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No incessante ruído e agitação de nossos dias, que nos esforcemos para ver a Cristo
no centro de nossa vida, no centro de nossa fé e de nosso serviço.
“E aconteceu que, chegando ele perto de Jericó, estava um cego assentado junto do
caminho, mendigando;
Surpreendida com a ousadia desse homem, a multidão tentou calá-lo, “porém ele
clamava ainda mais”. Como resultado de sua persistência, ele foi levado a Jesus,
que ouviu sua súplica repleta de fé para que sua visão fosse restaurada e o curou. 2
Sinto-me tocado por esse vívido e breve relato sempre que o leio. Podemos sentir a
angústia daquele homem. Quase podemos ouvi-lo gritar pela atenção do Salvador.
Sorrimos com sua recusa em ser calado — aliás, com sua determinação em
aumentar o volume quando todos os outros estavam dizendo a ele que o abaixasse.
Essa é, por si só, uma doce história de fé altamente resoluta. Mas, como em todas
as escrituras, quanto mais lemos, mais encontramos.
Algo que recentemente chamou minha atenção foi o bom senso que esse homem
demonstrou ao ter por perto pessoas espiritualmente sensíveis. O signi cado
completo dessa história depende de diversos homens e mulheres anônimos que,
quando perguntados por um colega “O que signi ca esse alvoroço?”, tiveram a
visão, se me permitem dizer, de identi car Cristo como o motivo do clamor; Ele era
a personi cação do signi cado. Todos podemos aprender uma lição com essa
pequena conversa. No que diz respeito à fé e à convicção, é bom direcionar nossa
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indagação àqueles que de fato têm algo a oferecer! “Pode porventura o cego guiar
o cego?” Jesus certa vez perguntou. “[Sendo assim], não cairão ambos na cova?” 3
Assim como em nossa história do Novo Testamento, aqueles que são abençoados
com visão reconhecerão que, a despeito de tudo o mais que essa tradição de
conferência possa nos oferecer, ela signi cará pouco ou nada a menos que
encontremos Jesus no centro de tudo isso. A m de adquirirmos a visão que
buscamos, a cura que Ele promete e entendermos o signi cado que, de alguma
forma, sabemos haver aqui, não devemos ser distraídos por esse alvoroço — por
mais agradável que ele seja — e precisamos voltar nossa atenção a Ele. A oração de
cada um que discursa, a esperança de todos os que cantam, a reverência de cada
um dos convidados — todos estão dedicados a convidar o Espírito Daquele a quem
esta Igreja pertence: o Cristo vivo, o Cordeiro de Deus, o Príncipe da Paz.
De modo semelhante, quando um amigo está aprendendo sobre nossa fé, ele pode
car assustado com alguns dos elementos peculiares e com o desconhecido
vocabulário de nossa prática religiosa — restrições alimentares, recursos de
autossu ciência, trilhas pioneiras, árvores familiares digitalizadas, com um número
incalculável de sedes de estaca onde algumas pessoas, sem dúvida, esperam
encontrar peças que servem de fundação para uma construção. Então, à medida
que nossos novos amigos vivenciam uma variedade de novas visões e sons, devemos
deixar de lado o alvoroço e voltar a atenção deles ao signi cado de todas essas
coisas, ao coração pulsante do evangelho eterno — o amor de Pais Celestiais, a
dádiva de um Filho divino, a orientação consoladora do Espírito Santo, a
Restauração de todas as verdades nos últimos dias, entre muitas outras coisas.
Quando uma pessoa vai ao templo sagrado pela primeira vez, ela pode car, de
certo modo, boquiaberta com essa experiência. Nosso dever é nos certi car de que
os símbolos sagrados, os rituais revelados, as vestimentas cerimoniais e as
apresentações visuais nunca nos distraiam, mas nos direcionem ao Salvador, a
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quem adoramos quando vamos até lá. O templo é a casa Dele, e Ele deve ter um
lugar de destaque em nossa mente e em nosso coração — a majestosa doutrina de
Cristo deve permear nosso próprio ser, assim como permeia as ordenanças do
templo — desde o momento em que lemos os dizeres gravados na entrada até o
último momento que passamos dentro do edifício. Entre todas as maravilhas com
que nos deparamos, precisamos enxergar, acima de tudo, o signi cado de Jesus no
templo.
Irmãs e irmãos, no incessante ruído e agitação de nossos dias, que nos esforcemos
para ver a Cristo no centro de nossa vida, no centro de nossa fé e de nosso serviço.
É aí que se encontra o verdadeiro signi cado. E, se em alguns momentos nossa
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visão estiver limitada, se nossa con ança diminuir, ou se nossa crença estiver sendo
testada e re nada — o que certamente acontecerá —, que então clamemos em alta
voz: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim!” 12 Prometo com fervor
apostólico e convicção profética que Ele os ouvirá e dirá, mais cedo ou mais tarde:
“Vê; a tua fé te salvou”. 13 Bem-vindos à conferência geral. Em nome de Jesus
Cristo. Amém.
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