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Manaus – AM
2018
BOAVENTURA FERREIRA AVELINO – RA N329DD6
ALAN DA SILVA COSTA – RA D668AC2
CLAUDEMIR QUEIROZ DA SILVA NETO – RA D7511H1
EDUARDO GUIMARÃES SOARES – RA D74HHH5
Manaus – AM
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
1. EDUCAÇÃO FISICA 5
2. ESPORTE ESPETÁCULO 6
3. MÍDIA 8
CONCLUSÃO 11
REFERÊNCIAS 13
ANEXOS 15
INTRODUÇÃO
4
EDUCAÇÃO FÍSICA
5
ESPORTE ESPETÁCULO
6
Pacquiao, em 2015. "Money também foi claro ao dizer que os índices mostram que o
duelo ultrapassou a "Luta do Século" em números de pacotes de pay-per-view vendidos.
O número final pode chegar perto dos US$ 619 milhões de dólares, ou seja,
R$ 1,9 bilhão - todos valores estimados, já que os contratos são confidenciais.
Copa do Mundo realizada no Brasil foi, por muito, a mais lucrativa da história
da Fifa. A entidade faturou US$ 5,7 bilhões entre 2011 e 2014, equivalentes no câmbio
atual a R$ 18,6 bilhões, segundo balanço financeiro no fim das contas, com lucro de
US$ 141 milhões em 2014, a Fifa pôde reforçar suas reservas financeiras: no ano passado,
elas cresceram mais 7% e chegaram a US$ 1,5 bilhão. Isso aí. Hoje a entidade possui R$
4,9 bilhões guardados em caixa para eventual “emergência”.
7
MÍDIA
8
Assim, a mídia, como aliada do Capitalismo, utiliza este atleta campeão como
parâmetro de sucesso para a sociedade. As empresas o utilizam para fazer propaganda de
seus produtos e aumentar suas vendas. Por sua vez, a população acaba procurando e
comprando os produtos anunciados pelo atleta campeão. Não significa que isto não possa
ou não deva de forma alguma ser feito, significa que o esporte não pode ser resumido a
isso e utilizado apenas para esse fim, apenas com interesses econômicos.
Podemos perceber que atualmente na mídia há uma predominância quase total
do “Esporte Rendimento’’ (ou “Esporte Espetáculo”) em detrimento do “Esporte Saúde
e/ou Social’’. Pouco se vê reportagens falando sobre os benefícios de determinado esporte
para a saúde, ou, raramente se vê alguma reportagem falando sobre algum projeto social
esportivo e mostrando os benefícios sociais do esporte, como inclusão, integração,
socialização, fuga do mundo da criminalidade...
Quando algo parecido com isso aparece nos programas esportivos, é alguém
que veio de origem humilde e que conseguiu se tornar um bom atleta, um campeão.
Assim, fala-se de sua vida sofrida, dos obstáculos vencidos e de como obteve sucesso.
Nesse caso, a mídia afirma que qualquer pessoa pode ter sucesso através do
esporte, inclusive as de origem mais humilde. Isso, sem dúvida, é pura ilusão. Um ou
outro conseguem, no universo de milhões. As pessoas não têm chances iguais,
principalmente as menos favorecidas economicamente. No entanto, outros inúmeros
milhões de pessoas, principalmente estas de origem mais humilde, cultivarão e correrão
atrás deste mesmo sonho irrealizável para ver se conseguem deixar a pobreza.
A mídia televisiva se alia aos outros meios de comunicação para explorar a
imagem do sucesso esportivo do momento e consumi-la como mais um produto
descartável. Os patrocinadores, por sua vez, investem no sucesso destes programas - e das
equipes e jogadores bem-sucedidos - para divulgar e vender mais os seus produtos. Os
clubes, as equipes, os jogadores e atletas, por sua vez, aproveitam as chances de aparecer
diante da grande massa de telespectadores para se tornarem mais conhecidos, mais
populares, garantirem patrocínio e auferir maiores lucros, é claro. Aparentemente todos
lucram, todos ficam satisfeitos. A ética esportiva alterou-se do ideal de que "o importante
é competir...". Transformou-se em um novo ideal em que "tão importante quanto vencer,
é ser conhecido, ser famoso, aparecer, lucrar..." (KENSKI, 1995).
Acrescento ainda que tudo isso seja passado para a população com uma idéia
alienante, uma forma de espetáculo e diversão (uma nova política romana do “Pão e
Circo”) para tentar amenizar os gravíssimos problemas sociais. Assim, o Capitalismo usa
a mídia e o esporte para a criação, disseminação e a manutenção de uma ordem social
perversa e excludente
Freitas (1994) diz que o sistema televisivo compõe uma trama alienante de
grande magnitude, implicitamente trabalhada em aspectos puntiformes da realidade, que
são transmitidos como se fosse a própria realidade. Segundo, Sodré (apud FREITAS,
1994), através da mídia o indivíduo pode ser controlado à distância, sem imediatez
concreta da força física porque ele próprio se controla graças à interiorização de normas
e valores que constituem a moral, os interesses, o modo organizacional da vida capitalista
e que são passados através da mídia.
9
A cada dia que passa, o esporte fica mais dependente da mídia e do dinheiro e vai
deixando de lado suas características essenciais e benefícios para se adequar ao mundo
capitalista. Ele vai ficando em segundo plano diante do que as pessoas julgam mais
importantes: a vitória (a qualquer custo e usando até de meios ilícitos - doping).
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Conclusão
11
Vida, a saúde, a pratica de exercícios e divulgando projetos sociais na tv. Que seria a
proposta real do esporte. Sendo assim concluímos que a Educação Esporte Espetáculo e
a Mídia não são partes distintas de um mundo globalizado mais sim complementos umas
das outras mas que se usadas de maneira consciente pode sim criar pessoas mais saudáveis
intelectuais e informadas, tendo em vista que a Educação Física surgiu do desejo por
saúde e conhecimento do corpo, o esporte surgiu da normalização dos jogos e o espetáculo
e a mídia da propagação da informação para meios informativos e financeiros desde que
usados de maneira uniforme e com seriedade um só tem a agregar valor aos mesmo.
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Referências
BETTI, Mauro. Corpo, cultura, mídias e educação física: novas relações no mundo
contemporâneo. Revista Digital EFDeportes.com, Buenos Aires, ano 10, n. 79, dez.
2004. Disponível em: .
Acesso em: 18 mai 2008.
13
PIRES, Giovani de L. Cultura esportiva. In: GONZÁLEZ, Fernando J.;
FENSTERSEIFER, Paulo E. (orgs). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2005.
PRONI, M.W. Esporte-Espetáculo e Futebol-Empresa. Campinas. FEF/Unicamp.1998
RESENDE, H.G.de. (1995).''Princípios gerais de ação didático-pedagógica para
avaliação do ensino-aprendizagem em educação física escolar". Motus corporis,n. 4, pp.
4-15.
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ANEXO
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