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Razões do ódio dos Progressistas contra os

Conservadores
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Author Alexandre Pacheco 5 de agosto de


2019

Uma coisa que causa surpresa, e é muito mal compreendida, é a violência com que os
Progressistas atacam os Conservadores e suas instituições, como a família, a religião e as
associações livres.

Em menor ou maior grau, vemos essa violência em todo lugar, no mundo todo. Nos
países livres, tal violência aparece em regra no debate público, e às vezes explode em
atos de violência física pontuais, individuais (Adélio Bispo) ou coletivos (Black Blocks,
Antifas).

Existe um racional que orienta as agressões verbais e físicas de Progressistas contra


Conservadores.

A onda de antipatia contra instituições conservadoras virou uma prática dos


Progressistas a partir do século XVIII, com a Revolução Francesa, que se iniciou em 1789.
E a própria história dessa revolução explica o mecanismo do ódio dos Progressistas
contra os Conservadores, que persiste até os dias de hoje, e por essa razão falaremos
sobre a Revolução Francesa nas próximas linhas.

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Os revolucionários franceses estavam inspirados pelas chamadas ideias “iluministas”,
que tinham a pretensão imprudente de reconstruir a Sociedade e o Estado a partir da
razão, nem que fosse necessário destruir as instituições conservadoras para isso. Eles
acreditavam que a nação não conseguiria progredir espontaneamente, e ainda queriam
que suas propostas de mudança fossem realizadas imediatamente.

Dois inimigos fortes, naturalmente, estavam no caminho dos revolucionários, e


deveriam ser derrubados, para que a eles fosse possível alcançar o controle da
Sociedade e do Estado: a nobreza e o clero. Eram duas instituições conservadoras
antigas e enraizadas na França da época, de modo que somente com violência seria
possível afastá-las de seus postos, assim como do imaginário e dos corações dos
franceses.

O que os revolucionários franceses não quiseram compreender é que suas ideias


geniais poderiam causar problemas maiores do que aqueles que eles diziam querer
resolver. Também não aceitavam que a maioria das pessoas não enxergava tanto
brilhantismo assim nas suas ideias iluminadas por uma razão simples: nada na
experiência vista até então indicava que as mudanças propostas dariam certo. E ainda
havia um sentimento de valor verdadeiro nas pessoas comuns quanto ao modo como
elas viviam em família, cultuavam a fé católica e respeitavam a figura do Rei.

Até então, as propostas revolucionárias transitavam apenas nos escritos e debates dos
intelectuais iluministas. Mas esse debate de ideias jamais seria suficiente para
promover as profundas mudanças na Sociedade e no Estado que os intelectuais
queriam.

Os revolucionários, então, passaram a usar a incitação da violência como método para


provocar histeria no povo contra a nobreza e o clero, propagando o ressentimento, o
revanchismo, o ódio e o medo no meio do povo. Oradores acalorados e exagerados,
comprometidos com a revolução a qualquer custo, conseguiram inflamar o povo, e a
violência, até então limitada às teorias iluministas, finalmente ganhou as ruas.

No curso da Revolução Francesa, os revolucionários passaram a usar da violência não


somente para afastar os nobres e o clero de seus postos no Estado e na Sociedade.
Chegaram ao ponto de até mesmo imporem suas ideias para o povo, abolindo, por
exemplo, toda e qualquer religião. Não demorou muito e a violência crescente foi
generalizada em massacres contra lideranças e até mesmo contra pessoas comuns, até
alcançar o seu ápice no chamado “Reinado do Terror”, entre os anos de 1793 e de 1794,
com milhares de sentenças de morte executadas.

Os bons resultados da Revolução Francesa são amplamente discutíveis para quem tem
juízo – o que não é o caso da maioria dos intelectuais, que confia mais na razão do que
na experiência. Os intelectuais, de fato, celebram a Revolução Francesa como marcos da
igualdade, da liberdade e da fraternidade. No entanto, um olhar mais profundo percebe
que a Revolução Francesa foi um palco de violências injustificáveis, desnecessárias e com
resultados que desmentem até mesmo os seus supostos bons propósitos iniciais.
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Fato é que a Revolução Francesa generalizou o uso da violência contra os Conservadores
em quatro frentes principais – sendo que, em todas as revoluções (Revoluções Russa,
Chinesa, Cubana, Coreana, Bolivariana, etc), esse roteiro monotonamente repete-se:

violência generalizada na forma de agressões físicas, prisões e morte de


opositores, e até mesmo na forma de massacres de inocentes do povo e de líderes
e fiéis religiosos;
roubo do patrimônio dos adversários conservadores (nobres, clero e opositores de
qualquer natureza), com a “distribuição” criminosa dos bens arrecadados em
proveito dos líderes revolucionários, que nunca se lembraram do povo nesse
particular momento em que a prometida “justiça social” poderia finalmente ser
concretizada;
destruição de todas as instituições civis que florescem fora do Estado, a exemplo
da família, da religião e das associações civis;
convulsões sociais e desorientação comportamental das pessoas, decorrentes da
eliminação de todas as referências morais que o povo tem, e que são resultado de
longa tradição herdada de seus antepassados, provocando consequências fortes e
de longo prazo até mesmo na Economia da nação.

É curioso que o lema da Revolução Francesa tenha sido originalmente “Liberdade,


igualdade, fraternidade, ou a morte”, pois as conquistas mais evidentes dos
revolucionários resumiram-se à morte – e ao roubo. De fato:

os revolucionários não alcançaram a liberdade, mas realizaram milhares de prisões


e praticaram agressões físicas e linchamentos a céu aberto, em muitos casos sem
qualquer julgamento;
a igualdade também não foi realizada pelos revolucionários, pois os privilégios da
nobreza e do clero foram substituídos pelos privilégios das lideranças instaladas no
Estado e pelos roubos feitos contra os nobres, o clero e qualquer opositor que
aparecesse pela frente;
nada de fraternidade se alcançou, pois o que se viu foram massacres e guerras
internas e externas, sendo que até as lideranças promoveram mortes e prisões
entre si mesmas.

A longa citação da Revolução Francesa tem o propósito de demonstrar não somente a


origem, mas até mesmo o mecanismo atual que move a antipatia dos Progressistas
contra os Conservadores. Os Progressistas são revolucionários em maior ou menor grau,
sendo que suas ideias são destruidoras de instituições conservadoras – e vem sendo
assim desde a primeira, desde a mãe de todas revoluções, que é a Revolução Francesa.

Os Conservadores são os maiores obstáculos dos Progressistas porque não acreditam


em soluções tiradas puramente da razão, sem apoio na experiência. E resistem às ideias
mais radicais de forma intransigente, porque percebem que essas ideias tendem a
acabar muito mal – em destruição, violência física, morte e roubo.

Como os Conservadores são sempre a maioria e estão dispostos a se defenderem e a


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defenderem a sua família, custe o que custar, somente é possível vencê-los com brutal
violência – que os Progressistas, quando têm a chance, nas revoluções, não hesitam em
usar. Em todas as revoluções (no sentido real da palavra) havidas até hoje, o método
sempre usado é o da incitação do povo contra os Conservadores, para que estes sejam
vitimados com a violência, de modo que os Progressistas tomem o poder e instaurem a
nova ordem – massacrando mais tarde o próprio povo, que foi usado para destruir os
Conservadores.

Em um país livre, os Progressistas não estão autorizados pelo Estado a prender ou a


matar os Conservadores. Então, utilizam-se das únicas armas que dispõem para
combatê-los: difamações, ofensas, humilhações, afastamento de cargos públicos e
privados e todas as formas possíveis de isolamento social.

São vítimas modernas desse preconceito e dessas violências morais todas as instituições
e representantes do Conservadorismo, tais como:

as religiões (principalmente católicos, evangélicos e judeus);


a família;
as associações livres (clubes sociais, esportivos, culturais e maçonarias);
as instituições que cultuam o patriotismo (Forças Armadas, Polícias Militares e
Civis); e
intelectuais, escritores, artistas e jornalistas conservadores, que defendem essas
instituições.

A violência moral, no entanto, é apenas um degrau para que os Progressistas alcancem,


um dia, o controle total da Sociedade e do Estado. Os próximos degraus, como a história
demonstra, são a violência generalizada, prisões arbitrárias, a morte de opositores e o
roubo do patrimônio dos Conservadores e opositores de qualquer natureza.

Os Progressistas têm razão em acreditar que seus maiores inimigos são mesmo os
Conservadores, não há dúvida alguma nisso.

Essa disputa, no entanto, é desigual porque a maioria dos Conservadores acredita que
seus opositores estão apenas debatendo ideias, quando, na verdade, o objetivo final
deles é a submissão total, o abafamento das vozes conservadoras e até mesmo, para
alguns, a destruição física dos opositores via Revolução, se for preciso.

Ou seja, os Progressistas têm consciência de que estão movendo uma guerra silenciosa,
enquanto os Conservadores acreditam, na sua maioria, que é tudo apenas uma questão
de diferentes pontos de vista, de divergência de ideias. Há, então, uma perigosa
assimetria de intenções, porque um lado joga com força total para massacrar o outro,
mas esse outro nem sabe que está lutando pela sua própria existência.

No próximo texto tratarei do modo que os Conservadores dispõem para lidar de forma
eficiente com os Progressistas no debate público de ideias.

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