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ORGANIZADO POR:
EDIER DE SOUZA SOARES
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
1ª EDIÇÃO
Outubro/2006
Este Manual é, apenas, uma ferramenta de consulta e de caráter informativo, não produzindo
efeitos legais. Seu uso é voluntário e não pode servir como argumento em caso de exigências
pelas autoridades competentes. Não nos responsabilizamos pelo seu uso indevido.
Capa: Incêndios diversos ocorridos na Cidade do Rio de Janeiro. Especial atenção para o
incêndio ocorrido no Edifício Astória, na Cinelândia, na Cidade do Rio de Janeiro, então Estado
da Guanabara, em 1966, batismo de fogo do autor. Foto da revista Fatos & Fotos de 1966.
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RESUMO EXECUTIVO
Atualmente, a legislação que rege a matéria é o Decreto-lei no. 247, de 21 de julho de 1975,
regulamentado pelo Decreto nº. 897, de 21 de setembro de 1976 (CÓDIGO DE SEGURANÇA
CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO – COSCIP). Como complemento, para o caso de escape (escadas),
ainda se faz uso da Lei nº. 374, de 16 de outubro de 1963, do então Estado da Guanabara, que
“...determinou condições obrigatórias para construção de edifícios, estabeleceu normas e deu poderes
ao Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara para fiscalização preventiva contra incêndios...”.
Essa Lei é aplicada para as edificações licenciadas ou construídas antes da data de vigência do
COSCIP, a teor de seu art. 232. O COSCIP é datado de 21/09/76, mas entrou em vigor em 21/12/76.
Em seqüência, foi editado, em 09 de junho de 2004, o Decreto nº 35.671, que dispõe sobre a segurança
contra incêndio e pânico nas edificações construídas anteriormente à vigência do COSCIP.
Esse Decreto-lei (247/75) deu, ao Corpo de Bombeiros, a competência para “...o estudo, o
planejamento, a fiscalização e a execução das normas que disciplinam a segurança das pessoas e de
seus bens, contra incêndio e pânico, em todo o território do Estado do Rio de Janeiro...”
É um trabalho dinâmico, que merece atualização constante. Essa é a nossa intenção: manter
sempre atualizado esse trabalho, facilitando a vida de quem se dedica à segurança de vidas e bens.
Não nos responsabilizamos por modificações introduzidas na legislação e/ou por informações
incorretas constantes do presente trabalho, pois não possui caráter oficial tratando-se, simplesmente, de
uma ajuda para o entendimento e a aplicação da legislação vigente.
RECONHECIMENTO
EDIER
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
ÍNDICE
I - POR CAPÍTULO
VER CAPÍTULOS
Lei nº 938, de 16/12/1985 XII (S-I)
Decreto 13.004, de 08/06/1989 III
Resolução Conjunta SMF/SMU nº 017, de
III
05/07/1989, do Município do Rio de Janeiro
Lei nº 1535, de 26/09/1989 XII (S-I)
Lei nº 1587, de 14/12/1989 XVII
Norma NBR 10897/1990, da ABNT X
Decreto nº 16.695, de 12/07/1991 XII (S-I)
Resolução CONFEA nº 359, de 31/07/1991 I
Lei nº 1866, de 08/10/1991 XV
Resolução SEDEC nº 097, de 04/11/1991 XII (S-I)
Norma NBR 5419/1993, da ABNT XVII
Resolução SEDEC nº 109, de 21/01/1993 VI, VII (S-I), XI (S-III), XIII (S-II)
Resolução SEDEC nº 111, de 09/02/1993 XII (S-I)
Resolução SEDEC nº 124, de 17/06/1993 VI, VII (S-I), VII (S-II)
Resolução SEDEC nº 125, de 29/06/1993 IV
Portaria CBERJ 078, de 06/09/1993 XII (S-I), XXIII
Resolução SEDEC nº 131, de 06/09/1993 II
Resolução SEDEC nº 135, de 16/09/1993 XIII (S-V / Sb-I)
Resolução SEDEC nº 142, de 15/03/1994 I, II, III, IV, IV, VI, X, XI (S-IV),
XII (S-I), XIII (S-I / Sb-I), XIII (S-
III), XV, XVI, XVII, XIX, XX,
XXIII, XXIV
Resolução SEDEC nº 148, de 25/05/1994 X
Portaria CBERJ nº 084, de 14/06/1994 XXIII
Resolução SEDEC nº 166, de 10/11/1994 IV, XX
Resolução SEDEC nº 169, de 28/11/1994 I, II
Resolução SEDEC nº 172, de 22/12/1994 I
Decreto nº 21.448, de 23/05/1995 XIX
Resolução SSP nº 056, de 08/08/1995 XIII (S-V / Sb-I)
Lei nº 2460, de 08/11/1995 XII (S-I)
Lei nº 2780, de 04/09/1997 IV
Lei nº 2803, de 07/10/1997 XIII (S-I / Sb-I)
VER CAPÍTULOS
VER CAPÍTULOS
Resolução SEDEC nº 180, de 16/03/1999 VI
Lei Complementar nº 41, de 07/10/1999, do
III
Município do Rio de Janeiro
Resolução SEDEC nº 200, de 16/02/2000 I
Decreto nº “N” 18.989, de 25/09/2000, com a nova
redação dada pelo Decreto nº “N” 19.222, de I
05/12/2000, do Município do Rio de Janeiro
Portaria CBMERJ nº 0156, de 31/10/2000 XVII
Resolução CONAMA nº 273, de 29/11/2000 XIII (S-I / Sb-I)
Circular nº 001/2001, da DGST/CBMERJ X
Decreto n° 35.671, de 09/06/2004 XXIV
Resolução SEDEC n° 300, de 21/03/2006 II, III, IV, VI, VII (S-I), VII (S-III),
VII (S-IV), X, XIII, XIII (S-I / Sb I),
XIII (S-I / Sb-II), XIII (S-IV), XIII
(S-V / Sb III), XVI, XVII, XIX,
XXIV
Resolução SEDEC nº 306, de 29/08/2006 I
1 - INTRODUÇÃO:
É de se notar que todas as plantas devem ser assinadas pelo proprietário, pelo autor do projeto
de arquitetura e pelo responsável pela execução da obra, além do profissional credenciado junto ao
CBMERJ, com os respectivos registros no CREA e na DGST. As ressalvas inseridas, desde que não
descaracterizem a apresentação do projeto, devem ser assinadas pelo autor do projeto de arquitetura,
ou de segurança, conforme o caso.
Desse modo, procuramos listar alguns dos erros mais comumente encontrados na
documentação e nos projetos:
2 – DOCUMENTAÇÃO:
2 – Deixar de anexar cópia, autenticada, da escritura do imóvel, do RGI (em ambos os casos
devendo constar a área aprovada, bem como o número de pavimentos), da licença da obra, ou do
3 - PROJETO DE ARQUITETURA
6 – Deixar de calcular corretamente o volume das caixas d’água (superior e inferior) não
esquecendo da RTI (reserva técnica de incêndio). Atentar para quando a obra possuir sprinklers;
Nota do autor: - O ANEXO ao Boletim SEDEC Nº 061, DE 04 Abr 2002 aprova o Anexo à Nota
DGST/Div. Adm-032/02, que versa sobre o ROTEIRO PARA ANÁLISE DE PROJETOS DE
SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO (transcrito no anexo - complemento)
Das Proteções Diversas - Estruturas Metálicas (Cap. XX) - Ver Resol. SEDEC 166/94
DBM 1/6 – Rua Raul Veiga, s/n – Cordeiro - Tel.: (22) 2551-1875
11 – DUQUE DE CAXIAS
14o. GBM – Rua Dr. Manoel Telles,1767– Prainha – Duque de Caxias - Tel.: (21) 2671-
0804
12 – ITAOCARA
DBM 1/21 – Rua São José, 401 – Itaocara - Tel.: (22) 3861-9180
13 – ITAPERUNA
21º GBM – Av. Santos Dumont, 40 – Itaperuna - Tel.: (22) 3824-4033
14 – MACAÉ
9o. GBM – Rua Alfredo Becker, 290 – Centro – Macaé - Tel.: (22) 2762-9495
15 – MAGÉ
2º. SGSFMA – Estrada do Contorno, Km 26 – Iriri – Magé - Tel.: (21) 2633-6983
16 – NITERÓI
3o. GBM – Rua Marquês do Paraná, 134 – Centro – Niterói - Tel.: (21) 2717-6885
17 – NOVA FRIBURGO
6o. GBM – Praça da Bandeira, 1027 – Centro – Nova Friburgo - Tel.: (22) 2533-0217
18 – NOVA IGUAÇU
4o. GBM – Av.Gov. Roberto Silveira,1221 – Posse – Nova Iguaçu - Tel.: (21) 2669-2447
19 – PARACAMBI
25º. GBM – Rua Deputado Romeu Natal, 60 – Lajes – Paracambi - Tel.: (21) 3693-3197
20 – PARATY
26º. GBM – Av. Roberto Silveira, s/s – Estrada do Bananal – Parati - Tel.: (24) 3371-8681
21 – PETRÓPOLIS
15o. GBM – Av. Barão do Rio Branco, 1957 – Retiro – Petrópolis - Tel.: (24) 2291-1786
22 – RESENDE
23o. GBM – Av. Marcílio Dias, 550 – J. Jalisco – Resende – Tel.: (24) 3381-4355
23 – RIO DE JANEIRO
1 - Centro - Diretoria-Geral de Serviços Técnicos– Praça da República, 39 – Tel.: (21)
2333-3015
2 - Centro - Grupamento Operacional do Comando Geral – Praça da República, 37 -
Tel.: (21) 2333-2936
3 - GBS – Barra da Tijuca - Av. Ayrton Senna, 2001 – Tel.: (21) 2333-4405
o
4 - 1 . GBM – Botafogo - Rua Humaitá, 126 – Humaitá - Tel.: (21) 2332-1549
o
5 - 2 . GBM – Méier - Rua Aristides Caire, 56 - Tel.: (21) 2332-2382
o
6 - 8 . GBM – Campinho - Rua Domingos Lopes, 336 - Tel.: (21) 2333-5641
o
7 - 11 . GBM – Vila Izabel - Rua Oito de Dezembro, 456 - Tel.: (21) 2334-1942
o
8 - 12 . GBM – Jacarepaguá - Rua Henriqueta, 99 – Tanque - Tel.: (21) 2332-2613
o
9 - 13 . GBM – Campo Grande - Av. Cesário de Mello, 3226 - Tel.: (21) 2333-6812
10 - 17o. GBM – Copacabana - Rua Xavier da Silveira,120 - Tel.: (21) 2333-8667
11 - 19o. GBM – Ilha do Governador - Estrada do Galeão,s/n - Tel.: (21) 2334-6427
12 - 24º. GBM – Irajá – Av. Brasil, 20.001 – Tel: (21) 2333-8331
13 - 28º. GBM – Penha – Av. N.S. Da Penha, 25 – Tel.: (21) 2334-7873
24 – SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
DBM 4/5 – Rua Francisco Borges Silva,s/n – S.Antônio Pádua - Tel.: (22) 3851-2143
25 – SÃO FIDÉLIS
DBM 2/5 - Av. José Perlingeiro de Abreu, 93 – Barão de Macaúba – Tel.: (22) 2758-2161
26 – SÃO GONÇALO
20º. GBM – Av.São Miguel,44–São Miguel – São Gonçalo - Tel.: (21) 3715-7129
27 – TERESÓPOLIS
16o. GBM – Rua Guandu, 680 – Pimenteira – Teresópolis - Tel.: (21) 2641-4993
28 – TRÊS RIOS
DBM 1/15–Rua Tiradentes, 287 – Bairro Cantagalo – Três Rios – Tel.:(22) 2255-5829
29 – VOLTA REDONDA
22o.GBM –Rua G.Luiz M. Portela,346 – Aterrado – V.Redonda–Tel.: (24) 3339-2284
Nota do autor: A presente relação deve ser atualizada permanentemente junto à Diretoria-
Geral de Serviços Técnicos, ou ao site do CBMERJ.
REGULAMENTA o Decreto-lei nº 247,de 21-7-75, que dispõe sobre segurança contra incêndio e
pânico.
DECRETA:
Seção I - Generalidades
Artigo 1º
Artigo 2º
Além das normas constantes deste Código, quando se tratar de tipo de edificação ou de
atividade diferenciada, o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, poderá determinar
outras medidas que, a seu critério, julgar conveniente à Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Artigo 3º
No Estado do Rio de Janeiro, compete ao Corpo de Bombeiros, por meio de seu órgão
próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo o Serviço de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 4º
§ 2° - A DGST deverá reservar pelo menos um dia por semana para atendimento aos
projetistas, a fim de serem sanadas dúvidas através de consulta prévia, antes da apresentação
definitiva do projeto para análise.
Art. 9° - Os projetistas que apresentem os projetos com falta de zelo ou forem considerados
incompetentes por uma Comissão de Oficiais constituída e presidida pelo Diretor da DGST, sofrerão
as penalidades previstas no Art. 138 da Resolução 142/94.
Art. 10 - Os projetos de segurança que forem reapresentados para análise por terem sofrido
uma reprovação, ficarão isentos do recolhimento de nova taxa desde que apresentem a cópia do
Certificado de Despacho que o indeferiu.
Art. 11 - Para os projetos que tratem de modificações com acréscimo de área em edificações já
legalizadas, deverá ser recolhida ao BANERJ a taxa correspondente ao serviço prestado pela DST,
somente para a área em acréscimo.
Art. 12 - Será considerado como um projeto novo, aquele que trate de modificações superiores
a 50% (cinqüenta por cento) do projeto original e, onde seja necessário a anulação do Laudo de
Exigências anteriormente emitido.
Art. 13 - Ao receber o projeto aprovado, o requerente deverá observar se o Laudo de
Exigências possui 03 (três) assinaturas a saber: elaborador, confere e visto, bem como, se o memorial
descritivo e as plantas estão visadas pelo elaborador com carimbo próprio da DGST.
Parágrafo único - Abaixo das assinaturas dos oficiais que assinam os documentos em
referência, deverá constar obrigatoriamente, datilografados ou carimbados: nome, posto e número do
registro de identidade.
Art. 14 - O prazo de tramitação do projeto de segurança na DGST não poderá exceder a 30
(trinta) dias, em conformidade com o Art. 4º do COSCIP, com exceção daqueles onde seja necessária
a realização de vistoria ao local para comprovação de isenção dos dispositivos preventivos previstos,
ou para esclarecimentos ao oficial analista do projeto.
Art. 15 - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições
em contrário.”
ANEXO I
“IDENTIFICAÇÃO”
1 - LOCAL: Colocar sempre o nome da Rua, Av., Praça, etc , e o respectivo nº, seja da edificação, do
lote, da quadra , do PA, do PAL, etc.
Exemplo: Av. das Américas, lote 45, quadra “A “ do PAL 17.00906
2- BAIRRO : Especificar sempre o bairro e o município. É ERRADO colocar por exemplo : Petrópolis
- RJ.
Exemplo Bingen - Petrópolis;
3- FIM A QUE SE DESTINA : Especificar a classificação de acordo com o Cap.III do COSCIP e item
4 do Anexo I da Resolução SEDEC nº 109, de 21/jan/93 com a sua respectiva área total construída.
Exemplo: Edificação Industrial (de produtos incombustíveis) com 2.365,70 m2 de ATC:
4 - Nº DE PAVIMENTOS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos, escrever este nº por extenso
e especificar os tipos de pavimentos.
Exemplo: 10 ( dez ) sendo : Térreo; PUC ; Pav . Tipo x 8 ( 1º ao 8º ).
5 - Nº DE LOJAS: Colocar a quantidade em algarismos arábicos e escrever este nº por extenso.
Exemplo: 25 ( vinte e cinco ) lojas:
6 - NOME DO PROPRIETÁRIO : Colocar o nome ou a razão social de acordo com a documentação
que está sendo apresentada . Não usar nome “ fantasia”.
Exemplo: CAC Indústria e Comércio Ltda.
7 - NOME DO CONSTRUTOR OU AUTOR DO PROJETO ARQUITETÔNICO : Colocar o nome do
Engenheiro ou Arquiteto, responsável pela execução da obra ou pela elaboração do projeto
arquitetônico e o seu nº de registro no CREA/RJ.
OBS: Quando for o caso de levantamento arquitetônico , colocar: “(LEV.ARQ.)” após a
palavra CONSTRUTOR..
Exemplo José Carlos da Silva - CREA / RJ - 88.1234.5 - D ;
8 - NOME DO REQUERENTE: Colocar o nome do Engenheiro autônomo ou o nome da Empresa
responsável pelo projeto de segurança e o seu número de registro na DST .
Exemplo: Alberto João de Souza - DST - 01/0001
“EXIGÊNCIAS”
a) HIDRANTES : Podemos ter as seguintes situações :
a. 1 ) ... ( .... ) de recalque para a CP ; ou
a. 2 ) ... ( .... ) de recalque, sendo ... para a CP e ... para a can . de SPK ; e
a. 3) quando for o caso de projeto para construção de edificação e esta ultrapassar a 1.500 m2
acrescentar com : ... e 01 ( um ) hidrante urbano do tipo coluna , caso não haja aparelho instalado até
90 m . do eixo da fachada da edificação .
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
anteriormente à vigência do COSCIP. No Laudo de Exigências deverá ter uma OBS justificando tal
procedimento , bem como o confere do oficial vistoriante da DST.
g.3 ) “ ISENTO ,” para os casos em que a edificação estiver isenta desse dispositivo ; e
g.4) “ Não exigido”, para as edificações comprovadamente construídas antes da vigência do
COSCIP . No Laudo de Exigências deverá ter uma OBS justificando tal procedimento , bem como o
confere do oficial vistoriante da DST.
h ) PCF NOS VÃOS DOS ELEVEDORES : Poderemos ter as seguintes situações :
h.1 ) “ De acordo com o projeto e cumprimento do Art . 202 do COSCIP e Cap. IV da
Resolução SEDEC 142/ 94 ,” para os casos normais que a edificação tenha que atender a legislação
vigente ;
h.2 ) “ Não há ,” para os casos em que não exista elevador na edificação ; e
h.3 ) “ Não exigido ,” para os casos idênticos ao item “g. 4 .”
i ) EXTINTORES : Especificar a quantidade total por extenso , a localização e a forma como deverão
ser distribuídos.
j ) OUTRAS EXIGÊNCIAS : Indicar o número correspondente às exigências quer deverão constar no
Laudo , especificas para cada tipo de edificação , conforme relação a seguir :
1 - VÁLIDO SOMENTE COM A APRESENTAÇÃO DO PROJETO E MEMORIAL
DESCRITIVO AUTENTICADOS PELO CBERJ, QUE DEVERÃO SER APRESENTADOS AO
OFICIAL VISTORIANTE POR OCASIÃO DA VISTORIA DE APROVAÇÃO ;
2 - Somente serão aceitas instalações, ignifugações , montagens e conservação de
equipamentos preventivos , quando executados por firmas credenciadas no CBERJ ;
3 - Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos
independentes;
4 - A CMI deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção III do Cap. III da Resolução
SEDEC 142 / 94;
5 - O shaft deverá atender ao projeto, memorial descritivo e Seção VI do Cap.III da Resolução
SEDEC 142 / 94;
6 - O ( s ) Sistema ( s ) de Pára - raio ( s ) deverá ( ão ) ser constituído de .... captores com
hastes de ... m de altura e ... descidas , atender ao projeto , memorial descritivo . NÃO podendo ser
do tipo Radioativo,, em atendimento a Lei nº 1587, de 14 / dez / 89;
7 - Dotar a edificação de sinalização visual: equipamentos preventivos; área de proibido
fumar; estacionamento e tráfego de veículos; PC de luz e força e as saídas da edificação;
8 - As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR - 5410 e serem protegidas por
chaves de desarme automático.
c) - impressos afixados atrás das portas de entrada dos quartos , das portas dos banheiros e
próximo aos elevadores na circulação ( para os hotéis , motéis e congêneres ) .
19 - Por tratar-se de estabelecimento de Diversões Públicas , deverá requerer além do
Certificado de Aprovação , o Certificado de Registro junto ao órgão de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas do CBERJ.”
Nota do autor: A Certidão de Reprovação foi substituída pelo Certificado de Despacho, com
indeferimento. Ver Resolução SEDEC 306, de 29/08/2006 (sobre Certificados de Despacho).
Artigo 5º
Artigo 6º
Artigo 7o
“Art. 1º - Os relatórios estatísticos mensais das Organizações de Bombeiro Militar (OBM) que
operam com serviços técnicos na Corporação, deverão cumprir a seqüência a seguir relacionada,
atinente ao envio dos mesmos, segundo modelo próprio em uso na Corporação, a ser definido nas
Normas Gerais de Ação da Diretoria de Serviços Técnicos (NGA/DST), da seguinte forma:
a) Dos Subgrupamentos de Incêndio (SGI) para os Grupamentos Incêndio (GI): até o dia 5
(cinco) do mês subseqüente ao mês do exercício;
b) Dos GI para o Comando de Bombeiros de Área (CBA): até o dia 10 (dez) do mês
subseqüente ao mês do exercício;
c) Do CBA para a Diretoria de Serviços Técnicos (DST): até o dia 15 (quinze) do mês
subseqüente ao mês do exercício;
d) Da DST para a BM/7 (Sétima Seção do Estado Maior-Geral): de forma resumida as
atividades de todas as OBM, até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao mês do exercício.
Art. 2º - No anverso dos protocolos deverão ser inscritos o nome completo do requerente
(pessoas física ou jurídica) e o endereço do local para o qual serão feitas as exigências.
Art. 3º - Somente deverão dar entrada na DST, os projetos para elaboração de Laudos de
Exigências de edificações que, de acordo com as normas contidas no COSCIP, haja necessidade de
elaboração de Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico prevendo dispositivos preventivos
fixos e/ou especiais.
Art. 4º - Os projetos de edificações em que não haja necessidade de elaboração de Projeto de
Segurança Contra Incêndio e Pânico, nos termos do artigo anterior, deverão ter os Laudos de
Exigências elaborados pelas OBM que operam o sistema, observando-se o seguinte processamento:
I - Recepção dos projetos de acordo com as normas vigentes;
II - Elaboração do Laudo de Exigências;
III - Envio de cópia do Laudo para a DST; e
IV - Envio de 2a. via do projeto de edificação para a DST, com as exigências demarcadas
para fins de microfilmagem.
Art. 5º - Todos os projetos de segurança que tramitarem na DST, para elaboração de Laudos
de Exigências, deverão seguir de forma plena, as normas contidas no COSCIP, independentemente da
apresentação de licença para execução de obras e de licenciamento para urbanização, expedida pelos
órgãos de edificações dos Municípios.
Art. 6º - Todos os processos que derem entrada nas Seções de Segurança Contra Incêndio e
Pânico (SSCIP) das OBM e na DST, serão atendidos rigorosamente na seqüência da numeração que
receberem na entrada.
Art. 7º - Os Comandantes dos GI e dos SGI no final de cada mês darão visto nos livros de
protocolo de todas as suas áreas, observando que nenhum processo do mês subseqüente tenha
andamento sem que os competentes documentos relativos aos processos do mês em foco, tenham sido
emitidos, considerando naturalmente, sua respectivas fases.
Parágrafo único: O Chefe da Seção de Protocolo da DST e os Chefes da SSCIP deverão
conferir e revisar os respectivos livros de protocolo.
Art. 8º - As notas de compras de equipamentos que dão entrada junto com os processos,
deverão ser carimbadas com a palavra “UTILIZADA”, de maneira a torná-las inúteis.
Art. 9º - O recibo dos documentos pelo requerente será passado apenas nos requerimentos, em
campo apropriado para tal.
Art. 10 - Os documentos que tramitam nos protocolos das OBM e DST, ou seja: Laudos de
Exigências, Certificados de Aprovação, Certificados de Despacho, Projetos, etc., somente poderão ser
retirados mediante apresentação do protocolo original.
Art. 11 - Os projetos de segurança contra incêndio e pânico deverão ser confeccionados em
vegetal e apresentados na DST em cópias heliográficas do mesmo.
Nota do autor: Atualmente os projetos também são aceitos em reprografia, bem como em
plotagem.
Seção II
Art. 5º - As OBMs que efetuam análise de projetos de segurança contra incêndio e pânico,
constatando erro no projeto após a emissão do primeiro Certificado de Despacho, deverão efetuar a
correção através de observações no Laudo de Exigências, nas pranchas, ou em ambos, pelo Oficial
BM analista do projeto, Subdiretor ou Diretor, conforme o caso.
§ 1º - a disposição contida no caput do presente artigo não se aplica às exceções previstas
nos incisos I a V, do art. 3º, da presente Resolução.
§ 2º - A disposição contida no caput do presente artigo, não poderá contrariar o disposto no
art. 9º, da Resolução SEDEC nº 169, de 28.11.1994.
Art. 6º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogada as
disposições em contrário, em especial o § 1º, do art. 8º, da Resolução SEDEC nº 169, de 29.11.1994.”
Seção III
Da renovação do Certificado de Aprovação
Art. 13 - Para atender a Lei nº 966, de 30/abr/1987, modificada pela lei nº 1384, de
10/maio/1989, do Município do Rio de Janeiro, que trata da Renovação do Certificado de Aprovação
do Corpo de Bombeiros, bem como, dos casos similares dos demais Municípios, as OBM que operam
com o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintes procedimentos:
I - O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição, um requerimento padrão,
conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando a renovação do Certificado de
Aprovação;
II - No preenchimento do requerimento, o interessado deverá colocar o número do Laudo de
Exigências emitido no projeto original, bem como a OBM que o emitiu;
III - No campo 36 (trinta e seis) do requerimento (outros esclarecimentos), o requerente
declarará:
a) se houve ou não modificação do projeto original e, em caso positivo, as modificações
detalhadas para fins de vistoria no local; e
b) estar ciente das penas cominadas no Art. 299 do Código Penal;
IV - O requerente instruirá o requerimento com os seguintes documentos:
a) reprografia da Carteira de Identidade;
b) reprografia do Certificado de Aprovação anterior;
c) Nota Fiscal de Serviço, fornecido por firma credenciada, no caso de recarga de
extintores e de ampliação ou manutenção dos sistemas preventivos fixos conforme prevê o Capítulo
XXI do COSCIP; e
d) Termo de Responsabilidade firmado por representante legal de empresa credenciada
junto ao CBERJ, autenticado com carimbo da firma usado para CGC, declarando estarem em
perfeitas condições na utilização e funcionamento todos os dispositivos fixos e móveis de prevenção a
combate a incêndio da edificação.
Art. 14 – Os procedimentos internos nas OBM para tais atividades, deverão ser:
I - Os Bombeiros-Militares responsáveis pela tramitação desses requerimentos, consultarão
a documentação anterior que aprovou o primeiro requerimento anexando-a ao requerimento atual
para fins de confronto e avaliação;
II - O Comandante da SSCIP conferirá toda a documentação e observará se as primeiras
exigências continuam em perfeita sintonia com as condições atuais apresentadas, aprovando ou
determinando vistoria no local para aplicação dos procedimentos legais;
III - A tramitação de toda a documentação ocorrerá no prazo máximo de 08 (oito) dias úteis
para os casos de aprovação imediata por não haver qualquer alteração no que anteriormente foi
exigido e 15 (quinze) dias para os demais casos.
Art. 15 - Caso tenha havido modificação na edificação, ou se trate de construções anteriores à
vigência do COSCIP, ou mesmo, não cadastradas no CBERJ, o vistoriante deverá notificar o
responsável conforme estabelecido no Anexo II da Resolução SEDEC nº 124/93”.
Nota do autor: Do chamado “Alvará 24 horas”. O Decreto “N” no. 18.989, de 25 de setembro de
2000, que dispõe sobre a concessão de alvarás e de autorização para estabelecimentos pelo
Município do Rio de Janeiro e o Decreto “N” no. 19.222, de 05 de dezembro de 2000, que altera o
Regulamento no. 1 da Consolidação das Posturas Municipais, com a redação dada pelo referido
Decreto (18.989/00), estabelece, em seu Título V – Da Concessão de Alvará de Licença para
estabelecimento, através do Art. 14, o seguinte:
“ Título V
Art. 14. O Alvará de Licença para Estabelecimento será concedido até 24 (vinte e quatro)
horas após a apresentação dos seguintes documentos:
Anexo Único
- Armazenagem classificada no inciso I do art. 31 do Regulamento de Zoneamento do Decreto
no. 322/76 – Nota: Redação dada pelo Decreto “N” no. 19.222/00
- Assistência médica ou veterinária com internação
- Casa de Festas
- Casas de diversões
- Clube
- Comércio de produtos inflamáveis
- Distribuidora de gás
- Ensino até terceiro grau, exceto curso livre
- Farmácias e drogarias
- Indústria classificada no inciso I do art. 75 do Regulamento de Zoneamento do Decreto “N”
no. 322/76 – Nota: Redação dada pelo Decreto “N” no. 19.222/00”.
Nota do autor: De acordo com esse Título V, a concessão de alvarás somente exigirá o
Certificado de Aprovação do Corpo de Bombeiros para as atividades relacionadas no anexo
único, acima transcrito, ou seja, todas as outras atividades estão isentas da apresentação do
referido documento. No entendimento do autor, e dada a sua experiência profissional, foram
excluídos estabelecimentos de alto risco de incêndio, acrescendo-se o fato de não se reportar a
área de construção. Por outro lado, também entende que foi contrariado o disposto no Art. 2o. do
Decreto-lei Estadual no. 247, de 21 de julho de 1975, que dispõe:
“Seção IV
Da incineração dos documentos
Art. 16 - Para atender aos Artigos 70, 71 e 72 do Regulamento para Salvaguarda de Assuntos
Sigilosos, aprovados pelo Decreto Federal nº 79.099, de 06 de janeiro de 1977 e do Parágrafo único
do Inciso III do Art. 4º do COSCIP, que tratam da incineração de documentos, os diversos órgãos que
operam o sistema deverão adotar os procedimentos previstos nesta Seção.
Art. 17 - Todos os documentos que compõem o Processo Administrativo que não forem
retirados nos protocolos no prazo de 90 (noventa) dias, serão incinerados.
Art. 18 - Os documentos que forem retirados dos protocolos das diversas OBM, poderão ser
incinerados após 5 (cinco) anos da data de sua elaboração.
Art. 19 - Poderão ser incinerados os seguintes documentos juntados:
a) requerimento;
b) cópia da carteira de identidade do requerente ou de seu representante legal;
c) cópia do contrato social;
d) cópia do título de propriedade ou contrato de locação;
e) cópia da procuração, se for o caso;
f) cópias das notas fiscais referentes a aquisição dos equipamentos de segurança constantes
do Laudo de Exigências;
g) cópias do Certificado de Responsabilidade e Garantia ou de Ignifugação, fornecido pela
firma responsável;
h) cópias de notas fiscais de serviço referentes à montagem dos equipamentos ou materiais;
e
i ) plantas que foram microfilmadas.
Art. 20 - Para a destruição dos documentos, deverá ser lavrado um correspondente “Termo de
Destruição” conforme modelo a ser definido na NGA/DST, que deverá ser assinado pelo responsável
por sua custódia e pelas testemunhas, o qual, após oficialmente transcrito no registro de documentos
W-site: http://www.incendioepanico.com.br - e-mail: informacoes@incendioepanico.com.br 46
A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
sigilosos, será remetido à DST como órgão de controle interessado e cuja cópia deverá ficar
arquivada na SSCIP da OBM.
Parágrafo único: Os documentos serão incinerados pelo responsável por sua custódia na
presença de duas testemunhas.
Art. 21 - Não poderão ser incinerados sob qualquer hipótese os seguintes documentos:
a) os livros de protocolo;
b) as fichas de cada edificação ou estabelecimento;
c) as cópias dos diversos documentos emitidos pelo CBERJ;
d) as plantas aprovadas que ainda não tenham sido microfilmadas.
Nota do autor: O art. 5º. da Resolução SEDEC no. 166, de 10 de novembro de 1994, define o
modelo do “Termo de Destruição” de documentos. Transcreve-se:
“ANEXO”
E, para constar, foi lavrado o presente Termo de Destruição que se acha datilografado com
contracópia, datado e assinado pelo detentor e testemunhas acima mencionados.
Detentor: ______________________________
(nome e posto)
Testemunhas: __________________________
(nome e posto)
__________________________
(nome e posto)
RESERVADO
Seção V
Art. 22 - O memorial descritivo dos Projetos de Segurança Contra Incêndio e Pânico, a fim de
facilitar a sua elaboração, deverão ser acompanhados da minuta do Laudo de Exigências, cujo
modelo deverá ser definido na NGA/DST.
Seção VI
Das Instruções para recolhimento de emolumentos
Nota do autor: Os art 23 e 24 foram tornados sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de
25/04/2005.
Nota do autor: Os art. 30 e 31 foram tornados sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de
25/04/2005.
Art. 32 - Os pedidos feitos por órgãos oficiais, entidades religiosas e/ou filantrópicas, bem
como as consideradas de utilidade pública, ficam isentas do pagamento dos emolumentos.
Art. 33 - Quando os pedidos ocorrerem pelo correio, os interessados deverão ser avisados
para procederem o recolhimento dos emolumentos, pois só assim o processo terá tramitação.
Art. 34 - Os casos omissos ou dispensas de recolhimento das tarifas, não previstos na
legislação, serão resolvidos pelo Cmt-Geral do CBERJ.
Nota do autor: O art. 35 foi tornado sem efeito pela Resolução SEDEC 284, de 25/04/2005.
Art. 36 - Se um emolumento for pago com o valor da UFERJ inferior ao fixado pelas
Resoluções SEDEC nº 131/93 e 136/93, o seu processo só tramitará, se o requerente recolher outra
guia com a diferença entre o valor do emolumento na data do início da tramitação do processo e o
valor efetivamente pago.
Art. 37 - Não deverá ser cobrada a diferença quando o valor da UFERJ (campo 07) for o
fixado para a mesma, na data do pagamento do emolumento e os campos 09 e 10 estiverem
preenchidos corretamente, embora o emolumento tenha sido pago em data bastante anterior a entrada
do processo.
Art. 38 - Os responsáveis pelo recebimento das guias de recolhimento nas OBM, deverão
manter uma relação com os valores fixados para a UFERJ nos últimos 12 (doze) meses.
Seção VII
Da obrigatoriedade no uso de letra de imprensa
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO
Seção I
Da execução do serviço
“Art. 1º. – Para atender à Lei no. 2.062, de 16 de dezembro de 1993, do Município do Rio de
Janeiro, que dispõe sobre a autorização para que microempresas e empresas de pequeno porte
funcionem na residência de seu titulares, bem como, dos casos similares dos demais Municípios, as
OBM que operam o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, deverão adotar os seguintes
procedimentos:
I – O interessado deverá apresentar na OBM da jurisdição do estabelecimento, um
requerimento padrão, conforme formulários impressos já existentes em papelaria, solicitando o Laudo
de Exigências;
II – Fazer juntada a esse requerimento dos seguintes documentos:
a) Declaração de consulta prévia à Prefeitura Municipal, autorizando o estabelecimento
da micro ou pequena empresa no local;
b) Declaração com unanimidade do Condomínio, quando ocuparem partes comuns ou
unidades de edificações multifamiliares de uso exclusivamente residencial;
c) Comprovação de que o imóvel é residência do titular da empresa;
d) Cópia da carteira de identidade do proprietário;
e) Cópia do Contrato Social;
f) Guia de emolumentos, de acordo com o código da receita II-2, da Resolução SEDEC
no. 136/93, de 30/set/93.
§ 1º. – Uma vez atendidas a todas as exigências do Laudo, poderá ser emitido o respectivo
Certificado de Aprovação.
Art. 2º. – Não será concedida autorização para o estabelecimento das seguintes atividades:
I – Estabelecimento de ensino;
II – Clínicas médicas ou veterinárias com internações;
CAPÍTULO XI
Seção I
Das Definições
de segurança contra incêndio e pânico, tais como: hidrantes, chuveiros automáticos do tipo
“sprinklers” e demais sistemas especiais, assim como fabricar e/ou aplicar os tratamentos de
produtos retardantes ao fogo; e
IV - Empresas Conservadoras: são aquelas que devidamente habilitadas e registradas no
CBERJ, se encontram em condições de recarregar e retestar extintores de incêndio, assim como
fabricar e/ou aplicar os tratamentos de produtos retardantes ao fogo;
Parágrafo único: As empresas ou condomínios que dispuserem de engenheiro de segurança
no seu quadro de funcionários, poderão fazer a conservação das suas Instalações Preventivas Contra
Incêndio, desde que devidamente registrados no CBERJ.
Seção II
Da codificação dos registros
Art. 122 - A codificação dos registros das empresas, profissionais autônomos e proprietários,
será a seguinte:
I - Código 00 - Empresas de Projetos;
II - Código 01 - Engenheiros de Segurança autônomos;
III - Código 02 - Empresas Instaladoras;
IV - Código 03 - Empresas Conservadoras;
V - Código 02/03 Empresas Instaladoras e Conservadoras;
VI - Código 04 - Proprietários ou Administradores.
Seção III
Art. 123 - As empresas de projetos serão registradas no CBERJ, mediante apresentação dos
seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV -Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
Nota do autor: a UFERJ foi extinta. Em seu lugar foi criada a UFIR-RJ. Os emolumentos,
multas, etc., passaram a ser calculados levando-se em conta esse padrão monetário.
Seção IV
Art. 140 - Qualquer alteração dos dados inscritos no requerimento, deverá ser comunicada
imediatamente à DST.
Art. 141 - As firmas instaladoras e/ou conservadoras de sistemas de segurança contra incêndio
e pânico, emitirão Certificado de Responsabilidade e Garantia dos equipamentos instalados, bem
como, dos seus serviços de instalação, montagem e conservação, de acordo com o modelo definido
pela DST.”
Artigo 8º
c) 1:50 ( um por cinqüenta ) ou 1:100 ( um por cem ) para plantas baixas, fachadas e
cortes :
d) 1:25 ( um por vinte e cinco ) para os detalhes :
III - Nos casos em que for previsto por este Código qualquer Sistema preventivo fixo
Contra Incêndio, ao requerer o Laudo de Exigências o interessado juntará o projeto dos
referidos sistemas, assinado por pessoa credenciada no Corpo de Bombeiros, contendo todos os
elementos necessários à sua apreciação (figuras 2 e 3 );
IV - nos casos de edificações localizadas em elevações, encostas, vales ou em bases
irregulares, a planta de situação deverá indicar o relevo do solo ou da base por meio de
curvas de nível de metro em metro; os cortes deverão conter o perfil do terreno ou da base e o
nível do meio-fio do logradouro; as plantas das fachadas deverão indicar os perfis dos
logradouros limítrofes:
V - Nos casos de edificações cuja arquitetura prejudique o alcance normal de um auto
escada-mecânica, poderão ser exigidas a planta de situação cotada, a dos perfis e níveis dos
logradouros limítrofes e as fachadas e cortes.
Nota do autor: Apresentamos, a seguir, uma imagem de palestra feita pelo então Ten-Cel BM
BONFIM, copiada da Internet.
Artigo 9º
Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142 , de 15 de março de 1994 e que baixa instruções
complementares para a execução do COSCIP, estabelece :
“CAPÍTULO XIV
DAS EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES COM SERVIÇO
Art. 164 - As edificações residenciais multifamiliares com serviço (apart - hotel , hotel
residência, residencial com serviço e similares) , deverão ser classificadas como residenciais
transitórias , conforme letra “c”do Inciso I do Art . 9º do COSCIP”
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142 , de 15 de março de 1994 , que baixa instruções
complementares para a execução do COSCIP, estabelece, em seus artigos 165 e seguintes:
“Art.165 - As instalações elétricas nos salões onde se realizarem festejos em geral , deverão
atender as seguintes exigências:
I- Toda a instalação elétrica deverá ser feita de acordo com o que preceitua a NBR - 5410 da
ABNT;
II - Não será permitido o uso de lâmpada incandescente a menos de 40 cm (quarenta
centímetros) de distância das faces dos elementos decorativos e cuja potência máxima admitida por
lâmpada será de 40 w (quarenta watts).
Art. 166 - A lotação máxima deverá ter como parâmetro a área do recinto de reunião de
público e as vias de escape do mesmo , levando-se em consideração que uma pessoa ocupa quando
sentada 0,70 m2 (setenta decímetros quadrados) e quando em pé 0,40 m2 (quarenta decímetros
quadrados).
Art .167 - Uma via de escape é constituída por uma porta ou uma escada com largura mínima
de 2.00 m (dois metros) para uma lotação de até 200 (duzentas pessoas), havendo um acréscimo de
1.00 m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas excedentes.
Art. 168 - Para efeito dos cálculos da lotação só serão computadas as áreas destinadas à
permanência do público .
Art.169 - As áreas de circulação, corredores e demais áreas de acesso deverão estar
integralmente desobstruídas, não sendo permitidos obstáculos decorativos, mesas, cadeiras e outros,
nestes locais de circulação.
Art .170 - É vedada a utilização de fogo ou qualquer fonte de ignição na área destinada ao
espetáculo , bem como , nos sistemas decorativos.
Art. 171 - As cozinhas , bares , e locais similares deverão estar devidamente isolados e isentos
de elementos decorativos .
Art. 172 - O interessado deverá requerer na SSCIP das OBM , a aprovação das instalações,
juntando os seguintes documentos :
Notas do autor: 1) Esse Art. 9º teve sua redação alterada pelo Decreto nº 13.004 , de 08 de
junho de 1989, que foi considerado nulo pelo Decreto nº 17.653 , de 23 de junho de 1992, e com
isto a sua redação original foi mantida .
CAPÍTULO VIII
DAS SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
Seção I
Das disposições gerais, dos dispositivos estruturais e arquitetônicos das subestações de energia
elétrica
Art. 81 - No projeto de edificação considerada como um todo, a estrutura básica do piso, teto e
paredes deve atender às especificações mínimas para proteção contra incêndio.
Art. 82 - O piso deve ser executado em concreto simples, em edificações de um único
pavimento e em concreto armado, em edificações de mais de um pavimento.
Art. 83 - As paredes devem ser executadas em alvenaria, podendo ser também de concreto
armado, de acordo com as necessidades técnicas e características econômicas do projeto.
Art. 84 - O teto deve ser executado em laje maciça, podendo-se optar pelo emprego de laje pré-
fabricada quando a edificação for de um pavimento.
Art. 85 - As salas de controle e comando deverão atender às seguintes exigências:
I - Os pisos serão revestidos com material cerâmico ou material incombustível e resistente a
ácidos:
II - As paredes serão pintadas com tinta a base de água ou revestidas com material
incombustível;
III - Todo complemento decorativo deverá ser tratado com produtos retardantes ao fogo;
IV - Os tetos serão pintados com tinta a base de água ou revestidos com material
incombustível. O forro falso para instalações de ar condicionado será com o emprego de gesso ou
fibra de vidro, sem resina aglutinante inflamável;
V - Não será admitida a execução de forro falso em material combustível como isopor ou
eucatex;
VI - Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previsto
no Capítulo IV desta Resolução;
VII - A passagem de cabos dentro da sala de controle/comando será feita através de
canaletas, bandejas ou com tubos;
VIII - No caso de utilização de tubos de PVC, estes deverão ficar embutidos.
Art. 86 - As salas de baterias deverão atender as seguintes exigências:
I - O piso será revestido com material cerâmico ou com material resistente a agentes
corrosivos;
II - As paredes deverão ser revestidas com material cerâmica ou pintadas com tintas
resistentes aos agentes químicos;
III - É obrigatória a exaustão natural ou artificial em paredes externas, dimensionada
convenientemente para evitar a concentração de mistura explosiva;
IV - É terminantemente proibido fumar nas salas de baterias;
V - Nas portas de acesso e no interior das salas haverá placas bem visíveis com os dizeres
“PERIGO - PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;
VI - O teto será pintado com tinta resistente aos agentes químicos corrosivos e a sua
superfície deverá ser completamente plana e lisa;
VII - A instalação elétrica será à prova de explosão; e
VIII - Quando o acesso às salas de baterias for através de áreas internas, serão usadas
portas corta-fogo do tipo “P-30” abrindo para fora e pintadas com tinta resistente aos agentes
corrosivos. Na parede onde esteja instalada a PCF não se admitirão quaisquer aberturas.
Art. 87 - As salas de telecomunicações deverão atender às seguintes exigências:
I - As especificações de acabamento no piso, paredes e teto, são as mesmas indicadas para a
sala de controle/comando, desde que pertencendo ao mesmo prédio;
II - Para projeto de condicionamento de ar ou exaustão mecânica, será obedecido o previsto
no Capítulo IV desta Resolução.
Art. 88 - Para os escritórios as especificações de acabamento são as mesmas aplicadas para a
sala controle/comando, no que se refere a pisos, paredes e tetos desde que pertencendo ao mesmo
prédio.
Art. 89 – Os depósitos deverão atender às seguintes exigências:
I - A especificação de acabamento será a mesma aplicada para a sala de controle/comando
em todos os itens;
II - É proibido fumar no interior dos depósitos. Em locais visíveis, haverá placas com os
dizeres “PERIGO - PROIBIDO FUMAR”, em letras vermelhas;
III - O depósito não terá qualquer comunicação interna com o restante da instalação;
IV - Para pequenas armazenagens de líquidos inflamáveis deverá ser adotado recipiente
próprio, hermeticamente fechado, com capacidade máxima de 200 L (duzentos litros), de acordo com
o Art. 124 do COSCIP; e
V - Se o material a ser armazenado for em grande quantidade deverá constituir uma unidade
isolada.
Art. 90 - As instalações de compressores de ar e geradores de emergência deverão atender às
seguintes exigências;
Seção II
Art. 91 - A localização dos extintores nas áreas fechadas obedecerá aos seguintes princípios:
I - A possibilidade do fogo bloquear o seu acesso deve ser a mínima possível;
II - Possuir boa visibilidade, para que os possíveis operadores fiquem familiarizados com a
sua localização;
III - Serem fixados de maneira que nenhuma de suas partes fique acima de 1,60m (um metro
e sessenta centímetros) do piso;
IV - Não será permitida a sua instalação nas escadas ou suas ante-câmaras.
Art. 92 - Nos pátios de manobra, plataforma de transformadores ou outras áreas abertas,
deverão ser previstos extintores tipo carreta, obedecendo os seguintes critérios;
I - A capacidade mínima dos extintores deverá ser de 50kg (cinqüenta quilogramas) de pó-
químico seco ou gás carbônico;
II - Deverão ser localizados de maneira a poder cobrir o maior número possível de
equipamentos, admitindo-se no mínimo, duas carretas;
III - A distância máxima dos extintores aos equipamentos a proteger será de 30m (trinta
metros);
IV - Deverão ser previstas pistas para deslocamento dos extintores, aproveitando-se tampas
de canaletas e áreas pavimentadas.
Art. 93 - A seleção dos extintores deverá atender às seguintes exigências:
I - Somente serão aceitos os extintores que possuirem a identificação de conformidade de
órgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (INMETRO);
II - Os extintores deverão ser selecionados, conforme a natureza do fogo a extinguir,
considerando-se o “Risco Médio”, de acordo com o Cap. XI do COSCIP;
III - Os locais onde os extintores estiverem colocados serão sinalizados por círculos ou setas
vermelhas e, hipótese alguma, o seu acesso poderá ser obstruído.
Seção III
Da proteção fixa contra incêndio
CAPÍTULO IX
DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A ABRIGAR EQUIPAMENTOS DE
Seção I
Das definições
Nota do autor: A TELEBRÁS foi extinta. Em seu lugar, foi criada a Agência Nacional de
Telecomunicações (ANATEL).
Seção II
Dos dispositivos
dimensões da torre tanto para cálculo de altura quanto para cálculo de área, não haverá exigência de
dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
II - Nas edificações destinadas a Estação de Transmissão com 4 (quatro) ou mais
pavimentos, excluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde não existe rede de
abastecimento de água, não haverá exigência de dispositivos preventivos fixos contra incêndio,
devendo entretanto existir escada enclausurada sem ante-câmara;
III - Nas edificações destinadas a Estações de Transmissão com 4 (quatro) ou mais
pavimentos, excluídas as dimensões da torre e, se construídas em locais onde existe rede de
abastecimento de água, serão exigidos os dispositivos preventivos constantes do item III do Art. 11 do
COSCIP e escada enclausurada sem ante-câmara.
Art. 101 - As Estações Interurbanas e de Comutação deverão atender as seguintes exigências:
I - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3
(três) pavimentos e área total de edificação até 1.200 m2 (um mil e duzentos metros quadrados), não
haverá exigências de dispositivos preventivos fixos contra incêndio;
II - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação com o máximo de 3
(três) pavimentos e área total de construção superior a 1.200 m2 (um mil e duzentos metros
quadrados), será exigida a canalização preventiva contra incêndio prevista no Cap. VI do COSCIP;
III - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas de Comutação com 4 (quatro) ou
mais pavimentos, cuja altura seja até 30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidas
canalizações preventivas contra incêndio previstas no Cap. VI, portas corta-fogo leves e metálicas e
escadas previstas no Cap. XIX do COSCIP;
IV - Nas edificações destinadas a Estações Interurbanas e de Comutação cuja altura excede
30m (trinta metros) do nível do logradouro, serão exigidas canalizações preventivas contra incêndio
previstas no Cap. VI, portas corta-fogo leves metálicas e escadas previstas no Cap. XIX e canalização
de chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” previstas no Cap. X, tudo do COSCIP, podendo este
último ser substituído por sistema de detecção de acordo com a norma da ABNT ou da TELEBRÁS,
quando a situação assim o permitir;
V - As edificações dotadas de elevadores de serviço ou social, independentemente do número
de pavimentos, possuirão no elevador e no vão do poço, portas corta-fogo leve metálicas, obedecendo
as disposições dos Art. 202 e 209 do COSCIP.
Art. 102 - A canalização preventiva contra incêndio a ser instalada neste tipo de edificação
deverá atender as exigências do Cap. VI do COSCIP e da Resolução SEDEC nº 109/93.
Parágrafo único: O sistema de pressurização para a canalização preventiva poderá ser
instalado junto com outros sistemas existentes na edificação, desde que fiquem asseguradas as
condições satisfatórias de operação e manutenção do mesmo, devendo ser pintado de vermelho para
efeito de identificação;
Art. 103 - Os extintores portáteis e/ou sobre rodas, deverão ser definidos de acordo com as
disposições do Cap. XI do COSCIP, considerando como “pequeno” o risco de tais edificações.
Art. 104 - Os locais das edificações em subsolos, pavimentos térreos, pavimentos superiores ou
abrigos externos, destinados à instalação de grupos geradores e/ou de tanques de combustível, além
das normas brasileiras próprias, deverão atender as seguintes exigências:
I - Os locais deverão possuir piso, paredes e tetos de material incombustível, podendo ser
abertos ou fechados;
II - Quando os tanques forem instalados em locais fechados, deverão obedecer as seguintes
disposições:
a) ter pé direito mínimo de 3m (três metros);
b) ter aberturas apropriadas para permitir ventilação adequada ou possuir ventilação
forçada, de modo a não produzir concentrações explosivas;
c) os dispositivos elétricos serão à prova de explosão e a sua fiação elétrica será feita em
eletrodutos, com os interruptores colocados do lado de fora do local;
d) as portas serão do tipo corta-fogo, abrirão sempre de dentro para fora e não serão do
tipo de correr.
III - Os tanques de serviço podem ser de superfície ou elevados e os tanques principais
podem ser de superfície, semi-enterrados ou subterrâneos;
IV - Os tanques de superfície e elevados devem ser aterrados;
V - Os tanques não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreas normalmente
destinadas ao livre trânsito de pessoas;
VI - Nos locais dos tanques não será permitida, mesmo em caráter temporário, a utilização
de qualquer aparelho, instalação ou qualquer dispositivo produtor de chama, de calor ou centelha;
VII - Os tanques não deverão ficar expostos a avarias físicas, aquecimento e ao alcance de
pessoas estranhas;
VIII - Em locais visíveis haverá placas com os dizeres “PROIBIDO FUMAR”, em letras
vermelhas;
IX - Os locais serão obrigados a possuir extintores e demais equipamentos de segurança
contra incêndio, em quantidade suficiente e convenientemente localizados, sempre em perfeitas
condições de funcionamento, observadas as exigências para cada caso, determinadas no respectivo
laudo;
X - As quantidades de extintores serão estabelecidas pelas disposições do Cap. XI do
COSCIP;
XI - Os tanques de superfície e elevados serão circundados por diques, ou por outro meio de
contenção, com capacidade volumétrica no mínimo igual à do tanque, para evitar que na
eventualidade de vazamento, este venha alcançar locais e instalações adjacentes;
Art. 105 - As instalações de gás deverão atender as disposições da subseção III da Seção V do
Cap. XIII do COSCIP.
Art. 106 - A instalação de pára-raios deverá atender as disposições do Cap. XVII do COSCIP
e da Seção I do Cap. III desta Resolução.
Art. 107 - O escape nessas edificações deverá atender, além das exigências previstas no Cap.
XIX do COSCIP, às seguintes disposições:
I - Nas edificações destinadas a serviços públicos de telecomunicações com mais de 03 (três)
pavimentos e área construída, em qualquer pavimento igual ou superior a 1000m2 (um mil metros
quadrados), bem como as de 15 (quinze) pavimentos qualquer que seja a área construída, deverão
obedecer as exigências do Art. 180 do COSCIP;
II - Nas edificações que tenham mais de 3 (três) pavimentos porém com área construída
menor que 1000 m2 (um mil metros quadrados) em qualquer pavimento, não poderá haver nenhum
ponto com distância superior a 35m (trinta e cinco metros) da escada mais próxima.
Art. 108 - As instalações de ar condicionado deverão obedecer as disposições do Art. 208 do
COSCIP e do Cap. IV desta Resolução.
Art. 109 - As proteções diversas deverão obedecer as disposições do Cap. XX do COSCIP.
Art. 110 - As instalações e conservação dos dispositivos de prevenção contra incêndio deverão
obedecer as exigências do Cap. XXI do COSCIP.
Art. 111 - As instalações fixas especiais quando utilizadas a critério das empresas de serviço
público de telecomunicações, deverão obedecer as disposições do Cap. XXII do COSCIP.
Art. 112 - Nas edificações de que trata o presente Capítulo deverão ser obedecidas as
disposições estabelecidas no Cap. XXIV do COSCIP e nas normas das Empresas do sistema
TELEBRÁS, que não conflitem com o COSCIP.
Art. 113- As edificações existentes obedecerão às disposições do Art. 232 do COSCIP e desta
Resolução, sempre que aplicável”.
Nota do autor: O art. 52 e seu parágrafo único, da Resolução SEDEC nº 300, de 21/03/2006,
estabelece:
classificação quanto às medidas de segurança contra incêndio e pânico, disposta no Art. 9º, do
COSCIP.
Parágrafo único - Os agrupamentos de edificações residenciais privativas unifamiliares
ficam isentos do cumprimento do raio de giro de 11m (onze metros), previsto no Art. 1º, da Lei
Estadual nº 2.780, de 04 de setembro de 1997.”
Artigo 10
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, em seu Art. 176 (Capítulo
XVI), trata dos procedimentos da DST e das SSCIP, bem como dos dispositivos das edificações
anteriores ao COSCIP. Vejamos a sua redação.
“CAPÍTULO XVI
Seção I
Dos procedimentos da DST e das SSCIP
Nota do autor: Esse Anexo já se encontra transcrito após o parágrafo único do Art. 27 do
COSCIP.
Seção II
Dos Dispositivos
exigência de instalação de sistema de alarme com acionamento manual, deverão apresentar croquis
do sistema de pressurização, esquema vertical ou isométrico da canalização, esquemas diversos dos
equipamentos a serem instalados, memória de cálculo e memorial descritivo.
Art. 181 – As edificações residenciais ou mistas, com a parte comercial situada no pavimento
térreo, e que possuam histórico na DST, ficarão isentas da apresentação do projeto de adequação,
devendo o seu proprietário ou seu representante legal requerer na DST o Laudo de Exigências para a
sua edificação, juntando a documentação que comprove ser a mesma construída em data anterior à
vigência do COSCIP, e a taxa correspondente.
Parágrafo único: a DST verificará no seu arquivo a existência do histórico da edificação.
Em caso positivo, procederá vistoria no local e emitirá o Laudo de Exigências “V” com as medidas de
adequação compatíveis, de acordo com o Art. 232 do COSCIP, fazendo constar o seu histórico
correspondente (Parecer ou Projeto).
Art. 182 – As edificações onde forem constadas, através de vistoria ao local, da exeqüibilidade
das exigências previstas no COSCIP, deverão apresentar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, na forma da legislação em vigor.
Art. 183 – As edificações de que tratam o presente Capítulo, poderão ficar isentas da
construção da Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), devendo no entanto, ser viabilizado um abrigo
para a(s) bomba(s) de pressurização dos sistemas preventivos.
Art. 184 – Por ocasião da solicitação do Laudo de Exigências, o requerente deverá apresentar
o comprovante de pagamento equivalente à taxa de vistoria.
Art. 185 – As edificações de que tratam o presente Capítulo e que se enquadrem no Art. 15 do
COSCIP, com uma área total construída até 900 m2 (novecentos metro quadrados), com o máximo de
03 (três) pavimentos, com taxa de ocupação de 100% (cem por cento), reservatório d’água com
capacidade inferior a 6.000 litros e sem condições de construção de um novo, serão isentas de
dispositivos fixos contra incêndio”.
Artigo 11
Nota do autor: Parágrafo único já com a redação dada pelo Decreto nº 11.682, de 09 de agosto
de 1988, que alterou o Decreto nº 5.928, de 18 agosto de 1982.
Artigo 12
Nota do autor: O Capítulo III, da Resolução SEDEC nº 300, de 21 de março de 2006, assim se
transcreve, no tocante às edificações hospitalares:
“Art. 27 - As edificações hospitalares com enquadramento nos incisos III e IV, do Art. 12, do
COSCIP, deverão ser dotadas de escada e área de refúgio pressurizadas positivamente, cujo projeto
deverá ser desenvolvido com observância da ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios -
escadas de segurança - controle de fumaça por pressurização).
Parágrafo único - A área de refúgio estará posicionada entre a circulação e a escada, sendo
adjacente a esta última, dimensionada para que haja na edificação um lugar seguro, em que as
pessoas incapacitadas de locomoção possam aguardar, sem riscos, sua retirada da edificação.
Art. 28 - As escadas das edificações de que trata o presente capítulo deverão possuir as
seguintes características:
I - comunicar-se diretamente com a área de refúgio, com a interposição ou não de PCF (P-
60);
II - ser disposta de forma a assegurar a passagem com altura livre mínima de 2,10 m (dois
metros e dez centímetros);
III - possuir seus lances e patamares com largura efetiva mínima de 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros);
IV - ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus;
V - ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - ter corrimão em ambos os lados; e
VII - não possuir nenhuma instalação estranha a sua finalidade.
VII - não possuir nenhuma instalação estranha a sua finalidade.
Art. 29 - Somente os pavimentos dotados de leitos deverão possuir áreas de refúgio, as quais
serão dimensionadas considerando-se o seguinte:
I - que 25% (vinte e cinco por cento) do número de leitos por pavimento
possuirá pessoas incapacitadas de locomoção, que serão removidas com auxílio de macas
com as dimensões de 1,80 m (um metro e oitenta centímetros) por 0,80 m (oitenta centímetros);
II - que 25% (vinte e cinco por cento) do número de leitos por pavimento possuirá pessoas
incapacitadas de locomoção, que serão removidas com auxílio de cadeiras de rodas, cada uma
ocupando uma área de 0,70 m² (setenta centímetros quadrados); e
III - as áreas de refúgio deverão permitir a manobra das macas e cadeiras de rodas e não
poderão estar incorporadas à circulação da edificação.
Art. 30 - O acesso às áreas de refúgio, a partir da circulação, deverá ser feito através de porta
corta-fogo (PCF) com resistência mínima de 90 (noventa) minutos, devendo possuir largura efetiva
mínima de 0,90 m (noventa centímetros), além de atender ao disposto nos artigos 198 e 200, do
COSCIP.
Art. 31 - As paredes das escadas e áreas de refúgio deverão atender ao disposto no inciso I, do
Art. 183, do COSCIP.
Art. 32 - O sistema de pressurização deverá ser acionado nas seguintes situações:
I - através de acionadores manuais situados na circulação, no acesso à área de refúgio, em
conformidade com o disposto na ABNT-NBR 13848 (acionador manual para utilização em sistemas de
detecção e alarme de incêndio);
II - sempre que as eletrobombas ou motobombas das redes de hidrantes (canalização ou rede
preventiva) entrarem em funcionamento;
III - sempre que as eletrobombas ou motobombas das redes de “sprinkler” entrarem em
funcionamento;
IV - caso a edificação seja dotada de sistema automatizado de detecção de fumaça, este
também deverá acionar o sistema de pressurização das escadas e áreas de refúgio; e
V - as disposições contidas neste artigo substituem aquelas descritas na ABNT-NBR 14880.”
IV - Para a edificação com mais de 2 (dois) pavimentos, cuja altura exceda a 12m (doze
metros) do nível do logradouro público ou da via interior, serão exigidas Canalização
Preventiva Contra Incêndio, prevista no Capítulo VI, e portas corta-fogo leves e metálicas e
escadas previstas no capítulo XIX, e rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista
no capítulo X, e sistema elétrico ou eletrônico de emergência previsto no art. 195 deste Código;
V - A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independente do número de
pavimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o disposto no
art. 229 deste Código.
Artigo 13
Artigo 14
Artigo 15
Nota do autor: Para edificações mistas, ver art. 142, da Resolução SEDEC nº 142/94 e, para
edificações escolares, ver art 4º da Resolução SEDEC nº 166/94:
IV - Para a edificação cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do nível do logradouro
público ou da via interior, serão exigidas Canalização Preventiva Contra Incêndio, prevista no
Capítulo VI, rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler” prevista no capítulo X, portas
corta-fogo leves e metálicas e escadas previstas no capítulo XIX;
V - A edificação dotada de elevadores (serviço ou social), independentes do número de
pavimentos, possuirá, no elevador e no vão do poço, portas metálicas, obedecendo o dispositivo
no art. 229 deste Código.
VI - O galpão com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 ( um mil e
quinhentos metros quadrados) será dotado de Rede Preventiva Contra Incêndio ( Hidrante )
prevista no Capítulo VII.
Parágrafo único - Quando se tratar de edificação industrial ou destinada a grande
estabelecimento comercial, a exigência da Canalização Preventiva Contra Incêndio será
substituída pela Rede Preventiva Contra Incêndio (Hidrante). Nessas edificações, a critério do
Nota do autor: Da Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, tiramos o seguinte:
Notas do autor: 1)Ver Art. 78 desta Resolução, após o Art. 208 do COSCIP;
2)Circular DSCIP nº 001/01, da DGST/CBMERJ, não aceita o
dimensionamento segundo a Norma do “Fire Offices Committe – FOC”.
Artigo 16
Nota do autor: Ver Art. 39 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução nº SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, como se transcreve:
veículos automotores for igual ou superior a 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados). Neste
caso, a rede preventiva deverá ser dimensionada com os parâmetros aplicáveis ao risco médio.”
III - Para galpão-garagem com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 (um
mil e quinhentos metros quadrados ) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista no
Capítulo VII ;
Nota do autor: Ver Art. 39 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução nº SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, acima transcrito.
IV - Para terminal rodoviário com área total construída inferior a 1.500 m2 ( um mil e
quinhentos metros quadrados ) não haverá exigência de Dispositivos Preventivos Fixos Contra
Incêndio prevista no Capítulo VII ;
V - Para terminal rodoviário com área total construída igual ou superior a 1.500 m2 (
um mil e quinhentos metros quadrados ) será exigida Rede Preventiva Contra Incêndio prevista
no Capítulo VII ;
VI - O terminal rodoviário com 2 ( dois ) ou mais pavimento ficará sujeito às exigências
previstas no Capítulo VIII, onde couber, e outras medidas julgadas necessárias pelo Corpo de
Bombeiros .
Artigo 17
Nota do autor: Ver Art. 25, 26 e seu parágrafo único, do Anexo à Resolução SEDEC 300, de, 21
de março de 2006, como se transcreve:
Artigo 18
Para o cumprimento das exigências previstas neste Código, os pavimentos de uso comum,
sobrelojas, pavimentos para estacionamentos, pavimento de acesso e subsolo serão computados
como pavimentos em qualquer edificação .
Nota do autor: A Seção II,, do Capítulo XII, da Resolução nº SEDEC 142/94, diz:
“Seção II
Das Edificações com Subsolo
Notas do autor: 1) A Lei nº 2780, de 04 de setembro de 1997, obriga aos condomínios fechados ao
aumento das dimensões de entrada a seus parques, para possibilitar o acesso de viaturas do
Corpo de Bombeiros. Eis o seu texto:
“Art. 1º - Fica aprovada a Norma Técnica nº EMG BM/7 006/93 , que fixa os critérios e
parâmetros a serem observados na avaliação dos riscos de transmissão do fogo, em edificações
distintas, de uma mesma propriedade, definindo-lhes afastamentos mínimos, a fim de se determinar o
cálculo da área total construída para efeito da exigência dos sistemas fixos de combate a incêndio,
previstos no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico ( COSCIP )”.
ANEXO I
NORMA Nº EMG-BM/7 - 006/93
1- OBJETIVO:
3- CAMPO DE APLICAÇÃO
Na elaboração e análise do projeto de segurança contra incêndio e pânico das edificações
referidas nos artigos 12,15,16 e 17 do COSCIP , construídas ou a serem construídas na mesma
propriedade.
4- PARÂMETROS TÉCNICOS
Os parâmetros apresentados a seguir, são baseados na constatação de que existe uma
distância mínima entre edificações, de forma que, uma delas ao incendiar-se, não propagará o fogo
por convecção ou irradiação.
OBS: Quando as distâncias mínimas não puderem ser obedecidas entre edificações, estas
distâncias poderão ser substituídas, pela separação das construções por parede corta -
fogo, com resistência de no mínimo 3h ao incêndio, devidamente comprovada por órgão
técnico reconhecido oficialmente.
Artigo 20
Artigo 21
Artigo 22
A critério do Corpo de Bombeiros, poderá ser exigido o hidrante nas áreas de grandes
estabelecimentos.
SEÇÃO IV
Art. 58 – Para efeito da aplicação do previsto nos Art. 20 e 22 do COSCIP, considera-se como
“Grandes Estabelecimentos” para a exigência de Hidrante Urbano, todas as edificações constantes dos
incisos de I a IX do Art. 9º do mesmo diploma legal, com área total construída igual ou superior a
1.500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados)
Parágrafo único: Onde não houver sistema de abastecimento urbano ou a possibilidade da
criação de um sistema alternativo, será dispensada a exigência deste Artigo, mediante comprovação
através de Certidão da Companhia Distribuidora de Água.
Artigo 23
Artigo 24
Artigo 25
São exigidos um reservatório d’água superior e outro subterrâneo ou baixo, ambos com
capacidade determinada, de acordo com o Regulamento de Construções e Edificações de cada
Município, acrescido, o primeiro, de uma reserva técnica para incêndio (fig. 4), assim calculada:
I – Para edificações com até 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros);
II – Para edificação com mais de 4 (quatro) hidrantes: 6.000 l (seis mil litros), acrescido
de 500 l (quinhentos litros) por hidrante excedente a 4 (quatro);
III – Quando não houver caixa d’água superior, em face de outro sistema de
abastecimento aceito pelo Corpo de Bombeiros, o reservatório do sistema terá, no mínimo, a
capacidade determinada pelo Regulamento de Construções e Edificações do Município,
acrescida da reserva técnica estabelecida nos incisos anteriores.
Nota do autor: O artigo 7º. , do Anexo à Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:
“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”
Artigo 26
“Art. 1º - As tubulações de cobre, como meio alternativo aos requisitos estabelecidos no Artigo
26 do Decreto nº 897, de 21 Set 76, poderão ser utilizadas nas instalações preventivas contra
incêndio, desde que sejam atendidas as seguintes condições:
I –Possuam diâmetro nominal mínimo de 54 mm;
II – Sejam projetadas e utilizadas somente nas canalizações preventivas das edificações
classificadas como de pequeno risco, conforme item 4.1 da Norma EMG-BM/7-001/93, aprovada pela
Resolução SEDEC nº 109, de 21 Jan 93;
III – Atendam às prescrições da NBR-5813/82 quanto ao processo de soldagem dos tubos e
conexões;
IV – Os hidrantes internos do sistema estejam providos, em todas as suas saídas, de
adaptações do tipo “Storz”, com diâmetros de 38 mm, objetivando possibilitar a conexão de
mangueiras de 38 mm nos mesmos;
V – O hidrante de recalque do sistema possua saída com diâmetro de 63 mm e esteja
devidamente equipado com adaptação do tipo “Storz” e tampão, ambos com 63 mm de diâmetro,
conforme figura ilustrativa constante dos anexos do Decreto nº 897, de 21 Set 76;
VI – Os diâmetros do dreno e do colar hidráulico atendam, no mínimo, ao item 4
(REQUISITOS TÉCNICOS), da Resolução SEDEC n] 124, de 21 Jun 93;
Art. 2º - Quando da tramitação de projetos de segurança contra incêndio e pânico na DGST,
além das prescrições previstas na Resolução SEDEC nº 169, de 28 Nov 94, sejam citadas pelos
respectivos projetistas as características técnicas das tubulações empregadas, respeitado o Artigo 26
do Decreto nº 897, de 21 Set 76, no que tange a resistência mínima a pressão”.
Artigo 27
A pressão d’água exigida em qualquer dos hidrantes será, no mínimo, de 1 Kg/cm2 (um
quilo por centímetro quadrado).
Artigo 28
de 63mm (2 1/2”), com redução para 38mm (1 1/2”) de diâmetro, onde será estabelecida a linha
de mangueiras (Fig. 5 e 6).
Art. 65 - Os abrigos de que trata o Art. 28 do COSCIP, poderão ser construídos da seguinte
forma:
ABRIGOS X X X X
CAIXAS DE X X X X
INCÊNDIO
PORTAS X X X X
COM
MOLDURAS
Artigo 29
Artigo 30
O registro de passeio (hidrante de recalque) será do tipo gaveta, com 63mm (2 1/2”) de
diâmetro, dotado de rosca macho, de acordo com a norma P-EB-669 da ABTN (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), e adaptador para junta “STORZ” de 63mm (2 1/2”), com
tampão protegido por uma caixa com tampa metálica medindo 30cm (trinta centímetros) X
40cm (quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa
será de 40cm (quarenta centímetros), não podendo a borda do hidrante ficar abaixo de 15cm
(quinze centímetros) da borda da caixa (Figs. 8 e 9).
Nota do autor: O artigo 12, do Anexo à Resolução SEDEC nº 300/2006, assim se transcreve:
Artigo 31
O número de hidrantes será calculado de tal forma que a distância sem obstáculos, entre
cada caixa e os respectivos pontos mais distantes a proteger seja de, no máximo, 30m (trinta
metros).
Artigo 32
Artigo 33
Artigo 34
A distribuição será feita por gravidade, no caso do reservatório elevado e, por conjunto de
bombas de partida automática, no caso do reservatório subterrâneo ou baixo (Figs. 10, 11 e 12).
Artigo 35
Artigo 36
W-site: http://www.incendioepanico.com.br - e-mail: informacoes@incendioepanico.com.br 92
A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Deverá ser usado para incêndio o mesmo reservatório destinado ao consumo normal,
assegurando-se a reserva técnica para incêndio (Fig. 13), prevista nesta Seção.
Artigo 37
A reserva técnica mínima para incêndio será assegurada mediante diferença de nível
entre saídas da Rede Preventiva e as da distribuição geral ( água fria).
Artigo 38
Nota do autor: O Capítulo III do anexo à Resolução SEDEC nº 142/1994, assim se transcreve:
“CAPÍTULO III
DOS SISTEMAS PREVENTIVOS CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
Seção I
Dos sistemas de pára-raios
Art. 42 - Deverão ser observadas na análise de projetos, bem como nas vistorias para
aprovação de edificações, o que prescreve a Lei Estadual nº l587, de l4 de dezembro de l989, bem
como a norma da ABNT nº NBR 5419.
Parágrafo único: Deverá ser apresentado juntamente com o projeto de segurança, o
memorial descritivo e o projeto específico da instalação do pára-raios.
Seção II
Da área construída nos postos de abastecimento
Parágrafo único: A cobertura das bombas não será considerada como "Área Construída"
para efeito de cálculo de 25% (vinte e cinco por cento) da área do terreno, conforme exigido no Art.
97 do COSCIP.
Seção III
Seção IV
Da exigência de Hidrante Urbano
Art. 58 - Para efeito da aplicação do previsto nos Art. 20 e 22 do COSCIP, considera-se como
"Grandes Estabelecimentos" para a exigência de Hidrante Urbano, todas as edificações constantes
dos incisos de I a X do Art. 9º do mesmo diploma legal com área total construída igual ou superior à
1500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados).
Parágrafo único: Onde não houver sistema de abastecimento urbano ou a possibilidade da
criação de um sistema alternativo, será dispensada a exigência deste Artigo, mediante comprovação
através de Certidão da Companhia Distribuidora de Água.
Seção V
Seção VI
Do Prisma Vertical para proteção das tubulações de incêndio ("shaft")
Art. 60 - Para atender ao disposto no artigo 208 do COSCIP, no que concerne às passagens de
tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida a construção de prisma
vertical para as prumadas de incêndio ("shaft"), nas edificações em que haja canalização de
chuveiros automáticos do tipo "sprinklers", desde que as prumadas vazem os pavimentos.
Parágrafo único: Esta exigência poderá ser estendida às edificações dotadas de outros
sistemas preventivos especiais aprovados pela Corporação.
Art. 61 - O "shaft" será construído na parte posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentos
de combate à incêndio e conterá:
W-site: http://www.incendioepanico.com.br - e-mail: informacoes@incendioepanico.com.br 95
A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Art. 65 - Os abrigos de que trata o Art. 28 do COSCIP, poderão ser construídos da seguinte
forma:
Seção VIII
Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas e
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único: Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as porta contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente a dobradiça, na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60.
Seção IX
Dos Extintores
Art. 67 - Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que sua parte superior não
fique acima de 1,60m (um metro e sessenta centímetros) e a inferior abaixo de 0,60 m (sessenta
centímetros) do piso.
§ 1º - Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os
extintores forem colocados serão sinalizados por círculos vermelhos ou por setas largas vermelhas,
com bordas amarelas. A área de 1 m2 (um metro quadrado) do piso, localizada abaixo do extintor
será também pintada em vermelho e, em hipótese alguma, poderá ser ocupada.
§ 2º - Somente serão aceitos os extintores que possuírem a identificação de conformidade de
órgãos de certificação credenciados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial (INMETRO).
Nota do autor: O artigo 7º, do Anexo à Resolução SEDEC 300/2006, assim se transcreve:
“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”
Artigo 39
A capacidade mínima da instalação deve ser tal que permita o funcionamento simultâneo
de 2 (dois) hidrantes, com uma vazão total de 1.000 l (um mil litros) por minuto, durante 30
(trinta) minutos, à pressão de 4 kg/cm2 (quatro quilos por centímetro quadrado).
ANEXO II
NORMA Nr EMG-BM/7-002/93
1- OBJETIVO:
Estabelecer parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazão nos hidrantes de sistemas fixos
de combate a incêndios, de acordo com a classificação de risco da edificação, da Norma Técnica Nr
EMG-BM/7-001/93, complementando os Cap. VI e VII do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP) e a Nota Técnica Nr EMG-BM/7-003/82.
3.2- Na elaboração e análise dos projetos de sistemas fixos de combate a incêndios, onde
couber, de acordo com as exigências do COSCIP.
4- PARÂMETROS TÉCNICOS:
5- DEFINIÇÃO ELUCIDATIVA:
Vazão no hidrante é o volume d'água que extravasa pelo requinte do esguicho, submetido à
uma pressão mínima estabelecida.
Artigo 40
Artigo 41
Artigo 42
Artigo 43
Haverá sempre dois sistemas de alimentação, um elétrico e outro à explosão, podendo ser
este ultimo substituído por gerador próprio. (Figs. 10, 11 e 12).
Artigo 44
Artigo 45
Artigo 46
ANEXO I
NORMA Nr EMG-BM/7-003/93
1- OBJETIVO:
Padronizar os diversos tipos de sistemas de bombas de incêndio das edificações, seus
requisitos técnicos, componentes, esquemas elétricos-hidráulicos e memória de cálculo, de acordo
com os parâmetros de vazão e pressão já estabelecidos para hidrantes e sprinklers, complementando
o parágrafo único do Art. 27, Seção II do Cap. VII e Cap. X do COSCIP.
2- CAMPO DE APLICAÇÃO:
Na elaboração de projetos de segurança contra incêndio e pânico e aceitação de instalações
fixas pelo CBERJ.
3.1- Nos termos do Art. 233, do Dec. nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência do
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, baixar instruções que
regulamentem os casos omissos do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (COSCIP).
3.2- Complementando o parágrafo único do Art. 27 do Cap. VII e Cap. X do COSCIP, por não
definirem explicitamente nº de bombas, componentes e requisitos técnicos.
3.3- A indefinição de componentes e requisitos dos sistemas de bombas levam aos projetistas
estabelecerem suas próprias padronizações.
3.4- Com a criação das Normas Técnicas Nr EMG-BM/7-001 e 002/93, surgiu a necessidade
de estabelecermos sistemas de bombas para os diversos riscos de incêndio das edificações.
4- REQUISITOS TÉCNICOS:
4.1- GERAL:
- As bombas serão centrífugas e acionadas por motores elétricos ou a explosão, devendo
entrar em funcionamento automático, quando houver abertura do hidrante e sprinkler mais
desfavorável à pressão;
- Os sistemas de bombas abastecidas por reservatório superior, possuirão uma passagem livre
(by-pass) do fluxo d'água;
- As bombas serão consideradas afogadas ou com sucção positiva, quando o nível mais baixo
do reservatório d'água, estiver acima do nível do eixo da bomba;
- Os sistemas disporão de ramal para teste de pressão e vazão do projeto, com diâmetro
ajustado a estes parâmetros, manômetro em ramal sem turbulência, chave liga e desliga do tipo
pressostato (sucção negativa) ou de fluxo (sucção positiva) para acionamento automático;
- Diâmetro dos drenos por risco:
RISCO DIÂMETRO
Pequeno 1/2"
Médio 3/4"
Grande 1"
- A válvula de alívio obrigatória no risco alto, terá o mesmo diâmetro do dreno e com
regulagem de abertura em 1000 KPa;
- Nos sistemas de bombas para risco médio e grande disporão de uma bomba reserva, sendo
dispensada para o risco pequeno;
- A pressurização dos sistemas de bombas será obrigatório no esquema de instalação com
sucção negativa;
- A sucção negativa somente será aceita na impossibilidade técnica da sucção positiva;
- Os sistemas de bombas com sucção negativa possuirão caixa d'água com 100L, a 2m de
altura do eixo da bomba, para escorva automática da tubulação de sucção, com abastecimento d'água
permanente;
- Os sistemas de bombas pressurizadas possuirão um cilindro com volume de 10L, que
funcionará como câmara de compensação para queda de pressão causada por pequenos vazamentos;
- Será permitido a instalação de bomba centrífuga auxiliar com motor elétrico, de partida e
parada automática, para recolocar água na tubulação, compensando eventuais perdas nos sistemas
pressurizados;
- Para sistemas de bombas em edificações de risco médio ou grande, com sucção negativa,
haverá um tubo de sucção para cada bomba, devendo estarem interligados e separados por válvula de
gaveta;
- Para sistemas de bombas em edificações industriais de risco grande, haverá um tubo de
descarga para retorno no reservatório, com válvula de alívio para evitar o excesso de pressão;
- A tubulação no seu trecho de sucção e recalque das bombas (colar hidráulico) , terão
diâmetros compatíveis para velocidades máximas de 1,5 m/s e 2,5 m/s, respectivamente;
5- COMPONENTES DO SISTEMA:
5.1- QUANTO AOS RISCOS:
5.1.1- RISCO PEQUENO (Canalização):
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, será
utilizado uma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais de
projeto;
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único, será
utilizado uma eletrobomba para os dois sistemas, com potência para as vazões acumuladas e maior
pressão de projeto;
OBS.: Não é exigido bomba reserva neste risco.
5.1.2- RISCO MÉDIO (Canalização ou Rede):
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers com alimentador hidráulico independente, serão
utilizados uma eletrobomba para cada sistema, com potência para as vazões e pressões individuais de
projeto e mais uma eletrobomba como reserva dos dois sistemas, com vazão acumulada e maior
pressão de projeto;
- Para sistemas de hidrantes e sprinklers interligados, com alimentador hidráulico único, serão
utilizadas duas eletrobombas com potência para as vazões acumuladas e maior pressão de projeto,
sendo uma como reserva.
5.1.3- RISCO GRANDE (Rede):
- Especificação conforme o item anterior (5.1.2), sendo que, a eletrobomba de reserva será
substituída por um conjunto constituído por uma eletrobomba e um gerador ou por bomba acionada
por motor a explosão.
5.2- DISPOSITIVOS HIDRÁULICOS:
5.2.1- SUCÇÃO POSITIVA:
- Válvula de gaveta na saída do reservatório superior;
- Válvula de retenção impedindo o retorno d'água;
- Derivação para sucção das bombas com válvula de gaveta para cada bomba;
- Passagem direta do fluxo d'água (by pass);
- Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque de cada bomba;
- Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;
- Acoplamento no alimentador de chave de fluxo (flow switch);
- Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d'água da bomba, para sua
retirada.
5.2.2- SUCÇÃO NEGATIVA:
- Válvula de pé na sucção da bomba com dispositivo tipo união ou flange;
- Válvula de gaveta individual para cada tubo de sucção;
- Válvula de retenção e gaveta na saída do recalque da bomba;
- Ramal com válvula de gaveta, para teste de vazão mínima;
- Caixa d'água com volume de 100L. para escorva da bomba, com ligação por tubo de 1" de
diâmetro, possuindo válvula de gaveta e retenção;
- Dispositivo tipo união ou flange na entrada e saída do fluxo d'água da bomba, para sua
retirada;
- Ramal com válvula de gaveta para teste de vazão mínima,, com saída para manômetro,
pressostato, tanque de pressão e alimentação da caixa de escorva com bóia de pressão.
5.3- DISPOSITIVOS ELÉTRICOS:
- Disjuntor com capacidade de 150% a corrente nominal do motor elétrico;
- Chave magnética de partida direta até motores de 10HP com botoeira de liga/desliga;
- Chave estrela-triângulo ou compensadora para motores a partir de 15HP com botoeira de
liga/desliga;
- Chave reversora;
- Chave de fluxo;
- Pressostato;
- Carregador flutuador com capacidade para recarregar a bateria em 24 horas.
5.4- QUADRO RESUMO:
RISCOS
LEGENDAS E DEFINIÇÕES:
RS - Reservatório Superior (reserva d'água que contém a RTI);
RI - Reservatório Inferior (reserva d'água que contém a RTI);
VG - Válvula de Gaveta (dispositivo hidráulico para abertura ou fechamento d'água);
VR - Válvula de Retenção (dispositivo hidráulico para retenção d'água em um sentido);
M - Manômetro (medidor de pressão);
F - Chave de Fluxo (chave liga e desliga por vazão);
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
OBS.: Em anexo:
Esquemas de Pressurização de 1 a 6 e
Planilha de Cálculo.
Artigo 47
O diâmetro interno mínimo da Rede Preventiva será de 75mm (3”), em tubos de ferro
fundido ou de aço galvanizado, que satisfaçam às especificações da ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas).
Artigo 48
Os hidrantes terão suas saídas com adaptação para junta” “STORZ”, de 63mm (2 1/2”)
ou 38mm (1 1/2”), de acordo com o diâmetro da mangueira exigida.
Artigo 49
“Art. 5º - Os hidrantes situados em uma célula compartimentada não poderão servir como
cobertura de outra célula adjacente, no que tange ao cumprimento do disposto no inciso III, do Art.
49, do COSCIP, salvo nos casos em que o acesso se faça externamente. Figura - 1
Art. 53 - Na aplicação do disposto no inciso III, do Art. 49, do COSCIP, serão considerados
como “hidrantes distintos” as linhas de mangueiras provenientes de saídas diferentes de um mesmo
hidrante duplo.”
Artigo 50
Artigo 51
O hidrante de passeio (hidrante de recalque) terá registro tipo gaveta, com 63mm (2 1/2”)
de diâmetro e seu orifício externo disporá de junta “STORZ”, à qual se adaptará um tampão,
ficando protegido por uma caixa metálica com tampa de 30cm (trinta centímetros) X 40cm
(quarenta centímetros), tendo a inscrição INCÊNDIO. A profundidade máxima da caixa será de
40cm (quarenta centímetros), não podendo o rebordo do hidrante ficar abaixo de 15cm (quinze
centímetros) da borda da caixa.
“Art. 54 - Os hidrantes de recalque nas redes preventivas deverão ser duplo com as
características dispostas no Art. 51, do COSCIP.”
Artigo 52
Parágrafo único. - As linhas de mangueiras, de que trata a presente Seção, poderão ser
dotadas de esguicho de jato regulável, em substituição ao esguicho com requinte, a critério do
Corpo de Bombeiros.
Artigo 53
Artigo 54
Artigo 55
Seção I - Da Construção
Artigo 56
Artigo 57
Artigo 58
Artigo 59
Artigo 60
As plataformas ou alas de cada pavimento serão interligadas por uma passarela, com
largura mínima de 70cm (setenta centímetros), de material incombustível, com corrimão e grade
onde não houver parede ou muro lateral.
Artigo 61
Em cada pavimento, por toda extensão das fachadas, exceto nas colunas, haverá abertura
livre com altura mínima de 70cm (setenta centímetros).
Artigo 62
Artigo 63
Artigo 64
Artigo 65º
Artigo 66
Artigo 67
Todo edifício-garagem será equipado com extintores portáteis ou sobre rodas, em número
variável, segundo o risco a proteger.
Artigo 68
Cada elevador será equipado com 1 (um) extintor de dióxido de carbono (CO2) de 6kg
(seis quilos).
Artigo 69
Em todos os acessos e nas áreas de estacionamento serão colocados avisos com os dizeres
É PROIBIDO FUMAR, em letras vermelhas.
Artigo 70
Artigo 71
O castelo d’água terá uma reserva técnica de incêndio de, no mínimo, 6.000 l (seis mil
litros), acrescida de 200 l (duzentos litros) por hidrante exigido para todo o conjunto.
“Art. 7º - A RTI para os casos onde o sistema de pressurização atenda simultaneamente à rede
de hidrantes (canalização preventiva ou rede preventiva) e à rede de chuveiros automáticos do tipo
“sprinkler” deverá ser dimensionada aplicando-se o previsto nos artigos 25 ou 38 ou 71, todos do
COSCIP, ou item 3, do Anexo III, à Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, conforme o
caso, somada, obrigatoriamente, à vazão aplicável à rede de “sprinkler” multiplicada pelo tempo
especificado no Art. 6º, da presente Resolução.”
Artigo 72
Artigo 73
O distribuidor das canalizações preventivas dos blocos será em tubo de ferro fundido ou
de aço galvanizado que satisfaça às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), com 75mm (3’’) de diâmetro, no mínimo, saindo do fundo do castelo d’água, abaixo
do qual será dotado, o tubo, de válvula de retenção e registro geral (Fig. 15).
Artigo 74
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 75
Artigo 76
Notas do autor: 1) O caput do artigo 59, da Resolução SEDEC 142/94, assim se transcreve:
Artigo 77
Artigo 78
Artigo 79
Artigo 80
Nota do autor: A Resolução SEDEC 148/94, define normas. Sua transcrição se encontra após o
inciso VII deste artigo :
III - Em edificação mista pública ou escolar, cuja altura exceda a 30m (trinta metros),
do nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nas
áreas comerciais, industriais e de estacionamentos, mesmo abaixo da citada altura;
IV- Em edificação comercial ou industrial, cuja altura exceda a 30m (trinta metros) do
nível do logradouro público ou da via interior, será exigida a instalação de rede de chuveiros
automáticos do tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas em todas as partes de uso comum e nas
comerciais, industriais e de estacionamento, mesmo abaixo da citada altura.
V - A critério do Corpo de Bombeiros, em edificação ou galpão industrial, comercial ou
de usos especiais diversos, de acordo com a periculosidade, será exigida a instalação de rede de
chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”.
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu Capítulo I, Seção I, assim se pronuncia:
I - o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) das paredes corta-fogo deverá ser, no
mínimo, de 90 (noventa) minutos;
II - dispor-se por todo pé-direito da edificação, para os casos em que a edificação possua
laje de cobertura, a qual deverá atender ao TRRF mínimo de 90 (noventa) minutos;
III - as edificações que não possuam lajes de cobertura, a parede corta-fogo deverá
ultrapassar, no mínimo, 1,0 m (um metro) da linha do telhado, conforme o disposto na figura 1.
Existindo diferença de altura nas paredes de, no mínimo, 1,0 m (um metro) entre dois telhados ou
coberturas, não há necessidade de prolongamento da parede corta-fogo; e
IV - serem dimensionadas estruturalmente para resistirem ao colapso da cobertura da
edificação em cada uma das áreas compartimentadas, sem que haja comprometimento da sua
estabilidade.
§ 2º - A estrutura dos telhados ou das coberturas não poderá estar apoiada em uma parede
corta-fogo.
§ 3º - Qualquer abertura (portas, janelas e similares) situada nas fachadas deverá estar
separada por uma distância horizontal mínima de 2,0 m (dois metros) em relação ao prolongamento
do eixo da parede corta-fogo. Caso seja necessária a adoção de distância inferior à especificada, a
parede corta-fogo deverá prolongar-se 1,0 m (um metro) além das fachadas, conforme mostra a figura
1.
§ 4º - Nas fachadas, para cada uma das áreas compartimentadas, os trechos de paredes com
distância mínima de 1,0 m (um metro), contado a partir da parede corta-fogo, deverão estar
consolidados com a parede corta-fogo e possuir o mesmo TRRF desta.
§ 5º - Cada uma das áreas compartimentadas deverá possuir, pelo menos, 02 (duas) portas
com as dimensões mínimas de 2,10 m (dois metros e dez centímetros) de altura e 1,50 m (um metro e
cinqüenta centímetros) de largura, abrindo diretamente para o exterior da edificação, situadas em
fachadas distintas e distanciadas entre si por, no mínimo, 15 m (quinze metros).
§ 6º - Qualquer abertura existente na parede corta-fogo deverá estar protegida por
elementos igualmente corta-fogo, sem que haja comprometimento no TRRF aplicável à parede.
§ 7º - As portas de comunicação entre duas áreas compartimentadas deverão ser do tipo
corta-fogo (P-90) e possuir fechamento automático, sem prejudicar o escape.
Art. 4º - Quando as fachadas confrontantes de duas edificações distintas de uma mesma
propriedade representarem risco de transmissão de incêndio, conforme estabelecido no Anexo I, à
Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, à edificação não será imputada a exigência de
rede de chuveiros automáticos do tipo “sprinkler”, desde que uma das fachadas apresente as
características de uma parede corta-fogo.
Art. 5º - Os hidrantes situados em uma célula compartimentada não poderão servir como
cobertura de outra célula adjacente, no que tange ao cumprimento do disposto no inciso III, do Art.
49, do COSCIP, salvo nos casos em que o acesso se faça externamente. Figura – 1”
VI - Em edificação com altura superior a 12 (doze metros) situada em terreno onde não
seja possível o acesso e o estacionamento de um auto-escada mecânica, será exigida a instalação
de rede de chuveiros automáticos tipo “Sprinkler”, com bicos de saídas nos locais determinados
nos incisos I, II, III, IV e V deste artigo;
VII - Nos prédios cuja arquitetura, pela forma ou disposição dos pavimentos, impeça o
alcance máximo de um auto-escada mecânica, a altura a partir da qual deverá ser exigida a
instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”, será determinada pelo Corpo
de Bombeiros.
Notas do autor:
1) A Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, aprova Normas Técnicas que definem a
padronização dos sistemas de bombas de incêndio, os critérios na aplicação de notificações e
autos de infração e define a reserva técnica de incêndio para ocupação industrial de risco médio.
Essa Resolução se acha inserida após o art. 31 do COSCIP.
2) A Resolução SEDEC nº 148, de 25 de maio de 1994, define normas na análise dos projetos com
cobertura tipo “ duplex .”
3) A Norma NBR 10.897/90, da ABNT, fixa as condições mínimas exigíveis para projeto, cálculo
e instalação de sistemas hidráulicos de proteção contra incêndio, por chuveiros automáticos para
edificações, bem como determina as dimensões e adequação dos abastecimentos de água para o
suprimento exclusivo destes sistemas.
Nota do autor: O art. 76 do Decreto 897/76 (COSCIP) estabelece que o projeto e a instalação de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” serão executados obedecendo às Normas da ABNT.
Não faz referência às Normas do FOC ou da NFPA. Já a Resolução SEDEC 142/94, em seu art.
59, modifica esse entendimento passando a aceitar Norma própria do CBERJ, ou Internacional,
desde que apresentada juntamente com o projeto, a critério da DST. Apresentamos, a seguir,
uma planta baixa de um pavimento tipo que serviu de base para o cálculo da rede de sprinklers.
Em seqüência, apresentamos a folha de cálculo hidráulico referente ao projeto.
Artigo 81
Artigo 82
Para o cumprimento das disposições contidas neste Código, será adotada a seguinte
classificação de incêndio, segundo o material a proteger:
I - Classe “A” - Fogo em materiais comuns de fácil combustão (madeira, pano, lixo e
similares);
II - Classe “B” - Fogo em líquidos inflamáveis, óleos, graxas, vernizes e similares;
III - Classe “C” - Fogo em equipamentos elétricos energizados (motores, aparelhos
de ar condicionado, televisores, rádios e similares);
IV - Classe “D” - Fogo em metais piróforos e suas ligas (magnésio, potássio, alumínio
e outros .
Artigo 83
Artigo 84
Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93, aprova Normas Técnicas que definem a classificação
quanto aos riscos de incêndio. Eis a sua redação:
“Art. 1º - Ficam aprovadas as Normas Técnicas nº EMG BM/ 7-001 e 002/93 , que definem a
classificação quanto aos riscos de incêndios , estabelecendo parâmetros mínimos de pressão e vazão
para cálculo hidráulico dos hidrantes , tendo em vista a omissão do assunto pelo Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP , na forma dos anexos que a esta acompanha.
ANEXO I
1- OBJETIVO:
Fixar os critérios e parâmetros para classificar as edificações quanto aos riscos de incêndio,
tendo em vista a omissão do assunto no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Dec. 897/76
e seu requisito para aplicação do Art. 84 da citada legislação).
2 - FUNDAMENTOS JURÍDICOS E TÉCNICOS
2.1 - Nos termos do Art. 233 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976, é de competência
do Comandante-Geral do CBERJ baixar instruções que regulamentem os casos omissos do Código de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.
2.2 - A aplicação do art. 84 do COSCIP se fundamenta na classificação dos riscos em
pequeno, médio e grande, sem no entanto a legislação e as normas complementares terem definido
esses preceitos.
2.3 - A presente Norma Técnica irá permitir a classificação das edificações quanto aos riscos
explícitos do art. 84, a fim de permitir a aplicação exata de sua tabela.
2.4 - Para a classificação das edificações quanto aos riscos de incêndio ( pequeno, médio e
grande) foram adotados critérios e parâmetros fundamentados em requisitos ou fatores de natureza
estrutural, de natureza ocupacional e de natureza humana.
3 - PARÂMETROS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO
3.1 - FATOR DE NATUREZA ESTRUTURAL : leva em consideração os seguintes aspectos:
- Situação da edificação;
- Tipo de material usado na estrutura;
- Tipo de material usado no fechamento externo e interno;
- Forma de compartimentação;
- Escape ordinário e alternativo; e
- Cota máxima da edificação.
3.2 - FATOR DE NATUREZA OCUPACIONAL: leva em consideração os seguintes aspectos:
-Densidade de carga incêndio, em razão da massa de combustível por unidade de área;
- Combustibilidade do material contido;
- Processamento comercial ou industrial dos produtos; e
-Forma de estocagem.
3.3 - FATOR DE NATUREZA HUMANA: leva em consideração os seguintes aspectos:
- População fixa e transitória;
- Atividade exercida; e
- Características inerentes ao público.
4 - ENQUADRAMENTO DAS EDIFICAÇÕES DENTRO DOS RISCOS
4.1 - EDIFICAÇÕES DE PEQUENO RISCO:
- Unifamiliares;
1 - OBJETIVO:
Estabelecer parâmetros técnicos mínimos de pressão e vazão nos hidrantes de sistemas fixos
de combate a incêndios, de acordo com a classificação de risco da edificação, da Norma Técnica Nr
EMG-BM / 7-001 / 93, complementando os Cap. VI e VII do Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico do Estado do Rio de Janeiro (COSCIP) e a Nota Técnica Nr EMG-BM / 7 -003 /82.
3- CAMPO DE APLICAÇÃO:
3.1 - No cálculo hidráulico do dimensionamento de bombas dos sistemas fixos de combate a
incêndios.
3.2 - Na elaboração e análise dos projetos de sistemas fixos de combate a incêndios, onde
couber, de acordo com as exigências do COSCIP.
4 - PARÂMETROS TÉCNICOS:
5 – DEFINIÇÃO ELUCIDATIVA:
Vazão no hidrante é o volume d’água que extravasa pelo requinte do esguicho, submetido a
uma pressão mínima estabelecida”.
Artigo 85
“Art. 67 - Os extintores portáteis deverão ser fixados de maneira que sua parte superior não
fique acima de 1.60m ( um metro e sessenta centímetros ) e a inferior abaixo de 0,60m ( sessenta
centímetros ) do piso.”
IV – A sua localização não será permitida nas escadas e antecâmaras das escadas;
V – Os extintores sobre-rodas deverão sempre ter livre acesso a qualquer ponto da área
a proteger;
VI – Nas instalações industriais, depósitos, galpões, oficinas e similares, os locais onde os
extintores forem colocados serão sinalizados por círculos ou setas vermelhas. A área de 1 m2 (um
metro quadrado) do piso localizada abaixo do extintor será também pintada em vermelho e, em
hipótese alguma poderá ser ocupada.
Artigo 86
Nota do autor: O § 2º do art. 67 e art. 186, ambos da Resolução SEDEC 142/94, complementam:
“CAPÍTULO XV
DOS ESTABELECIMENTOS E EDIFICAÇÕES DE REUNIÃO DE PÚBLICO
Art. 165 - As instalações elétricas nos salões onde se realizarem festejos em geral, deverão
atender as seguintes exigências:
I - Toda a instalação elétrica deverá ser feita de acordo com o que preceitua a NBR- 5410 da
ABNT;
II - Não será permitido o uso de lâmpada incandescente a menos de 40 cm (quarenta
centímetros) de distância das faces dos elementos decorativos e cuja potência máxima admitida por
lâmpada será de 40w (quarenta watts).
Art. 166 - A lotação máxima deverá ter como parâmetro a área do recinto de reunião de
público e as vias de escape do mesmo, levando-se em consideração que uma pessoa ocupa quando
sentada 0,70 m2 (setenta decímetros quadrados) e quando em pé 0,40 m2 (quarenta decímetros
quadrados).
Art. 167 - Uma via de escape é constituída por uma porta ou uma escada com largura mínima
de 2,00m (dois metros) para uma lotação de até 200 (duzentas pessoas), havendo um acréscimo de
1,00m (um metro) para cada 100 (cem) pessoas excedentes.
Art. 168 - Para efeito dos cálculos da lotação só serão computadas as áreas destinadas à
permanência do público.
Art. 169 - As áreas de circulação, corredores e demais áreas de acesso deverão estar
integralmente desobstruídas, não sendo permitidos obstáculos decorativos, mesas, cadeiras e outros,
nestes locais de circulação.
Art. 170 - É vedada a utilização de fogo ou qualquer fonte de ignição na área destinada ao
espetáculo, bem como, nos sistemas decorativos.
Art. 171 - As cozinhas, bares e locais similares deverão estar devidamente isolados e isentos de
elementos decorativos.
Art. 172 - O interessado deverá requerer na SSCIP das OBM, a aprovação das
instalações juntando os seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando "Laudo de Exigências" para as instalações;
II - Memorial Descritivo do material usado na ornamentação;
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
SEÇÃO I - Generalidades
Artigo 87
X - Circos;
IX - Outros similares.
Artigo 88
Artigo 89
Artigo 90
Artigo 91
As saídas de emergência podem dar para corredores, galerias ou pátios, desde que se
comuniquem diretamente com a via pública.
Artigo 92
Nota do autor: A Lei 2460/95 torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Está transcrita
após este artigo, de maneira a que esta apresentação não se torne confusa.
pé, 1 (uma) para cada 40 cm2 (quarenta centímetros quadrados), não serão computadas as
áreas de circulação e “ halls”.
de ordem, da proteção civil, do respeito à sociedade aos bons costumes, a serem adotadas, antes,
durante e/ou após os eventos.
Art. 4º - O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos locais a que se
refere o Art. 2º desta Resolução dependerá de prévia licença do órgão de controle e fiscalização da
Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único - O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a
operacionalidade do sistema de controle e fiscalização de diversões públicas, utilizando os seus
diversos órgãos em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 5º - A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de diversões no
Estado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado Assentimento prévio expedido
pelo órgão de controle e fiscalização da Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros.
Art. 6º - O Assentimento Prévio de que trata o artigo anterior será concedido mediante
atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - atestado do “Nada a Opor” da Delegacia de Polícia da área informando quanto:
a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e
b) se o local está sob suspeita policial, inclusive relativo a finalidade do negócio;
II - comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio e Pânico,
determinadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
III - vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e conforto
convenientes ao bem estar do público;
IV - apresentação de Cópia do contrato social;
V - apresentação de Cópia do título de propriedade ou contrato de locação;
VI - autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado no caso de locação;
VII - instrumento de procuração, quando for o caso;
VIII - comprovante de pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo Especial
do Corpo de Bombeiros;
IX - Cópia da carteira de identidade do responsável; e
X - solicitação através de requerimento padrão.
Art. 7º - Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento das casas
de diversões, deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de diverges públicas no
prazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento para fins de registro e expedição dos
respectivos Certificados de Registros.
Art. 8º - O Certificado de Registro, documento obrigatório para funcionamento anual de todos
os locais e que se refere o Art. 2º desta Resolução será concedido mediante atendimento, em processo
administrativo, das seguintes exigências:
Parágrafo primeiro - O valor das multas variará de 03 (três) a 20 (vinte) UFERJ (Unidade
Fiscal do Estado do Rio de Janeiro) e será recolhida ao Fundo Especial do Corpo de Bombeiros e,
aplicada em dobro no caso de reincidência.
Parágrafo segundo - A interdição será decretada mediante edital afixado na parte externa
do local ou do estabelecimento, visíveis ao público e será emitida pela Diretoria de Serviços Técnicos
do Corpo de Bombeiros, após vistoria realizada por no mínimo 03 (três) fiscais do órgão que darão o
documento.
Art. 24 - Quando o local ou estabelecimento em funcionamento não possuir a licença do Órgão
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, seu proprietário ou responsável será multado nos
termos do Art. 23 e intimado a cumprir, em prazo determinado, as exigências que constarão da
Notificação.
Parágrafo primeiro - Findo o prazo da Notificação e verificando o não cumprimento das
exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao dobro da multa anterior e concedido
uma prorrogação com prazo estipulado em nova Notificação.
Parágrafo segundo - Findo o prazo da Prorrogação de que trata o parágrafo anterior e
novamente o não cumprimento das exigências, o infrator será multado em valor correspondente ao
dobro da multa anterior, podendo ser o local interditado até o cumprimento das exigências do Órgão
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art. 25 - Nos casos em que o Órgão de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas julgar
necessário, face a gravidade da irregularidade, de imediato decretará a interdição do local ou a
proibição das atividades de diversões públicas, até o cumprimento total das exigências sem prejuízo
das demais sanções legais cabíveis.
Art. 26 - A desinterdição será procedida a requerimento do interessado, mediante ato da
autoridade interditante, após vistoria de constatação de saneamento das irregularidades, por no
mínimo 03 (três) fiscais que assinarão o ato.
Art. 27 - Imediatamente após o ato de interdição o Órgão de Controle e Fiscalização de
Diversões Públicas, dará conhecimento ao Batalhão de Polícia Militar (BPM) e à Delegacia de
Polícia Civil (DP) da área, que garantirão a fiel observância do auto por parte do interditado.
Art. 28 - Os casos omissos desta Resolução serão resolvidos por este Secretário.
Art. 29 - Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições
contrário.”
“Art. 1º - Nenhum espetáculo musical, teatral, circense ou esportivo, que altere as condições
normais de funcionamento ou de ocupação especial do recinto onde será promovido, poderá ser
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
realizado sem prévia comunicação aos órgãos responsáveis pela segurança pública e ao Corpo de
Bombeiros quanto à adequação do número de convites expedidos em relação à capacidade do local
escolhido, de forma a garantir a integridade física dos assistentes, durante a apresentação do mesmo
e na eventualidade de qualquer emergência que possa exigir a sua evacuação mediata.
Art. 2º - O disposto nesta Lei se aplica a todos os Municípios do Estado.
Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário”
“Art. 1º - Os cinemas, teatros, salas de vídeo, boates, bancos, restaurantes, clínicas médicas,
hotéis, hospitais, escola, circo e estabelecimentos comerciais ficam obrigados a adotar medidas que
orientem os freqüentadores para eventual início de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou
pânico.
§ 1º - Nos cinemas, teatros e salas de espetáculos em geral, estes avisos serão dados por
chamada oral ou filme de curta metragem explicando o modo de proceder diante de imprevistos.
Nesse aviso, serão citados o número e a localização das portas de saída, instalação de equipamentos e
pedido de calma.
§ 2º - Nos estabelecimentos como bancos, “shopping”, discotecas, restaurantes, boates,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escolas e lojas comerciais, as normas de segurança serão
impressas e afixadas em lugares visíveis, em tamanho e quantidade que permitam as pessoas, que ali
trabalhem ou circulem temporariamente, tomar ciência da forma de procedimento, nos casos previstos
neste artigo.
§ 3º - Nos hotéis, as normas e os procedimentos de segurança serão impressos e afixados
atrás das portas de entrada dos quartos, das portas de banheiros e próximos aos elevadores, no
corredor do prédio, em quadros de avisos, de forma a permitir a todos os hóspedes, bem como as
pessoas que ali trabalham, tomar ciência da maneira pela qual devam proceder em caso de acidente.
Art. 2º - Caberá à Secretaria de Estado da Defesa Civil regulamentar e fiscalizar o
cumprimento da presente Lei.
Art. 3º - Em caso de violação ao disposto no art. 1º e seus parágrafos, o infrator ficará sujeito
às seguintes penalidades:
§ 1º - Pena de advertência, por ocasião da lavratura do ato de ocorrência da primeira
infração.
§ 2º - Em caso de reincidência, pagamento de multa equivalente a 10 (dez) UFERJ, por cada
infração cometida.
§ 1º - Para cinema, teatros e salas de espetáculos em geral, será aplicado o aviso por
chamada oral ou por filme de curta metragem;
§ 2º - Para auditórios, salões de exposição, salas de vídeos, estádios, clubes, centro de
convenção, igreja, agências bancárias, “shoppings”, restaurantes, boates, discotecas, casas de saúde,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escola, circos, lojas e prédios comerciais (mercantis e escritórios)
será aplicado o aviso por impressos;
§ 3º - Nos hotéis, motéis e congêneres, os impressos serão afixados atrás das portas de
entrada dos quartos, das portas dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor do prédio e em
quadro de aviso.
Art. 4º - Os avisos orientadores (por chamada oral, por filme de curta metragem ou por
impressos), deverão ser submetidos previamente ao Corpo de Bombeiros a fim de serem aprovados
para cumprimento da Lei.
Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sem prejuízo das demais
exigências contidas no Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro,
Decreto nº 897, de 21.09.76”.
“Art. 1º - A presente Portaria tem por finalidade definir e sistematizar a execução dos Serviços
de Controle e Fiscalização de Diversões Públicas, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro, com base no Decreto nº 16.695, de 12 de julho de 1991, na Resolução SEDEC Nº 111, de 09
de fevereiro de 1993, e nos Artigos 87 e 223 do Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976.
Art. 2º - Os procedimentos relativos à Sétima Seção do Estado-Maior-Geral permanecerão
inalterados, adotando-se a mesma conduta mantida no Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico.
Art. 3º - Na DST, o Órgão de coordenação, controle e fiscalização de Diversões Públicas será
a Divisão de Diversões Públicas.
Art. 4º - Nos Grupamentos e Subgrupamentos de Incêndio, o órgão de fiscalização de
Diversões Públicas será a Seção de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
Art. 5º - Caberá à Sétima Seção do Estado-Maior-Geral (BM/7) a normalização e a inspeção
das atividades exercidas pelos órgãos de execução que compõem o Sistema de Controle e Fiscalização
de Diversões Públicas.
Art. 6º - Caberá à Diretoria de Serviços Técnicos (DST), como órgão específico do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, definido através da Resolução SEDEC nº 111, as seguintes
atribuições:
XI - AUTO DE INFRAÇÃO: documento a ser expedido pelos órgãos do sistema, para multar
os responsáveis por terem infringido as disposições legais que regem as atividades de diversões
públicas.
Art. 9º - Quando se tratar de início de atividades, o interessado deverá requerer a qualquer
órgão do sistema, através do processo administrativo mencionado no Art. 6º da Resolução SEDEC nº
111, o Assentimento Prévio, juntando os documentos necessários. O órgão remeterá no primeiro dia
útil após o recebimento para a DST e esta terá o prazo máximo 05 (cinco) dias úteis para se
pronunciar favoravelmente ou não. Caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o
motivo ao requerente através de Certificado de Despacho.
Art. 10 - Quando se tratar de estabelecimento existente e considerado o local de diversões
definido no Art. 2º da Resolução acima, o interessado deverá requerer a qualquer órgão do sistema,
através do processo administrativo mencionado no art. 8º da mesma Resolução, o Certificado de
Registro, juntando os documentos necessários. Em conseqüência, os órgãos terão as seguintes
atribuições:
I - as OBM operacionais deverão protocolizar o documento e enviar para a DST através de
parte, no primeiro dia útil após o seu recebimento;
II - a DST terá o prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis para controlar, analisar, vistoriar e
pronunciar-se favoravelmente ou não;
III - caso a solicitação seja negada, a DST deverá comunicar o motivo ao requerente através
de Certificado de Despacho.
Art. 11 - Quando se tratar de autorização para os eventos transitórios, esporádicos ou
sazonais, previstos no Art. 11 da Resolução, o interessado deverá apresentar a qualquer órgão do
sistema, o processo administrativo, solicitando a Autorização para a realização do evento. O órgão
terá o prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis para analisar, fiscalizar e pronunciar-se favoravelmente
ou não. Caso a solicitação seja negada, o órgão deverá comunicar o motivo ao requerente através de
Certificado de Despacho.
§ 1º - o pronunciamento dos órgãos se dará em duas etapas distintas, sendo a primeira
dentro do prazo previsto no presente Artigo e através da Seção de Segurança Contra Incêndio e
Pânico, que deverá elaborar um Certificado de Despacho exclusivo para o evento, determinando as
medidas de Segurança Contra Incêndio e Pânico e, ressaltando que o local deverá estar pronto para
ser vistoriado com pelo menos 24 (vinte e quatro) horas antes do início do evento, para então ser
liberada ou não a Autorização.
§ 2º - as declarações dos demais órgãos envolvidos a serem apresentados pelo solicitante, de
acordo com a letra “b” do Inciso I do Art. 11 da Resolução SEDEC nº 111, são:
a) o “Nada a Opor” da Polícia Militar;
“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias, a contar de sua publicação”.
Artigo 93
Artigo 94
Artigo 95
IV - boliche;
V - cinema em recinto fechado ou ao ar livre;
VI - circo e casas de shows;
VII - clube, nas atividades dançantes, reuniões, literárias , jogos permitidos ou esportes de
qualquer modalidade, quando utilizado, privativamente, pelos associados;
VIII - “dancing”;
IX - parque de diversões;
X - teatro em recinto fechado ou ao ar livre;
XI - quaisquer outros estabelecimentos ou locais já instalados ou que vierem a se instalar,
para exercer qualquer atividade igual ou equivalente à de casas de diversões, exceto os que se
utilizem, exclusivamente, de música ambiental que não comporte “shows” ou atividades dançantes.
Art. 2º - Não se incluem, nas atividades a que se refere o presente decreto, aquelas definidas
em lei como de competência das Polícias Estaduais Civil e Militar.
Art. 3º - A Secretaria de Estado da Defesa Civil definirá, mediante Resolução, o órgão próprio
do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ao qual ficarão diretamente afetadas as
atribuições conferidas pelo presente decreto.
Art. 4º - Fica extinta, na estrutura da Secretaria de Estado da Policia Civil, a Coordenação de
Controle e Fiscalização de Diversões Públicas.
Art. 5º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente os Decretos nºs 3.074, de março de 1980, e 12.80, de julho de 1989”
Art. 4º - O funcionamento das edificações e a realização de qualquer evento nos locais a que se
refere o Art. 2º desta Resolução, dependerá de prévia licença do órgão de controle e fiscalização da
Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único - O Corpo de Bombeiros baixará normas visando organizar a
operacionalidade do sistema de controle e Fiscalização de Diversões Públicas, utilizando os seus
diversos órgãos em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Art. 5º - A concessão de Alvará para localização e funcionamento de casas de diversões no
Estado do Rio de Janeiro será precedida de um documento denominado Assentimento Prévio expedido
pelo órgão de controle e fiscalização da Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros.
Art. 6º - O Assentimento Prévio de que trata o artigo anterior será concedido mediante o
atendimento, em processo administrativo, das seguintes exigências:
I - Atestação do “Nada a Opor” da Delegacia Policial da área informando quanto:
a) a idoneidade e os antecedentes dos responsáveis; e
b) se o local está sob suspeita policial, inclusive relativo a finalidade do negócio;
II - Comprovação do atendimento pleno das medidas de segurança contra incêndio e pânico,
determinadas pelo Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro;
III - Vistoria local para comprovação das condições de segurança, higiene e conforto
convenientes ao bem estar do público;
IV - Apresentação de cópia do contrato social;
V - Apresentação de cópia do título de propriedade ou do contrato de locação;
VI - Autorização do proprietário do imóvel para o fim declarado no caso de locação;
VII - Instrumento de procuração, quando for o caso;
VIII - Comprovante do pagamento da taxa de vistoria devida, recolhida ao Fundo Especial
do Corpo de Bombeiros;
IX - Cópia da carteira de identidade do responsável;
X - Solicitação através de requerimento padrão.
Art. 7º - Os Alvarás expedidos pelos Municípios para a localização e funcionamento das casas
de diversões, deverão ser apresentados ao órgão de controle e fiscalização de diversões públicas no
prazo de 04 (quatro) dias úteis após o seu recebimento para fins de registro e expedição dos
respectivos Certificados de Registro.
Art. 8º - O Certificado de Registro, documento obrigatório para o funcionamento anual de
todos os locais a que se refere o Art. 2º desta Resolução, será concedido mediante atendimento, em
processo administrativo, das seguintes exigências:
I - Cópia do Alvará de Localização e Funcionamento expedido pelo Município;
II - Cópia do Assentimento Prévio ou do Certificado de Registro do ano anterior;
Artigo 96
“Art. 16 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP”
“Art. 22 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP, no que tange aos “dispenseres”, correlatamente às bombas de abastecimento
de combustível líquido, em substituição àquelas dispostas na ABNT NBR 12236.”
Artigo 97
Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC 142/94, em seu art. 43, diz o seguinte:
Seção II
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
“Art. 19 - Aos postos de abastecimento de uso exclusivo não será aplicado o disposto no Art.
97, do COSCIP, podendo a taxa de ocupação ser superior a 25% (vinte e cinco por cento).”
Artigo 98
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 15, diz o seguinte:
“Art. 15 - O volume unitário dos tanques e o volume total armazenado deverão atender ao
disposto nos incisos II e III, do Art. 98, do COSCIP.”
III- A capacidade máxima instalada não pode ultrapassar a 120.000 l (cento e vinte mil
litros);
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 15, diz o seguinte:
“Art. 15 - O volume unitário dos tanques e o volume total armazenado deverão atender ao
disposto nos incisos II e III, do Art. 98, do COSCIP.”
Artigo 99
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seus art. 16 e 22, diz o seguinte:
“Art. 16 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP.
Art. 22 - Deverão ser observadas as distâncias previstas no parágrafo único, do Art. 96 e Art.
99, ambos do COSCIP, no que tange aos “dispenseres”, correlatamente às bombas de abastecimento
de combustível líquido, em substituição àquelas dispostas na ABNT NBR 12236.”
Artigo 100
§ 1º - Entende-se por depósito ou tubulação enterrada, tanque ou tubulação que esteja com
pelo menos dez por cento do total de sua massa abaixo do nível do solo circundante.
§ 2º - Entende-se por proteção efetiva contra corrosão um dos seguintes métodos, ou outros
a serem determinados pelas autoridades ambientais competentes:
I - Estrutura de aço com proteção catódica, com ou sem pintura ou revestimento;
II - Estrutura inteiramente de material não sujeito à corrosão, como fibra de vidro.
III - Estrutura de aço totalmente encapsulada e isolada através de uma segunda parede
sem contato direto com o aço, com material não sujeito à corrosão.
§ 3º - São consideradas substâncias perigosas todas as substâncias, a serem , definidas pelo
órgão ambiental estadual, que apresentem riscos de contaminação ao meio ambiente, riscos de
acidentes ou riscos à saúde da população.
§ 4º - Entende-se como tubulações de transporte de combustíveis ou substâncias perigosas
os oleodutos, gasodutos ou outras tubulações utilizadas para transporte de combustíveis ou
substâncias perigosas.
Art. 2º- Os postos de serviço automotivo, órgãos, entidades e empresas de qualquer natureza
que utilizem, atualmente, tanques ou tubulações com estrutura metálica enterrados para
armazenamento ou transporte de combustível ou substâncias perigosas, sem obedecer à prescrição
estabelecida no artigo 1º , deverão adaptá-los ao disposto nesta Lei para que não haja agressão ao
meio ambiente e à saúde da população, bem como para minimizar os riscos de acidentes.
Parágrafo Único - Para os empreendimentos considerados de grande porte a partir de
critérios definidos pelo órgão ambiental estadual, deverão ser realizados Estudos de Análise de Risco
Ambiental
Art. 3º - Sem prejuízo das sanções previstas nas legislações federal, estadual e municipal aos
infratores das disposições desta Lei, bem como aos que descumprirem as exigências feitas pelo órgão
ambiental competente, serão impostas as seguintes penalidades, que serão fixadas proporcionalmente
à gravidade e à repetição da infração.
I - Advertência:
II - Multa a ser fixada entre 1.000 ( um mil ) a 10.000 ( dez mil ) vezes o valor da Unidade
Fiscal do Estado do Rio de Janeiro ( UFERJ ), ou qualquer outro título público que a substituir,
mediante conversão de valores sendo que, no caso de reincidência, poderá ser fixada multa
equivalente ao dobro do valor máximo.
III - Perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, e
V - Embargo.
Art. 4º - Para os tanques e tubulações metálicos enterrados para armazenamento ou transporte
de combustível ou substâncias perigosas com sistema de proteção catódica contra a corrosão, os
“O Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), no uso das competências que lhe foram
conferidas...
RESOLVE:
Artigo 101
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 25, diz o seguinte:
Artigo 102
Artigo 103
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 104
Artigo 105
Artigo 106
Artigo 107
Artigo 108
Nos depósitos existirão áreas distintas para recipientes vazios, separadas das áreas
destinadas aos recipientes cheios, mediante a afixação de letreiros indicativos.
Artigo 109
Artigo 110
Artigo 111
Artigo 112
Artigo 113
Artigo 114
No depósito médio o empilhamento será feito com o afastamento mínimo de 1,50 (um
metro e cinqüenta centímetros) da divisa do terreno vizinho.
Artigo 115
Artigo 116
Artigo 117
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Os recipientes não poderão ser colocados perto de saídas, escadas ou áreas normalmente
destinadas ao livre trânsito de pessoas.
Artigo 118
Artigo 119
Artigo 120
Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO PROIBIDO FUMAR, em letras
vermelhas.
Artigo 121
Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93, que define a classificação quanto aos riscos de
incêndio e estabelece parâmetros mínimos de pressão e vazão para cálculos hidráulicos dos
hidrantes, encontra-se transcrita no final deste manual.
Artigo 122
Artigo 123
Artigo 124
Pontos de Consumo e Vendas a Varejo são os locais onde se poderá admitir pequena
quantidade de líquidos inflamáveis diversos para consumo, vendas a varejo ou demonstrações,
cujos estoques, verificados os riscos, poderão ser admitidos até o limite máximo de 200 l
(duzentos litros).
Nota do autor: O Capítulo II da Resolução SEDEC 300/2006, trata dos postos de abastecimento
de uso exclusivo. A transcrição se encontra no final deste manual.
Parágrafo único - Os estoques, acima dos limites previstos neste artigo, estarão sujeitos
às exigências determinadas na Seção II do presente Capítulo.
Artigo 125
Artigo 126
O ponto de consumo e vendas a varejo poderá ser admitido, simultaneamente, com outras
atividades comerciais desde que compatíveis.
Parágrafo único – Os recipientes de inflamáveis serão estocados em locais próprios, em
prateleiras de material incombustível, longe de fonte de calor ou de ignição e de material de fácil
combustão.
Artigo 127
Artigo 128
Todos os projetos deverão ser elaborados e executados por pessoal especializado no ramo,
obedecendo-se às normas próprias.
Artigo 129
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 17, diz o seguinte:
Nota do autor: É necessária a consulta à Resolução SEDEC 109/93, que define a classificação
quanto aos riscos de incêndio e estabelece parâmetros mínimos de pressão e vazão para cálculos
hidráulicos dos hidrantes.
Artigo 130
Subseção I - Dos Pontos de Venda e dos Depósitos de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
Artigo 131
Artigo 132
III - As paredes, o teto e o piso dos depósitos deverão ser dimensionados segundo
normas técnicas especializadas para resistir ao fogo por mais de 2h (duas horas)
IV - Deverá haver aberturas de ventilação para o exterior do depósito fechado,
localizadas em partes altas e baixas das paredes, com área mínima igual a 1/10 (um décimo) da
área das paredes e do teto;
V - Os depósitos deverão ser divididos em empilhamento de, no máximo 432
(quatrocentos e trinta e dois) botijões de 13kg (treze quilos), ou quantidade equivalente de GLP
em botijões ou cilindros de outros tipos, obedecendo às distâncias mínimas indicadas no art. 138;
VI - Em todo depósito deverá haver um local aberto, afastado de qualquer botijão,
cheio ou vazio, já utilizado, ponto de chama, ignição ou calor, para onde serão transportados, em
caso de vazamento, ou botijões ou cilindros defeituosos;
VII - Os botijões ou cilindros vazios já utilizados só não serão considerados para efeito
do limite máximo de armazenamento permitido no pontos de venda, se forem colocados em local
separado do destinado aos botijões ou cilindros cheios, guardando as distâncias previstas no art.
138;
VIII - A soma de botijões de 13 kg (treze quilos), cheios e vazios, já utilizados, ou
quantidade equivalente de GLP em outros tipos e botijões ou cilindros, não poderá exceder de
30% (trinta por cento) da quantidade máxima de botijões cheios permitida para depósito;
IX - A instalação elétrica do depósito deverá ser à prova de explosão, devendo estar a
fiação instalada em eletrodutos metálicos, com o interruptor do lado de fora da área de
armazenamento;
X - As portas do depósito abrirão sempre de dentro para fora e não poderão ser do tipo
de correr;
XI - Os depósitos terão muros de alvenaria de 3m (três metros) de altura, isolando-os
dos terrenos vizinhos e do logradouro;
XII - Os botijões ou cilindros não poderão ficar perto de saídas, escadas ou áreas
destinadas ao livre trânsito de pessoas;
XIII - No armazenamento, os botijões ou cilindros deverão ser colocados de maneira a
ficar o menos possível expostos a avarias físicas, a aquecimento e ao alcance de pessoas
estranhas;
XIV - Na área de armazenamento de botijões ou cilindros não será permitida, mesmo
em caráter temporário, a utilização de qualquer aparelho, instalação ou dispositivo produtor de
chama ou de calor;
XV - Em locais visíveis haverá placas com os dizeres PERIGO - PROIBIDO FUMAR,
em letras vermelhas.
Artigo 133
Artigo 134
Artigo 135
Artigo 136
Artigo 137
tipos de depósito que poderão ser instalados, de acordo com a classificação estabelecida nesta
Seção.
Artigo 138
Nos pontos de venda e nos depósitos deverão ser respeitadas as distâncias mínimas
apresentadas na tabela abaixo:
I - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios e construções ou divisas do
terreno:
a) Ponto de venda: 2m (dois metros);
b) Depósito tipo “A”: 2m (dois metros);
c) Depósito tipo “B”: 4m (quatro metros);
d) Depósito tipo “C”: 6m (seis metros);
e) Depósito tipo “D”: 8m (oito metros);
f) Depósito tipo “E”: 10m (dez metros).
II - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros, cheios ou vazios, já utilizados, e
paredes, resistentes a fogo, da construção que os abriga ou separa:
a) Ponto de venda: 0 (zero);
b) Depósito tipo “A”: 0 (zero);
c) Depósito tipo “B”: 1m (um metro);
d) Depósito tipo “C”: 1m (um metro);
e) Depósito tipo “D”: 1m (um metro);
f) Depósito tipo “E”: 1m (um metro).
III - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios em que, pelo menos, num
deles, haja a quantidade máxima correspondente a 432 (quatrocentos e trinta e dois) botijões ou
cilindros de 13kg (treze quilos) ou a quantidade equivalente de GLP em outros tipos de botijões:
a) Depósitos abertos tipos “D” e “E”: 3m (três metros);
b) Depósitos fechados tipos “D” e “E”: 6m (seis metros);
IV - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros vazios já utilizados e construções ou
divisas do terreno:
a) Ponto de venda: 1m (um metro);
b) Depósito tipo “A”: 1m (um metro);
c) Depósito tipo “B”: 2m (dois metros);
d) Depósito tipo “C”: 2m (dois metros);
e) Depósito tipo “D”: 3m (três metros);
f) Depósito tipo “E”: 3m (três metros).
V - Entre empilhamentos de botijões ou cilindros cheios e vazios já utilizados:
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Art. 2º - Todos os requerimentos, mesmo aqueles para os pontos de venda, deverão ser
apresentados acompanhados de projeto onde deverão ser previstas as condições determinadas na
Subseção I da Seção V do Cap.XIII do COSCIP.
Art. 3º - Os pontos de venda são os estabelecimentos comerciais destinados à venda também de
botijões de GLP, não sendo exclusivo para esta finalidade.
§ 1º - No que diz respeito à quantidade de botijões, sua licença será concebida respeitando-
se os incisos VI e VII do Art. 131 do COSCIP.
§ 2º - A comprovação de que o estabelecimento é compatível com a atividade e está
localizado dentro ou fora do perímetro urbano, será através de Certidão da Prefeitura Municipal.
Art. 4º - Os compartimentos especialmente preparados para a guarda de recipientes de GLP
previstos no inciso III do Art. 131 do COSCIP, deverão ter paredes em alvenaria com espessura de 25
cm ( vinte e cinco centímetros) ou em concreto de 15 cm ( quinze centímetros).
Art. 5º - Todos os requerimentos solicitando o Laudo de Exigências para os depósitos de GLP,
deverão ser acompanhados da Lei de Utilização do Solo do Município e/ou de certidão da Prefeitura
Municipal, informando se o local é compatível com tal atividade, a zona em que se encontra e o
amparo legal em que se baseia a certidão.
Parágrafo único - as OBM deverão informar às Prefeituras Municipais ou às Regiões
Administrativas das suas respectivas áreas operacionais, orientando-se com respeito à conduta a ser
adotada na emissão dos documentos supra mencionados.”
Nota do autor: O Art. 6º foi alterado pela Resolução nº SSP nº 056, de 08 de agosto de 1995. Essa
Resolução tem a seguinte redação:
RESOLVE:
mínima de 5 m (cinco metros) de espessura e 1 m (um metro) de altura, disposta de forma a evitar o
choque direto de qualquer veículo.
VI - A área de armazenamento não deverá possuir pontos de eletricidade, materiais
combustíveis e outros que impliquem em risco à instalação.
VII - A sinalização das áreas de armazenamento será feita através de uma placa
confeccionada em material incombustível, fixada na parte alta das gaiolas e com os dizeres “
PROIBIDO FUMAR”, “PRODUTO INFLAMÁVEL”, “ PERIGO”.
VIII - A proteção móvel contra incêndio será feita por intermédio de 01 (um) extintor PQS -
6 kg, nas condições explicitadas pela Seção IV do Cap. XI do Decreto 879 de 21/ set/ 76 ( COSCIP ) e
Art. 67 da Resolução nº 142/94.
Art. 6º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação e revoga o disposto no
Art. 6º da Resolução SEDEC nº 135 de 16/ set/ 93, no que concerne aos postos de abastecimento de
combustíveis”.
Nota do autor: O Capítulo II da Resolução SEDEC 300/2006, trata dos postos de abastecimento
de uso exclusivo. A transcrição se encontra no final deste manual.
Artigo 139
Para as instalações industriais e/ou com recipientes estacionários com capacidade máxima
em água de 30 m3 (trinta metros cúbicos), em cada recipiente, ou 50 m3 (cinqüenta metros
cúbicos), no total, será obedecida a Norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas P-NB-
107, em seus números 5.2, 5.3 e 5.4.
Artigo 140
Artigo 141
Todos os projetos de instalações industriais e/ou com recipientes estacionários deverão ser
elaborados por pessoal técnico especializado em gás.
Artigo 142
fonte de calor ou ignição que se constitua em risco de incêndio. Nessas áreas deverão ser
colocados, em locais bem visíveis, cartazes alusivos a esta proibição;
X - Quanto às instalações e equipamentos elétricos: nas áreas de periculosidade as
instalações e os equipamentos elétricos serão blindados e à prova de explosão, de modo a evitar
riscos de ignição;
XI - Quanto à eletricidade estática: a fim de se evitar os riscos da eletricidade estática,
os equipamentos deverão estar inerentemente ligados à terra, de modo a descarregar as cargas
elétricas. Os veículos que transportam inflamáveis, deverão ter seu fio-terra adaptado antes do
início da transferência do produto;
XII - Quanto ao dispositivo de combate a incêndio:
a) a área será dotada de uma Rede Preventiva Contra Incêndio, na forma descrita no
Capítulo VII;
b) os recipientes de GLP serão dotados, externamente, de uma canalização de
chuveiros aspersores ou outro sistema automático ou manual de borrifamento d’água para
resfriamento, quando necessário;
c) será estudado um sistema de combate a incêndio utilizando extintores de pó
químico em quantidade, número e capacidade adequados a cada caso;
d) quando possível, o vapor d’água, eventualmente produzido pela indústria, será
aproveitado, em canalização própria, para a extinção de incêndio;
e) poderá ser exigida, nas áreas em que se julgar necessária (almoxarifados,
depósitos , escritórios e outros), a instalação de rede de chuveiros automáticos do tipo
“Sprinkler”, conforme o disposto no Capítulo X;
f) poderão ser exigidos, em casos especiais, dispositivos fixos de gás carbônico;
g) será instalado um sistema de alarme automático ou manual por toda a área do
estabelecimento, com painel indicativo no posto de controle de segurança, possibilitando a
localização do setor onde ocorrer o acidente;
h) por conveniência do estabelecimento, objetivando simplificar o processamento
formal do aviso de incêndio, poderá existir um sistema de comunicação direta com o quartel de
bombeiro-militar mais próximo;
i) serão exigidos Extintores Portáteis e Sobre-Rodas, de acordo com o que prescreve
o Capítulo XI;
XIII - Quanto à equipe e bombeiros: deverá ser organizada uma equipe de bombeiros,
com pessoal e material variável, segundo as necessidades do risco a proteger. Essa equipe deve
estar, permanentemente, entrosada com o quartel de bombeiro-militar local, observando o seu
padrão de ensino técnico-profissional e adotando o mesmo tipo de equipamento, para que haja
eficiência de ação conjunta.
Artigo 143
Artigo 144
Nas edificações dotadas de instalações internas situadas em ruas servidas por gás
canalizado, não será permitida a utilização de gás em botijões ou cilindros.
“CAPÍTULO IV
Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), relativa à execução das centrais
prediais e industriais dispostas nos artigos 33 e 34, da presente Resolução.
Art. 36 - O projeto e execução das instalações internas de gás combustível deverão ser feitos,
conforme o caso, com observância do disposto na ABNT-NBR 13932 (instalações internas de gás
liquefeito de petróleo - projeto e execução) ou ABNT-NBR 14570 (instalações internas para uso
alternativo dos gases GN e GLP - projeto e execução).
Parágrafo único - Para obtenção do respectivo Certificado de Aprovação, deverá ser
apresentada a anotação de responsabilidade técnica (ART), recolhida junto ao Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Rio de Janeiro (CREA-RJ), relativa ao
cumprimento do disposto no caput, do presente artigo, assim como quanto ao ensaio de estanqueidade
previsto na ABNT-NBR 13523 ou ABNT-NBR 14570, conforme o caso.”
Artigo 145
Artigo 146
Artigo 147
Artigo 148
Artigo 149
Artigo 150
Artigo 151
Serão exigidas, pelo menos, duas saídas para pessoas, situadas em pontos distintos dos
helipontos.
Artigo 152
Artigo 153
Artigo 154
Artigo 155º
Artigo 156
Artigo 157
Nota do autor: A Resolução SEDEC 109/93 aprova Normas Técnicas que definem a classificação
quanto aos riscos de incêndio, estabelecendo parâmetros mínimos de pressão e vazão para
cálculo hidráulico dos hidrantes .
Artigo 158
Parágrafo único – A aprovação de que trata o presente artigo será feita na forma do
Decreto nº 718, de 20 de maio de 1976, e demais legislações pertinentes em vigor.
Artigo 159
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
As barracas de venda de fogos a varejo não poderão ter área superior a 12m2 (doze
metros quadrados) e só poderão funcionar no período estipulado na respectiva licença.
Parágrafo único – Expirado o prazo da licença, os responsáveis terão 72 h (setenta e
duas horas) para retirar toda a mercadoria do local, desmontar e remover as barracas. Não o
fazendo neste prazo, a autoridade local, da Secretaria de Estado de Segurança Pública ou do
Município, efetivará esta medida, sem prejuízo da aplicação da multa legal e demais sanções
previstas em lei.
Artigo 160
No interior e nas proximidades das áreas de fabrico, depósito e venda de fogos, não serão
permitidos queima de fogos, cigarros acesos, produção de chama e outra qualquer fonte de calor
ou ignição que possa constituir risco de incêndio. Nessas áreas serão colocados, em locais bem
visíveis, cartazes alusivos a essa proibição.
Artigo 161
Artigo 162
Artigo 163
“CAPÍTULO VII
DOS FOGOS DE ARTIFÍCIOS, EXPLOSIVOS E MUNIÇÕES
Nota do autor: A Lei no. 4.985, de 11/01/2007, incluiu os parágrafos 3º., 4º. e 5º., como se segue:
Nota do autor: A Lei no. 4.985, de 11/01/2007, incluiu e renumerou os artigos 4º., 5º. e 6º.,
passando a redação a ser como se segue:
Artigo 164
Artigo 165
Artigo 166
Artigo 167
Artigo 168
Nota do autor: O artigo 51 e seu parágrafo único da Resolução SEDEC 300/2006, assim se
expressam:
“Art. 51 - A altura adotada no inciso II, do Art. 168, do COSCIP, como referência para
exigência de sistema de proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios), terá
como referência o nível do piso do pavimento térreo (cota da soleira da porta de acesso) e o teto do
último pavimento (técnico, CMI, CME e similares).
Parágrafo único - A elevação do duto das escadas enclausuradas à prova de fumaça ou
lixeiras, assim como reservatório superior, não será computado para mensuração da altura descrita
no caput, do presente artigo.”
Notas do autor: 1) A Lei nº1587, de 14 de dezembro de 1989, dispõe sobre a fabricação e uso de
pára-raios radioativos.
“Art. 42 - Deverão ser observadas na análise de projetos, bem como nas vistorias para
aprovação de edificações, o que prescreve a Lei Estadual nº 1587, de 14 de dezembro de 1989, bem
como a norma da ABNT nº NBR 5419.
Parágrafo único: Deverá ser apresentado juntamente com o projeto de segurança, o
memorial descritivo específico da instalação do pára-raios”.
“Art. 26 - Nos postos de abastecimento onde o somatório das áreas comerciais ultrapassarem
os 1.500 m² (um mil e quinhentos metros quadrados), será exigida a instalação do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (pára-raios).
Parágrafo único - Nas edificações isentas da rede de hidrantes pela aplicação do disposto na
Resolução SEDEC nº 125, de 29 de junho de 1993, será dispensada a instalação do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas (pára-raios).”
Seção I - Da Classificação
Artigo 169
Seção II - Da Localização
Artigo 170
Artigo 171
Artigo 172
Artigo 173
Artigo 174
Artigo 175
Artigo 176
Artigo 177
Artigo 178
No estudo dos meios de escape deverá ser considerado o número de ocupantes do imóvel
ou estabelecimento, em relação às saídas convencionais e dos meios complementares de
salvamento.
Nota do autor: O Capítulo XII (artigos 142 e seguintes da Resolução nº 142, de 15 de março de
1994, também tratam do assunto:
“CAPÍTULO XII
DO ESCAPE
Seção I
Da Isenção de Escada Enclausurada
Art. 142 - Ficam as edificações mistas sendo a parte não residencial somente no pavimento
térreo e no máximo considerada como de risco médio baixo, com 04(quatro) pavimentos, sendo o 3º
(terceiro) duplex com o 4º (quarto) pavimento, dispensadas das exigências de escadas previstas no
Cap. XIX do COSCIP, devendo atender as condições estabelecidas no Art. 144 desta Resolução.
Parágrafo único - Fica vedada qualquer modificação de projeto ou mesmo desmembramento
que venha transformar as referidas dependências (duplex) em pavimento independente.
Art. 143 - As edificações residenciais unifamiliares e multifamiliares são consideradas de
interesse social e deverão atender o que prescreve o decreto nº 11682, de 09 de agosto de 1988, no
que diz respeito as exigências de escada enclausurada.
Art. 144 - As escadas das edificações de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes
características:
I - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros) e largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
III - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);
IV - Ter corrimão obrigatoriamente;
V - Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou qualquer instalações estranhas à
sua finalidade que venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em situação de emergência; e VI
- Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do patamar intermediário ou na circulação de cada
pavimento, com uma área mínima de 0,40 m2 (quarenta decímetros quadrados).
Art. 145 - As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos, com
apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadas das
exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.
Parágrafo único: Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, às
dependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação de
projeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º
(vigésimo quinto) pavimento.
Seção II
Das Edificações com Subsolo
Artigo 179
“ Art. 1º - Nenhum espetáculo musical, teatral, circense ou esportivo, que altere as condições
normais de funcionamento ou de ocupação espacial do recinto onde será promovido, poderá ser
realizado sem a prévia comunicação aos órgãos responsáveis pela segurança pública e ao Corpo de
Bombeiros quanto à adequação do número de convites expedidos em relação à capacidade do local
escolhido, de forma a garantir a integridade física dos assistentes, durante a apresentação do mesmo
e na eventualidade de qualquer emergência que possa exigir a sua evacuação imediata.
W-site: http://www.incendioepanico.com.br - e-mail: informacoes@incendioepanico.com.br 199
A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
“Art. 1º - Os cinemas, teatros, salas de vídeo, boates, bancos, restaurantes, clínicas médicas,
hotéis, hospitais, escolas, circos e estabelecimentos comerciais ficam obrigados a adotar medidas que
orientem os freqüentadores para eventual início de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou
pânico.
§ 1º - Nos cinemas, teatros e salas de espetáculos em geral, estes avisos serão dados por
chamada oral ou filme de curta metragem explicando o modo de proceder diante de imprevistos.
Nesse aviso, serão citados o número e a localização das portas de saída, instalação de equipamentos e
pedido de calma.
§ 2º - Nos estabelecimentos como bancos, “shoppings”, discotecas, restaurantes, boates,
clínicas médicas, hotéis, hospitais, escolas, circos e lojas comerciais, as normas de segurança serão
impressas e afixadas em lugares visíveis, em tamanho e quantidade que permitam às pessoas, que ali
trabalhem ou circulem temporariamente, tomar ciência da forma de procedimento, nos casos previstos
neste artigo.
§ 3º - Nos hotéis, as normas e os procedimentos de segurança serão impressos e afixados
atrás das portas de entrada dos quartos, das portas dos banheiros e próximos aos elevadores, no
corredor do prédio, em quadros de avisos, de forma a permitir a todos os hóspedes, bem como às
pessoas que ali trabalhem, tomar ciência da maneira pela qual devem proceder, em caso de acidente.
Art. 2º - Caberá à Secretaria de Estado da Defesa Civil regulamentar e fiscalizar o cumprimento da
presente Lei.
Art. 3º - Em caso de violação ao disposto no art. 1º e seus parágrafos, o infrator ficará sujeito
às seguintes penalidades:
§ 1º - Pena de advertência, por ocasião da lavratura do ato de ocorrência da primeira
infração.
§ 2º - Em caso de reincidência, pagamento de multa equivalente a 10 (dez) UFERJ, por cada
infração cometida.
§ 3º - Aplicar-se-á, em dobro, a pena estipulada no parágrafo anterior, tantas vezes quantas
forem as reincidências até, no máximo, de três vezes.
§ 4º - Após a aplicação da pena relativa à terceira reincidência, fechamento do
estabelecimento, no prazo mínimo de 10 (dez) dias, até que as normas desta Lei sejam satisfeitas.”
§ 3° - Nos hotéis, motéis e congêneres, os impressos serão afixadas atrás das portas de
entradas dos quartos, das portas dos banheiros, próximos aos elevadores, no corredor do prédio e em
quadro de aviso.
Art. 4° - Os avisos orientadores (por chamada oral, por filme de curta metragem ou por
impressos), deverão ser submetidos previamente ao Corpo de Bombeiros, a fim de serem aprovados
para o cumprimento da Lei.
Art. 5° - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, sem prejuízo das demais
exigências contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Estado da Rio de Janeiro,
Decreto n° 897, de 21 de setembro de 1976.”
Ainda notas do autor: 1) A Lei 2460, de 08 de novembro de 1995, torna obrigatório o sistema
de abertura de portas, no sentido de dentro para fora. Eis a sua redação:
“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento ao público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias a contar de sua publicação”.
1 - LOCAL
2 - DATA E HORA:
3 - EVENTO:
a - Tipo:
b - Responsável (eis):
4 - Nº APROXIMADO DE PARTICIPANTES:
5 - DENUNCIANTE (S) (qualificar):
ass:
ass:
6 - TESTEMUNHAS:
a-
b-
c-
Voltemos ao COSCIP:
Artigo 181
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142/94, baixa instruções complementares para execução
do COSCIP. Vejamos a sua transcrição sobre este assunto:
“Seção VIII
Das Portas corta-fogo
Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas e
respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único - Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as portas contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente à dobradiça na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60”.
“Art. 142 - Ficam as edificações mistas sendo a parte não residencial somente no pavimento
térreo e no máximo considerada como de risco médio baixo, com 04 (quatro) pavimentos, sendo o 3º
(terceiro) duplex com 4º (quarto) pavimento, dispensadas das exigências de escadas previstas no Cap.
XIX do COSCIP, devendo atender as condições estabelecidas no Art. 144 desta Resolução.
Parágrafo único - Fica vedada qualquer modificação de projeto ou mesmo desmembramento
que venha transformar as referidas dependências (duplex) em pavimento independente.
“Art. 1º - As edificações de que trata o Art. 206 do COSCIP, sob cujas lajes do teto no último
pavimento, não existam qualquer ventilação parede cega) ou que possuam qualquer elemento
estrutural que venham a substituir o beiral, de forma a não apresentar risco de propagação das
chamas para os respectivos telhados, ficarão isentas nessa partes, da construção do beiral previsto no
artigo em referência.
Parágrafo único – Fica definido como edificação em centro de terreno para aplicação do
referido artigo, aquelas onde não seja possível o escape através de paredes geminadas com outra(s)
edificação(ções).
Art. 2º - Na aplicação do art. 143 da Resolução SEDEC nº 142, de 15/mar/94, também deverão
ser consideradas as seguintes características para aquele tipo de edificação:
1º - A escada não poderá distar mais de 20m (vinte metros) da porta de acesso de qualquer
unidade residencial;
2º - Ter, no máximo, 5 (cinco) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e
inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura);
3º - Ter, no máximo, 6 (seis) pavimentos de qualquer natureza (exclusive o subsolo e
inclusive os pavimentos de uso comum, estacionamentos e cobertura), desde que:
I – Tenham, no máximo, 20 (vinte) unidades residenciais; e
II – Tenham um desnível, entre o piso do pavimento térreo (cota de soleira da porta de
acesso) e o piso do sexto pavimento de cobertura se destinar apenas a dependências de unidades
situadas em pavimento imediatamente inferior, não será computado como pavimento.
Art. 3º - Na aplicação do Art. 148 da Resolução SEDEC nº 142, de 15/mar/94, o pavimento
semi-embutido ou semi-enterrado também não será computado como pavimento, desde que a altura da
edificação não seja superior a 12 (doze) metros do nível do logradouro público, ou da via interior.
Art. 4º - As edificações escolares, consideradas de interesse social, ficarão dispensadas das
exigências do Cap. XIX do COSCIP, desde que atendam às seguintes características:
I – Possuam rampas em substituição às escadas;
II – As atividades escolares se desenvolvam somente nos três primeiros pavimentos (térreo,
2º e 3º pavimentos), ficando o 4º pavimento apenas para atividades de apoio;
III – Tenham altura máxima de 13 (treze metros), com referência ao nível do logradouro
público, ou da via interior;
IV – Tenham largura mínima de 2, 50m (dois metros e cinqüenta centímetros) nas rampas e
circulações; e
V – Tenha área útil do terraço considerado como 4º pavimento imediatamente inferior.
Art. 5º - O “Termo de Destruição” lavrado por ocasião da destruição de documentos
referentes ao sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico, previsto no Art. 20 da Resolução
SEDEC nº 142/94, deverá seguir modelo do “Anexo” desta Resolução, o qual, depois de preenchido,
terá caráter “Reservado”.
Art. 6º - Na aplicação do Parágrafo único do Art. 59 da Resolução SEDEC nº 142/94, incluir-
se-ão todas as edificações comerciais destinadas a supermercados e lojas de departamentos.
Art. 7º - Não será computado como pavimento, para efeito das exigências do Cap. VI do
COSCIP, a cobertura tipo “duplex” nas edificações residenciais multifamiliares com 04 (quatro)
pavimentos, cuja área construída seja inferior a 50% (cinqüenta por cento) da área do pavimento
imediatamente inferior.
Art. 8º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário”.
ANEXO
MODELO DE TERMO DE DESTRUIÇÃO
TERMO DE DESTRUIÇÃO Nº ........../........
Testemunhas:..........................................................................
(nome e posto)
............................................................................
(nome e posto)
RESERVADO”
“Art. 144 - As escadas das edificações de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes
características:
I - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros) e largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
II - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
III - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20 (um metro e vinte centímetros);
IV - Ter corrimão obrigatoriamente;
V - Não possuir instalação de bocas coletoras de lixo ou quaisquer instalações estranhas à
sua finalidade que venham a impedir ou dificultar o fluxo de pessoas em situação de emergência; e
VI - Possuir uma ventilação que poderá ser no nível do patamar intermediário ou na
circulação de cada pavimento, com uma área mínima de 0,40m2 (quarenta decímetros quadrados).
Art. 145 - As edificações residenciais multifamiliares com 24 (vinte e quatro) pavimentos, com
apartamentos em duplex no último pavimento (vigésimo quinto pavimento), ficam dispensadas das
exigências de duas escadas previstas no parágrafo 2º do art. 180 do COSCIP.
Parágrafo único - Fica vedado o acesso pela escada enclausurada de uso comum, às
dependências superiores do 24º (vigésimo quarto) pavimento, bem como, qualquer modificação de
projeto, ou desmembramento, que venha transformar as referidas dependências superiores em 25º
(vigésimo quinto) pavimento.
Seção II
Das edificações com Subsolo
Parágrafo único - Caso exista mais de um nível de acesso, será considerado como plano de
referência, aquele onde se localizar o de maior fluxo.
Art. 147 - As edificações que possuam mais de um nível de subsolo, estes serão computados
como pavimentos para fins das exigências previstas no Cap. XIX do COSCIP.
Art. 148 - Caso exista um subsolo e um pavimento semi-embutido ou semi-enterrado, o subsolo
não será computado como pavimento.
Art. 149 - Pavimentos semi-embutido ou semi-enterrado são aqueles que têm partes de seus pés
direitos contidas acima e abaixo do nível do logradouro. As partes acima do nível do logradouro,
tomada em seu eixo central, deverão ter altura máxima de 1,50 (um metro e cinqüenta centímetros).
Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica, porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão
Art. 152 – Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.
Seção III
Art. 153 – Sobre a obrigatoriedade das medidas que orientem os freqüentadores de recintos
fechados, no caso de acidente de grande porte, explosões, incêndio ou pânico, deverão ser atendidas
as exigências da Lei nº 1535, de 26 de setembro de 1989, e a sua regulamentação através da
Resolução SEDEC nº 097, de 04 de novembro de 1991.
Nota do autor: Essa legislação se acha transcrita após o art. 179 do Decreto 897/76 (COSCIP)
Seção IV
Da exigência de rampas
Art. 154 - Tornado sem efeito pela resolução nº 170, de 12 de dezembro de 1994, por
contrariar o artigo 192 Decreto nº 897, de 21 de setembro de 1976 - COSCIP.
Seção V
Art. 155 - Serão aceitas como meios complementares de escape, previstos no Art. 203 do
COSCIP, as escadas externas que atendam as seguintes exigências:
I - Sejam construídas em material incombustível;
II -Tenham acesso através de porta corta-fogo com dimensões mínimas de 0,90 x 2,10m
(noventa centímetros por dois metros e dez centímetros);
III - Quando instaladas em fachadas com aberturas, as faces voltadas para as mesmas
deverão ser construídas com material incombustível, na sua totalidade;
IV - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros), bem como largura mínima de 1,20m ( um metro e vinte
centímetros );
V- Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus e a
extensão do patamar não poderá ser inferior à 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter guarda-corpo totalmente protegido com altura mínima de 1,50m ( um metro e
cinqüenta centímetros );
VIII - Ter corrimão obrigatoriamente:
IX - A abertura das portas corta-fogo deverá ser no sentido do escape e não poderá interferir
na circulação da escada.
Art . 156 - As passarelas de que trata o inciso V do Art. 203 do COSCIP serão aceitas como
meio complementar de escape quando forem fixas, possuírem largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e forem guarnecidas com guarda-corpo totalmente protegidos e com altura mínima
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único: a inclinação máxima permitida nas passarelas será de 12% ( doze por
cento ), bem como, os acessos às mesmas deverão ser providos de porta corta-fogo com dimensões
mínimas de 0,90m x 2,10m (noventa centímetros por dois metros e dez centímetros).
Art. 157 - As escadas do tipo marinheiro de que tratam os incisos I, II, III e V do Art. 203 do
COSCIP serão aceitas como meio complementar de escape quando servirem de acesso para interligar
dois pavimentos, não podendo ter continuidade.
Parágrafo único: só serão aceitas escadas do tipo marinheiro que sejam dotadas de guarda-
corpo e em edificações que estejam interligadas à outras pelo seu ultimo pavimento”.
Artigo 182
Nota do autor: A Lei nº 2460/1995, torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Vamos
transcrever seu texto:
“Art. 1º - Fica obrigatória a abertura de portas, no sentido de dentro para fora, nos
estabelecimentos bancários, cinemas, teatros, lojas comerciais, bares, restaurantes, repartições
públicas e demais estabelecimentos destinados a atendimento ao público.
Art. 2º - A presente Lei será regulamentada pelo Poder Executivo no prazo de 60 (sessenta)
dias a contar de sua publicação.”
Artigo 183
“Art. 31 - As paredes das escadas e áreas de refúgio deverão atender ao disposto no inciso I,
do Art. 183, do COSCIP.”
altura máxima será 18,5cm (dezoito centímetros e meios) e a largura mínima de 0,26m (vinte e
seis centímetros);
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus. A
extensão do patamar não poderá ser inferior a 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter corrimão, obrigatoriamente
VIII - Ter corrimão, intermediário, quando a largura da escada for superior a 1,80m
(um metro e oitenta centímetros);
IX - Não admitir nas caixas da escada quaisquer bocas coletoras de lixo, caixas de
incêndio, portas de compartimento ou de elevadores, chaves elétricas e outras instalações
estranhas à sua finalidade, exceto os pontos de iluminação.
§ 1º - Quando for impossível se manter a mesma prumada, será aceita a transição da
prumada da escada desde que seja assegurada a sua condição de enclausuramento.
§ 2º - Dentro das caixas de escada, acima da porta corta-fogo leve, haverá a indicação,
em local bem visível, do número do pavimento correspondente.
Artigo 184
A escada enclausurada à prova de fumaça deverá ter seu acesso através de uma
antecâmara ( balcão, terraço ou vestíbulo ).
Notas do autor: 1) Os art.150, 151 e 152 da Resolução SEDEC 142/1994 assim se transcrevem:
“Art. 150 - Caso exista um subsolo somente, a caixa de escada, quando em prumada diferente
da caixa de escada enclausurada, não necessita de ante-câmara e duto de exaustão. Fica porém,
mantida a exigência de porta corta-fogo no acesso à caixa de escada no subsolo e no pavimento de
acesso.
Art. 151 - O pavimento de descarga fica dispensado de ante-câmara e de prisma de exaustão.
Art. 152 - Caso o acesso à edificação seja feito por mais de um logradouro público, todos os
pavimentos de acesso à caixa de escada serão isentos de ante-câmara.”
Parágrafo único - Para os casos em que se adote a alternativa prevista no caput, deste
artigo, deverá ser observado o seguinte:
I - A escada ficará isenta da adoção de uma das condições de acesso prevista no Art. 184, do
COSCIP, devendo, no entanto, manter a PCF (P-60) no acesso à escada.
II - deverão ser observados todos os requisitos previstos no Art. 183, do COSCIP; e
III - o projeto e execução deverão ser desenvolvidos com observância das disposições
contidas na ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios - escadas de segurança - controle
de fumaça por pressurização).”
Artigo 185
A abertura para ventilação permanente por duto deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área efetiva mínima de 0,0070m2 (setenta centímetros quadrados) e largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).
Artigo 186
A abertura para ventilação permanente por janela deve atender aos seguintes requisitos:
a) Estar situada junto ao teto;
b) Ter área efetiva mínima de 0,0085 m2 (oitenta e cinco centímetros quadrados) e
largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros);
c) Estar situada a mais de 16m (dezesseis metros) de qualquer abertura na mesma
fachada do próprio prédio ou de prédios vizinhos que possam constituir, eventualmente, fonte de
calor resultante de incêndio.
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 187
Artigo 188
Artigo 189
Artigo 190
Além das escadas enclausuradas à prova de fumaça, serão admitidas escadas privativas
abertas ou outros meios de acesso, construídos em material incombustível, dentro da área
privativa das unidades, interligando-se num máximo de 3 (três) pavimentos superpostos;
Notas do autor: 1) Os art.45, 47, seu parágrafo único e 48 da Resolução SEDEC 300/2006 assim
se transcrevem:
I - A escada ficará isenta da adoção de uma das condições de acesso prevista no Art. 184, do
COSCIP, devendo, no entanto, manter a PCF (P-60) no acesso à escada.
II - deverão ser observados todos os requisitos previstos no Art. 183, do COSCIP; e
III - o projeto e execução deverão ser desenvolvidos com observância das disposições
contidas na ABNT-NBR 14880 (saídas de emergência em edifícios - escadas de segurança - controle
de fumaça por pressurização).
Art. 48 - Complementarmente às disposições contidas no Art. 180, do COSCIP, os “shopping
centeres” deverão atender às seguintes peculiaridades:
I - as escadas, comuns ou rolantes, situadas em prismas que atendam 04 (quatro) ou mais
pavimentos da edificação, ficam isentas da aplicação do disposto no Art. 190, do COSCIP; e
II - as escadas comuns ou rolantes, assim como as rampas de acesso de veículos, poderão
ser computadas como rota de escape vertical, para efeito de aplicação da distância máxima
percorrida de 35 m (trinta e cinco metros) prevista no Art. 180, do COSCIP, desde que seja respeitado
o quantitativo mínimo de 02 (duas) escadas enclausuradas à prova de fumaça, quando aplicável.”
Artigo 191
Artigo 192
Nota do autor: Este inciso (III) foi acrescido pelo Decreto nº 21.448, de 23 de maio de 1995.
Artigo 193
As saídas de edificações deverão ser sinalizadas com indicação clara do sentido de saída.
Parágrafo único - A sinalização deverá conter a palavra SAÍDA, ESCAPE ou SEM
SAÍDA e uma seta indicando o sentido (Fig.28).
Artigo 194
A iluminação natural das caixas da escada enclausurada à prova de fumaça será obtida
através da colocação de tijolos compactos de vidro, atendidas as seguintes exigências:
I - Em paredes dando para a antecâmara, sua área máxima será de 1m2 (um metro
quadrado);
II - Em paredes dando para o exterior, sua área máxima será de 50cm2 (cinqüenta
centímetros quadrados).
Parágrafo único - Não será permitida a colocação de tijolos compactos de vidro nas
paredes da escada contíguas ao corpo do prédio.
Artigo 195
Artigo 196
Artigo 197
Nota do autor: A Lei nº 2460/95 torna obrigatório o sistema de abertura de portas. Sua
transcrição se acha após o artigo 182, acima descrito.
Parágrafo único - As portas referidas neste artigo, ao abrirem, não poderão diminuir a
largura efetiva da saída a uma dimensão menor que a largura mínima exigida.
Artigo 198
Todas as portas de acesso à escada enclausurada serão do tipo corta-fogo leve e, no que
for aplicável, obedecerão às especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas).
“Art. 66 - Para aprovação de edificações dotadas de portas corta-fogo nas caixas das escadas
e respectivas antecâmaras, somente serão aceitas aquelas do tipo P-60 com resistência mínima de 60
(sessenta) minutos.
Parágrafo único: Os oficiais vistoriantes deverão verificar se as porta contêm as plaquetas
fornecidas pela ABNT, fixadas a arrebite, na aresta correspondente a dobradiça, na qual conste
gravada a sua categoria de resistência ao teste de fogo, ou seja, P-60.”
“Art. 30 - O acesso às áreas de refúgio, a partir da circulação, deverá ser feito através de
porta corta-fogo (PCF) com resistência mínima de 90 (noventa) minutos, devendo possuir largura
efetiva mínima de 0,90 m (noventa centímetros), além de atender ao disposto nos artigos 198 e 200, do
COSCIP.”
Artigo 199
Artigo 200
Nota do autor: A Resolução SEDEC 300/2006, em seu art. 30, acima transcrito, estabelece
parâmetros para as PCF
Artigo 201
As portas das salas com capacidade acima de 200 (duzentas) pessoas deverão ter
ferragens do tipo antipânico, com as seguintes características:
I - Serem acionadas por um peso inferior a 5kg (cinco quilos);
II - Terem a barra de acionamento colocada entre 0,90m (noventa centímetros) e 1,10m
(um metro e dez centímetros) acima do piso.
Artigo 202
Os poços dos elevadores das edificações deverão ser separados do corpo principal do
edifício por paredes de alvenaria de 25cm (vinte e cinco centímetros) de espessura ou de concreto
com 15cm (quinze centímetros), com portas corta-fogo leves e metálicas nas aberturas.
§ 1º - Em cada pavimento, acima do espelho do botão de chamada de cada elevador,
haverá a indicação EM CASO DE INCÊNDIO NÃO USE O ELEVADOR, DESÇA PELA
ESCADA, em letras em cor vermelha fosforescente.
§ 2º - Todos os elevadores deverão ser dotados de :
a) Comando de emergência para ser operado pelo Corpo de Bombeiros, em caso de
incêndio, de forma a possibilitar a anulação das chamadas existentes;
b) Dispositivo de retorno do carro ao pavimento de acesso no caso de falta de energia
elétrica.
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, dispõe, em seus art. 68 a 73 e seu parágrafo único, o seguinte:
Seção II
Da apresentação dos Projetos de Elevadores
Artigo 203
Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142/94, que baixa instruções complementares para
execução do COSCIP, dispõe, em seus art. 155 a 157 e seu parágrafo único, o seguinte:
“Art. 155 - Serão aceitas como meios complementares de escape, previstos no Art. 203 do
COSCIP, as escadas externas que atendam as seguintes exigências:
I - Sejam construídas em material incombustível;
II - Tenham acesso através de porta corta-fogo com dimensões mínimas de 0,90m x 2,10m
(noventa centímetros por dois metros e dez centímetros);
III - Quando instaladas em fachadas com aberturas, as faces voltadas para as mesmas
deverão ser construídas com material incombustível,na sua totalidade.
IV - Serem dispostas de forma a assegurar passagem com altura livre igual ou superior a
2,10m (dois metros e dez centímetros), bem como largura mínima de 1,20m (um metro e vinte
centímetros);
V - Ter lanços retos, não se permitindo degraus em leque;
VI - Ter patamares intermediários sempre que houver mais de 16 (dezesseis) degraus e a
extensão do patamar não poderá ser inferior à 1,20m (um metro e vinte centímetros);
VII - Ter guarda-corpo totalmente protegido com altura mínima de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros);
VIII - Ter corrimão obrigatoriamente;
IX - A abertura das portas corta-fogo deverão ser no sentido do escape e não poderão
interferir na circulação da escada.
Art. 156 - As passarelas de que trata o inciso V do Art. 203 do COSCIP serão aceitas como
meio complementar de escape quando forem fixas, possuírem largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) e forem guarnecidas com guarda-corpo totalmente protegidos e com altura mínima
de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único: a inclinação máxima permitida nas passarelas será de 12% (doze por
cento), bem como, os acessos às mesmas deverão ser providos de porta corta-fogo com dimensões
mínimas de 0,90m x 2,10m (noventa centímetros por dois metros e dez centímetros).
Art. 157 - As escadas do tipo marinheiro de que tratam os incisos I, II, III e IV do Art. 203 do
COSCIP serão aceitas como meio complementar de escape quando servirem de acesso para interligar
dois pavimentos, não podendo ter continuidade.
Parágrafo único: só serão aceitas escadas do tipo marinheiro que sejam dotadas de guarda-
corpo e em edificações que estejam interligadas a outras pelo seu último pavimento.”
Artigo 204
Artigo 205
Artigo 206
Nas edificações em centro de terreno com altura superior a 43m (quarenta e três metros),
contados acima do nível da soleira do pavimento de acesso, será obrigatório que a laje
correspondente ao teto do último pavimento tenha um beiral ao longo de todas as fachadas e que
exceda de 0,80m (oitenta centímetros) o plano vertical das mesmas.
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 166/94 diz, em seu artigo 1º e parágrafo único:
“Art. 1º - As edificações de que trata o art. 206 do COSCIP, sob cujas lajes do teto no último
pavimento, não existam qualquer ventilação (parede cega) ou que possuam qualquer elemento
estrutural que venham substituir o beiral, de forma a não apresentar risco de propagação das chamas
para os respectivos telhados, ficarão isentas nessas partes, da construção do beiral previsto no artigo
em referência.
Parágrafo único - Fica definido como edificação em centro de terreno para aplicação do
referido artigo, aquelas onde não seja possível o escape através de paredes geminadas com outras (s)
edificação(ções)”.
Artigo 207
Artigo 208
Notas do autor: 1) A Resolução SEDEC nº 142/94 diz, em seus art 60 a 64 e seu parágrafo
único, dizem assim:
“Art. 60 - Para atender ao disposto no artigo 208 do COSCIP, no que concerne às passagens
de tubulações hidráulicas e elétricas dos sistemas preventivos fixos, será exigida a construção de
prisma vertical para as prumadas de incêndio (“shaft”), nas edificações em que haja canalização de
chuveiros automáticos do tipo “sprinklers” desde que as prumadas vazem os pavimentos.
Parágrafo único - Esta exigência poderá ser estendida às edificações dotadas de outros
sistemas preventivos especiais aprovados pela Corporação.
Art. 61 - O “shaft” será construído na parte posterior ou ao lado dos abrigos de equipamentos
de combate a incêndio e conterá:
I - Tubulação e acessórios da canalização preventiva;
II - Tubulação e acessórios da rede de chuveiros automáticos;
III - Tubulação e acessórios do dreno da canalização de chuveiros automáticos;
IV - Tubulação e acessórios do sistema preventivo elétrico ou eletrônico.
Parágrafo único - Quando existir a necessidade do desvio de posição da caixa de incêndio, esta
poderá deslocar-se independentemente do “shaft”, devendo ser mantida neste, a visita para inspeção
e/ou manutenção.
Art. 62 - Os “shaft” deverão figurar nas plantas arquitetônicas das edificações.
Art. 63 - O “shaft” serão construídos obedecendo às seguintes especificações:
I - Espaço útil com dimensões mínimas de 0,50m (cinqüenta centímetros) de largura e 0,25m
(vinte e cinco centímetros) de profundidade;
II - Paredes com espessura mínima de 0,25m (vinte e cinco centímetros) em alvenaria de
tijolo ou 0,15 (quinze centímetros) em concreto.
Art. 64 - Para atender às normas de segurança contra incêndio e pânico previstas no COSCIP,
na construção dos “shaft” o instrumental de manobra e controle do sistema preventivo de cada
pavimento deverá localizar-se no interior da “CAIXA DE INSPEÇÃO DO SHAFT” , com exceção dos
instrumentos específicos dos abrigos, a que se refere o COSCIP.
Parágrafo único - O acesso ao instrumental instalado será através de uma abertura
específica, dotada de porta com largura de 0,50m (cinqüenta centímetros) e altura mínima de 0,40m
(quarenta centímetros), devendo a face inferior da abertura situar-se acima da face superior do
abrigo das mangueiras”.
Seção II
A segurança contra incêndio é obtida pela integração dos sistemas de proteção ativa e passiva.
A proteção ativa contra incêndio é constituída por meios (equipamentos e sistemas) que
precisam ser acionados, quer manual ou automaticamente, para funcionar em situação de incêndio. Ela
visa a rápida detecção do incêndio, o alerta dos usuários do edifício para a desocupação e às ações de
combate com segurança. São exemplos de meios de proteção ativa: sistema de alarme manual de
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Por sua vez, a proteção passiva contra incêndio é constituída por meios de proteção
incorporados à construção da edificação, os quais não requerem nenhum tipo de acionamento para o
seu funcionamento em situação de incêndio. São meios de proteção passiva: a acessibilidade ao lote
(afastamentos) e ao edifício (janelas e outras aberturas), rotas de fuga (corredores, passagens e
escadas), o adequado dimensionamento dos elementos estruturais para a situação de incêndio, a
compartimentação, a definição de materiais de acabamento e revestimento adequados .
Dentre as medidas de proteção passiva, o papel da compartimentação pode ser definido sob
diversas óticas, por estar relacionado a vários fatores, tais como: medidas urbanísticas (distância
mínima de separação entre edificações), medidas arquitetônicas (dimensões e formas de espaços
fechados, terraços e sacadas), função dos espaços compartimentados (áreas permanentes ou
transitórias) e projeto estrutural em situação de incêndio.
Proteção ativa: Tipo de proteção contra incêndio que é ativada manual ou automaticamente
em resposta aos estímulos provocados pelo fogo, basicamente das instalações prediais de proteção
contra incêndio.
O isolamento térmico é a capacidade do elemento estrutural impedir que a face oposta ao calor,
não-exposta ao incêndio, atinja incrementos de temperaturas superiores a 140 °C, na média dos pontos
de medida ou ainda, superiores a 180 °C, em qualquer ponto de medida (VARGAS & SILVA - 2003).
> Falhas precoces, resultantes de falhas operacionais (aberturas com vedação deficiente, má
conservação de portas corta-fogo, etc.);
> Falhas aleatórias, resultantes de falhas dos materiais de construção que constituem os vêdos,
ocorrência de um incêndio com uma severidade imprevista, deficiências de projeto ainda não-
reconhecidas pelos métodos de ensaio e de cálculo;
> Falhas decorrentes da degradação material, por exemplo, equipamentos elétricos, eletrônicos
e mecânicos.
Segundo, ainda, essa mesma Norma, a eficiência da estabilidade estrutural dos elementos de
vedação e da selagem (firestopping) é decisiva para assegurar a compartimentação, a fim de confinar o
incêndio.
Os espaços horizontais, por exemplo, forros e pisos falsos, podem conduzir o incêndio para
compartimentos do mesmo pavimento, sem que possam ser detectados pelos meios de proteção ativa.
O incêndio pode causar o desabamento de forros sobre o pavimento, antes da inflamação generalizada
do ambiente. Os espaços verticais, por exemplo, interior de paredes e bandeja de cabos, podem
propagar o incêndio entre pavimentos.
A princípio, as chamas propagadas através dos “espaços escondidos” não são perigosas, mas a
existência de quantidades significativas de cargas de incêndio, tais como, tubulações plásticas, fiação
elétrica e de comunicação, materiais combustíveis para o isolamento térmico e acústico, podem
propagar o incêndio horizontalmente, quando essas cargas encontram-se agrupadas. O confinamento
do incêndio em compartimentos contendo esses espaços imperceptíveis, é conseguido por meio da
selagem.
A selagem (firestopping) é qualquer meio de vedação que impede a liberação de fumaça e calor
através de “aberturas invisíveis” e “espaços escondidos”. Para evitar a liberação de fumaça por meio
de dutos e bandejas de cabos, os vazios anulares devem ser preenchidos com argamassas do tipo grout,
de cimento ou de fibras minerais. Os vazios entre paredes e forros podem ser preenchidos por placas
de gesso, folhas de metal, argamassa de gesso ou cimento, bem como tijolos.
A compartimentação horizontal deverá ser de forma que cada área compartimentada seja
dotada de saídas para o exterior da edificação e áreas adjacentes - o item “5.1.2.1 Características de
construção” da IT 09 (2004), do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, apresenta os seguintes
requisitos para a compartimentação horizontal:
h) As distâncias requeridas no item anterior podem ser suprimidas caso as aberturas sejam
protegidas por portas ou vedadores corta-fogo ou vidros corta-fogo, estes atendendo às condições da
NBR 14925 e apresentando resistência ao fogo conforme as condições do item 5.1.4.2 desta IT;
i) Cada setor compartimentado deverá possuir facilidade de acesso para alcançar as saídas
de emergência, que permita o abandono rápido de pessoas.
b) quando a separação for provida por meio de vigas e/ou parapeitos, estes devem
apresentar altura mínima de 1,20 m separando aberturas de pavimentos consecutivos;
c) quando a separação for provida por meio dos prolongamentos dos entrepisos, as abas
devem projetar-se, no mínimo, 0,90 m além do plano externo da fachada;
A proteção passiva é realizada em cabos por meio de pinturas anti-chamas ou que se faz por
meio da vedação das passagens de cabos em paredes, pisos ou tetos. São nos cabos elétricos que se
inicia a maioria dos incêndios. Curto-circuito em bandejas de cabos elétricos ou em feixes de cabos
propaga o fogo como se fosse um rastilho de pólvora, ou mesmo um estopim, e espalha o fogo pelos
andares no caso de prédio ou em outras dependências.
Mas por que proteger cabos elétricos contra incêndio se os mesmos já vêm com proteção contra
fogo? De acordo com Moacir Inocente Abreu Júnior, diretor da Elasta-Seal do Brasil e professor de
Gerência de Riscos, essa proteção só funciona quando os cabos são instalados separadamente um do
outro. Ele revela que geralmente os cabos ficam amontoados uns por cima dos outros em uma bandeja
de cabos ou colocados em feixes sem separação. “Ocorre o que chamamos de efeito fogueira, junção
de dois fenômenos físico-químicos: o ‘feedback retroativo’ e a ‘reentrada de calor’, que estimulam a
propagação do fogo por meio dos cabos elétricos.
Segundo, ainda, o mestre, um dos primeiros usuários da proteção passiva contra fogo, nos
Estados Unidos, foi a Nasa, que protegeu os cabos elétricos de suas naves espaciais após exaustivos
testes para medir e comprovar que a pintura anti-chamas em cabos não alterava a capacidade nem
aumentava a temperatura dos mesmos.
incêndio que parem a propagação do fogo. Desta forma deve-se verificar o volume projetado destes
tipos de cabos.
Verificada a importância da proteção passiva, podemos fazer uma pequena descrição dos
produtos indicados:
I - FLOCOS FIREMASTER
I.1 - DESCRIÇÃO
Os Flocos FireMaster são um isolante térmico utilizado como proteção passiva contra-fogo na
construção civil. Os Flocos são classificados como incombustíveis e possuem aprovações para várias
aplicações, como selagens de penetrações, juntas de expansão, etc.
I.2 - CARACTERÍSTICAS
• INCOMBUSTÍVEIS
• LEVES E FLEXÍVEIS
• BAIXA CONDUTIVIDADE TÉRMICA
• PONTO DE FUSÃO: 1760ºC
• USO LIMITE: 1260ºC
• INERTE AO FOGO, ÓLEO OU ÁGUA
• INORGÂNICOS
I.3 - APLICAÇÃO
Os Flocos FireMaster são adequados para aplicações que requerem alta performance em
proteção passiva contra fogo ou isolamento térmico. As aplicações mais usuais são as proteções de:
♦ JUNTAS DE EXPANSÃO e
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES E SHAFTS.
II.2 - CARACTERÍSTICAS
• INCOMBUSTÍVEIS
• LEVE E FLEXÍVEL
• BAIXA CONDUTIVIDADE TÉRMICA
• PONTO DE FUSÃO: 1760ºC
• USO LIMITE: 1260ºC
• INERTE AO FOGO, ÓLEO OU ÁGUA
• INORGÂNICOS
• OPCIONALMENTE REVESTIDA COM
UM FILME DE ALUMÍNIO
II.3 - APLICAÇÃO
A Manta Firemaster Build é adequada para aplicações que requerem alta performance em
proteção passiva contra fogo ou isolação térmica. As aplicações mais usuais são as proteções de:
♦ BANDEJAS DE CABOS ELÉTRICOS/CONDUITES;
♦ JUNTAS DE EXPANSÃO e
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES E SHAFTS.
III.2 - CARACTERÍSTICAS
III.3 - APLICAÇÃO
O FireMaster Putty proporciona um excelente acabamento nas superfícies onde é aplicado,
protegendo-a contra ação de intempéries, além de proporcionar uma boa proteção superficial. Este
produto foi designado para:
♦ SELAGENS DE PENETRAÇÕES;
♦ JUNTAS DE DILATAÇÕES e
♦ PARA PREVENIR A PASSAGEM DE FOGO, FUMAÇA E GASES TÓXICOS.
IV – CABLE SPRAY
IV.1 - DESCRIÇÃO
O Coat SpecSeal® Cable é a base de látex, econômico e altamente consistente, criado para
proteger grupamentos elétricos de cabos contra a propagação de fogo. Esse material, quando
propriamente aplicado, limita o avanço das chamas e proporciona, durante um tempo, a integridade do
circuito sob a ação do fogo.
O Coat SpecSeal® Cable foi desenvolvido para aderir bem a qualquer material que reveste
cabos e pode ser aplicado usando spray ou pincel (para pequenas aplicações ou coberturas).
O Coat SpecSeal® Cable é bastante consistente e oferece uma cobertura muito mais ampla do
que a de qualquer produto similar.
O Coat SpecSeal® Cable, ao secar, forma uma flexível proteção contra a propagação do fogo.
Seu sistema aglutinante premium látex é totalmente resistente a água e não precisa ser reaplicado após
secagem. O Coat SpecSeal® Cable não contém fibras, inorgânicas, asbestos e solventes.
IV.2 - APLICAÇÃO
O Coat SpecSeal® Cable foi desenvolvido primeiramente para proteger grupamentos elétricos,
de dados ou cabos de comunicações em bandejas ou prateleiras.
Principais Aplicações
Estruturas Tipos de
Finalidade O que exigir? Aprovações
Metálicas Produção
A proteção passiva contra Produtos em fibra Teste Todos os
incêndio, é alcançada com o cerâmica ESPECIFICO p/ produtos
aumento do tempo de Materiais estruturas fabricados pela
resistência ao fogo fazendo projetados metálicas Unifrax ou
com que o aço não atinja Tintas Os testes devem representados
sua temperatura crítica, intumescentes comprovar os por ela, seguem
evitando assim, o colapso da tempos de critérios e
estrutura por um tempo resistência ao padrões
determinado. fogo (30, 60,90 estabelecidos por
ou 120 minutos) Normas
Carta de Nacionais e/ou
cobertura do Internacionais, e
fabricante são aprovados
por vários
Laboratórios,
entre eles:
Underwriters
Laboratories UL-
USA, BRE-
Inglaterra e
testes realizados
no IPT-Brasil,
entre outros.
Principais Aplicações
Materiais
Características Principais Certificações
Projetados
• Base gesso ou base cimento Portland • Pyrolite 15HY,
• Aplicação fácil e rápida Pyrolite 22
• Boa aderência e alta resistência ao impacto • Pyrocrete 239HY
• Não necessita de preparação especial da superfície • ASTM E-119 (UL
• Não contém amianto 263,NFPA 251)
• Excelentes características físicas - dureza e durabilidade • Pyrocrete 40,
• Produtos fabricados pela Carboline-USA Pyrocrete 241
• A Unifrax é o representante exclusivo no Brasil dos produtos • ASTM E-119 (UL
Carboline destinados a proteção passiva contra incêndio 263,NFPA 251)
• UL 1709 FOGO
HIDROCARBONE
TO
• LPG Vessels - FM
• Bulkhead ratings –
DNV, Lloyd’s
Manta de
Fibra Características principais Tipos de proteção Aprovações
Cerâmica
• O material utilizado é a • BRE-Inglaterra
Manta Durablanket B6 • Teste realizados no
(densidade nominal de IPT- Instituto de
96Kg/m³) Pesquisas Tecnológicas
• A espessura de aplicação de São Paulo
irá depender da
massividade do perfil
metálico e do tempo de
proteção passiva requerido
pela edificação.
• A aplicação pode ser feita
do tipo caixa ou do tipo
contorno
• Pode receber acabamento
Principais Aplicações
Onde utilizar a
Tintas Características
tinta Aplicações Certificações
Intumescentes principais
intumescente?
• Pintura que se • Em estruturas • Testes
parece com um metálicas realizados no
revestimento e que expostas e IPT Instituto de
fornece resistência onde o aspecto Pesquisas
ao fogo para visual for Tecnologicas
estruturas importante de São Paulo
metálicas • Em áreas • Classificação
• Na presença de limpas e de resistência
fogo, o críticas tais ao fogo –
revestimento como: ANSI/UL 263
intumesce, laboratórios, • UL 1709 -
formando uma praças de Fogo originado
camada isolante alimentação, por
• Tintas hospitais, etc hidrocarboneto
intumescentes à • Em espaços s
base de água e reduzidos
solvente
• Esta camada
isolante irá
proteger a
estrutura metálica
• O acabamento é
excelente parecido
com tinta
convencional
• Produtos
fabricados pela
Nullifire-Inglaterra
• A Unifrax é o
representante
exclusivo no
Brasil dos
produtos Nullifire
destinados a
proteção passiva
contra incêndio
Artigo 209
Artigo 210
Artigo 211
Artigo 212
Artigo 213
A conservação de rotina deverá ser feita, obrigatoriamente, em intervalos regulares, que não
deverão ultrapassar a 3 (três) meses e terá em vista manter em perfeito estado as instalações
preventivas.
Artigo 214
Artigo 215
Nota do autor: A Resolução SEDEC 142, de 15 de março de 1994, estabelece, em seu Capítulo
XI (art. 121 a 141 as normas para o credenciamento de empresas e de engenheiros de segurança
autônomos. Sua transcrição é a seguinte:
Nota do autor: As atribuições do Engenheiro de Segurança são definidas pela Resolução nº 359,
de 31/07/1991, do CONFEA, já anteriormente transcritas.
Seção II
Seção III
Dos Documentos necessários para o credenciamento
Art. 123 - As empresas de projetos serão registradas no CBERJ, mediante apresentação dos
seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
V - Cópia autenticada da Inscrição Fiscal Estadual;
VI - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical da empresa;
VII - Cópia autenticada do Certificado de Regularidade Jurídico Fiscal (CRJF) ou da
Certidão Negativa de Débito (CND) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);
VIII - Cópia autenticada do Alvará de Localização e Funcionamento;
IX - Apresentação da documentação do responsável técnico prevista no Art. 124 desta
Resolução;
X - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 6,00 (seis) UFERJs, arrecadados em guia própria do FUNESBOM; e
XI - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea "c" do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da
Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 124 - Os Engenheiros de Segurança responsáveis técnicos, pelas empresas de projetos,
instaladoras, conservadoras, bem como, autônomos ou funcionários de empresas ou condomínios,
serão credenciados no CBERJ, mediante apresentação dos seguintes
documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo a ser estabelecido pela DST;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade fornecida pelo Conselho Regional de
Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA/RJ);
III - Reconhecimento pelo CREA/RJ, da conclusão do Curso de Engenharia de Segurança;
IV - Cópia autenticada do comprovante de pagamento do Imposto Sobre Serviços;
V - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da Contribuição Sindical;
VI - Cópia autenticada do comprovante de pagamento da anuidade do CREA/RJ;
VII - Comprovante do pagamento da Taxa de Serviços Estaduais, recolhidos no
credenciamento e anualmente na renovação, de acordo com a Resolução SEDEC nº 131/93, no valor
equivalente a 4,00 (quatro) UFERJs para os engenheiros autônomos, arrecadados em guia própria do
FUNESBOM; e
VIII - Comprovante do pagamento da caução prevista na alínea "c" do Parágrafo único do
Art. 214 do COSCIP, através de recolhimento arrecadado em DARJ, Fiança Bancária ou Títulos da
Dívida Pública previstos na Resolução SEEF nº 2101, de 27 de março de 1992, no valor equivalente a
10 (dez) UFERJs.
Art. 125 - As empresas instaladoras e/ou conservadoras serão credenciadas na DST, mediante
a apresentação dos seguintes documentos:
I - Requerimento solicitando credenciamento, conforme modelo estabelecido pela DST,
indicando o representante legal e o responsável técnico;
II - Cópia autenticada da carteira de identidade do representante legal;
III - Cópia autenticada do Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio
de Janeiro;
IV - Cópia autenticada do seu registro no CREA/RJ como empresa especializada no
campo da Engenharia de Segurança Contra Incêndio e Pânico, para as firmas instaladoras;
V - Cópia autenticada do Certificado de Capacitação Técnica como Vistoriador, do Instituto
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), através dos seus órgãos
de certificação, para as firmas conservadoras;
VI - Cópia autenticada do Registro de Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério
da Fazenda;
Seção IV
Das Instruções Complementares
DST, devendo porém, apresentar a cópia da sua Carteira de Registro no ato da entrega dos
documentos.
Art. 135 - A Carteira de Registro deverá ser exibida acompanhada da Carteira de Identidade,
sempre que for solicitada.
Art. 136 - As empresas aplicadoras de produtos de ignifugação deverão apresentar ao usuário
o CERTIFICADO DE RESPONSABILIDADE E GARANTIA, conforme modelo definido pela DST.
Art. 137 - O Corpo de Bombeiros poderá realizar vistorias às empresas, para comprovar a sua
capacitação técnica, bem como, executar testes de materiais e de equipamentos para verificar a
eficiência dos mesmos.
Art. 138 - As pessoas físicas e jurídicas de que trata o presente Capítulo, quando cometerem
infrações às disposições estabelecidas, ficarão sujeitas além das penalidades previstas nesta
Resolução, àquelas previstas no Decreto-Lei nº 247, de 21 de julho de 1975 e no Decreto 897, de 21
de setembro de 1976.
§ 1º: Estas infrações serão analisadas por uma Comissão constituída de três oficiais,
designada pelo Diretor de Serviços Técnicos.
§ 2º: As penalidades variarão de: simples advertência, advertência com multa,
descredenciamento temporário e descredenciamento definitivo, através de Resolução desta Secretaria.
Art. 139 - A assinatura aposta no requerimento pelo profissional, deverá ser obrigatoriamente
a mesma aposta nos futuros requerimentos ou projetos a tramitarem na DST.
Art. 140 - Qualquer alteração dos dados inscritos no requerimento, deverão ser comunicados
imediatamente à DST.
Art. 141 - As firmas instaladoras e/ou conservadoras de sistemas de segurança contra incêndio
e pânico, emitirão Certificado de Responsabilidade e Garantia dos equipamentos instalados, bem
como, dos seus serviços de instalação, montagem e conservação, de acordo com o modelo definido
pela DST.”
Artigo 216
Artigo 217
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 218
Artigo 219
Artigo 220
Artigo 221
Artigo 222
Nota do autor: A Portaria CBERJ nº 084, de 14 de junho de 1994, baixa instruções normativas
para a operacionalidade do Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Eis o seu texto:
NOTA DGST-332/2003
O Diretor Geral de Serviços Técnicos alerta os Comandantes das OBM que integram o
Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico sobre a necessidade de correção no preenchimento
de Notificações e Autos de Infração pelos oficiais bombeiros-militares lotados nas Seções de Serviços
Técnicos a fim de que sejam evitados futuros atos administrativos de cancelamento de Notificações e
Autos de Infração pela Diretoria Geral de Serviços Técnicos. Importa destacar que a incorreção no
preenchimento de Notificações e Autos de Infração pelos oficiais bombeiros-militares lotados nas
Seções de Serviços Técnicos das OBM que integram o Sistema de Segurança Contra Incêndio e
Pânico tem como desdobramentos o empenho de recursos humanos e materiais em desgastantes re-
trabalhos corretivos, a exposição da imagem institucional a questionamentos sobre o seu modo de
administração sistemática e a postergação da solução de processos relacionados a edificações
inseridas em contextos de irregularidade segundo a legislação de segurança contra incêndio e pânico
em vigor.
NOTA DGST-333/2003
Com a finalidade de orientar as OBM que integram o Sistema de Segurança Contra Incêndio e Pânico
sobre a maneira adequada de preencher as Notificações e os Autos de Infrações a serem aplicados às
edificações existentes no Estado do Rio de Janeiro que se encontram em condição de irregularidade à
luz da legislação de segurança contra incêndio e pânico em vigor, a Diretoria Geral de Serviços
Técnicos publica as seguintes instruções:
PREENCHIMENTO DE NOTIFICAÇÕES
Exemplo: 30 DIAS ÚTEIS (TRINTA DIAS ÚTEIS) (se por exemplo a exigência for de
apresentação de Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico aprovado pela DGST com a
expedição de Laudo de Exigências)
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível, totalmente por extenso e com a
observância rigorosa do estabelecido nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5 e 2.6 da Norma Técnica nº EMG-
BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de junho de 1993, em todas as vias da
Notificação, a redação correspondente à(s) exigência(s) a ser(em) formulada(s).
Exemplo: APRESENTAR PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
APROVADO PELA DGST COM A EXPEDIÇÃO DE LAUDO DE EXIGÊNCIAS
Cabe o esclarecimento de que somente será admitido o lançamento de duas ou mais exigências
distintas em uma mesma Notificação se elas, de acordo com o estabelecido nos itens 2.1, 2.2, 2.3, 2.4,
2.5 e 2.6 da Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de
junho de 1993, tiverem um mesmo prazo de cumprimento.
Exemplo:
ASSINATURA
PEDRO PAULO POMPÍLIO PEREIRA PINTO – RG CBMERJ 11111 CAP BM QOC/99
Exemplo:
ASSINATURA
MANUEL MADEIRA MINHO DOS MONTES – IFP 11111111-1 SECRETÁRIO
Cabe o esclarecimento de que nos casos em que o recebimento da Notificação for recusado, o oficial
responsável pela sua lavratura deverá inserir no campo destinado à assinatura da pessoa responsável
pelo recebimento da Notificação, de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por
extenso, em todas as vias da Notificação, a redação RECEBIMENTO RECUSADO.
Cabe o esclarecimento de que nos casos em que o prazo da Notificação não tiver sido prorrogado e
a(s) exigência(s) por ela formulada(s) não tiver(em) sido cumprida(s), poderão ser aplicados, no
máximo, dois Autos de Infração, um primeiro no valor de 5 UFERJs e um segundo e último no valor
de 10 UFERJs, e, nos casos em que o prazo da Notificação tiver sido prorrogado e a(s) exigência(s)
por ela formulada(s) não tiver(em) sido cumprida(s), poderá ser aplicado, no máximo, um primeiro e
último Auto de Infração no valor de 10 UFERJs.
Deverá ser inserida de modo manuscrito, em letra de fôrma legível e totalmente por extenso, em todas
as vias do Auto de Infração, a redação correspondente ao endereço da OBM à qual a pessoa
responsável pela edificação autuada deverá se dirigir para comunicar o cumprimento da(s)
exigência(s) formulada(s) pela Notificação e o pagamento da multa atrelada ao Auto de Infração.
Exemplo: PRAÇA DA REPÚBLICA, 39, CENTRO, RIO DE JANEIRO (se a
pessoa responsável pela edificação autuada tiver que se dirigir à DGST para providenciar o
cumprimento da(s) exigência(s) formulada(s) pela Notificação e o pagamento da multa atrelada ao
Auto de Infração)
Cabe o esclarecimento de que toda a comunicação de pagamento de multa atrelada a Auto de
Infração deverá ser repassada imediatamente à DGST pela OBM em que ela ocorrer por meio da
remessa, através de parte, da cópia legível e autenticada frontalmente pela SST da OBM da guia de
recolhimento de emolumentos concernente ao pagamento da multa atrelada ao Auto de Infração.
Exemplo:
ASSINATURA
PEDRO PAULO POMPÍLIO PEREIRA PINTO – RG CBMERJ 11111 CAP BM QOC/99
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
1 - Quaisquer esclarecimentos relacionados ao teor desta Nota que se fizerem necessários poderão ser
obtidos junto à DGST/3 (Seção de Controle) através do telefone 3399-4522.
2 - Para a devida condução do serviço de fiscalização empreendido pelo CBMERJ é recomendada a
leitura da Norma Técnica nº EMG-BM/7-004/93, aprovada pela Resolução SEDEC nº 124, de 17 de
junho de 1993, e das Notas relacionadas na Nota DGST-019/2003, publicada no Boletim da
SEDEC/CBMERJ nº 36, de 20 de fevereiro de 2003.
Nota do autor: O Boletim da SEDEC no. 118, de 30 de junho de 2005, baixa instruções
complementares aos Autos de Infração.
Artigo 223
Nota do autor: A Resolução SEDEC 278, de 16/02/2000, dá nova redação à Resolução SEDEC
112, de 09/02/1993, que estabeleceu as atividades de coordenação, controle, fiscalização e vistoria
das casas de diversões, transferindo-as para a DGDP/SEDEC. Sua transcrição se encontra no
Volume 2 deste Manual.
Artigo 224
Artigo 225
O proprietário ou responsável que for notificado por motivos idênticos, num prazo
inferior a 2(dois) anos, será multado em 10 (dez) UFERJs. e intimado a cumprir, num prazo de
30 (trinta) dias, as exigências que constarão de nova Notificação.
Parágrafo único - Findo o prazo da Notificação e verificação do não cumprimento das
exigências, o infrator será multado em mais 10 (dez) UFERJs. podendo ser solicitada a
Artigo 226
Nos casos em que o Corpo de Bombeiros julgar necessário, face à gravidade dos perigos
existentes, de imediato solicitará a interdição do local, até o cumprimento total das exigências,
sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis.
Artigo 227
Artigo 228
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, que baixa instruções
complementares para execução do COSCIP, estabeleceu o seguinte:
Seção II
Da Fiscalização Impedida
Art. 163 - Os procedimentos a serem adotados quando o Oficial Vistoriante se vir impedido de
ingressar no interior do local sujeito à fiscalização, deverão ser os seguintes:
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A SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO - RIO DE JANEIRO/RJ
Artigo 229
Artigo 230
Nota do autor: Os artigos 187 e 188 da Resolução SEDEC nº 142/1994I, dizem o seguinte:
“Art. 187 – As edificações comerciais, com área construída de até 100 m2 (cem metros
quadrados) ficarão isentas de vistoria, para elaboração do Laudo de Exigências e do Certificado de
Aprovação devendo,entretanto, cumprir os procedimentos administrativos normais de rotina.
Art. 188 – As edificações de que trata o artigo anterior ficarão isentas do tratamento com
produto retardante à ação do fogo nos materiais combustíveis”.
Artigo 231
Nas instalações elétricas, além do respeito às normas técnicas em vigor, poderão ser feitas
exigências especiais que diminuam os riscos de incêndio.
Artigo 232
Nota do autor: A Resolução SEDEC nº 142, de 15 de março de 1994, que baixa instruções
complementares para execução do COSCIP, estabelece procedimentos para essas edificações. O
seu Capítulo XVI diz o seguinte:
“CAPÍTULO XVI
DAS EDIFICAÇÕES ANTERIORES AO COSCIP
Seção I
Dos procedimentos da DST e das SSCIP
Seção II
Dos Dispositivos
Art. 179 - As medidas de segurança contra incêndio , contidas no Laudo de Exigências que irá
adequar a edificação, deverão ser aquelas previstas no COSCIP, de acordo com o seu Art. 232.
Art. 180 - Os projetos de adequação das edificações com simples pressurização da canalização
preventiva existente, com troca de mangueiras, exigências de extintores, sinalização dos
equipamentos, sinalização da rota de escape e das saídas, ignifugação de cortinas e tapetes e a
exigência de instalação de sistema de alarme com acionamento manual, deverão apresentar croquis
do sistema de pressurização, esquema vertical ou isométrico da canalização, esquemas diversos dos
equipamentos a serem instalados, memória de cálculo e memorial descritivo.
Art. 181- As edificações residenciais ou mistas com a parte comercial situada no pavimento
térreo e que possuam histórico na DST, ficarão isentas da apresentação do projeto de adequação,
devendo o seu proprietário ou seu representante legal requerer na DST o Laudo de Exigências para a
sua edificação, juntando a documentação que comprove ser a mesma construída em data anterior à
vigência do COSCIP e a taxa correspondente.
Parágrafo único : A DST verificará no seu arquivo a existência do histórico da edificação.
Em caso positivo procederá vistoria ao local e emitirá o Laudo de Exigências “V” com as medidas de
adequação compatíveis de acordo com o Art. 232 do COSCIP, fazendo constar o seu histórico
correspondente (Parecer ou Projeto).
Art. 182 - As edificações onde forem constadas, através de vistoria ao local, da exeqüibilidade
das exigências previstas no COSCIP, deverão apresentar o Projeto de Segurança Contra Incêndio e
Pânico na forma da legislação em vigor.
Art. 183 - As edificações de que tratam o presente capítulo, poderão ficar isentas da
construção da Casa de Máquinas de Incêndio (CMI), devendo no entanto ser viabilizado um abrigo
para a (s) bombas (s) de pressurização dos sistemas preventivos.
Art. 184 - Por ocasião da solicitação do Laudo de Exigências, o requerente deverá apresentar
o comprovante de pagamento equivalente a taxa de vistoria.
Art. 185 - as edificações de que tratam o presente Capítulo e que se enquadram no Art. 15 do
COSCIP, com área total construída até 900 m2 (novecentos metros quadrados), com máximo de 03
(três) pavimentos, com taxa de ocupação de 100% (cem por cento), reservatório d’água com
capacidade inferior a 6.000 (seis mil) litros e sem condições de construção de um novo, serão isentas
de dispositivos fixos contra incêndio.
CAPÍTULO XVII
Das Disposições Gerais
instalado um sistema fixo manual ou automático, de proteção contra incêndio, a ser aprovado pela
Diretoria de Serviços Técnicos.
Art. 190 - As edificações hospitalares, laboratoriais e comerciais que vendam ou manipulem
líquidos inflamáveis, tais como: farmácias, clínicas médicas, estabelecimento de venda de tintas e
outras, só poderão armazenar o limite máximo de 200 l (duzentos litros).
Parágrafo único - Na elaboração do laudo, deverão ser obedecidas as exigências dos artigos
125 e 126 do COSCIP.
Art. 191 - Esta Resolução entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as
disposições em contrário”.
Nota do autor: Atualizando o COSCIP, foi editado o Decreto nº 35.671, de 09 de junho de 2004, o
qual foi regulamentado pela Resolução nº 279, de 11 de janeiro de 2005. Essas legislações, por
disporem de diversos assuntos, deixam de ser transcritas logo abaixo, mas fazem parte do
Manual nº 2. Entretanto, como exemplo, apresentamos o quadro resumo das suas exigências,
uma planta baixa, bem como um quadro do resumo da sinalização de segurança que
costumamos apresentar nos “projetos de adequação”, obedecidas as Normas da ABNT.
Artigo 233
Artigo 234
Este decreto entrará em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 21 de setembro de 1976
FLORIANO FARIA LIMA
ANEXO
INSTALAÇÃO ESPECIAL DE GLP - Instalação cujo recipiente tem capacidade de carga individual
não superior a 200 kg (duzentos quilos) e que se destina a atender consumo mensal superior a 600 kg
(seiscentos quilos).
INSTALAÇÃO FIXA DE ESPUMA - Instalação completa para conduzir espuma ou pré-mistura de
uma central para os locais a proteger.
INSTALAÇÃO INDUSTRIAL DE GLP - Instalação que utiliza tanques de armazenamento com
capacidade unitária em água superior a 500 l (quinhentos litros), para servir a um só consumidor, e que
se destina a atender a consumo mensal superior a 600 kg (seiscentos quilos).
INSTALAÇÕES FIXAS ESPECIAIS - Instalações destinadas a suprir possíveis deficiências
encontradas no avanço constante da tecnologia no ramo da segurança contra incêndio.
LANÇO DE ESCADA - Trecho de escada compreendido entre dois pavimentos sucessivos.
LAUDO DE EXIGÊNCIAS - Documento expedido pelo Corpo de Bombeiros, onde constam todas as
exigências relativas à Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecida neste Código.
LOJA - Edificação, ou parte desta, destinada ao exercício de uma atividade comercial, industrial ou de
armazenagem, geralmente abrindo para o exterior (lote ou logradouro) ou para uma galeria.
MANGUEIRA - Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.
MEIO-FIO - Arremate entre o plano do passeio e o da pista de rolamento de um logradouro.
MOTEL - Hotel onde o abrigo de veículos, além de corresponder ao número de compartimentos para
hóspedes, é contíguo a cada um deles.
NÍVEL DE SOLEIRA - Nível de referência tomado em relação ao nível do meio-fio ou ao RN
(referência de nível) do logradouro, considerado no eixo do terreno.
NÍVEL DO MEIO-FIO - Nível de referência tomado na linha do meio-fio, em um ou mais pontos,
que informará o perfil do logradouro.
OCUPAÇÃO - Utilização a que se destina a edificação.
PAREDE RESISTENTE AO FOGO - Parede que resiste ao fogo sem sofrer colapso pelo tempo
mínimo determinado.
PAVIMENTO DE ACESSO - Pavimento ao nível do RN (referência de nível) que determina o
gabarito para edificação.
PAVIMENTO DE ESTACIONAMENTO - Pavimento, coberto ou descoberto, destinado à guarda
de veículos. Pode ser o pavimento de acesso.
PAVIMENTO DE USO COMUM (PILOTIS) - Pavimento aberto, destinado a dependências de uso
comum, situado ao nível do meio-fio ou sobre a parte da edificação de uso comercial. Pode ser
destinado a estacionamento.
SAÍDA - Caminho contínuo de qualquer ponto da edificação à área livre, fora do edifício, em conexão
com o logradouro.
SAÍDA FINAL - Parte da edificação que fica entre a caixa da escada e a via pública ou área externa
em comunicação com esta.
SALA COMERCIAL - Unidade de uma edificação, destinada às atividades de comércio, negócios ou
das profissões liberais, geralmente abrindo para circulações internas dessa edificação.
SETOR - Área protegida por um certo número de chuveiros automáticos do tipo “Sprinkler”.
SISTEMA DE EMÊRGENCIA - Conjunto de dispositivos que visa orientar a fuga.
SOBRELOJA- Pavimento situado sobre a loja, com acesso exclusivo através desta e sem numeração
independente.
“SPRINKLER” (CHUVEIRO AUTOMÁTICO) - Peça dotada de dispositivo sensível a elevação de
temperatura e destinada a espargir água sobre um incêndio.
SUBSOLO - Pavimento situado abaixo do pavimento de acesso podendo ser semi-enterrado.
TERRAÇO - Parte da edificação não em balanço, limitada pela parede perimetral do edifício, tendo
pelo menos uma face aberta para o exterior ou área de ventilação.
TETO - Superfície inferior e superior dos compartimentos de uma edificação.
UNIÃO TIPO ENGATE RÁPIDO (JUNTA “STORZ”) - Peça destinada ao acoplamento de
equipamento por encaixe de 1/4 (um quarto) de volta.
UNIDADE DE SAÍDA - Largura mínima necessária para passagem de uma fila de pessoas que é
fixada em 60 cm (sessenta centímetros).
UNIDADE EXTINTORA - Unidade padrão convencionada para um determinado agente extintor.
UNIDADE RESIDENCIAL - Edificação constituída de, no mínimo, 2 (dois) compartimentos
habitáveis, 1 (um) banheiro e 1 (uma) cozinha.
VISTORIA - Diligência efetuada por oficial bombeiro-militar com a finalidade de verificar as
condições de segurança Contra Incêndio e Pânico de uma edificação.
Nota do autor: As Leis, Decretos-lei, Decretos, Resoluções, Portarias, etc., referidos neste
volume, se acham transcritos, na íntegra, no Volume 2.
O Diretor Geral de Diversões Públicas, tendo em vista a realização dos festejos carnavalescos do
ano corrente, resolve baixar a seguinte norma regularizadora para a realização de vistoria e emissão
de documentos relativos ao “CARNAVAL 2007”.
1.1 - O Oficial vistoriante deslocar-se-á ao estabelecimento, a fim de realizar uma detalhada vistoria
nas instalações do mesmo, observando os itens concernentes às saídas de emergência e lotação de
público solicitando, ainda, junto ao responsável pelo estabelecimento, que lhe seja apresentada a
documentação emitida pelo CBMERJ para o local (LAUDO DE EXIGÊNCIAS, CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO E CERTIFICADO DE REGISTRO).
1.1.1 - Para aqueles estabelecimentos que possuam a documentação acima mencionada, a vistoria
local deverá constar das medidas dispostas no LAUDO DE EXIGÊNCIAS, bem como atentar para a
ornamentação adotada na decoração dos espaços destinados à realização dos eventos, a qual
deverá atender ao disposto na letra “a” do inciso III, Art. 92, cap. XII do COSCIP, sendo emitida
então, a AUTORIZAÇÃO exclusiva para o período carnavalesco em consonância com o item 5 da
presente Nota, conforme o disposto no Art. 11 da Res. SEDEC nº 278/04.
1.1.2 – Para aqueles estabelecimentos que não possuam qualquer documentação do CBMERJ ou
não tenha cumprido todas as etapas de regularização junto a Corporação, não possuindo, por
conseguinte, todos os documentos referentes aos diferentes estágios de legalização do local,
deverão ser emitidos um LAUDO DE EXIGÊNCIAS específico apenas para o período carnavalesco,
abrangendo exclusivamente, as áreas destinadas à realização do evento, as quais deverão ser
mencionadas no documento, ora referenciado, todas as medidas preventivas concernentes à área
ocupada, como também as exigências referentes a Res SEDEC 278/04 Cap XII do COSCIP, Cap XV
Art. 166,167,168,169 e 174 da Res SEDEC 142/94. Através de uma segunda vistoria no local, deverá
ser observado o cumprimento das medidas dispostas no LAUDO DE EXIGÊNCIAS (específico),
sendo então emitida uma AUTORIZAÇÃO para a realização do evento, observando o disposto no
Art. 6° inciso IV da portaria 078/93, do COMANDO GERAL DO CBMERJ
1.1.3 – A lotação máxima de cada local de evento carnavalesco a ser lançada nos LAUDOS DE
EXIGÊNCIAS (específicos) e AUTORIZAÇÕES será calculada conforme letra “m” do Art. 92 do Cap
XII do COSCIP, em consonância com o Art. 166,167, com o Cap XV da Res. SEDEC 142/04.
5.1 – Não possuam vias de escape com larguras compatíveis com as áreas destinadas ao público;
5.2 – Embora atendidos por gás canalizados, possuam botijão(ões) e/ou cilindro(s) de GLP, seja por
qual motivo for;
5.3 – Necessitem utilizar o GLP, em virtude de não serem servidos por gás canalizado e não
atendam as normas de segurança, no sentido de manterem os botijões fora do estabelecimento, em
locais abertos e arejados, ligação feita através de tubulação embutida, com mangueira e reguladores
aprovados pela ABNT;
5.4 – Possuam estoque de GLP, observando que o número de botijões considerados como reservas
igual ao número de botijões necessários para o funcionamentos dos equipamentos existentes;
5.6 – Não apresentarem as guias distintas de recolhimento junta à rede bancária autorizada da
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) ;
6 – Toda s montagem das estruturas utilizadas no evento, bem como, sua instalações elétricas e de
som, deverão ser atestadas por um engenheiro responsável. As ANOTAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART) deverão estar acompanhadas das respectivas guias de
preenchimento (guia azul), concernente ao projeto, montagem e teste de cargas das eventuais
estruturas que venham a ser montadas e acrescidas ao projeto original do estabelecimento (palcos,
palanques, arquibancadas, coretos, etc.) bem como, no que se refere a ornamentação e materiais a
serem utilizados na decoração dos salões e outros ambientes destinados à realização dos eventos,
os quais deverão ser constituídos de materiais incombustíveis ou devidamente tratados com
produtos retardantes à ação do fogo, devidamente assinadas pelo responsável técnico, legalmente
habilitado;
8 – Os estabelecimentos deverão obedecer ao prazo para dar entrada na AUTORIZAÇÃO que será
de 08 (oito) dias;
9 – Os estabelecimentos que preverem o público acima de 1.000 (MIL) pessoas para seus eventos,
deverão apresentar o CERTIFICADO DE ATESTADO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (CART)
expedido pelo CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
(CREMERJ) de acordo com a Resolução CREMERJ n° 187/03;
12 – As OBM deverão remeter a Diretoria Geral de Diversões Públicas, até o dia 15/03/07, cópias
dos documentos emitidos para os estabelecimentos os quais realizaram atividades concernentes aos
FESTEJOS CARNAVALESCOS 2007.