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SISTEMAS DE

DRENAGEM DE ÁGUAS
PLUVIAIS
No processo de assentamento dos agrupamentos
populacionais, o sistema de drenagem se sobressai como
um dos mais sensíveis dos problemas causados pela
urbanização, tanto em razão das dificuldades de
esgotamento das águas pluviais quanto em razão da
interferência com os demais sistemas de infraestrutura,
além de que, com retenção da água na superfície do solo,
surgem diversos problemas que afetam diretamente a
qualidade de vida desta população.
O sistema de drenagem de um núcleo habitacional é o mais
destacado no processo de expansão urbana, ou seja, o que mais
facilmente comprova a sua ineficiência, imediatamente após as
precipitações significativas, trazendo transtornos à população
quando causa inundações e alagamentos. Além desses problemas
gerados, também propicia o aparecimento de doenças como a
leptospirose, diarréias, febre tifóide e a proliferação dos
mosquitos anofelinos, que podem disseminar a malária. E, para
isso tudo, estas águas deverão ser drenadas e como medida
preventiva adotar-se um sistema de escoamento eficaz que possa
sofrer adaptações, para atender à evolução urbanística, que
aparece no decorrer do tempo.
Um sistema geral de drenagem urbana é constituído pelos
sistemas de microdrenagem e macrodrenagem.

a) microdrenagem
A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de
condutos pluviais a nível de loteamento ou de rede primária
urbana, que propicia a ocupação do espaço urbano ou
periurbano por uma forma artificial de assentamento,
adaptando-se ao sistema de circulação viária.
b) macrodrenagem
É um conjunto de obras que visam melhorar as condições de
escoamento de forma a atenuar os problemas de erosões,
assoreamento e inundações ao longo dos principais talvegues
(fundo de vale). Ela é responsável pelo escoamento final das águas,
a qual pode ser formada por canais naturais ou artificiais, galerias
de grandes dimensões e estruturas auxiliares.

A macrodrenagem de uma zona urbana corresponde à rede de


drenagem natural pré-existente nos terrenos antes da ocupação,
sendo constituída pelos igarapés, córregos, riachos e rios
localizados nos talvegues e valas.
Os canais são cursos d’água artificiais destinados a conduzir água
à superfície livre.

A topografia do terreno, natureza do solo e o tipo de


escoamento, determinam a forma da seção a ser adotada, as
inclinações de taludes e declividade longitudinal dos canais.

Apesar de independentes, as obras de macrodrenagem mantém um


estreito relacionamento com o sistema de drenagem urbano,
devendo portanto serem projetadas conjuntamente para uma
determinada área.
CANAL 3
DE MAIO
CANAL 3
DE MAIO
CANAL
CARIPUNAS
CANAL
CARIPUNAS
CANAL
QUINTINO
CANAL
TAMANDARÉ
O sistema convencional de
drenagem de águas pluviais
constitui-se basicamente
de três partes:

a)Ruas pavimentadas,
incluindo as guias e
sarjetas;

b)Rede de tubulações e seus


sistemas de captação;

c)Áreas deliberadamente
alagáveis.
Os elementos das vias que participam da drenagem de
águas pluviais são:

1. Meios fios

2. Sarjetas

3. Sarjetões

4. Bocas de lobo

5. Condutos de ligação

6. Caixas de ligação

7. Poços de visita

8. Galeria
1.Meios fios
Os meios-fios são elementos utilizados entre o passeio e o leito
carroçável, dispostos paralelamente ao eixo da rua, construídos
de pedra ou concreto pré-moldado, formando um conjunto com
as sarjetas. A altura do meio-fio é de aproximadamente 15 cm
em relação ao nível superior da sarjeta. Uma altura maior
dificultaria a abertura das portas dos automóveis; uma altura
menor diminuiria, sem benefício, a capacidade de conduzir as
águas nas ruas.
2. Sarjetas
É o canal longitudinal, em geral triangular, situado entre a
guia e a pista de rolamento, destinado a coletar e conduzir
as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta.
2. Sarjetas
A sarjeta deve ter uma inclinação transversal para
acomodar a água da chuva. Quanto maior a inclinação e a
largura da sarjeta maior será a capacidade de transportar
água. Entretanto a inclinação não deve passar dos 25% pois
resultará numa sarjeta muito inclinada podendo oferecer
risco aos transeuntes.

Não há limites para a largura da sarjeta mas a largura mais


utilizada é a de 30 centímetros. Larguras maiores oferecem
uma capacidade maior de condução das águas, porém
devemos lembrar que crianças e pessoas idosas têm
dificuldade de passar por cima da sarjeta em dias de chuva.
2. Sarjetas
A espessura da sarjeta deve suportar com tranquilidade o
peso de um caminhão carregado, visto que ao estacionar os
veículos saem do leito carroçável e colocam as rodas sobre
a sarjeta.

As dimensões habituais de um conjunto de guia e sarjeta


são as seguintes:
2. Sarjetas
Com essas dimensões, podemos calcular a capacidade máxima de escoamento

sem transbordamento. A fórmula que permite calcular a vazão numa sarjeta é a

seguinte:

Q = 0,375 x I 1/2 x Z / n x Y8/3

onde:

I é a declividade longitudinal da rua;

Z é a tangente do ângulo que a sarjeta faz com a guia;

n é o Coeficiente de Manning para a rugosidade que no caso de sarjeta de

concreto alisado à mão é 0,016;

Y é a altura da lâmina d´água.

Vamos calcular a vazão em duas situações: Primeiro em uma rua com pouca

declividade, isto é, uma rua com declividade mínima e em segundo uma rua

com grande declividade, isto é, 10%.


2. Sarjetas
1 - Declividade mínima.

Uma rua não pode ser totalmente horizontal pois não vai permitir o escoamento

da água em dias de chuva. Além de permitir o escoamento, a declividade deve

ser tal que a velocidade da água seja suficiente para carregar papeis, pequenos

pedaços de madeira como palitos de sorvete e até grãos de terra e areia

trazidos pelo vento.

A declividade que faz tudo isso é de 2%.

2 - Declividade de 10%
3. Sarjetões
É um canal de seção triangular situado nos pontos baixos ou nos
encontros dos leitos viários das vias públicas, destinados a
conectar sarjetas ou encaminhar efluentes destas para os
pontos de coleta.
4. Bocas de lobo
- também denominadas de bocas coletoras, são estruturas
hidráulicas para captação das águas superficiais transportadas
pelas sarjetas e sarjetões; em geral situam-se sob o passeio ou
sob a sarjeta.

boca de lobo boca de lobo


de guia de sarjeta
4. Bocas de lobo
- Normalmente, são localizadas perto dos cruzamentos das vias a
montante da faixa de pedestres, ou em pontos intermediários
quando a capacidade do conjunto meio-fio-sarjeta está esgotado.
4. Bocas de lobo
- O espaçamento entre pares de bocas-de-lobo (uma de cada lado da via)
depende das condições locais: declividade da via e intensidade da chuva.
Geralmente um par de bocas-de-lobo atende 300 a 800m2 de via, o que, para
dimensões usuais de quadras, representa um espaçamento de 40 a 100 metros
entre duas bocas-de-lobo consecutivas que devem se repetir do outro lado da
via. O espaçamento depende também da importância da via para pedestres e
veículos. Na medida em que as bocas de captação são colocadas mais espaçadas,
o alargamento nas vias, nos dias de chuva, é maior, dificultando assim o
deslocamento de pedestres e veículos, como mostra a figura.
4. Bocas de lobo
- Existem três tipos de bocas-de-lobo:

a) Sistema e captação lateral – Este tipo de boca-de-lobo deve


se localizar em depressão (figura 7.12 a e d). A necessidade de
tal rebaixamento fica caracterizada pelas condições hidráulicas
da sarjeta a montante (declividade, vazão) que definem a
concentração da água junto ao meio fio.
4. Bocas de lobo
- Existem três tipos de bocas-de-lobo:

b) Sistema de captação vertical – Este tipo de boca-de-lobo pode


ser construido em grades de ferro ou em concreto armado
(figura 7.12 b e e). Pode estar ou não na cota inferior à sarjeta,
sendo, no segundo caso, mais eficiente, pois a maior altura
d'água sobre a grade força a sua penetração superficial para o
interior da galeria.
4. Bocas de lobo
- Existem três tipos de bocas-de-lobo:

c) Sistema de captação combinado – Este tipo de boca-de-lobo


é o que apresenta maior eficiência de absorção caudal (figura
7.12 c e f). Apesar disso, sua construção com materiais
inadequados pode levar a rápida destruição.
4. Bocas de lobo
A boca de lobo de guia é feita com um pré-moldado especial
conhecido como Guia Chapéu:
4. Bocas de lobo
A boca de lobo de sarjeta é feita com um pré-fundido de aço ou
de concreto, podendo ser de simples encaixe ou com dobradiça:
4. Bocas de lobo
As bocas de lobo devem propiciar segurança e bem estar dos
veículos e transeuntes. Em dias de chuva, a água da chuva
correndo pela superfície da rua forma uma enxurrada.

Quando a enxurrada toma certo volume, pode acarretar riscos e


inseguranças como a inundação de lojas, derrubar e arrastar uma
pessoa e até dificuldades de atravessar uma rua.
5. Condutos de ligação
- também denominados de tubulações de ligação, são
destinados ao transporte da água coletada nas bocas
coletoras até às galerias pluviais.
6. Caixas de ligação
- também denominadas de caixas mortas, são caixas de
alvenaria subterrâneas não visitáveis, com finalidade de
reunir condutos de ligação ou estes à galeria.
Posições das unidades
de drenagem
1-Boca de lobo
2-Tubos de ligação
3-Caixa de ligação
4-Poço de visita
5-Galeria subterrânea
6-Limite sarjeta/guia
7-Declividade da rua
(sentido do
escoamento)
7. Poços de visita
- são câmaras visitáveis situadas em pontos previamente
determinados, destinadas a permitir a inspeção e limpeza dos
condutos subterrâneos.
8. Galeria
- são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas
coletoras até os pontos de lançamento; tecnicamente denominada de
galerias tendo em vista serem construídas com diâmetro mínimo de
400mm.
8. Galeria
8. Galeria
Qual o principal objetivo de um sistema de
drenagem?
Os sistemas de drenagem urbana são essencialmente sistemas
preventivos de inundações, principalmente nas áreas mais baixas das
comunidades sujeitas a alagamentos ou marginais de cursos naturais de
água. É evidente que no campo da drenagem, os problemas agravam-se
em função da urbanização desordenada.

Quando um sistema de drenagem não é considerado desde o início da


formação do planejamento urbano, é bastante provável que esse
sistema, ao ser projetado, revele-se, ao mesmo tempo, de alto custo e
deficiente. É conveniente, para a comunidade, que a área urbana seja
planejada de forma integrada. Se existirem planos regionais, estaduais
ou federais, é interessante a perfeita compatibilidade entre o plano de
desenvolvimento urbano e esses planos.
Qual o principal objetivo de um sistema de
drenagem?
Todo plano urbanístico de expansão deve conter em seu bojo um plano
de drenagem urbana, visando delimitar as áreas mais baixas
potencialmente inundáveis a fim de diagnosticar a viabilidade ou não da
ocupação destas áreas de ponto de vista de expansão dos serviços
públicos.

Um adequado sistema de drenagem, quer de águas superficiais ou


subterrâneas, onde esta drenagem for viável, proporcionará uma série
de benefícios, tais como:
- desenvolvimento do sistema viário;
-redução de gastos com manutenção das vias públicas;
- valorização das propriedades existentes na área beneficiada;
Qual o principal objetivo de um sistema de
drenagem?
- escoamento rápido das águas superficiais, facilitando o tráfego por ocasião
das precipitações;
-eliminação da presença de águas estagnadas e lamaçais;
- recuperação de áreas alagadas ou alagáveis;
-segurança e conforto para a população habitante ou transeunte pela área de
projeto.

Em termos genéricos, o sistema da microdrenagem faz-se necessário para criar


condições razoáveis de circulação de veículos e pedestres numa área urbana,
por ocasião de ocorrência de chuvas freqüentes, sendo conveniente verificar-se
o comportamento do sistema para chuvas mais intensas, considerando-se os
possíveis danos às propriedades e os riscos de perdas humanas por ocasião de
temporais mais fortes.
Exercícios
1. Classificar os sistemas de drenagem.
2. Comparar sarjetas e sarjetões.
3. Por que as bocas coletoras são ditas estruturas hidráulicas?
4. Comparar galerias com condutos de ligação.
5. Idem poços de visita com caixas mortas.
6. Qual o objetivo básico dos sistemas de drenagem pluvial urbano?
7. Quais benefícios são proporcionados pelos sistemas de drenagem ?

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