos, um clock interno e um externo (FSB),
memória cache embutida, etc.. Ou seja, o Core / Núcleo reúne
as principais funções do Processador.

Já existem placas-mãe que possuem dois ou mais soquetes para


microprocessadores. Esse tipo de placa-mãe é utilizada por
computadores especiais, como servidores e workstations, que
exigem grande poder de processamento. Para os computadores
pessoais, esse tipo de placa-mãe não seria viável devido ao seu
alto custo.

Placas-mãe com múltiplos soquetes

Um dos fatores que influenciam diretamente no desempenho do


microprocessador é o valor do seu clock, porém, quando um
determinado valor de clock é atingindo torna-se cada vez mais
difícil o desenvolvimento de um novo chip com um clock maior
devido à limitações físicas e tecnológicas. A temperatura é um
desses fatores, já que, quanto maior o valor de clock de um
microprocessador, mais trabalho ele poderá executar e por
consequência mais calor ele vai dissipar.

Uma das formas encontradas pelos fabricantes para superar esse


tipo de problema foi disponibilizar microprocessadores com mais
de um núcleo (multi-core) no mesmo chip.

Processadores Multi-core
Nos microprocessadores com apenas um núcleo temos a
impressão de estarmos executando vários processos
simultaneamente, já que utilizamos vários programas ao mesmo
tempo, mas o que realmente acontece é que o
microprocessador dedica intervalos de tempos a cada processo.
A troca desses processos ocorre de uma maneira tão rápida no
microprocessador que temos esse noção de simultaneidade. A
vantagem da utilização dos microprocessadores multi-core é
poder lidar com mais de um processo, atribuindo um para cada
core existente, ao mesmo tempo melhorando o desempenho do
computador de uma maneira geral.

Divisão de processos em CPU multicore

Em teoria, não existe limite para a quantidade de cores que um


microprocessador pode incorporar. Nos dias atuais os modelos
de microprocessadores multi-core mais comumente encontrados
são os que possuem 2 (dual-core), 3 (triple-core), 4 (quad-core) e
até 8 (octa-core) cores. Da mesma forma que acontece com a
quantidade de bits dos processadores, para tirarmos proveito
dos multi-cores o SO e os programas devem ser desenvolvidos
para utilizarem esse tipo de tecnologia.
6.3.3 - O MULTI-THREADING

Podemos entender o Thread, como sendo um Processo que o


computador deve executar.

Ao carregar um programa, o sistema operacional trabalha


com processos. Cada software possui um processo (alguns
utilizam árvores de processos), cada qual com as respectivas
instruções para o processador saber como proceder ao efetuar
os cálculos.

Os “processos” são módulos executáveis que contêm linhas de


código para a execução do programa. Neste contexto, um
Processo é uma lista de instruções (linhas de código) que
informa o processador quais as que devem ser executadas e em
qual momento.

MultiThreading é a capacidade que o sistema operacional


possui de executar várias threads simultaneamente sem que
uma interfira na outra, partilhando os recursos do processo, mas
sendo executadas de forma independente.

Para possuir processamento MultiThread, os processadores têm


de permitir duas ou mais threads em simultâneo (o
hyperthreading simula este efeito) atendendo-as uma por vez
num determinado período de tempo.

A vantagem da execução MultiThread é permitir que os


computadores com múltiplos núcleos de processamento possam
aproveitar todo o seu potencial e operar de forma mais rápida.

6.3.4 - O HYPER THREADING

A Intel desenvolveu a tecnologia HyperTreading, que passou a


aplicar nos processadores a partir de 2002. O primeiro
processador a utilizar esta tecnologia, foi o Pentium IV.

A HyperThreading tem um núcleo de processamento físico e dois


núcleos lógicos. Permite que as threads sejam executadas em
paralelo (paralelismo) em cada núcleo de processador. Este tipo
de processamento aproveita de forma mais eficiente o uso dos
recursos dos processadores e melhora a performance
multithread das aplicações.

Representação de Cores e Threads

Os processadores mais recentes têm especificações quanto aos


núcleos e quanto às threads. Por exemplo o processador
da Figura tem 4 núcleos e 8 Threads, o que implica em trabalhar
com 4 processos indivisíveis simultaneamente (um em cada
núcleo), com até 8 linhas de execução (threads), as quais
podem ou não ser de um mesmo processo.

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