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Faculdade Maurício de Nassau

Curso de Graduação em Psicologia

Isabel Cristina
Nivaldo Cardoso
Marilda Conceição
Mônica de Jesus
Rebeca Laís

O PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AOS USUÁRIOS DE DROGAS

Salvador-2016

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Isabel Cristina
Nivaldo Cardoso
Marilda Conceição
Mônica de Jesus
Rebeca Laís

O PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AOS USUÁRIOS DE DROGAS

Trabalho apresentados, como requisito


parcial para obtenção de aprovação na
disciplina Tópicos integradores I.
Curso de Psicologia na Faculdade
Maurício de Nassau Salvador-BA.
Orientadora: Inis Leahy.
 
 

Salvador-2016

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Introdução

O uso de drogas psicoativas é tão antigo quanto o próprio homem que as utiliza, com
diferentes propósitos, nos mais diferentes contextos (Bucher, 1991, 1992; Silvestre,
1999, Graeff e Guimarães 1999). 

Alguns estudos em relação ao consumo de drogas apontam que o seu consumo vem crescendo
em todo o mundo, inclusive no Brasil. referência

No Brasil chega em torno de 900 mil dependentes,  e as equipes de saúde buscam meios de
prevenção. referência

O presente artigo tem como objetivo demonstrar o quanto é importante o apoio das famílias
em relação aos usuários de drogas, e para isso, começaremos explicando o que são essas
substâncias. referência

O que são drogas?  

A droga pode ser conceituada como uma substância que não é produzida pelo organismo,
mas que possui a capacidade de atuar sobre ele, alterando seu funcionamento. 

Elas podem ser classificadas tanto quanto á forma, estimulantes,


depressoras ou perturbadoras, como quanto ás suas características ilícitas ou lícitas;
socialmente integradas ou rejeitadas; naturais, semissintéticas ou sintéticas. 

As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e que são
aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade são o
cigarro e o álcool. Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite),
(remédios utilizados para reduzir a ansiedade), etc.  

Já a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc., são drogas ilícitas, ou seja, são drogas cuja
comercialização é proibida pela legislação. (LENAD, Laranjeira,2014)

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Quais os tipos de drogas? 

Lícitas e Ilícitas: 

As drogas licitas geralmente são mais comuns e não traz prejuízos a saúde se utilizado da
forma adequada, alguns exemplos seria: ingestão de cafeína, ou seja, café, comer chocolate,
entre outras substancias.  Já as ilícitas são danosas ao organismo, geralmente algumas são
“proibidas” como: uso de maconha, crack, várias outras (LENAD, Laranjeira,2014) na caso
da cocaína que os dependente químico utilizavam pela via intranasal ( aspirada ou cheirada) e
pela via pulmonar (‘’fumada’’).

O que é ser dependente químico? 

Dependência Química é   qualquer substância psicoativa, ou seja, qualquer droga que altere o
comportamento e que possa causar dependência (álcool, maconha, cocaína,
crack, medicamentos para emagrecer à base de anfetaminas, calmantes indutores de
dependência ou faixa preta" etc.). A dependência se caracteriza por o indivíduo sentir que a
droga é tão necessária.  De acordo com Souza, Kantorski, Prado, Luis e Oliveira (2012). As
suas abordagem para dependência química estão calcadas pelo principais movimentos
históricos da implementação da saúde publica . rever esse parágrafo: no começo está dizendo
que “dependência é qualquer substância”... isso está errado!

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Quais os fatores de predisposição? 

As drogas ilícitas desencadeiam diversas situações de vulnerabilidade como também atua


diretamente no sistema nervoso central provocando mudanças comportamentais, com isso
causando destruição de inúmeras unidades familiares, o abuso de substância psicoativos
implica consequências em todas as áreas da vida do individuo e da sua família. A família, em
especial, é um sistema que sofre as consequências quando se refere a do dependente químico.
(Halpern, 2001,p.123). Segundo Paz e Colossi (2013), a família pode ser tanto um fator de
risco como ao proteção desse dependente químico.

Comunicação:

Os meios de comunicação têm falado desse tema, era visto agressão aos usuários moradores
de rua e internação a força, o componente social traz a questão da informação, dos
pensamentos e da expressão, já os componentes pragmáticos vão trazer o financiamento da
prevenção. .(GORGULHO, Mônica et al 2012)

A vulnerabilidade muitas vezes é vista como continuada e dinâmica, faziam com que as
pessoas refletissem para reduzir sua própria vulnerabilidade; de forma alguma instaurar o
medo e a insegurança por parte dos profissionais nesses indivíduos. .(GORGULHO, Mônica
et al 2012).

Muitas vezes a sociedade e o meio influenciam essas pessoas a usarem substancias


psicoativas, o ambiente favorável para o uso; muitas vezes essas substancias eram proibidas
pela comercialização e não necessariamente porque faziam mal. Um exemplo: na Rússia o
café era proibido, quem utilizasse teria como pena o nariz e as orelhas cortadas. A
comercialização da droga vem como fonte de renda para algumas pessoas, por mais que não
seja legalizada, a importação gera renda para quem compra e para quem vende.
(GORGULHO, Mônica et al 2012)

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Atuação do psicólogo no tratamento de dependentes químicos 

O psicólogo ao lidar com o dependente químico precisará entender qual foi o motivo que
levou aquela pessoa ao uso depende de drogas (Andréa Cabral Rios, 2011) . (RIOS, 2011)

É necessário entender também qual o significado que o dependente químico atribui aquela
substância, como se sente perante a sociedade e principalmente diante da sua família (Andréa
Cabral Rios, 2011) .

Para que o trabalho terapêutico tenha maior eficácia, é importante a participação da família do
usuário em todo processo, pois, a família é considerada o alicerce de cada indivíduo e em
muitos casos, problemas familiares são apontados como o principal motivo da inserção do
indivíduo no mundo das drogas (Andréa Cabral Rios, 2011)  .

Na intervenção clinica é necessária uma escuta sensível, pois muitas vezes o terapeuta fica tão
preocupado com o que vai oferecer e não percebe de fato se o tratamento terá o efeito
desejado. (APARECIDA, Eroy et al 2012)

Dentro das intervenções clinicas existem a individual, a grupal e a familiar. As intervenções


domiciliares geralmente ocorrem quando se tem dificuldade para internação. (APARECIDA,
Eroy et al 2012)

No Brasil se utiliza tratamentos com psicofarmacos. Quais psicofármacos? Esse parágrafo não
faz sentido com apenas uma frase! (APARECIDA, Eroy et al 2012)

A meta para o tratamento deve ser a motivação desse sujeito, e ter cuidado para não acontecer
recaídas. (APARECIDA, Eroy et al 2012)

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O papel e a importância da família  

 ”Só eu posso, mas não sozinho" (Andréa Cabral Rios, 2011)  . desnecessário

A família é o meio de construção da cidadania desse indivíduo, é uma forma de proteção para
o mesmo. Segundo a constituição brasileira é dever da família assegurar os direitos na
infância e adolescência. Deve ser vista como eixo primário para o tratamento do usuário,
afinal o principal e o primeiro vinculo geralmente ocorre no ceio familiar, orientar a mesma
com os cuidados com a drogatização. (LARISSA, Bruna Cordeiro et al 2012)(CORDEIRO et
al, 2012)

A importância da família não está simplesmente no acompanhamento ao tratamento, mas


perpassa outras questões que vão desde apoio financeiro, até o diálogo e o afeto. 
Se uma família protetora, bem estruturada, acolhedora, com papéis e limites bem definidos
pode ser considerada um fator de proteção ao uso de droga, uma família conflituosa, com falta
de comunicação, sem demonstração de afeto, pode ser considerada favorecedora ao uso
dessas substâncias. (Schenker &Minayo,2004). Nome dos autores em letras maiúsculas

Como sabemos, a partir mesmo das observações cotidianas, as relações dos usuários
de drogas com suas famílias são diversas, tenso e conflituoso, porém, é também no espaço da
família que esses usuários encontram apoio no momento de buscar o tratamento necessário, o
que, consequentemente, leva a melhora da relação com a mesma. 
Torna-se claro que a recuperação traz benefícios tanto para a família quanto para o usuário.   
 Por meio de atendimento familiar, os membros dos usuários passam a receber atenção não
apenas para suas angústias, como também recebem informações fundamentais para a melhor
compreensão do quadro de dependência química, fortalecendo o relacionamento familiar
e consequentemente, contribuindo no progresso do tratamento dos
usuários. (Bartolon,Machado Ferigolo &Barroso,2013). Nome dos autores em letras
maiúsculas

Desse modo, a abordagem familiar deve ser considerada como parte do tratamento,


não apenas no CAPS, mas em qualquer instituição que trabalhe com dependentes químicos.
A reinserção na sociedade e o bom funcionamento social dos dependentes de drogas

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dependem da disponibilidade de um suporte familiar satisfatório, essencial no processo de
recuperação dos usuários. .(Minuchin &Fishman,1990) Nome dos autores em letras
maiúsculas

 O convívio com o dependente faz com que os familiares adoeçam emocionalmente, sendo
necessário que o familiar também se trate, e ao mesmo tempo, receba orientações a respeito
de como lidar com o dependente, como lidar com seus sentimentos em relação ao dependente,
o que fazer o que não fazer, e sobre como proteger a si e aos demais membros da família de
problemas emocionais causados pela doença do dependente. Muitas vezes, os familiares se
assustam quando a gente fala que também eles necessitam de tratamento, ninguém quer ser
chamado de doente. (LENAD, Laranjeira,2014)

No entanto, todos os familiares de dependentes que encontramos nossa vida nos relataram
pelo menos alguma consequência ou problema relacionado à dependência de uma pessoa
próxima. 

Utilização de grupos de apoio

 A utilização de grupos de apoio vem com a finalidade dos usuários serem ouvidos e
compreendidos, criando novos aprendizados através do seu compartilhamento e de suas
experiências. Os grupos de apoio são ótimos como função terapêutica, pois aumenta a
confiança e a autoestima do sujeito. (CRISTINA, Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)
(SOARES e NASSIF, 2010)

O principal papel seria a escuta com a família e o usuário, cabe aos profissionais de saúde
acolher essa família e mostrar aos mesmos como seria o cuidar desse indivíduo.  (CRISTINA,
Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)

O papel da família dentro desse grupo é um incentivo para o tratamento, lá os mesmos


sentem-se acolhidos, choram, falam, expressam como estão se sentindo e pedem ajuda, sabem
que não vão ser “condenados”, sabem que lá terão um amparo. Ocorre uma troca de
informações e suporte emocional, onde reduz a ansiedade, e muitas vezes reduz o
sofrimento. (CRISTINA, Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)

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É importante que a equipe profissional esteja sempre se aperfeiçoando para manter essas
pessoas motivadas ao tratamento. Aos profissionais que atuam com famílias, devem
compreendê-las em seus diversos aspectos, motivar, direcionar sem rotular o mesmo; o
trabalho social vai trazer a questão da discriminação, da defesa, dos direitos, do resgate da
autoestima do sujeito (CRISTINA, Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)

Sobre o SUS e o CAPS:  

 O Sistema Único de Saúde (SUS) juntamente com a assistência social, busca a redução de
danos, a reinserção social dos dependentes e das famílias, os centros de atenção psicossocial
atendem em CAPS I, CAPS II E CAPS III, sendo que é um serviço disponibilizado pelo SUS,
lá atendem a família na sua inserção social. O CAPS AD atende pacientes que abusam do uso
de álcool e outras drogas. (LARISSA, Bruna Cordeiro e Silva et al. 2012)

A atenção integral traz a promoção e prevenção da saúde nos setores primários, secundários e
terciários, inclusive na redução de danos, já na intersetorialidade traz os saberes e
vontades. (LARISSA, Bruna Cordeiro e Silva et al. 2012)

A intenção é atuar com os parentes, para conseguir atuar com esse paciente trazendo: bem-
estar, promoção e prevenção da saúde, com o enfoque na redução de danos. (LARISSA,
Bruna Cordeiro e Silva et al. 2012)

60% dos usuários possui um relacionamento com a família.  É muito comum ouvir relatos das
parentelas dizendo que sentem cansaço, vergonha, muitas vezes é um ambiente com rancor,
ódio, acaba por gerar afastamento. Muitas vezes ocorre preconceito o que torna insegurança
para o dependente que está em abstinência. 60% dos familiares percebem mudanças
psíquicas, físicas e comportamentais no paciente após o tratamento no CAPS
AD.  (LARISSA, Bruna Cordeiro e Silva et al. 2012)

O CAPS AD trabalha com a redução de danos e nem sempre o familiar acredita nisso,
geralmente querem uma melhora rápida e pronta, em forma de “mágica”. O seio familiar é o
ponto fundamental para o tratamento, almeja-se o fortalecimento de proteção para as mesmas
e para as famílias não assistidas, que apresentam o mesmo problema.  (LARISSA, Bruna
Cordeiro e Silva et al. 2012)

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Consequências do uso abusivo de drogas:  

O uso de drogas mostra diversas alterações comportamentais como: violência doméstica,


problemas psicológicos precoces, adolescentes infratores, as drogas causam diversas
alterações disfuncionais. O uso de álcool e outras drogas é um dos principais conflitos dentro
do ceio familiar. (LARISSA, Bruna Cordeiro et al 2012)

Conclusão:  

Desde a antiguidade as pessoas utilizavam as drogas.,, Sseria quase impossível imaginar uma
sociedade sem drogas devido ao contexto que estamos inseridos, e portanto, o ideal é produzir
respostas para solucionar o problema de quem abusa dessas substâancias.  (CRISTINA,
Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)

Geralmente é através das drogas que o ser humano procura maximizar o seu prazer e
minimizar o seu sofrimento. (LARISSA, Bruna Cordeiro et al 2012) Também está fora de
contexto.

 A participação dos parentes dentro de grupos onde há outras pessoas que tenham parentes
usuários é interessante para que os mesmos possam compartilhar suas experiências e
desabafar. Os parentes precisam de cuidados, pois os mesmos sofrem tanto quanto os
pacientes.  (CRISTINA, Daniela Soares; Cristina Ana Nassif 2010)

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Os serviços ainda são precários e não atende a toda a demanda, precisa- se de política que
atendam às necessidades de quem precisa do serviço seja dependente ou parente.  (LARISSA,
Bruna Cordeiro et al 2012) Também está fora de contexto.

Referências:  Referências ainda estão fora do padrão ABNT

Patrícia Fonseca Sousa; Laís Claudino Moreira Ribeiro; Juliana Rízia Félix de Melo; Silvana
Carneiro Maciel; Marcelo Xavier Oliveira. Centro de Ciências Humanas Letras e Artes da
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil 

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Prevenção do uso de drogas: fatores de risco e fatores de proteção. Helena M. B. Albertani;
Sandra Scivoletto; Maria de Lurdes S. Zemel. 

UNIFESP. Centro brasileiro de informações sobre drogas psicotrópicas. Tratamento.


Disponível em: <http://www.unifesp.br/dpsicobio/cebrid/quest_drogas/tratamento.htm>.
Acesso em: 01 Abr. 2009. 

A família do usuário de drogas no CAPS: Um Relato de Experiência

Lori Maria Braum, Leticia Lovato Dellazzna-Zanon, Silvia C. Halpern. Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegres-RS, Brasil (2014)

LARISSA, Bruna Cordeiro et al. Participação da família no tratamento dos usuários do centro
de atenção psicossocial de álcool e outras drogas. Universidade Estadual da Paraíba, Campina
Grande/ PB, Brasil. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa/ PB, Brasil.
Rev.Bras.Pesq.Saúde, Vitória,14(4): 61-68.out-dez,2012.

CRISTINA Daniela Soares; CRISTINA Ana Nassif. Famílias e dependência de drogas:


interfaces com as políticas públicas. III simpósio mineiro de assistências sociais. BH, 7até 9
de junho 2010.

Bruna Larissa Cordeiro e Silva; Alecsonia Pereira Araújo; Rafael Nicolau Carvalho;


Elisangela Braga de Azevedo; Marina Nascimento de Moraes; Daiane de Queiroz.  

Alvarez SQ,Gomes GC,Oliveira AMN,Xavier DM. Grupo de apoio/ suporte como estratégia


de cuidado: importância para familiares de usuários de drogas. Rev Gaúcha Enferm., Porto
Alegre(RS) 2012 jun; 33(2): 102-108. 

 
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RIOS, C,A. "Só eu posso, mas não sozinho": dimensões psicossociais de um tratamento para
dependentes químicos na cidade de São João del-Rei. 

PAZ, M,F & COLOSSI, M, P. Aspectos da dinâmica familiar com dependência química.
Estudos de Psicologia, 18(4), outubro-dezembro/2013, 551-558.

FATIMA, Maria et al. Álcool e Outras Drogas. Conselho Regional de Psicologia SP. São
Paulo, 2012, 1° edição.

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