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Depois de dois anos de recessão e um 2017 marcado por recuperação lenta, a previsão entre

os economistas, assim como as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do


próprio governo, é de que a economia brasileira vai crescer com mais força em 2018. No
entanto, projeções sobre indicadores como câmbio, juros e inflação divergem em meio às
incertezas sobre as eleições e reformas econômicas.

Ambev vê cenário econômico ainda desafiador em 2017 Por Beth Koike | Valor SÃO PAULO - A
Ambev ainda enxerga um cenário econômico desafiador neste ano devido ao desemprego
elevado e consequente redução na renda dos consumidores. "Apesar disso, seguimos
confiantes em uma curva ascendente de resultados no Brasil, reconhecendo o potencial do p

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Panorama econômico financeiro do


Brasil
Brasil: O cenário econômico atual

Foi durante o mês de março de 2016 que a M&B fez uma análise econômica brasileira,
onde se constatou um cenário complicado. O consumo encontrava-se estagnado,
exportações e importações se encontravam em queda, enquanto à inflação, o preço do
Dólar frente ao Real e a entrada de investimento internacional estavam em crescimento.
Já no comércio internacional, o Brasil, mais uma vez, dependia dos EUA e China,
importando bens essenciais para o crescimento da indústria nacional, adquirindo
equipamentos e tecnologias e exportando bens de baixo valor.

No mês de dezembro de 2016, depois de nove meses, foi possível perceber melhorias
nos indicadores econômicos: alguns positivos e outros negativos. A seguir iremos ver os
dados mais atualizados e iremos constatar uma considerável retração do consumo e da
entrada de investimento internacional; queda na inflação, do Dólar e das taxas de juros;
bem como, queda do PIB e aumento desenfreado do desemprego e no comércio
exterior. Quanto as exportações, produtos da agricultura ganharam mais relevância,
enquanto a dependência em poucos destinos diminuiu e, nas importações, como já foi
dito, o Brasil manteve-se dependente da China e dos Estados Unidos, enquanto a
aquisição de máquinas e equipamentos caiu.(fonte:
http://www.nielsen.com/br/pt/insights/news/2016/4-fatores-essenciais-que-movem-o-
mercado-de-bebidas.html)
4 fatores essenciais que movem o
mercado de bebidas
m um dos momentos mais desafiadores que o país enfrenta, muitos dos setores da
economia nacional estão sendo impactados, inclusive o da indústria de bebidas. O
cenário inflacionário e o maior custo de produção, tanto pela tributação das categorias
de bebidas quanto pela alta do dólar, reflete diretamente no preço final dos produtos.

Diante desses desafios e com o bolso mais apertado, o consumidor tenta encontrar
alternativas para driblar esses obstáculos. Reduzir gastos fora do lar, diversificar canais
de compra com melhor custo benefício, diminuir idas ao ponto de venda, escolher
tamanhos de embalagens com melhor custo benefício  e trocar de marcas são algumas
das opções.

Com base nesse comportamento, apresentamos quatro fatores essenciais sobre o


comportamento do consumidor que afetam o mercado de Bebidas no curto e médio
prazo.

1º PREÇO ESTÁ NO CENTRO DE SEU PLANEJAMENTO: Com o consumidor


buscando economia, a indústria reage executando promoções para se destacar nas
prateleiras. Ações temporárias de redução de preço (TPR - temporary price reductions)
tornam-se boas alternativas para o aumento no consumo de bebidas. Segundo a Nielsen,
em 90% das categorias de bebidas, a importância dos descontos aumentou, chegando a
representar mais de 40% de todo o volume vendido no Grande Varejo com cerveja e
misturas alcoólicas (ice), por exemplo.

Saber em que momento o consumidor comprará algum produto do segmento também


pode potencializar essa manobra de execução. O estudo da Nielsen mostra que 44% do
volume das categorias de bebidas alcoólicas é comprado no final de semana (sábado e
domingo), correspondendo apenas a 28% das não-alcoólicas. Já as categorias não-
alcoólicas têm maior concentração de volume no início da semana, com 45% do seu
volume de segunda a quarta-feira.

Feriados, Carnaval e Black Friday também são excelentes oportunidades para alavancar
volume com promoções devido ao alto volume de vendas muito acima da média. Em
2015, as categorias de bebidas venderam em feriados nacionais 22% a mais que a média
das demais semanas. A Black Friday, por outro lado, se mostrou uma excelente
alavanca para bebidas alcoólicas, aumentando em 55% o volume no comparativo com
as demais semanas (vs. 6% para não-alcoólicas.). Já para as categorias não-alcoólicas, o
Carnaval também foi destaque, com taxa de vendas 39% superior à média das demais
semanas.

2º OPTA POR ECONOMIA EM LUGAR DE CONVENIÊNCIA: Tendo o preço no


centro do planejamento, os consumidores adaptam suas missões de compra e buscam
diferentes canais para cada uma delas.
No caso da indústria de bebidas, os consumidores estão aos poucos substituindo o Hiper
pelo famoso Atacarejo (Cash&Carry) como canal de abastecimento. Atualmente, 48%
dos itens do Atacarejo são comuns ao Hiper, sendo 82% deles mais baratos e, em média,
13% mais competitivos. De qualquer forma, de acordo com o estudo, o canal pode ser
melhor explorado pelo segmento de bebidas, já que a penetração dele nos lares
compradores é de 34% para não-alcoólicas e 19% para alcoólicas (importância do canal
nos gastos dos lares é de 5,6%, em média, para ambas). Hoje, somente conhaques e
aperitivos finos são as bebidas alcoólicas mais compradas no Atacarejo, quando
comparado aos Supermercados, enquanto em não-aloólicas são os energéticos e água
mineral.

O consumidor também tende a “levar o bar para casa”. De 2013 a 2015, mais de 850 mil
lares passaram a consumir cerveja no domicílio, crescendo também a importância da
ocasião de consumo compartilhado entre amigos/família (+37%).

3º PREFERE TROCAR DE PRODUTO DO QUE DE MARCA: Diferente da


tendência para outras cestas de produtos Nielsen, que sofrem uma movimentação em
geral de Trade Down (troca por marcas ou segmentos mais baratos), os líderes de
Bebidas resistem melhor ao contexto econômico instável e conseguem melhorar seu
desempenho. Para o total bebidas, 56% das marcas e 39% dos fabricantes líderes
ganham share (vs. 33% e 22% em 2014, respectivamente).

O crescimento vem porque os líderes conseguiram responder melhor e mais rápido às


tendências do consumidor com investimentos focados no composto de marketing: seja
com alavancas de preço para diferentes formatos de embalagens, distribuição, promoção
ou lançamentos. Nesse contexto, a execução e ativação do ponto de venda no momento
correto se torna ainda mais relevante, já que os líderes de bebidas têm participação no
mercado 30% superior a sua média quando ativam o ponto de venda e 38% superior
quando acionam mais de uma alavanca por ponto de venda.

De acordo com o estudo, uma das alternativas do consumidor para otimizar seu recurso
financeiro é trocar para outras categorias dentro do segmento de bebidas. Por exemplo,
80% do volume perdido de refrigerante foi por troca com outros produtos,
principalmente suco em pó, que concentra 44% desse volume (água mineral: 42% / suco
pronto: 6,4%) e substitui o refrigerante em 53% das ocasiões de compra.

4º CONSOME PRODUTOS MAIS SAUDÁVEIS: Mas nem todos os consumidores


são afetados pela crise ou buscam economia no que estão bebendo. Com uma população
mais preocupada com a saúde e o corpo, algumas categorias com apelo saudável
conseguem converter o cenário negativo e crescem mesmo sendo mais caras, como água
de côco, suco pronto e chá pronto. Entretanto, as categorias saudáveis ainda têm um
longo caminho para se desenvolver, sendo atualmente muito dependentes de seus
consumidores contínuos (heavy buyers), que se concentram na região Sudeste.

Há uma grande oportunidade de crescimento desses produtos via distribuição pelos


canais com consumo local, como bares e lojas tradicionais, já que uma razoável parcela
do consumo desses itens hoje já é feito fora do lar. Nesses canais, as categorias
saudáveis pontuadas apresentam patamar de preço mais próximo do refrigerante, do que
no comparativo com o autosserviço, por exemplo, onde o refrigerante tem uma melhor
competitividade em preço. Na grande São Paulo, o consumo fora do lar chega a 72%
para água de côco, 36% para suco pronto e 39% para chá pronto.

http://www.nielsen.com/br/pt/insights/news/2016/4-fatores-essenciais-que-movem-o-
mercado-de-bebidas.html

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