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Psicopatologia 1

Psicopatologia
Psicopatologia é uma disciplina inter-científica fundamental no estudo dos estados psíquicos patológicos. É
considerada, a nível teórico e clínico o coração da psiquiatria. É um campo de saber, um conjunto de discursos com
variados objetos, métodos, questões. Por um lado encontram-se em suas bases as disciplinas biológicas, as
neurociências, por outro, se faz ainda com inúmeros saberes oriundos da psicologia, antropologia, sociologia,
filosofia, linguistica e história. É campo de atuação principalmente de psiquiatras e de psicólogos clínicos. De acordo
com o pesquisador Ceccarelli, "a palavra "Psico-pato-logia" é composta de três palavras gregas: "psychê", que
produziu "psique", "psiquismo", "psíquico", "alma"; "pathos", que resultou em "paixão", "excesso", "passagem",
"passividade", "sofrimento", "assujeitamento", "patológico" e "logos", que resultou em "lógica", "discurso",
"narrativa", "conhecimento". Psico-pato-logia seria, então, um discurso, um saber, (logos) sobre a paixão, (pathos) da
mente, da alma (psiquê). Ou seja, um discurso representativo a respeito do pathos psíquico; um discurso sobre o
sofrimento psíquico; sobre o padecer psíquico."[1]
A psicopatologia enquanto estudo das anormalidades da vida mental é às vezes referida como psicopatologia geral,
psicologia anormal, psicologia da anormalidade e psicologia do patológico. É uma visão das patologias mentais
fundamentada na fenomenologia (no sentido de psicologia das manifestações da consciência), em oposição a uma
abordagem estritamente médica de tais patologias, buscando não reduzir o sujeito a conceitos patológicos,
enquadrando-o em padrões baseados em pressupostos e preconceitos.
Karl Jaspers, o responsável por tornar a psicopatologia uma ciência autônoma e independente da psiquiatria,
afirmava que o objetivo desta é "sentir, apreender e refletir sobre o que realmente acontece na alma do homem". No
entanto, a psicopatologia é a própria razão de existir da psiquiatria, sua disciplina fundamental, básica, nuclear.
Para Jaspers, a psicopatologia tem por objetivo estudar descritivamente os fenômenos psíquicos anormais,
exatamente como se apresentam à experiência imediata, buscando aquilo que constitui a experiência vivida pelo
enfermo.
A psicopatologia se estabelece através da observação e sistematização de fenômenos do psiquismo humano e presta
a sua indispensável colaboração aos profissionais que trabalham com saúde mental, em especial os psiquiatras, os
psicólogos, os médicos de família e os neurologistas clínicos.
Autores como Jaspers ("Psicopatologia geral", 1913) e E. Minkowski ("Tratado de psicopatologia",1966) devem nos
inspirar ainda a que estabeleçamos uma ponte possível entre a psicopatologia descritiva e a fenomenológica.
Diferentemente de outras especialidades médicas, em que os sinais e sintomas são ícones ou índices, a psiquiatria
trabalha também com símbolos. Posto isso, o pensamento, a sensibilidade e a intuição ainda são, e sempre serão, o
instrumento propedêutico principal do psiquiatra, pois que, sem a homogeneidade conceitual do que seja cada fato
psíquico não há, e não haverá, homogeneidade na abordagem clínico-terapêutica do mesmo. Essa é a nossa tarefa:
mergulhar nos fenômenos que transitam entre duas consciências, a nossa, a do psiquiatra/pessoa e a do outro, a do
paciente/pessoa. Deixar que os fenômenos se fragmentem, que suas partes confluam ou se esparjam, num
movimento próprio e intrínseco a eles. Cabe-nos a leitura da configuração final desse jogo estrutural, sem maiores
pressupostos ou intencionalidade, e com procedimentos posteriores de verificação. Essa é a tarefa da Fenomenologia.

Grupos ou categorias
As manifestações psicopatológicas podem ser classificadas de diversas maneiras, por etiologia a exemplo das
orgânicas e psicológicas por tipo de alteração a exemplo da neurose e psicose que considera a relação com a
consciência perda de contato com a realidade na concepção psicanalítica desta, etc. A categoria de classificação
possui fins estatísticos ou seja de tabulação de prontuários em serviços de saúde, atestados, declarações de óbito.
Entre as mais conhecidas estão a CID Classificação Internacional das Doenças e de Problemas relacionados à Saúde
que está na 10ª revisão e se inciou em 1893 e o DSM referente ao Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens
Psicopatologia 2

Mentais, uma publicação da American Psychiatric Association, Washington D.C., sendo a sua 4ª edição conhecida
pela designação “DSM IV”. A CID-10 é a classificação usada no Brasil nos serviços de saúde para referenciar todos
os quadros de enfermidades e doenças, inclusive os transtornos mentais.
O capítulo V da CID corresponde aos Transtornos Mentais e Comportamentais e inclui as seguintes categorias de
classificação - que por sua vez são subdividios em sub-categorias:
F00-F09 - Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos. ver F00-F03 Demência
F10-F19 - Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substancias psicoativas.
F20-F29 - Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes.
F30-F48 - Transtorno do humor (afetivos).
F40-F48 - Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o stress e transtornos somatoformes. ver: F40-F41
Ansiedade
F50-F59 - Síndromes comportamentais associadas com distúrbios fisiológicos e a fatores físicos. ver: F50.0
Anorexia, F50.2Bulimia
F60-F69 - Transtorno de personalidade e do comportamento do adulto. ver: F60.2 Personalidade dissocial
F70-F79 - Retardo Mental. ver também: Oligofrenias
F80-F89 - Transtornos do desenvolvimento psicológico ver: F84.2 Síndrome de Rett
F90-F98 - Transtornos do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente na infância e
adolescência. ver: F90 Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade
Observe-se que várias categorias de classificação podem ser desenvolvidas a partir dos critérios fornecidos por
distintas teorias como por exemplo a fenomenologia que propõem a descrição a partir das manifestações observáveis
ou a psicanálise que lida com modelos de relação do ego com os mecansimos inconscientes do desejo e a realidade.
[1] Ceccarelli, Paulo. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 3, p. 471-477, set./dez. 2005. Disponível em:
www.scielo.br/pdf/pe/v10n3/v10n3a14.pdf.

Referências Bibliográficas
Instituo da Psicanálise Lacaniana. Núcleo de Estudos e Pesquisas de Psicopatologia e Psicanálise. Ver: http:/ / www.
psicanaliselacaniana.com/nucleosdepesquisa/psicopatologia/psicopatologia.html

Ver também
• Karl Jaspers
• Fenomenologia
• Psicanálise
• Neurociência
• Psicologia
• Psiquiatria
• Psicologia Médica
• Enfermidades em Psiquiatria
• Transtorno mental
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Psicopatologia  Fonte: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=22536435  Contribuidores: Aimee77, Beto, Cadum, Cohen21, Costapppr, Fabiano Tatsch, Feigenhain, Gunnex, Joaomario57,
Jorge Morais, João Carvalho, LiaC, OS2Warp, Sérgio Sardinha, Trotz, Vinimr, Xandi, 15 edições anónimas

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