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A geração do conhecimento na

perspectiva do(a) gestor(a) de políticas


públicas de alimentação e nutrição

Michele Lessa de Oliveira


Coordenadora-Geral de Alimentação e Nutrição
Brasília, 22 de agosto de 2016
A geração do conhecimento na perspectiva do(a) gestor(a)
de políticas públicas de alimentação e nutrição

A geração do conhecimento permite aos gestores da Política de


Alimentação e Nutrição do SUS, entre outros:

1. Diagnóstico da situação alimentar e nutricional


2. Identificação de ações de outros países/locais com impacto
3. Formulação de políticas, programas e ações baseados em evidências
4. Identificação de lacunas na implantação
5. Avaliação de efetividade, qualidade e impacto das ações
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO E A
ATENÇÃO NUTRICIONAL NO SUS
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

1. Organização da Atenção Nutricional


2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável

Atenção Especializada

Atenção Especializada
3. Vigilância Alimentar e Nutricional

Ambulatorial

Hospitalar
Domiciliar
Atenção
4. Gestão das Ações de A&N

Atenção
Básica
DIRETRIZES

5. Participação e Controle Social

6. Qualificação da força de trabalho

7. Controle e Regulação de Alimentos

8. Pesquisa, inovação e conhecimento em A&N


9. Cooperação e Articulação para SAN
A dimensão do SUS
204.482.459 habitantes – 5570 municípios (março, 2016)*
41.309 Unidades Básicas de Saúde em Funcionamento (ano de 2016)*
68,17% População Coberta pela Atenção Básica (ano de 2016)*
40.162 equipes de saúde da família (ano de 2015)*
4.271 Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF (out.2015)*
18.378 mil nutricionistas atendem no SUS (fev. 2016)**
POLÍTICA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO
Propósito
Melhoria das condições de alimentação, nutrição e saúde da população brasileira, mediante a promoção de práticas alimentares adequadas
e saudáveis, a vigilância alimentar e nutricional, a prevenção e o cuidado integral dos agravos relacionados à alimentação e nutrição.

Política Nacional de
Alimentação e Nutrição

INTRASETORIALIDADE INTERSETORIALIDADE
Estado nutricional da população brasileira (múltipla carga da má nutrição e da
insegurança alimentar e nutricional)

Insegurança alimentar e nutricional / alimentação


inadequada

Doenças Crônicas Não- Deficiências de


Obesidade Desnutrição
Transmissíveis Micronutrientes

Crescendo em todos Principal causa de Redução significante, mas ainda Persistente, especialmente
os grupos etários mortalidade na população prevalente em populações em em crianças e mulheres (ex:
vulnerabilidade anemia)

- NECESSIDADE DE FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE E DAS POLÍTICAS INTERSETORIAIS PARA ENFRENTAR
OS DETERMINANTES DESTES PROBLEMAS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO
Conquistas e desafios das políticas brasileiras: crescimento do excesso de peso e
obesidade e inadequação do padrão alimentar

Excesso de Crescente substituição


peso dos alimentos básicos
pelos ultraprocessados.

5-9 anos
Baixo consumo de frutas e
hortaliças (somente 24%
consomem o recomendado).

Adolescentes

Mais de 70% dos


adolescentes e adultos
consomem sódio, açúcar e
gorduras em excesso.
Adultos
PERSPECTIVAS PARA 2015-2019
MOMENTO GLOBAL – PRIORIDADE DA NUTRIÇÃO
• Década de Ação sobre a Nutrição (ONU)
– Resolução apresentada pelo Brasil e aprovada pelo órgão da ONU reconhece a necessidade de erradicar
a fome e evitar todas as formas de desnutrição em todo o mundo.
• Objetivos de Desenvolvimento Sustentável :

• 2ª Conferência Internacional de Nutrição (ICN2):


– Desafios globais da nutrição a partir da saúde e sistemas alimentares: desnutrição, deficiências de
micronutrientes, obesidade e doenças crônicas não-transmissíveis relacionadas à alimentação
inadequada.

 Políticas públicas integradas para a redução da insegurança alimentar e nutricional – alinhamento de políticas
sociais, de saúde e de educação com políticas econômicas e de proteção social.
MARCOS POLÍTICOS

Plano de Ação para Prevenção da Obesidade em Crianças e Adolescentes –


OPAS/OMS, 2014

Relatório para o fim da Obesidade Infantil – OMS, 2016

Recomendação de Políticas e Medidas Regulatórias para Prevenção e


Controle da Obesidade – Mercosul/RMS/Acordo nº 03/15
Prioridades para o Quadriênio
Plano Plurianual - PPA 2016-2019
• Deter o crescimento da obesidade na população adulta por meio de ações
articuladas no âmbito da câmara interministerial segurança alimentar e
nutricional
• Reduzir o consumo regular de refrigerante e suco artificial de 20,8% para
14% da população, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara
Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN)
• Ampliar de 36,5% para 43% o percentual de adultos que consomem frutas e
hortaliças regularmente, por meio de ações articuladas no âmbito da Câmara
Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN)
Temas prioritários 2015-2019
1. Atenção Nutricional no SUS:
- Garantir Atenção Básica resolutiva para prevenção e cuidado da obesidade e
implementação da linha de cuidado da obesidade (média e alta complexidade).
- Organizar e fortalecer a atenção nutricional na média e alta complexidade (terapia
nutricional, necessidades alimentares especiais, atenção a pessoas com doenças
crônicas, administração hospitalar)
- Inserir o componente de nutrição nas diversas políticas do MS (Promoção da Saúde,
Saúde da Criança, Jovem, Idoso, Mulher e outros)
- Aprimorar a gestão:
Consolidar agendas, fortalecer monitoramento e avaliação
Entender os desafios dos municípios, descomplicar a gestão local
Aprimorar a qualidade da Atenção à Saúde, integrar as diversas ações
Análise de Conjuntura e Janelas de Oportunidade

2 – Segurança Alimentar e Nutricional


- Avanços nos últimos anos:
antes fome agora alimentação saudável
- Prioridades para os próximos anos:
Insegurança alimentar de Povos e Comunidades Tradicionais
Alimentação Saudável e Controle da Obesidade
Acesso à água
Abastecimento alimentar
Temas prioritários 2015-2019
3. Promoção da alimentação saudável:
- Qualificação das equipes de saúde para disseminação das informações do Guia
Alimentar e outros materiais
- Universalização da Estratégia Amamenta e Alimenta nas UBS e NASF
- Promoção da alimentação saudável nas escolas
- Ampliação de espaços públicos promotores da alimentação saudável
- Realização de campanhas
- Apoio e fortalecimento para adesão da população às agendas regulatórias
Temas prioritários 2015-2019

4. Fortalecimento da Gestão, qualificação da força de trabalho e controle


social
- Cooperação técnica e apoio aos estados e municípios
- Estratégias de Educação Permanente (para todos os profissionais de saúde)
- Apoio na utilização dos recursos financeiros repassados
- Ampliação de equipamentos antropométricos nas unidades de atenção à saúde
- Fortalecimento das estratégias de comunicação em rede
- Apoio ao CNS, CIAN, Consea, Conferências Saúde e SAN
Temas prioritários 2015-2019
6. Regulação de alimentos:
- Avançar na redução do sódio, gordura e açúcar
- Fortalecer as iniciativas para a regulação da publicidade
- Avançar na regulação da rotulagem nutricional
- Avançar nas medidas de sobretaxação de alimentos ultraprocessados e redução do
preço de alimentos in natura e minimamente processados

7. Vigilância Nutricional:
- Expansão da cobertura do SISVAN (atualmente 14%)
- Apoio à realização dos inquéritos nutricionais, além de PNDS e POF
- Integração de bases de dados e estímulo ao uso da informação
Temas prioritários 2015-2019
8. Incentivo a estudos e pesquisas:
- Manter atualizada uma agenda de prioridades de pesquisa e apoiar pesquisas de
delineamento e avaliação de novas intervenções e de avaliação de programas e ações
propostos pela PNAN
- Ampliar apoio técnico e financeiro às linhas de investigação relacionadas à PNAN.

9. Fortalecimento da Política de SAN:


- Avançar nas ações da PNAN no Plano Nacional de SAN 2016-2019
- Estratégia Intersetorial da Obesidade – apoiar estados e municípios
- Implantar o Pacto pela Alimentação Saudável
AGENDA ATUAL DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NO SUS
Atenção Nutricional no SUS

Vigilância Alimentar e Nutricional


Orientações
para Avaliação Marco de VAN
dos Marcadores na Atenção
18,7 18,9 Aumento na cobertura do de Consumo Básica
Sisvan Alimentar
12,6
11,5
10,7

8,4
7,4 7,7
6,8
6,1 5,9
4,8

2011
Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Brasil
2012
2013
2014

Incentivo financeiro para compra de equipamentos antropométricos (2011 a 2016)


Programa Bolsa
O PROGRAMA Família
BOLSA e Atenção
FAMÍLIA Básica
E A ATENÇÃO à Saúde
BÁSICA À SAÚDE
Condicionalidades de Saúde PBF

REDUÇÃO DE Garantia do direito à saúde da população INCLUSÃO e ACESSO a


INIQUIDADES em situação de vulnerabilidade social. SERVIÇOS

Crianças menores de 7 anos Gestantes


Acompanhamento do calendário de vacinação Cumprimento do calendário básico de pré-natal
Vigilância Nutricional (Acompanhamento do peso e
estatura)
O PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E A ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE

O Programa Bolsa Família com seu desenho de transferência de renda


com condicionalidade em saúde levou a uma redução de cerca de
20% na taxa de mortalidade infantil no Brasil entre 2004 e 2009 *

Nos casos de mortes por insuficiência nutricional e problemas


respiratórios, a queda chega a quase 60% *

* Effect of a conditional cash transfer programme on childhood mortality: A nationwide analysis of Brazilian municipalities Rasella D., Aquino
R., Santos C.A.T., Paes-Sousa R., Barreto M.L.
(2013) The Lancet, 382 (9886) , pp. 57-64.
Programa Bolsa Família
Programa Bolsa Família
Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DAS CARÊNCIAS NUTRICIONAIS POR DEFICIÊNCIA DE


MICRONUTRIENTES

Objetivo:
Resultados:
Prevenir a ocorrência de hipovitaminose A e potencializar o
Em 2015 3.617.789 crianças de 6 a 59 meses foram
pleno desenvolvimento infantil, por meio da suplementação
profilática com megadoses de vitamina A para as crianças de
suplementadas com vitamina A  60,3% da meta
6 a 59 meses de idade. (5.999.650 crianças)

Os sachês do PNSVA são adquiridos de forma centralizada pelo Ministério da Saúde e encaminhados para os estados para que sejam
distribuídos para os municípios.
crianças de 6 a 24 meses, gestantes e mulheres no pós-parto/aborto
crianças entre 6 e 48 meses matriculadas nas creches do Programa imediato.
Saúde na Escola

Presente em 5.442 municípios


1.717 municípios, 6.864 creches e 330.376 crianças. PMAQ (2013): disponibilidade de sulfato ferroso em
(atrasos no processo de importação explicam a baixa 68,3% das UBS e 63,0% das equipes informaram
cobertura do Programa em 2015)
possuir ácido fólico na UBS em quantidade suficiente
para suas ações.

Prioridades: Os custos com a aquisição dos suplementos de ferro e ácido fólico


correm por conta do orçamento do Componente Básico da
 Aquisição dos sachês para segundo semestre Assistência Farmacêutica.
de 2016 e 2017

 Portaria nº 730 de 13 de maio de 2005


 Portaria nº 1.555 de 30/07/13
 Portaria nº 1.977, de 12/09/2014
Atenção Nutricional no SUS

Necessidades
Alimentares Especiais

Iniciativas para Organização da Terapia Nutricional na RAS

Caderno de Atenção Domiciliar Revisão da Portaria nº 120, de


v.3 – Terapia Nutricional 14/4/2009, que dispõe de
normas e critérios em TN em
âmbito hospitalar
Linha de Cuidado para Alergia à
Proteína do Leite de Vaca
Revista Demetra –
Necessidades Alimentares
Protocolo para Alergia à Proteína Especiais
do Leite de Vaca
PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E
SAUDÁVEL
O que já está sendo feito – divulgação do Guia Alimentar para a População
 Unidades Básica de Saúde (40.000)
 Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) (3.700)
 Grupo de Trabalho Intersetorial Estadual (GTI-E)
 Conselho Federal de Nutrição (CFN)
 Conselhos Regionais de Nutrição (CRN)
 Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)
 Escolas Técnicas do Programa Saúde na Escola (PSE)
 Escolas Técnicas do Sistema Único de Saúde (SUS)
 Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)
 Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) Estaduais
 Referências Técnicas de Alimentação e Nutrição dos Estados
 Secretarias Municipais de Saúde
 Conselhos Estaduais de Saúde e etc.
 Nutricionistas do PNAE (FNDE).
 Cursos de nutrição...
O que já está sendo feito – formação de profissionais

Curso Guia Alimentar para a População Brasileira: novos princípios e


recomendações
Auto-aprendizado à distância disponível na página da RedeNutri. Recebeu
2750 visitas.
• Gratuito;
• Pode ser realizado a qualquer momento e lugar;
• Contribui para a divulgação do Guia Alimentar e compreensão de seus
objetivos e recomendações;

• Composto por 4 módulos:


 Introdução e Princípios do Guia Alimentar para a População Brasileira;
 Classificação dos alimentos - Como realizar a escolha dos alimentos;
 O ato de comer a e comensalidade;
 A estruturação dos processos para a Vigilância Alimentar e Nutricional.

cgan@saude.gov.br
Divulgação e comunicação – redes sociais – Ministério da Saúde
 Elaboração de materiais: colocando o Guia em prática no SUS

Parceria CGAN/UFMG
Desenvolvimento de materiais para apoiar ações coletivas para
promoção da alimentação adequada e saudável.

• Na Cozinha com as Frutas, Legumes e Verduras;


• Instrutivo: Metodologias de trabalho em grupo das ações de
alimentação e nutrição na Atenção Básica;
• Desmistificando dúvida sobre alimentação e nutrição – Material de
apoio para profissionais de saúde;
• Folders Promoção da Alimentação Adequada e Saudável.
Elaboração de materiais: colocando o Guia em prática – articulação com o
PSE
Parceria CGAN/UERJ
Desenvolvimento de materiais sobre alimentação e nutrição para apoiar os
profissionais da saúde e educação do Programa Saúde na Escola.

• Cadernos de atividades para promoção da alimentação adequada e
saudável para educação infantil, ensino fundamental I e II;
• Livreto sobre aleitamento materno e alimentação complementar na creche;
• Vídeos sobre promoção da alimentação adequada e saudável:
– Para alunos do ensino fundamental I e II;
– Para profissionais da saúde e da educação.
Ações mais efetivas

GORTMAKER, Steven L. et al. Three interventions that reduce childhood obesity are projected to save more than they cost to implement. Health Affairs, v. 34, n. 11, p. 1932-
1939, 2015.
Plano de Ação para Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nos
ambientes institucionais

MINISTÉRIO DA SAÚDE Situação atual:


o Publicação de Portaria de diretrizes para
Promoção da Alimentação Adequada e Saudável Portaria encaminhada para SAS;
no Ministério da Saúde;
o Lançamento de Guia para Elaboração de Refeições Material em diagramação;
Saudáveis e eventos;
o Desenvolvimento de materiais de PAAS para Arte de materiais em elaboração;
restaurante institucional do SESI dentro do MS;
Cronograma quinzenal em andamento;
o Desenvolvimento de ações de EAN para
trabalhadores do MS. Conteúdo sobre alimentação saudável na
Intranet.
MINISTÉRIO DA SAÚDE DÁ O EXEMPLO

Portaria de Diretrizes para Promoção da Alimentação


Adequada e Saudável no MS
• Regula a oferta de refeições e alimentos em todas as unidades do
Ministério da Saúde
• As refeições pagas com recursos da pasta devem seguir o protocolo
de Alimentação Saudável
• A maior parte da oferta deve ser de alimentos dos grupos dos
seguintes grupos: cereais, raízes e tubérculos, verduras e legumes, frutas,
A proposta é estender castanhas e outras oleaginosas, leite e derivados, carnes, ovos e pescados
• Fica proibida a venda, promoção, publicidade ou propaganda de
essas regras aos demais
alimentos industrializados ultraprocessados com excesso de açúcar,
órgãos e entidades da gordura e sódio e prontos para o consumo
administração direta • Por exemplo: refrigerantes, salgadinhos de pacote e suco artificial
federal
Plano de Ação para Promoção da Alimentação Adequada e Saudável nos
ambientes institucionais
HOSPITAIS E ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DO SUS
• Definição de normas para o controle da comercialização de produtos alimentícios e de bebidas nos estabelecimentos situados nos hospitais e
centros de saúde públicos.

DEMAIS ÓRGÃOS/ENTES FEDERADOS


• Portaria de diretrizes de PAAS para órgãos e entidades da administração direta federal.
• Pacto Nacional para Alimentação Saudável.

PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO DO TRABALHADOR


• Atualização dos parâmetros nutricionais de acordo com as recomendações do Guia Alimentar.

CANTINAS ESCOLARES
• PL Executivo para regulamentação da comercialização e propaganda de alimentos nas escolas.
• Realização de Termo de Execução Descentralizada (TED) com universidade pública com objetivo de apoiar atividades de mobilização da rede de
educação para adoção de cantinas escolares saudáveis..
• Renovação do Acordo de Cooperação Técnica com a Federação Nacional das Escolas Particulares – FENEP.

MEDIDAS REGULATÓRIAS
• Taxação de bebidas açucaradas.
• Regulação da publicidade de alimentos dirigida ao público infantil.
PROTEÇÃO AO ALEITAMENTO MATERNO – MONITORAMENTO DA NBCAL

Medida Regulatória

Decreto nº 8552/2015 – regulamenta a Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, que dispõe sobre a comercialização
de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos

• Tal lei tem como objetivo contribuir para a adequada nutrição dos
lactentes e das crianças de primeira infância por meio da:

– I – regulamentação da promoção comercial e do uso apropriado dos alimentos para


lactentes e crianças de primeira infância, bem como do uso de mamadeiras, bicos e
chupetas;
– II – proteção e incentivo ao aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 (seis)
meses de idade; e
– III – proteção e incentivo à continuidade do aleitamento materno até os 2 (dois)
anos de idade após a introdução de novos alimentos na dieta dos lactentes e das
crianças de primeira infância.
Aleitamento ESTRATÉGIA AMAMENTA
Materno e Alimentação E ALIMENTA Saudável
Complementar BRASIL
(EAAB)

ESTRATÉGIA NACIONAL DE PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO


E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR SAUDÁVEL

ESTRATÉGIA AMAMENTA E ALIMENTA BRASIL

Qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para o fortalecimento das ações de
promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e a alimentação complementar saudável para crianças
menores de dois anos no âmbito da Atenção Básica.

Até junho de 2016:


3.907 tutores formados;
Qualificação de 22.371 profissionais de saúde da atenção básica;
Realização de oficinas de trabalho em 1.713 UBS.
CANTINAS ESCOLARES SAUDÁVEIS
Promoção da alimentação adequada e saudável nas escolas de educação básica (educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio) da rede privada de ensino, em âmbito nacional, com adesão
voluntária das escolas

5,5 milhões de crianças


acompanhadas pelas equipes de
saúde dos municípios
Programa Saúde na Escola
Possibilidade de anúncios imediatos:

Lançamento da nova Portaria do Programa


Abertura para adesão de todos os municípios brasileiros

Situação 2014/2015:
 4.787 municípios aderidos
 78.934 escolas pactuadas
 32.317 ESF vinculadas
 18.313.214 educandos pactuados
Em fase de elaboração – Programa de Prevenção e controle da
obesidade infantil

Municípios prioritários:
o Ações individuais e coletivas de promoção da alimentação
saudável e práticas corporais o Com mais de 20 mil habitantes;
o Com cobertura > 10% do SISVAN para
o Adesão via Saúde na Escola – municípios elegíveis poderão crianças < de 10 anos (ano de 2015);
aderir a agenda da Obesidade Infantil; o Com prevalência de excesso de peso >
20% em crianças < de 10 anos, segundo
o Repasse de recurso fundo a fundo vinculado ao dados do SISVAN (ano de 2015).
cumprimento de metas.

o Repasse adicional para aquisição de equipamentos


antropométricos.
Atenção Nutricional ao adulto com obesidade

DESAFIOS:
• Desburocratização dos protocolos clínicos
• Ampliação do nº de cirurgias bariátricas
• Qualificação e organização dos serviços de saúde

OBESIDADE MÓRBIDA NO BRASIL:


• Aprox. 1,55 milhão de adultos com obesidade mórbida (2008-2009).
• Aprox. 7.000 cirurgias bariátricas/ano no SUS (2014).
• Custo de R$ 116,2 milhões/ano.
• Estimativa de prazo para atender a demanda p/ cirurgia: 155 anos (70% SUS-dependente).

cgan@saude.gov.br
Linha de Cuidado do Sobrepeso e da Obesidade na Rede de Atenção à Saúde
(RAS) das Pessoas com Doenças Crônicas
Objetivo estratégico
• Pacto entre os diversos atores dos pontos de atenção da RAS
• Fluxos de referência e contrareferência para assistir o usuário com excesso de
peso e obesidade
• Organizar os serviços e as ações (atenção básica, média e alta complexidade)
e nos sistemas de apoio.
LINHAS APROVADAS (aguardando publicação) : MA, MG, SP e AC
Estados que enviaram Linha de Cuidado Municípios efetivamente contemplados nas Linhas de Cuidado
enviadas

ESTADOS 12
1.668

MUNICÍPIOS
(44,4%)
(29,9%)
* GO não informou quais municípios foram contemplados.

PRIORIDADES:
 Implantar as Linhas de Cuidado da Obesidade e expandir ações efetivas
 Desburocratizar as Linhas de Cuidado da Obesidade – (o SUS levará 155 anos para conseguir atender as pessoas com
obesidade mórbida)
 Qualificar as equipes de Atenção Básica para o desenvolvimento de ações efetivas na prevenção e controle da
obesidade
Programa Academia da Saúde

Possibilidade de anúncios imediatos:

Lançamento da nova Portaria do Programa


Habilitação de novos 119 polos (115 municípios)

Situação até março de 2016:


 2.697 municípios
 4.231 propostas habilitadas
 588 em funcionamento (custeadas)
 1.379 com obras finalizadas e aptas a solicitarem o
incentivo custeio.
Agendas Regulatórias - propostas
• Publicação de RDC da Anvisa para garantir rotulagem nutricional frontal de alimentos com advertência do alto teor de açúcar,
sódio, calorias e gorduras e declaração obrigatória de açúcar simples

• Publicação de RDC da Anvisa para limites máximos de sódio em produtos processados

• Alteração da composição do sal de cozinha – substituição do cloreto de sódio pelo cloreto de potássio

• Portaria do INMETRO para redução do tamanho das embalagens de sal e açúcar alterar a Portaria 153/2008 e RDC da Anvisa
(a confirmar) para incluir as orientações sobre quantidade recomendada do uso do sal

• Proibição dos saleiros das mesas e inclusão da informação nutricional nos restaurantes e lanchonetes

• Apoiar a sobretaxação de bebidas açucaradas e alimentos ultraprocessados

• Apoiar o andamento de PLs que proíbem publicidade e propaganda para crianças


Redução do Sódio em Alimentos Processados

Objetivos
• Reduzir o teor de sódio de alimentos processados, de maneira gradual, voluntária e por meio de
metas bianuais, considerando o desenvolvimento de novas tecnologias, formulações e a adaptação
do paladar dos consumidores.

Público/população-sujeito do programa/ação
• População brasileira

1° TC (2011) 2° TC (2011) 3° TC (2012) 4° TC (2013)

• Batatas fritas • Margarinas • Empanados


• Massas instantâneas • Salgadinhos de milho • Cereais matinais • Hambúrguer
• Pães de forma • Bolos recheados • Caldos em cubo • Linguiça cozida
• Bisnaguinhas • Bolos sem recheio • Caldos em gel • Linguiça frescal
• Rocambole • Temperos em pasta • Mortadela
• Mistura para bolo aerado • Temperos para arroz • Presuntaria
• Mistura para bolo cremoso • Outros temperos • Queijo muçarela
• Maionese • Requeijão cremoso
• Biscoito salgado • Salsicha
• Biscoito doce • Sopas instantâneas individuais
• Biscoito doce recheado
MAIS DE 14 MIL TONELADAS DE SÓDIO RETIRADAS DOS ALIMENTOS

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Equivale a 3.723 caminhões de
10 toneladas carregados de sal:
Clique para adicionar um subtítulo
52km de caminhões alinhados
Atenção Nutricional no SUS

Qualificação da Força de Trabalho

2013 - 2016

10 Cursos EaD de autoaprendizagem realizados:


• Dialogando sobre o Direito Humano à Alimentação
Adequada, no contexto da Atenção Básica à Saúde; 2013-2016
• Redes de Atenção à Saúde;
• Programa Nacional de Melhoria da Qualidade e Acesso Parceria com Fiocruz para
na Atenção Básica; realização de duas
• Matriz de Interfaces do Programa Bolsa Família especializações com formação
• Cantinas Escolares Saudáveis em:
• Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil - Gestão da Política Nacional de
• Estratégia de Fortificação da Alimentação Infantil com Alimentação e Nutrição
Micronutrientes em Pó - Alimentação e Nutrição na
• Prevenção e Controle das Deficiências Nutricionais Atenção Básica
• Vigilância Alimentar e Nutricional
• Guia alimentar
Materiais de apoio
Diretriz 8: Pesquisa, inovação e conhecimento em A&N
Frentes de atuação (2016)

I. Identificação das linhas de pesquisas prioritárias da CGAN (visão da


equipe de gestão nacional)
I. Levantamento dos grupos de pesquisa, cadastrados no CNPq, que
atuam com Alimentação e nutrição e temas conexos  finalidade
de fortalecer a rede de evidências para tomada de decisão em
relação à PNAN, PSE, PBF na saúde e Academia da Saúde
I. Realização deste evento – Agenda Prioritária de Pesquisas em
Alimentação e Nutrição no SUS
Obrigada!

Michele Lessa
Coordenação-Geral de Alimentação e
Nutrição
CGAN/ DAB / SAS
Ministério da Saúde
SAF Sul, Quadra 2, Lote 5/6, Edifício
Premium - Torre II, Auditório, Sala 8
70070 - 600 - Brasília-DF
E-mail: cgan@saude.gov.br
55 (61) 3315-9004

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