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Ambev vê cenário econômico ainda desafiador em 2017 Por Beth Koike | Valor SÃO PAULO - A
Ambev ainda enxerga um cenário econômico desafiador neste ano devido ao desemprego
elevado e consequente redução na renda dos consumidores. "Apesar disso, seguimos
confiantes em uma curva ascendente de resultados no Brasil, reconhecendo o potencial do p
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Foi durante o mês de março de 2016 que a M&B fez uma análise econômica brasileira,
onde se constatou um cenário complicado. O consumo encontrava-se estagnado,
exportações e importações se encontravam em queda, enquanto à inflação, o preço do
Dólar frente ao Real e a entrada de investimento internacional estavam em crescimento.
Já no comércio internacional, o Brasil, mais uma vez, dependia dos EUA e China,
importando bens essenciais para o crescimento da indústria nacional, adquirindo
equipamentos e tecnologias e exportando bens de baixo valor.
No mês de dezembro de 2016, depois de nove meses, foi possível perceber melhorias
nos indicadores econômicos: alguns positivos e outros negativos. A seguir iremos ver os
dados mais atualizados e iremos constatar uma considerável retração do consumo e da
entrada de investimento internacional; queda na inflação, do Dólar e das taxas de juros;
bem como, queda do PIB e aumento desenfreado do desemprego e no comércio
exterior. Quanto as exportações, produtos da agricultura ganharam mais relevância,
enquanto a dependência em poucos destinos diminuiu e, nas importações, como já foi
dito, o Brasil manteve-se dependente da China e dos Estados Unidos, enquanto a
aquisição de máquinas e equipamentos caiu.(fonte:
http://www.nielsen.com/br/pt/insights/news/2016/4-fatores-essenciais-que-movem-o-
mercado-de-bebidas.html)
4 fatores essenciais que movem o
mercado de bebidas
m um dos momentos mais desafiadores que o país enfrenta, muitos dos setores da
economia nacional estão sendo impactados, inclusive o da indústria de bebidas. O
cenário inflacionário e o maior custo de produção, tanto pela tributação das categorias
de bebidas quanto pela alta do dólar, reflete diretamente no preço final dos produtos.
Diante desses desafios e com o bolso mais apertado, o consumidor tenta encontrar
alternativas para driblar esses obstáculos. Reduzir gastos fora do lar, diversificar canais
de compra com melhor custo benefício, diminuir idas ao ponto de venda, escolher
tamanhos de embalagens com melhor custo benefício e trocar de marcas são algumas
das opções.
Feriados, Carnaval e Black Friday também são excelentes oportunidades para alavancar
volume com promoções devido ao alto volume de vendas muito acima da média. Em
2015, as categorias de bebidas venderam em feriados nacionais 22% a mais que a média
das demais semanas. A Black Friday, por outro lado, se mostrou uma excelente
alavanca para bebidas alcoólicas, aumentando em 55% o volume no comparativo com
as demais semanas (vs. 6% para não-alcoólicas.). Já para as categorias não-alcoólicas, o
Carnaval também foi destaque, com taxa de vendas 39% superior à média das demais
semanas.
O consumidor também tende a “levar o bar para casa”. De 2013 a 2015, mais de 850 mil
lares passaram a consumir cerveja no domicílio, crescendo também a importância da
ocasião de consumo compartilhado entre amigos/família (+37%).
De acordo com o estudo, uma das alternativas do consumidor para otimizar seu recurso
financeiro é trocar para outras categorias dentro do segmento de bebidas. Por exemplo,
80% do volume perdido de refrigerante foi por troca com outros produtos,
principalmente suco em pó, que concentra 44% desse volume (água mineral: 42% / suco
pronto: 6,4%) e substitui o refrigerante em 53% das ocasiões de compra.
http://www.nielsen.com/br/pt/insights/news/2016/4-fatores-essenciais-que-movem-o-
mercado-de-bebidas.html