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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

A  SEGURANÇA  CONTRA  INCÊNDIO  E  PÂNICO  NO  ESTADO  DO  


RIO  DE  JANEIRO  

O  CÓDIGO  DE  SEGURANÇA  CONTRA  INCÊNDIO  E  


PÂNICO  (COSCIP)  E  SUA  LEGISLAÇÃO  COMPLEMENTAR  
(CONSOLIDADO  E  COMENTADO)  -­‐  VOLUME  1  

O Dia Wilian Cézar Aguiar

Aeroporto Santos Dumont

ORGANIZADO POR:
EDIER DE SOUZA SOARES
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

1ª EDIÇÃO

Outubro/2006

Este Manual é, apenas, uma ferramenta de consulta e de caráter informativo, não produzindo
efeitos legais. Seu uso é voluntário e não pode servir como argumento em caso de exigências
pelas autoridades competentes. Não nos responsabilizamos pelo seu uso indevido.

Consolidação de textos extraídos de publicações em diários oficiais e de documentos de


divulgação de normas técnicas, com comentários do autor.

Capa: Incêndios diversos ocorridos na Cidade do Rio de Janeiro. Especial atenção para o
incêndio ocorrido no Edifício Astória, na Cinelândia, na Cidade do Rio de Janeiro, então Estado
da Guanabara, em 1966, batismo de fogo do autor. Foto da revista Fatos & Fotos de 1966.

EDIER DE SOUZA SOARES

CORONEL RR DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR/RJ


ENGENHEIRO CIVIL E DE SEGURANÇA DO TRABALHO

W-site: http://www.incendioepanico.com.br

Consultas – Informações – Pedidos: informacoes@incendioepanico.com.br


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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

RESUMO EXECUTIVO

A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO, no Estado do Rio de Janeiro, surgiu em


1856, quando D.Pedro II, através do Decreto Imperial nº. 1775, de 2 de julho daquele ano, criou o
CORPO PROVISÓRIO DE BOMBEIROS DA CORTE.

Atualmente, a legislação que rege a matéria é o Decreto-lei no. 247, de 21 de julho de 1975,
regulamentado pelo Decreto nº. 897, de 21 de setembro de 1976 (CÓDIGO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP). Como complemento, para o caso de escape (escadas),
ainda se faz uso da Lei nº. 374, de 16 de outubro de 1963, do então Estado da Guanabara, que
“...determinou condições obrigatórias para construção de edifícios, estabeleceu normas e deu poderes
ao Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara para fiscalização preventiva contra incêndios...”.
Essa Lei é aplicada para as edificações licenciadas ou construídas antes da data de vigência do
COSCIP, a teor de seu art. 232. O COSCIP é datado de 21/09/76, mas entrou em vigor em 21/12/76.
Em seqüência, foi editado, em 09 de junho de 2004, o Decreto nº 35.671, que dispõe sobre a segurança
contra incêndio e pânico nas edificações construídas anteriormente à vigência do COSCIP.

Esse Decreto-lei (247/75) deu, ao Corpo de Bombeiros, a competência para “...o estudo, o
planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e de
seus bens, contra incêndio e pânico, em todo o território do Estado do Rio de Janeiro...”

O presente MANUAL é destinado, principalmente, aos profissionais de Engenharia e


Arquitetura, em especial aos de Segurança que, em sua vida de trabalho diária, deparam com dúvidas
sobre a legislação existente e as diretrizes para os projetos. Surgiu, assim, da idéia de se inserir, no
COSCIP (Dec. 897/76), após cada artigo, as leis, decretos, resoluções, portarias e circulares que os
completam, além de ditames de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), de
modo a facilitar a consulta de um mesmo assunto, num mesmo artigo, ou seja, numa mesma seqüência.

Deste modo, ao invés de se possuir um Código, pura e simplesmente acompanhado de


legislação complementar, como anexos, o que dificulta a busca, têm-se esses complementos
disponíveis logo após os artigos do Código. Em diversos momentos também se encontram
comentários, tendo em vista a experiência profissional do autor. Recomendamos, entretanto, a leitura
completa da legislação, que se acha apresentada no Volume 2 deste trabalho.

É um trabalho dinâmico, que merece atualização constante. Essa é a nossa intenção: manter
sempre atualizado esse trabalho, facilitando a vida de quem se dedica à segurança de vidas e bens.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Não nos responsabilizamos por modificações introduzidas na legislação e/ou por informações
incorretas constantes do presente trabalho, pois não possui caráter oficial tratando-se, simplesmente, de
uma ajuda para o entendimento e a aplicação da legislação vigente.

Apresentamos, como um diferencial dos trabalhos encontrados, o seguinte:


1 - Uma listagem dos erros mais comumente cometidos pelos projetistas e que, normalmente,
geram indeferimento do pedido de Laudo de Exigências, em razão da criteriosa análise procedida pelos
oficiais da Diretoria-Geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro (páginas 6 a 8);
2 – Um quadro resumo de exigências mínimas, de acordo com a classificação das edificações,
de modo a facilitar a elaboração dos projetos de arquitetura e de segurança contra incêndio e pânico
(páginas 9 a 16);
3 – Uma relação dos Quartéis do CBMERJ que operam o sistema de segurança contra incêndio
e pânico, por Município, com endereços e telefones (páginas 17 a 20);
4 – Comentários diversos, plantas baixas, planilhas etc; e
5 – O texto, na íntegra, da legislação complementar que se encontra no Volume 2.

RECONHECIMENTO

Este trabalho teve início nos idos de 1998...


Desejo deixar registrado o meu reconhecimento à minha querida esposa ELIANE. Dotada de
um grande senso de organização e persistência, sempre me incentivou para que não esmorecesse.
Por diversas vezes quase cheguei a desistir. Dificuldades na obtenção das fontes de consulta,
além da digitação complexa e incompleta, retardando a conclusão dos textos, culminando com o meu
“analfabetismo virtual” no trato com o computador.
Finalmente, no decorrer do ano em curso, mais precisamente em maio, após a publicação da
Resolução SEDEC 300, senti vontade de retomar, com entusiasmo, os textos paralisados.
Voltou, então, sua voz, que sempre esteve presente, a me incentivar, não me deixando parar e,
assim, pude realizar e ver concluída uma aspiração de contribuir para a segurança de vidas e bens.
Carinho especial e admiração dedico, também, aos nossos filhos LUÍS CLÁUDIO,
LUÍS CARLOS E CRISTIANE.

EDIER
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ÍNDICE

RESUMO EXECUTIVO ............................................................... 3

REFERÊNCIAS AO DECRETO Nº. 897, DE 21 DE SETEMBRO DE


1976 – COSCIP ........................................................................ 7
I - POR CAPÍTULO ................................................................................ 7

II - POR DATA DA PUBLICAÇÃO ..........................................................12

ERROS MAIS COMUMENTE ENCONTRADOS NOS PROJETOS. .. 14

QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS MÍNIMAS, DE ACORDO COM


A CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES (COSCIP) ................... 17

RELAÇÃO DOS QUARTÉIS DO CBMERJ QUE OPERAM O SISTEMA


DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO, POR
MUNICÍPIO, COM ENDEREÇOS E TELEFONES ......................... 25

DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976 - COSCIP ... 28


CAPÍTULO I - Disposições Preliminares...............................................28

Seção I - Generalidades .............................................................................. 28


Seção II - Da Tramitação de Expedientes ...................................................... 29
CAPITULO II - Dos Projetos ................................................................58

CAPITULO III - Da classificação das Edificações ................................61

CAPÍTULO IV - Dos Dispositivos ..........................................................72

CAPÍTULO V - Da Instalação de Hidrantes Urbanos .............................86

CAPÍTULO VI - Da Canalização Preventiva ..........................................88

CAPITULO VII - Da Rede Preventiva (Hidrantes) ................................91

Seção I - Dos Reservatórios ......................................................................... 91


Seção II - Dos Conjuntos de Bombas ............................................................ 98
Seção III - Da Canalização ........................................................................ 110
Seção IV - Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque) ............................. 111
Seção V - Das Linhas de Mangueira ............................................................ 112
CAPÍTULO VIII - Da Segurança em Edifício-Garagem........................112

Seção I - Da Construção............................................................................ 112


Seção II - Das Escadas ............................................................................. 113
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Seção III - Da Drenagem .......................................................................... 114


Seção IV - Dos Dispositivos Fixos e Móveis contra Incêndio ............................ 114
CAPÍTULO IX - Da Canalização Preventiva nos Agrupamentos de
Edificações Residenciais Multifamiliares ...........................................115

CAPÍTULO X - Da Instalação da Rede de Chuveiros Automáticos ......116

CAPÍTULO XI - Dos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas ....................126

Seção I - Das Classes de Incêndio .............................................................. 126


Seção III - Da Quantidade de Extintores ...................................................... 127
Seção IV - Da Localização e Sinalização dos Extintores .................................. 132
CAPÍTULO XII - Dos Estabelecimentos e Edificações de Reunião de
Público ..............................................................................................134

SEÇÃO I - Generalidades ........................................................................... 135


Seção II - Dos Estádios ............................................................................. 153
Seção III - Dos Parques de Diversões ......................................................... 153
Seção IV - Dos Circos ............................................................................... 154
CAPÍTULO XIII - Dos Depósitos de Inflamáveis ................................161

Seção I - Dos Postos de Abastecimento, de Serviços e Garagem ..................... 161


Subseção I - Sistema Preventivo Estrutural e Instalação ............................. 161
Subseção II - Dispositivo Preventivo Fixo .................................................. 166
Subseção III - Dispositivo Preventivo Móvel .............................................. 166
Seção II - Dos Depósitos de Líquidos, Gases e Outros Inflamáveis .................. 166
Subseção I - Dispositivos Preventivos Fixos ............................................... 169
Subseção II - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas ....................................... 169
Seção III - Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo .................................. 170
Seção IV - Das Instalações Industriais e Recipientes Estacionários .................. 170
Seção V - Dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo ( GLP ) ....................... 173
Subseção I - Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP)....................................................................................... 173
Subseção II - Das Instalações Industriais e / ou com Recipientes
Estacionários ........................................................................................ 181
Subseção III - Das instalações de Gás no Interior de Edificações .................. 184
CAPÍTULO XIV - Dos Helipontos ........................................................185

CAPÍTULO XV - Dos Fogos de Artifício ...............................................187

CAPÍTULO XVI - Dos Armazéns e Depósitos de Explosivos ou Munições


.........................................................................................................191
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CAPÍTULO XVII - Dos Dispositivos de Proteção por Pára-raios .........192

CAPÍTULO XVIII - Dos Depósitos de Filmes e Filmotecas ..................196

Seção I - Da Classificação.......................................................................... 196


Seção II - Da Localização .......................................................................... 196
Seção III - Do Acondicionamento ............................................................... 197
CAPÍTULO XIX - Do Escape ...............................................................198

CAPÍTULO XX - Proteções Diversas - Estruturas Metálicas ................223

CAPÍTULO XXI - Da Instalação e Conservação dos Dispositivos de


Prevenção Contra Incêndio ...............................................................239

CAPÍTULO XXII - Instalações Fixas Especiais ...................................246

CAPÍTULO XXIII - Da Fiscalização e das Penalidades ........................247

CAPÍTULO XXIV - Disposições Gerais e Transitórias ..........................261

GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


- COSCIP ...........................................................................................270

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

REFERÊNCIAS AO DECRETO Nº. 897, DE 21 DE SETEMBRO DE


1976 – COSCIP

I - POR CAPÍTULO

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Ø Ver Resolução CONFEA nº 359, de 31/07/1991
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 169, de 28/11/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 172, de 22/12/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 200, de 16/02/2000
Ø Ver Decreto nº “N” 18.989, de 25/09/2000, com a nova redação dada pelo Decreto nº
“N” 19.222, de 05/12/2000, do Município do Rio de Janeiro
Ø Ver Resolução SEDEC nº 306, de 29/08/2006
CAPÍTULO II – DOS PROJETOS
Ø Ver Resolução SEDEC nº 131, de 06/09/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 169, de 28/11/1994
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO III – DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Ø Ver Resolução Conjunta SMF/SMU nº 017, de 05/07/1989, do Município do Rio de
Janeiro
Ø Ver Decreto 13.004, de 08/06/89
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Lei Complementar nº 41, de 07/10/1999, do Município do Rio de Janeiro
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO IV – DOS DISPOSITIVOS
Ø Ver Resolução SEDEC nº 125, de 29/06/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 166, de 10/11/1994
Ø Ver Lei nº 2780, de 04/09/1997
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO V – DA INSTALAÇÃO DE HIDRANTES URBANOS
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
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CAPÍTULO VI – DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA


Ø Ver Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 124, de 17/06/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 180, de 16/03/1999
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO VII – DA REDE PREVENTIVA (HIDRANTES)
Seção I – Dos Reservatórios
Ø Ver Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 124, de 17/06/1993
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Seção II – Dos Conjuntos de Bombas
Ø Ver Resolução SEDEC nº 124, de 17/06/1993
Seção III – Da Canalização
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Seção IV – Do Hidrante de Passeio (Hidrante de recalque)
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO VIII – DA SEGURANÇA EM EDIFÍCIO GARAGEM
Seção I – Da Construção
Seção II – Das Escadas
Seção III – Da Drenagem
Seção IV – Dos Dispositivos Preventivos Fixos e Móveis Contra Incêndio
CAPÍTULO IX – DA CANALIZAÇÃO PREVENTIVA NOS AGRUPAMENTOS DE
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO X – DA INSTALAÇÃO DA REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
Ø Ver Norma NBR 10897/1990, da ABNT
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 148, de 25/05/1994
Ø Ver Circular nº 001/2001, da DGST/CBMERJ
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Ø Ver Planta baixa de um pavimento tipo
Ø Ver Memória de cálculo do sistema de sprinklers
CAPÍTULO XI – DOS EXTINTORES PORTÁTEIS E SOBRE-RODAS
Seção I – Das Classes de Incêndio

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Seção II – Do Tipo e da Capacidade do Extintor


Seção III – Da Quantidade de Extintores
Ø Ver Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993
Seção IV – Da Localização e Sinalização dos Extintores
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
CAPÍTULO XII – DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE
PÚBLICO
Seção I – Generalidades
Ø Ver Lei nº 938, de 16/12/1985
Ø Ver Lei nº 1535, de 26/09/1989
Ø Ver Decreto nº 16.695, de 12/07/1991
Ø Ver Resolução SEDEC nº 097, de 04/11/1991
Ø Ver Resolução SEDEC nº 111, de 09/02/1993
Ø Ver Portaria CBERJ 078, de 06/09/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Lei nº 2460, de 08/11/1995
Seção II – Dos Estádios
Seção III – Dos Parques de Diversões
Seção IV – Dos Circos
CAPÍTULO XIII – DOS DEPÓSITOS DE INFLAMÁVEI
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Seção I – Dos Postos de Abastecimentos, de Serviços e Garagem
Subseção I – Sistema Preventivo Estrutural e Instalação
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Ø Ver Lei nº 2803, de 07/10/1997
Ø Ver Resolução CONAMA nº 273, de 29/11/2000
Subseção II – Dispositivo Preventivo Fixo
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Subseção III – Dispositivo Preventivo Móvel
Seção II – Dos Depósitos de Líquidos, Gases e outros Inflamáveis
Ø Ver Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993
Subseção I – Dispositivos Preventivos Fixos
Subseção II – Extintores Portáteis e Sobre-rodas
Seção III – Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo

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Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994


Seção IV – Das Instalações Industriais e Recipientes Estacionários
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
Seção V – Dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Subseção I – Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Ø Ver Resolução SEDEC nº 135, de 16/09/1993
Ø Ver Resolução SSP nº 056, de 08/08/1995
Subseção II – Das Instalações e/ou com Recipientes Estacionários
Subseção III – Das Instalações de Gás no Interior de Edificações
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO XIV – DOS HELIPONTOS
CAPÍTULO XV – DOS FOGOS DE ARTIFÍCIOS
Ø Ver Lei nº 1866, de 08/10/1991
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
CAPÍTULO XVI – DOS ARMAZÉNS E DEPÓSITOS DE EXPLOSIVOS OU MUNIÇÕES
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO XVII – DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO POR PÁRA-RAIOS
Ø Ver Lei nº 1587, de 14/12/1989
Ø Ver Norma NBR 5419/1993, da ABNT
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Portaria CBMERJ nº 0156, de 31/10/2000
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO XVIII – DOS DEPÓSITOS DE FILMES E FILMOTECAS
Seção I – Da Classificação
Seção II – Da Localização
Seção III – Do Acondicionamento
CAPÍTULO XIX – DO ESCAPE
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Decreto nº 21.448, de 23/05/1995
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006
CAPÍTULO XX – PROTEÇÕES DIVERSAS - ESTRUTURAS METÁLICAS
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Resolução SEDEC nº 166, de 10/11/1994

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Nota do autor: Apresentação de um estudo sobre proteção passiva

CAPÍTULO XXI – DA INSTALAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE


PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS
CAPÍTULO XXII – INSTALAÇÕES FIXAS ESPECIAIS
CAPÍTULO XXIII – DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES
Ø Ver Portaria CBERJ nº 078, de 06/09/1993
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Portaria CBERJ nº 084, de 14/06/1994
Ø Transcrição de Notas de Boletins do CBMERJ sobre o assunto (Notificações)
CAPÍTULO XXIV – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Ø Ver Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994
Ø Ver Decreto n° 35.671, de 09/06/2004
Ø Ver Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006

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II - POR DATA DA PUBLICAÇÃO

VER CAPÍTULOS
Lei nº 938, de 16/12/1985 XII (S-I)
Decreto 13.004, de 08/06/1989 III
Resolução Conjunta SMF/SMU nº 017, de
III
05/07/1989, do Município do Rio de Janeiro
Lei nº 1535, de 26/09/1989 XII (S-I)
Lei nº 1587, de 14/12/1989 XVII
Norma NBR 10897/1990, da ABNT X
Decreto nº 16.695, de 12/07/1991 XII (S-I)
Resolução CONFEA nº 359, de 31/07/1991 I
Lei nº 1866, de 08/10/1991 XV
Resolução SEDEC nº 097, de 04/11/1991 XII (S-I)
Norma NBR 5419/1993, da ABNT XVII
Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993 VI, VII (S-I), XI (S-III), XIII (S-II)
Resolução SEDEC nº 111, de 09/02/1993 XII (S-I)
Resolução SEDEC nº 124, de 17/06/1993 VI, VII (S-I), VII (S-II)
Resolução SEDEC nº 125, de 29/06/1993 IV
Portaria CBERJ 078, de 06/09/1993 XII (S-I), XXIII
Resolução SEDEC nº 131, de 06/09/1993 II
Resolução SEDEC nº 135, de 16/09/1993 XIII (S-V / Sb-I)
Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994 I, II, III, IV, IV, VI, X, XI (S-IV),
XII (S-I), XIII (S-I / Sb-I), XIII (S-
III), XV, XVI, XVII, XIX, XX,
XXIII, XXIV
Resolução SEDEC nº 148, de 25/05/1994 X
Portaria CBERJ nº 084, de 14/06/1994 XXIII
Resolução SEDEC nº 166, de 10/11/1994 IV, XX
Resolução SEDEC nº 169, de 28/11/1994 I, II
Resolução SEDEC nº 172, de 22/12/1994 I
Decreto nº 21.448, de 23/05/1995 XIX
Resolução SSP nº 056, de 08/08/1995 XIII (S-V / Sb-I)
Lei nº 2460, de 08/11/1995 XII (S-I)
Lei nº 2780, de 04/09/1997 IV
Lei nº 2803, de 07/10/1997 XIII (S-I / Sb-I)

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

VER CAPÍTULOS
VER CAPÍTULOS
Resolução SEDEC nº 180, de 16/03/1999 VI
Lei Complementar nº 41, de 07/10/1999, do
III
Município do Rio de Janeiro
Resolução SEDEC nº 200, de 16/02/2000 I
Decreto nº “N” 18.989, de 25/09/2000, com a nova
redação dada pelo Decreto nº “N” 19.222, de I
05/12/2000, do Município do Rio de Janeiro
Portaria CBMERJ nº 0156, de 31/10/2000 XVII
Resolução CONAMA nº 273, de 29/11/2000 XIII (S-I / Sb-I)
Circular nº 001/2001, da DGST/CBMERJ X
Decreto n° 35.671, de 09/06/2004 XXIV
Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006 II, III, IV, VI, VII (S-I), VII (S-III),
VII (S-IV), X, XIII, XIII (S-I / Sb I),
XIII (S-I / Sb-II), XIII (S-IV), XIII
(S-V / Sb III), XVI, XVII, XIX,
XXIV
Resolução SEDEC nº 306, de 29/08/2006 I

Nota do autor: A legislação complementar (Leis, Decretos-lei, Decretos, Resoluções, Portarias,


etc.), referidos neste volume, se acham transcritos, na íntegra, no Volume 2.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

ERROS MAIS COMUMENTE ENCONTRADOS NOS PROJETOS.

1 - INTRODUÇÃO:

A revisão dos projetos, tanto de ARQUITETURA, quanto de SEGURANÇA CONTRA


INCÊNDIO E PÂNICO (dispositivos fixos e portáteis) é um dos fatores mais importantes que
antecedem a apresentação junto à Diretoria-Geral de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros
Militar. Uma simples diferença de numeração de plantas (arquitetura x segurança) pode levar o projeto
ao indeferimento. Isso pode acarretar uma perda de tempo de cerca de 60 dias pois, de acordo com a
legislação (§ 1o. do art. 8o. da Resolução SEDEC no. 169, de 28/11/94), aquela Diretoria pode indeferir
o pedido de Laudo de Exigências ao encontrar qualquer motivo discrepante não sendo, portanto,
obrigada a analisar todo o projeto e emitir o documento com todas as incorreções encontradas. Em
resumo, ao ser reapresentado, se houver novo erro, o pedido será novamente indeferido. A Resolução
SEDEC no. 306, de 29/08/2006, modificou essa redação. Isso, além de acarretar a perda de tempo, de
cópias, de prazos junto à Prefeitura, ao cliente, de contratos de material e de venda das unidades,
também leva a uma análise do desempenho do profissional credenciado (art. 9o. da referida Resolução,
que remete ao art. 138 da Resolução SEDEC no. 142, de 15/03/94).

É de se notar que todas as plantas devem ser assinadas pelo proprietário, pelo autor do projeto
de arquitetura e pelo responsável pela execução da obra, além do profissional credenciado junto ao
CBMERJ, com os respectivos registros no CREA e na DGST. As ressalvas inseridas, desde que não
descaracterizem a apresentação do projeto, devem ser assinadas pelo autor do projeto de arquitetura,
ou de segurança, conforme o caso.

Desse modo, procuramos listar alguns dos erros mais comumente encontrados na
documentação e nos projetos:

2 – DOCUMENTAÇÃO:

1 – Deixar de anexar a documentação completa, tal como, guia de recolhimento de


emolumentos, cópias de carteiras de quem assinar como proprietário, do responsável técnico
(credenciado junto à DGST/CBMERJ), contrato social, título de propriedade ou contrato de locação,
atas de eleição de diretoria ou de síndico, ART (CREA/RJ) com o recibo do recolhimento, etc.;

2 – Deixar de anexar cópia, autenticada, da escritura do imóvel, do RGI (em ambos os casos
devendo constar a área aprovada, bem como o número de pavimentos), da licença da obra, ou do

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

“habite-se”, quando se tratar de edificação licenciada ou construída antes da vigência do COSCIP


(1976), para os projetos de adequação;

3 – Deixar de anexar os projetos complementares, tais como coifa, ar condicionado, exaustão


mecânica, esquemático de elevadores, pressurização de escada, detecção e alarme, etc., todos com a
respectiva memória de cálculo;

3 - PROJETO DE ARQUITETURA

1 - Deixar de indicar as dimensões das escadas; medidas do duto de ventilação da ante-câmara;


indicação da PCF em todos os pavimentos; medidas mínimas da PCF; interseção do raio de giro da
PCF (0,90 m) se sobrepondo ao espaço (no patamar) para circulação no interior da escada (1,20 m);
altura mínima (de 1,0 m) do duto de ventilação, ultrapassando a laje de cobertura, com a respectiva
ventilação;

2 – Deixar de conferir as cotas, de modo a que as somas sejam compatíveis;

3 – Deixar de indicar e dimensionar o shaft, quando houver sprinklers, deixando facilitado o


acesso aos registros de manobra;

4 – Deixar de projetar os diques de contenção, quando houver tanques elevados de


combustíveis;

5 – Deixar de projetar as instalações destinadas a abrigar os botijões de GLP apresentando,


inclusive, a área de estacionamento da viatura para abastecimento;

6 – Deixar de calcular corretamente o volume das caixas d’água (superior e inferior) não
esquecendo da RTI (reserva técnica de incêndio). Atentar para quando a obra possuir sprinklers;

7 – Deixar de indicar, nas cozinhas, as coifas e outros apetrechos.

4 - PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO:

1 – Deixar de indicar os extintores portáteis, ou sobre rodas, de acordo com o risco;

2 – Deixar de dimensionar corretamente os bicos de sprinklers, com seus afastamentos mínimos


e máximos, dreno, registros, reserva técnica, área de cálculo, densidade, etc., obedecendo às Normas
da ABNT;

3 – Deixar de projetar sistema de SPDA, indicando o risco, o método utilizado, captores,


terminais, cordoalha, malha, descidas e o aterramento, não podendo ser utilizado o duto de ventilação
da escada para a descida;

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

4 – Deixar de apresentar o memorial de cálculo das bombas; no caso de sprinklers, pode-se se


somar as vazões (canalização preventiva + chuveiros automáticos), utilizando-se duas bombas
principais, sendo uma de reserva e uma jockey para manter-se a pressão constante;

5 – Deixar de indicar os alarmes na portaria, para o caso de funcionamento do sistema


automático, e a ligação com o PC (medidor de serviço), além da subida para acionamento das bombas;

6 – Deixar de apresentar, no esquema vertical, um quadro resumo dos equipamentos, com a


capacidade das caixas d’água (inferiores e superiores), com a respectiva reserva técnica de incêndio
(RTI), além das características do sistema de pressurização (bombas), incluindo: vazão, altura
manométrica e potência;

7 – Deixar de fazer constar, em cada pavimento, um resumo dos equipamentos preventivos;

8 – Deixar de anexar os projetos de elevadores, ar condicionado, exaustão mecânica e/ou


ventilação mecânica, etc;

9 – Deixar de declarar sobre o modo de abastecimento de gás da edificação (GLP ou


canalizado).

Nota do autor: - O ANEXO ao Boletim SEDEC Nº 061, DE 04 Abr 2002 aprova o Anexo à Nota
DGST/Div. Adm-032/02, que versa sobre o ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROJETOS DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (transcrito no anexo - complemento)

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QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS MÍNIMAS, DE ACORDO


COM A CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES (COSCIP)

OBJETIVANDO-SE PROPORCIONAR, AOS USUÁRIOS DO SISTEMA, UMA BUSCA


RÁPIDA, ELABORAMOS UM QUADRO RESUMO DE EXIGÊNCIAS MÍNIMAS, DE
ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES (COSCIP):

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – Dec. 897/76


(COSCIP)

Classificação das edificações Hidrante Urbano Canalização Rede


COSCIP – Dec. 897/76 Preventiva Preventiva
Cap. V Cap. V Cap. V
Residenciais Privativas Uni-
familiares e Multifamiliares SIM SIM NÃO
(Art. 9º. I a) Art. 23 Art.11 - II e III
> Ver Dec. 11.682/88
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Unifamiliares SIM NÃO NÃO
e Vilas(Art. 13) Art.13 - II e 20
> Ver Lei 2780/97
Agrupamentos de
Edificações Residenciais SIM
Privativas Multifamiliares SIM (Cap. IX) NÃO
(Art. 14) Art.14 - I e 20 Art.11-II e III e14-I
e II
Edificações Residenciais
Coletivas e Transitórias,
Hospitalares e Laboratoriais SIM SIM NÃO
(Art. 9º.- I - b - c - VII) Art. 23 Art. 12 - II e III
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edificações Comerciais,
Industriais, Mistas
Públicas e Escolares SIM SIM SIM
(Art. 9º. II - III - IV - V - VI) Art. 20/22 e 23 Art. 15 - II Art. 15 e p.único
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Galpões Comerciais, Indus-
triais, Garagem e Outros SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 20/22 e 23 Art. 15-VI e Art. 16 Art.15 e p.único
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Classificação das edificações Hidrante Urbano Canalização Rede

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Hidrante Urbano Canalização Rede


COSCIP – Dec. 897/76 Preventiva Preventiva
Cap. V Cap. V Cap. V
COSCIP – Dec. 897/76 Preventiva Preventiva
Cap. V Cap. V Cap. V
Edifícios-Garagem SIM SIM NÃO
(Art. 9º. - VIII e Cap. VIII) Art. 23 Art.16-I e Art.
> Ver Resol. SEDEC 125/93 64/69
Terminais Rodoviários SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 23 Art. 16-VI e Art. Art.16 – V
> Ver Resol. SEDEC 125/93 64/69
Edificações de Reunião de
Público e de Usos Diversos SIM SIM SIM
(Art. 9º. - IX e X) Art. 23 Art. 17, Art.11 - II e Art.17
> Ver Lei 938/85 III
> Ver Lei 1535/89 e
Resol. SEDEC 097/91
> Ver Dec.16.695/91 e
Resol. SEDEC 111/93
> Ver Dec. 17563/92
> Ver Lei 2460/95
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Depósitos de Inflamáveis SIM SIM SIM
(Cap. XIII) Art. 20/22 Art 17 e Art.11- II e Art.103/122
III Art.135/142
> Ver Resol. SEDEC 109/93
> Ver Resol. SEDEC 135/93
Helipontos SIM SIM SIM
(Cap. XIV) Art. 23 Art. 153 Art. 153
Depósitos de Filmes
e Filmotecas SIM SIM SIM
(Cap. XVIII) Art. 23 Art. 169 e Art. 177 Art.169 e 177 - II
- II

Dos Fogos de Artifício (Cap. XVI) – Ver Lei 1866/91

Dos Armazéns e Depósitos de Explosivos ou Munições (Cap. XVI)

Das Proteções Diversas - Estruturas Metálicas (Cap. XX) - Ver Resol. SEDEC 166/94

Da Instalação e Conservação dos Dispositivos de Prevenção Contra Incêndio(Cap XXI)

Da Fiscalização e das Penalidades (Cap. XXIII)


> Lei 1535/89
> Resol. SEDEC 097/91
> Resol. SEDEC 124/93
> Resol. SEDEC 142/94
> Portaria CBERJ 078/93
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Das Disposições Gerais e Transitórias (Cap. XXIV)


> Resol. SEDEC 142/94

Classificação das edificações Chuveiros Extintores de Pára-Raios


COSCIP – Dec. 897/76 Automáticos Incêndio
Cap. X Cap. XI Cap. XVII
Residenciais Privativas Uni-
familiares e Multifamiliares SIM SIM SIM
(Art. 9º. I a) Art. 11 - IV e 80-I Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Dec. 11.682/88
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Unifamiliares NÃO NÃO NÃO
e Vilas(Art. 13)
> Ver Lei 2780/97
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Multifamiliares SIM SIM SIM
(Art. 14) Art.14 e Art. 80-I Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
Edificações Residenciais
Coletivas e Transitórias,
Hospitalares e Laboratoriais SIM SIM SIM
(Art. 9º.- I - b - c - VII) Art. 12-IV e 80-II Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edificações Comerciais,
Industriais, Mistas
Públicas e Escolares SIM SIM SIM
(Art. 9º. II - III - IV - V - VI) Art. 15-IV e par. Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Resol. SEDEC 125/93 único e Art. 80-III
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Galpões Comerciais, Indus-
triais, Garagem e Outros SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 80 - V Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Resol. SEDEC 125/93
Edifícios-Garagem SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII e Cap. VIII) Art. 65, 66 e par. Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
único
> Ver Resol. SEDEC 125/93
Terminais Rodoviários SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 65, 66 e par. Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
único
> Ver Resol. SEDEC 125/93

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Chuveiros Extintores de Pára-Raios


COSCIP – Dec. 897/76 Automáticos Incêndio
Cap. X Cap. XI Cap. XVII
Edificações de Reunião de
Público e de Usos Diversos SIM SIM SIM
(Art. 9º. - IX e X) Art. 17 e 80-VI Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Lei 938/85
> Ver Lei 1535/89 e
Resol. SEDEC 097/91
> Ver Dec.16.695/91 e
Resol. SEDEC 111/93
> Ver Dec. 17563/92
> Ver Lei 2460/95
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Depósitos de Inflamáveis SIM SIM SIM
(Cap. XIII) Art. 129-XIII-b/e Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
> Ver Resol. SEDEC 109/93
> Ver Resol. SEDEC 135/93
Helipontos SIM SIM SIM
(Cap. XIV) Art. 23 Art. 81 a 86 Art. 165 a 168
Depósitos de Filmes
e Filmotecas SIM SIM SIM
(Cap. XVIII) Art. 23 Art. 81 a 86 Art. 165 a 168

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Das Edificações Destinadas a Abrigar


Equipamentos de Serviços Públicos de Telecomunicações (Cap. IX)

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Do Sistema Elétrico de Emergência em


Prédios Alimentados em Baixa Tensão (Cap. X)

O Decreto 35.671/ 2004, que dispõe sobre as edificações construídas anteriormente à


vigência do Decreto 897/76 (COSCIP), sendo regulamentado pela Resolução SEDEC
279/2005.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Do Escape Do Escape Sistema


COSCIP – Dec. 897/76 Elevadores Escadas Elétrico/
Cap. XIX Cap. XIX Eletrônico
Residenciais Privativas Uni-
familiares e Multifamiliares SIM SIM NÃO
(Art. 9º. I a) Art. 11 - V e 202 Art. 11 - III
> Ver Dec. 11.682/88
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Unifamiliares NÃO NÃO NÃO
e Vilas
(Art. 13)
> Ver Lei 2780/97
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Multifamiliares SIM SIM NÃO
(Art. 14) Art.14 e Art. 202 Art. 11-III e IV e 14
Edificações Residenciais
Coletivas e Transitórias,
Hospitalares e Laboratoriais SIM SIM SIM
(Art. 9º.- I - b - c - VII) Art. 12-III e 202 Art. 12-III e IV Art. 12 - IV
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edificações Comerciais,
Industriais, Mistas
Públicas e Escolares SIM SIM SIM
(Art. 9º. II - III - IV - V - VI) Art. 15-V e 202 Art. 15 – III e IV Art. 2º.
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Galpões Comerciais, Indus-
triais, Garagem e Outros SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Quando transpor- Quando for o caso Art. 2º.
tar pessoas
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edifícios-Garagem SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII e Cap. VIII) Quando transpor- Art. 16 e 62 Art. 2º.
tar pessoas
> Ver Resol. SEDEC 125/93
Terminais Rodoviários SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Quando transpor- Art. 16 – VI e Art. Art. 2º.
tar pessoas 62
> Ver Resol. SEDEC 125/93

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Do Escape Do Escape Sistema


COSCIP – Dec. 897/76 Elevadores Escadas Elétrico/
Cap. XIX Cap. XIX Eletrônico
Edificações de Reunião de
Público e de Usos Diversos SIM SIM SIM
(Art. 9º. - IX e X) Art. 17 e 202 Art 11 - III e 17 Art. 2º.
> Ver Lei 938/85
> Ver Lei 1535/89 e
Resol. SEDEC 097/91
> Ver Dec.16.695/91 e
Resol. SEDEC 111/93
> Ver Dec. 17563/92
> Ver Lei 2460/95
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Depósitos de Inflamáveis SIM SIM SIM
(Cap. XIII) Art. 17 e 202 Art 11 - III e 17 Art. 2º.

> Ver Resol. SEDEC 109/93


> Ver Resol. SEDEC 135/93
Helipontos SIM SIM SIM
(Cap. XIV) Art. 17 e 202 Se houver Art. 2º.
Depósitos de Filmes
e Filmotecas SIM SIM SIM
(Cap. XVIII) Art. 17 e 202 Quando for o caso Art. 2º.

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Das Edificações Destinadas a Abrigar


Equipamentos de Serviços Públicos de Telecomunicações (Cap. IX)

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Do Sistema Elétrico de Emergência em


Prédios Alimentados em Baixa Tensão (Cap. X)

O Decreto 35.671/ 2004, que dispõe sobre as edificações construídas anteriormente à


vigência do Decreto 897/76 (COSCIP), sendo regulamentado pela Resolução SEDEC
279/2005.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Proteções Instalações fixas/ Material de


COSCIP – Dec. 897/76 Diversas especiais Decoração
Cap. XX Cap. XXII Cap. XXIV
Residenciais Privativas Uni-
familiares e Multifamiliares SIM NÃO NÃO
(Art. 9º. I a) Art. 204 a 207
> Ver Dec. 11.682/88
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Unifamiliares NÃO NÃO NÃO
e Vilas
(Art. 13)
> Ver Lei 2780/97
Agrupamentos de
Edificações Residenciais
Privativas Multifamiliares SIM NÃO NÃO
(Art. 14) Art. 204 a 207
Edificações Residenciais
Coletivas e Transitórias,
Hospitalares e Laboratoriais SIM SIM SIM
(Art. 9º.- I - b - c - VII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230,
Isenção § 1º.
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edificações Comerciais,
Industriais, Mistas
Públicas e Escolares SIM SIM SIM
(Art. 9º. II - III - IV - V - VI) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230,
Isenção § 2º.
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Galpões Comerciais, Indus-
triais, Garagem e Outros SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Edifícios-Garagem SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII e Cap. VIII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230

> Ver Resol. SEDEC 125/93


Terminais Rodoviários SIM SIM SIM
(Art. 9º. - VIII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230

> Ver Resol. SEDEC 125/93

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Classificação das edificações Proteções Instalações fixas/ Material de


COSCIP – Dec. 897/76 Diversas especiais Decoração
Cap. XX Cap. XXII Cap. XXIV
Edificações de Reunião de
Público e de Usos Diversos SIM SIM SIM
(Art. 9º. - IX e X) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230
> Ver Lei 938/85
> Ver Lei 1535/89 e
Resol. SEDEC 097/91
> Ver Dec.16.695/91 e
Resol. SEDEC 111/93
> Ver Dec. 17563/92
> Ver Lei 2460/95
> Ver Resol. SEDEC 125/93
> Ver Resol. SEDEC 142/94
> Ver Resol. SEDEC 300/06
Depósitos de Inflamáveis SIM SIM SIM
(Cap. XIII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230

> Ver Resol. SEDEC 109/93


> Ver Resol. SEDEC 135/93
Helipontos SIM SIM SIM
(Cap. XIV) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230
Depósitos de Filmes
e Filmotecas SIM SIM SIM
(Cap. XVIII) Art. 204 a 207 Art. 2º. Art.230

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Das Edificações Destinadas a Abrigar


Equipamentos de Serviços Públicos de Telecomunicações (Cap. IX)

Acrescidas pela Resol. SEDEC 142/1994: - Do Sistema Elétrico de Emergência em


Prédios Alimentados em Baixa Tensão (Cap. X)

O Decreto 35.671/ 2004, que dispõe sobre as edificações construídas anteriormente à


vigência do Decreto 897/76 (COSCIP), sendo regulamentado pela Resolução SEDEC
279/2005.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

RELAÇÃO DOS QUARTÉIS DO CBMERJ QUE OPERAM O


SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO,
POR MUNICÍPIO, COM ENDEREÇOS E TELEFONES.

O TELEFONE PARA EMERGÊNCIA É O 193. EM ALGUNS LOCAIS AINDA EXISTE A


FORMA DE SE DISCAR A ESTAÇÃO, SEGUIDA DO MILHAR 1234.
Ex.: GBS (BARRA DA TIJUCA): 3325-1234

Obs.: 1. Os Destacamentos (DBM) não emitem Laudo de Exigências, salvo exceções.


2. Os Municípios foram relacionados em ordem alfabética.
3. Esses telefones são, em sua maioria, da Seção de Serviços Técnicos. Telefone de
emergência: 193.

1 – ANGRA DOS REIS


10o. GBM – Rua Dr José Elias Rabha – Jardim Balneário – Angra dos Reis - Tel.: (24) 3377-
4618
2 – ARARUAMA
27º. GBM – RJ 124 – Km 36 – Rio do Limão – Araruama - Tel.: (22) 2665-2838
3 – BARRA DO PIRAI
DBM 1/22 – Rua Angélica, 250 – Bairro Santana – Barra do Piraí - Tel.: (24) 2442-2065
4 – BARRA MANSA
7o. GBM – Av. Homero Leite, 325 – Saudade – Barra Mansa - Tel.: (24) 3324-5308
5 – CABO FRIO
18º. GBM – Av. Nilo Peçanha, 256 – Centro – Cabo Frio - Tel.: (22) 2647-5176
6 – CACHOEIRAS DE MACACU
DBM 2/6 - Rua José do Patrocínio,156 – Gaioba – Cachoeiras de Macacu - Tel.: (22) 2649-
2401
7 – CAMPOS DOS GOYTACAZES
5o. GBM – Av.Rui Barbosa,1027 – Centro – Campos dos Goytacazes - Tel.: (22) 2724-
3416
8 – CARMO
DBM 1/16 – Rua Senador Dantas, 548 – Carmo - Tel.: (22) 2537-2600
9 – CASEMIRO DE ABREU
DBM 1/9 – Rodovia BR-101 – Km 206 – Casemiro de Abreu – Tel.: (22) 2778-4217
10 – CORDEIRO
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DBM 1/6 – Rua Raul Veiga, s/n – Cordeiro - Tel.: (22) 2551-1875
11 – DUQUE DE CAXIAS
14o. GBM – Rua Dr. Manoel Telles,1767– Prainha – Duque de Caxias - Tel.: (21) 2671-
0804
12 – ITAOCARA
DBM 1/21 – Rua São José, 401 – Itaocara - Tel.: (22) 3861-9180
13 – ITAPERUNA
21º GBM – Av. Santos Dumont, 40 – Itaperuna - Tel.: (22) 3824-4033
14 – MACAÉ
9o. GBM – Rua Alfredo Becker, 290 – Centro – Macaé - Tel.: (22) 2762-9495
15 – MAGÉ
2º. SGSFMA – Estrada do Contorno, Km 26 – Iriri – Magé - Tel.: (21) 2633-6983
16 – NITERÓI
3o. GBM – Rua Marquês do Paraná, 134 – Centro – Niterói - Tel.: (21) 2717-6885
17 – NOVA FRIBURGO
6o. GBM – Praça da Bandeira, 1027 – Centro – Nova Friburgo - Tel.: (22) 2533-0217
18 – NOVA IGUAÇU
4o. GBM – Av.Gov. Roberto Silveira,1221 – Posse – Nova Iguaçu - Tel.: (21) 2669-2447
19 – PARACAMBI
25º. GBM – Rua Deputado Romeu Natal, 60 – Lajes – Paracambi - Tel.: (21) 3693-3197
20 – PARATY
26º. GBM – Av. Roberto Silveira, s/s – Estrada do Bananal – Parati - Tel.: (24) 3371-8681
21 – PETRÓPOLIS
15o. GBM – Av. Barão do Rio Branco, 1957 – Retiro – Petrópolis - Tel.: (24) 2291-1786
22 – RESENDE
23o. GBM – Av. Marcílio Dias, 550 – J. Jalisco – Resende – Tel.: (24) 3381-4355
23 – RIO DE JANEIRO
1 - Centro - Diretoria-Geral de Serviços Técnicos– Praça da República, 39 – Tel.: (21)
2333-3015
2 - Centro - Grupamento Operacional do Comando Geral – Praça da República, 37 -
Tel.: (21) 2333-2936
3 - GBS – Barra da Tijuca - Av. Ayrton Senna, 2001 – Tel.: (21) 2333-4405
o
4 - 1 . GBM – Botafogo - Rua Humaitá, 126 – Humaitá - Tel.: (21) 2332-1549
o
5 - 2 . GBM – Méier - Rua Aristides Caire, 56 - Tel.: (21) 2332-2382
o
6 - 8 . GBM – Campinho - Rua Domingos Lopes, 336 - Tel.: (21) 2333-5641

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o
7 - 11 . GBM – Vila Izabel - Rua Oito de Dezembro, 456 - Tel.: (21) 2334-1942
o
8 - 12 . GBM – Jacarepaguá - Rua Henriqueta, 99 – Tanque - Tel.: (21) 2332-2613
o
9 - 13 . GBM – Campo Grande - Av. Cesário de Mello, 3226 - Tel.: (21) 2333-6812
10 - 17o. GBM – Copacabana - Rua Xavier da Silveira,120 - Tel.: (21) 2333-8667
11 - 19o. GBM – Ilha do Governador - Estrada do Galeão,s/n - Tel.: (21) 2334-6427
12 - 24º. GBM – Irajá – Av. Brasil, 20.001 – Tel: (21) 2333-8331
13 - 28º. GBM – Penha – Av. N.S. Da Penha, 25 – Tel.: (21) 2334-7873
24 – SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
DBM 4/5 – Rua Francisco Borges Silva,s/n – S.Antônio Pádua - Tel.: (22) 3851-2143
25 – SÃO FIDÉLIS
DBM 2/5 - Av. José Perlingeiro de Abreu, 93 – Barão de Macaúba – Tel.: (22) 2758-2161
26 – SÃO GONÇALO
20º. GBM – Av.São Miguel,44–São Miguel – São Gonçalo - Tel.: (21) 3715-7129
27 – TERESÓPOLIS
16o. GBM – Rua Guandu, 680 – Pimenteira – Teresópolis - Tel.: (21) 2641-4993
28 – TRÊS RIOS
DBM 1/15–Rua Tiradentes, 287 – Bairro Cantagalo – Três Rios – Tel.:(22) 2255-5829
29 – VOLTA REDONDA
22o.GBM –Rua G.Luiz M. Portela,346 – Aterrado – V.Redonda–Tel.: (24) 3339-2284

Nota do autor: A presente relação deve ser atualizada permanentemente junto à Diretoria-
Geral de Serviços Técnicos, ou ao site do CBMERJ.

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DECRETO Nº 897, DE 21 DE SETEMBRO DE 1976 - COSCIP

REGULAMENTA o Decreto-lei nº 247,de 21-7-75, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas


atribuições legais e tendo em vista o disposto no Decreto-lei nº 247, de 21-7-75.

DECRETA:

CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA


INCÊNDIO E PÂNICO

CAPÍTULO I - Disposições Preliminares

Seção I - Generalidades

Artigo 1º

O presente Código regulamenta o Decreto-lei nº 247, de 21-7-75, fixa os requisitos


exigíveis nas edificações e no exercício de atividades, estabelecendo normas de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, no Estado do Rio de Janeiro, levando em consideração a proteção das pessoas
e dos seus bens.

Artigo 2º

Além das normas constantes deste Código, quando se tratar de tipo de edificação ou de
atividade diferenciada, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, poderá determinar
outras medidas que, a seu critério, julgar conveniente à Segurança Contra Incêndio e Pânico.

Artigo 3º

No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão
próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.
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Seção II - Da Tramitação de Expedientes

Artigo 4º

O expediente relativo à Segurança Contra Incêndio e Pânico deverá tramitar obedecendo


às seguintes normas:
I - Quando se tratar de projeto:
a) apresentação ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando a determinação
de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, anexando jogo completo de plantas de
arquitetura (situação, fachada, corte e planta baixa), assinado pelos responsáveis, de
conformidade com o Capítulo II do presente Código.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de 1994, a seguir, complementa


essa alínea, bem como padroniza a elaboração da minuta ou memento que servirá de auxílio ao
oficial analista de projetos, facilitando a digitação do Laudo de Exigências.

Vejamos a Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de 1994

“Art. 1° - Os projetos para construção e/ou modificação de edificações que, segundo o


Decreto Nº 897, de 21/set/76 - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP), necessitem
de sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão ser apresentados à Diretoria Geral
de Serviços Técnicos (DGST) do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro para
análise e aprovação, de acordo com o Cap. II do COSCIP e as prescrições desta Resolução.
Art. 2° - Os projetos de que trata o artigo anterior serão denominados de Segurança Contra
Incêndio e Pânico e somente poderão ser elaborados por projetistas autônomos, empresas de projetos
e empresas instaladoras, credenciados na DGST e definidos no Art. 121 da Resolução SEDEC Nº 142,
de 15/mar/94.
Art. 3° - O Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico constitui-se basicamente dos
seguintes documentos:
I - Requerimento padrão a ser adquirido nas papelarias, que servirá de capa do processo e o
acompanhará até a sua retirada da DGST;
II - Guia de recolhimento de emolumentos a ser adquirida nas papelarias, pela qual deverá
ser recolhida ao BANERJ a taxa correspondente à prestação do serviço por parte da DGST, devendo
ser preenchida de acordo com a Seção VI do Capítulo I da Resolução nº 142/94 e em conformidade
com a Resolução SEDEC Nº 136, de 30/set/93 (Nota do autor: Modificado – Ver Resol SEDEC 284,
de 25/04/2005 – DAEM);

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III - Cópia da carteira de identidade do proprietário ou do seu representante legal e cópia


do título de propriedade do imóvel (Escritura, Certidão do Registro Geral de Imóveis, Convenção ou
Ata de Condomínio registrada em Cartório, ou Estatuto publicado em Diário Oficial);
IV - Cópia da carteira de registro, comprovando que o elaborador do projeto está
devidamente credenciado na DGST;
V - No mínimo de 02 (dois) jogos completos das plantas de situação, baixas, cortes e
fachada, com o projeto de segurança, elaborado em matrizes específicas ou sobre as plantas de
arquitetura desde que a superposição dos sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânico, não
dificultem a análise do projeto, em conformidade com o Art. 11 da Resolução 142/94;
VI - No mínimo de 02 (dois) jogos completos dos projetos complementares, tais como: de
proteção por sistema de pára-raios, de proteção nos sistemas de ventilação mecânica e
condicionamento de ar, de proteção nas instalações elétricas, eletrônicas ou mecânicas e outros
quando a situação assim o exigir e em conformidade com as respectivas normas que legislarem sobre
o assunto;
Nota do autor: Ver Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006, para esse inciso, bem como para os
seguintes: VII, VIII, IX, X ou XI.

VII - Memorial descritivo especificando o(s) sistema(s) adotado(s) e os materiais e/ou


equipamentos recomendados;
VIII – Detalhes diversos, elucidando e complementando através de ilustrações, os materiais
e/ou equipamentos recomendados no memorial descritivo;
IX - Esquema vertical e/ou isométrico, conforme o tipo da edificação, facilitando a
visualização, todo o sistema fixo de prevenção projetado, com as informações necessárias para a
conferência dos cálculos hidráulicos;
X - Memorial de cálculo de todos os sistemas fixos de segurança contra incêndio e pânico
projetados;
XI - Memorial descritivo do processo industrial para as edificações enquadradas na letra
"b" do item 4.2 e no item 4.3 do Anexo I da Resolução SEDEC Nº 109, de 21Jan/93; e
XII - Minuta para elaboração do Laudo de Exigências, de acordo com o Art. 22 da
Resolução 42/94 e em conformidade com o Anexo I desta Resolução, que substitui a Circular DGST -
001/86.
Art. 4° - Todos os documentos e plantas que compõem o projeto deverão ser apresentados em
pasta plastificada tipo "classificadora", em tamanho compatível conforme o número de plantas e
documentos, constando na capa principal uma etiqueta, indicando a via correspondente do projeto e o
endereço da edificação.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

§ 1° - Quando se tratar de um grande número de plantas, será aceita a pasta tipo


"registradora" em substituição a "classificadora" para acondicionar o projeto;
§ 2°- Todos os documentos e plantas deverão ser apresentados em pelo menos duas vias,
acondicionados nas pastas mencionadas nos itens anteriores, cabendo à DGST devolver ao
requerente a segunda via (e outras se for o caso) após a análise e aprovação, a qual deverá ser
apresentada ao oficial vistoriante por ocasião da vistoria final de aprovação, para verificação do
cumprimento das exigências;
Art. 5° - Os projetos de segurança deverão apresentar todos os dispositivos preventivos fixos e
móveis de combate a incêndios para a proteção da edificação em referência, bem como, os
dispositivos estruturais e/ou arquitetônicos anti-pânico, de acordo com o COSCIP e todas as normas
que o complementam, devendo constar ainda as seguintes informações:
I - Legenda dos equipamentos projetados;
II - Assinatura do proprietário do imóvel ou de seu representante legal;
III - Assinatura do autor do projeto arquitetônico e/ou do construtor (profissional
responsável pela execução da obra), acompanhada do respectivo carimbo informando o seu número
de registro no CREA/RJ;e
IV - Assinatura do autor do projeto de segurança, acompanhada do respectivo carimbo
informando o seu número de registro na DGST/CBMERJ.
Parágrafo único - Nos casos em que o projeto de segurança for apresentado em separado do
projeto arquitetônico, poderá ser assinado somente pelo seu elaborador, desde que o segundo esteja
em conformidade com os requisitos do presente artigo e ambos estejam devidamente compatíveis.
Art. 6° - Quando se tratar de edificação existente, a assinatura do autor do projeto será
substituída pela do autor do levantamento arquitetônico.
Art. 7° - Será aceita a retificação nos projetos desde que não dificultem ou deixem dúvidas
para a sua análise e sejam devidamente ressalvadas pelo autor do projeto arquitetônico e/ou
construtor, quando concernentes aos dispositivos estruturais e/ou arquitetônicos da edificação e pelo
autor do projeto de segurança, quando concernentes aos dispositivos preventivos fixos e móveis de
combate a incêndio,
Art. 8º - Os projetos de segurança projetados com incorreções técnicas ou em desacordo com a
legislação, serão indeferidos através de um Certificado de Despacho indicando o que deverá ser
corrigido.
§ 1° - Para evitar que o projetista elabore o projeto em função das indicações de
correções, a DGST indicará somente aquelas que inicialmente forem observadas. Nota do autor:
Este parágrafo foi revogado pela Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

§ 2° - A DGST deverá reservar pelo menos um dia por semana para atendimento aos
projetistas, a fim de serem sanadas dúvidas através de consulta prévia, antes da apresentação
definitiva do projeto para análise.
Art. 9° - Os projetistas que apresentem os projetos com falta de zelo ou forem considerados
incompetentes por uma Comissão de Oficiais constituída e presidida pelo Diretor da DGST, sofrerão
as penalidades previstas no Art. 138 da Resolução 142/94.

Nota do autor: Ver Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006.

Art. 10 - Os projetos de segurança que forem reapresentados para análise por terem sofrido
uma reprovação, ficarão isentos do recolhimento de nova taxa desde que apresentem a cópia do
Certificado de Despacho que o indeferiu.
Art. 11 - Para os projetos que tratem de modificações com acréscimo de área em edificações já
legalizadas, deverá ser recolhida ao BANERJ a taxa correspondente ao serviço prestado pela DST,
somente para a área em acréscimo.
Art. 12 - Será considerado como um projeto novo, aquele que trate de modificações superiores
a 50% (cinqüenta por cento) do projeto original e, onde seja necessário a anulação do Laudo de
Exigências anteriormente emitido.
Art. 13 - Ao receber o projeto aprovado, o requerente deverá observar se o Laudo de
Exigências possui 03 (três) assinaturas a saber: elaborador, confere e visto, bem como, se o memorial
descritivo e as plantas estão visadas pelo elaborador com carimbo próprio da DGST.
Parágrafo único - Abaixo das assinaturas dos oficiais que assinam os documentos em
referência, deverá constar obrigatoriamente, datilografados ou carimbados: nome, posto e número do
registro de identidade.
Art. 14 - O prazo de tramitação do projeto de segurança na DGST não poderá exceder a 30
(trinta) dias, em conformidade com o Art. 4º do COSCIP, com exceção daqueles onde seja necessária
a realização de vistoria ao local para comprovação de isenção dos dispositivos preventivos previstos,
ou para esclarecimentos ao oficial analista do projeto.
Art. 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições
em contrário.”
ANEXO I

INSTRUÇÕES PARA MINUTA DE ELABORAÇÃO DE LAUDO DE EXIGÊNCIAS


Objetivo: Padronizar a elaboração da minuta ou memento que servirá de auxílio ao oficial analista da
DST, facilitando o trabalho de datilografia ou digitação .
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

“IDENTIFICAÇÃO”
1 - LOCAL: Colocar sempre o nome da Rua, Av., Praça, etc , e o respectivo nº, seja da edificação, do
lote, da quadra , do PA, do PAL, etc.
Exemplo: Av. das Américas, lote 45, quadra “A “ do PAL 17.00906
2- BAIRRO : Especificar sempre o bairro e o município. É ERRADO colocar por exemplo : Petrópolis
- RJ.
Exemplo Bingen - Petrópolis;
3- FIM A QUE SE DESTINA : Especificar a classificação de acordo com o Cap.III do COSCIP e item
4 do Anexo I da Resolução SEDEC nº 109, de 21/jan/93 com a sua respectiva área total construída.
Exemplo: Edificação Industrial (de produtos incombustíveis) com 2.365,70 m2 de ATC:
4 - Nº DE PAVIMENTOS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos, escrever este nº por extenso
e especificar os tipos de pavimentos.
Exemplo: 10 ( dez ) sendo : Térreo; PUC ; Pav . Tipo x 8 ( 1º ao 8º ).
5 - Nº DE LOJAS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos e escrever este nº por extenso.
Exemplo: 25 ( vinte e cinco ) lojas:
6 - NOME DO PROPRIETÁRIO : Colocar o nome ou a razão social de acordo com a documentação
que está sendo apresentada . Não usar nome “ fantasia”.
Exemplo: CAC Indústria e Comércio Ltda.
7 - NOME DO CONSTRUTOR OU AUTOR DO PROJETO ARQUITETÔNICO : Colocar o nome do
Engenheiro ou Arquiteto, responsável pela execução da obra ou pela elaboração do projeto
arquitetônico e o seu nº de registro no CREA/RJ.
OBS: Quando for o caso de levantamento arquitetônico , colocar: “(LEV.ARQ.)” após a
palavra CONSTRUTOR..
Exemplo José Carlos da Silva - CREA / RJ - 88.1234.5 - D ;
8 - NOME DO REQUERENTE: Colocar o nome do Engenheiro autônomo ou o nome da Empresa
responsável pelo projeto de segurança e o seu número de registro na DST .
Exemplo: Alberto João de Souza - DST - 01/0001

“EXIGÊNCIAS”
a) HIDRANTES : Podemos ter as seguintes situações :
a. 1 ) ... ( .... ) de recalque para a CP ; ou
a. 2 ) ... ( .... ) de recalque, sendo ... para a CP e ... para a can . de SPK ; e

a. 3) quando for o caso de projeto para construção de edificação e esta ultrapassar a 1.500 m2
acrescentar com : ... e 01 ( um ) hidrante urbano do tipo coluna , caso não haja aparelho instalado até
90 m . do eixo da fachada da edificação .
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

b) CAIXA D’ÁGUA SUPERIOR : especificar sempre o volume do reservatório superior e o volume


destinado a Reserva Técnica de Incêndio ( RTI ), se for o caso .
c) CAIXA D’ÁGUA INFERIOR : Especificar sempre o volume do reservatório inferior e o volume
destinado a RTI, se for o caso . Nesta situação, o projeto deverá ser acompanhado de justificava da
impossibilidade técnica de sucção positiva.
d) CANALIZAÇÃO FIXA : Especificar o tipo e o diâmetro da tubulação a ser instalada e o sistema de
pressurização correspondente, indicando a vazão e altura manométrica total que deverão ser
atendidas, como por exemplo: “De acordo com o projeto , uma com .... mm de diâmetro em AC , FG
ou FF, pressurizada por .... eletrobomba(s) de ..... CV , sendo uma de reserva (quando tiver mais de
uma), que atenda ( m ) a uma AMT = ...mca e Q = ... L / min .”
OBS. 1: “ Quando for o caso de motobomba colocar : ... por 01 ( uma ) eletrobomba de ... CV ,
e 01 ( uma ) motobomba reserva de ... CV , que atendam a uma AMT = .... mca e Q =
.... L / min.”
OBS. 2: “ Quando for o sistema de bombas com sucção negativa colocar : ... e possuir caixa
d’água com 1000 l. ( cem litros ) a 2 m. ( dois metros ) de altura do eixo da bomba ,
para escorva automática da tubulação de sucção , com abastecimento d’água
permanente .
e ) CAIXA DE INCÊNDIO : Especificar o número de hidrantes simples ou duplos conforme o caso, a
sua localização e como está equipado, como por exemplo : “ D acordo com o projeto , ... ( ...... )
caixas ( ou hidrantes duplos ) , sendo : ...... ( especificar a localização ) , equipadas com .... lances de
mangueiras com 15 m . de comprimento e .... mm de diâmetro e de esguicho com requinte de ... mm (
ou esguicho de jato regulável )”.
f ) CANALIZAÇÃO DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS : Especificar a norma utilizada, o tipo e o
diâmetro da tubulação, o sistema de pressurização correspondente e a forma de distribuição dos bicos
de SPK , como por exemplo : “ De acordo com o projeto , norma ..... , diâmetro variando de ... mm a
... mm , dreno de ... mm no pav . ...., pressurizada por ... eletrobomba de ... CV , serão instalados ...
bicos, sendo : ...... ( especificar a localização ).”
OBS.: Quando a edificação estiver isenta da instalação desse sistema , colocar simplesmente
a palavra “Isento .”
g ) PCF NOS VÃOS DAS ESCADAS : Podemos ter as seguintes situações :
g.1 ) “De acordo com o projeto , ... ( ... por extenso .... ) PCF com a respectiva marca de
conformidade do órgão competente” , para os casos em que a edificação tenha que atender ao Cap.
XIX do COSCIP ;
g.2 ) “De acordo com a Lei nº 374 , de 16/out/1963 , enclausuramento simples - Vide OBS.”,
para os casos em que a edificação tenha sido construída posteriormente a legislação especifica e

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

anteriormente à vigência do COSCIP. No Laudo de Exigências deverá ter uma OBS justificando tal
procedimento , bem como o confere do oficial vistoriante da DST.
g.3 ) “ ISENTO ,” para os casos em que a edificação estiver isenta desse dispositivo ; e
g.4) “ Não exigido”, para as edificações comprovadamente construídas antes da vigência do
COSCIP . No Laudo de Exigências deverá ter uma OBS justificando tal procedimento , bem como o
confere do oficial vistoriante da DST.
h ) PCF NOS VÃOS DOS ELEVEDORES : Poderemos ter as seguintes situações :
h.1 ) “ De acordo com o projeto e cumprimento do Art . 202 do COSCIP e Cap. IV da
Resolução SEDEC 142/ 94 ,” para os casos normais que a edificação tenha que atender a legislação
vigente ;
h.2 ) “ Não há ,” para os casos em que não exista elevador na edificação ; e
h.3 ) “ Não exigido ,” para os casos idênticos ao item “g. 4 .”
i ) EXTINTORES : Especificar a quantidade total por extenso , a localização e a forma como deverão
ser distribuídos.
j ) OUTRAS EXIGÊNCIAS : Indicar o número correspondente às exigências quer deverão constar no
Laudo , especificas para cada tipo de edificação , conforme relação a seguir :
1 - VÁLIDO SOMENTE COM A APRESENTAÇÃO DO PROJETO E MEMORIAL
DESCRITIVO AUTENTICADOS PELO CBERJ, QUE DEVERÃO SER APRESENTADOS AO
OFICIAL VISTORIANTE POR OCASIÃO DA VISTORIA DE APROVAÇÃO ;
2 - Somente serão aceitas instalações, ignifugações , montagens e conservação de
equipamentos preventivos , quando executados por firmas credenciadas no CBERJ ;
3 - Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos
independentes;
4 - A CMI deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção III do Cap. III da Resolução
SEDEC 142 / 94;
5 - O shaft deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção VI do Cap.III da Resolução
SEDEC 142 / 94;
6 - O ( s ) Sistema ( s ) de Pára - raio ( s ) deverá ( ão ) ser constituído de .... captores com
hastes de ... m de altura e ... descidas , atender ao projeto , memorial descritivo . NÃO podendo ser
do tipo Radioativo,, em atendimento a Lei nº 1587, de 14 / dez / 89;
7 - Dotar a edificação de sinalização visual: equipamentos preventivos; área de proibido
fumar; estacionamento e tráfego de veículos; PC de luz e força e as saídas da edificação;
8 - As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR - 5410 e serem protegidas por
chaves de desarme automático.

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9 - As instalações elétricas destinadas a suprir sistemas de detecção , iluminação de


emergência , elevadores, bombas de recalque das canalizações preventivas e de sprinklers e demais
equipamentos necessários à proteção contra incêndio , deverão possuir ligação denominada “medidor
de serviço”(com exceção para as edificações de risco pequeno ) ;
10 - As instalações de ventilação mecânica (ou exaustão mecânica , ou condicionamento
central de ar), somente serão aceitas com o projeto específico autenticado pelo CBERJ prevendo os
“DAMPERS CORTA - FOGO” necessários;
11 - O instalador do sistema de sprinklers deverá apresentar por ocasião da vistoria de
aprovação , a Certificação da Marca de Conformidade homologada pelo INMETRO , emitida pelo
fabricante do equipamento instalado;
12 - Quando a edificação for suprida por GLP , os botijões ou cilindros somente poderão ficar
no pav. térreo e fora da projeção da mesma , não podendo ser instalados em ruas servidas por gás
canalizado;
13 - A edificação deverá possuir Manual de Segurança e Plano de Escape e seus responsáveis
providenciarão, periodicamente , a sua distribuição e instrução sobre os mesmos;
14 - A edificação deverá ser provida de sistema elétrico ou eletrônico de emergência , a fim de
iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas , dotadas de alimentador próprio e capaz de entrar
em funcionamento imediato , tão logo ocorra interrupção no suprimento de energia da edificação;
15 - As escadas enclausuradas deverão possuir pontos de iluminação ao nível de cada
pavimento e nos patamares intermediários , alimentados por circuito elétrico autônomo e
independente da rede geral da edificação ,em conformidade com a NBR - 5410 , indicando de forma
bem visível , o número do pavimento correspondente; .
16 - A conservação das instalações preventivas contra incêndio é obrigatória e de
responsabilidade dos proprietários, síndicos ou aqueles que , devidamente inscritos no CBERJ ,
assumam a responsabilidade correspondente;
17 - Os tetos , rebaixamentos de tetos , revestimentos , jiraus , vitrinas , divisões , tapetes ,
cortinas , prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão deverão ser de material
incombustível;
18 - Em cumprimento a Lei nº 1535 , de 26/set/89 , a edificação deverá ser dotada de medidas
que orientem os freqüentadores em caso de sinistros através de:
a) - chamada oral ou filme de curta metragem (para os cinemas , teatros e salas de
espetáculo) ;
b) - impressos afixados em lugares visíveis em tamanho e quantidade suficientes (para os
bancos, shoppings , discotecas , restaurantes , boates , clínicas médicas , hospitais ,
escolas , circos e lojas comerciais ) ;

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c) - impressos afixados atrás das portas de entrada dos quartos , das portas dos banheiros e
próximo aos elevadores na circulação ( para os hotéis , motéis e congêneres ) .
19 - Por tratar-se de estabelecimento de Diversões Públicas , deverá requerer além do
Certificado de Aprovação , o Certificado de Registro junto ao órgão de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas do CBERJ.”

Voltemos ao COSCIP: Artigo 4º

b) até 30 (trinta) dias após o cumprimento do disposto na alínea anterior,


recebimento no Corpo de Bombeiros do Laudo de Exigências, juntamente com as plantas
apresentadas. O Laudo de Exigências é documento indispensável na concessão de licença para
início de obra;
c) apresentação de requerimento solicitando Vistoria de Aprovação após cumpridas
as exigências;
d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovação ou Certidão de Reprovação,
30 (trinta) dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;

Nota do autor: A Certidão de Reprovação foi substituída pelo Certificado de Despacho, com
indeferimento. Ver Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006 (sobre Certificados de Despacho).

II - quando se tratar de edificações antigas ou de estabelecimento de qualquer natureza:


a) apresentação ao Corpo de Bombeiros de requerimento solicitando vistoria para
determinação de medidas de Segurança contra Incêndio e Pânico, juntando um jogo de plantas,
se necessário;
b) até 30 (trinta) dias após, recebimento do Laudo de Exigências, juntamente com as
plantas apresentadas;
c) apresentação de requerimento solicitando Vistoria de Aprovação após cumpridas
as exigências;
d) recebimento do respectivo Certificado de Aprovação ou Certificado de
Reprovação, 30 (trinta) dias após a entrada do requerimento de que trata a alínea anterior;
III - Os requerimentos só serão recebidos quando assinados:
a) pelo proprietário do imóvel ou do estabelecimento, ou procurador legalmente
constituído;
b) por despachante oficial;
c) empresas construtoras, empresas de projetos, projetistas autônomos, firmas
instaladoras ou conservadoras de instalações preventivas de material de segurança contra
incêndio, quando devidamente credenciados junto ao Corpo de Bombeiros.
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Parágrafo único - Os documentos e as plantas de que tratam os incisos I e II do presente


artigo quando não retirados, no prazo de 90 (noventa) dias, serão incinerados.

Artigo 5º

Para o licenciamento das edificações classificadas neste Código, será necessária a


apresentação do Certificado de Aprovação fornecido pelo Corpo de Bombeiros.

Artigo 6º

Os laudos de Exigências, Certificados de Aprovação, Pareceres e informações serão


emitidos no prazo máximo de até 30 (trinta) dias, a contar da data da entrada do requerimento
no Corpo de Bombeiros.

Artigo 7o

Os pedidos de Recursos, Modificações de Projetos, Pareceres, Informações Técnicas,


Segundas Vias e de outros estudos específicos serão sempre formulados em requerimentos
acompanhados, se necessário, de desenhos e plantas.
Parágrafo único - O recebimento do respectivo Certificado ou Certidão será feito 30
(trinta) dia após a entrada do pedido.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março 1994, baixa instruções


complementares para execução do COSCIP, cujos artigos referentes a esse Capítulo, têm a
seguinte redação:
Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março 1994:

“Art. 1º - Os relatórios estatísticos mensais das Organizações de Bombeiro Militar (OBM) que
operam com serviços técnicos na Corporação, deverão cumprir a seqüência a seguir relacionada,
atinente ao envio dos mesmos, segundo modelo próprio em uso na Corporação, a ser definido nas
Normas Gerais de Ação da Diretoria de Serviços Técnicos (NGA/DST), da seguinte forma:
a) Dos Subgrupamentos de Incêndio (SGI) para os Grupamentos Incêndio (GI): até o dia 5
(cinco) do mês subseqüente ao mês do exercício;
b) Dos GI para o Comando de Bombeiros de Área (CBA): até o dia 10 (dez) do mês
subseqüente ao mês do exercício;
c) Do CBA para a Diretoria de Serviços Técnicos (DST): até o dia 15 (quinze) do mês
subseqüente ao mês do exercício;
d) Da DST para a BM/7 (Sétima Seção do Estado Maior-Geral): de forma resumida as
atividades de todas as OBM, até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao mês do exercício.

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Notas do autor: 1) Modificações introduzidas: Diretoria de Serviços Técnicos (DST) para


Diretoria-Geral de Serviços Técnicos (DGST); Comando de Bombeiros de Área da Capital, ou
do Interior (CBA) para Comando de Bombeiros de Região; Grupamento de Incêndio (GI) para
Grupamento de Bombeiro-Militar (GBM); Subgrupamento de Incêndio (SGI) para
Subgrupamento de Bombeiro-Militar (SGBM) e a Sétima Seção do Estado Maior-Geral - foi
extinta;
2) A Resolução SEDEC nº 200, de 16 de fevereiro de 2000, cria as seguintes
Regiões para os CBA:
I – Região Metropolitana;
II – Região Serrana;
III – Região Norte;
IV – Baixadas Litorâneas;
V – Região Sul.
3) Atualmente (15-07-2011) os CBA estão assim discriminados:
I – Capital;
II – Região Serrana;
III – Região Centro-Sul;
IV – Região Norte-Noroeste;
V – Região das Baixadas Litorâneas;
VI – Região da Baixada Fluminense;
VII – Costa Verde;
VIII – Atividades Especializadas;
IX – Região Metropolitana;
X – Atividades Pré-Hospitalares;
XI – Atividades de Salvamentos Marítimos.

Art. 2º - No anverso dos protocolos deverão ser inscritos o nome completo do requerente
(pessoas física ou jurídica) e o endereço do local para o qual serão feitas as exigências.
Art. 3º - Somente deverão dar entrada na DST, os projetos para elaboração de Laudos de
Exigências de edificações que, de acordo com as normas contidas no COSCIP, haja necessidade de
elaboração de Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico prevendo dispositivos preventivos
fixos e/ou especiais.
Art. 4º - Os projetos de edificações em que não haja necessidade de elaboração de Projeto de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, nos termos do artigo anterior, deverão ter os Laudos de
Exigências elaborados pelas OBM que operam o sistema, observando-se o seguinte processamento:
I - Recepção dos projetos de acordo com as normas vigentes;
II - Elaboração do Laudo de Exigências;
III - Envio de cópia do Laudo para a DST; e
IV - Envio de 2a. via do projeto de edificação para a DST, com as exigências demarcadas
para fins de microfilmagem.
Art. 5º - Todos os projetos de segurança que tramitarem na DST, para elaboração de Laudos
de Exigências, deverão seguir de forma plena, as normas contidas no COSCIP, independentemente da

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apresentação de licença para execução de obras e de licenciamento para urbanização, expedida pelos
órgãos de edificações dos Municípios.
Art. 6º - Todos os processos que derem entrada nas Seções de Segurança Contra Incêndio e
Pânico (SSCIP) das OBM e na DST, serão atendidos rigorosamente na seqüência da numeração que
receberem na entrada.
Art. 7º - Os Comandantes dos GI e dos SGI no final de cada mês darão visto nos livros de
protocolo de todas as suas áreas, observando que nenhum processo do mês subseqüente tenha
andamento sem que os competentes documentos relativos aos processos do mês em foco, tenham sido
emitidos, considerando naturalmente, sua respectivas fases.
Parágrafo único: O Chefe da Seção de Protocolo da DST e os Chefes da SSCIP deverão
conferir e revisar os respectivos livros de protocolo.
Art. 8º - As notas de compras de equipamentos que dão entrada junto com os processos,
deverão ser carimbadas com a palavra “UTILIZADA”, de maneira a torná-las inúteis.
Art. 9º - O recibo dos documentos pelo requerente será passado apenas nos requerimentos, em
campo apropriado para tal.
Art. 10 - Os documentos que tramitam nos protocolos das OBM e DST, ou seja: Laudos de
Exigências, Certificados de Aprovação, Certificados de Despacho, Projetos, etc., somente poderão ser
retirados mediante apresentação do protocolo original.
Art. 11 - Os projetos de segurança contra incêndio e pânico deverão ser confeccionados em
vegetal e apresentados na DST em cópias heliográficas do mesmo.

Nota do autor: Atualmente os projetos também são aceitos em reprografia, bem como em
plotagem.

Seção II

Das Definições dos Documentos

Art. 12 - Os documentos em uso e que permanecerão a vigorar no Sistema de Segurança


Contra Incêndio e Pânico são os seguintes:
I - CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA) - documento expedido através das SSCIP ou em
casos especiais pela DST, certificando o cumprimento de todas as exigências contidas em Laudos de
Exigências;
II - LAUDO DE EXIGÊNCIAS (LE) - documento expedido através das SSCIP ou DST, no
qual constam as exigências específicas de segurança contra incêndio e pânico para uma determinada
edificação, para um conjunto de edificações ou para parte de uma edificação já aprovada;

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III - CERTIFICADO DE DESPACHO (CD) - documento expedido através das SSCIP ou


DST, certificando o não cumprimento de quaisquer das exigências contidas no Laudo de Exigências,
nos Projetos de Segurança apresentados ou nas Notificações, bem como utilizados para expedir
despachos decorrentes de requerimentos afetos à técnica específica sobre a proteção contra incêndio
e pânico.
Nota do autor: A Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006, sistematiza a expedição dos Certificados
de Despacho e tem a seguinte redação:

“Art. 1º - Sistematizar, com base nesta Resolução, a emissão de Certificado de Despacho,


previsto no item III, do artigo 12 da Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, pela
Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST), Diretoria Geral de Diversões Públicas (DGDP) e
Seção de Serviços Técnicos (SST) das diversas Organizações de Bombeiros Militares (OBMs),
contendo exigências a serem cumpridas pelos requerentes, quando da tramitação de processos no
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ), visando à obtenção de
quaisquer dos documentos expedidos pelos órgãos mencionados.
Art. 2º - Os Certificados de Despachos emitidos pelas OBMs pertencentes ao Sistema de
Segurança Contra Incêndio e Pânico do CBMERJ deverão ser claros, completos e conclusivos,
referentes à análise de todo o processo em tramitação.
Art. 3º - Só será admitida a emissão de um segundo Certificado de Despacho para o mesmo
processo, nos seguintes casos:
I - não cumprimento de alguma exigência constante no primeiro Certificado de Despacho;
II - se a correção ou retificação, eventualmente efetuada pelo profissional responsável,
provocar uma nova incorreção no projeto;
III - se a incorreção, não evidenciada no primeiro Certificado de Despacho, representar
alterações de natureza estrutural ou arquitetônica;
IV - se a incorreção, não evidenciada no primeiro Certificado de Despacho, redundar na
apresentação de um dos projetos complementares descritos no inciso VI, do art. 3º, da Resolução
SEDEC nº 169, de 28.11.1994;
V - se a incorreção, não evidenciada no primeiro Certificado de Despacho, representar a
apresentação de uma das exigências contidas nos incisos, VII, VIII, IX, X ou XI, da Resolução SEDEC
nº 169, de 28.11.1994.
Art. 4º - Após cumprida a exigência, o processo deverá ser analisado pelo Oficial BM que
emitiu o primeiro Certificado de Despacho, salvo quando houver algum impedimento do mesmo,
devidamente justificado pelo Diretor, Comandante ou Chefe da OBM.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Art. 5º - As OBMs que efetuam análise de projetos de segurança contra incêndio e pânico,
constatando erro no projeto após a emissão do primeiro Certificado de Despacho, deverão efetuar a
correção através de observações no Laudo de Exigências, nas pranchas, ou em ambos, pelo Oficial
BM analista do projeto, Subdiretor ou Diretor, conforme o caso.
§ 1º - a disposição contida no caput do presente artigo não se aplica às exceções previstas
nos incisos I a V, do art. 3º, da presente Resolução.
§ 2º - A disposição contida no caput do presente artigo, não poderá contrariar o disposto no
art. 9º, da Resolução SEDEC nº 169, de 28.11.1994.
Art. 6º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as
disposições em contrário, em especial o § 1º, do art. 8º, da Resolução SEDEC nº 169, de 29.11.1994.”

Voltemos ao texto da Resolução SEDEC 142/1994.

IV - REQUERIMENTO PADRÃO - documento a ser adquirido pelo requerente nas


papelarias, devendo ser preenchido solicitando a documentação desejada e que servirá como capa do
processo durante a sua tramitação.
V - GUIA DE RECOLHIMENTO DE EMOLUMENTOS - documento a ser adquirido pelo
requerente nas papelarias, devendo ser preenchido sempre que possível com a ajuda dos
protocolistas das OBM e de acordo com a Seção VII deste Capítulo, pelo qual deverá ser recolhido ao
BANERJ a taxa correspondente à prestação do serviço por parte do CBERJ, acompanhando o
Requerimento Padrão.
VI - GUIA DE NOTIFICAÇÃO - documento a ser expedido pelas diversas OBM, para
notificar os responsáveis por especificando a irregularidades existentes, determinando prazo para o
cumprimento das mesmas.
VII - GUIA DE AUTO DE INFRAÇÃO- documento a ser expedido pelas diversas OBM,
para multar os responsáveis por edificações, especificando as irregularidades existentes e em alguns
casos dando novo prazo para o cumprimento das mesmas.

Seção III
Da renovação do Certificado de Aprovação

Art. 13 - Para atender a Lei nº 966, de 30/abr/1987, modificada pela lei nº 1384, de
10/maio/1989, do Município do Rio de Janeiro, que trata da Renovação do Certificado de Aprovação

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do Corpo de Bombeiros, bem como, dos casos similares dos demais Municípios, as OBM que operam
com o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintes procedimentos:
I - O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição, um requerimento padrão,
conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando a renovação do Certificado de
Aprovação;
II - No preenchimento do requerimento, o interessado deverá colocar o número do Laudo de
Exigências emitido no projeto original, bem como a OBM que o emitiu;
III - No campo 36 (trinta e seis) do requerimento (outros esclarecimentos), o requerente
declarará:
a) se houve ou não modificação do projeto original e, em caso positivo, as modificações
detalhadas para fins de vistoria no local; e
b) estar ciente das penas cominadas no Art. 299 do Código Penal;
IV - O requerente instruirá o requerimento com os seguintes documentos:
a) reprografia da Carteira de Identidade;
b) reprografia do Certificado de Aprovação anterior;
c) Nota Fiscal de Serviço, fornecido por firma credenciada, no caso de recarga de
extintores e de ampliação ou manutenção dos sistemas preventivos fixos conforme prevê o Capítulo
XXI do COSCIP; e
d) Termo de Responsabilidade firmado por representante legal de empresa credenciada
junto ao CBERJ, autenticado com carimbo da firma usado para CGC, declarando estarem em
perfeitas condições na utilização e funcionamento todos os dispositivos fixos e móveis de prevenção a
combate a incêndio da edificação.
Art. 14 – Os procedimentos internos nas OBM para tais atividades, deverão ser:
I - Os Bombeiros-Militares responsáveis pela tramitação desses requerimentos, consultarão
a documentação anterior que aprovou o primeiro requerimento anexando-a ao requerimento atual
para fins de confronto e avaliação;
II - O Comandante da SSCIP conferirá toda a documentação e observará se as primeiras
exigências continuam em perfeita sintonia com as condições atuais apresentadas, aprovando ou
determinando vistoria no local para aplicação dos procedimentos legais;
III - A tramitação de toda a documentação ocorrerá no prazo máximo de 08 (oito) dias úteis
para os casos de aprovação imediata por não haver qualquer alteração no que anteriormente foi
exigido e 15 (quinze) dias para os demais casos.
Art. 15 - Caso tenha havido modificação na edificação, ou se trate de construções anteriores à
vigência do COSCIP, ou mesmo, não cadastradas no CBERJ, o vistoriante deverá notificar o
responsável conforme estabelecido no Anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93”.

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Nota do autor: Do chamado “Alvará 24 horas”. O Decreto “N” no. 18.989, de 25 de setembro de
2000, que dispõe sobre a concessão de alvarás e de autorização para estabelecimentos pelo
Município do Rio de Janeiro e o Decreto “N” no. 19.222, de 05 de dezembro de 2000, que altera o
Regulamento no. 1 da Consolidação das Posturas Municipais, com a redação dada pelo referido
Decreto (18.989/00), estabelece, em seu Título V – Da Concessão de Alvará de Licença para
estabelecimento, através do Art. 14, o seguinte:

“ Título V

Da Concessão de Alvará de Licença para Estabelecimento

Art. 14. O Alvará de Licença para Estabelecimento será concedido até 24 (vinte e quatro)
horas após a apresentação dos seguintes documentos:

VII – documento de aprovação do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro


(CBERJ), para atividades relacionadas no Anexo Único;

Anexo Único
- Armazenagem classificada no inciso I do art. 31 do Regulamento de Zoneamento do Decreto
no. 322/76 – Nota: Redação dada pelo Decreto “N” no. 19.222/00
- Assistência médica ou veterinária com internação
- Casa de Festas
- Casas de diversões
- Clube
- Comércio de produtos inflamáveis
- Distribuidora de gás
- Ensino até terceiro grau, exceto curso livre
- Farmácias e drogarias
- Indústria classificada no inciso I do art. 75 do Regulamento de Zoneamento do Decreto “N”
no. 322/76 – Nota: Redação dada pelo Decreto “N” no. 19.222/00”.

Nota do autor: De acordo com esse Título V, a concessão de alvarás somente exigirá o
Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros para as atividades relacionadas no anexo
único, acima transcrito, ou seja, todas as outras atividades estão isentas da apresentação do
referido documento. No entendimento do autor, e dada a sua experiência profissional, foram
excluídos estabelecimentos de alto risco de incêndio, acrescendo-se o fato de não se reportar a
área de construção. Por outro lado, também entende que foi contrariado o disposto no Art. 2o. do
Decreto-lei Estadual no. 247, de 21 de julho de 1975, que dispõe:

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“Art. 2º – A expedição de licenças para o funcionamento de quaisquer estabelecimentos, para


construir e as que importem em permissão de utilização de construções novas ou não, dependerão de
prévia expedição, pelo Corpo de Bombeiros, de certificados de aprovação dos respectivos sistemas de
prevenção contra incêndio e pânico.”

Assim, no nosso entendimento, a legislação municipal atropelou a legislação estadual. O assunto


exige, portanto, reflexão das autoridades competentes.

Voltemos, agora, à Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994.

“Seção IV
Da incineração dos documentos

Art. 16 - Para atender aos Artigos 70, 71 e 72 do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos
Sigilosos, aprovados pelo Decreto Federal nº 79.099, de 06 de janeiro de 1977 e do Parágrafo único
do Inciso III do Art. 4º do COSCIP, que tratam da incineração de documentos, os diversos órgãos que
operam o sistema deverão adotar os procedimentos previstos nesta Seção.
Art. 17 - Todos os documentos que compõem o Processo Administrativo que não forem
retirados nos protocolos no prazo de 90 (noventa) dias, serão incinerados.
Art. 18 - Os documentos que forem retirados dos protocolos das diversas OBM, poderão ser
incinerados após 5 (cinco) anos da data de sua elaboração.
Art. 19 - Poderão ser incinerados os seguintes documentos juntados:
a) requerimento;
b) cópia da carteira de identidade do requerente ou de seu representante legal;
c) cópia do contrato social;
d) cópia do título de propriedade ou contrato de locação;
e) cópia da procuração, se for o caso;
f) cópias das notas fiscais referentes a aquisição dos equipamentos de segurança constantes
do Laudo de Exigências;
g) cópias do Certificado de Responsabilidade e Garantia ou de Ignifugação, fornecido pela
firma responsável;
h) cópias de notas fiscais de serviço referentes à montagem dos equipamentos ou materiais;
e
i ) plantas que foram microfilmadas.
Art. 20 - Para a destruição dos documentos, deverá ser lavrado um correspondente “Termo de
Destruição” conforme modelo a ser definido na NGA/DST, que deverá ser assinado pelo responsável
por sua custódia e pelas testemunhas, o qual, após oficialmente transcrito no registro de documentos
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sigilosos, será remetido à DST como órgão de controle interessado e cuja cópia deverá ficar
arquivada na SSCIP da OBM.
Parágrafo único: Os documentos serão incinerados pelo responsável por sua custódia na
presença de duas testemunhas.
Art. 21 - Não poderão ser incinerados sob qualquer hipótese os seguintes documentos:
a) os livros de protocolo;
b) as fichas de cada edificação ou estabelecimento;
c) as cópias dos diversos documentos emitidos pelo CBERJ;
d) as plantas aprovadas que ainda não tenham sido microfilmadas.

Nota do autor: O art. 5º. da Resolução SEDEC no. 166, de 10 de novembro de 1994, define o
modelo do “Termo de Destruição” de documentos. Transcreve-se:

“Art. 5º. – O “Termo de Destruição” lavrado por ocasião da destruição de documentos


referentes ao Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, previsto no Art. 20 da Resolução
SEDEC no. 142/94, deverá seguir o modelo do “Anexo”desta Resolução, o qual depois de preenchido,
terá caráter “Reservado”.

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“ANEXO”

MODELO DE TERMO DE DESTRUIÇÃO

TERMO DE DESTRUIÇÃO NO. ............./..............

Aos ..........dias do mês de ........................... do ano de ........................................., em


cumprimento ao disposto no artigo 72 do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos,
reuniram-se no ..................os Senhores ........................( nome e posto), ..........................(nome e
posto)..................... e .............................. (nome e posto) ..........................., sob a presidência do
primeiro, para procederem à destruição de documentos sigilosos controlados pelo .................OBM
................, sob a custódia do primeiro, de acordo com a determinação contida no Boletim
...............OBM..............no. ............de............./.........../..........
Cumpridas as formalidades exigidas e inspecionadas todas as peças a destruir, foram
incinerados (ou triturados) os documentos abaixo mencionados:

E, para constar, foi lavrado o presente Termo de Destruição que se acha datilografado com
contracópia, datado e assinado pelo detentor e testemunhas acima mencionados.

Rio de Janeiro, .............../................./.....................

Detentor: ______________________________
(nome e posto)

Testemunhas: __________________________
(nome e posto)

__________________________
(nome e posto)

RESERVADO

Voltemos à Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994.

Seção V

Da minuta do Laudo de Exigências

Art. 22 - O memorial descritivo dos Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a fim de
facilitar a sua elaboração, deverão ser acompanhados da minuta do Laudo de Exigências, cujo
modelo deverá ser definido na NGA/DST.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Seção VI
Das Instruções para recolhimento de emolumentos

Nota do autor: Os art 23 e 24 foram tornados sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de
25/04/2005.

Art. 25 - Na solicitação do documento desejado o usuário apresentará na OBM de origem a 2ª


(segunda) e a 3ª (terceira) via da guia de recolhimento quitadas. A 2ª via acompanhará o
requerimento e a 3ª via deverá ser encaminhada ao FUNESBOM.
Art. 26 - Em caso de prestação de serviços referentes ao sistema de segurança contra incêndio
e pânico ou ao sistema de controle e fiscalização de diversões públicas, deverá ser lançado no campo
04 da guia o número do protocolo do requerimento.
§ 1º - Caso haja indeferimento do processo, deverá ser lançado o número do Certificado de
Despacho e os números dos protocolos seguintes no caso de reapresentação do mesmo;
§ 2º - Esses lançamentos deverão ser feitos nas 1ª e 2ª vias;
§ 3º - No caso de recurso ou reapresentação, o interessado deverá apresentar a 1ª via da
guia de recolhimento.
Art. 27 - Para atender ao reaproveitamento da guia, conforme o previsto no artigo anterior, o
peticionário deverá juntar reprografia do Certificado de Despacho ao requerimento em que
reapresentar o processo.
Art. 28 - Os requerimentos ou ofícios serão autuados nas OBM, recebendo uma numeração
crescente, a respectiva sigla da Unidade prestadora do serviço e o ano em exercício, conforme se
segue:
I - Ex.: Identificação da numeração: 0001-3º/1º/93, onde:
a) 0001 - numeração seqüencial por ordem de entrada (anual);
b) 3º - identificação da OBM no nível de SGI.
OBS.: Caso a OBM seja sede do GI, receberá o dígito “0” neste campo (Ex.: 0001-0/1º/93);
c) 1º - Identificação da OBM no nível de GI.
OBS.: Caso o OBM seja SGI/Ind, receberá o dígito “0 “ neste campo (Ex.: 001-8º/0/93); e
d) 93 - Identificação do ano de entrada do documento.
Art. 29 - No caso dos requerimentos dirigidos especificamente aos serviços de segurança
contra incêndio pânico ou de diversões públicas, a numeração dos protocolos obedecerá as
determinações das normas vigentes.

Nota do autor: Os art. 30 e 31 foram tornados sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de
25/04/2005.

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Art. 32 - Os pedidos feitos por órgãos oficiais, entidades religiosas e/ou filantrópicas, bem
como as consideradas de utilidade pública, ficam isentas do pagamento dos emolumentos.
Art. 33 - Quando os pedidos ocorrerem pelo correio, os interessados deverão ser avisados
para procederem o recolhimento dos emolumentos, pois só assim o processo terá tramitação.
Art. 34 - Os casos omissos ou dispensas de recolhimento das tarifas, não previstos na
legislação, serão resolvidos pelo Cmt-Geral do CBERJ.

Nota do autor: O art. 35 foi tornado sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de 25/04/2005.

Art. 36 - Se um emolumento for pago com o valor da UFERJ inferior ao fixado pelas
Resoluções SEDEC nº 131/93 e 136/93, o seu processo só tramitará, se o requerente recolher outra
guia com a diferença entre o valor do emolumento na data do início da tramitação do processo e o
valor efetivamente pago.
Art. 37 - Não deverá ser cobrada a diferença quando o valor da UFERJ (campo 07) for o
fixado para a mesma, na data do pagamento do emolumento e os campos 09 e 10 estiverem
preenchidos corretamente, embora o emolumento tenha sido pago em data bastante anterior a entrada
do processo.
Art. 38 - Os responsáveis pelo recebimento das guias de recolhimento nas OBM, deverão
manter uma relação com os valores fixados para a UFERJ nos últimos 12 (doze) meses.

Seção VII
Da obrigatoriedade no uso de letra de imprensa

Art. 39 - Em atendimento a Lei nº 1.961, de 15 de fevereiro de 1992, todos os documentos


emitidos no sistema de segurança contra incêndio e pânico e no sistema de controle e fiscalização de
diversões públicas, tais como: notificações, autos de infração, autos de interdição, autos de
desinterdição ou qualquer outro onde haja necessidade de ser preenchido de forma manuscrita,
deverão ser preenchidos obrigatoriamente com letra de imprensa.
Parágrafo único: O mesmo se aplica a identificação de quem expedir tais documentos e não
dispuser do carimbo apropriado.

CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO

Seção I
Da execução do serviço

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Art. 40 - Fica estabelecido que a responsabilidade do serviço de segurança contra incêndio e


pânico das edificações situadas na área operacional do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) -
Barra da Tijuca, é do Quartel de Jacarepaguá, localizado na Rua Henriqueta, s/nº - Jacarepaguá -
Nesta.
Parágrafo único: Este artigo tem seu efeito legal desde o dia 01 de julho de 1986.
Art. 41 - Fica estabelecido que os Destacamentos situados na área do interior do Estado,
deverão manter um protocolo a fim de receber os documentos referentes aos serviços de segurança
contra incêndio e pânico, bem como, aos serviços de diversões públicas”.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 172, de 22 de dezembro de 1994, define procedimentos


administrativos para o licenciamento de microempresa e empresas de pequeno porte que
funcionem na residência de seus titulares. Segue a transcrição:

“Art. 1º. – Para atender à Lei no. 2.062, de 16 de dezembro de 1993, do Município do Rio de
Janeiro, que dispõe sobre a autorização para que microempresas e empresas de pequeno porte
funcionem na residência de seu titulares, bem como, dos casos similares dos demais Municípios, as
OBM que operam o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintes
procedimentos:
I – O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição do estabelecimento, um
requerimento padrão, conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando o Laudo
de Exigências;
II – Fazer juntada a esse requerimento dos seguintes documentos:
a) Declaração de consulta prévia à Prefeitura Municipal, autorizando o estabelecimento
da micro ou pequena empresa no local;
b) Declaração com unanimidade do Condomínio, quando ocuparem partes comuns ou
unidades de edificações multifamiliares de uso exclusivamente residencial;
c) Comprovação de que o imóvel é residência do titular da empresa;
d) Cópia da carteira de identidade do proprietário;
e) Cópia do Contrato Social;
f) Guia de emolumentos, de acordo com o código da receita II-2, da Resolução SEDEC
no. 136/93, de 30/set/93.
§ 1º. – Uma vez atendidas a todas as exigências do Laudo, poderá ser emitido o respectivo
Certificado de Aprovação.
Art. 2º. – Não será concedida autorização para o estabelecimento das seguintes atividades:
I – Estabelecimento de ensino;
II – Clínicas médicas ou veterinárias com internações;

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III – Comércio de produtos químicos, combustíveis ou inflamáveis;


IV – Bancos de sangue ou laboratórios de análises clínicas;
V – Comércio de armas, munições ou fogos de artifício;
VI – Casas de diversão;
VII – Indústrias nocivas, perigosas ou incômodas;
VIII – Indústrias que constituam ameaça e prejuízo às áreas vizinhas, por fogo, fumaça,
fuligem, calor, poeiras, odores, ruídos, trepidações e congestionamento de tráfego.
Art. 3º. – A autorização para o estabelecimento será sempre concedida a título precário,
podendo ser determinado o seu cancelamento caso a atividade contrarie as normas de segurança
contra incêndio e pânico ou for verificado o descumprimento do compromisso assumido, bem como,
poderão ser adotadas outras medidas que, a critério do Corpo de Bombeiros, julgue convenientes à
manutenção da ordem, da proteção civil, do respeito à sociedade e aos bons costumes.
Art 4º. – Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.”

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, baixa instruções


complementares para execução do COSCIP, estabelece, ainda em seu Cap. XI, sobre o
credenciamento de empresas e de engenheiros de segurança autônomos. Vejamos o texto
aplicável:

CAPÍTULO XI

DO CREDENCIAMENTO DE EMPRESAS E DE ENGENHEIROS DE SEGURANÇA AUTÔNOMOS

Seção I
Das Definições

Art. 121 - O credenciamento das empresas e dos engenheiros de segurança autônomos,


obedece o que preceitua a letra “c” do inciso III do art 4º do COSCIP, e são definidas da seguinte
forma:
I - Empresas de Projetos: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no CBERJ,
se encontram em condições de projetar os sistemas de segurança contra incêndio e pânico;
II - Projetistas Autônomos: são aqueles que devidamente habilitados com o Curso de
Engenharia de Segurança e registrados no CBERJ, encontram-se em condições de projetar os
sistemas de segurança contra incêndio e pânico;
III - Empresas Instaladoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no
CBERJ, se encontram em condições de projetar, instalar e conservar as instalações de sistemas fixos
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de segurança contra incêndio e pânico, tais como: hidrantes, chuveiros automáticos do tipo
“sprinklers” e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de
produtos retardantes ao fogo; e
IV - Empresas Conservadoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no
CBERJ, se encontram em condições de recarregar e retestar extintores de incêndio, assim como
fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo;
Parágrafo único: As empresas ou condomínios que dispuserem de engenheiro de segurança
no seu quadro de funcionários, poderão fazer a conservação das suas Instalações Preventivas Contra
Incêndio, desde que devidamente registrados no CBERJ.

Seção II
Da codificação dos registros

Art. 122 - A codificação dos registros das empresas, profissionais autônomos e proprietários,
será a seguinte:
I - Código 00 - Empresas de Projetos;
II - Código 01 - Engenheiros de Segurança autônomos;
III - Código 02 - Empresas Instaladoras;
IV - Código 03 - Empresas Conservadoras;
V - Código 02/03 Empresas Instaladoras e Conservadoras;
VI - Código 04 - Proprietários ou Administradores.

Seção III

Dos documentos necessários para o credenciamento

Art. 123 - As empresas de projetos serão registradas no CBERJ, mediante apresentação dos
seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV -Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;

Nota do autor: O CGC passou a denominar-se CNPJ - CADASTRO NACIONAL DA PESSOA


JURÍDICA.
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V - Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;


V I -Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da empresa;
VII - Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou Certidão
Negativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
VIII - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;
IX -Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
X - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6.00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
XI - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea “c” do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da
Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 124 - Os engenheiros de Segurança responsáveis técnicos, pelas empresas de projetos,
instaladoras, conservadoras, bem como, autônomos ou funcionários de empresas ou condomínios,
serão credenciados no CBERJ, mediante apresentação dos seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo a ser estabelecido pela DST;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade fornecida pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ);
III - Reconhecimento pelo CREA/RJ, da conclusão do Curso de Engenharia de Segurança;
IV - Cópia autenticada do comprovante de pagamento do Imposto Sobre Serviços;
V - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical;
VI - Cópia autenticada comprovante de pagamento da anuidade do CREA/RJ;
VII - Comprovante de pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 4,00 (quatro) UFERJs para os engenheiros autônomos, arrecadados em guia própria a
FUNESBOM; e
VIII - Comprovante de pagamento da caução prevista na alínea “c” do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da
Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 125 - As empresas instaladoras e/ou conservadoras serão credenciadas na DST mediante
a apresentação dos seguintes documentos:

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I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,


indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV - Cópia autenticada do seu registro no CREA/RJ como empresa especializada no campo
da Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para as firmas instaladoras;
V - Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus órgãos
de certificação, para as firmas conservadoras;
VI - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
VII - Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;
VIII - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da
empresa;
IX - Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da
Certidão Negativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
X - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;
XI - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
XII - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6.00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
XIII - Comprovante de pagamento da caução prevista na alínea “a” ou “b” do Parágrafo
único do Art. 214 do COSCIP através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou
Títulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor
equivalente a 100 (cem) ou 50 (cinqüenta) UFERJs, conforme o caso.
Parágrafo único: As empresas que executarem os serviços de “ignifugação”, ou seja:
tratamento com produtos retardantes à ação do fogo, deverão apresentar como responsável técnico
além do Engenheiro de Segurança, um Engenheiro Químico ou Químico Industrial com registro no
Conselho Regional de Química (CRQ/RJ), bem como, a sua documentação de acordo com o Art. 124
desta Resolução.
Art. 126 - As empresas e os condomínios que desejarem efetuar as suas próprias manutenções,
serão credenciadas na DST mediante a apresentação dos seguintes documentos:

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,


indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de Identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro ou da Convenção do Condomínio registrada em cartório;
IV - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
V - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento, para o caso de empresas;
VI - Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus
órgãos de certificação, para executar os serviços de recarga e reteste de extintores de incêndio;
VII - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
VIII - Comprovante de pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6,00 (seis) UFERJs para as empresas e 4,00 (quatro) UFERJs para os condomínios,
arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
IX - Comprovante de pagamento da caução, através de recolhimento arrecadado em DARJ,
Fiança Bancária ou Títulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março
de 1992, no valor equivalente a 10 (dez) UFERJs.
Art. 127 - No ato da renovação do credenciamento, os Engenheiros de segurança autônomos e
as Empresas deverão apresentar somente os documentos que tenham a sua validade expirada, bem
como a Taxa de Serviços Estaduais prevista na Resolução SEDEC nº 131/93.
Art. 128 - Todos os documentos retro mencionados deverão ser apresentados em uma pasta
plastificada tipo classificadora precedidos pelo Requerimento Padrão (vendido em papelaria) que
servirá como capa de processo;
Art. 129 - No caso do recolhimento da caução através de DARJ, ele será obrigatoriamente
preenchido pela DST, receberá o código nº 909.1 e deverá ser apresentado no ato de entrega dos
documentos.

Nota do autor: a UFERJ foi extinta. Em seu lugar foi criada a UFIR-RJ. Os emolumentos,
multas, etc., passaram a ser calculados levando-se em conta esse padrão monetário.

Seção IV

Das Instruções Complementares

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Art. 130 - Não será permitido o acúmulo de responsabilidade técnica de um mesmo


profissional em mais de uma empresa.
Art. 131 - Após exame e aprovação de toda a documentação exigida, os profissionais e firmas
habilitadas receberão uma CARTEIRA DE REGISTRO, válida até o dia 31 de março próximo
vindouro.
Parágrafo único: As renovações dos credenciamentos deverão ser solicitadas até o mês de
março de cada ano e terão a validade de 01 (um) ano.
Art. 132 - O registro de profissionais e firmas será feito na seção competente da Diretoria de
Serviços Técnicos do CBERJ.
Art. 133 - Quando por qualquer motivo a firma destituir o seu representante legal ou
responsável técnico, deverá comunicar imediatamente à DST, anexando a respectiva Carteira de
Registro, a fim de ser emitida uma nova carteira desde que atendido o prescrito nos Art. 124 e 125 no
que couber.
Art. 134 - Os profissionais autônomos, os representantes legais ou responsáveis técnicos das
firmas registradas, ficarão automaticamente credenciados para a tramitação de processos junto à
DST, devendo porém, apresentar a cópia da sua Carteira de Registro no ato da entrega dos
documentos.
Art. 135 - A Carteira de Registro deverá ser exibida acompanhada da Carteira de Identidade,
sempre que for solicitada.
Art. 136 - As empresas aplicadoras de produtos de ignifugação deverão apresentar ao usuário
o CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE E GARANTIA, conforme modelo definido pela DST.
Art. 137 - O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias às empresas, para comprovar a sua
capacitação técnica, bem como, executar testes de materiais e de equipamentos para verificar a
eficiência dos mesmos.
Art. 138 - As pessoas físicas e jurídicas de que trata o presente Capítulo, quando cometerem
infrações às disposições estabelecidas, ficarão sujeitas além das penalidades previstas nesta
Resolução, àquelas previstas no Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 e no Decreto 897, de 21
de setembro de 1976.
Parágrafo 1º: Estas infrações serão analisadas por uma Comissão constituída de três
oficiais, designada pelo Diretor de Serviços Técnicos.
Parágrafo 2º: As penalidades variarão de: simples advertência, advertência com multa,
descredenciamento temporário e descredenciamento definitivo, através de Resolução desta Secretaria.
Art. 139 - A assinatura aposta no requerimento pelo profissional, deverá ser obrigatoriamente
a mesma aposta nos futuros requerimentos ou projetos a tramitarem na DST.

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Art. 140 - Qualquer alteração dos dados inscritos no requerimento, deverá ser comunicada
imediatamente à DST.
Art. 141 - As firmas instaladoras e/ou conservadoras de sistemas de segurança contra incêndio
e pânico, emitirão Certificado de Responsabilidade e Garantia dos equipamentos instalados, bem
como, dos seus serviços de instalação, montagem e conservação, de acordo com o modelo definido
pela DST.”

Nota do autor: De acordo com a Resolução nº 359, de 31 de julho de 1991, do CONFEA,


competem, ao Engenheiro de Segurança do Trabalho, as seguintes atividades:

“ – Supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente os serviços de Engenharia e Segurança


do Trabalho;
- Estudar as condições de segurança dos locais de trabalho e das instalações e equipamentos,
com vistas especialmente aos problemas de controle de riscos, controle de poluição, higiene do
trabalho, ergonomia, proteção contra incêndio e saneamento;
- Planejar e desenvolver a implantação de técnicas relativas a gerenciamento e controle de
riscos;
- Vistoriar, avaliar, realizar perícias, arbitrar, emitir pareceres, laudos técnicos e indicar
medidas de controle sobre graus de exposição a agentes agressivos de riscos físicos, químicos e
biológicos, tais como: poluentes atmosféricos, ruídos, calor, radiação em geral e pressões anormais,
caracterizando as atividades, operações e locais insalubres e perigosos;
- Analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas, propondo medidas preventivas e
corretivas e orientando trabalhos estatísticos, inclusive com respeito a custos;
- Propor políticas, programas, normas e regulamentos de Segurança do Trabalho, zelando
pela sua observância;
- Elaborar projetos de sistemas de segurança e assessorar a elaboração de projetos de obras,
instalações e equipamentos, opinando do ponto de vista da Engenharia de Segurança;
- Estudar instalações, máquinas e equipamentos, identificando seus pontos de risco e
projetando dispositivos de segurança;
- Projetar sistemas de proteção contra incêndio, coordenar atividades de combate a incêndio e
de salvamento e elaborar planos para emergências e catástrofes;
- Inspecionar locais de trabalho no que se relaciona com a Segurança do Trabalho,
delimitando áreas e periculosidade;
- Especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteção coletiva e equipamento de segurança,
inclusive de proteção individual e os de proteção contra incêndio, assegurando-se da sua qualidade e
eficiência;

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- Opinar e participar das especificações para aquisição de substâncias e equipamentos cuja


manipulação, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar riscos,
acompanhando o controle do recebimento e da expedição;
- Elaborar planos destinados a criar e desenvolver a prevenção de acidentes, promovendo a
instalação de comissões e assessorando-lhes o funcionamento;
- Orientar o treinamento específico de Segurança do Trabalho e assessorar a elaboração de
programas de treinamento geral, no que diz respeito à Segurança do Trabalho;
- Acompanhar a execução de obras e serviços decorrentes da adoção de medidas de
segurança, quando a complexidade dos trabalhos a executar, assim o exigir;
- Colaborar na fixação de requisitos de aptidão para os exercícios de funções, apontando os
riscos decorrentes desses exercícios;
- Propor medidas preventivas no campo da Segurança do Trabalho, em face do conhecimento
da natureza e gravidade das lesões provenientes do Acidente de Trabalho, incluídas as doenças do
trabalho; e
- Informar aos trabalhadores e à comunidade, diretamente ou por meio dos seus
representantes, as condições que possam trazer danos à sua integridade e as medidas que eliminam ou
atenuam estes riscos e que deverão ser tomadas”.

Nota do autor: Retornemos ao texto do COSCIP

CAPITULO II - Dos Projetos

Artigo 8º

Os projetos serão apresentados obedecendo às seguintes normas:


I - As plantas terão as dimensões mínimas de 395mm ( trezentos e noventa e cinco
milímetros ) x 297mm (duzentos e noventa e sete milímetro ) e máximas de 1320mm ( um mil
trezentos e vinte milímetros ) x 891mm (oitocentos e noventa e um milímetros ) e serão dobradas
de modo a ficar reduzidas ao tamanho de 185mm ( cento e oitenta e cinco milímetros ) x 297mm
( duzentos e noventa e sete milímetros ), no formato A4 da NB- 8 da ABNT ( Associação
Brasileira de Normas Técnicas ) ( fig.1 );
II - As escalas mínimas serão de:
a) 1:2000 ( um por dois mil ) para plantas gerais esquemáticas de localização ;
b) 1:500 ( um por quinhentos ) para plantas de situação :

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c) 1:50 ( um por cinqüenta ) ou 1:100 ( um por cem ) para plantas baixas, fachadas e
cortes :
d) 1:25 ( um por vinte e cinco ) para os detalhes :
III - Nos casos em que for previsto por este Código qualquer Sistema preventivo fixo
Contra Incêndio, ao requerer o Laudo de Exigências o interessado juntará o projeto dos
referidos sistemas, assinado por pessoa credenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos os
elementos necessários à sua apreciação (figuras 2 e 3 );
IV - nos casos de edificações localizadas em elevações, encostas, vales ou em bases
irregulares, a planta de situação deverá indicar o relevo do solo ou da base por meio de
curvas de nível de metro em metro; os cortes deverão conter o perfil do terreno ou da base e o
nível do meio-fio do logradouro; as plantas das fachadas deverão indicar os perfis dos
logradouros limítrofes:
V - Nos casos de edificações cuja arquitetura prejudique o alcance normal de um auto
escada-mecânica, poderão ser exigidas a planta de situação cotada, a dos perfis e níveis dos
logradouros limítrofes e as fachadas e cortes.

Nota do autor: Apresentamos, a seguir, uma imagem de palestra feita pelo então Ten-Cel BM
BONFIM, copiada da Internet.

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Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 169, de 28 de novembro de 1994, baixou instruções


complementares para a apresentação de projetos de segurança contra incêndio e pânico na
Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros. Já foi transcrita logo após o artigo 4º.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

CAPITULO III - Da classificação das Edificações

Artigo 9º

Quanto à determinação de medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico , as


edificações serão assim classificadas :
I – Residencial:
a) Privativa (unifamiliar e multifamiliar);
b) Coletiva (pensionatos , asilos , internatos e congêneres) ;
c) Transitória (hotéis , motéis e congêneres);

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142 , de 15 de março de 1994 e que baixa instruções
complementares para a execução do COSCIP, estabelece :

“CAPÍTULO XIV
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES COM SERVIÇO

Art. 164 - As edificações residenciais multifamiliares com serviço (apart - hotel , hotel
residência, residencial com serviço e similares) , deverão ser classificadas como residenciais
transitórias , conforme letra “c”do Inciso I do Art . 9º do COSCIP”

2) A Lei Complementar no. 41 (Municipal – do Rio de Janeiro), de 07 de


outubro de 1999, dispõe sobre o licenciamento e o funcionamento de hotéis-residência no
Município do Rio de Janeiro. Ficou conhecida como a “Lei do Apart-Hotel”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP) – Artigo 9º:

II - Comercial (mercantil e escritório):


III - Industrial;
IV - Mista (residencial e comercial);

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V - Pública (quartéis, ministérios, embaixadas, tribunais, consulados e congêneres)


VI - Escolar;
VII - Hospitalar e laboratorial;
VIII - Garagem (edifícios, galpões e terminais rodoviários);
IX - De Reunião de Público (cinemas, teatros, igrejas, auditórios, salões de exposição,
estádios, boates, clubes, circos, centros de convenções, restaurantes e congêneres);

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142 , de 15 de março de 1994 , que baixa instruções
complementares para a execução do COSCIP, estabelece, em seus artigos 165 e seguintes:

“Art.165 - As instalações elétricas nos salões onde se realizarem festejos em geral , deverão
atender as seguintes exigências:
I- Toda a instalação elétrica deverá ser feita de acordo com o que preceitua a NBR - 5410 da
ABNT;
II - Não será permitido o uso de lâmpada incandescente a menos de 40 cm (quarenta
centímetros) de distância das faces dos elementos decorativos e cuja potência máxima admitida por
lâmpada será de 40 w (quarenta watts).
Art. 166 - A lotação máxima deverá ter como parâmetro a área do recinto de reunião de
público e as vias de escape do mesmo , levando-se em consideração que uma pessoa ocupa quando
sentada 0,70 m2 (setenta decímetros quadrados) e quando em pé 0,40 m2 (quarenta decímetros
quadrados).
Art .167 - Uma via de escape é constituída por uma porta ou uma escada com largura mínima
de 2.00 m (dois metros) para uma lotação de até 200 (duzentas pessoas), havendo um acréscimo de
1.00 m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas excedentes.
Art. 168 - Para efeito dos cálculos da lotação só serão computadas as áreas destinadas à
permanência do público .
Art.169 - As áreas de circulação, corredores e demais áreas de acesso deverão estar
integralmente desobstruídas, não sendo permitidos obstáculos decorativos, mesas, cadeiras e outros,
nestes locais de circulação.
Art .170 - É vedada a utilização de fogo ou qualquer fonte de ignição na área destinada ao
espetáculo , bem como , nos sistemas decorativos.
Art. 171 - As cozinhas , bares , e locais similares deverão estar devidamente isolados e isentos
de elementos decorativos .
Art. 172 - O interessado deverá requerer na SSCIP das OBM , a aprovação das instalações,
juntando os seguintes documentos :

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I - Requerimento solicitando “ Laudo de Exigências “ para as instalações;


II - Memorial Descritivo do material usado na ornamentação;
III - Amostras do material a ser usado;
IV - Painéis desenhados alusivos a decoração;
V - Jogo de plantas arquitetônicas do local , com localização dos reservatórios de água e /
ou outros mananciais com possíveis captação de água .
Parágrafo único : Cumpridas as exigências deverá ser requerido pelo responsável pela
entidade ou pelo local , o Certificado de Aprovação das instalações.
Art .173 - Os elementos decorativos não poderão obstruir os equipamentos de prevenção e
combate a incêndio.
Art. 174 - As vias de escape (SAÍDAS) deverão ser convenientemente sinalizadas por placas
dispostas em altura e posição , de forma que sejam facilmente visíveis em qualquer ponto do local de
reunião do público e deverão atender às seguintes exigências:
I - Dimensões mínimas da placa : 1.00 m x 0,30 m (um metro por trinta centímetros) :
II - Dimensões das letras : proporcionais ao tamanho da placa :
III - Cores da placa : amarela fosforescente;
IV - Cores das letras : vermelha fosforescente ;
V- Palavra a ser inserida na placa : “ SAÍDA .”
Art. 175 - É vedada a utilização de materiais de fácil combustão como elemento decorativo ,
tais como plástico , isopor , tecidos pintados ,“ nylon” e outros a critério do Corpo de Bombeiros”.

Nota do autor: Continuemos com o texto do Decreto 897/76 (COSCIP) – Artigo 9º

X - De Usos Especiais Diversos (depósitos de explosivos, de munições e de inflamáveis,


arquivos, museus e similares) .

Notas do autor: 1) Esse Art. 9º teve sua redação alterada pelo Decreto nº 13.004 , de 08 de
junho de 1989, que foi considerado nulo pelo Decreto nº 17.653 , de 23 de junho de 1992, e com
isto a sua redação original foi mantida .

2) A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, que baixa instruções


complementares para a execução do COSCIP, criou mais duas classificações de edificações,
conforme se verifica nos incisos I e II e Capítulos seguintes:

“I) Subestações de energia elétrica; e


II) Edificações destinadas a abrigar equipamentos de serviços públicos de telecomunicações.

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CAPÍTULO VIII
DAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

Seção I
Das disposições gerais, dos dispositivos estruturais e arquitetônicos das subestações de energia
elétrica

Art. 81 - No projeto de edificação considerada como um todo, a estrutura básica do piso, teto e
paredes deve atender às especificações mínimas para proteção contra incêndio.
Art. 82 - O piso deve ser executado em concreto simples, em edificações de um único
pavimento e em concreto armado, em edificações de mais de um pavimento.
Art. 83 - As paredes devem ser executadas em alvenaria, podendo ser também de concreto
armado, de acordo com as necessidades técnicas e características econômicas do projeto.
Art. 84 - O teto deve ser executado em laje maciça, podendo-se optar pelo emprego de laje pré-
fabricada quando a edificação for de um pavimento.
Art. 85 - As salas de controle e comando deverão atender às seguintes exigências:
I - Os pisos serão revestidos com material cerâmico ou material incombustível e resistente a
ácidos:
II - As paredes serão pintadas com tinta a base de água ou revestidas com material
incombustível;
III - Todo complemento decorativo deverá ser tratado com produtos retardantes ao fogo;
IV - Os tetos serão pintados com tinta a base de água ou revestidos com material
incombustível. O forro falso para instalações de ar condicionado será com o emprego de gesso ou
fibra de vidro, sem resina aglutinante inflamável;
V - Não será admitida a execução de forro falso em material combustível como isopor ou
eucatex;
VI - Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previsto
no Capítulo IV desta Resolução;
VII - A passagem de cabos dentro da sala de controle/comando será feita através de
canaletas, bandejas ou com tubos;
VIII - No caso de utilização de tubos de PVC, estes deverão ficar embutidos.
Art. 86 - As salas de baterias deverão atender as seguintes exigências:
I - O piso será revestido com material cerâmico ou com material resistente a agentes
corrosivos;

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II - As paredes deverão ser revestidas com material cerâmica ou pintadas com tintas
resistentes aos agentes químicos;
III - É obrigatória a exaustão natural ou artificial em paredes externas, dimensionada
convenientemente para evitar a concentração de mistura explosiva;
IV - É terminantemente proibido fumar nas salas de baterias;
V - Nas portas de acesso e no interior das salas haverá placas bem visíveis com os dizeres
“PERIGO - PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;
VI - O teto será pintado com tinta resistente aos agentes químicos corrosivos e a sua
superfície deverá ser completamente plana e lisa;
VII - A instalação elétrica será à prova de explosão; e
VIII - Quando o acesso às salas de baterias for através de áreas internas, serão usadas
portas corta-fogo do tipo “P-30” abrindo para fora e pintadas com tinta resistente aos agentes
corrosivos. Na parede onde esteja instalada a PCF não se admitirão quaisquer aberturas.
Art. 87 - As salas de telecomunicações deverão atender às seguintes exigências:
I - As especificações de acabamento no piso, paredes e teto, são as mesmas indicadas para a
sala de controle/comando, desde que pertencendo ao mesmo prédio;
II - Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previsto
no Capítulo IV desta Resolução.
Art. 88 - Para os escritórios as especificações de acabamento são as mesmas aplicadas para a
sala controle/comando, no que se refere a pisos, paredes e tetos desde que pertencendo ao mesmo
prédio.
Art. 89 – Os depósitos deverão atender às seguintes exigências:
I - A especificação de acabamento será a mesma aplicada para a sala de controle/comando
em todos os itens;
II - É proibido fumar no interior dos depósitos. Em locais visíveis, haverá placas com os
dizeres “PERIGO - PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;
III - O depósito não terá qualquer comunicação interna com o restante da instalação;
IV - Para pequenas armazenagens de líquidos inflamáveis deverá ser adotado recipiente
próprio, hermeticamente fechado, com capacidade máxima de 200 L (duzentos litros), de acordo com
o Art. 124 do COSCIP; e
V - Se o material a ser armazenado for em grande quantidade deverá constituir uma unidade
isolada.
Art. 90 - As instalações de compressores de ar e geradores de emergência deverão atender às
seguintes exigências;

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I - A canalização de ar comprimido será provida de válvulas de bloqueio seletivas, de modo


que seja mantida a alimentação para as unidades não afetadas, no caso de avarias ou acidentes;
II - Nos locais onde possam existir gases combustíveis , as instalações elétricas serão à
prova de explosão; e
III - Os locais de instalação dos referidos equipamentos deverão possuir aparelhos portáteis
de extinção de incêndio.

Seção II

Da proteção móvel contra incêndio

Art. 91 - A localização dos extintores nas áreas fechadas obedecerá aos seguintes princípios:
I - A possibilidade do fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;
II - Possuir boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a
sua localização;
III - Serem fixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,60m (um metro
e sessenta centímetros) do piso;
IV - Não será permitida a sua instalação nas escadas ou suas ante-câmaras.
Art. 92 - Nos pátios de manobra, plataforma de transformadores ou outras áreas abertas,
deverão ser previstos extintores tipo carreta, obedecendo os seguintes critérios;
I - A capacidade mínima dos extintores deverá ser de 50kg (cinqüenta quilogramas) de pó-
químico seco ou gás carbônico;
II - Deverão ser localizados de maneira a poder cobrir o maior número possível de
equipamentos, admitindo-se no mínimo, duas carretas;
III - A distância máxima dos extintores aos equipamentos a proteger será de 30m (trinta
metros);
IV - Deverão ser previstas pistas para deslocamento dos extintores, aproveitando-se tampas
de canaletas e áreas pavimentadas.
Art. 93 - A seleção dos extintores deverá atender às seguintes exigências:
I - Somente serão aceitos os extintores que possuirem a identificação de conformidade de
órgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (INMETRO);
II - Os extintores deverão ser selecionados, conforme a natureza do fogo a extinguir,
considerando-se o “Risco Médio”, de acordo com o Cap. XI do COSCIP;
III - Os locais onde os extintores estiverem colocados serão sinalizados por círculos ou setas
vermelhas e, hipótese alguma, o seu acesso poderá ser obstruído.

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Seção III
Da proteção fixa contra incêndio

Art. 94 - As edificações das subestações atenderão ao COSCIP no que couber e as seguintes


exigências:
I - A edificação da subestação com o máximo de 02 (dois) pavimentos e área total
construída de até 900 m2 (novecentos metros quadrados), é isenta de dispositivos preventivos fixos
contra incêndio;
II - Para edificação de subestação com o máximo de 02 (dois) pavimentos e área total
construída superior a 900 m2 (novecentos metros quadrados), bem como para todas as de 03 (três)
pavimentos, será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no Cap. VI do COSCIP e
na Resolução SEDEC nº 109/93, consideradas como “Risco Médio”;
III - Para edificação de subestação com 04 (quatro) ou mais pavimentos, será exigida a
canalização preventiva contra incêndio e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas, previstas
respectivamente nos Cap. VI (idêntico ao item anterior) e Cap. XIX do COSCIP;
IV - Quando se tratar de subestação cujos prédios existentes formarem em conjunto, área
igual ou superior a 1.500m2 (um mil e quinhentos metros quadrados) a exigência da canalização
preventiva contra incêndio será substituída pela rede preventiva contra incêndio prevista no Cap. VII
do COSCIP e na Resolução SEDEC nº 109/93, consideradas como de risco “Risco Médio”.
Art. 95 - As instalações fixas especiais, tais como sistemas de água nebulizada, sistemas fixos
de gás carbônico ou outros, poderão ser exigidas a critério do CBERJ, sempre que se fizerem
necessários.
Art. 96 - As paredes corta-fogo deverão ser construídas entre os transformadores monofásicos
constituintes de bancos de transformadores, com a finalidade de impedir a propagação do fogo e
evitar danos a equipamentos adjacentes e/ou de reserva que estiverem ao alcance do fogo e deverão
obedecer aos seguintes critérios:
I - Serem construídas em concreto armado, com dimensões mínimas de 0,15m (quinze
centímetros) de espessura, levando-se em consideração a ação lateral do vento, peso de isoladores ou
equipamentos por ela suportados;
II - Terem distância mínima de 1,00 (um metro) em relação aos radiadores ou 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) em relação ao tanque propriamente dito, caso não haja radiador
naquela direção;
III - Terem a altura da cota máxima do transformador, incluindo as buchas.

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Art. 97 - Nos projetos de subestações de porte, localizadas em grandes concentrações urbanas


e com unidades acima de 80 KVA (quilo-volt-amper), bem como, nos projetos de subestações
abrigadas, será prevista a construção de sistemas de contenção, drenagem e coleta de óleo,
proveniente de seus equipamentos, de forma a não permitir o escoamento para o esgoto público, curso
d´água, lagos, rios ou mares, exceto quando precedido de tratamento e autorizado pelo órgão público
responsável.
Parágrafo único: Deverá ser prevista uma camada de brita sob os equipamentos para
assegurar a não propagação de fogo proveniente de vazamento de óleo.
Art. 98 - Quaisquer outros dispositivos que venham a reforçar os sistemas de proteção contra
incêndio e pânico, eventualmente projetados, deverão ser submetidos à aprovação do CBERJ, através
de projeto específico com as demais instalações preventivas contra incêndio.

CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A ABRIGAR EQUIPAMENTOS DE

SERVIÇOS PÚBLICOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Seção I

Das definições

Art. 99 - São consideradas estações destinadas aos serviços públicos de telecomunicações,


aquelas constantes do Glossário de Termos Técnicos de Telecomunicações da TELEBRÁS, as quais
foram divididas nos três grupos abaixo:
I - Estações de Transmissão;
II - Estações Interurbanas;
III - Estações de Comutação.

Nota do autor: A TELEBRÁS foi extinta. Em seu lugar, foi criada a Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL).

Seção II
Dos dispositivos

Art. 100 - As Estações de Transmissão deverão atender as seguintes exigências:


I - Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão, com o máximo de 3 (três)
pavimentos e área total de edificação de até 900 m2 (novecentos metros quadrados), excluídas as

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dimensões da torre tanto para cálculo de altura quanto para cálculo de área, não haverá exigência de
dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
II - Nas edificações destinadas a Estação de Transmissão com 4 (quatro) ou mais
pavimentos, excluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde não existe rede de
abastecimento de água, não haverá exigência de dispositivos preventivos fixos contra incêndio,
devendo entretanto existir escada enclausurada sem ante-câmara;
III - Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão com 4 (quatro) ou mais
pavimentos, excluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde existe rede de
abastecimento de água, serão exigidos os dispositivos preventivos constantes do item III do Art. 11 do
COSCIP e escada enclausurada sem ante-câmara.
Art. 101 - As Estações Interurbanas e de Comutação deverão atender as seguintes exigências:
I - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3
(três) pavimentos e área total de edificação até 1.200 m2 (um mil e duzentos metros quadrados), não
haverá exigências de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
II - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3
(três) pavimentos e área total de construção superior a 1.200 m2 (um mil e duzentos metros
quadrados), será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no Cap. VI do COSCIP;
III - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas de Comutação com 4 (quatro) ou
mais pavimentos, cuja altura seja até 30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidas
canalizações preventivas contra incêndio previstas no Cap. VI, portas corta-fogo leves e metálicas e
escadas previstas no Cap. XIX do COSCIP;
IV - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação cuja altura excede
30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidas canalizações preventivas contra incêndio
previstas no Cap. VI, portas corta-fogo leves metálicas e escadas previstas no Cap. XIX e canalização
de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” previstas no Cap. X, tudo do COSCIP, podendo este
último ser substituído por sistema de detecção de acordo com a norma da ABNT ou da TELEBRÁS,
quando a situação assim o permitir;
V - As edificações dotadas de elevadores de serviço ou social, independentemente do número
de pavimentos, possuirão no elevador e no vão do poço, portas corta-fogo leve metálicas, obedecendo
as disposições dos Art. 202 e 209 do COSCIP.
Art. 102 - A canalização preventiva contra incêndio a ser instalada neste tipo de edificação
deverá atender as exigências do Cap. VI do COSCIP e da Resolução SEDEC nº 109/93.
Parágrafo único: O sistema de pressurização para a canalização preventiva poderá ser
instalado junto com outros sistemas existentes na edificação, desde que fiquem asseguradas as

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condições satisfatórias de operação e manutenção do mesmo, devendo ser pintado de vermelho para
efeito de identificação;
Art. 103 - Os extintores portáteis e/ou sobre rodas, deverão ser definidos de acordo com as
disposições do Cap. XI do COSCIP, considerando como “pequeno” o risco de tais edificações.
Art. 104 - Os locais das edificações em subsolos, pavimentos térreos, pavimentos superiores ou
abrigos externos, destinados à instalação de grupos geradores e/ou de tanques de combustível, além
das normas brasileiras próprias, deverão atender as seguintes exigências:
I - Os locais deverão possuir piso, paredes e tetos de material incombustível, podendo ser
abertos ou fechados;
II - Quando os tanques forem instalados em locais fechados, deverão obedecer as seguintes
disposições:
a) ter pé direito mínimo de 3m (três metros);
b) ter aberturas apropriadas para permitir ventilação adequada ou possuir ventilação
forçada, de modo a não produzir concentrações explosivas;
c) os dispositivos elétricos serão à prova de explosão e a sua fiação elétrica será feita em
eletrodutos, com os interruptores colocados do lado de fora do local;
d) as portas serão do tipo corta-fogo, abrirão sempre de dentro para fora e não serão do
tipo de correr.
III - Os tanques de serviço podem ser de superfície ou elevados e os tanques principais
podem ser de superfície, semi-enterrados ou subterrâneos;
IV - Os tanques de superfície e elevados devem ser aterrados;
V - Os tanques não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreas normalmente
destinadas ao livre trânsito de pessoas;
VI - Nos locais dos tanques não será permitida, mesmo em caráter temporário, a utilização
de qualquer aparelho, instalação ou qualquer dispositivo produtor de chama, de calor ou centelha;
VII - Os tanques não deverão ficar expostos a avarias físicas, aquecimento e ao alcance de
pessoas estranhas;
VIII - Em locais visíveis haverá placas com os dizeres “PROIBIDO FUMAR”, em letras
vermelhas;
IX - Os locais serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurança
contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas
condições de funcionamento, observadas as exigências para cada caso, determinadas no respectivo
laudo;
X - As quantidades de extintores serão estabelecidas pelas disposições do Cap. XI do
COSCIP;

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XI - Os tanques de superfície e elevados serão circundados por diques, ou por outro meio de
contenção, com capacidade volumétrica no mínimo igual à do tanque, para evitar que na
eventualidade de vazamento, este venha alcançar locais e instalações adjacentes;
Art. 105 - As instalações de gás deverão atender as disposições da subseção III da Seção V do
Cap. XIII do COSCIP.
Art. 106 - A instalação de pára-raios deverá atender as disposições do Cap. XVII do COSCIP
e da Seção I do Cap. III desta Resolução.
Art. 107 - O escape nessas edificações deverá atender, além das exigências previstas no Cap.
XIX do COSCIP, às seguintes disposições:
I - Nas edificações destinadas a serviços públicos de telecomunicações com mais de 03 (três)
pavimentos e área construída, em qualquer pavimento igual ou superior a 1000m2 (um mil metros
quadrados), bem como as de 15 (quinze) pavimentos qualquer que seja a área construída, deverão
obedecer as exigências do Art. 180 do COSCIP;
II - Nas edificações que tenham mais de 3 (três) pavimentos porém com área construída
menor que 1000 m2 (um mil metros quadrados) em qualquer pavimento, não poderá haver nenhum
ponto com distância superior a 35m (trinta e cinco metros) da escada mais próxima.
Art. 108 - As instalações de ar condicionado deverão obedecer as disposições do Art. 208 do
COSCIP e do Cap. IV desta Resolução.
Art. 109 - As proteções diversas deverão obedecer as disposições do Cap. XX do COSCIP.
Art. 110 - As instalações e conservação dos dispositivos de prevenção contra incêndio deverão
obedecer as exigências do Cap. XXI do COSCIP.
Art. 111 - As instalações fixas especiais quando utilizadas a critério das empresas de serviço
público de telecomunicações, deverão obedecer as disposições do Cap. XXII do COSCIP.
Art. 112 - Nas edificações de que trata o presente Capítulo deverão ser obedecidas as
disposições estabelecidas no Cap. XXIV do COSCIP e nas normas das Empresas do sistema
TELEBRÁS, que não conflitem com o COSCIP.
Art. 113- As edificações existentes obedecerão às disposições do Art. 232 do COSCIP e desta
Resolução, sempre que aplicável”.

Nota do autor: O art. 52 e seu parágrafo único, da Resolução SEDEC nº 300, de 21/03/2006,
estabelece:

“Art. 52 - Na aplicação do disposto no Art. 1º, da Lei Estadual nº 2.780, de 04 de setembro de


1997, entende-se por condomínio todo agrupamento de edificações, independentemente da sua

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classificação quanto às medidas de segurança contra incêndio e pânico, disposta no Art. 9º, do
COSCIP.
Parágrafo único - Os agrupamentos de edificações residenciais privativas unifamiliares
ficam isentos do cumprimento do raio de giro de 11m (onze metros), previsto no Art. 1º, da Lei
Estadual nº 2.780, de 04 de setembro de 1997.”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

CAPÍTULO IV - Dos Dispositivos

Artigo 10

Os dispositivos preventivos fixos serão exigidos de acordo com a classificação das


edificações e previsto neste Capítulo.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, em seu Art. 176 (Capítulo
XVI), trata dos procedimentos da DST e das SSCIP, bem como dos dispositivos das edificações
anteriores ao COSCIP. Vejamos a sua redação.

“CAPÍTULO XVI

DAS EDIFICAÇÕES ANTERIORES AO COSCIP

Seção I
Dos procedimentos da DST e das SSCIP

Art. 176 – As edificações comprovadamente existentes, construídas em data anterior à vigência


do COSCIP, cuja classificação e característica se enquadrem no Cap. IV do mesmo, e que estejam
obrigadas a possuir dispositivos preventivos fixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão ser
notificadas pelas SSCIP das OBM ou pela DST.
§ 1o. – O teor da Notificação ficará limitado à determinação, pelo Oficial Vistoriante, a que
o interessado apresente à DST, o Projeto de Adequação de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
obedecendo-se as Normas em vigor, a fim de adaptar a edificação ao COSCIP.

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§ 2o. – A DST emitirá o Laudo de Exigências, fundamentado no projeto de adequação


apresentado e nas informações prestadas pelo Oficial Vistoriante da mesma.
Art. 177 – Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificações que,
comprovadamente, foram construídas ou licenciadas antes da vigência do COSCIP, sujeitas à
exigência de dispositivos preventivos fixos, a SSCIP deverá emitir o Laudo de Exigências para o
estabelecimento solicitante. Imediatamente deverá notificar o(s) proprietário(s) ou o(s)
administrador(es) da edificação, para no prazo de 30 (trinta) dias, regularizar a situação da mesma.
§ 1o. – Após cumprido o Laudo de Exigências, a SSCIP poderá emitir o Certificado de
Aprovação para o mesmo;.
§ 2o. – Caso outros estabelecimentos dessa mesma edificação requeiram sua regularização
junto ao CBERJ, a SSCIP poderá emitir normalmente o Laudo de Exigências e, posteriormente, o
Certificado de Aprovação;
§ 3o. – Findo o prazo de 30 (trinta) dias, determinado na primeira notificação, o Oficial
Vistoriante deverá retornar à edificação para verificar o cumprimento da mesma e, em caso negativo,
deverá proceder de acordo com o Cap. XXIII do COSCIP.
Art. 178 – Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificações que
comprovadamente foram licenciadas e construídas após a vigência do COSCIP, a SSCIP “NÃO”
poderá emitir qualquer documento regularizante para a mesma, mas sim notificar de imediato toda a
edificação para que, num prazo de 30 (trinta) dias, a mesma se regularize junto à DST.
§ 1o. – O mesmo tratamento se aplica para aquelas que, mesmo anteriores ao COSCIP,
tenham todas as suas dependências ocupadas pelo mesmo proprietário;
§ 2o. – Findo o prazo de 30 (trinta) dias e verificado o não cumprimento da notificação,
proceder de acordo com o Cap. XXIII do COSCIP e de acordo com o Anexo II da Resolução SEDEC
no. 124/93.

Nota do autor: Esse Anexo já se encontra transcrito após o parágrafo único do Art. 27 do
COSCIP.

Seção II

Dos Dispositivos

Art. 179 – As medidas de segurança contra incêndio e pânico, contidas no Laudo de


Exigências que irá adequar a edificação, deverão ser aquelas previstas no COSCIP, de acordo com o
seu Art. 232.
Art. 180 – Os projetos de adequação das edificações com simples pressurização da
canalização preventiva existente, com troca de mangueiras, exigências de extintores, sinalização dos
equipamentos, sinalização da rota de escape e das saídas, ignifugação de cortinas e tapetes e a
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

exigência de instalação de sistema de alarme com acionamento manual, deverão apresentar croquis
do sistema de pressurização, esquema vertical ou isométrico da canalização, esquemas diversos dos
equipamentos a serem instalados, memória de cálculo e memorial descritivo.
Art. 181 – As edificações residenciais ou mistas, com a parte comercial situada no pavimento
térreo, e que possuam histórico na DST, ficarão isentas da apresentação do projeto de adequação,
devendo o seu proprietário ou seu representante legal requerer na DST o Laudo de Exigências para a
sua edificação, juntando a documentação que comprove ser a mesma construída em data anterior à
vigência do COSCIP, e a taxa correspondente.
Parágrafo único: a DST verificará no seu arquivo a existência do histórico da edificação.
Em caso positivo, procederá vistoria no local e emitirá o Laudo de Exigências “V” com as medidas de
adequação compatíveis, de acordo com o Art. 232 do COSCIP, fazendo constar o seu histórico
correspondente (Parecer ou Projeto).
Art. 182 – As edificações onde forem constadas, através de vistoria ao local, da exeqüibilidade
das exigências previstas no COSCIP, deverão apresentar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, na forma da legislação em vigor.
Art. 183 – As edificações de que tratam o presente Capítulo, poderão ficar isentas da
construção da Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), devendo no entanto, ser viabilizado um abrigo
para a(s) bomba(s) de pressurização dos sistemas preventivos.
Art. 184 – Por ocasião da solicitação do Laudo de Exigências, o requerente deverá apresentar
o comprovante de pagamento equivalente à taxa de vistoria.
Art. 185 – As edificações de que tratam o presente Capítulo e que se enquadrem no Art. 15 do
COSCIP, com uma área total construída até 900 m2 (novecentos metro quadrados), com o máximo de
03 (três) pavimentos, com taxa de ocupação de 100% (cem por cento), reservatório d’água com
capacidade inferior a 6.000 litros e sem condições de construção de um novo, serão isentas de
dispositivos fixos contra incêndio”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 11

As edificações residenciais privativas unifamiliares e multifamiliares, exceto as


transitórias, deverão atender às exigências dos incisos deste artigo:
I - A edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída até 900m2
(novecentos metros quadrados) é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;

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II - Para a edificação com o máximo de 3 (três) pavimentos e área total construída


superior a 900 m2 (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva Contra
Incêndio prevista no Capítulo VI;
III - Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos serão exigidas Canalização
Preventiva Contra Incêndio, previstas no Capítulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e
escadas previstas no Capítulo XIX;
IV - Para a edificação cuja altura exceda a 30 m (trinta metros) do nível do logradouro
público ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, previstas no
Capítulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX, e rede de
chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no Capítulo X;
V - A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independente do número de
pavimentos, possuirá no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto no
art. 229 deste Código.
(*) Parágrafo único - Quando se tratar de edificações residenciais multifamiliares,
consideradas de interesse social, para as quais a respectiva Legislação Municipal de Obras
dispensar, expressamente, a instalação de elevadores, serão as referidas edificações isentas da
escada enclausurada de que trata o Capítulo XIX do Decreto nº 897, de 21.9.76.

Nota do autor: Parágrafo único já com a redação dada pelo Decreto nº 11.682, de 09 de agosto
de 1988, que alterou o Decreto nº 5.928, de 18 agosto de 1982.

Artigo 12

As edificações residenciais transitórias e coletivas; hospitalares e laboratoriais deverão


atender às seguintes exigências:
I – Para a edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída até
900 m2 (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva Contra Incêndio
prevista no Capítulo VI;
II - Para a edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída
superior a 900m2 (novecentos metros quadrados), será exigida a Canalização Preventiva Contra
Incêndio prevista no Capítulo VI;
III - Para a edificação com mais de 2 (dois) pavimentos, cuja altura seja até 12m (doze
metros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva
Contra Incêndio prevista no Capítulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas
no capítulo XIX;

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Nota do autor: O Capítulo III, da Resolução SEDEC nº 300, de 21 de março de 2006, assim se
transcreve, no tocante às edificações hospitalares:

“Art. 27 - As edificações hospitalares com enquadramento nos incisos III e IV, do Art. 12, do
COSCIP, deverão ser dotadas de escada e área de refúgio pressurizadas positivamente, cujo projeto
deverá ser desenvolvido com observância da ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios -
escadas de segurança - controle de fumaça por pressurização).
Parágrafo único - A área de refúgio estará posicionada entre a circulação e a escada, sendo
adjacente a esta última, dimensionada para que haja na edificação um lugar seguro, em que as
pessoas incapacitadas de locomoção possam aguardar, sem riscos, sua retirada da edificação.
Art. 28 - As escadas das edificações de que trata o presente capítulo deverão possuir as
seguintes características:
I - comunicar-se diretamente com a área de refúgio, com a interposição ou não de PCF (P-
60);
II - ser disposta de forma a assegurar a passagem com altura livre mínima de 2,10 m (dois
metros e dez centímetros);
III - possuir seus lances e patamares com largura efetiva mínima de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros);
IV - ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus;
V - ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - ter corrimão em ambos os lados; e
VII - não possuir nenhuma instalação estranha a sua finalidade.
VII - não possuir nenhuma instalação estranha a sua finalidade.
Art. 29 - Somente os pavimentos dotados de leitos deverão possuir áreas de refúgio, as quais
serão dimensionadas considerando-se o seguinte:
I - que 25% (vinte e cinco por cento) do número de leitos por pavimento
possuirá pessoas incapacitadas de locomoção, que serão removidas com auxílio de macas
com as dimensões de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) por 0,80 m (oitenta centímetros);
II - que 25% (vinte e cinco por cento) do número de leitos por pavimento possuirá pessoas
incapacitadas de locomoção, que serão removidas com auxílio de cadeiras de rodas, cada uma
ocupando uma área de 0,70 m² (setenta centímetros quadrados); e
III - as áreas de refúgio deverão permitir a manobra das macas e cadeiras de rodas e não
poderão estar incorporadas à circulação da edificação.
Art. 30 - O acesso às áreas de refúgio, a partir da circulação, deverá ser feito através de porta
corta-fogo (PCF) com resistência mínima de 90 (noventa) minutos, devendo possuir largura efetiva

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mínima de 0,90 m (noventa centímetros), além de atender ao disposto nos artigos 198 e 200, do
COSCIP.
Art. 31 - As paredes das escadas e áreas de refúgio deverão atender ao disposto no inciso I, do
Art. 183, do COSCIP.
Art. 32 - O sistema de pressurização deverá ser acionado nas seguintes situações:
I - através de acionadores manuais situados na circulação, no acesso à área de refúgio, em
conformidade com o disposto na ABNT-NBR 13848 (acionador manual para utilização em sistemas de
detecção e alarme de incêndio);
II - sempre que as eletrobombas ou motobombas das redes de hidrantes (canalização ou rede
preventiva) entrarem em funcionamento;
III - sempre que as eletrobombas ou motobombas das redes de “sprinkler” entrarem em
funcionamento;
IV - caso a edificação seja dotada de sistema automatizado de detecção de fumaça, este
também deverá acionar o sistema de pressurização das escadas e áreas de refúgio; e
V - as disposições contidas neste artigo substituem aquelas descritas na ABNT-NBR 14880.”

Nota do autor: Continuando com o artigo12º, do COSCIP:

IV - Para a edificação com mais de 2 (dois) pavimentos, cuja altura exceda a 12m (doze
metros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas Canalização
Preventiva Contra Incêndio, prevista no Capítulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e
escadas previstas no capítulo XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista
no capítulo X, e sistema elétrico ou eletrônico de emergência previsto no art. 195 deste Código;
V - A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independente do número de
pavimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto no
art. 229 deste Código.

Artigo 13

Os agrupamentos de edificações residenciais unifamiliares e as vilas estarão sujeitos às


exigências dos incisos abaixo:
I - Com número de lotes ou casas até 6 (seis), são isentos de Dispositivos Preventivos
Fixos Contra Incêndio;
II - Com número de lotes ou casas superior a 6 (seis), será exigida a colocação de
hidrantes, conforme o Capítulo V;

Artigo 14

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Os agrupamentos de edificações residenciais multifamiliares deverão atender às


exigências dos seguintes incisos:
I - Além do estabelecido nos incisos de I a V do art. 11, serão exigidos tantos hidrantes
quantos necessários, conforme o Capítulo V;
II - O sistema convencional de alimentação da Canalização Preventiva Contra Incêndio
de cada prédio poderá ser substituído pelo Castelo d’água previsto no Capítulo IX.

Artigo 15

As edificações mistas, públicas, comerciais, industriais e escolares atenderão às exigências


deste artigo:
I - A edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída até 900m2
(novecentos metros quadrados), é isenta de Dispositivos Preventivos Fixos Contra Incêndio;
II - Para a edificação com o máximo de 2 (dois) pavimentos e área total construída
superior a 900m2 (novecentos metros quadrados), bem como para todas as de 3 (três)
pavimentos, será exigida a Canalização Preventiva Contra Incêndio prevista no Capítulo VI;
III - Para a edificação com 4 (quatro) ou mais pavimentos, cuja altura seja de até 30m
(trinta metros) do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida Canalização
Preventiva Contra Incêndio prevista no capítulo VI, portas corta-fogo leves e metálicas e escadas
previstas no capítulo XIX;

Nota do autor: Para edificações mistas, ver art. 142, da Resolução SEDEC nº 142/94 e, para
edificações escolares, ver art 4º da Resolução SEDEC nº 166/94:

IV - Para a edificação cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível do logradouro
público ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no
Capítulo VI, rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capítulo X, portas
corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX;
V - A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do número de
pavimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o dispositivo
no art. 229 deste Código.
VI - O galpão com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 ( um mil e
quinhentos metros quadrados) será dotado de Rede Preventiva Contra Incêndio ( Hidrante )
prevista no Capítulo VII.
Parágrafo único - Quando se tratar de edificação industrial ou destinada a grande
estabelecimento comercial, a exigência da Canalização Preventiva Contra Incêndio será
substituída pela Rede Preventiva Contra Incêndio (Hidrante). Nessas edificações, a critério do

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Corpo de Bombeiros, segundo o grau de periculosidade, a instalação da rede de chuveiros


automáticos do tipo “sprinklers” poderá ser exigida.

Nota do autor: Da Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, tiramos o seguinte:

“Art . 59 - Os projetos de canalização de chuveiros automáticos previstos no Cap.X do


COSCIP , deverão ser executados obedecendo a Norma própria do CBERJ, da ABNT ou Internacional
desde que apresentada junto com o projeto, a critério da DST .
Parágrafo único: Para efeito da aplicação do previsto no Parágrafo único do Art.15 do
COSCIP, considera-se como “grandes estabelecimentos comerciais” para a exigência de Canalização
de Chuveiros Automáticos, todas as edificações com características de “ shopping center”, que
tenham mais de 1.000 m2 (um mil metros quadrados) em qualquer de seus pavimentos ou mais de

3.000 m2(três mil metros quadrados) de área total construída” .

Notas do autor: 1)Ver Art. 78 desta Resolução, após o Art. 208 do COSCIP;
2)Circular DSCIP nº 001/01, da DGST/CBMERJ, não aceita o
dimensionamento segundo a Norma do “Fire Offices Committe – FOC”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 16

Para as garagens, edifícios, galpões e terminais rodoviários, obedecer-se-á ao seguinte :


I - Para edifício-garagem serão formuladas as exigências constantes do Capítulo VIII ;
II - Para galpão-garagem com área total construída inferior a 1.500 m2 ( um mil e
quinhentos metros quadrados ) não haverá exigência de Dispositivos Preventivos Fixos Contra
Incêndio prevista no Capítulo VII ;

Nota do autor: Ver Art. 39 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução nº SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, como se transcreve:

“Art. 39 - Complementarmente ao disposto nos incisos II e III, do Art. 16, do COSCIP, os


galpões-garagem com área total construída superior a 900 m² (novecentos metros quadrados) e
inferior a 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) deverão ser dotados de canalização
preventiva contra incêndio prevista no Capítulo VI, do COSCIP.
Parágrafo único - Quando as edificações possuírem atividades diferentes de guarda de
veículos (administrativas, oficinas, lavagem de veículos, abastecimento, etc.), somente serão dotados
de rede preventiva, prevista no Capítulo VII, do COSCIP, quando a área destinada à guarda de
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

veículos automotores for igual ou superior a 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados). Neste
caso, a rede preventiva deverá ser dimensionada com os parâmetros aplicáveis ao risco médio.”

III - Para galpão-garagem com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 (um
mil e quinhentos metros quadrados ) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista no
Capítulo VII ;

Nota do autor: Ver Art. 39 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução nº SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, acima transcrito.

IV - Para terminal rodoviário com área total construída inferior a 1.500 m2 ( um mil e
quinhentos metros quadrados ) não haverá exigência de Dispositivos Preventivos Fixos Contra
Incêndio prevista no Capítulo VII ;

V - Para terminal rodoviário com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 (
um mil e quinhentos metros quadrados ) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista
no Capítulo VII ;
VI - O terminal rodoviário com 2 ( dois ) ou mais pavimento ficará sujeito às exigências
previstas no Capítulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadas necessárias pelo Corpo de
Bombeiros .

Artigo 17

Para as edificações de reunião de público e de usos especiais diversos, conforme o caso,


será exigido o previsto no Art .11 e no Capítulo XII, bem como outras medidas julgadas
necessárias pelo Corpo de Bombeiros .

Nota do autor: Ver Art. 25, 26 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, como se transcreve:

“Art. 25 - Nos postos de abastecimento de uso exclusivo ou não, as áreas destinadas à


cobertura das bombas ou “dispenseres” não serão computadas para efeito da aplicação do disposto
no Art. 101 e Capítulo IV, ambos do COSCIP.
Art. 26 - Nos postos de abastecimento onde o somatório das áreas comerciais ultrapassarem os
1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados), será exigida a instalação do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (pára-raios).
Parágrafo único - Nas edificações isentas da rede de hidrantes pela aplicação do disposto na
Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, será dispensada a instalação do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios).”

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Artigo 18

Para o cumprimento das exigências previstas neste Código, os pavimentos de uso comum,
sobrelojas, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso e subsolo serão computados
como pavimentos em qualquer edificação .

Nota do autor: A Seção II,, do Capítulo XII, da Resolução nº SEDEC 142/94, diz:

“Seção II
Das Edificações com Subsolo

Art. 146 - As exigências de caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, para as


edificações com no máximo 01(um) subsolo, terá como plano de referência, para fins de contagem do
número de pavimentos, o nível do logradouro (NL).
Parágrafo único: Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado como plano de
referência, aquele onde se localizar o de maior fluxo.
Art. 147 - As edificações que possuam mais de um nível de subsolo, estes serão computados
como pavimentos para fins das exigências previstas no Cap. XIX do COSCIP.
Art. 148 - Caso exista um subsolo e um pavimento semi- embutido ou semi-enterrado, o
subsolo não será computado como pavimento.
Art. 149 - Pavimentos semi-embutido ou semi-enterrado são aqueles que têm partes de seus pés
direitos contidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes acima do nível do logradouro,
tomada em seu eixo central, deverão ter altura máxima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão.
Art. 152 - Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.

Nota do autor: Voltemos ao COSCIP.


Artigo 19

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Para as edificações localizadas em encostas, possuindo ou não entradas em níveis


diferentes, com 4 (quatro) ou mais pavimentos no somatório, serão exigidas portas corta-fogo
leves e metálicas e escadas previstas no Capítulo XIX .

Notas do autor: 1) A Lei nº 2780, de 04 de setembro de 1997, obriga aos condomínios fechados ao
aumento das dimensões de entrada a seus parques, para possibilitar o acesso de viaturas do
Corpo de Bombeiros. Eis o seu texto:

“Art. 1º - Determina que a entrada de acesso de viaturas às dependências dos condomínios


fechados obedeçam as dimensões mínimas de: altura 4.00 m, largura 3.50 m, e raio de giro de 11
metros , permissiva ao acesso das unidades do Corpo de Bombeiros, em caso de sinistros”.
“Art. 2º - Os condomínios a que se refere o “caput” do artigo 1º têm prazo de 120 ( cento e
vinte ) dias, contados da vigência desta Lei , para se adequarem aos preceitos nela estabelecidos”.
“Art. 3º - O descumprimento desta Lei acarretará ao infrator a pena pecuniária de 300 (
trezentas ) UFERJs. Em caso de reincidência, a multa será acrescida de 50% de seu valor”.
“Art. 4º - A multa de que trata o “caput” deste artigo será cobrada na forma da Lei cabendo
ao Poder Executivo determinar o órgão aplicador da multa”.
“Art. 5º - Caberá ao Poder Executivo , através do órgão competente , fiscalizar a fiel
observância do preceituado nesta Lei”

2) A Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, aprova a Norma Técnica


nº EMG BM/7-006/93, fixando critérios e parâmetros para avaliação dos riscos de transmissão
do fogo.

“Art. 1º - Fica aprovada a Norma Técnica nº EMG BM/7 006/93 , que fixa os critérios e
parâmetros a serem observados na avaliação dos riscos de transmissão do fogo, em edificações
distintas, de uma mesma propriedade, definindo-lhes afastamentos mínimos, a fim de se determinar o
cálculo da área total construída para efeito da exigência dos sistemas fixos de combate a incêndio,
previstos no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico ( COSCIP )”.

ANEXO I
NORMA Nº EMG-BM/7 - 006/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - CÁLCULO DA ÁREA


TOTAL CONSTRUÍDA DAS EDIFICAÇÕES EM UMA MESMA PROPRIEDADE

1- OBJETIVO:

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Fixar os critérios e parâmetros a serem observados na avaliação dos riscos de transmissão do


fogo, em edificações distintas, de uma mesma propriedade, definindo-lhes afastamentos mínimos , a
fim de se determinar o cálculo da área total construída para efeito da exigência dos sistemas fixos de
combate a incêndio , previstos no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico ( COSCIP ).

2 - FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS


2.1 - Nos termos do Art.233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 , é de competência
do Comandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico ( COSCIP ).
2.2 - O COSCIP não prevê diretrizes que definam os critérios a serem observados para o
cálculo da área total construída das edificações construídas ou a serem construídas em uma mesma
propriedade .
2.3 - O sub-item “f“ do item 4.3.4 do Capítulo 4 da Norma Geral de Ação da 7ª Seção do EMG
Nº 001/80 , determina que para aplicação dos artigos 12. 15. 16 e 17 do COSCIP, havendo mais de
uma edificação no mesmo lote, a área total construída será calculada somando-se as áreas dos
pavimentos de todas as edificações .
2.4 - O simples somatório das áreas das edificações construídas no mesmo lote, excluindo-se
outros parâmetros, tais como : o risco, afastamentos, tipo e composição das fachadas, características
do relevo, etc, têm determinado exigências de sistemas preventivos fixos de combate a incêndio às
edificações, muitas vezes questionadas pelos Oficiais analistas de projetos e pelas empresas
construtoras.
2.5 - A fixação de novos critérios e parâmetros, observados na presente Norma, para
determinação do cálculo da área total construída de risco, tornará mais coerente e comprovadamente
mais técnico a relação segurança/risco do incêndio das edificações construídas ou a serem
construídas na mesma propriedade.

3- CAMPO DE APLICAÇÃO
Na elaboração e análise do projeto de segurança contra incêndio e pânico das edificações
referidas nos artigos 12,15,16 e 17 do COSCIP , construídas ou a serem construídas na mesma
propriedade.

4- PARÂMETROS TÉCNICOS
Os parâmetros apresentados a seguir, são baseados na constatação de que existe uma
distância mínima entre edificações, de forma que, uma delas ao incendiar-se, não propagará o fogo
por convecção ou irradiação.

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Os parâmetros devem ser avaliados entre paredes confrontantes de edificações contíguas ,


adotando-se o maior afastamento indicado pelo “ QUADRO 1”
4.1 - COMPRIMENTO DE EXPOSIÇÃO AO FOGO ( L ):
É o comprimento em metros de cada uma das paredes confrontantes de edificações
contíguas .
4.2 - ALTURA DE EXPOSIÇÃO AO FOGO ( A ):
É a altura em metros de cada uma das paredes confrontantes de edificações contíguas .
4.3 - FATOR DA FACHADA ( F ):
É a razão entre a maior e a menor dimensão da parede ( L/A ou A/L ) de cada uma das
edificações confrontantes.
4.4 - VENTILAÇÃO DA FACHADA ( V ) :
É a razão entre a área total das aberturas existentes na parede e a área total da mesma,
expressa em porcentagem.
OBS: Consideram-se “ABERTURAS“ as portas, janelas, basculantes, cerâmicas vazadas, ou
toda área onde o material utilizado não seja resistente a 90 min. de fogo.
4.5 - RISCO DE INCÊNDIO :
Segue a classificação da Norma Técnica nº EMG-BM/7-001/93.
4.6 - DISTÂNCIA MÍNIMA :
a) A distância mínima (D) entre duas edificações será o índice ( 1 ) do prédio (obtido no
“QUADRO 1”) multiplicado pela menor dimensão da sua parede ( L ou A ), acrescentando-se
1,5m e adotando-se a maior distância obtida entre as edificações.
D1= I 1 ( L1 ou A1 ) + 1,5 - ADOTAR O MAIOR
D2= I 2 ( L2 ou A2 ) + 1,5
b) A distância mínima (D) entre edificações será medida da seguinte forma :

1ª HIPÓTESE - Fachadas paralelas alinhadas :

2ª HIPÓTESE - Fachadas paralelas desalinhadas :

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

3ª HIPÓTESE - Fachadas esconsas :

OBS: Quando as distâncias mínimas não puderem ser obedecidas entre edificações, estas
distâncias poderão ser substituídas, pela separação das construções por parede corta -
fogo, com resistência de no mínimo 3h ao incêndio, devidamente comprovada por órgão
técnico reconhecido oficialmente.

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3) Para o cômputo de pavimento semi-embutido ou semi-enterrado o artigo 46,


do Anexo à Resolução SEDEC nº 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 46 - Complementarmente ao disposto na Seção II, do Capítulo XII, da Resolução SEDEC


nº 142, de 15 de março de 1994, caso na edificação exista apenas pavimento semi-embutido ou semi-
enterrado, este não será computado como pavimento para efeito da aplicação do disposto no Capítulo
XIX, do COSCIP.”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

CAPÍTULO V - Da Instalação de Hidrantes Urbanos

Artigo 20

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Será exigida a instalação de hidrantes nos casos de loteamentos, agrupamentos de


edificações residenciais unifamiliares com mais de 6 (seis) casas, vilas com mais de 6 (seis) casas
ou lotes, agrupamentos residenciais multifamiliares e de grandes estabelecimentos.

Artigo 21

Os hidrantes serão assinalados na planta de situação, exigindo-se um número que será


determinado de acordo com a área a ser urbanizada ou com a extensão do estabelecimento,
obedecendo-se ao critério de 1 (um) hidrante do tipo coluna, no máximo, para a distância útil de
90m (noventa metros) do eixo da fachada de cada edificação ou de eixo de cada lote.

Artigo 22

A critério do Corpo de Bombeiros, poderá ser exigido o hidrante nas áreas de grandes
estabelecimentos.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares ao


COSCIP, estabelece:

SEÇÃO IV

Da exigência de hidrante urbano

Art. 58 – Para efeito da aplicação do previsto nos Art. 20 e 22 do COSCIP, considera-se como
“Grandes Estabelecimentos” para a exigência de Hidrante Urbano, todas as edificações constantes dos
incisos de I a IX do Art. 9º do mesmo diploma legal, com área total construída igual ou superior a
1.500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados)
Parágrafo único: Onde não houver sistema de abastecimento urbano ou a possibilidade da
criação de um sistema alternativo, será dispensada a exigência deste Artigo, mediante comprovação
através de Certidão da Companhia Distribuidora de Água.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 23

Nos logradouros públicos, a instalação de hidrantes compete ao órgão que opera e


mantém o sistema de abastecimento d’água da localidade.
Parágrafo único – O Corpo de Bombeiros, através de suas Seções e Subseções de
Hidrantes fará, anualmente, junto a cada órgão de que trata este artigo, a previsão de hidrantes
a serem instalados no ano seguinte.
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CAPÍTULO VI - Da Canalização Preventiva

Artigo 24

O projeto e a instalação da Canalização Preventiva Contra Incêndio deverão ser


executados obedecendo-se ao especificado neste Capítulo.

Artigo 25

São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, ambos com
capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cada
Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio (fig. 4), assim calculada:
I – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros);
II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros), acrescido
de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);
III – Quando não houver caixa d’água superior, em face de outro sistema de
abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a
capacidade determinada pelo Regulamento de Construções e Edificações do Município,
acrescida da reserva técnica estabelecida nos incisos anteriores.

Nota do autor: O artigo 7º. , do Anexo à Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”

Artigo 26

A canalização preventiva de ferro, resistente a uma pressão mínima de 18 kg/cm2 (dezoito


quilos por centímetro quadrado\\0 e diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½”), sairá do fundo do
reservatório superior, abaixo do qual será dotada de uma válvula de retenção e de um registro,
atravessando verticalmente todos os pavimentos, com ramificações para todas as caixas de
incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque – fig. 4).

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 180, de 16 de março de 1999, aprova a utilização de


tubulações de cobre nas instalações preventivas. Eis a sua transcrição:
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“Art. 1º - As tubulações de cobre, como meio alternativo aos requisitos estabelecidos no Artigo
26 do Decreto nº 897, de 21 Set 76, poderão ser utilizadas nas instalações preventivas contra
incêndio, desde que sejam atendidas as seguintes condições:
I –Possuam diâmetro nominal mínimo de 54 mm;
II – Sejam projetadas e utilizadas somente nas canalizações preventivas das edificações
classificadas como de pequeno risco, conforme item 4.1 da Norma EMG-BM/7-001/93, aprovada pela
Resolução SEDEC nº 109, de 21 Jan 93;
III – Atendam às prescrições da NBR-5813/82 quanto ao processo de soldagem dos tubos e
conexões;
IV – Os hidrantes internos do sistema estejam providos, em todas as suas saídas, de
adaptações do tipo “Storz”, com diâmetros de 38 mm, objetivando possibilitar a conexão de
mangueiras de 38 mm nos mesmos;
V – O hidrante de recalque do sistema possua saída com diâmetro de 63 mm e esteja
devidamente equipado com adaptação do tipo “Storz” e tampão, ambos com 63 mm de diâmetro,
conforme figura ilustrativa constante dos anexos do Decreto nº 897, de 21 Set 76;
VI – Os diâmetros do dreno e do colar hidráulico atendam, no mínimo, ao item 4
(REQUISITOS TÉCNICOS), da Resolução SEDEC n] 124, de 21 Jun 93;
Art. 2º - Quando da tramitação de projetos de segurança contra incêndio e pânico na DGST,
além das prescrições previstas na Resolução SEDEC nº 169, de 28 Nov 94, sejam citadas pelos
respectivos projetistas as características técnicas das tubulações empregadas, respeitado o Artigo 26
do Decreto nº 897, de 21 Set 76, no que tange a resistência mínima a pressão”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 27

A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1 Kg/cm2 (um
quilo por centímetro quadrado).

Artigo 28

Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70cm (setenta


centímetros) de altura, 50cm (cinqüenta centímetros) de largura e 25cm (vinte e cinco
centímetros) de profundidade; porta com vidro de 3mm (três milímetros), com inscrição
INCÊNDIO, em letras vermelhas com o traço de 1cm (um centímetro), em moldura de 7cm (sete
centímetros) de largura; registro de gaveta de 63mm (2 1/2”) de diâmetro, com junta “STORZ”
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

de 63mm (2 1/2”), com redução para 38mm (1 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a linha
de mangueiras (Fig. 5 e 6).

Nota do autor: O artigo 65, da Resolução SEDEC nº 142/94, assim se transcreve:

Art. 65 - Os abrigos de que trata o Art. 28 do COSCIP, poderão ser construídos da seguinte
forma:

MATERIAIS ALVENARIA ALUMÍNIO CHAPA FIBRA DE MADEIRA


DE TIJOLOS ANODIZADO TRATADA VIDRO

ABRIGOS X X X X

CAIXAS DE X X X X
INCÊNDIO
PORTAS X X X X
COM
MOLDURAS

Parágrafo único. - As linhas de mangueiras, com o máximo de 2 (duas) seções


permanentemente unidas com juntas “STORZ”, prontas para uso imediato, serão dotadas de
esguichos com requinte de 13mm (1/2”) - (Fig. 7), ou de jato regulável, a critério do Corpo de
Bombeiros.

Artigo 29

As mangueiras serão de 38mm (1 1/2”) de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente à


umidade, revestidas internamente de borracha, capazes de resistir à pressão mínima de teste de
20kg/cm2 (vinte quilos por centímetro quadrado), dotadas de junta “STORZ” e com seções de
15m (quinze metros de comprimento.

Artigo 30

O registro de passeio (hidrante de recalque) será do tipo gaveta, com 63mm (2 1/2”) de
diâmetro, dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669 da ABTN (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), e adaptador para junta “STORZ” de 63mm (2 1/2”), com
tampão protegido por uma caixa com tampa metálica medindo 30cm (trinta centímetros) X
40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa
será de 40cm (quarenta centímetros), não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm
(quinze centímetros) da borda da caixa (Figs. 8 e 9).

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Nota do autor: O artigo 12, do Anexo à Resolução SEDEC nº 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 12 - Sempre que as redes de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” e hidrantes


(canalização preventiva ou rede preventiva) possuírem alimentador único, o hidrante de recalque
deverá ser duplo, com as características dispostas no Art. 30, do COSCIP.”

Artigo 31

O número de hidrantes será calculado de tal forma que a distância sem obstáculos, entre
cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no máximo, 30m (trinta
metros).

CAPITULO VII - Da Rede Preventiva (Hidrantes)

Artigo 32

O projeto e a instalação da Rede Preventiva Contra Incêndio serão executados


obedecendo-se ao especificado neste Capítulo.

Seção I - Dos Reservatórios

Artigo 33

O abastecimento da Rede Preventiva será feito, de preferência pelo reservatório elevado,


admitindo-se, porém, o reservatório subterrâneo ou baixo, facilmente utilizável pelas bombas do
Corpo de Bombeiros, em substituição ao primeiro.

Artigo 34

A distribuição será feita por gravidade, no caso do reservatório elevado e, por conjunto de
bombas de partida automática, no caso do reservatório subterrâneo ou baixo (Figs. 10, 11 e 12).

Artigo 35

No caso de reservatório elevado, serão instalados uma válvula de retenção e um registro,


junto à saída da Rede Preventiva e, no caso de reservatório subterrâneo ou baixo, junto ao
recalque das bombas. (Fig. 4 e 13).

Artigo 36
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Deverá ser usado para incêndio o mesmo reservatório destinado ao consumo normal,
assegurando-se a reserva técnica para incêndio (Fig. 13), prevista nesta Seção.

Artigo 37

A reserva técnica mínima para incêndio será assegurada mediante diferença de nível
entre saídas da Rede Preventiva e as da distribuição geral ( água fria).

Artigo 38

O reservatório (elevado e subterrâneo ou baixo) terá capacidade determinada pelo


Regulamento de Construções e Edificações do Município, acrescida, no mínimo, da reserva
técnica de incêndio de 30.000 l (trinta mil litros).

Nota do autor: O Capítulo III do anexo à Resolução SEDEC nº 142/1994, assim se transcreve:

“CAPÍTULO III
DOS SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
Seção I
Dos sistemas de pára-raios
Art. 42 - Deverão ser observadas na análise de projetos, bem como nas vistorias para
aprovação de edificações, o que prescreve a Lei Estadual nº l587, de l4 de dezembro de l989, bem
como a norma da ABNT nº NBR 5419.
Parágrafo único: Deverá ser apresentado juntamente com o projeto de segurança, o
memorial descritivo e o projeto específico da instalação do pára-raios.

Nota do autor: Consultar art. 26 e parágrafo único da Resolução SEDEC 300/2006

Seção II
Da área construída nos postos de abastecimento

Art. 43 - A cobertura das bombas de inflamáveis e combustíveis para a proteção das


intempéries, poderá ser construída desde que projetada de forma a permitir a ventilação do local, não
possibilitando o acúmulo de gazes inflamáveis e admitindo-se a existência de, no máximo, 50%
(cinqüenta por cento) do perímetro das paredes, sob a sua projeção.

Nota do autor: Consultar o art. 20 da Resolução SEDEC 300/2006

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Parágrafo único: A cobertura das bombas não será considerada como "Área Construída"
para efeito de cálculo de 25% (vinte e cinco por cento) da área do terreno, conforme exigido no Art.
97 do COSCIP.

Seção III

Das Casas de Máquina de Incêndio (CMI)

Art. 44 - Casa de Máquina de Incêndio (CMI) é um compartimento, destinado especificamente


ao abrigo de bombas de incêndio e demais apetrechos complementares ao seu funcionamento, não se
admitindo o uso para circulação de pessoas ou qualquer outro fim.
Art. 45 - O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com pintura plástica em
PVA branca e o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser cimentado.
Art. 46 - As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco leve e médio sujeitas
a canalização preventiva, serão de no mínimo 1,50 x 1,50 x 2,00 metros e acesso através de porta
corta-fogo (pcf) com as dimensões mínimas de 0,60 x 1,80 metros.
Art. 47 - As dimensões para as CMI das edificações classificadas no risco médio sujeitas a
rede preventiva e risco grande, serão de no mínimo 2,50 x 2,50 x 2,30 metros, com acesso através de
"pcf" com as dimensões mínimas de 0,90 x 2,l0 metros.
Art. 48 - A ventilação das CMI, bem como o sentido de abertura das "pcf" de acesso serão
opcionais.
Art. 49 - As paredes terão espessuras mínimas de 0,15 m. (quinze centímetros) em alvenaria e
cobertura de laje.
Art. 50 - A drenagem de água do piso, deverá ser feita através de ralo, com dimensões mínimas
de 0,10 x 0,10 metros.
Art. 5l - Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.
Art. 52 - A CMI deverá ser guarnecida por 0l (uma) unidade extintora de no mínimo 4Kg de
CO2 (quatro quilogramas de gás carbônico).
Art. 53 - A alimentação de energia elétrica deverá ser feita através de circuito independente de
alimentação normal da edificação.
Art. 54 - Na face externa da porta da CMI deverão ser afixadas as palavras "CASA DE
MÁQUINAS DE INCÊNDIO".
Art. 55 - Não é permitido a passagem de prumadas pela CMI que não sejam as específicas de
incêndio.
Art. 56 - O acesso à CMI não poderá ser feito por "halls" privativos ou cômodos habitados.
Art. 57 - Caso existam escadas de acesso `a CMI, estas deverão ser fabricadas em materiais
incombustíveis e serem fixas.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Seção IV
Da exigência de Hidrante Urbano

Art. 58 - Para efeito da aplicação do previsto nos Art. 20 e 22 do COSCIP, considera-se como
"Grandes Estabelecimentos" para a exigência de Hidrante Urbano, todas as edificações constantes
dos incisos de I a X do Art. 9º do mesmo diploma legal com área total construída igual ou superior à
1500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados).
Parágrafo único: Onde não houver sistema de abastecimento urbano ou a possibilidade da
criação de um sistema alternativo, será dispensada a exigência deste Artigo, mediante comprovação
através de Certidão da Companhia Distribuidora de Água.

Seção V

Da exigência da Canalização de Chuveiros Automáticos

Art. 59 - Os projetos de canalização de chuveiros automáticos previstos no Cap. X do COSCIP,


deverão ser executados obedecendo a Norma própria do CBERJ, da ABNT ou Internacional desde que
apresentada junto com o projeto, a critério da DST.

Nota do autor: Consultar art. 2º da Resolução SEDEC 300/2006

Parágrafo único: Para efeito da aplicação do previsto no Parágrafo único do Art. 15 do


COSCIP, considera-se como "grandes estabelecimentos comerciais" para a exigência de Canalização
de Chuveiros Automáticos, todas as edificações com características de "shopping center", que tenham
mais de 1.000 m2 (mil metros quadrados) em qualquer de seus pavimentos ou mais de 3.000 m2 (três
mil metros quadrados) de área total construída.

Seção VI
Do Prisma Vertical para proteção das tubulações de incêndio ("shaft")

Art. 60 - Para atender ao disposto no artigo 208 do COSCIP, no que concerne às passagens de
tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida a construção de prisma
vertical para as prumadas de incêndio ("shaft"), nas edificações em que haja canalização de
chuveiros automáticos do tipo "sprinklers", desde que as prumadas vazem os pavimentos.
Parágrafo único: Esta exigência poderá ser estendida às edificações dotadas de outros
sistemas preventivos especiais aprovados pela Corporação.
Art. 61 - O "shaft" será construído na parte posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentos
de combate à incêndio e conterá:
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

I - Tubulação e acessórios da canalização preventiva;


II - Tubulação e acessórios da rede de chuveiros automáticos;
III - Tubulação e acessórios do dreno da canalização de chuveiros automáticos;
IV - Tubulação e acessórios do sistema preventivo elétrico ou eletrônico.
Parágrafo único: Quando existir a necessidade do desvio de posição da caixa de incêndio,
esta poderá deslocar-se independentemente do "shaft", devendo ser mantido neste, a visita para
inspeção e/ou manutenção.
Nota do autor: Consultar art. 8º da Resolução SEDEC 300/2006

Art. 62 - Os "shaft" deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.


Art. 63 - Os "shaft" serão construídos obedecendo as seguintes especificações:
I - Espaço útil com dimensões mínimas de 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,25 m
(vinte e cinco centímetros) de profundidade;
II - Paredes com espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco centímetros) em alvenaria de
tijolo ou 0,l5m (quinze centímetros) em concreto.
Art. 64 - Para atender às normas de segurança contra incêndio e pânico previstas no COSCIP,
na construção dos "shaft" o instrumental de manobra e controle do sistema preventivo de cada
pavimento deverá localizar-se no interior da "CAIXA DE INSPEÇÃO DO SHAFT", com exceção dos
instrumentos específicos dos abrigos, a que se refere o COSCIP.
Parágrafo único: O acesso ao instrumental instalado será através de uma abertura
específica, dotada de porta com largura de 0,50 m (cinqüenta centímetros) e altura mínima de 0,40 m
(quarenta centímetros), devendo a face inferior da abertura situar-se acima da face superior do
abrigo das mangueiras.
Seção VII
Dos Abrigos de Mangueira

Art. 65 - Os abrigos de que trata o Art. 28 do COSCIP, poderão ser construídos da seguinte
forma:

ALVENARIA ALUMÍNIO CHAPA FIBRA DE MADEIRA


MATERIAIS
DE TIJOLOS ANODIZADO TRATADA VIDRO
ABRIGOS X X X X
CAIXAS DE
X X X X
INCÊNDIO
PORTAS COM
X X X X
MOLDURAS

Seção VIII

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Das Portas corta-fogo

Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas e
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único: Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as porta contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente a dobradiça, na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60.

Seção IX
Dos Extintores

Art. 67 - Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que sua parte superior não
fique acima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) e a inferior abaixo de 0,60 m (sessenta
centímetros) do piso.
§ 1º - Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os
extintores forem colocados serão sinalizados por círculos vermelhos ou por setas largas vermelhas,
com bordas amarelas. A área de 1 m2 (um metro quadrado) do piso, localizada abaixo do extintor
será também pintada em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada.
§ 2º - Somente serão aceitos os extintores que possuírem a identificação de conformidade de
órgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (INMETRO).

Nota do autor: O artigo 7º, do Anexo à Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 39

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A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento simultâneo
de 2 (dois) hidrantes, com uma vazão total de 1.000 l (um mil litros) por minuto, durante 30
(trinta) minutos, à pressão de 4 kg/cm2 (quatro quilos por centímetro quadrado).

Nota do autor: O Anexo II à Resolução SEDEC 109/1993, assim se transcreve:

ANEXO II
NORMA Nr EMG-BM/7-002/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO - ESTABELECIMENTO DE


PARÂMETROS MÍNIMOS DE PRESSÃO E VAZÃO PARA CÁLCULO HIDRÁULICO DOS
HIDRANTES (TOMADAS DE INCÊNDIO)

1- OBJETIVO:
Estabelecer parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazão nos hidrantes de sistemas fixos
de combate a incêndios, de acordo com a classificação de risco da edificação, da Norma Técnica Nr
EMG-BM/7-001/93, complementando os Cap. VI e VII do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP) e a Nota Técnica Nr EMG-BM/7-003/82.

2- FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS:


2.1- Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência
do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro baixar instruções que
regulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).
2.2- O COSCIP não explicita a vazão no hidrante da canalização preventiva (Art. 27) e ao
mesmo tempo adota critério subjetivo para exigência do jato regulável nos esguichos da canalização
preventiva (Art. 28, parágrafo único).
2.3- A identificação de parâmetros mais elásticos (vazão, pressão, diâmetro de requinte e
diâmetro de mangueira), específicos da rede preventiva (Cap. VII) tem, com a aplicação dos
regulamentos, super dimensionado as exigências de determinadas indústrias e de grandes
estabelecimentos comerciais, cujos riscos ocupacionais não as justificam.
3- CAMPO DE APLICAÇÃO:
3.1- No cálculo hidráulico do dimensionamento de bombas dos sistemas fixos de combate a
incêndios.

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3.2- Na elaboração e análise dos projetos de sistemas fixos de combate a incêndios, onde
couber, de acordo com as exigências do COSCIP.

4- PARÂMETROS TÉCNICOS:

Risco Pequeno Médio Grande

Sistema Fixo Canalização Canalização Rede Rede


Diâmetro Mangueira em “ 1 ½” 1 ½” 1 ½” 2 ½”
Diâmetro Requinte em mm 13mm 13mm 13mm 19mm
Tipo do Requinte Fixo Fixo Regulável Regulável
Pressão Mínima em KPa 100 350 400 400
Vazão do Hidrante em L/min 100 200 200 500
Número de Hidrantes 1 1 2 2
Vazão no Sistema em L/min 100 200 400 1000

5- DEFINIÇÃO ELUCIDATIVA:
Vazão no hidrante é o volume d'água que extravasa pelo requinte do esguicho, submetido à
uma pressão mínima estabelecida.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Parágrafo único - A capacidade da instalação será aumentada se o risco de incêndio a


proteger assim exigir.

Artigo 40

A altura do reservatório elevado ou a capacidade das bombas deverá atender à vazão e à


pressão exigidas no artigo anterior.

Seção II - Dos Conjuntos de Bombas

Artigo 41

Se o abastecimento da Rede Preventiva for feito pelo reservatório subterrâneo ou baixo,


este apresentará conjunto de bombas de acionamento independente e automático, de modo a
manter a pressão constante e permanente na rede.

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Artigo 42

As bombas serão acoplamento direto, sem interposição de correias ou correntes, capazes


de assegurar instalação, pressão e vazão exigidas.

Artigo 43

Haverá sempre dois sistemas de alimentação, um elétrico e outro à explosão, podendo ser
este ultimo substituído por gerador próprio. (Figs. 10, 11 e 12).

Artigo 44

As bombas elétricas terão instalação independente da rede elétrica geral.

Artigo 45

As bombas serão de partida automática e dotadas de dispositivo de alarme que denuncie


o seu funcionamento.

Artigo 46

Quando as bombas não estiverem situadas abaixo do nível da tomada d’água


(afogada) será obrigatório um dispositivo de escorva automático.

Nota do autor: O Anexo I à Resolução SEDEC 124/1993, assim se transcreve:

ANEXO I

NORMA Nr EMG-BM/7-003/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


PADRONIZAÇÃO DOS SISTEMAS DEBOMBAS DE INCÊNDIO

1- OBJETIVO:
Padronizar os diversos tipos de sistemas de bombas de incêndio das edificações, seus
requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo
com os parâmetros de vazão e pressão já estabelecidos para hidrantes e sprinklers, complementando
o parágrafo único do Art. 27, Seção II do Cap. VII e Cap. X do COSCIP.

2- CAMPO DE APLICAÇÃO:
Na elaboração de projetos de segurança contra incêndio e pânico e aceitação de instalações
fixas pelo CBERJ.

3- FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS:


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3.1- Nos termos do Art. 233, do Dec. nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência do
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, baixar instruções que
regulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).
3.2- Complementando o parágrafo único do Art. 27 do Cap. VII e Cap. X do COSCIP, por não
definirem explicitamente nº de bombas, componentes e requisitos técnicos.
3.3- A indefinição de componentes e requisitos dos sistemas de bombas levam aos projetistas
estabelecerem suas próprias padronizações.
3.4- Com a criação das Normas Técnicas Nr EMG-BM/7-001 e 002/93, surgiu a necessidade
de estabelecermos sistemas de bombas para os diversos riscos de incêndio das edificações.

4- REQUISITOS TÉCNICOS:
4.1- GERAL:
- As bombas serão centrífugas e acionadas por motores elétricos ou a explosão, devendo
entrar em funcionamento automático, quando houver abertura do hidrante e sprinkler mais
desfavorável à pressão;
- Os sistemas de bombas abastecidas por reservatório superior, possuirão uma passagem livre
(by-pass) do fluxo d'água;
- As bombas serão consideradas afogadas ou com sucção positiva, quando o nível mais baixo
do reservatório d'água, estiver acima do nível do eixo da bomba;
- Os sistemas disporão de ramal para teste de pressão e vazão do projeto, com diâmetro
ajustado a estes parâmetros, manômetro em ramal sem turbulência, chave liga e desliga do tipo
pressostato (sucção negativa) ou de fluxo (sucção positiva) para acionamento automático;
- Diâmetro dos drenos por risco:
RISCO DIÂMETRO
Pequeno 1/2"
Médio 3/4"
Grande 1"

- A válvula de alívio obrigatória no risco alto, terá o mesmo diâmetro do dreno e com
regulagem de abertura em 1000 KPa;
- Nos sistemas de bombas para risco médio e grande disporão de uma bomba reserva, sendo
dispensada para o risco pequeno;
- A pressurização dos sistemas de bombas será obrigatório no esquema de instalação com
sucção negativa;
- A sucção negativa somente será aceita na impossibilidade técnica da sucção positiva;

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- Os sistemas de bombas com sucção negativa possuirão caixa d'água com 100L, a 2m de
altura do eixo da bomba, para escorva automática da tubulação de sucção, com abastecimento d'água
permanente;
- Os sistemas de bombas pressurizadas possuirão um cilindro com volume de 10L, que
funcionará como câmara de compensação para queda de pressão causada por pequenos vazamentos;
- Será permitido a instalação de bomba centrífuga auxiliar com motor elétrico, de partida e
parada automática, para recolocar água na tubulação, compensando eventuais perdas nos sistemas
pressurizados;
- Para sistemas de bombas em edificações de risco médio ou grande, com sucção negativa,
haverá um tubo de sucção para cada bomba, devendo estarem interligados e separados por válvula de
gaveta;
- Para sistemas de bombas em edificações industriais de risco grande, haverá um tubo de
descarga para retorno no reservatório, com válvula de alívio para evitar o excesso de pressão;
- A tubulação no seu trecho de sucção e recalque das bombas (colar hidráulico) , terão
diâmetros compatíveis para velocidades máximas de 1,5 m/s e 2,5 m/s, respectivamente;

- Quadro dos diâmetros do colar hidráulico por risco:

RISCO SUCÇÃO RECALQUE ALÍVIO


Pequeno 1 1/2" 1 1/4" 1/2" (opcional)
Médio Canalização 3" 2½ 1/2”(opcional)
Médio Rede 3” 3” 3/4 “(opcional)
Grande 4” 3” 1”(obrigatório)

- A bomba poderá alimentar sistemas hidráulicos distintos (hidrantes e sprinklers), que


possuam alimentador comum ou em separado,
desde que seja dimensionada para o somatório dos sistemas e adotada a maior pressão no cálculo;
- A pressão máxima dos sistemas não poderá exceder à 1000 KPa;
- O funcionamento do sistema de bombas será acusado por meio sonoro com 100 decibéis,
localizado no setor do pessoal de serviço ou vigilância.
4.2- MOTOR A EXPLOSÃO:
- Ter condições de operar a plena carga durante 3h.;
- Dispor de limitador de rotação, independente da potência consumida;
- Entrada de ar para combustão provida de filtro;
- O escoamento deve ser provido de silencioso e descarregar os gazes da combustão para o
exterior da casa de bombas de incêndio;

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- Possuir tanque de combustível montado em nível superior ao motor, provido de indicador de


nível, com capacidade para 3h. de funcionamento;
- Ter todos os seus componentes de acordo com as especificações do fabricante;
- Possuir bateria com capacidade para 10 (dez) partidas com 10 seg. de duração cada e com
carregador flutuador permanentemente
ligado;
- Partida por motor de arranque elétrico.
4.3- CIRCUITO ELÉTRICO:
- Circuito elétrico de acordo com a norma NBR-5410 da ABNT;
- Cabos alimentadores do quadro de comando, dimensionados pela capacidade de corrente e
queda de tensão;
- Potência do gerador com 1,5 a potência consumida pelo motor elétrico da bomba;
- Fonte de energia podendo ser própria desde que permanente;
- Os circuitos protegidos por disjuntores no quadro de distribuição e comando, com
capacidade de corrente de 150% da corrente nominal do motor.

5- COMPONENTES DO SISTEMA:
5.1- QUANTO AOS RISCOS:
5.1.1- RISCO PEQUENO (Canalização):
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, será
utilizado uma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais de
projeto;
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único, será
utilizado uma eletrobomba para os dois sistemas, com potência para as vazões acumuladas e maior
pressão de projeto;
OBS.: Não é exigido bomba reserva neste risco.
5.1.2- RISCO MÉDIO (Canalização ou Rede):
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, serão
utilizados uma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais de
projeto e mais uma eletrobomba como reserva dos dois sistemas, com vazão acumulada e maior
pressão de projeto;
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único, serão
utilizadas duas eletrobombas com potência para as vazões acumuladas e maior pressão de projeto,
sendo uma como reserva.
5.1.3- RISCO GRANDE (Rede):

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- Especificação conforme o item anterior (5.1.2), sendo que, a eletrobomba de reserva será
substituída por um conjunto constituído por uma eletrobomba e um gerador ou por bomba acionada
por motor a explosão.
5.2- DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS:
5.2.1- SUCÇÃO POSITIVA:
- Válvula de gaveta na saída do reservatório superior;
- Válvula de retenção impedindo o retorno d'água;
- Derivação para sucção das bombas com válvula de gaveta para cada bomba;
- Passagem direta do fluxo d'água (by pass);
- Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque de cada bomba;
- Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;
- Acoplamento no alimentador de chave de fluxo (flow switch);
- Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d'água da bomba, para sua
retirada.
5.2.2- SUCÇÃO NEGATIVA:
- Válvula de pé na sucção da bomba com dispositivo tipo união ou flange;
- Válvula de gaveta individual para cada tubo de sucção;
- Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque da bomba;
- Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;
- Caixa d'água com volume de 100L. para escorva da bomba, com ligação por tubo de 1" de
diâmetro, possuindo válvula de gaveta e retenção;
- Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d'água da bomba, para sua
retirada;
- Ramal com válvula de gaveta para teste de vazão mínima,, com saída para manômetro,
pressostato, tanque de pressão e alimentação da caixa de escorva com bóia de pressão.
5.3- DISPOSITIVOS ELÉTRICOS:
- Disjuntor com capacidade de 150% a corrente nominal do motor elétrico;
- Chave magnética de partida direta até motores de 10HP com botoeira de liga/desliga;
- Chave estrela-triângulo ou compensadora para motores a partir de 15HP com botoeira de
liga/desliga;
- Chave reversora;
- Chave de fluxo;
- Pressostato;
- Carregador flutuador com capacidade para recarregar a bateria em 24 horas.
5.4- QUADRO RESUMO:

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RISCOS

DISPOSITIVOS PEQUENO MÉDIO GRANDE


ELÉTRICOS
Disjuntor Chave X X X
Magnética Chave X X X
Reversora Chave Fluxo - X -
(Sucção positiva) Pressostato X X X
(Sucção Negativa) Carregador X X X
Flutuador - - X

A utilização do pressostato ou chave de fluxo ficará condicionada ao tipo de sucção do sistema


(positiva ou negativa).
6- ESQUEMAS ELÉTRICOS-HIDRÁULICOS:
6.1- OBJETIVO:
Estabelecer padrões de projeto e instalação, de forma a facilitar a montagem dos componentes
do sistema de bombas, conforme as definições já estabelecidas nos itens anteriores.
6.2- ESQUEMAS:
6.2.1- SUCÇÃO POSITIVA:
6.2.1.1- Risco Pequeno - Esquema 1;
6.2.1.2- Risco Médio e Grande-Esquema 2.
6.2.2- SUCÇÃO NEGATIVA:
6.2.2.1- Risco Pequeno - Esquema 3;
6.2.2.2- Risco Médio e Grande-Esquema 4.
6.2.3- OPÇÃO PELA PRESSURIZAÇÃO:
6.2.3.1- Risco Pequeno - Esquema 5;
6.2.3.2- Risco Médio e Grande-Esquema 5.
6.2.4- PLANILHA DE CÁLCULO.

LEGENDAS E DEFINIÇÕES:
RS - Reservatório Superior (reserva d'água que contém a RTI);
RI - Reservatório Inferior (reserva d'água que contém a RTI);
VG - Válvula de Gaveta (dispositivo hidráulico para abertura ou fechamento d'água);
VR - Válvula de Retenção (dispositivo hidráulico para retenção d'água em um sentido);
M - Manômetro (medidor de pressão);
F - Chave de Fluxo (chave liga e desliga por vazão);
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P - Pressostato (chave de liga e desliga por pressão);


D - Dreno (ramal para teste de pressão e vazão de projeto);
B - Bomba (mecanismo hidráulico para impulsão d'água);
b - Bóia (dispositivo hidráulico de bloqueio d'água por nível);
TP - Tanque de Pressão (dispositivo hidro-pneumático para compensar perda d'água);
TE - Tanque de Escorva (reservatório d'água para retirada do ar da tubulação da sucção);
MEL - Motor Elétrico (fonte de energia que movimenta a bomba);
MEX - Motor a Explosão (fonte de energia que movimenta a bomba);
G - Gerador (fonte autônoma de energia elétrica);
PC - Ponto Central de Força (quadro geral de fornecimento de energia elétrica);
DS - Disjuntor (chave térmica para proteção de circuitos);
CM - Chave Magnética (chave para proteção dos motores);
CR - Chave Reversora (chave elétrica para mudança de alimentação da energia elétrica aos motores);
AL - Alarme (campainha avisadora do funcionamento das bombas);
U - União ou Flange (dispositivos mecânicos para facilitar a retirada das bombas para manutenção);
A - Válvula de Alívio (dispositivo hidráulico de abertura por pressão).

OBS.: Em anexo:

Esquemas de Pressurização de 1 a 6 e

Planilha de Cálculo.

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Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP):

Seção III - Da Canalização

Artigo 47

O diâmetro interno mínimo da Rede Preventiva será de 75mm (3”), em tubos de ferro
fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas).

Artigo 48

Os hidrantes terão suas saídas com adaptação para junta” “STORZ”, de 63mm (2 1/2”)
ou 38mm (1 1/2”), de acordo com o diâmetro da mangueira exigida.

Artigo 49

Os hidrantes serão assinalados nas plantas, obedecendo aos seguintes critérios:


I - Em pontos externos, próximos às entradas e, quando afastados dos prédios, nas vias
de acesso, sempre visíveis.
II - A altura do registro do hidrante será, no mínimo, de 1m (um metro) e no máximo de
1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) do piso.
III - O numero de hidrantes será determinado segundo a extensão da área a proteger,
de modo que qualquer ponto do risco seja, simultaneamente, alcançado por duas linhas de
mangueiras de hidrantes distintos. O comprimento das linhas de mangueiras não poderão
ultrapassar a 30m (trinta metros), o que será calculado medindo-se a distancia do percurso do
hidrante ao ponto mais distante a proteger.

Nota do autor: Os artigos 5º e 53 da Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcrevem:

“Art. 5º - Os hidrantes situados em uma célula compartimentada não poderão servir como
cobertura de outra célula adjacente, no que tange ao cumprimento do disposto no inciso III, do Art.
49, do COSCIP, salvo nos casos em que o acesso se faça externamente. Figura - 1
Art. 53 - Na aplicação do disposto no inciso III, do Art. 49, do COSCIP, serão considerados
como “hidrantes distintos” as linhas de mangueiras provenientes de saídas diferentes de um mesmo
hidrante duplo.”

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IV - As linhas de mangueiras, com um máximo de 2 (duas) seções, permanentemente


unidas por junta “STORZ” prontas para uso imediato, serão dotadas de esguichos com requinte
ou de jato regulável, a critério do Corpo de Bombeiros.
V - Os hidrantes serão pintados em vermelho de forma a serem localizados facilmente.
VI - Os hidrantes serão dispostos de modo a evitar que, em caso de sinistro, fiquem
bloqueados pelo fogo.
VII - Os hidrantes poderão ficar no interior do abrigo das mangueiras ou externamente
ao lado deste.
VIII - Os abrigos serão pintados em vermelho, terão ventilação permanente e o
fechamento da porta será através de trinco ou fechadura, sendo obrigatório que uma das chaves
permaneça junto ao abrigo, ou em seu interior desde que haja uma viseira de material
transparente e facilmente violável.

Seção IV - Do Hidrante de Passeio (Hidrante de Recalque)

Artigo 50

O hidrante de passeio (hidrante de recalque) será localizado junto à via de acesso de


viaturas, sobre o passeio e afastado do prédio, de modo que possa ser operado com facilidade.

Artigo 51

O hidrante de passeio (hidrante de recalque) terá registro tipo gaveta, com 63mm (2 1/2”)
de diâmetro e seu orifício externo disporá de junta “STORZ”, à qual se adaptará um tampão,
ficando protegido por uma caixa metálica com tampa de 30cm (trinta centímetros) X 40cm
(quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa será de
40cm (quarenta centímetros), não podendo o rebordo do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze
centímetros) da borda da caixa.

Nota do autor: O artigo 54 da Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 54 - Os hidrantes de recalque nas redes preventivas deverão ser duplo com as
características dispostas no Art. 51, do COSCIP.”

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Seção V - Das Linhas de Mangueira

Artigo 52

O comprimento das linhas de mangueira e o diâmetro dos requintes serão determinados


de acordo com a seguinte tabela:

LINHAS DE MANGUEIRAS REQUINTES


Comprimento máximo Diâmetro Diâmetro
30m (trinta metros) 38mm (1 1/2”) 13mm (1/2”)
30m (trinta metros) 63mm (2 1/2”) 19mm (3/4”)

Parágrafo único. - As linhas de mangueiras, de que trata a presente Seção, poderão ser
dotadas de esguicho de jato regulável, em substituição ao esguicho com requinte, a critério do
Corpo de Bombeiros.

Artigo 53

As mangueiras e outros petrechos serão guardados em abrigos, junto ao respectivo


hidrante, de maneira a facilitar o seu uso imediato.

Artigo 54

As mangueiras, outros petrechos e os hidrantes poderão ser acondicionados dentro do


mesmo abrigo de medidas variáveis, desde que ofereçam possibilidade de qualquer manobra e de
rápida utilização.

Artigo 55

As mangueiras serão de 38mm (1 1/2”) ou de 63mm (2 1/2”) de diâmetro interno, flexíveis,


de fibra resistente à umidade, revestida internamente de borracha, capazes de suportar a
pressão mínima de teste de 20 kg/cm2 (vinte quilos por centímetro quadrado), dotados de junta
“STORZ” e com seção de 15m (quinze metros) de comprimento.

CAPÍTULO VIII - Da Segurança em Edifício-Garagem

Seção I - Da Construção

Artigo 56

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Todo edifício-garagem, com qualquer número de pavimentos será construído com


material incombustível, inclusive revestimento, esquadria, porta e janelas.

Artigo 57

Cada pavimento deve dispor de sistema de ventilação permanente (natural ou mecânico) e


ter declive nos pisos de, no mínimo, 0,5 % (meio por cento) a partir do poço dos elevadores ou
rampa de acesso.
Parágrafo único. Os edifícios-garagem, dotados de elevadores com transportador
automático,ficam dispensados da exigência de sistema mecânico de ventilação.

Artigo 58

Na área destinada ao estacionamento de veículos, bem como nas rampas de acesso,


quando houver, a iluminação será feita utilizando-se material elétrico (lâmpadas, tomadas e
interruptores) blindados e a prova de explosão. Será admitida iluminação comum na fachada e
no poço da escada.

Artigo 59

É admitida a construção de edifício-garagem contíguo a outros destinados a fins


diferentes quando, entre ambos, houver perfeito isolamento com parede de alvenaria de 25cm
(vinte e cinco centímetros) ou de laje de concreto de 15cm (quinze centímetros) de espessura sem
abertura e com “hall” e acessos completamente independentes.

Artigo 60

As plataformas ou alas de cada pavimento serão interligadas por uma passarela, com
largura mínima de 70cm (setenta centímetros), de material incombustível, com corrimão e grade
onde não houver parede ou muro lateral.

Artigo 61

Em cada pavimento, por toda extensão das fachadas, exceto nas colunas, haverá abertura
livre com altura mínima de 70cm (setenta centímetros).

Seção II - Das Escadas

Artigo 62

Todo edifício-garagem deve possuir, no mínimo, uma escada do primeiro pavimento à


cobertura, de alvenaria, com largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros),
construída obedecendo ao que determina o Capítulo XIX.

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Seção III - Da Drenagem

Artigo 63

O escoamento e a drenagem de líquido, nos pisos dos pavimentos, serão assegurados


através de tubulação ou calha, de diâmetro de 10cm (dez centímetros).
Parágrafo único - A instalação do sistema de drenagem respeitará as normas em vigor,
proibindo-se remover líquidos inflamáveis para as instalações de esgoto.

Seção IV - Dos Dispositivos Fixos e Móveis contra Incêndio

Artigo 64

Todo edifício-garagem, qualquer que seja o número de pavimentos, será provido de


Canalização Preventiva Contra Incêndio, obedecendo ao especificado no Capítulo VI deste
Código.

Artigo 65º

Todo edifício-garagem, com mais de 10 (dez) pavimentos, inclusive, será dotado de


instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” em todos os pavimentos, com
painel de controle e alarme na portaria.

Artigo 66

Todo edifício-garagem, até 10 (dez) pavimentos, inclusive, será dotado de Sistema de


Alarme Automático de Incêndio, com detectores em todos os pavimentos bem como painel de
controle e alarme na portaria.
Parágrafo único - Esse sistema poderá ser substituído pela instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers”, quando o Corpo de Bombeiros julgar necessário,
face ao risco apresentado.

Artigo 67

Todo edifício-garagem será equipado com extintores portáteis ou sobre rodas, em número
variável, segundo o risco a proteger.

Artigo 68

Cada elevador será equipado com 1 (um) extintor de dióxido de carbono (CO2) de 6kg
(seis quilos).

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Artigo 69

Em todos os acessos e nas áreas de estacionamento serão colocados avisos com os dizeres
É PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.

CAPÍTULO IX - Da Canalização Preventiva nos Agrupamentos de Edificações


Residenciais Multifamiliares

Artigo 70

Nos agrupamentos de edificações residenciais multifamiliares (conjuntos residenciais),


admite-se a supressão da caixa d’água superior de cada bloco, prevista no Capítulo VI, desde
que a canalização preventiva seja alimentada por Castelo d’água, na forma estabelecida neste
Capítulo.

Artigo 71

O castelo d’água terá uma reserva técnica de incêndio de, no mínimo, 6.000 l (seis mil
litros), acrescida de 200 l (duzentos litros) por hidrante exigido para todo o conjunto.

Nota do autor: O artigo 7º do Anexo à Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:

“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”

Artigo 72

O castelo d’água terá o volume determinado pelo Regulamento de Construções e


Edificações do Município, acrescido da reserva técnica de incêndio prevista no artigo anterior.

Artigo 73

O distribuidor das canalizações preventivas dos blocos será em tubo de ferro fundido ou
de aço galvanizado que satisfaça às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), com 75mm (3’’) de diâmetro, no mínimo, saindo do fundo do castelo d’água, abaixo
do qual será dotado, o tubo, de válvula de retenção e registro geral (Fig. 15).

Artigo 74
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Na frente de cada bloco, o distribuidor deixará uma canalização de 63mm (2 1/2’’) de


diâmetro mínimo, dotado de hidrante de passeio, e atravessará todos os pavimentos alimentando
as caixas de incêndios (Fig. 17).
Parágrafo único - Nessa canalização será instalada uma válvula de retenção com a
finalidade de impedir, em caso de recalque para os hidrantes, o abastecimento do castelo d’água
por meio dessa canalização (Fig. 14).

Artigo 75

A canalização preventiva de cada bloco terá as mesmas características das Canalizações


Preventivas Contra Incêndio, constantes do Capítulo VI.

CAPÍTULO X - Da Instalação da Rede de Chuveiros Automáticos

Artigo 76

O projeto e a instalação de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” serão executados


obedecendo às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

Notas do autor: 1) O caput do artigo 59, da Resolução SEDEC 142/94, assim se transcreve:

“Art. 59 - Os projetos de canalização de chuveiros automáticos previstos no Cap. X do


COSCIP, deverão ser executados obedecendo a Norma própria do CBERJ, da ABNT ou Internacional
desde que apresentada junto com o projeto, a critério da DST.”

2) O artigo 10 da Resolução SEDEC 300/2006 manda especificar os seguintes


itens:

“Art. 10 - Quando da apresentação do projeto de segurança contra incêndio e pânico para


edificações dotadas de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”, deverá se especificado os
seguintes itens:
I - tipo de “sprinkler” utilizado (pendente, para cima ou de parede) com sua respectiva
temperatura de acionamento;
II - diâmetro nominal do orifício de descarga;
III - coeficiente de descarga (fator “K”);
IV - posicionamento das válvulas de governo e alarme (VGA), quantificadas em
conformidade com a norma adotada para dimensionamento hidráulico. Nas edificações verticais, a
VGA poderá ser substituída por dispositivos que conduzam à mesma eficácia;
V - posicionamento dos pontos para teste;
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VI - delimitação das diferentes áreas de operação, para as quais foram desenvolvidos os


diferentes cálculos hidráulicos; e
VII - densidade do sistema”.

Nota do autor: Voltemos ao Dec. 897/76 (COSCIP):

Artigo 77

O projeto e a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, serão de


inteira responsabilidade das respectivas firmas executantes.

Artigo 78

A instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” somente poderá ser


executada depois de aprovado o respectivo projeto pelo Corpo de Bombeiros.

Artigo 79

Os projetos e instalações de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” somente


serão aceitos pelo Corpo de Bombeiros, mediante a apresentação de Certificado de
Responsabilidade emitido pela firma responsável.

Artigo 80

O Corpo de Bombeiros exigirá a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo


“Sprinkler”, obedecendo aos seguintes requisitos:
I - Em edificação residencial privativa multifamiliar, cuja altura exceda a 30m (trinta
metros) do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas nas partes de uso comum a todos
os pavimentos, nos subsolos e nas áreas de estacionamento, exceto nas áreas abertas dos
pavimentos de uso comum;

Nota do autor: A Resolução SEDEC 148/94, define normas. Sua transcrição se encontra após o
inciso VII deste artigo :

II - Em edificação residencial coletiva e transitória, hospitalar ou laboratorial, cuja


altura exceda a 12m (doze metros) do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida
a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saída em todos
os compartimentos das áreas localizadas acima da altura prevista, bem como em outras
dependências que, a juízo do Corpo de Bombeiros, exijam essa instalação, mesmo abaixo da
citada altura;

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III - Em edificação mista pública ou escolar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros),
do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nas
áreas comerciais, industriais e de estacionamentos, mesmo abaixo da citada altura;
IV- Em edificação comercial ou industrial, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do
nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nas
comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura.
V - A critério do Corpo de Bombeiros, em edificação ou galpão industrial, comercial ou
de usos especiais diversos, de acordo com a periculosidade, será exigida a instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu Capítulo I, Seção I, assim se pronuncia:

“REDE DE “SPRINKLER” NOS GALPÕES COMERCIAIS E INDUSTRIAIS

Art. 1º - A exigência de rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” para os galpões


comerciais e industriais, previstos no inciso V, do Art. 80, do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico - COSCIP, verificar-se-á sempre que as áreas destinadas a estoque ou industrialização for
superior a 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados).
§ 1º - Para o cômputo da área prevista no caput do artigo, excluem-se aquelas destinadas
exclusivamente a atividades administrativas.
§ 2º - Edificações distintas de uma mesma propriedade com fachadas confrontantes deverão
ter suas áreas somadas para aplicação do disposto no caput do artigo, exceto se a distância entre as
fachadas confrontantes não representar risco de transmissão do incêndio, conforme estabelecido no
Anexo I, à Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993.
Art. 2º - O projeto da rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” deverá ser
desenvolvido com observância do disposto no art. 59, da Resolução SEDEC nº 142, de
15 de março de 1994, sendo dimensionado hidraulicamente para atuar no modo supressão de
incêndios, sempre que a norma adotada assim definir.
Art. 3º - A rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler” será dispensada, desde que as
edificações previstas nesta seção promovam a compartimentação horizontal em células máximas de
1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados).
§ 1º - A compartimentação horizontal será efetivada com adoção de paredes corta-fogo, as
quais deverão atender às seguintes características:

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I - o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) das paredes corta-fogo deverá ser, no
mínimo, de 90 (noventa) minutos;
II - dispor-se por todo pé-direito da edificação, para os casos em que a edificação possua
laje de cobertura, a qual deverá atender ao TRRF mínimo de 90 (noventa) minutos;
III - as edificações que não possuam lajes de cobertura, a parede corta-fogo deverá
ultrapassar, no mínimo, 1,0 m (um metro) da linha do telhado, conforme o disposto na figura 1.
Existindo diferença de altura nas paredes de, no mínimo, 1,0 m (um metro) entre dois telhados ou
coberturas, não há necessidade de prolongamento da parede corta-fogo; e
IV - serem dimensionadas estruturalmente para resistirem ao colapso da cobertura da
edificação em cada uma das áreas compartimentadas, sem que haja comprometimento da sua
estabilidade.
§ 2º - A estrutura dos telhados ou das coberturas não poderá estar apoiada em uma parede
corta-fogo.
§ 3º - Qualquer abertura (portas, janelas e similares) situada nas fachadas deverá estar
separada por uma distância horizontal mínima de 2,0 m (dois metros) em relação ao prolongamento
do eixo da parede corta-fogo. Caso seja necessária a adoção de distância inferior à especificada, a
parede corta-fogo deverá prolongar-se 1,0 m (um metro) além das fachadas, conforme mostra a figura
1.
§ 4º - Nas fachadas, para cada uma das áreas compartimentadas, os trechos de paredes com
distância mínima de 1,0 m (um metro), contado a partir da parede corta-fogo, deverão estar
consolidados com a parede corta-fogo e possuir o mesmo TRRF desta.
§ 5º - Cada uma das áreas compartimentadas deverá possuir, pelo menos, 02 (duas) portas
com as dimensões mínimas de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de altura e 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros) de largura, abrindo diretamente para o exterior da edificação, situadas em
fachadas distintas e distanciadas entre si por, no mínimo, 15 m (quinze metros).
§ 6º - Qualquer abertura existente na parede corta-fogo deverá estar protegida por
elementos igualmente corta-fogo, sem que haja comprometimento no TRRF aplicável à parede.
§ 7º - As portas de comunicação entre duas áreas compartimentadas deverão ser do tipo
corta-fogo (P-90) e possuir fechamento automático, sem prejudicar o escape.
Art. 4º - Quando as fachadas confrontantes de duas edificações distintas de uma mesma
propriedade representarem risco de transmissão de incêndio, conforme estabelecido no Anexo I, à
Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, à edificação não será imputada a exigência de
rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”, desde que uma das fachadas apresente as
características de uma parede corta-fogo.

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Art. 5º - Os hidrantes situados em uma célula compartimentada não poderão servir como
cobertura de outra célula adjacente, no que tange ao cumprimento do disposto no inciso III, do Art.
49, do COSCIP, salvo nos casos em que o acesso se faça externamente. Figura – 1”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP) – Art 80:

VI - Em edificação com altura superior a 12 (doze metros) situada em terreno onde não
seja possível o acesso e o estacionamento de um auto-escada mecânica, será exigida a instalação
de rede de chuveiros automáticos tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas nos locais determinados
nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo;
VII - Nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos, impeça o
alcance máximo de um auto-escada mecânica, a altura a partir da qual deverá ser exigida a
instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, será determinada pelo Corpo
de Bombeiros.

Notas do autor:
1) A Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, aprova Normas Técnicas que definem a
padronização dos sistemas de bombas de incêndio, os critérios na aplicação de notificações e
autos de infração e define a reserva técnica de incêndio para ocupação industrial de risco médio.
Essa Resolução se acha inserida após o art. 31 do COSCIP.

2) A Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994, define normas na análise dos projetos com
cobertura tipo “ duplex .”

3) A Norma NBR 10.897/90, da ABNT, fixa as condições mínimas exigíveis para projeto, cálculo
e instalação de sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio, por chuveiros automáticos para
edificações, bem como determina as dimensões e adequação dos abastecimentos de água para o
suprimento exclusivo destes sistemas.

4) A Circular nº 001/01, da DGST/CBMERJ, exclui a Norma do FOC nos projetos de


“Sprinklers”, bem como estabelece 2 despachos (indeferimento) para que o processo seja
encerrado.

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Vejamos a redação da Resolução SEDEC 148/94:

“Art. 1º - As edificações residenciais multifamiliares com cobertura tipo “ duplex ,” no último


pavimento, terão como parâmetro para contagem da altura da edificação, visando a exigência do
Cap. X do COSCIP, o nível da laje do piso da referida cobertura.
Parágrafo único: Caso exista acesso à escada de uso comum às dependências da cobertura
tipo “duplex”, bem como, qualquer modificação de projeto, ou desmembramento, que venha a
transformar essas dependências em mais um pavimento, deverão ser atendidas as exigências do Cap.
X e todas as demais previstas no COSCIP”.

A seguir, temos a redação da Circular 001/01, da DGST/CBMERJ:

“Circular DSCIP 001/01 – Rio de Janeiro, 10 de janeiro de 2001.


1 – Os projetos de segurança contra incêndio e pânico protocolados nesta DGST a partir do
dia 01/fev/2001, no qual seja imputada a exigência de rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler”, não serão aceitos quando dimensionados segundo a norma do “Fire Office’s Committe –
FOC”, devendo tal dimensionamento ser executado conforme as normas da ABNT – NBR 10867 ou
National Fire Protection Association (NFPA).
2 – Os processos protocolados nesta DGST a partir do dia 01/jan/2001, estarão sujeitos, no
máximo, a 02 (dois) indeferimentos sem que haja encerramento do processo inicial. Caso haja
necessidade de um terceiro indeferimento, este será feito através de um Certificado de Despacho,
representando o encerramento do processo inicial.
3 – Os indeferimentos de projetos sem que ocorra o encerramento do processo inicial
deverão ser retirados no protocolo da DGST, no máximo, após 60 (sessenta) dias corridos, a contar
da data da expedição do indeferimento. Vencido este prazo, o processo inicial será encerrado
mediante um Certificado de Despacho.”.

Nota do autor: O art. 76 do Decreto 897/76 (COSCIP) estabelece que o projeto e a instalação de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” serão executados obedecendo às Normas da ABNT.
Não faz referência às Normas do FOC ou da NFPA. Já a Resolução SEDEC 142/94, em seu art.
59, modifica esse entendimento passando a aceitar Norma própria do CBERJ, ou Internacional,
desde que apresentada juntamente com o projeto, a critério da DST. Apresentamos, a seguir,
uma planta baixa de um pavimento tipo que serviu de base para o cálculo da rede de sprinklers.
Em seqüência, apresentamos a folha de cálculo hidráulico referente ao projeto.

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Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

CAPÍTULO XI - Dos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas

Artigo 81

A critério do Corpo de Bombeiros, os imóveis ou estabelecimentos, mesmo dotados de


outros sistemas de prevenção, serão providos de extintores. Tais aparelhos devem ser
apropriados à classe de incêndio a extinguir.

Seção I - Das Classes de Incêndio

Artigo 82

Para o cumprimento das disposições contidas neste Código, será adotada a seguinte
classificação de incêndio, segundo o material a proteger:
I - Classe “A” - Fogo em materiais comuns de fácil combustão (madeira, pano, lixo e
similares);
II - Classe “B” - Fogo em líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vernizes e similares;
III - Classe “C” - Fogo em equipamentos elétricos energizados (motores, aparelhos
de ar condicionado, televisores, rádios e similares);
IV - Classe “D” - Fogo em metais piróforos e suas ligas (magnésio, potássio, alumínio
e outros .

Artigo 83

Identificado o material a proteger, o tipo e a capacidade dos extintores serão


determinados obedecendo-se ao seguinte:
I- O extintor tipo “água” será exigido para a classe “A” e terá a capacidade mínima de
10 l (dez litros);
II - O extintor tipo “espuma” será exigido para as classes “A” e “B” e terá a capacidade
mínima de 10 l (dez litros);
III - O extintor tipo “gás carbônico” será exigido para as classes “B” e “C” e terá a
capacidade mínima de 4kg (quatro quilos);
IV – O extintor tipo “pó químico” será exigido para as classes “B” e “C” e terá a
capacidade mínima de 4 Kg (quatro quilos);

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V - Extintores de compostos por halogenação serão exigidos a critério do Corpo de


Bombeiros.

Seção III - Da Quantidade de Extintores

Artigo 84

A quantidade de extintores será determinada no Laudo de Exigências, obedecendo, em


princípio, à seguinte tabela :

Área Máxima a ser Protegida Distância Máxima para


Risco
Por Unidade Extintora o Alcance do Operador
Pequeno 250m2 ( duzentos e cinqüenta 20m ( vinte metros )
metros quadrados )
Médio 150 m2 ( cento e cinqüenta 15m ( quinze metros )
metros quadrados )
Grande 100 m2 ( cem metros 10m ( dez metros )
quadrados )

Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93, aprova Normas Técnicas que definem a classificação
quanto aos riscos de incêndio. Eis a sua redação:

“Art. 1º - Ficam aprovadas as Normas Técnicas nº EMG BM/ 7-001 e 002/93 , que definem a
classificação quanto aos riscos de incêndios , estabelecendo parâmetros mínimos de pressão e vazão
para cálculo hidráulico dos hidrantes , tendo em vista a omissão do assunto pelo Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP , na forma dos anexos que a esta acompanha.

ANEXO I

NORMA Nr EMG - BM /7-001/93

SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÔES QUANTO AOS RISCOS DE INCÊNDIO

1- OBJETIVO:

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Fixar os critérios e parâmetros para classificar as edificações quanto aos riscos de incêndio,
tendo em vista a omissão do assunto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Dec. 897/76
e seu requisito para aplicação do Art. 84 da citada legislação).
2 - FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS
2.1 - Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência
do Comandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.
2.2 - A aplicação do art. 84 do COSCIP se fundamenta na classificação dos riscos em
pequeno, médio e grande, sem no entanto a legislação e as normas complementares terem definido
esses preceitos.
2.3 - A presente Norma Técnica irá permitir a classificação das edificações quanto aos riscos
explícitos do art. 84, a fim de permitir a aplicação exata de sua tabela.
2.4 - Para a classificação das edificações quanto aos riscos de incêndio ( pequeno, médio e
grande) foram adotados critérios e parâmetros fundamentados em requisitos ou fatores de natureza
estrutural, de natureza ocupacional e de natureza humana.
3 - PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO
3.1 - FATOR DE NATUREZA ESTRUTURAL : leva em consideração os seguintes aspectos:
- Situação da edificação;
- Tipo de material usado na estrutura;
- Tipo de material usado no fechamento externo e interno;
- Forma de compartimentação;
- Escape ordinário e alternativo; e
- Cota máxima da edificação.
3.2 - FATOR DE NATUREZA OCUPACIONAL: leva em consideração os seguintes aspectos:
-Densidade de carga incêndio, em razão da massa de combustível por unidade de área;
- Combustibilidade do material contido;
- Processamento comercial ou industrial dos produtos; e
-Forma de estocagem.
3.3 - FATOR DE NATUREZA HUMANA: leva em consideração os seguintes aspectos:
- População fixa e transitória;
- Atividade exercida; e
- Características inerentes ao público.
4 - ENQUADRAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DENTRO DOS RISCOS
4.1 - EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO:
- Unifamiliares;

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- Multifamiliares ( sem serviços de restaurante , lavanderias , etc ) ;


- Garagem em edificações multifamiliares ( servidas por rampas ); e
- mistas ( com comércio somente no pavimento térreo ).
OBS.: A ocupação mista com mais de um pavimento comercial, obriga a classificar toda a edificação
em risco médio.
4.2 - EDIFICAÇÕES DE MÉDIO RISCO:
a) Canalização Preventiva:
- Multifamiliares com “serviços” (Apart-Hotel);
- Hotéis;
- Hospitais;
- Orfanatos;
- Asilos;
- Bibliotecas;
- Garagem em estabelecimentos comerciais;
- Comerciais (lojas e escritórios não compartimentados por alvenarias);
- Edificações de Reunião de Público;
- Museus;
- Prisões;
- Quartéis;
- Depósito de alimentos e produtos industrializados;
- Grandes estabelecimentos comerciais (com ocupação não enquadrada no subitem 4.3);
- Comerciais ( escritórios compartimentados por alvenaria );
- Comércio ou industria de produtos incombustíveis;
-Edifício Garagem;
- Shopping; e
- Mercados.
b) Rede Preventiva:
- Grandes estabelecimentos industriais tais como:
- Fábrica de cimento;
- Fábrica de laticínios;
- Fábrica de jóias;
- Fábrica de cerveja e refrigerantes;
- Fábrica de abrasivos;
- Fábrica de conserva de alimentos;
- Fábrica de produtos de fumo; e

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- Fábrica de instalação de galvanoplastia.


OBS.: As áreas das ocupações acima, usadas como depósito de materiais, com altura de estocagem
excedendo a 4,5m, de altura, para estoque sob forma de pilha compacta, e 3,5m, para estocagem
paletizada, serão classificadas em GRANDE RISCO.
4.3 - EDIFICAÇÕES DE GRANDE RISCO:
- moinhos de cereais;
- Usinas de beneficiamento de arroz;
-Torrefação de café;
-Destilarias de alcatrão;
- Hangares de avião;
- Estúdios de televisão e cinematográficos;
- Fábricas ou comércio de produtos de couro;
- Fábricas de cola inflamável;
- Fábricas de escovas e vassouras;
- Fábricas de papel e papelão;
- Fábricas de produtos de borracha;
- Fábricas d produtos de plástico;
- Fábricas de produtos de espuma;
- Fábricas de produtos de fibras naturais;
- Fábricas de produtos de madeira;
- Fábricas de produtos têxteis, roupas e similares;
- Fábricas de produtos de cera;
- Fábricas de produtos de sisal;
- Fábricas de produtos de juta;
- Fábricas de produtos de óleos combustíveis;
- Fábricas de produtos de bebidas alcoólicas;
- Fábricas de produtos de fósforos;
- Fábricas de produtos de cortiça e derivados;
- Fábricas de produtos de fogos de artifícios;
- Fábricas de produtos de tintas e solventes inflamáveis;
- Fábricas de produtos de petroquímicos;
- Áreas de pintura com tintas inflamáveis;
- Fábricas de explosivos.

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OBS.: Se não for encontrada a edificação correspondente ao risco, proceder-se-á à classificação da


edificação por analogia dos seus fatores de natureza ocupacional aos das edificações já classificadas
ANEXO II
NORMA Nr EMG - BM / 7-002 / 93
SERVIÇOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO

ESTABELECIMENTO DE PARÂMETROS MÍNIMOS DE PRESSÃO E VAZÃO PARA


CÁLCULO HIDRÁULICO DOS HIDRANTES ( TOMADAS DE INCÊNDIO ).

1 - OBJETIVO:
Estabelecer parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazão nos hidrantes de sistemas fixos
de combate a incêndios, de acordo com a classificação de risco da edificação, da Norma Técnica Nr
EMG-BM / 7-001 / 93, complementando os Cap. VI e VII do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP) e a Nota Técnica Nr EMG-BM / 7 -003 /82.

2 - FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS:


2.1 - Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência
do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro baixar instruções que
regulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).
2.2 - O COSCIP não explicita a vazão no hidrante da canalização preventiva (Art. 27) e ao
mesmo tempo adota critério subjetivo para exigência do jato regulável nos esguichos da canalização
preventiva (Art. 28 parágrafo único).
2.3 - A identificação de parâmetros mais elásticos (vazão, pressão, diâmetro de requinte e
diâmetro de mangueira), específicos da rede preventiva (Cap. VII) tem, com a aplicação dos
regulamentos, superdimensionado as exigências de determinadas indústrias e de grandes
estabelecimentos comerciais, cujos riscos ocupacionais não as justificam.

3- CAMPO DE APLICAÇÃO:
3.1 - No cálculo hidráulico do dimensionamento de bombas dos sistemas fixos de combate a
incêndios.
3.2 - Na elaboração e análise dos projetos de sistemas fixos de combate a incêndios, onde
couber, de acordo com as exigências do COSCIP.

4 - PARÂMETROS TÉCNICOS:

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Risco Pequeno Médio Grande

Sistema Fixo Canalização Canalização Rede Rede


Diâmetro Mangueira em “ 1 ½” 1 ½” 1 ½” 2 ½”
Diâmetro Requinte em mm 13mm 13mm 13mm 19mm
Tipo do Requinte Fixo Fixo Regulável Regulável
Pressão Mínima em KPa 100 350 400 400
Vazão do Hidrante em L/min 100 200 200 500
Número de Hidrantes 1 1 2 2
Vazão no Sistema em L/min 100 200 400 1000

5 – DEFINIÇÃO ELUCIDATIVA:

Vazão no hidrante é o volume d’água que extravasa pelo requinte do esguicho, submetido a
uma pressão mínima estabelecida”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Seção IV - Da Localização e Sinalização dos Extintores

Artigo 85

A localização dos extintores obedecerá aos seguintes princípios:


I - A probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;
II - boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a sua
localização;
III – Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que nenhuma de suas
partes fique acima de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) do piso;

Nota do autor: O caput do art. 67 da Resolução SEDEC 142/94, complementa:

“Art. 67 - Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que sua parte superior não
fique acima de 1.60m ( um metro e sessenta centímetros ) e a inferior abaixo de 0,60m ( sessenta
centímetros ) do piso.”

IV – A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas;

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V – Os extintores sobre-rodas deverão sempre ter livre acesso a qualquer ponto da área
a proteger;
VI – Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os
extintores forem colocados serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas. A área de 1 m2 (um
metro quadrado) do piso localizada abaixo do extintor será também pintada em vermelho e, em
hipótese alguma poderá ser ocupada.

Nota do autor: O § 1º do art. 67 da Resolução SEDEC 142/94, complementa:

“§ 1º - Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os


extintores forem colocados serão sinalizados por círculos vermelhos ou por setas largas vermelhas,
com bordas amarelas. A área de 1m2 ( um metro quadrado ) do piso, localizada abaixo do extintor
será também pintada em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada”.

Artigo 86

Somente serão aceitos os extintores que possuírem o selo de Marca de Conformidade da


ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), seja de Vistoria ou de Inspecionado,
respeitadas as datas de vigência.

Nota do autor: O § 2º do art. 67 e art. 186, ambos da Resolução SEDEC 142/94, complementam:

“§ 2º - Somente serão aceitos os extintores que possuírem a identificação de conformidade


de órgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (INMETRO)”

“Art. 186 - De acordo com a Portaria nº 06, de 29 de outubro de 1991 do Departamento


Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, do Ministério do Trabalho, o selo de marca de
conformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) previsto no Art. 86 do COSCIP,
fica substituído pela "identificação de conformidade" de Organismo de Certificação Credenciados
pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial).

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

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CAPÍTULO XII - Dos Estabelecimentos e Edificações de Reunião de Público

Nota do autor: Vejamos o que diz o Capítulo XV da Resolução SEDEC 142/94...

“CAPÍTULO XV
DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 165 - As instalações elétricas nos salões onde se realizarem festejos em geral, deverão
atender as seguintes exigências:
I - Toda a instalação elétrica deverá ser feita de acordo com o que preceitua a NBR- 5410 da
ABNT;
II - Não será permitido o uso de lâmpada incandescente a menos de 40 cm (quarenta
centímetros) de distância das faces dos elementos decorativos e cuja potência máxima admitida por
lâmpada será de 40w (quarenta watts).
Art. 166 - A lotação máxima deverá ter como parâmetro a área do recinto de reunião de
público e as vias de escape do mesmo, levando-se em consideração que uma pessoa ocupa quando
sentada 0,70 m2 (setenta decímetros quadrados) e quando em pé 0,40 m2 (quarenta decímetros
quadrados).
Art. 167 - Uma via de escape é constituída por uma porta ou uma escada com largura mínima
de 2,00m (dois metros) para uma lotação de até 200 (duzentas pessoas), havendo um acréscimo de
1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas excedentes.
Art. 168 - Para efeito dos cálculos da lotação só serão computadas as áreas destinadas à
permanência do público.
Art. 169 - As áreas de circulação, corredores e demais áreas de acesso deverão estar
integralmente desobstruídas, não sendo permitidos obstáculos decorativos, mesas, cadeiras e outros,
nestes locais de circulação.
Art. 170 - É vedada a utilização de fogo ou qualquer fonte de ignição na área destinada ao
espetáculo, bem como, nos sistemas decorativos.
Art. 171 - As cozinhas, bares e locais similares deverão estar devidamente isolados e isentos de
elementos decorativos.
Art. 172 - O interessado deverá requerer na SSCIP das OBM, a aprovação das
instalações juntando os seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando "Laudo de Exigências" para as instalações;
II - Memorial Descritivo do material usado na ornamentação;
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III - Amostras do material a ser usado;


IV - Painéis desenhados alusivos a decoração;
V - Jogo de plantas arquitetônicas do local, com localização dos reservatórios de água e/ou
outros mananciais com possíveis captação de água.
Parágrafo único: Cumpridas as exigências deverá ser requerido pelo responsável pela
entidade ou pelo local, o Certificado de Aprovação das instalações.
Art. 173 - Os elementos decorativos não poderão obstruir os equipamentos de prevenção e
combate a incêndio.
Art. 174 - As vias de escape (SAÍDAS) deverão ser convenientemente sinalizadas por placas
dispostas em altura e posição, de forma que sejam facilmente visíveis em qualquer ponto do local de
reunião do público e, deverão atender às seguintes exigências:
I - Dimensões mínimas da placa: 1,00m x 0,30m (um metro por trinta centímetros);
II - Dimensões das letras: proporcionais ao tamanho da placa;
III - Cores da placa : amarela fosforescente;
IV - Cores das letras: vermelha fosforescente;
V - Palavra a ser inserida na placa: "SAÍDA".
Art. 175 - É vedada a utilização de materiais de fácil combustão como elemento decorativo,
tais como plástico, isopor, tecidos pintados, "nylon" e outros a critério do Corpo de Bombeiros.”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

SEÇÃO I - Generalidades

Artigo 87

São estabelecimentos e edificações de reunião de público:


I - Estádios;
II - Auditórios;
III - Ginásios esportivos;
IV - Clubes sociais;
V - Boates;
VI -Salões diversos;
VII -Teatros;
VIII - Cinemas;
IX - Parques de diversões;

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X - Circos;
IX - Outros similares.

Nota do autor: O Decreto 16.695/91 (que transfere à SEDEC as atividades de controle e


fiscalização das casas de diversão), a Resolução SEDEC 111/93 (que define o Órgão do CBERJ
com atribuições de controle e fiscalização das casas de diversões públicas) e a Portaria CBERJ
078/93 (que organiza a operacionalidade do sistema de controle e fiscalização de diversões
públicas) complementam o assunto. Essa legislação está transcrita após o art. 92.

Artigo 88

Para construção de edificações de reunião de público e de instalação de estabelecimentos


constantes do artigo anterior, de caráter transitório ou não, é obrigatória a apresentação de
plantas ao Corpo de Bombeiros, para que sejam determinadas medidas preventivas contra
incêndio e pânico.
Parágrafo único - Somente com o Certificado de Aprovação fornecido pelo Corpo de
Bombeiros, essas edificações ou estabelecimentos poderão receber o “Habite-se”, de aceitação da
obra ou o Alvará de funcionamento.

Artigo 89

Espetáculos em teatros, circos ou outros locais de grandes concentração de público, a


critério do Corpo de Bombeiros, somente poderão ser realizados com a presença de guarda de
bombeiro-militar mediante a solicitação obrigatória do interessado ou responsável, com um
mínimo de 15 ( quinze ) dias de antecedência.

Artigo 90

As saídas dos locais de reunião devem se comunicar de preferência, diretamente, com a


via pública.

Artigo 91

As saídas de emergência podem dar para corredores, galerias ou pátios, desde que se
comuniquem diretamente com a via pública.

Artigo 92

Os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões diversos terão os seguintes dispositivos


contra incêndio e pânico:
I - Dispositivos Preventivos Fixos: determinados de acordo com a área e a localização,
no interior ou fora do corpo da edificação, conforme o disposto no Capítulo IV;

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II - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas cuja quantidade, capacidade e localização será


determinada de acordo com o exposto no Capítulo XI;
III - Sistemas Preventivos de Caráter Estrutural, instalação e montagem, conforme as
seguintes prescrições:
a) todas as peças de decoração ( tapetes, cortinas e outras ), assim como cenários e
outras montagens transitórias, deverão ser incombustíveis ou tratadas com produtos
retardantes à ação do fogo;
b) os sistemas de refrigeração e calefação serão cuidadosamente instalados, não
sendo permitido o emprego de material de fácil combustão;
c) todas as portas serão dotadas de ferragens do tipo antipânico, previstas no
Capítulo XIX, deverão abrir de dentro para fora e ser encimadas com os anúncios SAÍDA, em
luz suave e verde, e É PROIBIDO FUMAR, em luz vermelha, legíveis à distância, mesmo
quando se apagarem as luzes da platéia;

Nota do autor: A Lei 2460/95 torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Está transcrita
após este artigo, de maneira a que esta apresentação não se torne confusa.

d) quando o escoamento de público, de local de reunião, se fizer através de


corredores ou galerias, estes possuirão uma largura constante até o alinhamento do logradouro,
igual à soma das larguras das portas que, para eles, se abrirem;
e) as circulações, em um mesmo nível, dos locais de reunião até 500m2 (quinhentos
metros quadrados), terão largura mínima de 2.50m (dois metros e cinqüenta centímetros).
Ultrapassada esta área, haverá um acréscimo de 5 cm (cinco centímetros) na largura por metro
quadrado excedente;
f) nas edificações destinadas a locais de reunião de público, o dimensionamento da
largura das escadas deverá atender ao fluxo de circulação de cada nível contíguo superior, de
maneira que, no nível das saídas para o logradouro, a escada tenha sempre a largura
correspondente à soma dos fluxos de todos os níveis;
g) as escadas de acesso aos locais de reunião de público deverão atender aos
seguintes requisitos:
1) ter largura mínima de 2m (dois metros) para a lotação até 200m (duzentas)
pessoas. Acima deste limite, será exigido o acréscimo de 1m (um metro) para cada 100 (cem)
pessoas.
2) o lanço externo que se comunicar com saída deverá estar sempre orientado na
direção desta;

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3) os degraus terão altura máxima de 18,5 cm (dezoito centímetros e meio),


profundidade mínima de 25 cm ( vinte e cinco centímetros ) e serão dotados de espelho;
4) as escadas não poderão ter seus degraus balanceados, ensejando a formação de
“leques”;
h) as folhas das portas de saídas dos locais de reunião, bem como das bilheterias, se
houver, não poderão abrir diretamente sobre o passeio do logradouro;
i) entre as filas de cadeiras de uma série, deverá existir um espaço mínimo de 90 cm
(noventa centímetros), de encosto a encosto e, entre as séries de cadeiras, deverá existir espaço
livre de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;
j) o número máximo de assentos por fila será de 15 (quinze) e por coluna de 20
(vinte), constituindo séries de 300 (trezentos) assentos no máximo;
l) não serão permitidas séries de assentos que terminem junto às paredes, devendo
ser mantido um espaço de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura;
m) para o público haverá sempre, no mínimo, uma porta de entrada e de saída do
recinto, situadas em pontos distantes, de modo a não haver sobreposição de fluxo, com largura
mínima de 2m (dois metros). A soma das larguras de todas as portas equivalerá a uma largura
total correspondente a 1 m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas;

n) os locais de espera terão área equivalente, no mínimo, a 1m2 (um metro


quadrado) para cada 8 (oito) pessoas;
o) nos teatros, cinemas e salões, é terminantemente proibido guardar ou armazenar
material inflamável ou de fácil combustão, tais como cenários em desuso, sarrafos de madeira,
papéis, tinta e outros, sendo admitido, única e exclusivamente, o indispensável ao espetáculo;
p) quando a lotação exceder de 5.000 (cinco mil) lugares, serão exigidas rampas para
escoamento do público;
q) o guarda-corpo terá a altura mínima de 1m (um metro);
r) nos cinemas, a cabine de projeção estará separada de todos os recintos adjacentes
por meio de portas corta-fogo leves e metálicas. Na parte da parede que separa a cabine do salão
não haverá outra abertura, senão as necessárias janelinhas de projeção e observação. As de
observação podem ter, no máximo, 250 cm2 (duzentos e cinqüenta centímetros quadrados) e as
de projeção, o necessário à passagem do feixe de luz do projetor; ambas possuirão um
obliterador de fechamento em chapa metálica de 2 cm (dois centímetros) de espessura. O pé-
direito da cabine, medido acima do estrado ou estribo do operador, não poderá, em ponto algum,
ser inferior a 2m (dois metros);

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s) nos cinemas só serão admitidos na cabine de projeção os rolos de filmes


necessários ao programa do dia; todos os demais estarão em seus estojos, guardados em armário
de material incombustível e em local próprio;
t) nos teatros, a parede que separa o palco do salão será do tipo corta-fogo, com a
“boca-de-cena” provida de cortina contra incêndio, incombustível e estanque à fumaça; a
descida dessa cortina será feita na vertical e, se possível, automaticamente. As pequenas
aberturas, interligando o palco e o salão serão providas de portas corta-fogo leves e metálicas;
u) nos teatros, todos os compartimentos da “caixa” terão saída direta para a via
pública, podendo ser através de corredores, “halls”, galerias ou pátios, independente das saídas
destinadas ao público:
v) nos teatros e cinemas, além dos circuitos de iluminação geral, haverá um de luzes
de emergência com fonte de energia própria; quando ocorrer uma interrupção de corrente, as
luzes de emergência deverão iluminar o ambiente de forma a permitir uma perfeita orientação
aos espectadores, na forma do Capítulo XIX;
x) os teatros, cinemas, auditórios, boates e salões diversos terão suas lotações
declaradas nos respectivos Laudos de Exigências e Certificados de Aprovação expedidos pelo
Corpo de Bombeiros;
z) as lotações máximas dos salões diversos, desde que as saídas convencionais
comportem, serão determinadas admitindo-se, nas áreas destinadas a pessoas sentadas, 1 (uma)
pessoa para cada 70 cm2 (setenta centímetros quadrados) e, nas áreas destinadas a pessoas em

pé, 1 (uma) para cada 40 cm2 (quarenta centímetros quadrados), não serão computadas as
áreas de circulação e “ halls”.

Nota do autor: Transcrição da legislação citada nesta Seção:

Decreto nº 16.695, de 12 de julho de 1991.

“ Art. 1º - A partir da data da expedição do presente Decreto, caberá à Secretaria de Estado


da Defesa Civil, através da Diretoria especializada do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro, o controle e fiscalização, no Estado do Rio de Janeiro, das casas de diversões instaladas em
locais fechados ou ao ar livre, inclusive em logradouros públicos, com entrada paga ou gratuita.
Parágrafo único – São consideradas casas de diversões os locais fechados ou ao ar livre,
com entrada paga ou não, destinadas a entretenimento, recreio ou prática de esportes, tais como:
I – auditório de estação de rádio ou televisão;
II – sinuca ou bilhar, “flippers” e futebol mecanizado ou similar;
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III – boate, cabaré e bar fechado (com entretenimento);


IV – boliche;
V – cinema em recinto fechado ou ao ar livre;
VI – circo e casas de shows;
VII – clube, nas atividades dançantes, reuniões literárias, jogos permitidos ou esportes de
qualquer modalidade, quando utilizado, privativamente, pelos associados;
VIII – “dancing”;
IX – parque de diversões;
X – teatro em recinto fechado ou ao ar livre;
XI – quaisquer outros estabelecimentos ou locais já instalados ou que vierem a se instalar,
para exercer qualquer atividade igual ou equivalente a de casas de diversões, exceto os que se
utilizem, exclusivamente, de música ambiental que não comporte “shows” ou atividades dançantes.
Art. 2º - Não se incluem, nas atividades a que se refere o presente Decreto, aquelas definidas
em Lei como de competência das Polícias Estaduais Civil e Militar.
Art. 3º - A Secretaria de Estado da Defesa Civil definirá, mediante Resolução, o órgão próprio
do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetadas as
atribuições conferidas pelo presente Decreto.
Art. 4º - Fica extinta, na estrutura da Secretaria de Estado da Polícia Civil, a Coordenadoria
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art. 5º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, especialmente os Decretos nº 3.074, de 05 de março de 1980 e 12.980, de 05 de julho de
1989”.

Vejamos o texto da Resolução SEDEC nº 111, de 09 de fevereiro de 1993.

“Art. 1º - As atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria das casas de


diversões, transferidas para esta Secretaria pelo Decreto nº 16.695, de 12 de Julho de 1991, serão
exercidas pela Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - São considerados locais de diversões para fins de controle e fiscalização, todos
aqueles estabelecimentos fechados ou ao ar livre, com entrada paga ou não, destinados à
entretenimento de qualquer natureza, recreio ou prática de esportes, que reunam um determinado
público.
Art. 3º - Além das normas constantes nesta Resolução, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio
de Janeiro poderá determinar outras medidas que, a seu critério, julgar convenientes à manutenção

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de ordem, da proteção civil, do respeito à sociedade aos bons costumes, a serem adotadas, antes,
durante e/ou após os eventos.
Art. 4º - O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos locais a que se
refere o Art. 2º desta Resolução dependerá de prévia licença do órgão de controle e fiscalização da
Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único - O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a
operacionalidade do sistema de controle e fiscalização de diversões públicas, utilizando os seus
diversos órgãos em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 5º - A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de diversões no
Estado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado Assentimento prévio expedido
pelo órgão de controle e fiscalização da Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros.
Art. 6º - O Assentimento Prévio de que trata o artigo anterior será concedido mediante
atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - atestado do “Nada a Opor” da Delegacia de Polícia da área informando quanto:
a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e
b) se o local está sob suspeita policial, inclusive relativo a finalidade do negócio;
II - comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio e Pânico,
determinadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
III - vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e conforto
convenientes ao bem estar do público;
IV - apresentação de Cópia do contrato social;
V - apresentação de Cópia do título de propriedade ou contrato de locação;
VI - autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado no caso de locação;
VII - instrumento de procuração, quando for o caso;
VIII - comprovante de pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo Especial
do Corpo de Bombeiros;
IX - Cópia da carteira de identidade do responsável; e
X - solicitação através de requerimento padrão.
Art. 7º - Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento das casas
de diversões, deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de diverges públicas no
prazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento para fins de registro e expedição dos
respectivos Certificados de Registros.
Art. 8º - O Certificado de Registro, documento obrigatório para funcionamento anual de todos
os locais e que se refere o Art. 2º desta Resolução será concedido mediante atendimento, em processo
administrativo, das seguintes exigências:

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I - Cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo Município;


II - Cópia do Assentimento Prévio ou do Certificado de Registro do ano anterior;
III - Comprovante de pagamento da taxa devida ao fundo Especial do Corpo de Bombeiros
IV - Solicitação através de requerimento padrão
Art. 9º - A renovação dos Certificados de Registro será realizada anualmente, até o mês de
Março, a requerimento do interessado, após vistoria pelo órgão de controle e fiscalização de
diversões públicas
Art. 10º - A licença para prática de jogos licito carteados em sociedade. Clubes e demais
entidades recreativas registradas no órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, será
concedida mensalmente até o dia 05 (cinco), obedecidas as exigências contidas no Decreto Federal nº
30. 776, de 10/06/91. Verificadas em vistoria local.
Art. 11º - A realização de eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculos
beneficentes, em locais fechados ou ar livre, dependerá de autorização do órgão de controle e
fiscalização de diversões públicas, requerida com antecedência mínima de 08 (oito) dias úteis
da data prevista, atendidas as seguintes exigências
I - Para realização em locais fechados
a) requerimento padrão informando o número do Certificado de Registro no órgão de
diversões públicas válido para o ano;
b) Especificação de local, dia e hora;
c) especificação da capacidade de público e do número de ingressos expedidos;
d) esboço do recinto para o evento;
e) autorização de proprietário do imóvel, quando for o caso;
f) faixa etária a que se destina o evento; e
g) Comprovante do recolhimento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de
Bombeiros.
II - Para a realização ao ar livre:
a) solicitação através do requerimento padrão nomeando os responsáveis pelo evento;
b) declaração (“Nada a Opor”) dos demais órgãos públicos envolvidos;
c) dia, local e hora do evento;
d) faixa etária a que se destina o evento;
e) esboço do local destinado ao evento com a especificação dos meios de escape para o
público;
f) número de ingressos expedidos; e
g) comprovante de recolhimento da taxa devida.

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Parágrafo Único: O órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, no interesse da


segurança do público, poderá exigir dos promotores dos eventos, o cumprimento de outras medidas
para a autorização do espetáculo.
Art. 12 - A vistoria aos locais e estabelecimentos de diversões públicas, será realizada antes de
cada evento ou anualmente, observadas as disposições desta Resolução.
Art. 13 - Nova vistoria será realizada:
I - Quando o estabelecimento sofrer modificações e/ou quando ocorrer qualquer
circunstância capaz de prejudicar as boas condições da casa de espetáculo, ou ainda quando ocorrer
qualquer anormalidade, que a juízo do órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, venha a
comprometer a segurança do público;
II - Toda vez que os parques de diversões, circos, pavilhões, barracões de lona ou de
madeira ou simples arquibancadas, armadas em lugares diversos do original.
Art. 14 - Nenhum estabelecimento de diversões públicas que explore bailes públicos com
música mecânica e/ou ao vivo, poderá funcionar em edificações residenciais primitivas uni ou
multifamiliares, a não ser que as suas dependências situem ao rés do chão, com entrada distinta e com
as instalações apropriadas.
Art. 15 - Todos os locais ou estabelecimentos de diversões públicas deverão atender as
exigências do Cap. XII, do Decreto 897, de 21 Set 76 - no que concerne à Segurança Contra Incêndio
e Pânico.
Art. 16 - Os estabelecimentos de diversões públicas noturnas não poderão localizar-se a menos
de 100 (cem) metros de estabelecimentos de ensino, hospitais, bibliotecas, templos religiosos,
quartéis, entidades congêneres; e deverão:
I - possuir iluminação adequada possibilitando a visualização dos presentes numa situação
de emergência; e
II.- evitar que o seu interior seja visível da via pública e prédios próximos.
Art. 17 - Todos os festejos carnavalescos deverão atender as exigências da Resolução conjunta
SEPC/SEPM/SEDEC nº 0042, de 26 Jan 90.
Art. 18 - A autorização para funcionamento para parques de diversões bem como a realização
de eventos de diversões públicas em que sejam utilizados engenhos mecânicos, elétricos ou
eletrônicos, somente será concedida após a atestação do bom estado de funcionamento por
responsável técnico habilitado.
Art. 19 - A autorização para realização de espetáculos pirotécnicos será concedida mediante
requerimento formal e desde que atendidas todas as exigências da Lei nº 1866, de 08 out 91.
Art. 20 - Os responsáveis pelos divertimentos públicos além das demais obrigações prevista
nesta resolução devem:

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I - Atender todas as exigências sobre a obrigatoriedade de medidas que orientem os


freqüentadores, no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndios ou pânico, conforme
determina a Lei nº 1535, de Set. 89:
II - Avisar o público em tempo hábil utilizando-se da imprensa ou qualquer outro meio de
comunicação, da transferência do espetáculo, alterações do programa ou substituição de artistas;
III - Manter durante o espetáculo pessoas idôneas que os represente, para receber avisos,
notificações ou autos das autoridades, bem como responder pela observância desta resolução;
IV - Evitar que se faça sob qualquer pretexto, a venda de ingressos excedendo a lotação do
local;
V - Manter em seus estabelecimentos devidamente uniformizados ou facilmente identificável
para:
a) - Abrir todas as portas de saída 05 ( cinco )minutos antes de terminar o espetáculo ou
logo que se manifeste qualquer anormalidade;
b) - Conservar fechada porém destrancadas as saídas de emergência e em perfeito estado
de funcionamento todas as luzes indicativas; e
c) - Indicar os lugares aos espectadores.
VI - Assegurar permanentemente as condições de receptividade no estabelecimento de forma
a permitir que os trabalhos dos fiscais ocorram normalmente durante os espetáculos.
Art. 21 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas, deverão observar o fiel
cumprimento ao Decreto-Lei nº 112, de 12 Ago 69, à Portaria do Ministério do Interior nº 92, de 19
Jan 80, à lei nº 126, de 10 Mai 77, bem como à legislação Municipal concernente à Proteção Contra
ruídos.
Art. 22 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas somente poderão funcionar
com música mecânica e/ou ao vivo atendendo os seguintes horários:
I - De 07:00 às 22:00 horas de domingo à quinta-feira;
II - De 07:00 às 24:00 horas, às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.
Parágrafo único - Este horário poderá ser prorrogado a critério do Controle do Órgão de
Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, o qual será definido na Autorização, para os casos
excepcionais de festividades, bem como, para os estabelecimentos que possuam isolamento acústico
apropriado, onde impeça a propagação do som para fora do local em que é produzido.
Art. 23 - O Órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, poderá notificar, multar e
interditar os locais ou estabelecimentos de diversões que funcionarem em desacordo com as
exigências estabelecidas nesta Resolução.

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Parágrafo primeiro - O valor das multas variará de 03 (três) a 20 (vinte) UFERJ (Unidade
Fiscal do Estado do Rio de Janeiro) e será recolhida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros e,
aplicada em dobro no caso de reincidência.
Parágrafo segundo - A interdição será decretada mediante edital afixado na parte externa
do local ou do estabelecimento, visíveis ao público e será emitida pela Diretoria de Serviços Técnicos
do Corpo de Bombeiros, após vistoria realizada por no mínimo 03 (três) fiscais do órgão que darão o
documento.
Art. 24 - Quando o local ou estabelecimento em funcionamento não possuir a licença do Órgão
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, seu proprietário ou responsável será multado nos
termos do Art. 23 e intimado a cumprir, em prazo determinado, as exigências que constarão da
Notificação.
Parágrafo primeiro - Findo o prazo da Notificação e verificando o não cumprimento das
exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multa anterior e concedido
uma prorrogação com prazo estipulado em nova Notificação.
Parágrafo segundo - Findo o prazo da Prorrogação de que trata o parágrafo anterior e
novamente o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao
dobro da multa anterior, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do Órgão
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art. 25 - Nos casos em que o Órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas julgar
necessário, face a gravidade da irregularidade, de imediato decretará a interdição do local ou a
proibição das atividades de diversões públicas, até o cumprimento total das exigências sem prejuízo
das demais sanções legais cabíveis.
Art. 26 - A desinterdição será procedida a requerimento do interessado, mediante ato da
autoridade interditante, após vistoria de constatação de saneamento das irregularidades, por no
mínimo 03 (três) fiscais que assinarão o ato.
Art. 27 - Imediatamente após o ato de interdição o Órgão de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas, dará conhecimento ao Batalhão de Polícia Militar (BPM) e à Delegacia de
Polícia Civil (DP) da área, que garantirão a fiel observância do auto por parte do interditado.
Art. 28 - Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos por este Secretário.
Art. 29 - Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições
contrário.”

Lei nº 938, de 16 de dezembro de 1985.

“Art. 1º - Nenhum espetáculo musical, teatral, circense ou esportivo, que altere as condições
normais de funcionamento ou de ocupação especial do recinto onde será promovido, poderá ser
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realizado sem prévia comunicação aos órgãos responsáveis pela segurança pública e ao Corpo de
Bombeiros quanto à adequação do número de convites expedidos em relação à capacidade do local
escolhido, de forma a garantir a integridade física dos assistentes, durante a apresentação do mesmo
e na eventualidade de qualquer emergência que possa exigir a sua evacuação mediata.
Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica a todos os Municípios do Estado.
Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário”

Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989.

“Art. 1º - Os cinemas, teatros, salas de vídeo, boates, bancos, restaurantes, clínicas médicas,
hotéis, hospitais, escola, circo e estabelecimentos comerciais ficam obrigados a adotar medidas que
orientem os freqüentadores para eventual início de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou
pânico.
§ 1º - Nos cinemas, teatros e salas de espetáculos em geral, estes avisos serão dados por
chamada oral ou filme de curta metragem explicando o modo de proceder diante de imprevistos.
Nesse aviso, serão citados o número e a localização das portas de saída, instalação de equipamentos e
pedido de calma.
§ 2º - Nos estabelecimentos como bancos, “shopping”, discotecas, restaurantes, boates,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escolas e lojas comerciais, as normas de segurança serão
impressas e afixadas em lugares visíveis, em tamanho e quantidade que permitam as pessoas, que ali
trabalhem ou circulem temporariamente, tomar ciência da forma de procedimento, nos casos previstos
neste artigo.
§ 3º - Nos hotéis, as normas e os procedimentos de segurança serão impressos e afixados
atrás das portas de entrada dos quartos, das portas de banheiros e próximos aos elevadores, no
corredor do prédio, em quadros de avisos, de forma a permitir a todos os hóspedes, bem como as
pessoas que ali trabalham, tomar ciência da maneira pela qual devam proceder em caso de acidente.
Art. 2º - Caberá à Secretaria de Estado da Defesa Civil regulamentar e fiscalizar o
cumprimento da presente Lei.
Art. 3º - Em caso de violação ao disposto no art. 1º e seus parágrafos, o infrator ficará sujeito
às seguintes penalidades:
§ 1º - Pena de advertência, por ocasião da lavratura do ato de ocorrência da primeira
infração.
§ 2º - Em caso de reincidência, pagamento de multa equivalente a 10 (dez) UFERJ, por cada
infração cometida.

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§ 3º - Aplicar-se-á em dobro a pena estipulada no parágrafo anterior, tantas vezes quantas


forem as reincidências até, no máximo de três vezes.
§ 4º - Após a aplicação da pena relativa à terceira reincidência, fechamento do
estabelecimento, no prazo mínimo de 10 (dez) dias, até que as normas desta lei sejam satisfeitas.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário”

Resolução SEDEC nº.097, de 04 de novembro de 1991.

“Art. 1º - Para efeito de aplicação da Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989, cuja


regulamentação e fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Defesa Civil, que atuará conforme suas
finalidades descritas no Decreto nº 7451, de 03.08.84, estão incluídos os seguintes prédios, segundo a
sua classificação .
§ 1º - Os prédios de reunião de público, tais como: cinemas, teatros, igrejas, auditórios,
salões de exposição, salas de vídeo, estádios, boates, clubes, circos, centro de convenções,
restaurantes, discotecas e congêneres;
§ 2º - Os prédios de uso residencial transitório, tais como: hotéis, motéis e congêneres;
§ 3º - Os prédios hospitalares, tais como: hospitais, clínicas médicas, casas de saúde e
congêneres;
§ 4º - Os prédios escolares e congêneres; e
§ 5º - Os prédios comerciais, tais como: mercantis, escritórios, bancos, shoppings e
congêneres.
Art. 2º - Os avisos orientadores das normas de segurança de que trata o artigo 1º da citada Lei
deverão citar os dispositivos existentes nos estabelecimentos para prevenção e combate a princípios
de incêndio, bem como orientar ao público sobre os meios e o modo de proceder diante de imprevistos
e poderão ser transmitidos da seguinte forma:
§ 1º - Por chamada oral - na forma de gravação ou, ao vivo pelo apresentador do
espetáculo, utilizando-se o sistema de som do estabelecimento;
§ 2º - Por filme de curta metragem - na forma de redação, de planta baixa ou de croquis,
podendo ser animado ou não e com um mínimo de tempo de 30 segundos de duração;
§ 3º - Por impressos - na forma de planta baixa ou croquis assinalado no mesmo a posição
onde se encontra o observador. Confeccionado na dimensão mínima de forma A-4, e em quantidade
de um para 250 metros quadrados ou cada 20 metros.
Art. 3º - Os avisos orientadores, descritos no artigo anterior, aplicar-se-ão dos seguintes
modos a cada tipo de estabelecimento.

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§ 1º - Para cinema, teatros e salas de espetáculos em geral, será aplicado o aviso por
chamada oral ou por filme de curta metragem;
§ 2º - Para auditórios, salões de exposição, salas de vídeos, estádios, clubes, centro de
convenção, igreja, agências bancárias, “shoppings”, restaurantes, boates, discotecas, casas de saúde,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escola, circos, lojas e prédios comerciais (mercantis e escritórios)
será aplicado o aviso por impressos;
§ 3º - Nos hotéis, motéis e congêneres, os impressos serão afixados atrás das portas de
entrada dos quartos, das portas dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor do prédio e em
quadro de aviso.
Art. 4º - Os avisos orientadores (por chamada oral, por filme de curta metragem ou por
impressos), deverão ser submetidos previamente ao Corpo de Bombeiros a fim de serem aprovados
para cumprimento da Lei.
Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sem prejuízo das demais
exigências contidas no Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro,
Decreto nº 897, de 21.09.76”.

Portaria nº 078, de 06 de setembro de 1993.

“Art. 1º - A presente Portaria tem por finalidade definir e sistematizar a execução dos Serviços
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro, com base no Decreto nº 16.695, de 12 de julho de 1991, na Resolução SEDEC Nº 111, de 09
de fevereiro de 1993, e nos Artigos 87 e 223 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976.
Art. 2º - Os procedimentos relativos à Sétima Seção do Estado-Maior-Geral permanecerão
inalterados, adotando-se a mesma conduta mantida no Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico.
Art. 3º - Na DST, o Órgão de coordenação, controle e fiscalização de Diversões Públicas será
a Divisão de Diversões Públicas.
Art. 4º - Nos Grupamentos e Subgrupamentos de Incêndio, o órgão de fiscalização de
Diversões Públicas será a Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Art. 5º - Caberá à Sétima Seção do Estado-Maior-Geral (BM/7) a normalização e a inspeção
das atividades exercidas pelos órgãos de execução que compõem o Sistema de Controle e Fiscalização
de Diversões Públicas.
Art. 6º - Caberá à Diretoria de Serviços Técnicos (DST), como órgão específico do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, definido através da Resolução SEDEC nº 111, as seguintes
atribuições:

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I - A coordenação, o controle, a fiscalização e as vistorias das casas de diversões no Estado


do Rio de Janeiro;
II - Expedir o Assentimento Prévio para a localização e funcionamento das novas casas de
diversões, conforme preceitua o Art. 6º da Resolução SEDEC nº 111 de 09 de fevereiro de 1993.
III - Expedir o Certificado de Registro, documento obrigatório para o funcionamento anual
de todos os locais a que se refere o Art. 2º e em conformidade com o Art. 88 da Resolução SEDEC nº
111, de 09 de fevereiro de 1993;
IV - Expedir a Autorização de todos os eventos onde a previsão de público assistente seja
superior a 5.000 (cinco mil) espectadores, conforme preceitua o Art. 11 da Resolução SEDEC nº 111,
de 09 de fevereiro de 1993;
V - Decretar a Interdição e Desinterdição do local ou estabelecimento de diversões que
funcionarem em desacordo com as exigências previstas no decreto 16.695, de 12 de julho de 1991.
VI - Delegar oficialmente e em caráter excepcional às Organizações de Bombeiros Militar
Operacionais, a interdições previstas no item interior.
Art. 7º - Caberá às Organizações de Bombeiros-Militar Operacionais até o nível de
Subgrupamentos, as seguintes atribuições:
I - Receber, através do seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processos
administrativos solicitando o Assentimento Prévio e o Certificado de Registro, verificando se os
mesmos atendem respectivamente aos Artigos 6º e 8º da Resolução SEDEC nº 111, de 09 de fevereiro
de 1993;
II - Expedir a Autorização de todos os eventos onde a previsão de público assistente seja de
até 5.000 (cinco mil) espectadores e em conformidade com o Art. 11 da Resolução já mencionada;
III – Receber, através do seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processos
administrativos solicitando a Autorização para os eventos onde a previsão de público seja superior a
5.000 (cinco mil) espectadores;
IV - Decretar caráter excepcional e devidamente autorizados pela DST, a interdição prevista
no Inciso V do Art. 6º desta portaria;
V - Receber através do seu protocolo e encaminhar para a DST, todos os processos
administrativos solicitando a desinterdição;
(*)VI - Expedir o Assentimento prévio para a concessão do Alvará para localização e
funcionamento das novas casas de diversões, conforme preceitua o art. 6º, da Resolução SEDEC nº
111, de 09 de fevereiro de 1993.
Parágrafo único - Por ocasião da solicitação do Certificado de Registro por parte do
requerente, as OBM operacionais deverão encaminhar também para a Diretoria de Serviços Técnicos
(DST), a cópia do Assentimento Prévio expedido, além dos outros documentos previstos.

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(*) redação dada pela Portaria nº 083, de 25 de maio de 1994.


Art. 8º - Os documentos a serem expedidos pelo Sistema de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas serão os seguintes:
I - ASSENTIMENTO PRÉVIO: documento expedido pela DST para a obtenção do Alvará de
Localização e Funcionamento das novas casas de diversões;
II - CERTIFICADO DE REGISTRO: documento obrigatório expedido pela DST para o
funcionamento anual de todos os locais a que se refere o Art. 2º da Resolução SEDEC nº 111, de 09 de
fevereiro de 1993;
III - AUTORIZAÇÃO: documento expedido pelos Órgãos de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas para a realização de eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculos
beneficentes em locais fechados ou ar livre, com entrada paga ou não;
IV - CERTIFICADO DE DESPACHO: documento expedido pelos órgãos do sistema para
comunicar ao requerente o motivo do indeferimento das solicitações, bem como, definir exigências
complementares que se façam necessárias para a realização dos eventos;
V - AUTO DE INTERDIÇÃO: documento expedido pela DST ou excepcionalmente pelos
órgãos do sistema para impedir a continuidade de funcionamento dos locais ou estabelecimentos de
diversões que estejam em desacordo com as exigências estabelecidas pelos diplomas legais que
norteiam as atividades do sistema;
Este documento poderá ser usado também para proibir as atividades de reunião de público
nos locais ou estabelecimentos que não foram licenciados para tal atividade;
VI - AUTO DE DESINTERDIÇÃO: documento expedido pela DST para permitir o retorno
das atividades dos locais ou estabelecimentos que foram interditados ou tiverem as suas atividades de
reunião de público proibidas.
VII - OFÍCIO DE COMUNICAÇÃO: documento a ser elaborado pela DST , ou por
delegação, pelos órgãos do sistema, para darem conhecimento ao Batalhão de Polícia Militar (BPM)
e à Delegacia de Policia Civil (DP) da área, solicitando a colaboração para garantia da fiel
observância do ato de interdição ou proibição e da comunicação de desinterdição;
VIII - COMPROVANTE DE RECONHECIMENTO: documento a ser adquirido pelo
interessado e sempre que possível preenchimento pelos órgãos do sistema para evitar incorreções,
destinado ao recolhimento devido da taxa prevista na Lei nº 383, de 04 de dezembro de 1980, ou das
multas previstas no parágrafo 1º do Art. 23 da Resolução SEDEC nº 111;
X - GUIA DE NOTIFICAÇÃO: documento a ser expedido pelos órgãos do sistema, para
notificar aos responsáveis, as irregularidades encontradas nos locais ou estabelecimentos de
diversões públicas;

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XI - AUTO DE INFRAÇÃO: documento a ser expedido pelos órgãos do sistema, para multar
os responsáveis por terem infringido as disposições legais que regem as atividades de diversões
públicas.
Art. 9º - Quando se tratar de início de atividades, o interessado deverá requerer a qualquer
órgão do sistema, através do processo administrativo mencionado no Art. 6º da Resolução SEDEC nº
111, o Assentimento Prévio, juntando os documentos necessários. O órgão remeterá no primeiro dia
útil após o recebimento para a DST e esta terá o prazo máximo 05 (cinco) dias úteis para se
pronunciar favoravelmente ou não. Caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o
motivo ao requerente através de Certificado de Despacho.
Art. 10 - Quando se tratar de estabelecimento existente e considerado o local de diversões
definido no Art. 2º da Resolução acima, o interessado deverá requerer a qualquer órgão do sistema,
através do processo administrativo mencionado no art. 8º da mesma Resolução, o Certificado de
Registro, juntando os documentos necessários. Em conseqüência, os órgãos terão as seguintes
atribuições:
I - as OBM operacionais deverão protocolizar o documento e enviar para a DST através de
parte, no primeiro dia útil após o seu recebimento;
II - a DST terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis para controlar, analisar, vistoriar e
pronunciar-se favoravelmente ou não;
III - caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o motivo ao requerente através
de Certificado de Despacho.
Art. 11 - Quando se tratar de autorização para os eventos transitórios, esporádicos ou
sazonais, previstos no Art. 11 da Resolução, o interessado deverá apresentar a qualquer órgão do
sistema, o processo administrativo, solicitando a Autorização para a realização do evento. O órgão
terá o prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis para analisar, fiscalizar e pronunciar-se favoravelmente
ou não. Caso a solicitação seja negada, o órgão deverá comunicar o motivo ao requerente através de
Certificado de Despacho.
§ 1º - o pronunciamento dos órgãos se dará em duas etapas distintas, sendo a primeira
dentro do prazo previsto no presente Artigo e através da Seção de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, que deverá elaborar um Certificado de Despacho exclusivo para o evento, determinando as
medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico e, ressaltando que o local deverá estar pronto para
ser vistoriado com pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes do início do evento, para então ser
liberada ou não a Autorização.
§ 2º - as declarações dos demais órgãos envolvidos a serem apresentados pelo solicitante, de
acordo com a letra “b” do Inciso I do Art. 11 da Resolução SEDEC nº 111, são:
a) o “Nada a Opor” da Polícia Militar;

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b) o “Nada a Opor” da Polícia Civil;


c) o “Nada a Opor” da Prefeitura Municipal ou da Região Administrativa.
§ 3º - a atestação por responsável técnico habilitado exigido no Art. 18 da Resolução
SEDEC nº 111 será através de Anotação de Responsabilidade Técnica do Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ), por um engenheiro habilitado.
§ 4º - para que sejam analisadas as exigências da Lei nº 1866, de Outubro de 1991,
conforme determina o Art. 9º da Resolução, o solicitante deverá apresentar um termo de
Responsabilidade do responsável técnico e um esboço (croquis) do local.
Art. 12 - Mensalmente as OBM Operacionais deverão encaminhar à DST um relatório das
atividades com cópia de todos os documentos expedidos pela mesma.
Art. 13 - As OBM Operacionais deverão se empenhar junto à Administração Municipal de sua
área de operação, para que a concessão dos Alvarás de Funcionamento e Localização das novas
casas de diversões, fique condicionada à apresentação do Assentimento Prévio.
Art. 14 - As vistorias deverão ser planejadas, e previamente apresentadas à DST junto com o
relatório de atividades.
Art. 15 - Todas as vistorias realizadas, mesmo as inopinadas, deverão ser do conhecimento do
Comandante da OBM e com os Oficiais devidamente uniformizados.
Art. 16 - O processo de Interdição e Desinterdição previsto no Inciso V do Art. 6º e Inciso IV
do Art. 7º desta Portaria deverá ser procedido somente, através de uma Comissão composta de três
oficiais, sob a presidência do mais graduado ou antigo, a ser designada no Boletim Ostensivo da
OBM, antes ou imediatamente após a emissão das respectivos Autos.
Art. 17 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário”.

Lei nº 2.460, de 08 de novembro de 1995.

“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar de sua publicação”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

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Seção II - Dos Estádios

Artigo 93

Os estádios terão os seguintes sistemas preventivos contra incêndio e pânico:


I - Instalações Preventivas Fixas determinadas conforme o disposto no Capítulo IV;
II - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serão
determinadas conforme o exposto no Capítulo XI;
III - Sistemas Preventivos de Caráter Estrutural, instalação e montagem, obedecendo-se
ao seguinte:
a) as entradas e saídas só poderão ser feitas através de rampas. Essas rampas terão a
soma de suas larguras calculadas na base de 1,40m (um metro e quarenta centímetros) para cada
1.000 (um mil) espectadores, não podendo ser inferior a 3m (três metros);
b) para o cálculo da capacidade das arquibancadas, gerais e outros setores, serão
admitidas para cada metro quadrado, 2 (duas) pessoas sentadas ou 3 (três) em pé, não se
computando as áreas de circulação e “halls”;
c) outras medidas previstas no inciso III do art. 92 deste Código poderão ser exigidas,
quando necessárias, a critério do Corpo de Bombeiros.

Seção III - Dos Parques de Diversões

Artigo 94

Os parques de diversões terão os seguintes Sistemas e Prevenção Contra Incêndio e


Pânico:
I - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serão
determinadas conforme o exposto no Capítulo XI;
II - O material e a montagem de parques de diversões obedecerão às seguintes
condições:
a) serão incombustíveis os materiais a serem empregados nas coberturas e barracas;
b) haverá, obrigatoriamente, vãos de entrada e de saída, independentes. A soma da
largura desses vãos, de entrada e de saída, obedecerá à proporção de 1m (um metro) para cada
500 (quinhentas) pessoas, não podendo ser inferior a 3m (três metros) cada um;
c) a capacidade máxima de público permitida no interior dos parques de diversões
será proporcional a 1 (uma) pessoa para cada metro quadrado de área livre à circulação.

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Seção IV - Dos Circos

Artigo 95

Os circos terão os seguintes Sistemas de Prevenção Contra Incêndio e Pânico:


I - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, cuja quantidade, capacidade e localização serão
determinadas conforme o exposto no Capítulo XI;
II - O material e a montagem de circos, com coberturas ou não, atenderão às seguintes
condições:
a) haverá, no mínimo, um vão de entrada e outro de saída do recinto, independentes
e situados em pontos distantes, de modo a não haver sobreposição de fluxo;
b) a largura dos vão de entrada e saída será na proporção de 1m (um metro) para
cada 100 (cem) pessoas, não podendo ser inferior a 3m (três metros) cada um;
c) a largura das circulações será na proporção de 1m (um metro) para cada 100
(cem) pessoas, não podendo ser inferior a 2m (dois metros);
d) a capacidade máxima de espectadores permitida será na proporção de 2 (duas)
pessoas sentadas por metro quadrado;
e) quando a cobertura for de lona, será tratada, obrigatoriamente, com substância
retardante ao fogo;
f) os circos serão construídos de material tratado com substância retardante ao fogo.
Os mastros, tirantes e cabos de sustentação serão metálicos;
g) as arquibancadas serão de estrutura metálica, admitindo-se os assentos de
madeira.

Notas do autor: 1) O Decreto nº 16.695, de 12 Julho de 1991, transfere à SEDEC as atividades


de controle e fiscalização das casas de diversões. A Resolução SEDEC nº 111, de 09 de fevereiro
de 1993, regulamenta esse Decreto.

“Art. 1º - A partir da data da expedição do presente decreto, caberá à Secretaria de Estado da


Defesa Civil, através da Diretoria especializada do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro,
das casas de diversões instaladas em locais fechados ou ar livre, inclusive em logradouros públicos,
com entrada paga ou gratuita.
Parágrafo único - São consideradas casas de diversões os locais fechados ou ar livre, com
entrada paga ou não, destinadas a entretenimento, recreio ou prática de esportes, tais como:
I - auditório de estação de rádio ou televisão;
II - sinuca ou bilhar, “flippers” e futebol mecanizado ou similar;
III - boate, cabaré e bar fechado (com entretenimento);
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IV - boliche;
V - cinema em recinto fechado ou ao ar livre;
VI - circo e casas de shows;
VII - clube, nas atividades dançantes, reuniões, literárias , jogos permitidos ou esportes de
qualquer modalidade, quando utilizado, privativamente, pelos associados;
VIII - “dancing”;
IX - parque de diversões;
X - teatro em recinto fechado ou ao ar livre;
XI - quaisquer outros estabelecimentos ou locais já instalados ou que vierem a se instalar,
para exercer qualquer atividade igual ou equivalente à de casas de diversões, exceto os que se
utilizem, exclusivamente, de música ambiental que não comporte “shows” ou atividades dançantes.
Art. 2º - Não se incluem, nas atividades a que se refere o presente decreto, aquelas definidas
em lei como de competência das Polícias Estaduais Civil e Militar.
Art. 3º - A Secretaria de Estado da Defesa Civil definirá, mediante Resolução, o órgão próprio
do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetadas as
atribuições conferidas pelo presente decreto.
Art. 4º - Fica extinta, na estrutura da Secretaria de Estado da Policia Civil, a Coordenação de
Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art. 5º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente os Decretos nºs 3.074, de março de 1980, e 12.80, de julho de 1989”

2) A Resolução SEDEC 111/93 assim se expressa:

“Art. 1º - As atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria das casas de


diversões, transferidas para esta Secretaria pelo Decreto nº 16.695, de 12 de julho de 1991, serão
exercidas pela Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - São considerados locais de diversões para fins de controle e fiscalização, todos
aqueles fechados ou ar livre, com entrada paga ou não, destinados a entretenimento de qualquer
natureza, recreio ou prática de esportes, que reúna um determinado público.
Art. 3º - Além das normas constantes nesta Resolução, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio
de Janeiro poderá determinar outras medidas que, a seu critério, julgar convenientes à manutenção
da ordem, de proteção civil, do respeito à sociedade e aos bons costumes, a serem adotados, antes,
durante e/ou após os eventos.

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Art. 4º - O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos locais a que se
refere o Art. 2º desta Resolução, dependerá de prévia licença do órgão de controle e fiscalização da
Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único - O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a
operacionalidade do sistema de controle e Fiscalização de Diversões Públicas, utilizando os seus
diversos órgãos em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 5º - A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de diversões no
Estado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado Assentimento Prévio expedido
pelo órgão de controle e fiscalização da Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros.
Art. 6º - O Assentimento Prévio de que trata o artigo anterior será concedido mediante o
atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - Atestação do “Nada a Opor” da Delegacia Policial da área informando quanto:
a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e
b) se o local está sob suspeita policial, inclusive relativo a finalidade do negócio;
II - Comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio e pânico,
determinadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro;
III - Vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e conforto
convenientes ao bem estar do público;
IV - Apresentação de cópia do contrato social;
V - Apresentação de cópia do título de propriedade ou do contrato de locação;
VI - Autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado no caso de locação;
VII - Instrumento de procuração, quando for o caso;
VIII - Comprovante do pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo Especial
do Corpo de Bombeiros;
IX - Cópia da carteira de identidade do responsável;
X - Solicitação através de requerimento padrão.
Art. 7º - Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento das casas
de diversões, deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de diversões públicas no
prazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento para fins de registro e expedição dos
respectivos Certificados de Registro.
Art. 8º - O Certificado de Registro, documento obrigatório para o funcionamento anual de
todos os locais a que se refere o Art. 2º desta Resolução, será concedido mediante atendimento, em
processo administrativo, das seguintes exigências:
I - Cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo Município;
II - Cópia do Assentimento Prévio ou do Certificado de Registro do ano anterior;

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III - Comprovante de pagamento de taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros:


e
IV - Solicitação através de requerimento padrão.
Art. 9º - A renovação dos Certificados de Registro será realizada anualmente, até o mês de
março, a requerimento do interessado, após vistoria pelo órgão de controle e fiscalização de diversões
públicas.
Art. 10 - A licença par prática de jogos lícitos carteados em sociedades, clubes e demais
entidades recreativas registradas no órgão de controle de diversões públicas, será concedida
mensalmente até o dia 05 (cinco), obedecidas as exigências contidas no Decreto Federal nº 50.776, de
10.06.91 verificadas em vistoria local.
Art. 11 - A realização de eventos de diversões públicas, quermesses ou espetáculos
beneficentes, em locais fechados ou ao ar livre, dependerá de autorização do órgão de controle e
fiscalização de diversões públicas, requeridas com antecedência mínima de 08 (oito) dias da data
prevista, atendidas as seguintes exigências:
I - Para a localização em locais fechados:
a) requerimento padrão informando o número do Certificado de Registro no órgão de
diversões públicas válido para o ano;
b) especificação de local, dia e hora;c) especificação da capacidade de público e do
número de ingressos expedidos;
d) esboço do recinto para o evento;
e) autorização do proprietário do imóvel, quando for o caso;
f) faixa etária a que se destina o evento; e
g) comprovante do recolhimento da taxa devida ao Fundo Especial do Corpo de
Bombeiros.
II - Para realização ao ar livre:
a) solicitação através de requerimento padrão nomeando os responsáveis pelo evento;
b) declaração (“nada a opor”) dos demais órgãos públicos envolvidos;
c) dia, local e hora do evento;
d) faixa etária a que se destina o evento;
e) esboço do local destinado ao evento com a especificação dos meios de escape para o
público;
f) número de ingressos expedidos;e
g) comprovante de recolhimento da taxa devida.

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Parágrafo único - o órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, no interesse da


segurança do público, poderá exigir dos promotores dos eventos, o cumprimento de outras medidas
para autorização do espetáculo.
Art. 12 - A vistoria dos locais e estabelecimentos de diversões públicas, será realizada antes de
cada evento ou anualmente, observadas as disposições desta Resolução.
Art. 13 - Nova vistoria será realizada:
I - Quando o estabelecimento sofrer modificações e/ou acréscimo de área , ou quando
ocorrer qualquer circunstância capaz de prejudicar as boas condições da casa de espetáculos, ou
ainda quando ocorrer qualquer anormalidade, que a juízo do órgão de controle e fiscalização de
diversões públicas, venha a comprometer a segurança do público;
II - Toda vez que os parques de diversões, circos, pavilhões, barracões de lona ou madeira
ou simples arquibancadas, armadas em lugares diversos do original.
Art. 14 - Nenhum estabelecimento de diversões públicas que explore bailes públicos com
música mecânica e/ou ao vivo, poderá funcionar em edificações residenciais privativas uni ou
multifamiliares, a não ser que suas dependências se situem ao rés do chão, com entrada distinta e com
as instalações apropriadas.
Art. 15 - Todos os locais ou estabelecimentos de diversões públicas deverão atender as
exigências do Cap. XII do Decreto nº 897, de 21 Set 76, no que concerne à Segurança Contra Incêndio
e Pânico.
Art. 16 - Os estabelecimentos de diversões públicas noturnos não poderão localizar-se a menos
de 100 (cem) metros de estabelecimentos de ensino, hospitais, bibliotecas, templos religiosos,
quartéis, entidades congêneres; e deverão:
I - Possuir iluminação adequada possibilitando a visualização dos presentes numa situação
de emergência; e
II - Evitar que o seu interior seja visível da via pública e prédios públicos.
Art. 17 - Todos os festejos carnavalescos deverão atender as exigências da Resolução
Conjunta SEPC/SEPM/SEDEC nº 0042, de 26 jan 90.
Art. 18 - A autorização para funcionamento para parques de diversões bem como a realização
de eventos de diversões públicos em que sejam utilizadas engenhos mecânicos, elétricos ou
eletrônicos, somente será concedido após a atestação do bom estado de funcionamento por
responsável técnico habilitado.
Art. 19 - A autorização para a realização de espetáculos pirotécnicos será concedida mediante
requerimento formal e desde que atendidas todas as exigências da Lei nº 1866, de 08 Out 91.
Art. 20 - Os responsáveis pelos divertimentos públicos além das demais obrigações previstas
nesta Resolução devem:

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I - Atender a todas as exigências sobre obrigatoriedade de medidas que orientem os


freqüentadores, no caso de acidentes de grande porte, explosões, incêndios ou pânico, conforme
determina a Lei nº 1535, de 26 Set 89;
II - Avisar o público em tempo hábil, utilizando-se da imprensa ou de qualquer outro meio de
comunicação, da transferência do espetáculo, alterações do programa ou substituição de artistas;
III - Manter durante o espetáculo, pessoa idônea que os represente, para receber avisos,
notificações ou autos de autoridades, bem como, responder pela observância desta Resolução;
IV - Evitar que se faça, sob qualquer pretexto, a venda de ingressos excedendo a lotação do
local;
V - Manter em seus estabelecimentos devidamente uniformizados ou facilmente
identificáveis, porteiros e empregados, em número suficiente para:
a) - abrir todas as portas de saída 05 (cinco) minutos antes de terminar o espetáculo ou
logo que se manifeste qualquer anormalidade;
b) - conservar fechadas, porém destrancadas, as saídas de emergência e em perfeito
estado de funcionamento todas as luzes indicativas; e
c) - indicar os lugares aos espectadores.
Art. 21 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas deverão obedecer o fiel
cumprimento ao Decreto-Lei nº 112, de 12 de agosto de 1969, à Portaria do Ministério do Interior nº
92, de 19 janeiro de 1980, à Lei nº 126, de 10 maio de 1977, bem como à legislação Municipal
concernente à Proteção contra Ruídos.
Art. 22 - Todos os locais e estabelecimentos de diversões públicas somente poderão funcionar
com música mecânica e/ou ao vivo atendendo aos seguintes horários:
I - De 07:00 às 22:00 horas de domingo à quinta-feira;
II - De 07:00 às 24:00 horas, às sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados.
Parágrafo único - Este horário poderá ser prorrogado a critério do órgão de controle e
fiscalização de diversões públicas, o qual será definido na Autorização, para os casos excepcionais de
festividades, bem como, para os estabelecimentos que possuam isolamento acústico apropriado, onde
impeça a propagação do som para fora do local em que é produzido.
Art. 23 - O órgão de controle e fiscalização de diversões públicas, poderá notificar, multar e
interditar os locais ou estabelecimentos de diversões que funcionarem em desacordo com as
exigências estabelecidas nesta Resolução.
1º § - O valor das multas variará de 03 (três) a 20 (vinte) UFERJ (Unidade Fiscal do estado
do Rio de Janeiro) e será recolhida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros e, aplicada em dobro
no caso de reincidência.

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2º § - A interdição será decretada mediante edital afixado na parte externa do local ou do


estabelecimento, visíveis ao público e será emitida pela Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de
Bombeiros, após vistoria realizada por no mínimo 03 (três) fiscais do órgão que assinarão o
documento.
Art. 24 - Quando o local ou estabelecimento em funcionamento não possuir a licença do órgão
de controle e fiscalização de diversões públicas, seu proprietário ou responsável será multado nos
termos do art. 23, intimado a cumprir, em prazo determinado, as exigências que constarão da
Notificação.
§ 1º - Findo o prazo de Notificação e verificado o não cumprimento das exigências, o
infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multa anterior e concedida uma
prorrogação com prazo estipulado em nova Notificação.
§ 2 º - Findo o prazo da prorrogação de que se trata o parágrafo anterior e novamente o não
cumprimento das exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multa
anterior, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do órgão de controle e
fiscalização de diversões públicas.
Art. 25 - Nos casos em que o órgão de controle e fiscalização de diversões públicas julgar
necessário, face a gravidade da irregularidade, de imediato decretará a interdição do local ou a
proibição das atividades de diversões pública, até o cumprimento total das exigências, sem prejuízo
das demais sanções legais cabíveis.
Art. 26 - A desinterdição será procedida a requerimento do interessado, mediante ato da
autoridade interditante, após vistoria de constatação do saneamento das irregularidades, por no
mínimo 03 ( três ) fiscais que assinarão o ato.
Art. 27 - Imediatamente após o ato de interdição o órgão de controle e fiscalização de
diversões públicas, dará conhecimento ao Batalhão de Policia Militar ( BPM ) e à Delegacia de
Polícia Civil ( DP ) da área, que garantirão a fiel observância do ato por parte do interditado.
Art. 28 - Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos por este Secretário.
Art. 29 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário”.

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

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CAPÍTULO XIII - Dos Depósitos de Inflamáveis

Artigo 96

Considerando que a Segurança Contra Incêndio em depósitos de inflamáveis inicia-se na


localização dos mesmos, não será permitida a instalação de depósitos a menos de 100m (cem
metros) de escolas, asilos, templos, hospitais, casas de saúde, quartéis, presídios, residências,
clubes, cinemas, teatros, prédios tombados, boca-de-túnel, pontes, viadutos e outros locais
julgados impróprios pelo Corpo de Bombeiros.
Parágrafo único – Admite-se a construção de posto de abastecimento de autos nos
logradouros permitidos pelo Regulamento de Zoneamento do Município, desde que as bombas e
os depósitos de inflamáveis sejam instalados a mais de 5m (cinco metros) das divisas do lote.

Nota do autor: Os artigos 16 e 22 da Resolução SEDEC 300/2006 se relacionam com o assunto e


assim são transcritos:

“Art. 16 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP”
“Art. 22 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP, no que tange aos “dispenseres”, correlatamente às bombas de abastecimento
de combustível líquido, em substituição àquelas dispostas na ABNT NBR 12236.”

Nota do autor: Voltemos ao Dec 897/76 (COSCIP)

Seção I - Dos Postos de Abastecimento, de Serviços e Garagem

Subseção I - Sistema Preventivo Estrutural e Instalação

Artigo 97

As áreas construídas, sala de vendas, “boxes” para lavagem e lubrificação e demais


dependências dos postos de abastecimento e serviços, não podem ultrapassar a 25% (vinte e
cinco por cento) da área do terreno.

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC 142/94, em seu art. 43, diz o seguinte:

Seção II
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Da área construída nos postos de abastecimento

Art. 43 – A cobertura das bombas de inflamáveis e combustíveis para a proteção das


intempéries, poderá ser construída desde que projetada de forma a permitir a ventilação do local, não
possibilitando o acúmulo de gases inflamáveis e admitindo-se a existência de, no máximo, 50%
(cinqüenta por cento) do perímetro das paredes, sob a sua projeção.
Parágrafo único – A cobertura das bombas não será considerada como “área construída
para efeito de cálculo de 25% (vinte e cinco por cento)da área do terreno, conforme exigido no art. 97
do COSCIP”.

2) A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 19, diz o seguinte:

“Art. 19 - Aos postos de abastecimento de uso exclusivo não será aplicado o disposto no Art.
97, do COSCIP, podendo a taxa de ocupação ser superior a 25% (vinte e cinco por cento).”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

Artigo 98

Os tanques para armazenagem de inflamáveis e combustíveis, para qualquer fim,


obedecerão às condições previstas nas normas brasileiras próprias e mais:
I- Serem metálicos e instalados subterraneamente, com afastamento mínimo de 4m
(quatro metros) do alinhamento da via pública e das demais instalações do projeto;
II -A capacidade máxima de cada tanque será de 30.000 l (trinta mil litros);

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 15, diz o seguinte:

“Art. 15 - O volume unitário dos tanques e o volume total armazenado deverão atender ao
disposto nos incisos II e III, do Art. 98, do COSCIP.”

III- A capacidade máxima instalada não pode ultrapassar a 120.000 l (cento e vinte mil
litros);

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 15, diz o seguinte:

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“Art. 15 - O volume unitário dos tanques e o volume total armazenado deverão atender ao
disposto nos incisos II e III, do Art. 98, do COSCIP.”

IV - O tanque metálico subterrâneo destinado, exclusivamente, à armazenagem de óleo


lubrificante usado, não é computado no cálculo de armazenagem máxima, respeitadas as demais
condições deste artigo.

Artigo 99

As bombas abastecedoras de inflamáveis e combustíveis serão instaladas com afastamento


mínimo de 4m (quatro metros) do alinhamento da via pública e das demais instalações.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seus art. 16 e 22, diz o seguinte:

“Art. 16 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP.
Art. 22 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP, no que tange aos “dispenseres”, correlatamente às bombas de abastecimento
de combustível líquido, em substituição àquelas dispostas na ABNT NBR 12236.”

Artigo 100

Os estabelecimentos com depósitos de inflamáveis ou de combustíveis são obrigados a


possuir extintores e outros equipamentos de segurança contra incêndio , em quantidade
suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas condições de funcionamento,
observadas as exigências, para cada caso, determinadas no respectivo Laudo.

Notas do autor: 1) A Lei nº 2803, de 07 de outubro de 1997, veda a utilização e a instalação


subterrânea de depósitos e tubulações metálicas, para armazenamento ou transporte de
combustíveis ou substâncias perigosas, sem proteção contra a corrosão.
2) A Resolução CONAMA nº 273 de 29 de novembro de 2000, dispõe sobre
diversas exigências para postos revendedores e de abastecimento.
3) A Resolução SEDEC nº 300, de 21 de março de 2006, em sua Seção II, do
Capítulo II (artigos 23 e 24), diz o seguinte:

Vejamos a Lei nº 2803/97:

“Art.1º - Fica vedada, no território do Estado do Rio de Janeiro, a utilização e a instalação


subterrânea de depósitos e tubulações de estrutura metálica, para armazenamento ou transporte de
combustível ou substâncias perigosas, em postos de serviço automotivo ou órgãos, entidades e
empresas de qualquer natureza, sem proteção efetiva contra a corrosão.

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§ 1º - Entende-se por depósito ou tubulação enterrada, tanque ou tubulação que esteja com
pelo menos dez por cento do total de sua massa abaixo do nível do solo circundante.
§ 2º - Entende-se por proteção efetiva contra corrosão um dos seguintes métodos, ou outros
a serem determinados pelas autoridades ambientais competentes:
I - Estrutura de aço com proteção catódica, com ou sem pintura ou revestimento;
II - Estrutura inteiramente de material não sujeito à corrosão, como fibra de vidro.
III - Estrutura de aço totalmente encapsulada e isolada através de uma segunda parede
sem contato direto com o aço, com material não sujeito à corrosão.
§ 3º - São consideradas substâncias perigosas todas as substâncias, a serem , definidas pelo
órgão ambiental estadual, que apresentem riscos de contaminação ao meio ambiente, riscos de
acidentes ou riscos à saúde da população.
§ 4º - Entende-se como tubulações de transporte de combustíveis ou substâncias perigosas
os oleodutos, gasodutos ou outras tubulações utilizadas para transporte de combustíveis ou
substâncias perigosas.
Art. 2º- Os postos de serviço automotivo, órgãos, entidades e empresas de qualquer natureza
que utilizem, atualmente, tanques ou tubulações com estrutura metálica enterrados para
armazenamento ou transporte de combustível ou substâncias perigosas, sem obedecer à prescrição
estabelecida no artigo 1º , deverão adaptá-los ao disposto nesta Lei para que não haja agressão ao
meio ambiente e à saúde da população, bem como para minimizar os riscos de acidentes.
Parágrafo Único - Para os empreendimentos considerados de grande porte a partir de
critérios definidos pelo órgão ambiental estadual, deverão ser realizados Estudos de Análise de Risco
Ambiental
Art. 3º - Sem prejuízo das sanções previstas nas legislações federal, estadual e municipal aos
infratores das disposições desta Lei, bem como aos que descumprirem as exigências feitas pelo órgão
ambiental competente, serão impostas as seguintes penalidades, que serão fixadas proporcionalmente
à gravidade e à repetição da infração.
I - Advertência:
II - Multa a ser fixada entre 1.000 ( um mil ) a 10.000 ( dez mil ) vezes o valor da Unidade
Fiscal do Estado do Rio de Janeiro ( UFERJ ), ou qualquer outro título público que a substituir,
mediante conversão de valores sendo que, no caso de reincidência, poderá ser fixada multa
equivalente ao dobro do valor máximo.
III - Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, e
V - Embargo.
Art. 4º - Para os tanques e tubulações metálicos enterrados para armazenamento ou transporte
de combustível ou substâncias perigosas com sistema de proteção catódica contra a corrosão, os

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proprietários ou operadores dos tanques ou tubulações deverão arquivar, para a fiscalização do


órgão ambiental estadual, relatórios de inspeção anual dos sistemas de proteção catódica contra a
corrosão, atestando a manutenção dos níveis de proteção, parâmetros elétricos e o tempo de operação
do sistema, emitidos por entidades, empresas ou profissionais qualificados.
Art. 5º - As empresas, órgãos e entidades que utilizem os equipamentos especificados no Artigo
1º, e não atendam as normas estabelecidas nesta Lei, terão os seguintes prazos para adoção de
medidas de proteção:
I - 2 (dois) anos para as empresas, órgãos e entidades que possuam apenas uma unidade de
armazenamento ou transporte:
II - As empresas, órgãos ou entidades que possuam mais de uma unidade de armazenamento e
transporte obedecerão ao seguinte cronograma:
a) 2 (dois) anos para adaptarem 30% (trinta por cento) de suas instalações :
b) 4 (quatro) anos para adaptarem 60% (sessenta por cento) de suas instalações:
c) 5 cinco) anos para adaptarem o restante de suas instalações
Parágrafo Único - A alteração a que se refere o “caput” deste artigo deverá ser
comprovada pelo órgão ambiental estadual competente para exercer a fiscalização e controle das
atividades agressivas ao meio ambiente.
Art. 6º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário”.

A Resolução CONAMA nº 273, de 29 de novembro de 2000, que dispõe sobre a localização,


construção, instalação, modificação, ampliação e operação de postos de abastecimento,
instalações de sistemas retalhistas e postos flutuantes de combustíveis, diz o seguinte:

“O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), no uso das competências que lhe foram
conferidas...
RESOLVE:

Art. 5º - O órgão ambiental competente exigirá, para o licenciamento ambiental, dos


estabelecimentos competentes nesta Resolução, no mínimo, os seguintes documentos:

II - Para a emissão de Licença de Operação:


.....................................................
c) Atestado de vistoria do Corpo de Bombeiros”;

A Resolução SEDEC nº 300, de 21 de março de 2006, que aprova as normas complementares


para aplicação do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 (Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico – COSCIP), em sua Seção II, do Capítulo II (artigos 23 e 24), diz o seguinte:

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“Art. 23 - As áreas de compressão poderão ser localizadas no nível do segundo pavimento,


desde que a laje de piso deste pavimento seja dimensionada para possuir um tempo requerido de
resistência ao fogo de 4 (quatro) horas.
Art. 24 - Ao processo para obtenção do respectivo Certificado de Aprovação, deverá ser
apresentada a declaração do instalador, atestando o fiel cumprimento do disposto na ABNT-NBR
12236, assim como as anotações de responsabilidade técnica (ART), recolhidas junto ao Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREARJ), relativas
à:
I - montagem e pintura de todos os dispositivos necessários ao funcionamento e segurança,
conforme o previsto na ABNT-NBR 12236;
II - ensaios e condicionamentos de tubulação previstos na ABNT-NBR 12236; e
III - instalação elétrica, conforme previsto na ABNT-NBR 12236.”

Nota do autor: Retornemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Subseção II - Dispositivo Preventivo Fixo

Artigo 101

O Sistema Preventivo Fixo obedecerá ao disposto no Capítulo IV deste Código.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 25, diz o seguinte:

“Art. 25 - Nos postos de abastecimento de uso exclusivo ou não, as áreas destinadas à


cobertura das bombas ou “dispenseres” não serão computadas para efeito da aplicação do disposto
no Art. 101 e Capítulo IV, ambos do COSCIP.”

Subseção III - Dispositivo Preventivo Móvel

Artigo 102

A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão terminais conforme o exposto


no Capítulo XI.

Seção II - Dos Depósitos de Líquidos, Gases e Outros Inflamáveis

Artigo 103
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Quanto à capacidade de armazenagem, os depósitos são classificados em pequeno, médio


e grande, dentro dos seguintes limites:
I - Depósito Pequeno - local onde se armazena o máximo de 5.616 l (cinco mil seiscentos
e dezesseis litros) de líquido inflamável;
II - Depósito Médio - local onde se armazena o máximo de 22.464 l (vinte e dois mil
quatrocentos e sessenta e quatro litros) de líquido inflamável;
III - Depósito Grande - local onde se armazena o máximo de 44.928 l (quarenta e quatro
mil novecentos e vinte e oito litros) de líquido inflamável.
IV - Quando for ultrapassado o limite de armazenamento para o depósito grande, o
estabelecimento estará sujeito, também, ao prescrito na Seção IV deste Capítulo, excetuando-se,
dessas exigências, os estabelecimentos de que trata a Seção I do presente Capítulo.

Artigo 104

Os locais de armazenamento de recipientes de líquidos inflamáveis serão térreos, em


prédios destinados, exclusivamente, a esse fim, nunca em subsolo, podendo dispor de uma
plataforma, de altura conveniente, para carga e descarga de caminhões.

Artigo 105

Os depósitos médios só poderão ser construídos ou instalados em zona industrial.

Artigo 106

Os depósitos grandes só poderão ser localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao


armazenamento de combustíveis ou em zonas industriais com características rurais e agrícolas
com áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer
ocupação estranha às próprias atividades do depósito, de rodovias de tráfego intenso e de outras
edificações ou estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros.

Artigo 107

Os recipientes vazios não serão computados para efeito de limite de armazenamento.

Artigo 108

Nos depósitos existirão áreas distintas para recipientes vazios, separadas das áreas
destinadas aos recipientes cheios, mediante a afixação de letreiros indicativos.

Artigo 109

Nos depósitos é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo de


manipulação de inflamáveis; estas operações são permitidas, unicamente, nas dependências de
engarrafamento.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Parágrafo único - Fica proibida, também, qualquer operação de reparo em recipientes


na área dos depósitos.

Artigo 110

Os depósitos deverão possuir cobertura e estrutura de material incombustível e poderão


ser abertos ou fechados, de acordo com a natureza do risco.

Artigo 111

Se o armazenamento for em depósito fechado, deverão ser obedecidas as seguintes


exigências:
I - O pé-direito do depósito terá, no mínimo, 3m (três metros);
II - O depósito terá aberturas apropriadas para permitir ventilação adequada;
III - A instalação elétrica dos depósitos será a prova de explosão. A fiação elétrica será
feita em eletrodutos, devendo ter os interruptores colocados do lado de fora da área de
armazenamento;
IV - As portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do
tipo de correr.

Artigo 112

Os depósitos terão muros de alvenaria de 3m (três metros) de altura, isolando-os do


terreno vizinho e do logradouro.

Artigo 113

No depósito pequeno o empilhamento será feito com o afastamento mínimo de 1 metro


(um metro) da divisa do terreno vizinho.

Artigo 114

No depósito médio o empilhamento será feito com o afastamento mínimo de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros) da divisa do terreno vizinho.

Artigo 115

No depósito grande, o empilhamento será feito obedecendo a um afastamento de 3,50 (três


metros e cinqüenta centímetros) da divisa do terreno vizinho.

Artigo 116

Entre os lotes de empilhamento, nos depósitos médios ou grandes, o afastamento mínimo


será de 1,00 (um metro).

Artigo 117
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Os recipientes não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreas normalmente
destinadas ao livre trânsito de pessoas.

Artigo 118

Na área de armazenamento de recipiente não será permitida, mesmo em caráter


temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de chama ou
de calor.

Artigo 119

No armazenamento, os recipientes deverão ser colocados de maneira a ficarem, o menos


possível, expostos a avarias físicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas estranhas.

Artigo 120

Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO PROIBIDO FUMAR, em letras
vermelhas.

Artigo 121

Os depósitos serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurança


contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas
condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadas no
respectivo Laudo.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93, que define a classificação quanto aos riscos de
incêndio e estabelece parâmetros mínimos de pressão e vazão para cálculos hidráulicos dos
hidrantes, encontra-se transcrita no final deste manual.

Subseção I - Dispositivos Preventivos Fixos

Artigo 122

As instalações Preventivas Fixas obedecerão ao disposto no Capítulo IV deste Código.

Subseção II - Extintores Portáteis e Sobre-Rodas

Artigo 123

A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão determinadas conforme o


exposto no Capítulo XI.

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Seção III - Dos Pontos de Consumo e Vendas a Varejo

Artigo 124

Pontos de Consumo e Vendas a Varejo são os locais onde se poderá admitir pequena
quantidade de líquidos inflamáveis diversos para consumo, vendas a varejo ou demonstrações,
cujos estoques, verificados os riscos, poderão ser admitidos até o limite máximo de 200 l
(duzentos litros).

Nota do autor: O Capítulo II da Resolução SEDEC 300/2006, trata dos postos de abastecimento
de uso exclusivo. A transcrição se encontra no final deste manual.

Parágrafo único - Os estoques, acima dos limites previstos neste artigo, estarão sujeitos
às exigências determinadas na Seção II do presente Capítulo.

Artigo 125

A quantidade de inflamáveis a ser admitida será determinada no respectivo Laudo de


Exigências, com vistas ao risco do local, independentemente de outras medidas a serem
estabelecidas.

Artigo 126

O ponto de consumo e vendas a varejo poderá ser admitido, simultaneamente, com outras
atividades comerciais desde que compatíveis.
Parágrafo único – Os recipientes de inflamáveis serão estocados em locais próprios, em
prateleiras de material incombustível, longe de fonte de calor ou de ignição e de material de fácil
combustão.

Seção IV - Das Instalações Industriais e Recipientes Estacionários

Artigo 127

Para instalações industriais e recipientes estacionários, as medidas de segurança contra


incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente para cada caso.

Artigo 128

Todos os projetos deverão ser elaborados e executados por pessoal especializado no ramo,
obedecendo-se às normas próprias.

Artigo 129

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As medidas de prevenção contra incêndio, de base estrutural e específica para instalações


industriais e recipientes estacionários, deverão constar dos projetos, os quais, submetidos à
apreciação do Corpo de Bombeiros, serão complementados, com as seguintes exigências:
I – Quanto ao local do estabelecimento: as instalações industriais e recipientes
estacionários somente poderão existir em zonas com características rurais e agrícolas, com as
áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 1.000m (um mil metros) de qualquer ocupação
estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do
Corpo de Bombeiros;
II – Quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como, as dos
recipientes, bombeamentos, carga e descarga de veículos e unidade de refinamento, serão
delimitadas por cercas contínuas, possuindo, no mínimo, 2 (dois) portões de acesso, situados em
pontos opostos;
III – Quanto ao sistema de contenção:
a) os tanques serão circundados por dique ou por outro meio de contenção para
evitar que, na eventualidade de vazamento de líquido, este venha a alcançar outros tanques,
instalações adjacentes, cursos d’água, mares e lagos;
b) os diques ou muros de contenção terão a capacidade volumétrica, no mínimo,
igual à do tanque que contiverem;
c) se houver mais de um tanque nessa área, o sistema de contenção poderá ser único,
desde que a sua capacidade seja, no mínimo, igual à capacidade do maior tanque mais 10% (dez
por cento) a soma das capacidades dos demais tanques encerrados no sistema;
d) os diques ou muros de contenção serão de terra, de chapas de aço, de concreto ou
de alvenaria maciça, herméticos e deverão suportar as pressões hidráulicas do dique cheio de
líquido;
e) a área interna dos diques permanecerá livre e desimpedida, não se admitindo a
existência de qualquer material estranho à mesma;

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 17, diz o seguinte:

“Art. 17 - Os tanques deverão possuir diques de contenção com as características dispostas no


inciso III, do Art. 129, do COSCIP.”

IV – Quanto à drenagem: os drenos deverão ser construídos de forma a permitir um


rápido escoamento dos resíduos, nunca para esgoto público, cursos d’água, lagos, rios ou mares,
exceto quando precedidos de tratamento julgado adequado;

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V - Quanto à construção de tanques: serão construídos obedecendo às normas


específicas e devendo se comunicar por meio de tubulações com válvulas de bloqueio
convenientemente situadas, possibilitando a transferência do conteúdo de um para outro
recipiente, nos casos em que se fizer necessária tal operação;
VI – Quanto às válvulas de bloqueio: serão instaladas em diversos pontos da tubulação,
com a finalidade de facilitar a extinção do fogo;
VII – Quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão do
produto tenha que ser feita em um único sentido;
VIII – Quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão interna
dos tanques não ultrapasse o limite de segurança;
IX – Quanto à identificação: em todos os recipientes e dutos deverão ser afixados
rótulos, em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;
X – Quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento,
refinação e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquer
fonte de calor ou de ignição que constitua risco de incêndio. Nessas áreas deverão ser colocados,
em locais bem visíveis, cartazes alusivos a essa proibição;
XI – Quanto às instalações e equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade as
instalações e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitar
risco de ignição;
XII – Quanto à eletricidade estática: a fim de evitar os riscos da eletricidade estática, os
equipamentos deverão estar inerentemente ligados à terra, de modo a esvair as cargas elétricas.
Os veículos que transportam inflamáveis deverão ter seu fio terra adaptado antes do início da
transferência do produto;
XIII – Quanto ao dispositivo de combate a incêndio:
a) a área será dotada de uma Rede Preventiva Contra Incêndio, na forma disposta no
Capítulo VII;
b) os recipientes de líquidos ou de gases serão dotados, externamente, de uma
canalização de chuveiros aspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento
d’água para resfriamento, quando necessário;
c) os depósitos de líquidos inflamáveis serão dotados de uma canalização fixa para
espuma, de funcionamento automático ou manual;
d) sempre que possível, deve-se prever a utilização do vapor d’água, eventualmente
produzido pela indústria, para a extinção de incêndio;

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e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessária (almoxarifados,


depósitos, escritórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo
“Sprinkler”, conforme o prescrito no Capítulo X;
f) poderá ser exigido, em casos especiais, dispositivo fixo de gás carbônico;
g) será instalado um dispositivo de alarme, automático ou manual, por toda a área do
estabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurança, possibilitando a
localização do setor onde ocorrer o acidente;
h) por conveniência do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento
formal do aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de
bombeiro-militar mais próximo;
i) serão exigidos extintores portáteis e sobre-rodas, de acordo com o que prescreve o
Capítulo XI;
XIV - Quanto à equipe de bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros,
com pessoal e material variável, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deve
estar, permanentemente, entrosada com o quartel de bombeiro-militar local, observando o seu
padrão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja
eficiência de ação conjunta.

Nota do autor: É necessária a consulta à Resolução SEDEC 109/93, que define a classificação
quanto aos riscos de incêndio e estabelece parâmetros mínimos de pressão e vazão para cálculos
hidráulicos dos hidrantes.

Seção V - Dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo ( GLP )

Artigo 130

Os depósitos para armazenamento a granel e engarrafamento de GLP só poderão ser


localizados em ilhas destinadas, exclusivamente, ao armazenamento de combustíveis ou em zonas
industriais com características rurais e agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes, no
mínimo, 500m (quinhentos metros) de qualquer ocupação estranha às próprias atividades do
depósito, de rodovias de tráfego intenso e de outras edificações ou estabelecimentos, a critério do
Corpo de Bombeiros.

Subseção I - Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

Artigo 131

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

A permanência de GLP nos pontos de venda deverá atender às seguintes condições


técnicas:
I - Os vasilhames ficarão, obrigatoriamente, situados no andar térreo;
II - Só serão permitidos vasilhames no interior de prédios utilizados também para
dormitório, residência ou escritório, quando houver um compartimento especialmente
preparado para guarda de recipientes de GLP;
III - Os compartimentos especialmente preparados para guarda de recipientes de GLP
deverão ter parede, piso e teto dimensionados por normas técnicas especializadas para resistir ao
fogo por mais de 2 h (duas horas); ter aberturas de ventilação localizadas em partes altas e
baixas com área superior a 1/10 (um décimo) da área das paredes e do teto, dando para o
exterior do prédio; comunicar-se com outras dependências internas somente através de porta
corta-fogo; ter instalação elétrica correndo em eletroduto, devendo estar o interruptor colocado
fora do compartimento;
IV- Não poderá haver guarda ou armazenamento de garrafas de oxigênio e de líquidos
inflamáveis até 200 l (duzentos litros) a uma distância inferior a 3m (três metros) do local onde
se encontrarem os recipientes de GLP;
V- Deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão cheio ou vazio já
utilizado e de qualquer ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em
caso de vazamento, os recipientes defeituosos;
VI- Dentro do perímetro urbano, a soma de botijões de 13kg ( treze quilos ), cheios e
vazios já utilizados, não poderá exceder de 13 ( treze ) unidades, respeitada a quantidade
máxima de 130kg ( cento e trinta quilos ) de GLP;
VII- Fora de perímetro urbano, a soma de botijões de 13kg (treze quilos), cheios e
vazios já utilizados, não poderá exceder de 30 (trinta) unidades, respeitada a quantidade máxima
de 390kg (trezentos e noventa quilos)
de GLP;
VIII- As mesmas quantidades máximas de GLP, estabelecidas nos incisos VI e VII
anteriores, deverão ser observadas para cilindros.

Artigo 132

A permanência de GLP nos depósitos deverá atender às seguintes condições técnicas:


I – Os depósitos serão instalados em terrenos planos;
II - Os depósitos serão permitidos apenas em construção de andar único, destinada
exclusivamente ao armazenamento de botijões ou cilindros de GLP, exceção deita para os
depósitos tipo “A”, definidos no art. 136, situados em centro de terreno;

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III - As paredes, o teto e o piso dos depósitos deverão ser dimensionados segundo
normas técnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas)
IV - Deverá haver aberturas de ventilação para o exterior do depósito fechado,
localizadas em partes altas e baixas das paredes, com área mínima igual a 1/10 (um décimo) da
área das paredes e do teto;
V - Os depósitos deverão ser divididos em empilhamento de, no máximo 432
(quatrocentos e trinta e dois) botijões de 13kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP
em botijões ou cilindros de outros tipos, obedecendo às distâncias mínimas indicadas no art. 138;
VI - Em todo depósito deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão,
cheio ou vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em
caso de vazamento, ou botijões ou cilindros defeituosos;
VII - Os botijões ou cilindros vazios já utilizados só não serão considerados para efeito
do limite máximo de armazenamento permitido no pontos de venda, se forem colocados em local
separado do destinado aos botijões ou cilindros cheios, guardando as distâncias previstas no art.
138;
VIII - A soma de botijões de 13 kg (treze quilos), cheios e vazios, já utilizados, ou
quantidade equivalente de GLP em outros tipos e botijões ou cilindros, não poderá exceder de
30% (trinta por cento) da quantidade máxima de botijões cheios permitida para depósito;
IX - A instalação elétrica do depósito deverá ser à prova de explosão, devendo estar a
fiação instalada em eletrodutos metálicos, com o interruptor do lado de fora da área de
armazenamento;
X - As portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do tipo
de correr;
XI - Os depósitos terão muros de alvenaria de 3m (três metros) de altura, isolando-os
dos terrenos vizinhos e do logradouro;
XII - Os botijões ou cilindros não poderão ficar perto de saídas, escadas ou áreas
destinadas ao livre trânsito de pessoas;
XIII - No armazenamento, os botijões ou cilindros deverão ser colocados de maneira a
ficar o menos possível expostos a avarias físicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas
estranhas;
XIV - Na área de armazenamento de botijões ou cilindros não será permitida, mesmo
em caráter temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de
chama ou de calor;
XV - Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR,
em letras vermelhas.

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Artigo 133

Nos depósitos é terminantemente proibida a transferência ou qualquer tipo de


manipulação de inflamáveis, estas operações são permitidas unicamente, nas dependências de
engarrafamento.
Parágrafo único – Fica proibida, também, qualquer operação de reparo de botijões e
cilindros na área de depósitos.

Artigo 134

Os depósitos serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurança


contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas
condições de funcionamento, observadas as exigências, para cada caso, determinadas no
respectivo Laudo.
Parágrafo único - A quantidade, capacidade e localização dos extintores serão
determinadas conforme o exposto no Capítulo XI.

Artigo 135

O sistema Preventivo Fixo obedecerá ao disposto no Capítulo IV deste Código.

Artigo 136

No Estado do Rio de Janeiro os depósitos de GLP terão a seguinte classificação:


I - Depósito tipo “A”: o local para a guarda de até 30 (trinta) botijões cheios, de 13kg
(trinta quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões ou cilindros;
II - Depósito tipo “B”: o local para a guarda de até 80 (oitenta) botijões cheios, de 13kg
(treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões ou cilindros;
III - Depósito tipo “C”: o local para a guarda até 432 (quatrocentos e trinta e dois)
botijões cheios, de 13kg (treze quilos), ou equivalente de GLP em outros tipos de botijões ou
cilindros;
IV – Depósito tipo “D”: o local para a guarda de até 1728 (mil setecentos e vinte e oito)
botijões cheios, de 13 Kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP em outros tipos de
botijões ou cilindros;
V - Depósito tipo “E”: o local para a guarda de até 3456 (três mil quatrocentos e
cinqüenta e seis) botijões cheios, de 13kg (treze quilos), ou equivalente de GLP em outros tipos
de botijões ou cilindros;

Artigo 137

Os Municípios zonearão os seus territórios, de acordo com a densidade demográfica de


cada área, utilizando assessoria técnica do Corpo de Bombeiros e estabelecerão, para zona , os
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tipos de depósito que poderão ser instalados, de acordo com a classificação estabelecida nesta
Seção.

Artigo 138

Nos pontos de venda e nos depósitos deverão ser respeitadas as distâncias mínimas
apresentadas na tabela abaixo:
I - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios e construções ou divisas do
terreno:
a) Ponto de venda: 2m (dois metros);
b) Depósito tipo “A”: 2m (dois metros);
c) Depósito tipo “B”: 4m (quatro metros);
d) Depósito tipo “C”: 6m (seis metros);
e) Depósito tipo “D”: 8m (oito metros);
f) Depósito tipo “E”: 10m (dez metros).
II - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros, cheios ou vazios, já utilizados, e
paredes, resistentes a fogo, da construção que os abriga ou separa:
a) Ponto de venda: 0 (zero);
b) Depósito tipo “A”: 0 (zero);
c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);
d) Depósito tipo “C”: 1m (um metro);
e) Depósito tipo “D”: 1m (um metro);
f) Depósito tipo “E”: 1m (um metro).
III - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios em que, pelo menos, num
deles, haja a quantidade máxima correspondente a 432 (quatrocentos e trinta e dois) botijões ou
cilindros de 13kg (treze quilos) ou a quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões:
a) Depósitos abertos tipos “D” e “E”: 3m (três metros);
b) Depósitos fechados tipos “D” e “E”: 6m (seis metros);
IV - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros vazios já utilizados e construções ou
divisas do terreno:
a) Ponto de venda: 1m (um metro);
b) Depósito tipo “A”: 1m (um metro);
c) Depósito tipo “B”: 2m (dois metros);
d) Depósito tipo “C”: 2m (dois metros);
e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);
f) Depósito tipo “E”: 3m (três metros).
V - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios e vazios já utilizados:
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a) Ponto de venda: 0,5m (meio metro);


b) Depósito tipo “A”: 1m (um metro);
c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);
d) Depósito tipo “C”: 3m (três metros);
e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);
f) Depósito tipo “E”: 3m (três metros).
VI - Entre as paredes externas da construção que abriga botijões ou cilindros e outras
construções ou divisas do terreno:
a) Ponto de venda: 0 (zero);
b) Depósito tipo “A”: 0 (zero);
c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);
d) Depósito tipo “C”: 2m (dois metros);
e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);
f) Depósito tipo “E”: 3,5m (três metros e meio).
VII - Entre depósito e escolas, hospitais, igrejas, clubes ou qualquer outro local de
concentração pública:
a) Depósito tipo “D”: 50m (cinqüenta metros);
b) Depósito tipo “E”: 50m (cinqüenta metros);
VIII - Entre dois depósitos, mesmo quando de uma só propriedade:
a) Depósito tipo “D” e “D”: 500m (quinhentos metros);
b) Depósito tipo “D” e “E”: 500m (quinhentos metros);
c) Depósito tipo “E” e “E”: 500m (quinhentos metros).

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC 135, de 16 de setembro de 1993, define normas


complementares a este assunto, como se segue:

“Art. 1º - Somente a Diretoria de Serviços Técnicos ( DST ) emitirá o Laudo de Exigências


para os pontos de venda ou depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo ( GLP ), nos termos dos artigos
131 e 137 do COSCIP.
Parágrafo único : Os requerimentos poderão ser recebidos pelos protocolos das
Organizações de Bombeiro Militar ( OBM ) operadores do sistema, que os remeterão à DST. Após
processados retornarão às OBM de origem para entrega aos seus respectivos requerentes. Tão logo
cumpridas as exigências poderão ser adotados os procedimentos normais para concessão do
Certificado de Aprovação.

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Art. 2º - Todos os requerimentos, mesmo aqueles para os pontos de venda, deverão ser
apresentados acompanhados de projeto onde deverão ser previstas as condições determinadas na
Subseção I da Seção V do Cap.XIII do COSCIP.
Art. 3º - Os pontos de venda são os estabelecimentos comerciais destinados à venda também de
botijões de GLP, não sendo exclusivo para esta finalidade.
§ 1º - No que diz respeito à quantidade de botijões, sua licença será concebida respeitando-
se os incisos VI e VII do Art. 131 do COSCIP.
§ 2º - A comprovação de que o estabelecimento é compatível com a atividade e está
localizado dentro ou fora do perímetro urbano, será através de Certidão da Prefeitura Municipal.
Art. 4º - Os compartimentos especialmente preparados para a guarda de recipientes de GLP
previstos no inciso III do Art. 131 do COSCIP, deverão ter paredes em alvenaria com espessura de 25
cm ( vinte e cinco centímetros) ou em concreto de 15 cm ( quinze centímetros).
Art. 5º - Todos os requerimentos solicitando o Laudo de Exigências para os depósitos de GLP,
deverão ser acompanhados da Lei de Utilização do Solo do Município e/ou de certidão da Prefeitura
Municipal, informando se o local é compatível com tal atividade, a zona em que se encontra e o
amparo legal em que se baseia a certidão.
Parágrafo único - as OBM deverão informar às Prefeituras Municipais ou às Regiões
Administrativas das suas respectivas áreas operacionais, orientando-se com respeito à conduta a ser
adotada na emissão dos documentos supra mencionados.”

Nota do autor: O Art. 6º foi alterado pela Resolução nº SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995. Essa
Resolução tem a seguinte redação:

“Considerando o parecer técnico do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) do Ministério da


Ciência e Tecnologia, expedido através do processo nº 000536/95 de 17 de março de 1995;
Considerando que o crescimento da população de baixa renda da periferia dos municípios, fez
com que este tipo de consumidor optasse pela compra de GLP engarrafado nos postos revendedores,
em detrimento dos veículos de entrega, uma vez que somente existe controle de preços para o primeiro
caso.
Considerando que a proibição de venda de GLP nos postos de abastecimento propiciou o
aparecimento de postos de vendas clandestinos, com maior risco para as populações de baixa renda,
além de praticar preços fora da tabela oficial.

RESOLVE:

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Art. 1º - Os postos de abastecimento de veículos automotores, além do atendimento no


disposto na Seção 1 do Cap. XIII do Decreto 897 de 21/set/76 ( COSCIP ), poderão funcionar como
ponto de venda de gás liqüefeito do petróleo (GLP) engarrafado, desde que atendidas as condições
estabelecidas por esta Resolução.
Art. 2º - Somente o CBMERJ, através da Diretoria de Serviços Técnicos, emitirá o Laudo de
Exigências para os pontos de venda de GLP nos postos de abastecimento de veículos automotores.
Art. 3º - Todos os requerimentos solicitando o Laudo de Exigências deverão ser apresentados
acompanhados do projeto específico, no qual deverá constar os dispositivos e condições previstos
nesta Resolução.
§ 1º - A comprovação de que o posto de abastecimento de veículos automotores é compatível
com o comércio de GLP engarrafado, será através de Certidão da Prefeitura Municipal.
§ 2º - Deverá ser anexado ao Requerimento, Certidão ou documento similar, comprobatório
do cadastramento de estabelecimento junto à Companhia distribuidora, assim como ao Departamento
Nacional de Combustíveis (DNC).
Art. 4º - A soma dos botijões de 13 kg (treze quilogramas) cheios e vazios ( já utilizados) não
poderá exceder de 13 (treze) unidades, respeitada a quantidade máxima de 130 kg (cento e trinta
quilogramas) de GLP.
Parágrafo único - Nos postos de abastecimento de veículos automotores somente será
autorizado o comércio de GLP em botijões de 13 kg ( treze quilogramas).
Art. 5º - A permanência dos botijões de GLP nos postos de abastecimento de veículos
automotores deverá atender às seguintes condições técnicas:
I - A área de armazenamento deverá ser fixa e destinada exclusivamente para este fim;
construída em material incombustível sob forma de grades em todo o seu perímetro (gaiolas),
permitida a cobertura com telhas incombustíveis leves colocadas a 30 cm da base superior da gaiola,
de forma a não permitir a retenção de gás no caso de vazamento.
II - A área de armazenamento deverá estar localizada ao ar livre e a uma distância mínima
de 15 m (quinze metros) das bombas abastecedoras de combustíveis.
III - os orifícios destinados ao abastecimento dos tanques subterrâneos do combustível,
assim como o suspiro destes, deverão estar localizados a uma distância mínima de 15 m (quinze
metros) de área de armazenamento.
IV - As canaletas para escoamento de líquidos do piso do posto de abastecimento não
poderão estar a uma distância inferior a 10 m (dez metros) da área de armazenamento.
V - A área de armazenamento deverá ficar afastada de qualquer outra construção, divisa de
lote, logradouro público e áreas internas destinadas à circulação de veículos por uma distância

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mínima de 5 m (cinco metros) de espessura e 1 m (um metro) de altura, disposta de forma a evitar o
choque direto de qualquer veículo.
VI - A área de armazenamento não deverá possuir pontos de eletricidade, materiais
combustíveis e outros que impliquem em risco à instalação.
VII - A sinalização das áreas de armazenamento será feita através de uma placa
confeccionada em material incombustível, fixada na parte alta das gaiolas e com os dizeres “
PROIBIDO FUMAR”, “PRODUTO INFLAMÁVEL”, “ PERIGO”.
VIII - A proteção móvel contra incêndio será feita por intermédio de 01 (um) extintor PQS -
6 kg, nas condições explicitadas pela Seção IV do Cap. XI do Decreto 879 de 21/ set/ 76 ( COSCIP ) e
Art. 67 da Resolução nº 142/94.
Art. 6º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga o disposto no
Art. 6º da Resolução SEDEC nº 135 de 16/ set/ 93, no que concerne aos postos de abastecimento de
combustíveis”.

Nota do autor: O Capítulo II da Resolução SEDEC 300/2006, trata dos postos de abastecimento
de uso exclusivo. A transcrição se encontra no final deste manual.

Voltemos ao texto do Decreto 897/76 (COSCIP)

Subseção II - Das Instalações Industriais e / ou com Recipientes Estacionários

Artigo 139

Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários com capacidade máxima
em água de 30 m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 (cinqüenta metros
cúbicos), no total, será obedecida a Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas P-NB-
107, em seus números 5.2, 5.3 e 5.4.

Artigo 140

Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários com capacidade em


água de 30 m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 (cinqüenta metros cúbicos),
no total, as medidas de segurança contra incêndio serão estudadas e elaboradas especialmente
para cada caso.

Artigo 141

Todos os projetos de instalações industriais e/ou com recipientes estacionários deverão ser
elaborados por pessoal técnico especializado em gás.

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Artigo 142

As medidas de prevenção contra incêndio de base estrutural e específica para instalações


industriais e/ou que incluam recipientes estacionários com capacidade em água superior a 30 m3
(trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 (cinqüenta metros cúbicos), no total,
deverão constar dos projetos, os quais, submetidos à apreciação do Corpo de Bombeiros, serão
complementados com as seguintes exigências:
I - Quanto ao local do estabelecimento: instalações industriais com capacidade em água
superior a 30 m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50m3 (cinqüenta metros
cúbicos), no total, somente poderão existir em zonas industriais, com características rurais e
agrícolas, com as áreas de periculosidade distantes, no mínimo, 500m (quinhentos metros) de
qualquer ocupação estranha a essas atividades, de rodovias e de outras edificações ou
estabelecimentos, a critério do Corpo de Bombeiros;
II - Quanto à delimitação das áreas: as áreas de periculosidade, tais como a dos
recipientes, bombeamento, carga e descarga de veículos e unidades de refinamento, serão
delimitadas por cercas contínuas, possuindo, no mínimo, 2 (dois) portões de acesso, situados em
pontos opostos;
III - Quanto à drenagem: nos drenos deverá haver, em série, pelo menos, duas válvulas,
e o produto da drenagem deverá ter rápido escoamento, nunca para esgoto público, cursos
d’água, lagos, baías, rios, canais ou mares, exceto quando precedido de tratamento julgado
adequado;
IV - Quanto à construção de recipientes: serão construídos obedecendo às normas
específicas e devendo se comunicar por meio de tubulações com válvula de bloqueio
convenientemente situada possibilitando a transferência do GLP de um recipiente para outro,
em caso de se fazer necessária tal operação;
V - Quanto às válvulas de bloqueio: serão instaladas em diversos pontos da tubulação,
com a finalidade de facilitar a extinção de fogo;
VI - Quanto às válvulas de retenção: serão instaladas nos pontos em que a vazão do
produto tenha que ser feita em um único sentido;
VII - Quanto às válvulas de segurança: serão instaladas a fim de que a pressão interna
dos tanques não ultrapasse o limite de segurança;
VIII - Quanto à identificação: em todos os recipientes e dutos deverão ser afixados
rótulos, em locais visíveis, indicando a natureza do produto contido;
IX - Quanto às fontes de calor e ignição: nas áreas de periculosidade (armazenamento,
refinação e manipulação) não serão permitidas chamas, cigarros, fósforos ou outra qualquer

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fonte de calor ou ignição que se constitua em risco de incêndio. Nessas áreas deverão ser
colocados, em locais bem visíveis, cartazes alusivos a esta proibição;
X - Quanto às instalações e equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade as
instalações e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitar
riscos de ignição;
XI - Quanto à eletricidade estática: a fim de se evitar os riscos da eletricidade estática,
os equipamentos deverão estar inerentemente ligados à terra, de modo a descarregar as cargas
elétricas. Os veículos que transportam inflamáveis, deverão ter seu fio-terra adaptado antes do
início da transferência do produto;
XII - Quanto ao dispositivo de combate a incêndio:
a) a área será dotada de uma Rede Preventiva Contra Incêndio, na forma descrita no
Capítulo VII;
b) os recipientes de GLP serão dotados, externamente, de uma canalização de
chuveiros aspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento d’água para
resfriamento, quando necessário;
c) será estudado um sistema de combate a incêndio utilizando extintores de pó
químico em quantidade, número e capacidade adequados a cada caso;
d) quando possível, o vapor d’água, eventualmente produzido pela indústria, será
aproveitado, em canalização própria, para a extinção de incêndio;
e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessária (almoxarifados,
depósitos , escritórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo
“Sprinkler”, conforme o disposto no Capítulo X;
f) poderão ser exigidos, em casos especiais, dispositivos fixos de gás carbônico;
g) será instalado um sistema de alarme automático ou manual por toda a área do
estabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurança, possibilitando a
localização do setor onde ocorrer o acidente;
h) por conveniência do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento
formal do aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de
bombeiro-militar mais próximo;
i) serão exigidos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, de acordo com o que prescreve
o Capítulo XI;
XIII - Quanto à equipe e bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros,
com pessoal e material variável, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deve
estar, permanentemente, entrosada com o quartel de bombeiro-militar local, observando o seu

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padrão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja
eficiência de ação conjunta.

Subseção III - Das instalações de Gás no Interior de Edificações

Artigo 143

O suprimento de GLP a todos os prédios com mais de 5 (cinco) unidades habitacionais, ou


a novos prédios com destinação recreativa, hoteleira, comercial ou a qualquer outra que estimule
ou provoque a concentração de público, bem como às novas edificações situadas dentro do
perímetro urbano, só poderá ser feito colocando o botijão ou cilindro no pavimento térreo e do
lado de fora da edificação.
Parágrafo único – O dimensionamento e os requisitos técnicos da instalação situada no
interior das edificações ou fixada em paredes, ainda que externamente nessas mesmas
edificações, deverão atender às normas técnicas da Companhia Estadual de Gás do Rio de
Janeiro – CEG.

Artigo 144

Nas edificações dotadas de instalações internas situadas em ruas servidas por gás
canalizado, não será permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros.

Nota do autor: O Capítulo IV da Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:

“CAPÍTULO IV

GÁS LIQUEFEITO DO PETRÓLEO OU GÁS NATURAL PARA USO PREDIAL E


INDUSTRIAL

Art. 33 - A montagem, localização e segurança das centrais prediais de gás liquefeito do


petróleo (GLP) deverão ser feitas com observância do disposto na ABNT NBR 13523 (central predial
de gás liquefeito do petróleo).
Art. 34 - As centrais prediais e industriais de gás liquefeito do petróleo dotadas de sistema de
abastecimento a granel deverão ser feitas com observância das disposições contidas na ABNT-NBR
14024 (centrais prediais e industriais de gás liquefeito do petróleo (GLP) - sistema de abastecimento
à granel).
Art. 35 - Para obtenção do respectivo Certificado de Aprovação, deverá ser apresentada a
anotação de responsabilidade técnica (ART), recolhida junto ao Conselho Regional de Engenharia,

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Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), relativa à execução das centrais
prediais e industriais dispostas nos artigos 33 e 34, da presente Resolução.
Art. 36 - O projeto e execução das instalações internas de gás combustível deverão ser feitos,
conforme o caso, com observância do disposto na ABNT-NBR 13932 (instalações internas de gás
liquefeito de petróleo - projeto e execução) ou ABNT-NBR 14570 (instalações internas para uso
alternativo dos gases GN e GLP - projeto e execução).
Parágrafo único - Para obtenção do respectivo Certificado de Aprovação, deverá ser
apresentada a anotação de responsabilidade técnica (ART), recolhida junto ao Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), relativa ao
cumprimento do disposto no caput, do presente artigo, assim como quanto ao ensaio de estanqueidade
previsto na ABNT-NBR 13523 ou ABNT-NBR 14570, conforme o caso.”

Voltemos ao Dec. 897/76 (COSCIP)

CAPÍTULO XIV - Dos Helipontos

Artigo 145

Independentemente das exigências do Ministério da Aeronáutica, no que se refere à


segurança contra incêndio, os helipontos deverão obedecer às exigências previstas neste
Capítulo.

Artigo 146

O Corpo de Bombeiros só emitirá Laudo de Exigências para helipontos após o parecer de


aprovação fornecido pelo Ministério da Aeronáutica, mencionando a capacidade máxima dos
helicópteros que poderão usar aquela área.

Artigo 147

A área de aterrissagem deve ser construída de material incombustível, sem aberturas,


com caimento para drenagem em uma ou duas direções, terminando em calhas, de modo que a
água e/ou combustível não possam ser levados para fora dos parapeitos do prédio e sim para
local seguro. O caimento será no sentido contrário às áreas ocupadas por pessoas.

Artigo 148

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Os poços para guarda de material e as saídas de emergência devem ser providos de um


ressalto que evite a possível penetração de combustível derramado. Os poços devem ser
equipados com drenos ligados ao sistema de drenagem geral do prédio.

Artigo 149

As áreas de espera devem ser protegidas contra a turbulência dos motores.

Artigo 150

A drenagem da área de aterrissagem deve ser independente do sistema de drenagem do


prédio; este pode ser ligado ao sistema de águas pluviais, depois da separação de óleo ou de
combustível da água, por um separador sifonado com capacidade de qualquer helicóptero.
§ 1º - No caso de haver Canalização Preventiva Contra Incêndio, os drenos deverão ter
capacidade para esgotar, no total, a vazão máxima dos esguichos mais 25% (vinte e cinco por
cento).
§ 2º - Os separadores deverão ser inspecionados periodicamente, removendo-se o óleo
ou o combustível retido.

Artigo 151

Serão exigidas, pelo menos, duas saídas para pessoas, situadas em pontos distintos dos
helipontos.

Artigo 152

Junto ao heliponto deverá haver um sistema de comunicação com o Corpo de Bombeiros.

Artigo 153

Os helipontos destinados a aparelhos com capacidade para mais de 5 (cinco) pessoas, ou


com tanque de capacidade igual ou superior a 350 l (trezentos e cinqüenta litros) de combustível,
serão dotados de Canalização ou Rede Fixa Contra Incêndio, conforme o previsto nos Capítulos
VI e VII.
§ 1º - Todos os helipontos localizados em prédios com 4 (quatro) ou mais pavimentos,
serão dotados de Canalização Preventiva Contra Incêndio.
§ 2º - A instalação deverá ser de tal forma que assegure a cada hidrante, no mínimo,
pressão de 4kg cm2 (quatro quilos por centímetro quadrado) e vazão de 500 l/m (quinhentos
litros por minuto), durante 15 (quinze) minutos.
§ 3º - Todos os hidrantes serão dotados de equipamento para espuma (misturador ou
proporcionador e acessórios) e depósito com líquido gerador suficiente para 15 (quinze) minutos
de operação.

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§ 4º - Os esguichos deverão ser próprios para operar com espuma.

Artigo 154

Os helipontos destinados a aparelhos com capacidade de até 5 (cinco) pessoas, ou com


tanque de capacidade igual ou inferior a 350 l (trezentos e cinqüenta litros), quando instalados
em prédios com menos de 4 (quatro) pavimentos, estarão isentos das exigências do artigo
anterior.

Artigo 155º

Todos os helipontos serão dotados de extintores, em número e capacidade a serem


determinados pelo Corpo de Bombeiros. O mínimo exigido será de 2 (dois) extintores de pó
químico de 8 Kg (oito quilos) e 1 (uma) carreta de espuma de 75 l (setenta e cinco litros).

Artigo 156

Os extintores, esguichos, mangueiras e demais equipamentos de combate a incêndio serão


protegidos das intempéries, em abrigos, fora da área de aterrissagem, porém próximos à mesma,
em posições opostas e claramente marcadas.

Artigo 157

Fica terminantemente proibida a manutenção e o abastecimento dos aparelhos nos


helipontos sobre edificações.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93 aprova Normas Técnicas que definem a classificação
quanto aos riscos de incêndio, estabelecendo parâmetros mínimos de pressão e vazão para
cálculo hidráulico dos hidrantes .

CAPÍTULO XV - Dos Fogos de Artifício

Artigo 158

Este Capítulo dispõe sobre as exigências do Corpo de Bombeiros para a aprovação de


projetos de construção ou instalação de fábricas de fogos, o seu comércio e a sua queima.

Nota do autor: Ver artigo 80 da Res. SEDEC 142/94

Parágrafo único – A aprovação de que trata o presente artigo será feita na forma do
Decreto nº 718, de 20 de maio de 1976, e demais legislações pertinentes em vigor.

Artigo 159
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As barracas de venda de fogos a varejo não poderão ter área superior a 12m2 (doze
metros quadrados) e só poderão funcionar no período estipulado na respectiva licença.
Parágrafo único – Expirado o prazo da licença, os responsáveis terão 72 h (setenta e
duas horas) para retirar toda a mercadoria do local, desmontar e remover as barracas. Não o
fazendo neste prazo, a autoridade local, da Secretaria de Estado de Segurança Pública ou do
Município, efetivará esta medida, sem prejuízo da aplicação da multa legal e demais sanções
previstas em lei.

Artigo 160

No interior e nas proximidades das áreas de fabrico, depósito e venda de fogos, não serão
permitidos queima de fogos, cigarros acesos, produção de chama e outra qualquer fonte de calor
ou ignição que possa constituir risco de incêndio. Nessas áreas serão colocados, em locais bem
visíveis, cartazes alusivos a essa proibição.

Artigo 161

Na área de fabricação e depósito, as instalações e os equipamentos elétricos deverão ser


blindados e à prova de explosão, de modo a não criar risco de ignição.

Artigo 162

O sistema de combate a incêndio será determinado pelo Corpo de Bombeiros, depois de


estudadas a extensão do estabelecimento e as condições do local.

Artigo 163

Consideram-se espetáculos pirotécnicos as grandes queimas técnico-artísticas de fogos de


artifícios, projetadas e executadas por técnicos credenciados, nas quais poderá ser admitida a
queima de fogos de estampido. Para tanto é necessário apresentar ao Corpo de Bombeiros, com
a devida antecedência, projeto do espetáculo com especificações, acompanhado de Termo de
Responsabilidade do técnico, bem como da justificativa para a queima, sobre o que, o
mencionado órgão emitirá parecer, obedecendo ao disposto na legislação pertinente em vigor.
Parágrafo único - Tais espetáculos serão permitidos em qualquer época do ano, desde
que em locais adequados e adredemente preparados pelos responsáveis.

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC 142/94, baixa instruções complementares para


execução do COSCIP. Eis o seu texto relacionado com o assunto:

“CAPÍTULO VII
DOS FOGOS DE ARTIFÍCIOS, EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES

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Art. 80 - Para determinação de medidas preventivas contra incêndio do comércio de fogos de


artifício, artefatos pirotécnicos, explosivos e munições. deverão ser observados, em complementação
aos Capítulos XV e XVI do COSCIP, o Decreto nº 718 de 20 de maio de 1976, a Lei nº 1866, de 03 de
outubro de 1991, e a Resolução conjunta SEPC/SEPM/SEDEC nº 021, de 30 de junho de 1988”.

2) A Lei nº 1866, de 08 de outubro de 1991, proíbe o comércio de fogos de


artifício e artefatos pirotécnicos.

“Art. 1º - Fica proibido o comércio de fogos de artifício e artefatos pirotécnicos no Estado do


Rio de Janeiro.
§ 1º - Os fogos e artefatos pirotécnicos a que se refere o “caput” deste artigo são os
seguintes:
I - Os fogos de vista com ou sem estampido;
II - Os fogos de estampido;
III - Os foguetes, com ou sem flecha, de apito ou de lágrimas, com ou sem bomba;
IV - Os chamados “post-à-feu”,”morteirinhos de jardim”,”serpentes voadoras” ou
similares;
V - As baterias;
VI - Os morteiros com tubos de ferro.
§ 2º - Excetuar-se-á da proibição estabelecida neste artigo, desde de obedecidas, além de
outras condições previstas nesta Lei, as seguintes:
I - Sua venda somente se faça as pessoas jurídicas, associações, clubes, condomínios e
entidades que, munidas de autorização expedida pela autoridade competente, assumam a
responsabilidade de sua queima em festividades e ocasiões especiais, com a supervisão e
acompanhamento de empresas ou técnicos especializados devidamente registrados nos órgãos
previstos na legislação e em espaços livres onde não haja possibilidade de ocasionar danos pessoais
ou materiais.
Nota do autor: A Lei no. 4.985, de 11/01/2007, modificou o inciso II, como se segue:

“II - A queima de fogos de artifício em eventos públicos ou em locais onde se coloque em


perigo a segurança da população só é admitida após autorização dos órgãos estaduais responsáveis
pela Defesa Civil e pela fiscalização da atividade, e desde que não se faça:
a) Às portas ou janelas, ou em quintais, terraços ou varandas;
b) Em áreas de proteção ambiental, nas áreas das praias e nas proximidades de jardins,
matas ou interior das Praças de esporte; as mesmas restrições;
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c) Em distância inferior a 500 metros de posto de gasolina, prédios de qualquer


natureza, construções ou aglomerações”.

Nota do autor: A Lei no. 4.985, de 11/01/2007, incluiu os parágrafos 3º., 4º. e 5º., como se segue:

“§ 3º - Os estabelecimentos comerciais que vendem fogos de artifício deverão identificar, em


livro próprio para esse fim, o comprador, a quantidade e a espécie de fogos por este adquirida.
§ 4º - São vedadas a venda e a utilização de fogos de artifício em cuja confecção sejam
empregados materiais que não se desintegrem ou que possam ser projetados com a explosão.
§ 5º - Caberá ao órgão competente enquadrar os valores para o potencial de periculosidade
dos fogos de artifício, bem como suas respectivas restrições de risco”.
Art. 2º - Além de outras exigências por parte das autoridades municipais, os depósitos para
armazenamento e eventual venda prevista no inciso I, parágrafo 2º do artigo 1º cujos estoques não
poderão ultrapassar 1.000 (mil quilos), incluindo-se o peso das embalagens, só poderão ser
instalados:
I - Em prédio situado em centro de terreno;
II - Quando se tratar de prédio com mais de um pavimento, no andar térreo do mesmo,
devendo os demais estarem desocupados;
III - A mais de 500 (quinhentos) metros de conjuntos habitacionais, residências, comércios e
locais mencionados no item “c”, inciso II, parágrafo 2º, do artigo 1º.
Art. 3º - Além do que dispuser a Legislação Municipal pertinente e artigo 2º, as licenças para
instalação de depósitos para armazenamento somente serão concedidas mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
I - Título de registro expedido pelo Ministério do Exército;
II - A autorização da Secretaria de Estado de Polícia Civil;
III - Prova de que o respectivo projeto foi aprovado pelo Corpo de Bombeiros;,se houver
unidade deste no Município; e, se não houver, pelo Município mais próximo;
IV - Termo de responsabilidade firmando por profissional habilitado pelo Conselho Regional
de Química;
V - Prova de audiência do proprietário do imóvel, se for o caso;

Nota do autor: A Lei no. 4.985, de 11/01/2007, incluiu e renumerou os artigos 4º., 5º. e 6º.,
passando a redação a ser como se segue:

“Art. 4º - A queima de fogueira observará e distância previstas no Art. 2º desta Lei.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Art. 5º - É vedada a prática de soltar balões de fogo, de qualquer espécie ou tamanho, no


âmbito do território do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 6º - A venda ou a queima de fogos de artifício em desacordo com o disposto nesta Lei
sujeitará os responsáveis, independentes das demais cominações previstas na legislação em vigor, às
seguintes penalidades:
I - Multa de 5.000 UFIR-RJ ao estabelecimento comercial que descumprir o disposto no
caput do Art. 1º;
II - Multa de 3.000 UFIR-RJ, à pessoa física, e de 10.000 UFIR-RJ, à pessoa jurídica, pelo
descumprimento do disposto no Art. 1º, § 2º, II;
III - Interdição das atividades, combinada com a multa prevista no inciso II, quadro o
infrator for empresa responsável pelo espetáculo pirotécnico;
IV - Multa de 1.000 UFIR-RJ, por infração, ao estabelecimento comercial que descumprir o
disposto no § 3º, do Art. 1º;
V - Multa de 1.000 UFIR-RJ, à pessoa física, e 3.000 UFIR-RJ, à pessoa jurídica, por
infração dos arts. 4º e 5º;
VI - Aplicação da penalidade cabível no Estatuto dos Servidores ou na legislação pertinente,
após abertura de sindicância ou inquérito administrativo, ao servidor que tenha
autorizado a queima”.
Art. 7º - V E T A D O
Art. 8º - Os estabelecimentos licenciados até a presente data deverão, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, adequar-se às normas previstas nesta Lei, sob pena de cassação das respectivas licenças
para localização.
Art. 9º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em
contrário”.

Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

CAPÍTULO XVI - Dos Armazéns e Depósitos de Explosivos ou Munições

Artigo 164

Na forma do que dispõe a legislação federal pertinente, o Corpo de Bombeiros do Estado


do Rio de Janeiro examinará o sistema de proteção contra incêndio para qualquer armazém ou
depósito de explosivos ou munições, de acordo com a respectiva capacidade, quando isto lhe for
solicitado.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Parágrafo único - No caso do previsto neste artigo, o Corpo de Bombeiros exigirá a


Rede Preventiva Fixa Contra Incêndio, conforme o disposto no Capítulo VII deste Código, bem
como o número, tipo e capacidade dos extintores a serem instalados, na forma do previsto no
Capítulo XI, abrigados das intempéries, possibilitando rápido e fácil acesso aos mesmos e, ainda,
outras medidas preventivas julgadas necessárias.

Nota do autor: O artigo 43 da Resolução SEDEC 300/2006, assim se expressa:

“Art. 43 - Complementarmente ao disposto no parágrafo único, do Art. 164, do COSCIP, a


rede preventiva aplicável aos armazéns e depósitos de explosivos ou munições deverá possuir as
seguintes classificações de risco:
I - risco médio, caso a área total construída seja até 900 m² (novecentos metros quadrados);
e
II - risco grande, caso a área total construída seja superior a 900 m² (novecentos metros
quadrados).”

CAPÍTULO XVII - Dos Dispositivos de Proteção por Pára-raios

Artigo 165

O cabo de descida ou escoamento dos pára-raios deverá passar distante de materiais de


fácil combustão e de outros onde possa causar danos.

Artigo 166

Na instalação dos pára-raios será observado o estabelecimento de meio da descarga de


menor extensão e o mais vertical possível.

Artigo 167

A instalação dos pára-raios deverá obedecer ao que determinam as normas próprias


vigentes, sendo da inteira responsabilidade do instalador a obediências às mesmas.

Artigo 168

O Corpo de Bombeiros exigirá pára-raios em:


I - Edificações e estabelecimentos industriais ou comerciais com mais de 1.500m2 (um
mil e quinhentos metros quadrados) de área construída;

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Nota do autor: O artigo 50 da Resolução SEDEC 300/2006, assim se expressa:

“Art. 50 - As disposições contidas no Anexo I, à Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de


1993, serão aplicadas para efeito da definição da área total construída, quando da aplicação do
inciso I, do Art. 168, do COSCIP (exigência de pára-raios para estabelecimentos industriais e
comerciais).”

II - Toda e qualquer edificação com mais de 30 m (trinta metros) de altura;

Nota do autor: O artigo 51 e seu parágrafo único da Resolução SEDEC 300/2006, assim se
expressam:

“Art. 51 - A altura adotada no inciso II, do Art. 168, do COSCIP, como referência para
exigência de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios), terá
como referência o nível do piso do pavimento térreo (cota da soleira da porta de acesso) e o teto do
último pavimento (técnico, CMI, CME e similares).
Parágrafo único - A elevação do duto das escadas enclausuradas à prova de fumaça ou
lixeiras, assim como reservatório superior, não será computado para mensuração da altura descrita
no caput, do presente artigo.”

III - Áreas destinadas a depósitos de explosivos ou inflamáveis;


IV - Outros casos, a critério do Corpo de Bombeiros, quando a periculosidade o
justificar.

Notas do autor: 1) A Lei nº1587, de 14 de dezembro de 1989, dispõe sobre a fabricação e uso de
pára-raios radioativos.

“Art. 1º - Fica proibido, em todo o território do Estado do Rio de Janeiro, a fabricação, a


comercialização e a instalação de pára-raios que utilizem substâncias ou materiais radioativos como
princípio de funcionamento.
Art. 2º - VETADO.
Art. 3º - O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias, a contar da
data de sua publicação.
Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário”.

2) A Resolução SEDEC 142/94, também dispõe sobre o assunto, em seu


Capítulo II, Seção I (art. 42 e seu parágrafo único).
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“Art. 42 - Deverão ser observadas na análise de projetos, bem como nas vistorias para
aprovação de edificações, o que prescreve a Lei Estadual nº 1587, de 14 de dezembro de 1989, bem
como a norma da ABNT nº NBR 5419.
Parágrafo único: Deverá ser apresentado juntamente com o projeto de segurança, o
memorial descritivo específico da instalação do pára-raios”.

3) Conforme consta da Resolução acima transcrita, a NBR-5419/93, que dispõe


sobre a Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas, também deverá ser observada.
Encontramos, então, conflito na legislação pois, pelo inciso II do art. 168, o CBMERJ exigirá o
pára-raios em edificações com altura superior a 30 m, ao passo que a NBR-5419/93, recomenda a
instalação, em seu Anexo B, item B-1.2, alínea d), em estruturas isoladas, ou com altura superior
a 25 m.

4) O artigo 26 e seu parágrafo único, da Resolução SEDEC 300/2006, assim se


expressam:

“Art. 26 - Nos postos de abastecimento onde o somatório das áreas comerciais ultrapassarem
os 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados), será exigida a instalação do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (pára-raios).
Parágrafo único - Nas edificações isentas da rede de hidrantes pela aplicação do disposto na
Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, será dispensada a instalação do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios).”

Notas do autor: Apresentamos, a seguir, um modelo de aterramento do SPDA. Podemos, notar,


também, parte do projeto de sprinklers, com a localização dos registros de passeio (fachada ou
calçada), sendo um para a canalização preventiva (CP) e, o outro, para a rede de sprinklers
(spk).

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Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

CAPÍTULO XVIII - Dos Depósitos de Filmes e Filmotecas

Seção I - Da Classificação

Artigo 169

Os depósitos de filmes e filmotecas serão classificados em pequeno, médio e grande,


segundo o seu estoque total, da seguinte forma:
I - Pequeno depósito e pequena filmoteca: local onde se armazena o máximo de 200
(duzentos) rolos de filmes 35mmm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no caso de
outros filmes;
II - Médio depósito e média filmoteca: local onde se armazena de 201 (duzentos e um) a
2000 (dois mil) rolos de filmes de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no
caso de outros filmes;
III - Grande depósito e grande filmoteca: local onde armazenam mais de 2001 (dois mil
e um) rolos de filmes de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no caso de
outros filmes.
Parágrafo único - Para efeito de classificação dos depósitos e filmotecas, o estoque total
será calculado somando-se os filmes armazenados em todos os compartimentos do
estabelecimento.

Seção II - Da Localização

Artigo 170

A localização de pequenos depósitos e pequenas filmotecas somente será permitida em


edificações comerciais. Na parte comercial das edificações mistas e em outros locais, a critério
do Corpo de Bombeiros, considerando o risco existente.

Artigo 171

A localização de médios depósitos e médias filmotecas somente será permitida em


edificações comerciais. Na parte comercial das edificações mistas e em outros locais, a critério
do Corpo de Bombeiros, considerando o risco existente.

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Artigo 172

A localização de grandes depósitos e grandes filmotecas somente será permitida em


edificações utilizadas, exclusivamente, para esse fim ou para laboratórios cinematográficos.

Seção III - Do Acondicionamento

Artigo 173

Os filmes cinematográficos serão acondicionados em vasilhames metálicos próprios,


dotados de dispositivos de fechamento de segurança, que evitem a abertura involuntária e o
rolamento em caso de queda.

Artigo 174

Os filmes não compreendidos no artigo anterior deverão ser acondicionados em


embalagem de material incombustível ou tratados com produtos retardantes ao fogo.

Artigo 175

Para os pequenos depósitos e pequenas filmotecas será exigido:


I - Que os filmes sejam, obrigatoriamente, guardados em armários destinados
exclusivamente a esse fim, fechados, bem ventilados e construídos totalmente de material
incombustível. Os armários poderão ser construídos ou colocados em compartimentos
destinados a outros fins, desde que compatíveis;
II - Um extintor de gás carbônico de 4Kg (quatro quilos) próximo ao armário,
independente dos que forem exigidos para outros riscos.

Artigo 176

Para os médios depósitos e médias filmotecas será exigido:


I - Compartimento próprio, construído totalmente de material incombustível, com
porta corta-fogo leve e metálica, não se admitindo abertura que possa facilitar a propagação de
fogo ou calor;
II - Prateleiras de material incombustível, estando a mais baixa a 50 cm (cinqüenta
centímetros) acima do piso, e a mais alta, de forma a manter espaço livre de mínimo, 50 cm
(cinqüenta centímetros) abaixo do teto;
III - Instalação elétrica embutida, à prova de explosão, com interruptores e tomadas
fora do compartimento;

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IV - Dispositivo capaz de evitar que a temperatura exceda de 20º C (vinte graus


centígrados) e de manter a umidade relativa do ar entre 40% (quarenta por cento) e 60%
(sessenta por cento);
V - Exaustores para renovação do ar;
VI - Um extintor de gás carbônico de 4kg (quatro quilos) para cada 1000 (um mil)
filmes ou fração, na entrada do compartimento.
§ 1º - As áreas dos depósitos e filmotecas não poderão ser utilizadas para outros fins,
tais como guarda de materiais diversos e manipulação de filmes.
§ 2º - Nos depósitos, filmotecas e locais de manipulação de filmes é proibido fumar e
existir outras fontes de ignição, devendo nos mesmos serem afixados cartazes a respeito destas
disposições.

Artigo 177

Para os grandes depósitos e grandes filmotecas serão exigidos:


I - Todas as prescrições previstas para os médios depósitos e médias filmotecas,
constantes do artigo anterior;
II - Instalação preventiva fixa, conforme o disposto nos Capítulos IV, VI e VII;
III - Manter entre as filas de prateleiras espaço livre de, no mínimo, 1,20m (um metro e
vinte centímetros) de largura.
Parágrafo único - Os grandes locais de estocagem de filmes serão compartimentados
com paredes e portas corta-fogo leves e metálicas de forma a limitar em 50m2 (cinqüenta metros
quadrados) as áreas de estocagem.

CAPÍTULO XIX - Do Escape

Artigo 178

No estudo dos meios de escape deverá ser considerado o número de ocupantes do imóvel
ou estabelecimento, em relação às saídas convencionais e dos meios complementares de
salvamento.

Nota do autor: O Capítulo XII (artigos 142 e seguintes da Resolução nº 142, de 15 de março de
1994, também tratam do assunto:

“CAPÍTULO XII
DO ESCAPE

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Seção I
Da Isenção de Escada Enclausurada

Art. 142 - Ficam as edificações mistas sendo a parte não residencial somente no pavimento
térreo e no máximo considerada como de risco médio baixo, com 04(quatro) pavimentos, sendo o 3º
(terceiro) duplex com o 4º (quarto) pavimento, dispensadas das exigências de escadas previstas no
Cap. XIX do COSCIP, devendo atender as condições estabelecidas no Art. 144 desta Resolução.
Parágrafo único - Fica vedada qualquer modificação de projeto ou mesmo desmembramento
que venha transformar as referidas dependências (duplex) em pavimento independente.
Art. 143 - As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares são consideradas de
interesse social e deverão atender o que prescreve o decreto nº 11682, de 09 de agosto de 1988, no
que diz respeito as exigências de escada enclausurada.
Art. 144 - As escadas das edificações de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes
características:
I - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros) e largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
III - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);
IV - Ter corrimão obrigatoriamente;
V - Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou qualquer instalações estranhas à
sua finalidade que venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em situação de emergência; e VI
- Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do patamar intermediário ou na circulação de cada
pavimento, com uma área mínima de 0,40 m2 (quarenta decímetros quadrados).
Art. 145 - As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos, com
apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadas das
exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.
Parágrafo único: Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, às
dependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação de
projeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º
(vigésimo quinto) pavimento.

Seção II
Das Edificações com Subsolo

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Art. 146 - As exigências de caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, para as


edificações com no máximo 01(um) subsolo, terá como plano de referência, para fins de contagem do
número de pavimentos, o nível do logradouro (NL).
Parágrafo único: Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado como plano de
referência, aquele onde se localizar o de maior fluxo.
Art. 147 - As edificações que possuam mais de um nível de subsolo, estes serão computados
como pavimentos para fins das exigências previstas no Cap. XIX do COSCIP.
Art. 148 - Caso exista um subsolo e um pavimento semi-embutido ou semi-enterrado,o subsolo
não será computado como pavimento.
Art. 149 - Pavimentos semi-embutido ou semi-enterrado são aqueles que têm partes de seus pés
direitos contidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes acima do nível do logradouro,
tomada em seu eixo central, deverão ter altura máxima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão.
Art. 152 - Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.

Notas do autor: Voltemos ao COSCIP.

Artigo 179

Edificações ou estabelecimentos destinados à concentração ou reunião de público


(comerciais, industriais, mistos, coletivos e hospitalares) deverão possuir Manual de Segurança e
Plano de Escape e seus responsáveis providenciarão, periodicamente, a sua distribuição e
instrução sobre os mesmos.

Notas do autor: 1) Ver Lei nº 938, de 16 de dezembro de 1985

“ Art. 1º - Nenhum espetáculo musical, teatral, circense ou esportivo, que altere as condições
normais de funcionamento ou de ocupação espacial do recinto onde será promovido, poderá ser
realizado sem a prévia comunicação aos órgãos responsáveis pela segurança pública e ao Corpo de
Bombeiros quanto à adequação do número de convites expedidos em relação à capacidade do local
escolhido, de forma a garantir a integridade física dos assistentes, durante a apresentação do mesmo
e na eventualidade de qualquer emergência que possa exigir a sua evacuação imediata.
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Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica a todos os Municípios do Estado.”

2) Ver Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989 e Resolução nº 097, de 04 de


Novembro de 1991

“Art. 1º - Os cinemas, teatros, salas de vídeo, boates, bancos, restaurantes, clínicas médicas,
hotéis, hospitais, escolas, circos e estabelecimentos comerciais ficam obrigados a adotar medidas que
orientem os freqüentadores para eventual início de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou
pânico.
§ 1º - Nos cinemas, teatros e salas de espetáculos em geral, estes avisos serão dados por
chamada oral ou filme de curta metragem explicando o modo de proceder diante de imprevistos.
Nesse aviso, serão citados o número e a localização das portas de saída, instalação de equipamentos e
pedido de calma.
§ 2º - Nos estabelecimentos como bancos, “shoppings”, discotecas, restaurantes, boates,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escolas, circos e lojas comerciais, as normas de segurança serão
impressas e afixadas em lugares visíveis, em tamanho e quantidade que permitam às pessoas, que ali
trabalhem ou circulem temporariamente, tomar ciência da forma de procedimento, nos casos previstos
neste artigo.
§ 3º - Nos hotéis, as normas e os procedimentos de segurança serão impressos e afixados
atrás das portas de entrada dos quartos, das portas dos banheiros e próximos aos elevadores, no
corredor do prédio, em quadros de avisos, de forma a permitir a todos os hóspedes, bem como às
pessoas que ali trabalhem, tomar ciência da maneira pela qual devem proceder, em caso de acidente.
Art. 2º - Caberá à Secretaria de Estado da Defesa Civil regulamentar e fiscalizar o cumprimento da
presente Lei.
Art. 3º - Em caso de violação ao disposto no art. 1º e seus parágrafos, o infrator ficará sujeito
às seguintes penalidades:
§ 1º - Pena de advertência, por ocasião da lavratura do ato de ocorrência da primeira
infração.
§ 2º - Em caso de reincidência, pagamento de multa equivalente a 10 (dez) UFERJ, por cada
infração cometida.
§ 3º - Aplicar-se-á, em dobro, a pena estipulada no parágrafo anterior, tantas vezes quantas
forem as reincidências até, no máximo, de três vezes.
§ 4º - Após a aplicação da pena relativa à terceira reincidência, fechamento do
estabelecimento, no prazo mínimo de 10 (dez) dias, até que as normas desta Lei sejam satisfeitas.”

3 – A Resolução SEDEC Nº 097, de 04/111991, regulamenta esta Lei:


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“Art. 1° - Para efeito de aplicação da Lei n° 1.535, de 26 de setembro de 1989, cuja


regulamentação e fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Defesa Civil, que atuará conforme suas
finalidades descritas no Decreto n° 7.451, de 03 de agosto de 1984, estão incluídos os seguintes
prédios, segundo a sua classificação.
§ 1° - Os prédios de reunião de público, tais como: cinemas, teatros, igrejas, auditórios,
salões de exposição, salas de vídeo, estádios, boates, clubes, circos, centro de convenções,
restaurantes, discotecas e congêneres;
§ 2° - Os prédios de uso residencial transitória, tais como: hotéis, motéis e congêneres;
§ 3° - os prédios hospitalares, tais como: hospitais, clínicas médicas, casas de saúde e
congêneres;
§ 4° - Os prédios escolares e congêneres; e
§ 5° - Os prédios comerciais, tais como: mercantis, escritórios, bancos, shoppings e
congêneres.
Art. 2° - Os avisos orientadores das normas de segurança de que trata o artigo 1° da citada
Lei deverão citar os dispositivos existentes nos estabelecimentos para prevenção e combate a
princípios de incêndio, bem como orientar ao público sobre os meios de saída e o modo de proceder
diante de imprevistos e poderão ser transmitidos da seguinte forma:
§ 1° - Par chamada oral - na forma de gravação ou, ao vivo pelo apresentador do
espetáculo, utilizando- se o sistema de som do estabelecimento;
§ 2° - Por filme de curta metragem - na forma de redação, de planta baixa ou de croquis,
podendo ser animado ou não e com um mínimo de tempo de 30 segundos de duração;
§ 3° - Por impressos - na forma de planta baixa ou croquis assinalado no mesmo a posição
onde se encontra o observador. Confeccionado na dimensão mínima de formato A-4, e em quantidade
de um para 250 metros quadradas ou cada 20 metros.
Art. 3° - Os avisos orientadores, descritos no artigo anterior, aplicar-se-ão dos seguintes
modos a cada tipo de estabelecimento.
§ 1° - Para cinema, teatros e salas de espetáculos em geral, será aplicado o aviso por
chamada oral ou por filme de curta metragem.
§ 2° - Para auditórios, salões de exposição, salas de vídeos, estádios, clubes, centro de
convenções, igreja, agências bancárias, "shoppings", restaurantes, boates, discotecas, casas de saúde,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escola, circos, lojas e prédios comerciais (mercantis e de
escritórios) será aplicado o aviso por impressos.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

§ 3° - Nos hotéis, motéis e congêneres, os impressos serão afixadas atrás das portas de
entradas dos quartos, das portas dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor do prédio e em
quadro de aviso.
Art. 4° - Os avisos orientadores (por chamada oral, por filme de curta metragem ou por
impressos), deverão ser submetidos previamente ao Corpo de Bombeiros, a fim de serem aprovados
para o cumprimento da Lei.
Art. 5° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sem prejuízo das demais
exigências contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado da Rio de Janeiro,
Decreto n° 897, de 21 de setembro de 1976.”

Nota do autor: Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)


;

f) Não ser utilizados para localização de equipamentos ou Artigo 180

(*) Art. 180 - As edificações residenciais (coletivas e transitórias), públicas, comerciais,


industriais, escolares, hospitalares, laboratoriais e de reunião de público, excetuando-se as
residenciais multifamiliares e garagens, com mais de 2 (dois) pavimentos e área construída, em
qualquer pavimento, igual ou superior a 1000m2 (um mil metros quadrados), bem como as de 15
(quinze) ou mais pavimentos, qualquer que seja a área construída, terão pelo menos, 2 (duas)
escadas com distância, no mínimo, igual à metade da maior dimensão da edificação no sentido
dessa dimensão, de modo que nenhum ponto do pise deixe de ter livre acesso a todas a escadas,
nem fique a mais de 35m (trinta e cinco metros)da escada mais próxima (Figs.16 e 17).
(*) § 1º - As edificações dos tipos previstos neste artigo e que tenham mais de 2 (dois)
pavimentos, porém com área construída inferior a 1000m2 (um mil metros quadrados) em
qualquer pavimento, não poderão ter nenhum ponto com distância superior a 35m (trinta e
cinco metros) da escada mais próxima (Fig. 17).
(*) § 2º - As edificações residenciais multifamiliares e as garagens servidas por rampa,
que tenham 25 (vinte e cinco) ou mais pavimentos, estarão sujeitas às exigências do presente
artigo.

Notas do autor: 1) O Decreto 13.004, de 08/06/1989 alterou o artigo 180. Em seqüência, o


Decreto 13.136, de 30/06/1989, lhe deu nova redação. Finalmente, o Decreto 17.563, de
23/06/1992, declarou nulos esses diplomas legais.

2) Ver art 145 da Resolução 142/1994

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“Art. 145 - As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos,


com apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadas
das exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.
Parágrafo único: Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, às
dependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação de
projeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º
(vigésimo quinto) pavimento.”

3) O artigo 48 da Resolução SEDEC 300/2006 assim define:

“Art. 48 - Complementarmente às disposições contidas no Art. 180, do COSCIP, os “shopping


centeres” deverão atender às seguintes peculiaridades:
I - as escadas, comuns ou rolantes, situadas em prismas que atendam 04 (quatro) ou mais
pavimentos da edificação, ficam isentas da aplicação do disposto no Art. 190, do COSCIP; e
II - as escadas comuns ou rolantes, assim como as rampas de acesso de veículos, poderão
ser computadas como rota de escape vertical, para efeito de aplicação da distância máxima
percorrida de 35 m (trinta e cinco metros) prevista no Art. 180, do COSCIP, desde que seja respeitado
o quantitativo mínimo de 02 (duas) escadas enclausuradas à prova de fumaça, quando aplicável.”

Ainda notas do autor: 1) A Lei 2460, de 08 de novembro de 1995, torna obrigatório o sistema
de abertura de portas, no sentido de dentro para fora. Eis a sua redação:

“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento ao público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias a contar de sua publicação”.

2) A Resolução SSP nº 071, de 18 de setembro de 1995, regula os


procedimentos dos Órgãos da SSP nas ocorrências de perturbação do trabalho ou do sossego
alheios.

“Considerando que a utilização de instrumentos sonoros ou sinais acústicos, perturbando o


trabalho ou sossego alheios, constitui contravenção prescrita no artigo 42 da Lei de Contravenção
Penais;

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Considerando que a proteção contra a poluição sonora no Estado do Rio de Janeiro é


regulada pela Lei nº 126, de 10 de maio de 1977;
Considerando que a proibição expressa da sobredita lei, no seu artigo 3º., no que respeita aos
sons e ruídos produzidos na via pública ou quando nela sejam ouvidos de forma incômoda, independe
de medição de nível sonoro;
Considerando as atribuições conferidas ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado para
controle e a fiscalização de estabelecimentos de diversões públicas;
Considerando que o registro dos estabelecimentos de diversões públicas e a AUTORIZAÇÃO
para a promoção de eventos pelo Corpo de Bombeiros, dependem da atestação do “NADA A OPOR”
da Policia Militar e da Delegacia Policial Militar;
Considerando, finalmente, a grande incidência de reclamações e denúncias de perturbação do
trabalho ou do sossego alheios causados por eventos e em locais de manifestação de diversões
públicas.
RESOLVE:

Art. 1º - As reclamações e denúncias de perturbação do trabalho ou do sossego alheios, por


estabelecimentos ou eventos de diversões públicas, deverão ser dirigidas à Polícia Militar, onde serão
objeto das seguintes providências:
I - Comparecimento de guarnição PM ao local para a constatação da denúncia,
preenchendo obrigatoriamente formulário próprio (Anexo);
II - Identificação e localização de responsável pelo estabelecimento ou pelo evento,
solicitando-lhe fazer cessar a produção do som ou ruído perturbador, se procedente a queixa ou
denúncia;
III - Verificação de existência ou não do Certificado de Registro ou da Autorização para o
evento, fornecidos pelo Corpo de Bombeiros;
IV - Caso não atendidos os incisos II e III acima, a ocorrência policial deverá ser
encaminhada à apreciação da autoridade de Polícia Judiciária da circunscrição;
V - Em qualquer situação a guarnição PM deverá preencher devidamente o talão de registro
de ocorrências (TRO), cuja cópia será, oportunamente, remetida ao Corpo de Bombeiros.
Art. 2º - A autoridade de Polícia Judiciária, quando houver ocorrência de perturbação do
trabalho ou do sossego alheios, levada à sua apreciação, deverá determinar a remessa ao Corpo de
Bombeiro Militar da área de cópia do procedimento adotado, ensejando as providências a cargo
daquela Corporação.
Parágrafo único - Caso o fato gerador seja sanado na Delegacia, ainda assim, caberá seu
registro a fim de caracterizar eventual reincidência.

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Art 3º - O Corpo de Bombeiros Militar, diante do comunicado de ocorrência de ilegalidades


envolvendo estabelecimento ou evento de diversões públicas, considera sem efeito o “Nada a Opor” e
tomará as providências administrativas a seu cargo.
Parágrafo único - No caso de reincidência de respeito à Lei, por perturbação do trabalho ou
do sossego alheios, o estabelecimento de diversões públicas deverá permanecer interditado para
atividades sonoras, enquanto não fizer o devido isolamento acústico do local.
Art. 4º - Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições
em contrario.

Anexo à resolução SSP nº 071 de 18 de setembro de 1995


SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA
----------
OPM
OCORRÊNCIA DE PERTUBAÇÃO DO SOSSEGO OU TRABALHO
DENÚNCIA

1 - LOCAL
2 - DATA E HORA:
3 - EVENTO:
a - Tipo:
b - Responsável (eis):
4 - Nº APROXIMADO DE PARTICIPANTES:
5 - DENUNCIANTE (S) (qualificar):
ass:
ass:
6 - TESTEMUNHAS:
a-
b-
c-

Ass. do Cmt da Guarnição

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Voltemos ao COSCIP:

Artigo 181

As saídas convencionais de que trata o presente Capítulo são as previstas na legislação


sobre obras como sendo um caminho contínuo de qualquer ponto interior em direção à área
livre, fora da edificação, em conexão com o logradouro, compreendendo portas, circulações e
área de conexão a saber:
I - As portas são as partes das saídas que conduzem a uma circulação ou a outra via de
escape;
II - As circulações são as partes das saídas em um mesmo nível (corredores e “hall”) ou
ligando níveis diferentes (escadas e rampas), destinadas a permitir que os ocupantes se retirem
do prédio;
III - As áreas de conexão são as partes das saídas, (“halls”, galerias e áreas livres), entre
o término da circulação e a parte externa do prédio, em conexão com o logradouro.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142/94, baixa instruções complementares para execução
do COSCIP. Vejamos a sua transcrição sobre este assunto:

“Seção VIII
Das Portas corta-fogo

Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas e
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único - Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as portas contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente à dobradiça na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60”.

Diz, ainda, a Resolução SEDEC nº 142/94:

“Art. 142 - Ficam as edificações mistas sendo a parte não residencial somente no pavimento
térreo e no máximo considerada como de risco médio baixo, com 04 (quatro) pavimentos, sendo o 3º
(terceiro) duplex com 4º (quarto) pavimento, dispensadas das exigências de escadas previstas no Cap.
XIX do COSCIP, devendo atender as condições estabelecidas no Art. 144 desta Resolução.
Parágrafo único - Fica vedada qualquer modificação de projeto ou mesmo desmembramento
que venha transformar as referidas dependências (duplex) em pavimento independente.

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Art. 143 - As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares são consideradas de


interesse social e deverão atender o que prescreve o decreto nº 11682, de 09 de agosto de 1988, no
que diz respeito as exigências de escada enclausurada”.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 166, de 10 de novembro de 1994, baixa instruções


suplementares ao Decreto 897/76 – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP) e
as normas que o complementam. Eis a sua transcrição:

“Art. 1º - As edificações de que trata o Art. 206 do COSCIP, sob cujas lajes do teto no último
pavimento, não existam qualquer ventilação parede cega) ou que possuam qualquer elemento
estrutural que venham a substituir o beiral, de forma a não apresentar risco de propagação das
chamas para os respectivos telhados, ficarão isentas nessa partes, da construção do beiral previsto no
artigo em referência.
Parágrafo único – Fica definido como edificação em centro de terreno para aplicação do
referido artigo, aquelas onde não seja possível o escape através de paredes geminadas com outra(s)
edificação(ções).
Art. 2º - Na aplicação do art. 143 da Resolução SEDEC nº 142, de 15/mar/94, também deverão
ser consideradas as seguintes características para aquele tipo de edificação:
1º - A escada não poderá distar mais de 20m (vinte metros) da porta de acesso de qualquer
unidade residencial;
2º - Ter, no máximo, 5 (cinco) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e
inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura);
3º - Ter, no máximo, 6 (seis) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e
inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura), desde que:
I – Tenham, no máximo, 20 (vinte) unidades residenciais; e
II – Tenham um desnível, entre o piso do pavimento térreo (cota de soleira da porta de
acesso) e o piso do sexto pavimento de cobertura se destinar apenas a dependências de unidades
situadas em pavimento imediatamente inferior, não será computado como pavimento.
Art. 3º - Na aplicação do Art. 148 da Resolução SEDEC nº 142, de 15/mar/94, o pavimento
semi-embutido ou semi-enterrado também não será computado como pavimento, desde que a altura da
edificação não seja superior a 12 (doze) metros do nível do logradouro público, ou da via interior.
Art. 4º - As edificações escolares, consideradas de interesse social, ficarão dispensadas das
exigências do Cap. XIX do COSCIP, desde que atendam às seguintes características:
I – Possuam rampas em substituição às escadas;
II – As atividades escolares se desenvolvam somente nos três primeiros pavimentos (térreo,
2º e 3º pavimentos), ficando o 4º pavimento apenas para atividades de apoio;

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III – Tenham altura máxima de 13 (treze metros), com referência ao nível do logradouro
público, ou da via interior;
IV – Tenham largura mínima de 2, 50m (dois metros e cinqüenta centímetros) nas rampas e
circulações; e
V – Tenha área útil do terraço considerado como 4º pavimento imediatamente inferior.
Art. 5º - O “Termo de Destruição” lavrado por ocasião da destruição de documentos
referentes ao sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, previsto no Art. 20 da Resolução
SEDEC nº 142/94, deverá seguir modelo do “Anexo” desta Resolução, o qual, depois de preenchido,
terá caráter “Reservado”.
Art. 6º - Na aplicação do Parágrafo único do Art. 59 da Resolução SEDEC nº 142/94, incluir-
se-ão todas as edificações comerciais destinadas a supermercados e lojas de departamentos.
Art. 7º - Não será computado como pavimento, para efeito das exigências do Cap. VI do
COSCIP, a cobertura tipo “duplex” nas edificações residenciais multifamiliares com 04 (quatro)
pavimentos, cuja área construída seja inferior a 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento
imediatamente inferior.
Art. 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário”.

ANEXO
MODELO DE TERMO DE DESTRUIÇÃO
TERMO DE DESTRUIÇÃO Nº ........../........

Aos.......dias do mês de ............do ano de ..........., em cumprimento ao disposto no artigo 72 do


Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos, reuniram-se no ...........os
Senhores...............(nome e posto).............e..............(nome e posto)............., sob a presidência do
primeiro, para procederem à destruição de documentos sigilosos controlados pelo ...........OBM..........,
nº........., de ........../........./.........
Cumpridas as formalidades exigidas e inspecionadas todas as peças a destruir, foram
incinerados (ou triturados) os documentos abaixo
mencionados:............................................................................................
E, para constar, foi lavrado o presente Termo de Destruição que se acha datilografado com
contracópia, datado e assinado pelo detentor e testemunhas acima mencionados.
Rio de Janeiro, ......../............/............
Detentor:.................................................................................
(nome e posto)

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Testemunhas:..........................................................................
(nome e posto)
............................................................................
(nome e posto)

RESERVADO”

Voltemos à Resolução SEDEC nº 142/94, em seu artigo 144.

“Art. 144 - As escadas das edificações de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes
características:
I - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros) e largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
III - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20 (um metro e vinte centímetros);
IV - Ter corrimão obrigatoriamente;
V - Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou quaisquer instalações estranhas à
sua finalidade que venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em situação de emergência; e
VI - Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do patamar intermediário ou na
circulação de cada pavimento, com uma área mínima de 0,40m2 (quarenta decímetros quadrados).
Art. 145 - As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos, com
apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadas das
exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.
Parágrafo único - Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, às
dependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação de
projeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º
(vigésimo quinto) pavimento.

Seção II
Das edificações com Subsolo

Art. 146 - As exigências de caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, para as


edificações com no máximo 01 (um) subsolo, terá como plano de referência, para fins de contagem do
número de pavimentos, o nível do logradouro (NL).

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Parágrafo único - Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado como plano de
referência, aquele onde se localizar o de maior fluxo.
Art. 147 - As edificações que possuam mais de um nível de subsolo, estes serão computados
como pavimentos para fins das exigências previstas no Cap. XIX do COSCIP.
Art. 148 - Caso exista um subsolo e um pavimento semi-embutido ou semi-enterrado, o subsolo
não será computado como pavimento.
Art. 149 - Pavimentos semi-embutido ou semi-enterrado são aqueles que têm partes de seus pés
direitos contidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes acima do nível do logradouro,
tomada em seu eixo central, deverão ter altura máxima de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica, porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão
Art. 152 – Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.

Seção III

Das medidas de orientação ao público

Art. 153 – Sobre a obrigatoriedade das medidas que orientem os freqüentadores de recintos
fechados, no caso de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou pânico, deverão ser atendidas
as exigências da Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989, e a sua regulamentação através da
Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de 1991.

Nota do autor: Essa legislação se acha transcrita após o art. 179 do Decreto 897/76 (COSCIP)

Seção IV

Da exigência de rampas

Art. 154 - Tornado sem efeito pela resolução nº 170, de 12 de dezembro de 1994, por
contrariar o artigo 192 Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 - COSCIP.
Seção V

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Dos meios complementares

Art. 155 - Serão aceitas como meios complementares de escape, previstos no Art. 203 do
COSCIP, as escadas externas que atendam as seguintes exigências:
I - Sejam construídas em material incombustível;
II -Tenham acesso através de porta corta-fogo com dimensões mínimas de 0,90 x 2,10m
(noventa centímetros por dois metros e dez centímetros);
III - Quando instaladas em fachadas com aberturas, as faces voltadas para as mesmas
deverão ser construídas com material incombustível, na sua totalidade;
IV - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros), bem como largura mínima de 1,20m ( um metro e vinte
centímetros );
V- Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus e a
extensão do patamar não poderá ser inferior à 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter guarda-corpo totalmente protegido com altura mínima de 1,50m ( um metro e
cinqüenta centímetros );
VIII - Ter corrimão obrigatoriamente:
IX - A abertura das portas corta-fogo deverá ser no sentido do escape e não poderá interferir
na circulação da escada.
Art . 156 - As passarelas de que trata o inciso V do Art. 203 do COSCIP serão aceitas como
meio complementar de escape quando forem fixas, possuírem largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e forem guarnecidas com guarda-corpo totalmente protegidos e com altura mínima
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único: a inclinação máxima permitida nas passarelas será de 12% ( doze por
cento ), bem como, os acessos às mesmas deverão ser providos de porta corta-fogo com dimensões
mínimas de 0,90m x 2,10m (noventa centímetros por dois metros e dez centímetros).
Art. 157 - As escadas do tipo marinheiro de que tratam os incisos I, II, III e V do Art. 203 do
COSCIP serão aceitas como meio complementar de escape quando servirem de acesso para interligar
dois pavimentos, não podendo ter continuidade.
Parágrafo único: só serão aceitas escadas do tipo marinheiro que sejam dotadas de guarda-
corpo e em edificações que estejam interligadas à outras pelo seu ultimo pavimento”.

Voltemos ao texto do Decreto nº 897/76 (COSCIP).

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Artigo 182

As características das saídas convencionais (porta, circulações e áreas de conexão)


obedecerão às disposições constantes da legislação de obras e às deste Código.

Nota do autor: A Lei nº 2460/1995, torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Vamos
transcrever seu texto:

“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento ao público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias a contar de sua publicação.”

Artigo 183

A escada enclausurada à prova de fumaça deverá servir a todos os pavimentos e atender


aos seguintes requisitos (Figs. 18 e 27):
I - Ser envolvida por paredes de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centímetros) de
espessura ou de 15cm (quinze centímetros) de concreto, resistentes ao fogo por 4h (quatro
horas);

Nota do autor: O art.31 da Resolução SEDEC 300/2006 assim se transcreve:

“Art. 31 - As paredes das escadas e áreas de refúgio deverão atender ao disposto no inciso I,
do Art. 183, do COSCIP.”

II - Apresentar comunicação com área de uso comum do pavimento somente através de


porta corta-fogo leve, com uma largura mínima de 90cm (noventa centímetros), abrindo no
sentido do movimento de saída;
III - Ser disposta de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros);
IV - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
V - Ter os degraus com altura e largura que satisfaçam em conjunto, à relação 0,63 <
2H + L < 0,64m, sendo “H” a altura (espelho) e “L” a largura (piso) do degrau. Além disso, a

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altura máxima será 18,5cm (dezoito centímetros e meios) e a largura mínima de 0,26m (vinte e
seis centímetros);
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter corrimão, obrigatoriamente
VIII - Ter corrimão, intermediário, quando a largura da escada for superior a 1,80m
(um metro e oitenta centímetros);
IX - Não admitir nas caixas da escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de
incêndio, portas de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações
estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação.
§ 1º - Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição da
prumada da escada desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento.
§ 2º - Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação,
em local bem visível, do número do pavimento correspondente.

Artigo 184

A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através de uma
antecâmara ( balcão, terraço ou vestíbulo ).

Notas do autor: 1) Os art.150, 151 e 152 da Resolução SEDEC 142/1994 assim se transcrevem:

“Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão.
Art. 152 - Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.”

2) O art.47 e seu parágrafo único da Resolução SEDEC 300/2006 assim se


transcrevem:

“Art. 47 - As escadas enclausuradas dotadas de controle de fumaça por pressurização serão


consideradas como alternativa aceitável às escadas enclausuradas à prova de fumaça previstas no
Capítulo XIX, do COSCIP.

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Parágrafo único - Para os casos em que se adote a alternativa prevista no caput, deste
artigo, deverá ser observado o seguinte:
I - A escada ficará isenta da adoção de uma das condições de acesso prevista no Art. 184, do
COSCIP, devendo, no entanto, manter a PCF (P-60) no acesso à escada.
II - deverão ser observados todos os requisitos previstos no Art. 183, do COSCIP; e
III - o projeto e execução deverão ser desenvolvidos com observância das disposições
contidas na ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios - escadas de segurança - controle
de fumaça por pressurização).”

§ 1º - Balcão e terraço devem atender aos seguintes requisitos:


a) Estar situado a mais de 16m (dezesseis metros) de qualquer abertura na mesma
fachada do próprio prédio ou prédios vizinhos que possam, eventualmente, constituir fonte de
calor resultante de incêndio;
b) Ter parapeito maciço com altura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros);
c) Ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa de
escada enclausurada à prova de fumaça;
d) Ter comunicação com os pavimentos através de porta corta-fogo leve;
§ 2 - Os vestíbulos devem atender aos seguintes requisitos:
a) Ter o piso no mesmo nível do piso dos pavimentos internos do prédio e da caixa da
escada enclausurada à prova de fumaça;
b) Ser ventilado por duto ou por janela abrindo diretamente para o exterior.

Artigo 185

A abertura para ventilação permanente por duto deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área efetiva mínima de 0,0070m2 (setenta centímetros quadrados) e largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Artigo 186

A abertura para ventilação permanente por janela deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área efetiva mínima de 0,0085 m2 (oitenta e cinco centímetros quadrados) e
largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
c) Estar situada a mais de 16m (dezesseis metros) de qualquer abertura na mesma
fachada do próprio prédio ou de prédios vizinhos que possam constituir, eventualmente, fonte de
calor resultante de incêndio.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Artigo 187

A comunicação da antecâmara com a escada e o pavimento deverá ser protegida por


porta corta-fogo leve.

Artigo 188

Na antecâmara não poderá ser localizado qualquer equipamento, exceto os pontos de


iluminação.

Artigo 189

Os dutos de ventilação devem atender aos seguintes requisitos:


a) Ter suas paredes resistentes ao fogo por 2h (duas horas):
b) Ter somente aberturas na parede comum com os vestíbulos, nas condições das
alíneas “a” ,“b” e “c” do § 1º do art. 184;
c) Ter as dimensões mínimas, assinaladas em planta, de vão livre de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) x 0,70m (setenta centímetros);
d) Elevar-se no mínimo 1m (um metro) acima de qualquer cobertura, podendo ser
protegidos contra intempéries na sua parte superior por qualquer material;
e) Ter, pelo menos, em duas faces acima da cobertura, venezianas de ventilação com
área mínima de 1m2 (um metro quadrado) cadacanalizações.

Artigo 190

Além das escadas enclausuradas à prova de fumaça, serão admitidas escadas privativas
abertas ou outros meios de acesso, construídos em material incombustível, dentro da área
privativa das unidades, interligando-se num máximo de 3 (três) pavimentos superpostos;

Notas do autor: 1) Os art.45, 47, seu parágrafo único e 48 da Resolução SEDEC 300/2006 assim
se transcrevem:

“Art. 45 - As disposições contidas no Artigo 190, do COSCIP, não se aplicam às edificações


residenciais privativas unifamiliares e multifamiliares.

Art. 47 - As escadas enclausuradas dotadas de controle de fumaça por pressurização serão


consideradas como alternativa aceitável às escadas enclausuradas à prova de fumaça previstas no
Capítulo XIX, do COSCIP.
Parágrafo único - Para os casos em que se adote a alternativa prevista no caput, deste
artigo, deverá ser observado o seguinte:

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

I - A escada ficará isenta da adoção de uma das condições de acesso prevista no Art. 184, do
COSCIP, devendo, no entanto, manter a PCF (P-60) no acesso à escada.
II - deverão ser observados todos os requisitos previstos no Art. 183, do COSCIP; e
III - o projeto e execução deverão ser desenvolvidos com observância das disposições
contidas na ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios - escadas de segurança - controle
de fumaça por pressurização).
Art. 48 - Complementarmente às disposições contidas no Art. 180, do COSCIP, os “shopping
centeres” deverão atender às seguintes peculiaridades:
I - as escadas, comuns ou rolantes, situadas em prismas que atendam 04 (quatro) ou mais
pavimentos da edificação, ficam isentas da aplicação do disposto no Art. 190, do COSCIP; e
II - as escadas comuns ou rolantes, assim como as rampas de acesso de veículos, poderão
ser computadas como rota de escape vertical, para efeito de aplicação da distância máxima
percorrida de 35 m (trinta e cinco metros) prevista no Art. 180, do COSCIP, desde que seja respeitado
o quantitativo mínimo de 02 (duas) escadas enclausuradas à prova de fumaça, quando aplicável.”

Artigo 191

O corrimão deverá atender aos seguintes requisitos:


a) Estar situado de ambos os lados da escada, com uma altura entre 75cm (setenta e
cinco centímetros) e 85 (oitenta e cinco centímetros) acima do nível do bordo do piso:
b) Ser fixado somente pela sua face inferior;
c) Ter largura máxima de 6cm (seis centímetros);
d) Estar afastado, no mínimo, 4cm (quatro centímetros) da face da parede.
Parágrafo único - Os espaços ocupados pelos corrimãos e respectivos afastamentos
estarão compreendidos na largura útil da escada.

Artigo 192

As rampas poderão substituir as escadas, desde que sejam cumpridos os mesmos


requisitos aplicáveis à escada, e mais:
I - As rampas terão inclinação de, no máximo, de 12% (doze por cento);
II - As rampas deverão apresentar o piso revestido de material antiderrapante e serem
providas de corrimão.
III - Nas unidades hospitalares, as rampas deverão obrigatoriamente ter largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros), de forma a permitir o livre trânsito de uma
maca com dimensões mínimas de 2,00m x 0,80m (dois metros de comprimento por oitenta
centímetros de largura).
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Nota do autor: Este inciso (III) foi acrescido pelo Decreto nº 21.448, de 23 de maio de 1995.

Artigo 193

As saídas de edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara do sentido de saída.
Parágrafo único - A sinalização deverá conter a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEM
SAÍDA e uma seta indicando o sentido (Fig.28).

Artigo 194

A iluminação natural das caixas da escada enclausurada à prova de fumaça será obtida
através da colocação de tijolos compactos de vidro, atendidas as seguintes exigências:
I - Em paredes dando para a antecâmara, sua área máxima será de 1m2 (um metro
quadrado);
II - Em paredes dando para o exterior, sua área máxima será de 50cm2 (cinqüenta
centímetros quadrados).
Parágrafo único - Não será permitida a colocação de tijolos compactos de vidro nas
paredes da escada contíguas ao corpo do prédio.

Artigo 195

As edificações de que trata o inciso IV do art.12, serão providas de sistema elétrico ou


eletrônico de emergência a fim de iluminar todas as saídas, setas e placas indicativas, dotado de
alimentador próprio e capaz de entrar em funcionamento imediato, tão logo ocorra interrupção
no suprimento de energia da edificação.

Artigo 196

As saídas convencionais, a saída final e seus meios complementares, em toda e qualquer


edificação, deverão permanecer livres e desimpedidos não podendo, definitivamente, ser
ocupados para fins comerciais ou de propaganda, servir como depósitos, vitrinas, mostruários ou
outros fins.

Artigo 197

As portas dos locais de reunião abrirão sempre no sentido do trânsito de saída.

Nota do autor: A Lei nº 2460/95 torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Sua
transcrição se acha após o artigo 182, acima descrito.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Parágrafo único - As portas referidas neste artigo, ao abrirem, não poderão diminuir a
largura efetiva da saída a uma dimensão menor que a largura mínima exigida.

Artigo 198

Todas as portas de acesso à escada enclausurada serão do tipo corta-fogo leve e, no que
for aplicável, obedecerão às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).

Nota do autor: O art. 66 da Resolução SEDEC 142/1994 assim se transcreve:

“Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas
e respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único: Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as porta contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente a dobradiça, na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60.”

Nota do autor: O art.30 da Resolução SEDEC 300/2006 assim se transcreve

“Art. 30 - O acesso às áreas de refúgio, a partir da circulação, deverá ser feito através de
porta corta-fogo (PCF) com resistência mínima de 90 (noventa) minutos, devendo possuir largura
efetiva mínima de 0,90 m (noventa centímetros), além de atender ao disposto nos artigos 198 e 200, do
COSCIP.”

Artigo 199

As portas terão as seguintes larguras normalizadas:


I - 0,90m (noventa centímetros) valendo por uma unidade de passagem;
II - 1,40m (um metro e quarenta centímetros) com duas folhas de 0,70m (setenta
centímetros) valendo por 2 (duas) unidades de passagem;
III - 1,80m (um metro e oitenta centímetros) com duas folhas de 0,90m (noventa
centímetros) valendo por 2 (duas) unidades de passagem.

Artigo 200

As portas do tipo corta-fogo leve deverão ser providas de dispositivos mecânicos e


automáticos de modo a permanecerem fechadas, porém, destrancadas.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 30, acima transcrito, estabelece
parâmetros para as PCF

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Artigo 201

As portas das salas com capacidade acima de 200 (duzentas) pessoas deverão ter
ferragens do tipo antipânico, com as seguintes características:
I - Serem acionadas por um peso inferior a 5kg (cinco quilos);
II - Terem a barra de acionamento colocada entre 0,90m (noventa centímetros) e 1,10m
(um metro e dez centímetros) acima do piso.

Artigo 202

Os poços dos elevadores das edificações deverão ser separados do corpo principal do
edifício por paredes de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centímetros) de espessura ou de concreto
com 15cm (quinze centímetros), com portas corta-fogo leves e metálicas nas aberturas.
§ 1º - Em cada pavimento, acima do espelho do botão de chamada de cada elevador,
haverá a indicação EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA PELA
ESCADA, em letras em cor vermelha fosforescente.
§ 2º - Todos os elevadores deverão ser dotados de :
a) Comando de emergência para ser operado pelo Corpo de Bombeiros, em caso de
incêndio, de forma a possibilitar a anulação das chamadas existentes;
b) Dispositivo de retorno do carro ao pavimento de acesso no caso de falta de energia
elétrica.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, dispõe, em seus art. 68 a 73 e seu parágrafo único, o seguinte:

“Art. 68 - Todos os elevadores deverão possuir o sistema energético independente da


alimentação geral da edificação.
Parágrafo único : Em qualquer edificação, o sistema de que trata este artigo deverá ser
ligado anteriormente à chave geral.
Art. 69 - Nas casas de máquinas dos elevadores (CME) serão exigidos extintores de gás
carbônico (CO2 ) de 6kg (seis quilogramas), na razão de 01 (um) extintor para cada conjunto de 2
(dois) motores.
Art. 70 - Não serão aceitos projetos de instalação de elevadores em desacordo com as
especificações da ABNT.
Art. 71 - A fim de possibilitar, a qualquer momento, a localização dos elevadores e a
manutenção de outras chamadas, exigir-se-á, em toda a edificação, painel de comando que satisfaça
aos seguintes requisitos:
I - Ser instalado no pavimento de acesso;

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

II - Situar-se o mais próximo possível dos botões de chamada dos elevadores;


III - Ser protegido através de porta de vidro com fechadura;
IV - Possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carros no pavimento de acesso, anulando
as chamadas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do
fechamento dos vãos do poço nos demais pavimentos;
V - Figurar, no vidro do painel, em letras vermelhas fosforescentes, a inscrição
“ELEVADORES- EMERGÊNCIA”; e
VI - As chaves e os botões do painel deverão ter inscrições alusivas à sua finalidade.
Art. 72 - O painel das chaves do sistema elétrico dos elevadores será instalado no pavimento
de acesso, ao lado dos demais painéis, em separado, tendo a respectiva porta o símbolo convencional
de eletricidade e a palavra “ELEVADORES” fosforescente.

Seção II
Da apresentação dos Projetos de Elevadores

Art. 73 - os projetos esquemáticos de elevador, para aprovação pelo Corpo de Bombeiros,


deverão dar entrada acompanhados da respectiva documentação, plantas arquitetônicas e demais
exigências processuais, contendo:
I - Dimensionamento e corte vertical dos poços dos elevadores, mostrando as portas dos
vãos:
II - Plantas baixas das casas de máquinas e de polias previstas:
III - Declaração do Engenheiro responsável pela instalação do elevador de que o projeto
esquemático atende às disposições do COSCIP, desta Resolução e das normas da ABNT.
Parágrafo único : Na planta baixa no pavimento de acesso deverá constar a provável
localização do painel de comando de que trata o artigo 71 da presente Resolução”.

Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

Artigo 203

Meios complementares de escape são dispositivos, aparelhos, petrechos ou medidas


destinadas a orientar o escape ou suprir possíveis deficiências das saídas convencionais, sendo os
principais:
I - Escada escamoteável, tipo “Marinheiro”;
II - Escada com patamar, do tipo “Marinheiro”;
III - Escada externa, simples, do tipo “Marinheiro”;
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IV - Escada interna, do tipo “Marinheiro”, simples, com prumadas diferentes de um


pavimento para outro;
V - Passarela metálica, fixa ou móvel, interligando pavimentos ou coberturas de
edificações;
VI - Tubo de salvamento;
VII - Janelas .
Parágrafo único - Os meios complementares de escape serão exigidos, a critério do
Corpo de Bombeiros, sempre que se fizerem necessários.

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, dispõe, em seus art. 155 a 157 e seu parágrafo único, o seguinte:

“Art. 155 - Serão aceitas como meios complementares de escape, previstos no Art. 203 do
COSCIP, as escadas externas que atendam as seguintes exigências:
I - Sejam construídas em material incombustível;
II - Tenham acesso através de porta corta-fogo com dimensões mínimas de 0,90m x 2,10m
(noventa centímetros por dois metros e dez centímetros);
III - Quando instaladas em fachadas com aberturas, as faces voltadas para as mesmas
deverão ser construídas com material incombustível,na sua totalidade.
IV - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros), bem como largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros);
V - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus e a
extensão do patamar não poderá ser inferior à 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter guarda-corpo totalmente protegido com altura mínima de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros);
VIII - Ter corrimão obrigatoriamente;
IX - A abertura das portas corta-fogo deverão ser no sentido do escape e não poderão
interferir na circulação da escada.
Art. 156 - As passarelas de que trata o inciso V do Art. 203 do COSCIP serão aceitas como
meio complementar de escape quando forem fixas, possuírem largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e forem guarnecidas com guarda-corpo totalmente protegidos e com altura mínima
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Parágrafo único: a inclinação máxima permitida nas passarelas será de 12% (doze por
cento), bem como, os acessos às mesmas deverão ser providos de porta corta-fogo com dimensões
mínimas de 0,90m x 2,10m (noventa centímetros por dois metros e dez centímetros).
Art. 157 - As escadas do tipo marinheiro de que tratam os incisos I, II, III e IV do Art. 203 do
COSCIP serão aceitas como meio complementar de escape quando servirem de acesso para interligar
dois pavimentos, não podendo ter continuidade.
Parágrafo único: só serão aceitas escadas do tipo marinheiro que sejam dotadas de guarda-
corpo e em edificações que estejam interligadas a outras pelo seu último pavimento.”

2) A Resolução SEDEC nº 142/94, em seu art. 46, estabelece o seguinte:

“Art. 46 - Complementarmente ao disposto na Seção II, do Capítulo XII, da Resolução SEDEC


nº 142, de 15 de março de 1994, caso na edificação exista apenas pavimento semi-embutido ou semi-
enterrado, este não será computado como pavimento para efeito da aplicação do disposto no Capítulo
XIX, do COSCIP.”

CAPÍTULO XX - Proteções Diversas - Estruturas Metálicas

Artigo 204

As medidas de proteção contra incêndio, nas edificações providas de estrutura metálica,


serão objeto de projeto especial.

Artigo 205

Entre os vãos de iluminação de 2 (dois) pavimentos consecutivos, deverá haver um


elemento construtivo resistente ao fogo, com um mínimo de 1m (um metro) de altura, 0,15m
(quinze centímetros) de espessura de concreto ou 0,25m (vinte e cinco centímetros) de alvenaria
(inclusive revestimento). Por conveniência arquitetônica, poderá haver acabamento externo para
este elemento construtivo, em painéis ou revestimento não combustíveis de qualquer natureza.

Artigo 206

Nas edificações em centro de terreno com altura superior a 43m (quarenta e três metros),
contados acima do nível da soleira do pavimento de acesso, será obrigatório que a laje
correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral ao longo de todas as fachadas e que
exceda de 0,80m (oitenta centímetros) o plano vertical das mesmas.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 166/94 diz, em seu artigo 1º e parágrafo único:

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“Art. 1º - As edificações de que trata o art. 206 do COSCIP, sob cujas lajes do teto no último
pavimento, não existam qualquer ventilação (parede cega) ou que possuam qualquer elemento
estrutural que venham substituir o beiral, de forma a não apresentar risco de propagação das chamas
para os respectivos telhados, ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral previsto no artigo
em referência.
Parágrafo único - Fica definido como edificação em centro de terreno para aplicação do
referido artigo, aquelas onde não seja possível o escape através de paredes geminadas com outras (s)
edificação(ções)”.

Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP). – at. 206

§ 1º - Quando o último pavimento for afastado do plano da fachada, o beiral deverá


existir também na laje correspondente ao teto do penúltimo pavimento e nas mesmas condições.
§ 2º - A última laje, que deverá ser provida de isolamento térmico e impermeabilizada,
apresentará superfície plana e nivelada.

Artigo 207

A área plana e nivelada referida no § 2º do artigo anterior poderá constituir a cobertura


da casa de máquinas, da caixa d’água superior, ambas niveladas, e os acessos, sendo atingida por
escada do tipo “Marinheiro” fixa.
§ 1º - Os beirais e a área livre acima considerada não serão computados para fins de
cálculo da taxa de ocupação e da ATE (Área Total da Edificação).
§ 2º - O isolamento térmico aceitável consistirá em uma camada de tijolos furados
comuns, assentados entre a laje de concreto e a impermeabilização.

Artigo 208

Os dutos de ar condicionado e exaustão mecânica, passagens de tubulações hidráulicas,


elétricas, de vapor, monta-carga e demais dutos congêneres serão objeto de proteção especial por
meio de septos (“dampers” ou outro tipo de proteção adequado).

Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142/94 diz, em seus art 60 a 64 e seu parágrafo
único, dizem assim:

“Art. 60 - Para atender ao disposto no artigo 208 do COSCIP, no que concerne às passagens
de tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida a construção de
prisma vertical para as prumadas de incêndio (“shaft”), nas edificações em que haja canalização de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” desde que as prumadas vazem os pavimentos.

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Parágrafo único - Esta exigência poderá ser estendida às edificações dotadas de outros
sistemas preventivos especiais aprovados pela Corporação.
Art. 61 - O “shaft” será construído na parte posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentos
de combate a incêndio e conterá:
I - Tubulação e acessórios da canalização preventiva;
II - Tubulação e acessórios da rede de chuveiros automáticos;
III - Tubulação e acessórios do dreno da canalização de chuveiros automáticos;
IV - Tubulação e acessórios do sistema preventivo elétrico ou eletrônico.
Parágrafo único - Quando existir a necessidade do desvio de posição da caixa de incêndio, esta
poderá deslocar-se independentemente do “shaft”, devendo ser mantida neste, a visita para inspeção
e/ou manutenção.
Art. 62 - Os “shaft” deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.
Art. 63 - O “shaft” serão construídos obedecendo às seguintes especificações:
I - Espaço útil com dimensões mínimas de 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,25m
(vinte e cinco centímetros) de profundidade;
II - Paredes com espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco centímetros) em alvenaria de
tijolo ou 0,15 (quinze centímetros) em concreto.
Art. 64 - Para atender às normas de segurança contra incêndio e pânico previstas no COSCIP,
na construção dos “shaft” o instrumental de manobra e controle do sistema preventivo de cada
pavimento deverá localizar-se no interior da “CAIXA DE INSPEÇÃO DO SHAFT” , com exceção dos
instrumentos específicos dos abrigos, a que se refere o COSCIP.
Parágrafo único - O acesso ao instrumental instalado será através de uma abertura
específica, dotada de porta com largura de 0,50m (cinqüenta centímetros) e altura mínima de 0,40m
(quarenta centímetros), devendo a face inferior da abertura situar-se acima da face superior do
abrigo das mangueiras”.

2) Já os art. 74 a 78 da referida Resolução SEDEC nº 142/94, dizem:

“Art. 74 - Os dispositivos de fechamento automático septos (“dampers”) de que trata o artigo


208 do COSCIP deverão ser exigidos nos seguintes casos:
I - Nos ramais de dutos de insuflação ou retorno que tenham intercomunicação com outros
pavimentos;
II - Nos trechos de dutos que se comuniquem com áreas de periculosidade com inflamáveis.
Art. 75 - Os dutos e equipamentos deverão ser isolados termicamente com materiais
considerados incombustíveis ou com velocidade nula de propagação das chamas.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Art. 76 - São dispensados da instalação dos dispositivos previstos na presente Seção os


sistemas de exaustão mecânica dos sanitários de qualquer edificação.

Seção II

Da apresentação dos projetos de Ventilação Mecânica e de Condicionamento de Ar

Art. 77 - Os projetos de ventilação mecânica e de condicionamento de ar para aprovação pelo


Corpo de Bombeiros, deverão dar entrada acompanhados da respectiva documentação, plantas
arquitetônicas e demais exigências processuais, contendo:
I - Plantas baixas e corte vertical dos sistemas, com a localização dos septos (“dampers”);
II - Declaração do Engenheiro responsável pela instalação do sistema de ventilação
mecânica ou de condicionamento de ar, memorial descritivo, de que o projeto atende às disposições
do COSCIP, da presente Resolução e das normas da ABNT. Art. 78 - As edificações previstas no
Parágrafo único do Art. 59 desta Resolução, que não possuam um sistema de ventilação natural para
tiragem da fumaça deverão apresentar o projeto de um sistema alternativo”.

3) Já o art. 189 da referida Resolução SEDEC nº 142/94, diz:

“Art. 189 – As edificações que possuam cozinhas, excetuando-se as residenciais unifamiliares


e multifamiliares, deverão possuir “damper” corta-fogo previstos no art. 208 do COSCIP, acoplado à
coifa de exaustão.
Parágrafo único: Quando houver um deslocamento horizontal do duto de exaustão passando
por propriedades vizinhas ou considerado extenso pelo Corpo de Bombeiros,deverá ser instalado um
sistema fixo manual ou automático, de proteção contra incêndio, a ser aprovado pela Diretoria de
Serviços Técnicos.”

Nota do autor: POR CONSIDERARMOS DE EXTREMA RELEVÂNCIA, E EM RAZÃO DAS


DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA ELABORAÇÃO DE UM RELATÓRIO,
APRESENTAMOS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ATIVA E PASSIVA

A segurança contra incêndio é obtida pela integração dos sistemas de proteção ativa e passiva.

A proteção ativa contra incêndio é constituída por meios (equipamentos e sistemas) que
precisam ser acionados, quer manual ou automaticamente, para funcionar em situação de incêndio. Ela
visa a rápida detecção do incêndio, o alerta dos usuários do edifício para a desocupação e às ações de
combate com segurança. São exemplos de meios de proteção ativa: sistema de alarme manual de
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incêndio (botoeiras); meios de detecção e alarme automáticos de incêndio (detectores de fumaça,


temperatura, raios infravermelhos, etc., ligados a alarmes automáticos); extintores, hidrantes, chuveiros
automáticos (sprinklers), sistema de iluminação de emergência, sistemas de controle e exaustão da
fumaça, etc.

Por sua vez, a proteção passiva contra incêndio é constituída por meios de proteção
incorporados à construção da edificação, os quais não requerem nenhum tipo de acionamento para o
seu funcionamento em situação de incêndio. São meios de proteção passiva: a acessibilidade ao lote
(afastamentos) e ao edifício (janelas e outras aberturas), rotas de fuga (corredores, passagens e
escadas), o adequado dimensionamento dos elementos estruturais para a situação de incêndio, a
compartimentação, a definição de materiais de acabamento e revestimento adequados .

Dentre as medidas de proteção passiva, o papel da compartimentação pode ser definido sob
diversas óticas, por estar relacionado a vários fatores, tais como: medidas urbanísticas (distância
mínima de separação entre edificações), medidas arquitetônicas (dimensões e formas de espaços
fechados, terraços e sacadas), função dos espaços compartimentados (áreas permanentes ou
transitórias) e projeto estrutural em situação de incêndio.

Sob a ótica do projeto estrutural, a compartimentação assegura a confiabilidade do


dimensionamento da estrutura de concreto em situação de incêndio, uma vez que os métodos de
cálculo empregados têm a premissa de que o incêndio é compartimentado, isto é, ele não deve se
propagar além do compartimento de origem, que possui uma determinada área. Dessa forma, o
compartimento, na realidade, deve apresentar uma característica denominada tecnicamente de “corta-
fogo“. Além disso, há métodos de determinação da ação térmica do incêndio, ou simplesmente, das
exigências de resistência ao fogo das estruturas de concreto, que dependem do valor da área
compartimentada em função das conseqüências do sinistro.

Proteção ativa: Tipo de proteção contra incêndio que é ativada manual ou automaticamente
em resposta aos estímulos provocados pelo fogo, basicamente das instalações prediais de proteção
contra incêndio.

Proteção passiva: Conjunto de medidas incorporado ao sistema construtivo do edifício, sendo


funcional durante o uso normal da edificação e que reage passivamente ao desenvolvimento do
incêndio, não estabelecendo condições propícias ao seu crescimento e propagação, garantindo a
resistência ao fogo, facilitando a fuga aos usuários e a aproximação e o ingresso no edifício para o
desenvolvimento das ações de combate.

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Resistência ao fogo: Propriedade de um elemento de construção de resistir à ação do fogo por


determinado período de tempo, mantendo sua segurança estrutural estanqueidade e isolamento, onde
aplicado.

Tempo equivalente de resistência ao fogo: tempo, determinado a partir do incêndio padrão,


necessário para que um elemento estrutural atinja a máxima temperatura calculada por meio do
incêndio natural considerado.

Tempo requerido de resistência ao fogo: (TRRF): Tempo mínimo de resistência ao fogo,


preconizado por esta norma de um elemento construtivo quando sujeito ao incêndio-padrão.

Destaque-se que a compartimentação perde a sua função na presença de qualquer fenda ou


abertura desprotegida.

Ao analisarmos os objetivos da proteção contra fogo, duas características da compartimentação


são sintetizadas: isolamento e estanqueidade.

O isolamento térmico é a capacidade do elemento estrutural impedir que a face oposta ao calor,
não-exposta ao incêndio, atinja incrementos de temperaturas superiores a 140 °C, na média dos pontos
de medida ou ainda, superiores a 180 °C, em qualquer ponto de medida (VARGAS & SILVA - 2003).

A estanqueidade é a capacidade do elemento estrutural impedir a penetração de chamas e calor


através de fissuração excessiva ou fraturas para os compartimentos adjacentes, o suficiente para ignizar
um chumaço de algodão (VARGAS & SILVA - 2003).

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Exemplo de compartimentação num edifício (MUROSAKI - 1993).

Se o objetivo da compartimentação é apenas limitar as dimensões do sinistro, independente de


qualquer ação de combate, a barreira deve suportar o incêndio estimado durante todo o período de
queima do material combustível, até o resfriamento. De outro modo, se o objetivo da
compartimentação é apenas assegurar a desocupação dos usuários e a entrada da equipe de combate,
em segurança, o tempo de real resistência pode ser reduzido para um tempo compatível com tais
atividades.

A resistência ao fogo requerida à compartimentação depende do propósito e da severidade do


incêndio para o qual ela será exposta. Em geral, o histórico de temperaturas alcançadas em incêndio
permite uma descrição aproximada, porém adequada, da severidade do incêndio (NFPA - 1997).

No Brasil, a severidade do incêndio é relacionada ao uso e ao tamanho da edificação, pela


norma NBR 14432/2000 – “Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos das
edificações”.A NFPA (1997) classifica as falhas da compartimentação em três categorias:

> Falhas precoces, resultantes de falhas operacionais (aberturas com vedação deficiente, má
conservação de portas corta-fogo, etc.);
> Falhas aleatórias, resultantes de falhas dos materiais de construção que constituem os vêdos,
ocorrência de um incêndio com uma severidade imprevista, deficiências de projeto ainda não-
reconhecidas pelos métodos de ensaio e de cálculo;
> Falhas decorrentes da degradação material, por exemplo, equipamentos elétricos, eletrônicos
e mecânicos.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Segundo, ainda, essa mesma Norma, a eficiência da estabilidade estrutural dos elementos de
vedação e da selagem (firestopping) é decisiva para assegurar a compartimentação, a fim de confinar o
incêndio.

Os espaços horizontais, por exemplo, forros e pisos falsos, podem conduzir o incêndio para
compartimentos do mesmo pavimento, sem que possam ser detectados pelos meios de proteção ativa.
O incêndio pode causar o desabamento de forros sobre o pavimento, antes da inflamação generalizada
do ambiente. Os espaços verticais, por exemplo, interior de paredes e bandeja de cabos, podem
propagar o incêndio entre pavimentos.

As aberturas “invisíveis” (frestas entre elementos de fechamento, dutos de instalações


prediais), das aberturas verticais (poço de elevador, caixa de escadas, shafts) e dos “espaços
escondidos” (espaços acima de forros suspensos, embaixo de pisos falsos, atrás de caixas de
instalações prediais, em áticos, etc.) comprometem eficiência da compartimentação.

A princípio, as chamas propagadas através dos “espaços escondidos” não são perigosas, mas a
existência de quantidades significativas de cargas de incêndio, tais como, tubulações plásticas, fiação
elétrica e de comunicação, materiais combustíveis para o isolamento térmico e acústico, podem
propagar o incêndio horizontalmente, quando essas cargas encontram-se agrupadas. O confinamento
do incêndio em compartimentos contendo esses espaços imperceptíveis, é conseguido por meio da
selagem.

A selagem (firestopping) é qualquer meio de vedação que impede a liberação de fumaça e calor
através de “aberturas invisíveis” e “espaços escondidos”. Para evitar a liberação de fumaça por meio
de dutos e bandejas de cabos, os vazios anulares devem ser preenchidos com argamassas do tipo grout,
de cimento ou de fibras minerais. Os vazios entre paredes e forros podem ser preenchidos por placas
de gesso, folhas de metal, argamassa de gesso ou cimento, bem como tijolos.

A compartimentação horizontal deverá ser de forma que cada área compartimentada seja
dotada de saídas para o exterior da edificação e áreas adjacentes - o item “5.1.2.1 Características de
construção” da IT 09 (2004), do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, apresenta os seguintes
requisitos para a compartimentação horizontal:

a) A parede corta-fogo de compartimentação deverá ser construída entre o piso e o teto


devidamente vinculada à estrutura do edifício, com reforços estruturais adequados;

b) No caso de edificações que possuem materiais construtivos combustíveis na cobertura


(estrutura ou telhado), a parede corta-fogo de compartimentação deverá estender-se, no mínimo, a
1,0m acima da linha de cobertura (telhado);

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c) As paredes mencionadas no item anterior devem ser dimensionadas estruturalmente de


forma a não entrarem em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo
incêndio;

d) As aberturas situadas na mesma fachada, em lados opostos da parede corta-fogo de


compartimentação, devem ser afastadas horizontalmente entre si por trecho de parede com dois metros
de extensão devidamente consolidada à parede corta-fogo de compartimentação e apresentando a
mesma resistência ao fogo;

e) A distância mencionada no item anterior poderá ser substituída por um prolongamento


da parede corta-fogo de compartimentação externo à edificação, com extensão mínima de 0,9m;

f) A resistência ao fogo da parede corta-fogo de compartimentação, no que tange aos


panos de alvenaria ou de painéis pré-moldados fechando o espaço entre os elementos estruturais,
deve ser determinada por meio da NBR 10.636; já a resistência ao fogo dos seus elementos
estruturais deve ser dimensionada para situação de incêndio, de acordo com o prescrito na IT 08;

g) As aberturas situadas em fachadas paralelas ou ortogonais, pertencentes a áreas de


compartimentação horizontal distintas dos edifícios devem estar distanciadas de forma a evitar a
propagação do incêndio por radiação térmica; para isso devem ser consideradas as condições de
dimensionamento estabelecidas na IT 07;

h) As distâncias requeridas no item anterior podem ser suprimidas caso as aberturas sejam
protegidas por portas ou vedadores corta-fogo ou vidros corta-fogo, estes atendendo às condições da
NBR 14925 e apresentando resistência ao fogo conforme as condições do item 5.1.4.2 desta IT;

i) Cada setor compartimentado deverá possuir facilidade de acesso para alcançar as saídas
de emergência, que permita o abandono rápido de pessoas.

A compartimentação vertical é obtida pelos elementos horizontais de compartimentação:


entrepisos corta-fogo, enclausuramento de escadas por meio de parede corta-fogo de
compartimentação, enclausuramento de elevadores e monta-carga, poços para outras finalidades por
meio de porta pára-chama, selos corta-fogo, registros corta-fogo (dampers), vedadores corta-fogo,
elementos construtivos corta-fogo/pára-chama de separação vertical entre pavimentos consecutivos;
selagem perimetral corta-fogo. O item “5.2.2.1 Características de construção” da IT 09 (2004)
apresenta requisitos para as fachadas, a fim de dificultar a propagação vertical do incêndio pelo
exterior das edificações:

a) deve existir separação na fachada entre aberturas de pavimentos consecutivos, que


podem se constituir de vigas e/ou parapeito ou prolongamento dos entrepisos, além do alinhamento
da fachada;
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b) quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem
apresentar altura mínima de 1,20 m separando aberturas de pavimentos consecutivos;

c) quando a separação for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas
devem projetar-se, no mínimo, 0,90 m além do plano externo da fachada;

d) os elementos de separação entre aberturas de pavimentos consecutivos e as fachadas


cegas devem ser consolidadas de forma adequada aos entrepisos, de forma a não comprometer a
resistência ao fogo destes elementos;

e) as fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fixação devidamente protegidos


contra a ação do incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes devidamente seladas, de forma a
garantir a resistência ao fogo do conjunto;

f) os materiais transparentes ou translúcidos das janelas devem ser incombustíveis,


exceção feita aos vidros laminados. A incombustibilidade desses materiais deve ser determinada em
ensaio utilizando-se o método ISO 1182.

A proteção passiva em cabos elétricos.

A proteção passiva é realizada em cabos por meio de pinturas anti-chamas ou que se faz por
meio da vedação das passagens de cabos em paredes, pisos ou tetos. São nos cabos elétricos que se
inicia a maioria dos incêndios. Curto-circuito em bandejas de cabos elétricos ou em feixes de cabos
propaga o fogo como se fosse um rastilho de pólvora, ou mesmo um estopim, e espalha o fogo pelos
andares no caso de prédio ou em outras dependências.

Mas por que proteger cabos elétricos contra incêndio se os mesmos já vêm com proteção contra
fogo? De acordo com Moacir Inocente Abreu Júnior, diretor da Elasta-Seal do Brasil e professor de
Gerência de Riscos, essa proteção só funciona quando os cabos são instalados separadamente um do
outro. Ele revela que geralmente os cabos ficam amontoados uns por cima dos outros em uma bandeja
de cabos ou colocados em feixes sem separação. “Ocorre o que chamamos de efeito fogueira, junção
de dois fenômenos físico-químicos: o ‘feedback retroativo’ e a ‘reentrada de calor’, que estimulam a
propagação do fogo por meio dos cabos elétricos.

Segundo, ainda, o mestre, um dos primeiros usuários da proteção passiva contra fogo, nos
Estados Unidos, foi a Nasa, que protegeu os cabos elétricos de suas naves espaciais após exaustivos
testes para medir e comprovar que a pintura anti-chamas em cabos não alterava a capacidade nem
aumentava a temperatura dos mesmos.

Finalizando, observada a Norma 5410, da ABNT, quando a quantidade de cabos em uma


bandeja ou feixe de cabos ultrapassa 3,0 dcm3 de material combustível proveniente da isolação dos
cabos, ou 7,0 dcm3 para cabos anti-chama é recomendada a instalação de barreiras passivas contra
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incêndio que parem a propagação do fogo. Desta forma deve-se verificar o volume projetado destes
tipos de cabos.

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Verificada a importância da proteção passiva, podemos fazer uma pequena descrição dos
produtos indicados:

I - FLOCOS FIREMASTER
I.1 - DESCRIÇÃO
Os Flocos FireMaster são um isolante térmico utilizado como proteção passiva contra-fogo na
construção civil. Os Flocos são classificados como incombustíveis e possuem aprovações para várias
aplicações, como selagens de penetrações, juntas de expansão, etc.

I.2 - CARACTERÍSTICAS

• INCOMBUSTÍVEIS
• LEVES E FLEXÍVEIS
• BAIXA CONDUTIVIDADE TÉRMICA
• PONTO DE FUSÃO: 1760ºC
• USO LIMITE: 1260ºC
• INERTE AO FOGO, ÓLEO OU ÁGUA
• INORGÂNICOS

I.3 - APLICAÇÃO
Os Flocos FireMaster são adequados para aplicações que requerem alta performance em
proteção passiva contra fogo ou isolamento térmico. As aplicações mais usuais são as proteções de:
♦ JUNTAS DE EXPANSÃO e
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES E SHAFTS.

II - MANTA FIREMASTER BUILD


II.1 - DESCRIÇÃO
A Manta FireMaster Build é um isolante térmico utilizado como proteção passiva contra-fogo
na construção civil. Esta manta é de Fibra Cerâmica, tem classificação pelo Underwriters Laboratories
como incombustível, e possui aprovações para várias aplicações, como bandejas de cabos, selagens de
penetrações, etc.

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II.2 - CARACTERÍSTICAS

• INCOMBUSTÍVEIS
• LEVE E FLEXÍVEL
• BAIXA CONDUTIVIDADE TÉRMICA
• PONTO DE FUSÃO: 1760ºC
• USO LIMITE: 1260ºC
• INERTE AO FOGO, ÓLEO OU ÁGUA
• INORGÂNICOS
• OPCIONALMENTE REVESTIDA COM
UM FILME DE ALUMÍNIO

II.3 - APLICAÇÃO
A Manta Firemaster Build é adequada para aplicações que requerem alta performance em
proteção passiva contra fogo ou isolação térmica. As aplicações mais usuais são as proteções de:
♦ BANDEJAS DE CABOS ELÉTRICOS/CONDUITES;
♦ JUNTAS DE EXPANSÃO e
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES E SHAFTS.

III - FIREMASTER PUTTY


III.1 - DESCRIÇÃO
O FireMaster Putty consiste de uma massa de fibra cerâmica ligada por um aglutinante à base
de sílica, o que lhe confere uma excelente performance depois de seco.

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III.2 - CARACTERÍSTICAS

• Massa viscosa de fácil aplicação para


selagens de penetrações e juntas de
expansão;
• Pronta para aplicação, além de leve e
moldável.
• Grande aderência.
• Resistente a choques térmicos e ataques
químicos.
• Manta Firemaster Build, 128kg/m3 , 7620 x
610 x 25mm.

III.3 - APLICAÇÃO
O FireMaster Putty proporciona um excelente acabamento nas superfícies onde é aplicado,
protegendo-a contra ação de intempéries, além de proporcionar uma boa proteção superficial. Este
produto foi designado para:
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES;
♦ JUNTAS DE DILATAÇÕES e
♦ PARA PREVENIR A PASSAGEM DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS.

IV – CABLE SPRAY
IV.1 - DESCRIÇÃO
O Coat SpecSeal® Cable é a base de látex, econômico e altamente consistente, criado para
proteger grupamentos elétricos de cabos contra a propagação de fogo. Esse material, quando
propriamente aplicado, limita o avanço das chamas e proporciona, durante um tempo, a integridade do
circuito sob a ação do fogo.
O Coat SpecSeal® Cable foi desenvolvido para aderir bem a qualquer material que reveste
cabos e pode ser aplicado usando spray ou pincel (para pequenas aplicações ou coberturas).
O Coat SpecSeal® Cable é bastante consistente e oferece uma cobertura muito mais ampla do
que a de qualquer produto similar.

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O Coat SpecSeal® Cable, ao secar, forma uma flexível proteção contra a propagação do fogo.
Seu sistema aglutinante premium látex é totalmente resistente a água e não precisa ser reaplicado após
secagem. O Coat SpecSeal® Cable não contém fibras, inorgânicas, asbestos e solventes.

IV.2 - APLICAÇÃO
O Coat SpecSeal® Cable foi desenvolvido primeiramente para proteger grupamentos elétricos,
de dados ou cabos de comunicações em bandejas ou prateleiras.

Acrescentamos, ainda, para efeito de ilustração o quadro de “Proteção Passiva Contra


Incêndios” (Fonte: Renato Bernardes de Souza)

Principais Aplicações
Estruturas Tipos de
Finalidade O que exigir? Aprovações
Metálicas Produção
A proteção passiva contra Produtos em fibra Teste Todos os
incêndio, é alcançada com o cerâmica ESPECIFICO p/ produtos
aumento do tempo de Materiais estruturas fabricados pela
resistência ao fogo fazendo projetados metálicas Unifrax ou
com que o aço não atinja Tintas Os testes devem representados
sua temperatura crítica, intumescentes comprovar os por ela, seguem
evitando assim, o colapso da tempos de critérios e
estrutura por um tempo resistência ao padrões
determinado. fogo (30, 60,90 estabelecidos por
ou 120 minutos) Normas
Carta de Nacionais e/ou
cobertura do Internacionais, e
fabricante são aprovados
por vários
Laboratórios,
entre eles:
Underwriters
Laboratories UL-
USA, BRE-
Inglaterra e
testes realizados
no IPT-Brasil,
entre outros.

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Principais Aplicações
Materiais
Características Principais Certificações
Projetados
• Base gesso ou base cimento Portland • Pyrolite 15HY,
• Aplicação fácil e rápida Pyrolite 22
• Boa aderência e alta resistência ao impacto • Pyrocrete 239HY
• Não necessita de preparação especial da superfície • ASTM E-119 (UL
• Não contém amianto 263,NFPA 251)
• Excelentes características físicas - dureza e durabilidade • Pyrocrete 40,
• Produtos fabricados pela Carboline-USA Pyrocrete 241
• A Unifrax é o representante exclusivo no Brasil dos produtos • ASTM E-119 (UL
Carboline destinados a proteção passiva contra incêndio 263,NFPA 251)
• UL 1709 FOGO
HIDROCARBONE
TO
• LPG Vessels - FM
• Bulkhead ratings –
DNV, Lloyd’s

Manta de
Fibra Características principais Tipos de proteção Aprovações
Cerâmica
• O material utilizado é a • BRE-Inglaterra
Manta Durablanket B6 • Teste realizados no
(densidade nominal de IPT- Instituto de
96Kg/m³) Pesquisas Tecnológicas
• A espessura de aplicação de São Paulo
irá depender da
massividade do perfil
metálico e do tempo de
proteção passiva requerido
pela edificação.
• A aplicação pode ser feita
do tipo caixa ou do tipo
contorno
• Pode receber acabamento

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Principais Aplicações
Onde utilizar a
Tintas Características
tinta Aplicações Certificações
Intumescentes principais
intumescente?
• Pintura que se • Em estruturas • Testes
parece com um metálicas realizados no
revestimento e que expostas e IPT Instituto de
fornece resistência onde o aspecto Pesquisas
ao fogo para visual for Tecnologicas
estruturas importante de São Paulo
metálicas • Em áreas • Classificação
• Na presença de limpas e de resistência
fogo, o críticas tais ao fogo –
revestimento como: ANSI/UL 263
intumesce, laboratórios, • UL 1709 -
formando uma praças de Fogo originado
camada isolante alimentação, por
• Tintas hospitais, etc hidrocarboneto
intumescentes à • Em espaços s
base de água e reduzidos
solvente
• Esta camada
isolante irá
proteger a
estrutura metálica
• O acabamento é
excelente parecido
com tinta
convencional
• Produtos
fabricados pela
Nullifire-Inglaterra
• A Unifrax é o
representante
exclusivo no
Brasil dos
produtos Nullifire
destinados a
proteção passiva
contra incêndio

Voltemos ao Decreto nº 897/76 (COSCIP).

CAPÍTULO XXI - Da Instalação e Conservação dos Dispositivos de Prevenção


Contra Incêndio

Artigo 209

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São responsáveis pelas instalações preventivas de incêndio e pela respectiva conservação


os proprietários, síndicos ou aqueles que, devidamente inscritos no Corpo de Bombeiros,
assumam a responsabilidade correspondente.

Artigo 210

As aplicações ou tratamentos com produtos retardantes e as Instalações Preventivas


Contra Incêndio somente serão aceitas quando executados por firmas inscritas e credenciadas no
Corpo de Bombeiros e mediante apresentação, junto com o requerimento, do Certificado de
Responsabilidade e Garantia, em modelo a ser estabelecido pelo Corpo de Bombeiros.

Artigo 211

Entende-se por conservação de uma instalação preventiva contra incêndio sua


manutenção em perfeito estado, de modo a que apresente pleno funcionamento quando
solicitado.

Artigo 212

A conservação de uma Instalação Preventiva Contra Incêndio deverá ser confiada,


obrigatoriamente, a firmas instaladoras ou conservadoras, legalmente habilitadas.
Parágrafo único - Os proprietários que dispuserem de elementos e de pessoal
habilitado, inclusive profissional responsável, poderão fazer a conservação das suas Instalações
Preventivas Contra Incêndio, desde que devidamente autorizadas pelo Corpo de Bombeiros.

Artigo 213

A conservação de rotina deverá ser feita, obrigatoriamente, em intervalos regulares, que não
deverão ultrapassar a 3 (três) meses e terá em vista manter em perfeito estado as instalações
preventivas.

Artigo 214

O Corpo de Bombeiros baixará normas para que as firmas, os engenheiros de segurança e


projetistas autônomos, registrem-se no Corpo de Bombeiros, consoante o que determina este
Código, definindo-lhes as obrigações.
Parágrafo único - As firmas instaladoras e as conservadoras, para se registrarem no
Corpo de Bombeiros, deverão apresentar prova de estar legalmente constituídas, possuir Alvará,
ter idoneidade técnica, possuir engenheiro ou químico industrial (para as firmas de tratamento
retardante) e de ter feito a caução prevista, nos cofres estaduais, a saber:
a) Na importância de 100 (cem) UFERJs. para as firmas instaladoras;
b) Na importância de 50 (cinqüenta) UFERJs. para as firmas conservadoras;

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c) Na importância de 10 (dez) UFERJs. para os projetistas autônomos.

Artigo 215

As firmas instaladoras ou conservadoras e os seus profissionais responsáveis, quando


cometerem infrações às disposições deste Código, independentemente das penalidades previstas
pela legislação federal, ficarão sujeitos a multas que variarão de 5 (cinco) a 15 (quinze) UFERJs.,
de acordo com a gravidade da falta cometida, além de penas de suspensão e cancelamento da
inscrição, a critério do Corpo de Bombeiros.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 142, de 15 de março de 1994, estabelece, em seu Capítulo
XI (art. 121 a 141 as normas para o credenciamento de empresas e de engenheiros de segurança
autônomos. Sua transcrição é a seguinte:

Art. 121 - O credenciamento das empresas e dos engenheiros de segurança autônomos,


obedece o que preceitua a letra "c" do inciso III do art 4º do COSCIP, e são definidas da seguinte
forma:
I - Empresas de Projetos: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no CBERJ,
se encontram em condições de projetar os sistemas de segurança contra incêndio e pânico;
II - Projetistas Autônomos: são aqueles que devidamente habilitados com o Curso de
Engenharia de Segurança e registrados no CBERJ, encontram-se em condições de projetar os
sistemas de segurança contra incêndio e pânico;
III - Empresas Instaladoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no
CBERJ, se encontram em condições de projetar, instalar e conservar as instalações de sistemas fixos
de segurança contra incêndio e pânico, tais como: hidrantes, chuveiros automáticos do tipo
"sprinklers" e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos
retardantes ao fogo; e
IV - Empresas Conservadoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no
CBERJ, se encontram em condições de recarregar e retestar extintores de incêndio, assim como
fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo;
Parágrafo único: As empresas ou condomínios que dispuserem de engenheiro de segurança
no seu quadro de funcionários, poderão fazer a conservação das suas Instalações Preventivas Contra
Incêndio, desde que devidamente registrados no CBERJ.”

Nota do autor: As atribuições do Engenheiro de Segurança são definidas pela Resolução nº 359,
de 31/07/1991, do CONFEA, já anteriormente transcritas.

Seção II

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Da codificação dos registros


Art. 122 - A codificação dos registros das empresas, profissionais autônomos e proprietários,
será a seguinte:
I - Código 00 - Empresas de Projetos;
II - Código 01 - Engenheiros de Segurança autônomos;
III - Código 02 - Empresas Instaladoras;
IV - Código 03 - Empresas Conservadoras;
V - Código 02/03 - Empresas Instaladoras e Conservadoras;
VI - Código 04 - Proprietários ou Administradores.

Seção III
Dos Documentos necessários para o credenciamento

Art. 123 - As empresas de projetos serão registradas no CBERJ, mediante apresentação dos
seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
V - Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;
VI - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da empresa;
VII - Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da
Certidão Negativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
VIII - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;
IX - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
X - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6,00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
XI - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea "c" do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da

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Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 124 - Os Engenheiros de Segurança responsáveis técnicos, pelas empresas de projetos,
instaladoras, conservadoras, bem como, autônomos ou funcionários de empresas ou condomínios,
serão credenciados no CBERJ, mediante apresentação dos seguintes
documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo a ser estabelecido pela DST;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade fornecida pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ);
III - Reconhecimento pelo CREA/RJ, da conclusão do Curso de Engenharia de Segurança;
IV - Cópia autenticada do comprovante de pagamento do Imposto Sobre Serviços;
V - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical;
VI - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da anuidade do CREA/RJ;
VII - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 4,00 (quatro) UFERJs para os engenheiros autônomos, arrecadados em guia própria do
FUNESBOM; e
VIII - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea "c" do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da
Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 125 - As empresas instaladoras e/ou conservadoras serão credenciadas na DST, mediante
a apresentação dos seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV - Cópia autenticada do seu registro no CREA/RJ como empresa especializada no
campo da Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para as firmas instaladoras;
V - Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus órgãos
de certificação, para as firmas conservadoras;
VI - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

VII - Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;


VIII - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da
empresa;
IX - Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da
Certidão Negativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
X - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;
XI - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
XII - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6,00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
XIII - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea "a" ou "b" do Parágrafo
único do Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou
Títulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor
equivalente a 100 (cem) ou 50 (cinqüenta) UFERJs, conforme o caso.
Parágrafo único: As empresas que executarem os serviços de "ignifugação" , ou seja:
tratamento com produtos retardantes à ação do fogo, deverão apresentar como responsável técnico
além do Engenheiro de Segurança, um Engenheiro Químico ou Químico Industrial com registro no
Conselho Regional de Química (CRQ/RJ), bem como, a sua documentação de acordo com o Art. 124
desta Resolução.
Art. 126 - As empresas e os condomínios que desejarem efetuar as suas próprias manutenções,
serão credenciadas na DST mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro ou da Convenção do Condomínio registrada em cartório;
IV - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
V - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento, para o caso de empresas;
VI - Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus
órgãos de certificação, para executar os serviços de recarga e reteste de extintores de incêndio;
VII - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;

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VIII - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no


credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6,00 (seis) UFERJs para as empresas e 4,00 (quatro) UFERJs para os condomínios,
arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
IX - Comprovante do pagamento da caução, através de recolhimento arrecadado em DARJ,
Fiança Bancária ou Títulos da Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março
de 1992, no valor equivalente a 10 (dez) UFERJ's.
Art. 127 - No ato da renovação do credenciamento, os Engenheiros de Segurança autônomos e
as Empresas deverão apresentar somente os documentos que tenham a sua validade expirada, bem
como, a Taxa de Serviços Estaduais prevista na Resolução SEDEC nº 131/93.
Art. 128 - Todos os documentos retro mencionados deverão ser apresentados em uma pasta
plastificada tipo classificadora precedidos pelo Requerimento Padrão (vendido em papelaria) que
servirá como capa de processo;
Art. 129 - No caso do recolhimento da caução através de DARJ, ele será obrigatoriamente
preenchido pela DST, receberá o código nº 909.1 e deverá ser apresentado no ato de entrega dos
documentos.

Seção IV
Das Instruções Complementares

Art. 130 - Não será permitido o acúmulo de responsabilidade técnica de um mesmo


profissional em mais de uma empresa.
Art. 131 - Após exame e aprovação de toda a documentação exigida, os profissionais e firmas
habilitadas receberão uma CARTEIRA DE REGISTRO, válida até o dia 31 de março próximo
vindouro.
Parágrafo único: As renovações dos credenciamentos deverão ser solicitadas até o mês de
março de cada ano e terão a validade de 01 (um) ano.
Art. 132 - O registro de profissionais e firmas será feito na seção competente da Diretoria de
Serviços Técnicos do CBERJ.
Art. 133- Quando por qualquer motivo a firma destituir o seu representante legal ou
responsável técnico, deverá comunicar imediatamente à DST, anexando a respectiva Carteira de
Registro, a fim de ser emitida uma nova carteira desde que atendido o prescrito nos Art. 124 e 125 no
que couber.
Art. 134 - Os profissionais autônomos, os representantes legais ou responsáveis técnicos das
firmas registradas, ficarão automaticamente credenciados para a tramitação de processos junto à

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

DST, devendo porém, apresentar a cópia da sua Carteira de Registro no ato da entrega dos
documentos.
Art. 135 - A Carteira de Registro deverá ser exibida acompanhada da Carteira de Identidade,
sempre que for solicitada.
Art. 136 - As empresas aplicadoras de produtos de ignifugação deverão apresentar ao usuário
o CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE E GARANTIA, conforme modelo definido pela DST.
Art. 137 - O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias às empresas, para comprovar a sua
capacitação técnica, bem como, executar testes de materiais e de equipamentos para verificar a
eficiência dos mesmos.
Art. 138 - As pessoas físicas e jurídicas de que trata o presente Capítulo, quando cometerem
infrações às disposições estabelecidas, ficarão sujeitas além das penalidades previstas nesta
Resolução, àquelas previstas no Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 e no Decreto 897, de 21
de setembro de 1976.
§ 1º: Estas infrações serão analisadas por uma Comissão constituída de três oficiais,
designada pelo Diretor de Serviços Técnicos.
§ 2º: As penalidades variarão de: simples advertência, advertência com multa,
descredenciamento temporário e descredenciamento definitivo, através de Resolução desta Secretaria.
Art. 139 - A assinatura aposta no requerimento pelo profissional, deverá ser obrigatoriamente
a mesma aposta nos futuros requerimentos ou projetos a tramitarem na DST.
Art. 140 - Qualquer alteração dos dados inscritos no requerimento, deverão ser comunicados
imediatamente à DST.
Art. 141 - As firmas instaladoras e/ou conservadoras de sistemas de segurança contra incêndio
e pânico, emitirão Certificado de Responsabilidade e Garantia dos equipamentos instalados, bem
como, dos seus serviços de instalação, montagem e conservação, de acordo com o modelo definido
pela DST.”

Nota do autor: Voltemos ao COSCIP.

CAPÍTULO XXII - Instalações Fixas Especiais

Artigo 216

As instalações de combate a incêndio especiais, tais como as de neblina d’água, espuma,


pó químico, produtos compostos por halogenação ou outros, deverão obedecer às normas
brasileiras.

Artigo 217
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

As instalações de alarme e detecção bem como os exaustores de fumaça deverão obedecer


às normas brasileiras.

Artigo 218

Os sistemas de comunicação eletrônica e automática direta com o Corpo de Bombeiros,


através de linha privada, deverão obedecer às normas traçadas pelo Corpo de Bombeiros.

Artigo 219

Os dispositivos elétricos ou eletrônicos de emergência, de baixa voltagem, com o objetivo


de informar, automática e diretamente, ao Corpo de Bombeiros e de iluminar a saídas
convencionais, setas e placas indicativas, serão dotados de alimentação de energia própria, que
entre em funcionamento tão logo falte energia elétrica na edificação.
Parágrafo único - As instalações fixas especiais serão exigidas, a critério do Corpo e
Bombeiros, sempre que se fizerem necessárias.

CAPÍTULO XXIII - Da Fiscalização e das Penalidades

Artigo 220

Para o cumprimento das disposições do presente Código, o Corpo de Bombeiros deverá


fiscalizar todo e qualquer imóvel ou estabelecimento existente no Estado do Rio de Janeiro, e,
quando necessário, expedir Notificação, aplicar multa ou a pena de interdição, na forma prevista
neste Capítulo.

Artigo 221

Os oficiais bombeiros-militares investidos em função fiscalizadora poderão, observadas as


formalidades legais, vistoriar qualquer imóvel ou estabelecimento e documentos relacionados
com a Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Parágrafo único - Os oficiais bombeiros-militares vistoriantes serão identificados pela Carteira

Artigo 222

Quando o imóvel habitado ou estabelecimento em funcionamento não possuir o


Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros e for verificada a necessidade de se adotar
medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico, seu proprietário ou responsável será multado
entre os limites variáveis de 1 (uma) a 5 (cinco) UFERJs. e intimado a cumprir, em prazo
determinado, as exigências que constarão da Notificação.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

§ 1º - Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigência, o


infrator será multado em 5 (cinco) UFERJs. e o prazo da Notificação prorrogado por até 30
(trinta) dias.
§ 2º - Findo prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente
verificado o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 (dez) UFERJs.

Notas do autor: 1) A Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989, que dispõe sobre a


obrigatoriedade de medidas que orientem os freqüentadores de recintos fechados, nos casos de
acidentes de grande porte, explosões, incêndio ou pânico, no Estado do Rio de Janeiro, também
estabelece sanções. A Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de 1991, regulamenta essa
Lei, já transcritas.
2) A Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, em seu ANEXO II,
dispõe sobre a padronização dos critérios na aplicação de Notificação e Auto de Infração.

Nota do autor: A Portaria CBERJ nº 084, de 14 de junho de 1994, baixa instruções normativas
para a operacionalidade do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Eis o seu texto:

“Art. 1º - Quando os interessados não retornarem para obter o Certificado de Aprovação


requerido, as OBM que operam o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os
seguintes procedimentos:
I - Utilizar os agentes da 2º Seção (B/2) para investigar os respectivos estabelecimentos,
informando à Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP), aqueles que já estiverem
funcionando, para esta adote as mediadas previstas no Art. 222 do Decreto nº 897/76 (COSCIP) e no
anexo II da Resolução nº 124/93.
II - Utilizar também os Bombeiros-Militares da Subseção de Hidrantes (QBMP-9), para
investigar os estabelecimentos por ocasião da instrução de “Corrida de Área”, procedendo da mesma
forma definida no item anterior. Constatado que houve desistência ou paralisação do
empreendimento, deverá ser adotado o procedimento de incineração previsto no Art. 17 da Resolução
nº 142/94.
Art. 2º Os oficiais designados para exercerem as funções de Chefe da 2º Seção da OBM (B/2),
Chefe da 5º Seção da OBM (B/5) e Chefe da Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico (SSCIP),
deverão ser distintos, sendo vedada a acumulação de qualquer dessas funções pelo mesmo oficial.
Art. 3º - Os oficiais e praças designados para operarem no Sistema, não poderão ter sofrido
qualquer punição disciplinar relativa ao exercício da atividade de segurança contra incêndio e
pânico, em qualquer época ao longo de sua carreira, sendo este impedimento mantido mesmo após a
possível anulação regulamentar da referida punição disciplinar, prevista no RDCBERJ”.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Nota do autor: O BOLETIM DA SEDEC/CBMERJ NÚMERO 145 DATA 06/08/2003, em seus


itens 9 e 10, trazem alerta às OBM Operacionais, bem como baixa Instruções para o
preenchimento de Notificações e Autos de Infração.

“9. SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – ALERTA AOS


COMANDANTES DAS OBM QUE INTEGRAM O SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
E PÂNICO SOBRE A NECESSIDADE DE CORREÇÃO NO PREENCHIMENTO DE
NOTIFICAÇÕES E DE AUTOS DE INFRAÇÃO PELAS OBM QUE INTEGRAM O SISTEMA DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO –

NOTA DGST-332/2003

O Diretor Geral de Serviços Técnicos alerta os Comandantes das OBM que integram o
Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico sobre a necessidade de correção no preenchimento
de Notificações e Autos de Infração pelos oficiais bombeiros-militares lotados nas Seções de Serviços
Técnicos a fim de que sejam evitados futuros atos administrativos de cancelamento de Notificações e
Autos de Infração pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos. Importa destacar que a incorreção no
preenchimento de Notificações e Autos de Infração pelos oficiais bombeiros-militares lotados nas
Seções de Serviços Técnicos das OBM que integram o Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico tem como desdobramentos o empenho de recursos humanos e materiais em desgastantes re-
trabalhos corretivos, a exposição da imagem institucional a questionamentos sobre o seu modo de
administração sistemática e a postergação da solução de processos relacionados a edificações
inseridas em contextos de irregularidade segundo a legislação de segurança contra incêndio e pânico
em vigor.

10. SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – INSTRUÇÕES PARA O


PREENCHIMENTO DE NOTIFICAÇÕES E DE AUTOS DE INFRAÇÃO PELAS OBM QUE
INTEGRAM O SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO –

NOTA DGST-333/2003
Com a finalidade de orientar as OBM que integram o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico
sobre a maneira adequada de preencher as Notificações e os Autos de Infrações a serem aplicados às
edificações existentes no Estado do Rio de Janeiro que se encontram em condição de irregularidade à
luz da legislação de segurança contra incêndio e pânico em vigor, a Diretoria Geral de Serviços
Técnicos publica as seguintes instruções:

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

PREENCHIMENTO DE NOTIFICAÇÕES

1 - NOME DA OBM RESPONSÁVEL PELA LAVRATURA DA NOTIFICAÇÃO


Deverá ser inserida de modo manuscrito e em letra de fôrma legível, em todas as vias da Notificação,
a redação correspondente à sigla da OBM responsável pela lavratura da Notificação.
Exemplo: DGST

2 - NOME DA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESPONSÁVEL PELA EDIFICAÇÃO A SER


NOTIFICADA
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias da Notificação, a redação correspondente ao nome da pessoa física e ao seu número de CPF
ou ao nome da pessoa jurídica e ao seu número de CNPJ,
conforme o caso, que tenha vínculo de propriedade com a edificação a ser notificada.
Exemplos: JOSÉ JOAQUIM JEREMIAS JÚNIOR – CPF 111.111.111-11
SOLIDEZ SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA – CNPJ 11.111.111/1111-11

3 - ENDEREÇO DA EDIFICAÇÃO A SER NOTIFICADA


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias da Notificação, a redação correspondente ao endereço da edificação a ser notificada.
Exemplo: AVENIDA PRESIDENTE VARGAS, 11.111, BLOCO 1, SALA 111, CENTRO, RIO DE
JANEIRO – CEP 11.111-111

4 - PRAZO A SER CONCEDIDO PARA O CUMPRIMENTO DA(S) EXIGÊNCIA(S) A


SER(EM) FORMULADA(S)
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível, totalmente por extenso e com a
observância rigorosa do estabelecido nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 da Norma Técnica nº EMG-
BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, em todas as vias da
Notificação, a redação correspondente ao prazo em dias úteis a ser concedido para o cumprimento
da(s) exigência(s) a ser(em) formulada(s).

Exemplo: 30 DIAS ÚTEIS (TRINTA DIAS ÚTEIS) (se por exemplo a exigência for de
apresentação de Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico aprovado pela DGST com a
expedição de Laudo de Exigências)

5 - EXIGÊNCIA(S) A SER(EM) FORMULADA(S)

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível, totalmente por extenso e com a
observância rigorosa do estabelecido nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 da Norma Técnica nº EMG-
BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, em todas as vias da
Notificação, a redação correspondente à(s) exigência(s) a ser(em) formulada(s).
Exemplo: APRESENTAR PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
APROVADO PELA DGST COM A EXPEDIÇÃO DE LAUDO DE EXIGÊNCIAS
Cabe o esclarecimento de que somente será admitido o lançamento de duas ou mais exigências
distintas em uma mesma Notificação se elas, de acordo com o estabelecido nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4,
2.5 e 2.6 da Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de
junho de 1993, tiverem um mesmo prazo de cumprimento.

6 - ENDEREÇO DA OBM À QUAL A PESSOA RESPONSÁVEL PELA EDIFICAÇÃO


NOTIFICADA DEVERÁ SE DIRIGIR PARA COMUNICAR O CUMPRIMENTO DA(S)
EXIGÊNCIA(S) FORMULADA(S) PELA NOTIFICAÇÃO
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias da Notificação, a redação correspondente ao endereço da OBM à qual a pessoa responsável
pela edificação notificada deverá se dirigir para comunicar o cumprimento da(s) exigência(s)
formulada(s) pela Notificação.
Exemplo: PRAÇA DA REPÚBLICA, 39, CENTRO, RIO DE JANEIRO (se a pessoa responsável
pela edificação notificada tiver que se dirigir à DGST para providenciar o cumprimento da(s)
exigência(s) formulada(s) pela Notificação)

7 - LOCAL E DATA DE LAVRATURA DA NOTIFICAÇÃO


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias da Notificação, a redação correspondente ao município e à data de lavratura da Notificação.
Exemplo: RIO DE JANEIRO, 31 DE JULHO DE 2003 (se a Notificação tiver sido lavrada no
município do Rio de Janeiro)

8 - ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO OFICIAL BOMBEIRO-MILITAR INVESTIDO EM


FUNÇÃO FISCALIZADORA RESPONSÁVEL PELA LAVRATURA DA NOTIFICAÇÃO
Deverá ser inserida a assinatura do oficial bombeiro-militar investido em função fiscalizadora
responsável pela lavratura da Notificação e, sob ela, a redação correspondente à sua plena
identificação de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso abrangendo
nome completo com grifo no de guerra, posto, sigla do quadro, ano de inclusão e registro geral em
todas as vias da Notificação.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Exemplo:
ASSINATURA
PEDRO PAULO POMPÍLIO PEREIRA PINTO – RG CBMERJ 11111 CAP BM QOC/99

9 - ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO


DA NOTIFICAÇÃO
Deverá ser inserida a assinatura da pessoa responsável pelo recebimento da Notificação e, sob ela, a
redação correspondente à sua plena identificação de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e
totalmente por extenso abrangendo nome completo, sigla do órgão emissor de sua carteira de
identidade, número de seu registro geral de identidade e descrição de seu vínculo com a edificação em
todas as vias da Notificação, à exceção da primeira via, que ficará em poder da pessoa responsável
pelo recebimento da Notificação.

Exemplo:
ASSINATURA
MANUEL MADEIRA MINHO DOS MONTES – IFP 11111111-1 SECRETÁRIO
Cabe o esclarecimento de que nos casos em que o recebimento da Notificação for recusado, o oficial
responsável pela sua lavratura deverá inserir no campo destinado à assinatura da pessoa responsável
pelo recebimento da Notificação, de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por
extenso, em todas as vias da Notificação, a redação RECEBIMENTO RECUSADO.

PREENCHIMENTO DE AUTOS DE INFRAÇÃO

1 - NOME DA OBM RESPONSÁVEL PELA LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO


Deverá ser inserida de modo manuscrito e em letra de fôrma legível, em todas as vias do Auto de
Infração, a redação correspondente à sigla da OBM responsável pela lavratura do Auto de Infração.
Exemplo: DGST

2 - NOME DA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA RESPONSÁVEL PELA EDIFICAÇÃO A SER


AUTUADA
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao nome da pessoa física e ao seu número de
CPF ou ao nome da pessoa jurídica e ao seu número de CNPJ, conforme o caso, que tenha vínculo de
propriedade com a edificação a ser autuada, devendo a aludida redação ser idêntica a que tiver sido
lançada na Notificação a que se referir o Auto de Infração.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Exemplos: JOSÉ JOAQUIM JEREMIAS JÚNIOR – CPF 111.111.111-11 SOLIDEZ SERVIÇOS DE


ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA – CNPJ 11.111.111/1111-11

3 - ENDEREÇO DA EDIFICAÇÃO A SER AUTUADA


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao endereço da edificação a ser autuada,
devendo a aludida redação ser idêntica a que tiver sido lançada na Notificação a que se referir o Auto
de Infração.
Exemplo: AVENIDA PRESIDENTE VARGAS, 11.111, BLOCO 1, SALA 111, CENTRO, RIO
DE JANEIRO – CEP 11.111-111

4 – DESCRIÇÃO DA INFRAÇÃO E DA LEGISLAÇÃO CORRESPONDENTE


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, com base
na Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de
1993, em todas as vias do Auto de Infração, a redação
concernente à descrição da infração e da legislação correspondente do modo apresentado no exemplo
abaixo.
Exemplo: POR NÃO TER CUMPRIDO A(S) EXIGÊNCIA(S) FORMULADA(S) PELA
NOTIFICAÇÃO Nº 11111, EXPEDIDA EM 11 DE NOVEMBRO DE 2003, DE ACORDO COM O
QUE PRECEITUA A NORMA TÉCNICA Nº EMG-BM/7-004/93, APROVADA PELA RESOLUÇÃO
SEDEC Nº 124, DE 17 DE JUNHO DE 1993

5 – VALOR DA MULTA A SER APLICADA


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível, totalmente por extenso e com a
observância rigorosa do estabelecido nos itens 4.1, 4.2, 4.3, 4.4 e 4.5 da Norma Técnica nº EMG-
BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de
junho de 1993, em todas as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao valor da multa a
ser aplicada em UFERJs.
Exemplo: 05 UFERJS (CINCO UFERJS)

Cabe o esclarecimento de que nos casos em que o prazo da Notificação não tiver sido prorrogado e
a(s) exigência(s) por ela formulada(s) não tiver(em) sido cumprida(s), poderão ser aplicados, no
máximo, dois Autos de Infração, um primeiro no valor de 5 UFERJs e um segundo e último no valor
de 10 UFERJs, e, nos casos em que o prazo da Notificação tiver sido prorrogado e a(s) exigência(s)

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

por ela formulada(s) não tiver(em) sido cumprida(s), poderá ser aplicado, no máximo, um primeiro e
último Auto de Infração no valor de 10 UFERJs.

6 - ENDEREÇO DA OBM À QUAL A PESSOA RESPONSÁVEL PELA EDIFICAÇÃO


AUTUADA DEVERÁ SE DIRIGIR PARA COMUNICAR O CUMPRIMENTO DA(S)
EXIGÊNCIA(S) FORMULADA(S) PELA NOTIFICAÇÃO E O PAGAMENTO DA MULTA
ATRELADA AO AUTO DE INFRAÇÃO

Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao endereço da OBM à qual a pessoa
responsável pela edificação autuada deverá se dirigir para comunicar o cumprimento da(s)
exigência(s) formulada(s) pela Notificação e o pagamento da multa atrelada ao Auto de Infração.
Exemplo: PRAÇA DA REPÚBLICA, 39, CENTRO, RIO DE JANEIRO (se a
pessoa responsável pela edificação autuada tiver que se dirigir à DGST para providenciar o
cumprimento da(s) exigência(s) formulada(s) pela Notificação e o pagamento da multa atrelada ao
Auto de Infração)
Cabe o esclarecimento de que toda a comunicação de pagamento de multa atrelada a Auto de
Infração deverá ser repassada imediatamente à DGST pela OBM em que ela ocorrer por meio da
remessa, através de parte, da cópia legível e autenticada frontalmente pela SST da OBM da guia de
recolhimento de emolumentos concernente ao pagamento da multa atrelada ao Auto de Infração.

7 - LOCAL E DATA DE LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO


Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao município e à data de lavratura do Auto de
Infração.
Exemplo: RIO DE JANEIRO, 31 DE JULHO DE 2003 (se o Auto de Infração tiver sido
lavrado no município do Rio de Janeiro)

8 - ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DO OFICIAL BOMBEIRO-MILITAR INVESTIDO EM


FUNÇÃO FISCALIZADORA RESPONSÁVEL PELA LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO
Deverá ser inserida a assinatura do oficial bombeiro-militar investido em função fiscalizadora
responsável pela lavratura do Auto de Infração e, sob ela, a redação correspondente à sua plena
identificação de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso abrangendo
nome completo com grifo no de guerra, posto, sigla do quadro, ano de
inclusão e registro geral em todas as vias do Auto de Infração.

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

Exemplo:
ASSINATURA
PEDRO PAULO POMPÍLIO PEREIRA PINTO – RG CBMERJ 11111 CAP BM QOC/99

9 - ASSINATURA E IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO


DO AUTO DE INFRAÇÃO
Deverá ser inserida a assinatura da pessoa responsável pelo recebimento do Auto de Infração e, sob
ela, a redação correspondente à sua plena identificação de modo manuscrito, em letra de fôrma
legível e totalmente por extenso abrangendo nome completo, sigla do órgão emissor de sua carteira de
identidade, número de seu registro geral de identidade e descrição de seu vínculo com a edificação em
todas as vias do Auto de Infração, à exceção da primeira via, que ficará em poder da pessoa
responsável pelo recebimento da do Auto de Infração.
Exemplo:
ASSINATURA
MANUEL MADEIRA MINHO DOS MONTES – IFP 11111111-1 SECRETÁRIO
Cabe o esclarecimento de que nos casos em que o recebimento do Auto de Infração for recusado, o
oficial responsável pela sua lavratura deverá inserir no campo destinado à assinatura da pessoa
responsável pelo recebimento do Auto de Infração, de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e
totalmente por extenso, em todas as vias do Auto de Infração, a redação RECEBIMENTO
RECUSADO.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

1 - Quaisquer esclarecimentos relacionados ao teor desta Nota que se fizerem necessários poderão ser
obtidos junto à DGST/3 (Seção de Controle) através do telefone 3399-4522.
2 - Para a devida condução do serviço de fiscalização empreendido pelo CBMERJ é recomendada a
leitura da Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de
junho de 1993, e das Notas relacionadas na Nota DGST-019/2003, publicada no Boletim da
SEDEC/CBMERJ nº 36, de 20 de fevereiro de 2003.

Nota do autor: O Boletim da SEDEC no. 118, de 30 de junho de 2005, baixa instruções
complementares aos Autos de Infração.

“5. SISTEMA DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO DIRIGIDO PELA DGST –


INSTITUIÇÃO DO NOVO MODELO DE DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DE EMOLUMENTOS

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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ

(DAEM) DO CBMERJ PELA RESOLUÇÃO SEDEC Nº 284, DE 25 DE ABRIL DE 2005 –


INSTRUÇÕES PARA A EXPEDIÇÃO E O PROCESSAMENTO DE AUTOS DE INFRAÇÃO
– NOTA DGST 282/2005
Considerando a edição da Resolução SEDEC nº 284, de 25 de abril de 2005, que, dentre
outras providências, institui u o novo modelo de Documento de Arrecadação de Emolumentos
(DAEM) do CBMERJ, bem como a decorrente necessidade de definir, divulgar e implantar regras
voltadas para a expedição e o processamento de Autos de Infração; pelas OBM integrantes do
Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico dirigido pela DGST, ficam estabelecidas as seguintes
instruções:
1) As OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico dirigido pela DGST
deverão empregar todos os esforços possíveis; a fim de evitar falhas nos atos de lavratura de Autos de
Infração para a penalização de edificações e estabelecimentos localizados no Estado do Rio de
Janeiro e em condição de irregularidade, no tocante à legislação de segurança contra incêndio e
pânico em vigor, dando especial atenção ao que preceitua a Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93,
aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, e ao disposto na Nota DGST-
333/2003, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 145, de 06 de agosto de 2003, e na Nota
DGST-157/2004, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº 134, de 28 de julho de 2004, uma vez
que, diante de tais ocorrências, a DGST fica impossibilitada, nos casos cabíveis, de pedir a inscrição
das multas atreladas a Autos de Infração expedidos pelo CBMERJ, sem pagamento, em dívida ativa, e
de permitir o curso normal dos processos iniciados com a expedição de Notificações e continuados
com a emissão dos ditos Autos de Infração, assim como obrigada a cancelar os aludidos documentos e
a determinar, em muitas situações, a realização de retrabalhos evitáveis, o que causa inúmeros
prejuízos institucionais, dentre os quais o desgaste de recursos humanos e materiais, o desperdício de
energia e de tempo, a geração de óbices administrativos, e, o mais grave, uma exposição negativa da
imagem do serviço prestado pelo CBMERJ à população fluminense;
2) As Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico dirigido pela DGST deverão conduzir os atos de expedição de Notificações e de
Autos de Infração para a penalização de edificações e estabeleci mentos localizados no Estado do Rio
de Janeiro, assim como os desdobramentos deles decorrentes, com a consciência de que estarão
representando o CBMERJ perante a população fluminense, de que a execução daquelas ações tem
previsibilidade legal, fundamentalmente no que concerne ao respeito ao compromisso institucional de
salvar vidas e riquezas alheias, e de que os cidadãos fluminenses devem ser tratados com atenção,
civilidade, cortesia, dignidade, educação, honestidade, paciência, polidez, respeito e urbanidade, bem
como dispor de todas as informações necessárias ao pleno cumprimento da legislação de segurança

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contra incêndio e pânico em vigor e à completa regularização das referidas edificações e


estabelecimentos junto ao CBMERJ;
3) A aplicação de Autos de Infração, mesmo a pedido da DGST, deverá ser efetuada somente
nos casos em que as exigências formuladas pelas Notificações, após a expiração dos prazos
concedidos, não tiverem sido plenamente cumpridas ou, ao menos, não estiverem em curso de
cumprimento, e em que inexistam quaisquer incorreções nas peças componentes dos processos a eles
associados, falhas as quais deverão ser imediatamente comunicadas, por escrito, à DGST, para a
adoção das medidas administrativas necessárias;
4) Com base no Decreto nº 21.945, de 27 de dezembro de 1995, as multas vinculadas aos Autos
de Infração expedidos pelo CBMERJ deverão ser aplicadas em UFIR-RJ, ou seja, os antigos valores
de 5 UFERJ e 10 UFERJ deverão ser convertidos para, respectivamente, os valores de 221,3275
UFIR-RJ e 442,655 UFIR-RJ;
5) As Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico dirigido pela DGST que, eventualmente, ainda não tenham levado a termo as
instruções contidas na Nota FUNESBOM 046/2005, publicada no Boletim da SEDEC/CBMERJ nº
078, de 03 de maio de 2005, deverão providenciar, incontinenti, o cadastramento dos usuários
corporativos, nos termos daquela publicação, bem como os recursos materiais necessários à uti-
lização do sistema informatizado de arrecadação de emolumentos, respeitadas as características dos
perfis dos referidos usuários;
6) Os Chefes das Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança
Contra Incêndio e Pânico dirigido pela DGST deverão inserir, por digitação, no sistema
informatizado de arrecadação de emolumentos, os dados relativos a todos os Autos de Infração
aplicados, nos mesmos dias em que os mesmos forem expedidos, com a finalidade de propiciar a
visualização e a impressão imediatas, via “internet”, dos respectivos DAEM, e o aproveitamento total
do prazo regulamentar de 30 (trinta) dias corridos, a contar da data de lavratura de cada Auto de
Infração, para o pagamento das multas correspondentes pelos cidadãos fluminenses;
7) As Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico dirigido pela DGST deverão fornecer, quando por solicitação dos cidadãos
fluminenses que, comprovadamente, tenham vínculo de propriedade com a edificação ou
estabelecimento autuados, em particular aqueles que não dispuserem de meios de acesso à “internet”,
os DAEM relativos às multas, relacionadas a Autos de Infração, a serem pagas;
8) As Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico dirigido pela DGST deverão afixar, nos respectivos protocolos, em local visível e
de fácil acesso ao público, o inteiro teor da Resolução SEDEC nº 284, de 25 de abril de 2005, bem
como difundi r a informação de que, a partir do dia 02 de julho de 2005, somente serão aceitos, para

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a comprovação do pagamento de multas associadas a Autos de Infração expedidos pelo CBMERJ, os


documentos de arrecadação de emolumentos que estiverem em conformidade com a Resolução
SEDEC nº 284, de 25 de abril de 2005, ou, em caráter excepcional, aqueles cujo modelo consta da
Resolução SEDEC nº 136, de 30 de setembro de 1993, desde que os mesmos exibam a autenticação
bancária com data anterior a 02 de julho de 2005;
9) As Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra
Incêndio e Pânico dirigido pela DGST deverão enviar à DGST, em um prazo máximo de 5 (cinco) dias
úteis, a contar das respectivas datas de recebimento, cópias legíveis e autenticadas frontalmente,
pelos seus Chefes, de todos os documentos de arrecadação de emolumentos apresentados pelos
cidadãos fluminenses para a comunicação dos pagamentos das multas atreladas a Autos de Infração;
10) Nas situações em que as pessoas responsáveis pelas edificações ou estabelecimentos
autuados desejarem obter informações adicionais ou pagar as multas aplicadas, após a expiração do
prazo de 30 (trinta) dias corridos e contados a partir das respectivas datas de lavratura dos Autos de
Infração, concedido automaticamente pelo sistema informatizado de arrecadação de emolumentos
quando da elaboração dos DAEM, as mesmas deverão ser orientadas pelas Seções de Serviços
Técnicos das OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico dirigido pela
DGST a se reportar à DGST;
11) Em nenhuma hipótese as Seções de Serviços Técnicos das OBM integrantes do Sistema de
Segurança Contra Incêndio e Pânico dirigido pela DGST poderão aplicar Autos de Infração
independentemente de Notificações preliminares ou cancelar Autos de Infração emitidos, entendendo-
se, por Autos de Infração emitidos, aqueles que estiverem preenchidos e contiverem as assinaturas e
as identificações das pessoas responsáveis pelas respectivas expedições e recebimentos, uma vez que,
de acordo com a Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de
17 de junho de 1993, tais atos são atribuições exclusivas da DGST;
12) Todos os atos administrativos de cancelamento de Notificações e de Autos de Infração,
promovidos pela DGST através de Notas publicadas em Boletins Ostensivos da SEDEC/CBMERJ,
deverão ser, no menor espaço de tempo possível, comunicados pelas Seções de Serviços Técnicos das
OBM integrantes do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico dirigido pela DGST, por escrito,
às pessoas responsáveis pelas edificações ou estabelecimentos por aqueles penalizados;
13) Quaisquer dúvidas relacionadas à execução das instruções constantes da presente Nota
poderão ser dirimidas, junto à Seção de Controle da Diretoria Geral de Serviços Técnicos (DGST/3),
através do telefone 3399-4522.

Voltemos ao texto do Decreto nº 897/76 (COSCIP).

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Artigo 223

Quando o imóvel ou estabelecimento possuir o Certificado de Aprovação do Corpo de


Bombeiros e for verificado que sua Instalação Preventiva Contra Incêndio encontra-se
incompleta ou em mau estado de conservação, seu proprietário ou responsável será multado em
3 (três) UFERJs. e intimado a cumprir, num prazo determinado, as exigências que constarão de
uma Notificação.
§ 1º - Findo o prazo da Notificação e verificado o não cumprimento das exigências, o
infrator será multado em 5 (cinco) UFERJs. e o prazo da Notificação será prorrogado por até 30
(trinta) dias.
§ 2º - Findo o prazo da prorrogação de que trata o parágrafo anterior e novamente
verificado o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em 10 (dez) UFERJs.
podendo ser o local interditado até o cumprimento total das exigências do CBERJ.

Nota do autor: A Resolução SEDEC 278, de 16/02/2000, dá nova redação à Resolução SEDEC
112, de 09/02/1993, que estabeleceu as atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria
das casas de diversões, transferindo-as para a DGDP/SEDEC. Sua transcrição se encontra no
Volume 2 deste Manual.

Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

Artigo 224

Se o não cumprimento das exigências for plenamente justificado em requerimento, o


prazo da Notificação poderá ser prorrogado sem aplicação de multa.

Artigo 225

O proprietário ou responsável que for notificado por motivos idênticos, num prazo
inferior a 2(dois) anos, será multado em 10 (dez) UFERJs. e intimado a cumprir, num prazo de
30 (trinta) dias, as exigências que constarão de nova Notificação.
Parágrafo único - Findo o prazo da Notificação e verificação do não cumprimento das
exigências, o infrator será multado em mais 10 (dez) UFERJs. podendo ser solicitada a

Artigo 226

Nos casos em que o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face à gravidade dos perigos
existentes, de imediato solicitará a interdição do local, até o cumprimento total das exigências,
sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.

Artigo 227

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Nos casos de utilização indevida de aparelhagem de Segurança Contra Incêndio e Pânico


será aplicada ao infrator multa no valor de 1 (uma) UFERJ, independente de Notificação e de
ação judicial a que estiver sujeito, se for o caso.
Parágrafo único - Constituirá utilização indevida o uso de hidrantes, da instalação
preventiva fixa ou móvel ou de qualquer outro material destinado à Segurança Contra Incêndio
e Pânico, para outros fins que não o específico.

Artigo 228

O embaraço à ação do vistoriante sujeitará o infrator a multa, de acordo com a gravidade


da falta, que variará de 1 (uma) a 10 (dez) UFERJs. independente das penalidades legais cabíveis
em cada caso, devendo a multa elevar-se para o dobro, na hipótese de reincidência.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, que baixa instruções
complementares para execução do COSCIP, estabeleceu o seguinte:

“Art. 158 - Os procedimentos a serem adotados para garantir as interdições impostas em


decorrência de infrações ao COSCIP, deverão ser aqueles previstos no seu Capítulo XXIII.
Art. 159 - Após a aplicação do terceiro Auto de Infração , a OBM deverá juntar toda
documentação, conforme prevê o anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93, de 17 de junho de 1993, e
encaminhá-la à DST para que seja formalizado o respectivo Processo de Infração.
Parágrafo único : o pedido de interdição deverá seguir o modelo próprio definido pela DST.
Art. 160 - Um Colegiado presidido pelo Diretor da DST e composto por 02 ( dois ) oficiais
superiores por ele designados, decidirão por cada interdição, bem como, pelas medidas que deverão
ser adotadas para a efetivação da mesma.
Art. 161 - Constatada a irregularidade na primeira vistoria e havendo possibilidade de perigo
iminente, deverá ser efetuada a interdição imediata do imóvel, através do Auto de Interdição
acompanhado da Notificação circunstanciada, sem a observância do fluxo anteriormente previsto.
§ 1º: Entenda-se por perigo iminente, a situação de risco que por sua gravidade possa
causar, de imediato, um acidente.
§ 2º: O processo de interdição de qualquer área deverá ser considerado de caráter
“urgentíssimo”.

Seção II
Da Fiscalização Impedida

Art. 163 - Os procedimentos a serem adotados quando o Oficial Vistoriante se vir impedido de
ingressar no interior do local sujeito à fiscalização, deverão ser os seguintes:
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I - Aplicação de multa e marcação de nova data para a realização da fiscalização;


II - Nova visita ao local e, permanecendo o embargo à vistoria, aplicação de multa em dobro
( reincidência ) e encaminhamento da documentação à DST, que providenciará a consecução do
competente Mandado Judicial para a realização da vistoria”.

Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP).

CAPÍTULO XXIV - Disposições Gerais e Transitórias

Artigo 229

Todas as instalações, materiais e aparelhagens exigidos somente serão aceitos quando


satisfizerem às condições deste Código, às das Normas e da Marca de Conformidade da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas ) .

Artigo 230

Os tetos, rebaixamentos de tetos, revestimentos, jiraus, vitrinas, divisões, tapetes, cortinas,


prateleiras para materiais inflamáveis ou de fácil combustão serão de material incombustível.
§ 1º - São isentas das exigências deste artigo as unidades residenciais.
§ 2º - As unidades comerciais com áreas inferiores a 40m2 (quarenta metros quadrados)
ficam isentas das exigências acima, quanto ao jirau com área máxima de 20m2 (vinte metros
quadrados), desde que seja construído em material tratado com produto retardante e de modo a
não obstruir o acesso livre a todos os pontos da unidade.

Nota do autor: Os artigos 187 e 188 da Resolução SEDEC nº 142/1994I, dizem o seguinte:

“Art. 187 – As edificações comerciais, com área construída de até 100 m2 (cem metros
quadrados) ficarão isentas de vistoria, para elaboração do Laudo de Exigências e do Certificado de
Aprovação devendo,entretanto, cumprir os procedimentos administrativos normais de rotina.
Art. 188 – As edificações de que trata o artigo anterior ficarão isentas do tratamento com
produto retardante à ação do fogo nos materiais combustíveis”.

Artigo 231

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Nas instalações elétricas, além do respeito às normas técnicas em vigor, poderão ser feitas
exigências especiais que diminuam os riscos de incêndio.

Artigo 232

As edificações e os estabelecimentos licenciados ou construídos antes da vigência deste


Código deverão atender às exigências nele contidas, respeitadas as condições estruturais e
arquitetônicas dos mesmos, podendo, a critério do Corpo de Bombeiros, as exigências
comprovadamente inexeqüíveis ser reduzidas ou dispensadas e, em conseqüência, substituídas
por outros meios de segurança.

Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, que baixa instruções
complementares para execução do COSCIP, estabelece procedimentos para essas edificações. O
seu Capítulo XVI diz o seguinte:

“CAPÍTULO XVI
DAS EDIFICAÇÕES ANTERIORES AO COSCIP

Seção I
Dos procedimentos da DST e das SSCIP

Art. 176 - As edificações comprovadamente existentes, construídas em data anterior à vigência


do COSCIP, cuja classificação e característica se enquadrem no Cap. IV do mesmo, e que estejam
obrigadas a possuir dispositivos preventivos fixos de segurança contra incêndio e pânico, deverão ser
notificadas pelas SSCIP das OBM ou pela DST.
§ 1º - O teor da Notificação ficará limitado à determinação, pelo Oficial Vistoriante, a que o
interessado apresente, à DST, o Projeto de Adequação de Segurança Contra Incêndio e Pânico,
obedecendo-se as Normas em vigor, a fim de adaptar a edificação ao COSCIP.
§ 2º - A DST emitirá o Laudo de Exigências, fundamentada no projeto de adequação
apresentado, e nas informações prestadas pelo Oficial Vistoriante da mesma
Art. 177 – Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificação que
comprovadamente foram construídas ou licenciadas antes da vigência do COSCIP, sujeitas à
exigência de dispositivos preventivos fixos, a SSCIP deverá emitir o Laudo de Exigências para o
estabelecimento solicitante. Imediatamente deverá notificar o (s) proprietário(s) ou o(s) administrador
(es) da edificação, para no prazo e 30 (trinta) dias, regularizar a situação da mesma.
§ 1º - Após cumprido o Laudo de Exigências, a SSCIP poderá emitir o Certificado de
Aprovação para o mesmo.

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§ 2º - Caso outros estabelecimentos dessa mesma edificação requeiram sua regularização


junto ao CBERJ, a SSCIP poderá emitir normalmente o Laudo de Exigências e posteriormente o
Certificado de Aprovação.
§ 3º - Findo o prazo de 30 (trinta) dias, determinado na primeira notificação, o Oficial
Vistoriante deverá retornar à edificação para verificar o cumprimento da mesma e, em caso negativo,
deverá proceder de acordo com o Cap. XXIII do COSCIP.
Art. 178 - Quando se tratar de firmas ou estabelecimentos localizados em edificações que
comprovadamente foram licenciadas e construídas após a vigência do COSCIP, a SSCIP “ NÃO “
poderá emitir qualquer documento regularizante para a mesma, mas sim notificar de imediato toda a
edificação para que num prazo de 30 ( trinta ) dias, a mesma se regularize junto à DST.
§ 1º - O mesmo tratamento se aplica para aquelas que mesmo anteriores ao COSCIP,
tenham todas as suas dependências ocupadas pelo mesmo proprietário.
§ 2º - Findo o prazo de 30 ( trinta ) dias e verificado o não cumprimento da notificação ,
proceder de acordo com o Cap XXIII do COSCIP e de acordo com o Anexo II da Resolução SEDEC nº
124/93.

Seção II
Dos Dispositivos

Art. 179 - As medidas de segurança contra incêndio , contidas no Laudo de Exigências que irá
adequar a edificação, deverão ser aquelas previstas no COSCIP, de acordo com o seu Art. 232.
Art. 180 - Os projetos de adequação das edificações com simples pressurização da canalização
preventiva existente, com troca de mangueiras, exigências de extintores, sinalização dos
equipamentos, sinalização da rota de escape e das saídas, ignifugação de cortinas e tapetes e a
exigência de instalação de sistema de alarme com acionamento manual, deverão apresentar croquis
do sistema de pressurização, esquema vertical ou isométrico da canalização, esquemas diversos dos
equipamentos a serem instalados, memória de cálculo e memorial descritivo.
Art. 181- As edificações residenciais ou mistas com a parte comercial situada no pavimento
térreo e que possuam histórico na DST, ficarão isentas da apresentação do projeto de adequação,
devendo o seu proprietário ou seu representante legal requerer na DST o Laudo de Exigências para a
sua edificação, juntando a documentação que comprove ser a mesma construída em data anterior à
vigência do COSCIP e a taxa correspondente.
Parágrafo único : A DST verificará no seu arquivo a existência do histórico da edificação.
Em caso positivo procederá vistoria ao local e emitirá o Laudo de Exigências “V” com as medidas de

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adequação compatíveis de acordo com o Art. 232 do COSCIP, fazendo constar o seu histórico
correspondente (Parecer ou Projeto).
Art. 182 - As edificações onde forem constadas, através de vistoria ao local, da exeqüibilidade
das exigências previstas no COSCIP, deverão apresentar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico na forma da legislação em vigor.
Art. 183 - As edificações de que tratam o presente capítulo, poderão ficar isentas da
construção da Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), devendo no entanto ser viabilizado um abrigo
para a (s) bombas (s) de pressurização dos sistemas preventivos.
Art. 184 - Por ocasião da solicitação do Laudo de Exigências, o requerente deverá apresentar
o comprovante de pagamento equivalente a taxa de vistoria.
Art. 185 - as edificações de que tratam o presente Capítulo e que se enquadram no Art. 15 do
COSCIP, com área total construída até 900 m2 (novecentos metros quadrados), com máximo de 03
(três) pavimentos, com taxa de ocupação de 100% (cem por cento), reservatório d’água com
capacidade inferior a 6.000 (seis mil) litros e sem condições de construção de um novo, serão isentas
de dispositivos fixos contra incêndio.

CAPÍTULO XVII
Das Disposições Gerais

Art. 186 - De acordo com a Portaria nº 06, de 29 de outubro de 1991, do Departamento


Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, do Ministério do Trabalho, o selo de marca de
conformidade da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) previsto no Art. 86 do COSCIP,
fica substituído pela “identificação de conformidade” do Organismo de Certificação Credenciados
pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia , Normalização e Qualidade Industrial).
Art. 187 - As edificações comerciais com áreas construída de até 100 m2 (cem metros
quadrados), ficarão isentas de vistoria, para elaboração do Laudo de Exigências e do Certificado de
Aprovação, devendo entretanto cumprir os procedimentos administrativos normais de rotina.
Art. 188 - As edificações de que trata o artigo anterior ficarão isentas do tratamento com
produto retardante à ação do fogo nos materiais combustíveis.
Art. 189 - As edificações que possuam cozinhas, excetuando-se as residenciais unifamiliares e
multifamiliares, deverão possuir “dampers” corta-fogo previstos no Art. 208 do COCISP, acoplado à
coifa de exaustão.
Parágrafo único - Quando houver um deslocamento horizontal do duto de exaustão
passando por propriedades vizinhas ou considerado extenso pelo Corpo de Bombeiros, deverá ser

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instalado um sistema fixo manual ou automático, de proteção contra incêndio, a ser aprovado pela
Diretoria de Serviços Técnicos.
Art. 190 - As edificações hospitalares, laboratoriais e comerciais que vendam ou manipulem
líquidos inflamáveis, tais como: farmácias, clínicas médicas, estabelecimento de venda de tintas e
outras, só poderão armazenar o limite máximo de 200 l (duzentos litros).
Parágrafo único - Na elaboração do laudo, deverão ser obedecidas as exigências dos artigos
125 e 126 do COSCIP.
Art. 191 - Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário”.

Nota do autor: Atualizando o COSCIP, foi editado o Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, o
qual foi regulamentado pela Resolução nº 279, de 11 de janeiro de 2005. Essas legislações, por
disporem de diversos assuntos, deixam de ser transcritas logo abaixo, mas fazem parte do
Manual nº 2. Entretanto, como exemplo, apresentamos o quadro resumo das suas exigências,
uma planta baixa, bem como um quadro do resumo da sinalização de segurança que
costumamos apresentar nos “projetos de adequação”, obedecidas as Normas da ABNT.

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Voltemos ao Decreto 897/76 (COSCIP)

Artigo 233

Os casos omissos deste Código serão resolvidos pelo Comandante-Geral do Corpo de


Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro e a ele caberá, igualmente, baixar instruções para o fiel
cumprimento do mesmo.

Artigo 234

Este decreto entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1976
FLORIANO FARIA LIMA

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ANEXO

GLOSSÁRIO DO CÓDIGO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


- COSCIP

ABRIGO - Compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de combate


a incêndio.
ACESSO - Caminho a ser percorrido pelos usuários do pavimento para alcançar a caixa de escada. Os
acessos podem ser constituídos de passagens, corredores, vestíbulos, balcões e terraços.
AGRUPAMENTO DE EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS - Conjunto de duas ou mais edificações
residenciais dentro de um lote. Pode ser constituído de edificações unifamiliares ou multifamiliares.
ALTURA - Distância vertical tomada e medida do nível da solteira do pavimento de acesso ao nível
do teto do pavimento habitável mais elevado.
ANTECÂMERA - Recinto que antecede a caixa de escada enclausurada à prova de fumaça, podendo
ser vestíbulo, terraço ou balcão , comunicando-se com o acesso e a escada por meio de portas corta-
fogo leves.
BALCÃO - Parte da edificação em balanço com relação à parede perimetral da mesma, tendo, pelo
menos, uma face para o exterior.
BEIRAL - Laje em balanço, de 80cm (oitenta centímetros), situada ao nível do teto do último
pavimento habitável.
BOTIJÃO - Recipiente de formato especial, equipado com válvula de fechamento automático e
utilizado na prática comercial com peso líquido de 1 (um) , 1,5 (um e meio), 2,5 (dois e meio), 5
(cinco), 11 (onze), e, no máximo, 13kg (treze quilos) de GLP.
CANALIZAÇÃO - Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equipamentos de combate a
incêndio.
CARRETA - Dispositivo sobre o qual é montado o extintor não portátil.
CASTELO D’ÁGUA - Reservatório d’água elevado e localizado, geralmente, fora da projeção da
construção, destinado a abastecer uma edificação ou agrupamento de edificações.
CENTRAL DE ESPUMA - Local onde se situam as bombas, aparelhos dosadores e/ou geradores de
espuma, suprimento de espuma, registros de controle, etc., destinados a por em funcionamento o
sistema de espuma para instalação fixa.
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, dando a
aprovação do cumprimento de todas as exigências constantes do Laudo original.

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CILINDRO - Recipiente especial de forma cilíndrica ou aproximadamente cilíndrica, equipado com


válvula de fechamento manual, dispondo de proteção de válvula e utilizado na prática comercial com o
peso líquido de 10 (dez), 20 (vinte), 45 (quarenta e cinco) e, no máximo, 90 kg (noventa quilos) de
GLP.
CONCENTRAÇÃO - Porcentagem de extrato de espuma em relação à água para dosar a pré-mistura.
“DAMPERS” - Dispositivos utilizados nas tubulações, dutos ou chaminés para controlar a combustão
pela regulagem da ventilação.
DEPÓSITO - Todo e qualquer local, aberto ou fechado, destinado a armazenagem.
DEPÓSITO ABERTO - Todo local coberto ou descoberto, tendo, no máximo, 3 (três) faces fechadas
com paredes de alvenaria.
DEPÓSITO DE FILMES E FILMOTECAS - Locais de um ou mais compartimentos, onde se
armazenam filmes de qualquer natureza e para qualquer fim, em quantidade superior a 20 (vinte) rolos
de 35mm (trinta e cinco milímetros) ou volume equivalente, no caso de outros filmes.
DEPÓSITO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL - Todo e qualquer local onde se armazena qualquer
líquido inflamável.
DEPÓSITO FECHADO - Todo local coberto, tendo as 4 (quatro) faces fechadas com paredes de
alvenaria.
DIQUE - Maciço de terra ou outro material adequado, destinado a conter os produtos provenientes de
eventuais vazamentos de tanques e suas tubulações.
DUTO DE VENTILAÇÃO - Espaço no interior da edificação que permite, em qualquer pavimento, a
saída de gases e fumaça da antecâmara da escada para o ar livre acima da cobertura da edificação.
EDIFICAÇÃO - Construção destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ou
equipamentos.
EDIFICAÇÃO COMERCIAL - Edificação destinada a lojas ou salas comerciais, ou a ambas, e na
qual, unicamente, as dependências do porteiro são utilizadas para o uso residencial.
EDIFICAÇÃO DE USO EXCLUSIVO - Edificação destinada a abrigar uma só atividade comercial
ou industrial de uma empresa.
EDIFICAÇÃO HOSPITALAR - Edificação destinada a receber, para diagnóstico e tratamento,
pessoas que necessitam de assistência médica diária e cuidados constantes de enfermagem, em regime
de internação, ao mesmo tempo que recebe, para idênticos objetivos de diagnósticos e tratamento,
pacientes em regime de ambulatório.
EDIFICAÇÃO INDUSTRIAL - Edificação destinada à atividade fabril de peças, objetos e aparelhos,
bem como à transformação, mistura e acondicionamento de substâncias e matérias primas e de
quaisquer outros materiais.

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EDIFICAÇÃO LABORATORIAL - Edificação que abriga um conjunto de serviços devidamente


equipado e onde se exercem atividades no campo de aplicação de processos terapêuticos ou industriais.
EDIFICAÇÃO MERCANTIL - Edificação destinada às atividades de comércio a varejo e a atacado.
EDIFICAÇÃO MISTA - Edificação destinada a abrigar atividades de usos diferentes.
EDIFICAÇÃO PARA REUNIÃO DE PÚBLICO - Edificação destinada a congregar pessoas para
diversas atividades.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL - Aquela destinada ao uso residencial.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLETIVA - Aquela na qual as atividades residenciais
desenvolvem-se em compartimento de utilização coletiva (dormitórios, salões de refeições e
instalações sanitárias comuns), bem como internatos, pensionatos, asilos e congêneres.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR - Conjunto de duas ou mais unidades
residenciais em uma só edificação.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL PERMANENTE - Edificação de uso residencial constituída, no
mínimo, de 2 (dois) compartimentos habitáveis, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha. Nas edificações
mistas, a área de uso residencial constitui uma edificação residencial.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL TRANSITÓRIA - Hotéis, motéis e congêneres.
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL UNIFAMILIAR - Aquela que abriga apenas uma unidade
residencial.
EDIFÍCIO-GARAGEM - Aquele que, dotado de rampas ou elevadores, se destina, exclusivamente, a
estacionamento de veículos.
EDIFÍCIO PÚBLICO - Edificação na qual se exercem atividades de governo, administração,
prestação de serviços públicos, etc.
ESCADA ENCLAUSURADA - escada que apresenta a caixa envolvida por paredes residentes a 4h
(quatro horas) de fogo e separada da área comum por porta corta-fogo leve.
ESCADA ENCLAUSURADA À PROVA DE FUMAÇA - Escada enclausurada provida e
antecâmara.
ESCAPE - Ato de alguém se salvar dos perigos de incêndio, pânico ou qualquer risco de vida, através
de saídas convencionais e dos meios complementares de salvamento.
EXTINTOR DE INCÊNDIO - Aparelho carregado com agente extintor destinado ao combate
imediato ao incêndio em seu início.
EXTINTOR NÃO-PORTÁTIL - Extintor de incêndio de peso superior a 20Kg (vinte quilos),
provido de rodas ou montado sobre carreta, para facilidade de deslocamento.
EXTRATO DE ESPUMA - Concentrado destinado à formação de espuma.
FIRMAS CONSERVADORAS DE SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO - São aquelas que,
devidamente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram em condições de

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conservar as instalações de sistemas de extintores, hidrantes, chuveiros automáticos do tipo


“Sprinkler” e demais instalações especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de
produtos retardantes ao fogo. No registro constarão os tipos de instalações para os quais a firma se
registrou. Essas firmas deverão ter um engenheiro de segurança registrado no Ministério do trabalho,
como responsável técnico.
FIRMAS INSTALADORAS DE SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO - São aquelas que,
devidamente habilitadas e registradas no Corpo de Bombeiros, se encontram em condições de projetar,
instalar e conservar as instalações de sistemas de hidrantes, chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”
e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes
do fogo. No registro constarão os tipos de instalações para os quais a firma se registrou. Essas firmas
deverão ter um engenheiro de segurança, registrado no Ministério do Trabalho, como responsável
técnico.
GALPÃO - Edificação destinada a uso industrial ou comercial, constituída por cobertura apoiada em
paredes ou colunas, cuja área é fechada, parcial ou totalmente, em seu perímetro.
GARAGEM - Área coberta para guarda individual ou coletiva de veículos. Quando construída
inteiramente abaixo do nível do meio-fio ou emergindo no máximo 1m (um metro) acima daquele
nível é chamada subterrânea.
GASES LIQUEFEITOS DE PETRÓLEO (GLP) - Produto constituídos, predominantemente, pelos
seguintes hidrocarbonetos: propano, propeno, butano e buteno.
HIDRANTE (TOMADA DE INCÊNDIO) - Ponto de tomada d’água provido de registro de manobra
e união tipo engate rápido.
HIDRANTE DE PASSEIO (HIDRANTE DE RECALQUE) - Dispositivo instalado na canalização
preventiva, destinado a utilização pelas viaturas do Corpo de Bombeiros.
HIDRANTES URBANOS - Aparelhos instalados na rede de distribuição d’água da cidade.
HOTEL - Edificação de uso residencial multifamiliar transitória, cujo acesso é controlado por serviços
de portaria.
INSTALAÇÃO CENTRALIZADA - Instalação destinada a atender a vários consumidores em
conjunto, utilizando central de armazenamento e tubulações para distribuição.
INSTALAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO - Instalação de operação automática ou manual, que
emprega dióxido de carbono como agente extintor. A extinção poderá ser feita por inundação total do
ambiente ou por aplicação local.
INSTALAÇÃO DOMÉSTICA DE GLP - Instalação cujo recipiente tem capacidade de carga
individual não superior a 45 kg (quarenta e cinco quilos) e que é destinada a atender a consumo mensal
até 200kg (duzentos quilos).

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INSTALAÇÃO ESPECIAL DE GLP - Instalação cujo recipiente tem capacidade de carga individual
não superior a 200 kg (duzentos quilos) e que se destina a atender consumo mensal superior a 600 kg
(seiscentos quilos).
INSTALAÇÃO FIXA DE ESPUMA - Instalação completa para conduzir espuma ou pré-mistura de
uma central para os locais a proteger.
INSTALAÇÃO INDUSTRIAL DE GLP - Instalação que utiliza tanques de armazenamento com
capacidade unitária em água superior a 500 l (quinhentos litros), para servir a um só consumidor, e que
se destina a atender a consumo mensal superior a 600 kg (seiscentos quilos).
INSTALAÇÕES FIXAS ESPECIAIS - Instalações destinadas a suprir possíveis deficiências
encontradas no avanço constante da tecnologia no ramo da segurança contra incêndio.
LANÇO DE ESCADA - Trecho de escada compreendido entre dois pavimentos sucessivos.
LAUDO DE EXIGÊNCIAS - Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas as
exigências relativas à Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.
LOJA - Edificação, ou parte desta, destinada ao exercício de uma atividade comercial, industrial ou de
armazenagem, geralmente abrindo para o exterior (lote ou logradouro) ou para uma galeria.
MANGUEIRA - Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.
MEIO-FIO - Arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de um logradouro.
MOTEL - Hotel onde o abrigo de veículos, além de corresponder ao número de compartimentos para
hóspedes, é contíguo a cada um deles.
NÍVEL DE SOLEIRA - Nível de referência tomado em relação ao nível do meio-fio ou ao RN
(referência de nível) do logradouro, considerado no eixo do terreno.
NÍVEL DO MEIO-FIO - Nível de referência tomado na linha do meio-fio, em um ou mais pontos,
que informará o perfil do logradouro.
OCUPAÇÃO - Utilização a que se destina a edificação.
PAREDE RESISTENTE AO FOGO - Parede que resiste ao fogo sem sofrer colapso pelo tempo
mínimo determinado.
PAVIMENTO DE ACESSO - Pavimento ao nível do RN (referência de nível) que determina o
gabarito para edificação.
PAVIMENTO DE ESTACIONAMENTO - Pavimento, coberto ou descoberto, destinado à guarda
de veículos. Pode ser o pavimento de acesso.
PAVIMENTO DE USO COMUM (PILOTIS) - Pavimento aberto, destinado a dependências de uso
comum, situado ao nível do meio-fio ou sobre a parte da edificação de uso comercial. Pode ser
destinado a estacionamento.

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PAVIMENTO OU PARADA - Conjunto de áreas cobertas ou descobertas em uma edificação,


situadas entre o plano de um piso e um teto imediatamente superior, quer seja no subsolo, ao nível do
terreno, ou em planos elevados.
PISO - Superfície interior ou inferior dos compartimentos de uma edificação.
PONTO DE VENDA - Local onde se armazenam recipientes que contém GLP (gases liquefeitos de
petróleo) para efeito de venda ou demonstração de aparelhos de utilização.
PORTA CORTA-FOGO LEVE - Porta cuja construção respeita as especificações da EB-315 da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
POSTO DE ABASTECIMENTO - Estabelecimento ou instalação destinado à distribuição interna ou
à venda a varejo, de combustíveis e lubrificantes, para qualquer fim.
POSTO DE SERVIÇO - Estabelecimento que, além de exercer as atividades do posto de
abastecimento, oferece serviços de lavagem e/ou lubrificação de veículos.
POSTO GARAGEM - Estabelecimento que exerce as atividades dos postos de abastecimento e de
serviços possuindo, paralelamente, áreas cobertas, de até 2 (dois) pavimentos destinados ao abrigo e
guarda de veículos, e que não for considerado edifício-garagem pelo Corpo de Bombeiros.
RECIPIENTE ESTACIONÁRIO - Recipiente com capacidade superior a 250 l (duzentos e
cinqüenta litros).
RECIPIENTE TRANSPORTÁVEL - Recipiente com capacidade igual ou inferior a 250 l (duzentos
e cinqüenta litros).
REDE DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS DO TIPO “SPRINKLER” - Instalação hidráulica de
combate a incêndio, constituída de reservatório, canalização, válvulas, acessórios diversos e
“sprinklers”.
REDE DE ESPUMA - Instalação hidráulica de combate a incêndio que atua, mediante comando, para
lançamento de espuma.
REDE DE HIDRANTES (CANALIZAÇÃO) - Instalação hidráulica predial de combate a incêndio
para ser manuseada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do Corpo de Bombeiros.
REDE PREVENTIVA - Canalização utilizada na indústria.
REGISTRO DE BLOQUEIO - Registro colocado na rede de alimentação dos hidrantes para
fechamento no caso de reparo.
REGISTRO DE MANOBRA - Registro destinado a abrir e fechar o hidrante.
REQUINTE - Pequena peça de metal, de forma cônica, tendo fios de rosca na parte interna da base,
pelos quais é atarraxado na ponta do esguicho. É o aparelho graduador e aperfeiçoador do jato.
RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO - Volume d’água do reservatório, previsto para combate a
incêndio.
RESERVATÓRIO - Compartimento destinado ao armazenamento d’água.

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SAÍDA - Caminho contínuo de qualquer ponto da edificação à área livre, fora do edifício, em conexão
com o logradouro.
SAÍDA FINAL - Parte da edificação que fica entre a caixa da escada e a via pública ou área externa
em comunicação com esta.
SALA COMERCIAL - Unidade de uma edificação, destinada às atividades de comércio, negócios ou
das profissões liberais, geralmente abrindo para circulações internas dessa edificação.
SETOR - Área protegida por um certo número de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”.
SISTEMA DE EMÊRGENCIA - Conjunto de dispositivos que visa orientar a fuga.
SOBRELOJA- Pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo através desta e sem numeração
independente.
“SPRINKLER” (CHUVEIRO AUTOMÁTICO) - Peça dotada de dispositivo sensível a elevação de
temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.
SUBSOLO - Pavimento situado abaixo do pavimento de acesso podendo ser semi-enterrado.
TERRAÇO - Parte da edificação não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo
pelo menos uma face aberta para o exterior ou área de ventilação.
TETO - Superfície inferior e superior dos compartimentos de uma edificação.
UNIÃO TIPO ENGATE RÁPIDO (JUNTA “STORZ”) - Peça destinada ao acoplamento de
equipamento por encaixe de 1/4 (um quarto) de volta.
UNIDADE DE SAÍDA - Largura mínima necessária para passagem de uma fila de pessoas que é
fixada em 60 cm (sessenta centímetros).
UNIDADE EXTINTORA - Unidade padrão convencionada para um determinado agente extintor.
UNIDADE RESIDENCIAL - Edificação constituída de, no mínimo, 2 (dois) compartimentos
habitáveis, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha.
VISTORIA - Diligência efetuada por oficial bombeiro-militar com a finalidade de verificar as
condições de segurança Contra Incêndio e Pânico de uma edificação.

Nota do autor: As Leis, Decretos-lei, Decretos, Resoluções, Portarias, etc., referidos neste
volume, se acham transcritos, na íntegra, no Volume 2.

BOLETIM DA SUBSEDEC/CBMERJ NÚMERO 013 DATA 18/01/2007 FOLHA 492

7. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA E COTAÇÃO DE PÚBLICO – CARNAVAL 2007 – NORMA


REGULADORA PARA EXECUÇÃO DE VISTORIA E EMISSÃO DE DOCUMENTOS
AUTORIZANDO A REALIZAÇÃO DE EVENTOS - NOTA DGDP/DIV.ADM 011/2007

O Diretor Geral de Diversões Públicas, tendo em vista a realização dos festejos carnavalescos do
ano corrente, resolve baixar a seguinte norma regularizadora para a realização de vistoria e emissão
de documentos relativos ao “CARNAVAL 2007”.

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1 - As Seções de Serviços Técnicos das OBMs, quando solicitadas pelos estabelecimentos de


reunião de público localizados dentro de suas respectivas áreas operacionais, que pretendem
promover eventos carnavalescos, através de seus oficiais, deverão proceder da seguinte maneira,
antes da emissão da AUTORIZAÇÃO concernente ao evento a ser realizado:

1.1 - O Oficial vistoriante deslocar-se-á ao estabelecimento, a fim de realizar uma detalhada vistoria
nas instalações do mesmo, observando os itens concernentes às saídas de emergência e lotação de
público solicitando, ainda, junto ao responsável pelo estabelecimento, que lhe seja apresentada a
documentação emitida pelo CBMERJ para o local (LAUDO DE EXIGÊNCIAS, CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO E CERTIFICADO DE REGISTRO).

1.1.1 - Para aqueles estabelecimentos que possuam a documentação acima mencionada, a vistoria
local deverá constar das medidas dispostas no LAUDO DE EXIGÊNCIAS, bem como atentar para a
ornamentação adotada na decoração dos espaços destinados à realização dos eventos, a qual
deverá atender ao disposto na letra “a” do inciso III, Art. 92, cap. XII do COSCIP, sendo emitida
então, a AUTORIZAÇÃO exclusiva para o período carnavalesco em consonância com o item 5 da
presente Nota, conforme o disposto no Art. 11 da Res. SEDEC nº 278/04.

1.1.2 – Para aqueles estabelecimentos que não possuam qualquer documentação do CBMERJ ou
não tenha cumprido todas as etapas de regularização junto a Corporação, não possuindo, por
conseguinte, todos os documentos referentes aos diferentes estágios de legalização do local,
deverão ser emitidos um LAUDO DE EXIGÊNCIAS específico apenas para o período carnavalesco,
abrangendo exclusivamente, as áreas destinadas à realização do evento, as quais deverão ser
mencionadas no documento, ora referenciado, todas as medidas preventivas concernentes à área
ocupada, como também as exigências referentes a Res SEDEC 278/04 Cap XII do COSCIP, Cap XV
Art. 166,167,168,169 e 174 da Res SEDEC 142/94. Através de uma segunda vistoria no local, deverá
ser observado o cumprimento das medidas dispostas no LAUDO DE EXIGÊNCIAS (específico),
sendo então emitida uma AUTORIZAÇÃO para a realização do evento, observando o disposto no
Art. 6° inciso IV da portaria 078/93, do COMANDO GERAL DO CBMERJ

1.1.3 – A lotação máxima de cada local de evento carnavalesco a ser lançada nos LAUDOS DE
EXIGÊNCIAS (específicos) e AUTORIZAÇÕES será calculada conforme letra “m” do Art. 92 do Cap
XII do COSCIP, em consonância com o Art. 166,167, com o Cap XV da Res. SEDEC 142/04.

2 – O estabelecimento interessado em promover eventos durante os festejos do carnaval, deverá


oficiar por escrito a OBM da área a quantidade total de ingressos que irá disponibilizar ao público,
devendo constar nos LAUDOS DE EXIGÊNCIAS (específicos) e AUTORIZAÇÕES, o quantitativo
informado, o qual deverá confrontar-se com a lotação máxima a ser mencionada naqueles
documentos (item 1.1.2 e 1.1.3 da presente nota).

3 – Deverão constar nos LAUDOS DE EXIGÊNCIAS (específicos) e AUTORIZAÇÕES as expressões


“VÁLIDO EXCLUSIVAMENTE PARA OS FESTEJOS CARNAVALESCOS/2007” e “O PRESENTE
DOCUMENTO NÃO AUTORIZA A REALIZAÇÃO DE QUEIMA DE FOGOS OU QUAISQUER
OUTRAS ATIVIDADES QUE ENVOLVAM A MANIPULAÇÃO DE ARTEFATOS PIROTÉCNICOS”,
bem como lembrete quanto a obrigatoriedade do cumprimento da Lei N° 1535, de 26 de setembro de
1989, que dispões sobre medidas orientadoras aos freqüentadores de recintos fechados, no caso de
acidentes de grande porte no Estado do Rio de Janeiro e seu Regulamento, baixado pela Resolução
n° 097 de 04/11/1991, da Secretaria de Defesa Civil.
4 – Tendo em vista o disposto no item 13, alíneas A e B, do inciso II da portaria SEAR N 421, de 27
de dezembro de 2001, os valores a serem recolhidos ao FUNESBOM através do documento de
arrecadação de emolumentos (DAEM), disponível através do site: www.diversoespublicas.rj.gov.br,
será o seguinte:
- Locais com área destinada ao público com até 900 m2............918 (código da receita);
- Locais com área destinada ao público acima de 900 m2..........919 (código da receita);
OBS: Entende-se como área destinada ao público, o local aberto ou fechado, pertencente ao clube
ou associação onde haverá permanência ou trânsito de pessoas. Desta forma, o valor a ser cobrado
será obtido como somatório de todas as áreas consideradas destinadas ao público.

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5 – O CBMERJ não emitirá LAUDO DE EXIGÊNCIAS nem AUTORIZAÇÃO: concernentes à


realização dos eventos carnavalescos para os locais que:

5.1 – Não possuam vias de escape com larguras compatíveis com as áreas destinadas ao público;

5.2 – Embora atendidos por gás canalizados, possuam botijão(ões) e/ou cilindro(s) de GLP, seja por
qual motivo for;

5.3 – Necessitem utilizar o GLP, em virtude de não serem servidos por gás canalizado e não
atendam as normas de segurança, no sentido de manterem os botijões fora do estabelecimento, em
locais abertos e arejados, ligação feita através de tubulação embutida, com mangueira e reguladores
aprovados pela ABNT;

5.4 – Possuam estoque de GLP, observando que o número de botijões considerados como reservas
igual ao número de botijões necessários para o funcionamentos dos equipamentos existentes;

5.5 – Possuam instalações elétricas em desacordo com a NBR 5410;

5.6 – Não apresentarem as guias distintas de recolhimento junta à rede bancária autorizada da
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ;

6 – Toda s montagem das estruturas utilizadas no evento, bem como, sua instalações elétricas e de
som, deverão ser atestadas por um engenheiro responsável. As ANOTAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) deverão estar acompanhadas das respectivas guias de
preenchimento (guia azul), concernente ao projeto, montagem e teste de cargas das eventuais
estruturas que venham a ser montadas e acrescidas ao projeto original do estabelecimento (palcos,
palanques, arquibancadas, coretos, etc.) bem como, no que se refere a ornamentação e materiais a
serem utilizados na decoração dos salões e outros ambientes destinados à realização dos eventos,
os quais deverão ser constituídos de materiais incombustíveis ou devidamente tratados com
produtos retardantes à ação do fogo, devidamente assinadas pelo responsável técnico, legalmente
habilitado;

7 – As SST deverão confeccionar um LAUDO DE EXIGÊNCIAS antes de emitirem a


AUTORIZAÇÃO para todos os eventos carnavalescos que derem entrada nas respectivas OBM;

8 – Os estabelecimentos deverão obedecer ao prazo para dar entrada na AUTORIZAÇÃO que será
de 08 (oito) dias;

9 – Os estabelecimentos que preverem o público acima de 1.000 (MIL) pessoas para seus eventos,
deverão apresentar o CERTIFICADO DE ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (CART)
expedido pelo CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(CREMERJ) de acordo com a Resolução CREMERJ n° 187/03;

10 – As OBM, no ato da entrega das AUTORIZAÇÕES, notificarão o estabelecimento para que se


regularize junto ao CBMERJ com a obtenção do LAUDO DE EXIGÊNCIAS, CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO E CERTIFICADO DE REGISTRO. O não cumprimento das exigências acarretará no
impedimento da realização de qualquer tipo de evento carnavalesco no ano de 2008;
11 – As OBM deverão confeccionar um relatório concernente aos procedimentos e medidas adotado
referente às vistorias realizadas em suas áreas operacionais, no qual deverá constar todos os
estabelecimentos vistoriados, devendo o mesmo ficar arquivado na respectiva unidade e a
disposição de Diretoria Geral de Diversões Públicas para quaisquer tipos de consultas caso se faça
necessária;

12 – As OBM deverão remeter a Diretoria Geral de Diversões Públicas, até o dia 15/03/07, cópias
dos documentos emitidos para os estabelecimentos os quais realizaram atividades concernentes aos
FESTEJOS CARNAVALESCOS 2007.

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