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1- OBJETIVO
2 - INTRODUÇÃO
{Energia que entra}-{Energia que sai}-{Energia perdida por convecção}= {Variação de calor com o tempo}
Figura 1 – Condução em aletas
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O coeficiente de transferência de calor por convecção é definido através da seguinte
equação: (1)
¶T ¶ 2T hP
=a 2 - x .(T - T¥ ) (7)
¶t ¶x C p .r . A
As condições de contorno adotadas na resolução da equação (7) são:
· no tempo, considera-se T = T¥, para t = 0;
· na posição, para x = 0, toma-se T = T0.
A segunda condição de contorno para a posição (ou seja, para a extremidade oposta
da barra) pode ser assumida de três formas distintas:
1o) T = T¥, para x Þ ¥ ...(barra semi-infinita), que será chamada condição de contorno de
de primeiro tipo.
¶T
2o) = 0 , para x = L ...(barra com extremidade isolada); chamada condição de contorno
¶t
de segundo tipo.
¶T
3o) - K x=L = h(T - T¥ ) em x=L ......(igualando o calor transmitido por convecção pela
¶t
extremidade com o calor transmitido por condução na barra em x = L,
chamada condição de contorno de terceiro tipo.
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A solução diferencial da equação (7) toma formas diferentes conforme a condição de
contorno escolhida. Neste trabalho, limitaremos o estudo às condições de contorno de
primeiro tipo e segundo tipo, uma vez que a eventual melhora na descrição do perfil de
temperatura não justifica as complicações matemáticas acrescentadas pela adoção da
condição de contorno de terceiro tipo, desde que a relação A/L seja pequena (que é o caso
das barras utilizadas). Dentre as soluções da equação (7) apresentadas na literatura,
temos:
-x Ö b/a
(T-T¥)/(T0-T¥)= ½ { e . erfc[(x/2 Öat) - Öb.t ] + e x Öb/a .erfc[(x/2 Öa.t) + Öb.t ]} (8)
Nesta equação, assim como nas equações apresentadas a seguir, admitiu-se um coeficiente
de transferência de calor (barra-ar) médio (h) constante, ou seja, hx= h = constante.
2) A expressão do perfil de temperatura para o regime permanente pode ser obtido levando
a equação (7) ao limite (tÞ¥), ou então integrando-se a equação (6) com ¶T / ¶t = 0.
Desta forma obtém-se:
- para a condição de contorno do primeiro tipo: (T - T¥) / (T0 - T¥) = e – mx (11)
- para a condição de contorno do segundo tipo:
Para o cálculo do hmédio teórico utilizam-se correlações empíricas, para que seja
possível comparar o valor experimental com o previsto na teoria.
O coeficiente teórico de transferência convectiva de calor (h teórico) pode ser calculado
pelas correlações: do número de Rayleigh e de Nusselt, para cilindro horizontal comprido
apresentada por Incopera (1992).
O número de Rayleigh é calculado pela fórmula a seguir (Incropera):
g * b * (Tx - T¥ ) * D 3
Ra = (13)
n *a
E o número de Nusselt médio (Incropera):
2
ì ü
ï ï
ï
ï 0,387 * Ra 1 / 6 ï
ï (14)
N u = í0,60 + 8 / 27 ý
ï é æ 0,559 ö
9 / 16
ù ï
ï ê1 + ç ÷ ú ï
ï
î ëê è Pr ø ûú ï
þ
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Com esses dados é calculado o coeficiente teórico (hteórico) (Incropera):
N u * k ar
hteórico = (15)
Dtubo
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Serão utilizadas quatro barras distintas:
· Barra A: Cobre com diâmetro igual a 13 mm
· Barra B: Alumínio com diâmetro igual a 13 mm;
· Barra C: Aço inox com diâmetro igual a 13 mm e
· Barra D: Aço inox com diâmetro igual a 25 mm;
Cada barra tem uma das extremidades inseridas num Banho termostático
contendo água (Fonte quente) com Controlador de Temperatura. A outra
extremidade de cada barra encontra-se no ar ambiente ou pode ser isolada
termicamente, uma vez que se deseja apenas as condições de contorno do primeiro
e segundo tipos.
· Indicadores de Temperatura e Termopares colocados ao longo de cada barra
para as medidas de (T) e estão dispostos nas Barras conforme tabela, a seguir:
3.2.2 - Encher o recipiente do Banho termostático com água até o nível indicado no visor
do mesmo e regular a Temperatura do Banho termostático (fonte quente = To) para a
temperatura de 50o C; Esperar atingir o regime permanente de transferência de calor
ao longo de todas as Barras e então começar a anotar as temperaturas em cada
posição (x) de cada barra inclusive a da fonte quente (T0).
OBS.: Como curiosidade; após ter devidamente anotado todas as temperaturas do item 4.3,
ligar algum ventilador disponível e direcionar sobre as Barras. Observe a queda brusca
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de temperatura das Barras e, consequentemente, a diferença significativa entre um
Coeficiente convectivo forçado de troca de calor e o convectivo natural.
4.1 - Traçar gráficos do perfil de temperatura ao longo das quatro barras para as duas
situações de (To) realizadas, numa mesma figura. Analise e comente.
4.2 - Traçar gráficos de (T - T¥)/(T0 - T¥) versus (x) visando a obtenção do (h) médio para
cada situação de T0 . Analise e comente
4.3 - Compare o valor obtido para (h) médio com o valor encontrado na literatura e
comente sobre possíveis desvios e erros cometidos.
5 – SIMBOLOGIA
6 – BIBLIOGRAFIA
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