Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
HISTÓRIA
PROFESSORA: BRUNA SILVA
ACADÊMICO: LUCAS FELIPE DURAEK
3º ANO
Dentro do espectro do ensino, a História como nos conta Rüssen (1992) tem
um caráter de construtora de uma consciência histórica nos alunos, mas afinal o
que seria a consciência histórica? Em seu texto “O DESENVOLVIMENTO DA
COMPETÊNCIA NARRATIVA NA
APRENDIZAGEM HISTÓRICA: UMA HIPÓTESE ONTOGENÉTICA
RELATIVA À CONSCIÊNCIA MORAL” Nos conta o papel da História na criação
tanto da consciência moral como na consciência histórica.
Rüssen faz uso de uma narrativa sobre dois clãs que firmam um pacto de
proteção em tempos passados e que na comtemporaniedade um
descendente tem que honrar ou não o pacto. Ele utiliza dessa narrativa para
nos demonstrar como a aprendizagem histórica só se concretiza quando
atingimos a consciência histórica, na abertura do texto ja lemos:
Essa narrativa pode ser analisada sobre o olhar da moral e também sobre o
olhar histórico da aprendizagem. Quando entendemos que o pacto existe e deve
ser cumprido, a nossa escolha de narrativa deve passar por entre os tempos e se
adaptar para a comtemporaniedade para que todos os que escutem tal narrativa
consigam entender o porque do pacto e o porque da sua atitude de ajudar um
homem desconhecido.
A narrativa dos clãs serve para demonstrar que a consciência histórica faz
parte da nossas escolhas dentro do campo da moral, sendo um pré requisito para
nossos atos segundo Rüssen “a consciência histórica funciona como um modo
específico de orientação em situações reais da vida presente: tem como função
ajudar-nos a compreender a realidade passada para compreender a realidade
presente” ou seja, devemos buscar na consciência histórica a orientação para o
ensino histórico.
Dentro da escola nossos alunos estão preocupados com a nota e não com o
aprendizado histórico, sendo assim, cabe a nós professores tentarmos aproximar
o conteúdo dos mesmo para que eles se sintam incluidos no processo de
aprendizagem. Para que isso aconteça, a avaliação deve surgir para verificar a
construção da aprendizagem de uma forma democratica.
2 - EXPLICAÇÃO DO PLANEJAMENTO
O tema do estágio sobre qual faço esse artigo era a “Era Vargas” em
ambas as turmas. O planejamento foi pensado para a construção do
pensamento crítico sobre o processo político que Getúlio Vargas fez nos seus
15 anos como presidente.
3 - APRESENTAÇÃO DA ESCOLA/TURMA
A escola tem uma estrutura razoavel visto que o espaço é amplo mas as
salas de aula em si não correspondem com a estrutura fisíca, as carteiras são
antigas e já estão em uso à tempos. A lousa também ja foi muito usada mas está
em melhores condições do que as carteiras, algumas salas como a que ministrei
não tem cortinas o que dificulta a visão do quadro em alguns momentos do dia.
4 - RELATO DE EXPERIÊNCIA
O estágio tem como objetivo fazer com que o acadêmico conheça o chão da
sala, ministrando seis aulas em cada turma pude perceber o dia a dia do
professor que prepara suas aulas e que se frusta com uma estrutura precária e
com o desinteresse dos alunos. As aulas de cooparticipação foram feitas no
primeiro semestre e já la percebi a dificuldade da professora em sala de aula,
falta de livros e a estrutura da sala não colaboraram com as aulas em que estive
presente.
No terceiro ano os livros didáticos também foram usados e nesse caso não
foi preciso a cópia por parte dos alunos, dando tempo para uma discussão mais
ampla do assunto em sala de aula. Entretanto a turma do terceiro ano também foi
prejudicada pela estrutura da escola, na primeira aula em que estava
cooparticipando os alunos tinham apresentação de trabalho e tiveram que se
dirigir para a sala multimídia pois a escola não conta com um data show para as
salas de aula e mesmo que tivesse disponível a sala não conta com cortinas que
dificultaria a visão dos demais.
Para além disso, as aulas de cooparticipação seguiram normais nesses
moldes de aulas expositivas com alguns exercícios do livro sendo feitos no
caderno. Além do trabalho, presenciei uma avaliação multipla escolha.
No terceiro ano segui o mesmo planejamento com alguns ajustes que não
deram muito certo no nono ano, visto que a turma do nono ano se mostrou
desisteressada e fez as atividades apenas por obrigação. No terceiro ano dei
mais enfase no uso de fontes dentro da sala de aula e levei livros de onde tirei
citações pertinente sobre Olga Benário, Julio Prestes e das raízes fascistas do
regime varguista... Esse tipo de contato ajudou a prender o interesse dos alunos
pois é algo mais palpável do que um simples A4 com um resumo. Os livros
circularam em sala e todos puderam ver as fotos da época, os relatos das
violências praticadas e outras coisas do tipo.
O problema do data show se mostrou presente nas aulas do terceiro ano pois
a sala multimídia estava ocupada em todas as segundas e sextas feitas nas quais
ministrei minhas aulas, o professor ofereceu então sua TV para que eu desse
conta dos slides preparados. Em uma das aulas eu usei a TV e na outra precisei
usar o Notebook para a apresentação dos slides. Mesmo que de forma precária,
os alunos conseguiram entender os slides e fizeram a atividade solicitada.
A proposta do debate seria trazer a ANL e a AIB para os moldes dos debates
atuais. Foram escolhidos um representante de cada lado e ambos tiveram que
responder duas questões elaboradas por mim. As questões foram pensadas para
ajudar na fixação das diferenças entre os dois lados do espectro político da época
e para a minha surpresa, os mesmos demonstraram um domínio muito grande
sobre os conceitos como: comunismo, fascismo, liberalismo, feminismo... O
debate durou mais tempo do que o previsto mas deixei os mesmos livres para
apresentarem quais aspectos do seu lado eram melhores que o do seu opositor.
Como a atividade foi desenvolvida em grupo, a compreensão do assunto foi
maior pois os mesmos tiveram que estudar e debater entre si para acharem os
pontos forte do seu lado e atacarem os pontos fracos do lado oposto.
5 - PROBLEMÁTICA
Com base no livro didático, pude perceber que a Era Vargas é tratada apenas
como mais um momento de instabilidade dos governos brasileiros, entretanto
quando vamos mais afundos e comparamos o governo varguista com os
fascismos europes que aconteciam no mesmo período podemos perceber a
semelhança entre eles. O uso da propaganda como controle de massas é uma
das principais semelhanças e levar para dentro da sala de aula o comparativo
entre o varguismo no brasil e por exemplo, o nazismo de Hitler podemos ajudar o
aluno a construir uma ponte entre os assuntos que corrobora para a criação de
um pensamento critico para com ambos os assuntos.
Conforme o slide acima utilizado em sala de aula, podemos perceber a
semelhança entre os governos e a sua forma de lidar com a população, em
ambas as imagens o propósito delas é a de imbuir já na infância a imagem de um
líder carismático e que ajuda os seu povo.
Sendo assim, a propaganda como fonte histórica em sala de aula pode ser
utilizada de várias formas, por exemplo: após analise das propagandas
poderiamos pedir aos alunos para criarem uma propaganda com os mesmos
moldes varguistas para serem colocadas nos muros das escolas... Entretanto, eu
decidi por pedir uma analise das fontes pois acreditei ser a melhor forma de
trabalhar o conteúdo pois quando analisamos uma propaganda podemos
perceber todo o seu contexto, fazer pontes com outros assuntos e também
trabalhar o conceito de representação dentro de sala de aula.
6 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 - REFERÊNCIAS