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16/03/2020 A mensagem, o significado e a multidão

A mensagem, o signi cado e a multidão


Élder Je rey R. Holland
Do Quórum dos Doze Apóstolos

No incessante ruído e agitação de nossos dias, que nos esforcemos para ver a Cristo
no centro de nossa vida, no centro de nossa fé e de nosso serviço.

Irmãos e irmãs, este é Sammy Ho Ching, de sete meses de idade, assistindo à


conferência geral pela televisão em sua casa, em abril passado.

Quando o momento de apoiar o presidente Russell M. Nelson e as outras


autoridades gerais chegou, os braços de Sammy estavam ocupados segurando sua
mamadeira. Ele então fez o que podia fazer de melhor.

Com o pé, Sammy dá um signi cado completamente novo ao conceito de voto de


apoio.

Sejam bem-vindos à conferência geral semestral de A Igreja de Jesus Cristo dos


Santos dos Últimos Dias. Com o intuito de preparar o terreno para uma conversa a
respeito do signi cado dessas reuniões que ocorrem duas vezes por ano, recorro a
esta cena do relato de Lucas, no Novo Testamento: 1

“E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do
caminho, mendigando;

(…) ouvindo passar [uma] multidão, perguntou o que era aquilo;

(…) disseram-lhe que Jesus Nazareno passava.

Então clamou, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”.

Surpreendida com a ousadia desse homem, a multidão tentou calá-lo, “porém ele
clamava ainda mais”. Como resultado de sua persistência, ele foi levado a Jesus,
que ouviu sua súplica repleta de fé para que sua visão fosse restaurada e o curou. 2

Sinto-me tocado por esse vívido e breve relato sempre que o leio. Podemos sentir a
angústia daquele homem. Quase podemos ouvi-lo gritar pela atenção do Salvador.
Sorrimos com sua recusa em ser calado — aliás, com sua determinação em
aumentar o volume quando todos os outros estavam dizendo a ele que o abaixasse.
Essa é, por si só, uma doce história de fé altamente resoluta. Mas, como em todas
as escrituras, quanto mais lemos, mais encontramos.

Algo que recentemente chamou minha atenção foi o bom senso que esse homem
demonstrou ao ter por perto pessoas espiritualmente sensíveis. O signi cado
completo dessa história depende de diversos homens e mulheres anônimos que,
quando perguntados por um colega “O que signi ca esse alvoroço?”, tiveram a
visão, se me permitem dizer, de identi car Cristo como o motivo do clamor; Ele era
a personi cação do signi cado. Todos podemos aprender uma lição com essa
pequena conversa. No que diz respeito à fé e à convicção, é bom direcionar nossa

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indagação àqueles que de fato têm algo a oferecer! “Pode porventura o cego guiar
o cego?” Jesus certa vez perguntou. “[Sendo assim], não cairão ambos na cova?” 3

Essa busca por fé e por convicção é o nosso propósito nessas conferências e, ao se


unirem a nós hoje, vocês perceberão que essa busca é um empenho amplamente
comum. Olhem ao seu redor. Aqui neste ambiente vemos famílias de todos os
tamanhos, vindas de todos os lugares. Velhos amigos se abraçam em alegre reunião,
um coro maravilhoso faz o aquecimento vocal e manifestantes protestam em cima
de seu caixote favorito. Missionários que serviram há algum tempo procuram por
antigos companheiros, enquanto missionários que acabaram de voltar procuram
companheiros completamente novos (se é que vocês me entendem). E a quantidade
de fotos? Puxa vida! Com telefones celulares em todas as mãos, houve uma
transição de “todo membro é um missionário” para “todo membro é um
fotógrafo”. Em meio a esse agradável alvoroço, alguém poderia, de modo legítimo,
perguntar: “O que tudo isso signi ca?”

Assim como em nossa história do Novo Testamento, aqueles que são abençoados
com visão reconhecerão que, a despeito de tudo o mais que essa tradição de
conferência possa nos oferecer, ela signi cará pouco ou nada a menos que
encontremos Jesus no centro de tudo isso. A m de adquirirmos a visão que
buscamos, a cura que Ele promete e entendermos o signi cado que, de alguma
forma, sabemos haver aqui, não devemos ser distraídos por esse alvoroço — por
mais agradável que ele seja — e precisamos voltar nossa atenção a Ele. A oração de
cada um que discursa, a esperança de todos os que cantam, a reverência de cada
um dos convidados — todos estão dedicados a convidar o Espírito Daquele a quem
esta Igreja pertence: o Cristo vivo, o Cordeiro de Deus, o Príncipe da Paz.

Mas não precisamos estar em um centro de conferências para O encontrarmos.


Quando uma criança lê o Livro de Mórmon pela primeira vez e ca encantada com
a coragem de Abinádi ou com a marcha dos dois mil jovens guerreiros, podemos
gentilmente acrescentar que Jesus é a gura central onipresente nessa crônica
maravilhosa, permanecendo como um colosso em praticamente todas as páginas
dela e estabelecendo uma conexão para todos os outros personagens que nela
promovem a fé.

De modo semelhante, quando um amigo está aprendendo sobre nossa fé, ele pode
car assustado com alguns dos elementos peculiares e com o desconhecido
vocabulário de nossa prática religiosa — restrições alimentares, recursos de
autossu ciência, trilhas pioneiras, árvores familiares digitalizadas, com um número
incalculável de sedes de estaca onde algumas pessoas, sem dúvida, esperam
encontrar peças que servem de fundação para uma construção. Então, à medida
que nossos novos amigos vivenciam uma variedade de novas visões e sons, devemos
deixar de lado o alvoroço e voltar a atenção deles ao signi cado de todas essas
coisas, ao coração pulsante do evangelho eterno — o amor de Pais Celestiais, a
dádiva de um Filho divino, a orientação consoladora do Espírito Santo, a
Restauração de todas as verdades nos últimos dias, entre muitas outras coisas.

Quando uma pessoa vai ao templo sagrado pela primeira vez, ela pode car, de
certo modo, boquiaberta com essa experiência. Nosso dever é nos certi car de que
os símbolos sagrados, os rituais revelados, as vestimentas cerimoniais e as
apresentações visuais nunca nos distraiam, mas nos direcionem ao Salvador, a

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quem adoramos quando vamos até lá. O templo é a casa Dele, e Ele deve ter um
lugar de destaque em nossa mente e em nosso coração — a majestosa doutrina de
Cristo deve permear nosso próprio ser, assim como permeia as ordenanças do
templo — desde o momento em que lemos os dizeres gravados na entrada até o
último momento que passamos dentro do edifício. Entre todas as maravilhas com
que nos deparamos, precisamos enxergar, acima de tudo, o signi cado de Jesus no
templo.

Pensem no turbilhão de ousadas iniciativas e de novos anúncios na Igreja nesses


últimos meses. Ao ministrarmos uns aos outros, ao re narmos nossa experiência no
Dia do Senhor ou ao adotarmos um novo programa para crianças e jovens, não
compreenderemos o real motivo pelo qual esses ajustes foram revelados se os
enxergarmos como elementos divergentes e distintos, em vez de vê-los como um
esforço interligado que nos ajudará a edi car-nos com mais rmeza na rocha de
nossa salvação. 4 Certamente, sem dúvida, é isso que o presidente Russell M.
Nelson espera ao utilizarmos o nome revelado da Igreja. 5 Se Jesus — Seu nome,
Sua doutrina, Seu exemplo, Sua divindade — estiver no centro de nossa adoração,
reforçaremos a grande verdade que Alma certa vez ensinou: “Muitas coisas estão
para vir; [mas] eis que há uma coisa mais importante que todas as outras — (…) o
Redentor [que] viverá e estará no meio de seu povo”. 6

Gostaria de fazer um último comentário. O ambiente do início do século 19 que era


vivenciado por Joseph Smith era in amado com con itantes multidões de
testemunhas cristãs. 7 Mas, em meio ao tumulto que criaram, esses exuberantes
revivalistas estavam, ironicamente, ofuscando o próprio Salvador, a Quem o jovem
Joseph sinceramente tanto buscava. Lutando contra o que ele chamou de “trevas e
confusão”, 8 ele retirou-se para a solidão de um bosque, onde viu e ouviu uma
testemunha mais gloriosa da centralidade do Salvador ao evangelho do que
qualquer outra coisa que mencionamos nesta manhã. Com um dom de visão
inimaginável e imprevisto, Joseph contemplou em visão seu Pai Celestial, o grande
Deus do universo, e Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito perfeito. Então, o Pai
estabeleceu o exemplo que temos enaltecido esta manhã: Ele apontou para Jesus,
dizendo: “Este é Meu Filho Amado. Ouve-O!” 9 Nenhuma outra expressão da
identidade divina de Jesus, de Sua supremacia no plano de salvação e de Sua
existência aos olhos de Deus poderia superar aquela curta declaração de sete
palavras.

Alvoroço e confusão? Multidões e contenda? Há muito disso em nosso mundo.


Seguramente céticos e éis ainda fazem questionamentos a respeito dessa visão e de
praticamente tudo o que mencionei hoje. Caso vocês estejam tentando enxergar
mais claramente e encontrar signi cado em meio a uma multidão de opiniões, eu os
direciono a esse mesmo Jesus e presto um testemunho apostólico da experiência de
Joseph Smith, que ocorreu quase 1800 anos após nosso amigo cego ter recebido sua
visão na antiga estrada de Jericó. Com esses dois e com uma hoste de outras
pessoas na história, testi co que seguramente a visão e o som mais emocionantes da
vida são o de que Jesus não está apenas passando 10, mas que Ele vem a nós,
permanece conosco e habita em nós. 11

Irmãs e irmãos, no incessante ruído e agitação de nossos dias, que nos esforcemos
para ver a Cristo no centro de nossa vida, no centro de nossa fé e de nosso serviço.
É aí que se encontra o verdadeiro signi cado. E, se em alguns momentos nossa

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visão estiver limitada, se nossa con ança diminuir, ou se nossa crença estiver sendo
testada e re nada — o que certamente acontecerá —, que então clamemos em alta
voz: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 12 Prometo com fervor
apostólico e convicção profética que Ele os ouvirá e dirá, mais cedo ou mais tarde:
“Vê; a tua fé te salvou”. 13 Bem-vindos à conferência geral. Em nome de Jesus
Cristo. Amém.

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