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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA
CURSO DE ODONTOLOGIA

EVELYNN CRHISTYANN MEDEIROS DUARTE

TRATAMENTO DE RIZOGÊNESE INCOMPLETA PELA TÉCNICA DE


REVASCULARIZAÇÃO PULPAR

NATAL/RN
2015
EVELYNN CRHISTYANN MEDEIROS DUARTE

TRATAMENTO DE RIZOGÊNESE INCOMPLETA PELA TÉCNICA DE


REVASCULARIZAÇÃO PULPAR

Trabalho apresentado no curso de


graduação em Odontologia da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte como requisito para conclusão da
disciplina de Trabalho de Conclusão de
Curso II.

Orientador: Prof. Dr. Fábio Roberto


Dametto.

NATAL/RN
2015
EVELYNN CRHISTYANN MEDEIROS DUARTE

TRATAMENTO DE RIZOGÊNESE INCOMPLETA PELA TÉCNICA DE


REVASCULARIZAÇÃO PULPAR

Trabalho apresentado no curso de graduação em


Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte como requisito para conclusão da disciplina
de Trabalho de Conclusão de Curso II.

Aprovado em: ___/___/___.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Dr. Fábio Roberto Dametto


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Orientador

___________________________________________________________________
Prof. Dr. Norberto Batista de Faria Júnior
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Membro

Prof. Dr. Cícero Romão Gadê Neto


Universidade Potiguar
Membro
AGRADECIMENTOS

A Deus,
Agradeço sinceramente por ter me iluminado durante toda a trajetória na
faculdade, pelo grande aprendizado e por pegar na minha mão a cada
procedimento.
A minha amada família,
A minha mãe, Maria de Lourdes Medeiros Santos, pelo mais sincero e
verdadeiro amor, pelo grande apoio, que ela sempre me deu, para superar todas as
dificuldades. Obrigada mãe, por ser esse exemplo de pessoa que me inspira.
A minha irmã, Scarlath Aline Medeiros Duarte, por ser minha companheira e
por me ajudar tanto, durante toda a minha vida. Sinto muito orgulho de ter você
como irmã.
Ao meu irmão, Dayvid Allan Medeiros Duarte, por estar sempre comigo e ser
essa pessoa tão especial.
Ao meu namorado, Lucas Pinheiro Caldas, que me ajudou muito desde o
inicio do meu TCC e esteve sempre me apoiando.
Ao meu orientador, Fábio Roberto Dametto, que me proporcionou um tema
tão inovador e por me ajudar no desenvolvimento do mesmo. Além da calma que
sempre me passou durante toda a execução do trabalho.
RESUMO

A rizogênese incompleta é compreendida pela paralisação na formação radicular,


que pode ser resultante de um trauma ou de uma progressão cariosa. Desta forma,
o presente trabalho teve como objetivo restabelecer o desenvolvimento da raiz em
dentes sem vitalidade e que apresentam rizogênese incompleta, através do
protocolo da técnica de revascularização pulpar. Foi utilizado como irrigante o
hipoclorito de sódio e como medicação intracanal a pasta tripla antibiótica
composta por ciprofloxacina, metronidazol e a amoxicilina. Foi feita a análise dos
casos a partir da estatística descritiva. Assim, obteve-se como resultado, a
regressão das lesões periapicais e da sintomatologia dolorosa, além do aumento
da espessura das paredes radiculares, diminuição da abertura apical, delineamento
da lâmina dura e escurecimento coronário. Dessa forma, pôde-se concluir que a
amoxicilina obteve sucesso nos casos executados, além da mesma não promover
o escurecimento coronário, sendo este, possivelmente atribuído ao uso do MTA.
Da mesma forma, a indução do coágulo é um dos fatores predeterminantes para a
formação de um novo tecido.

Palavras-Chave: Neovascularização fisiológica. Necrose da polpa dentária.


Regeneração.
ABSTRACT

The incomplete root formation is understooded as the stoppage in the root


formation, which can be resulted from a trauma or caries progression. In this
way, this study aimed to restore the root development in teeth without vitality
and with incomplete root formation, by the pulp revascularization technique
protocol. it was used the sodium hypochlorite as irrigant and as intracanal
medication the triple antibiotic paste composed of ciprofloxacin, metronidazole
and amoxicillin. The analysis of cases was made from the descriptive statistics.
As result was obtained the regression of the periapical lesions, and pain
symptoms, also the increase of root walls thickness, apical opening decrease,
lamina dura delineation and coronary darkening. This way, it could be
concluded that the amoxicillin was successful in the performed cases, not
promoting coronary browning, this being possibly attributable to the use of MTA.
In the same way, the clot induction is one of the predetermining factors for de
new tissue formation.

Key-word: Physiological Neovascularization. Necrosis of the dental pulp.


Regeneration.
LISTA DE FIGURAS

Fig. 1. Percentual de pacientes segundo aos critérios analisados............... 21


Fig. 2. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 22
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle..........................
Fig. 3. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 23
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle..........................
Fig. 4. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 24
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle..........................
Fig. 5. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 25
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle..............................
Fig. 6. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 26
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle...............................
Fig. 7. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx 27
após coágulo e tampão de MTA; D- Rx de controle............................
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO …….………………………………………………………… 8
2 MATERIAIS E MÉTODOS……….……………………………….………… 10
2.1 MATERIAIS E PROTOCOLO UTILIZADOS......................................... 10
2.2 COLETA DE DADOS ………………………………………………………. 11
2.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA...................................................................... 12
3 RELATO DE CASOS............................................................................. 13
3.1 PACIENTE L.C.M.S., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO.......... 13
3.2 PACIENTE J.N.F.L.F., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO........ 14
3.3 PACIENTE K.K.G.S., 12 ANOS DE IDADE, SEXO FEMININO.............. 15
3.4 PACIENTE L.M.L.P., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO...................
16
3.5 PACIENTE L.M.F.O.S., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO......... 18
3.6 PACIENTE E.T.T.S. , 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO............ 19
4 RESULTADOS..................................................................................... 21
5 DISCUSSÃO........................................................................................... 28
6 CONCLUSÃO..................................................................................... 31
REFERÊNCIAS....................................................................................... 32
APÊNDICES......................................................................................... 35
ANEXOS.............................................................................................. 38
8

1 INTRODUÇÃO

O tratamento endodôntico convencional consiste no emprego de manobras


químicas e mecânicas na tentativa de debelar uma infecção, sendo de difícil
execução por causa da complexidade dos canais radiculares. Contudo, esse
processo pode se tornar ainda mais complicado em casos de dentes com
rizogênese incompleta. Nestes, as paredes do canal estão fragilizadas e o ápice
imaturo, o que dificulta a obturação do conduto, pois o material pode extravasar e
trazer danos ao periodonto. Esse incompleto desenvolvimento da raiz pode ser
causado devido a uma interrupção da diferenciação celular da bainha epitelial de
Hertwig, que na presença de estímulos, como um trauma, por exemplo, pode parar
de depositar minerais, impedindo que a raiz seja maturada.1
Um das formas de sanar essa dificuldade de tratar dentes com ápice aberto é
a partir da técnica de apicificação. Esta é feita em polpas desvitalizadas, sendo
capaz apenas de promover o fechamento apical, o qual pode ser obtido a partir da
colocação de um anteparo de MTA (mineral trioxide aggregate), ou trocas periódicas
de hidróxido de cálcio, facilitando a posterior obturação. Porém as paredes do
conduto continuam fragilizadas e não há ganho de tecido.2 Mas, se a bainha epitelial
de Hertwig não sofrer grandes danos, ainda é possível que a maturação possa se
completar, com a deposição tecidual continuada, o que torna as paredes radiculares
com maior resistência mecânica, a partir de técnicas como a apicigênese e a
revascularização pulpar.2-4 A apicigênese é a complementação radicular fisiológica
em dentes que apresentam tecido pulpar ainda com vitalidade, pelo menos na
porção apical do canal, com existência viável da bainha de Hertwig, visando
incentivar o desenvolvimento fisiológico e a formação contínua do fim raiz. Porém,
isto só é possível em pacientes jovens, pois estes ainda apresentam quantidades de
células-tronco bem mais elevadas que em pacientes com idade mais avançadas,
visto que essas células são de fundamental importância para que ocorra o
desenvolvimento fisiológico da raiz.1,2,5
Mas, apesar da apicigênese ser utilizada em dentes com vitalidade pulpar,
alguns estudos têm quebrado esse paradigma, mostrando que esse protocolo pode
ser utilizado em dentes que teoricamente não possui mais vitalidade pulpar. 4,6,7 Este
procedimento envolve o conhecimento de conceitos da engenharia celular, uma vez
que a polpa foi extinta pela infecção. Mas se houver preservação da bainha epitelial
9

de Hertwig, o elemento dentário poderá continuar sua evolução desde que tenha
algum estímulo.2,4 Este procedimento é denominado revascularização pulpar.
Para obter sucesso dessa regeneração tem sido reportado vários protocolos
de desinfecção do canal radicular, sendo o mais comum utilizando uma copiosa
irrigação com hipoclorito de sódio (NaOCl) e posterior combinação de ciprofloxacina,
metronidazol e minociclina como medicação intracanal.8 Depois da desinfecção a
pasta de antibiótico é removida, e um sangramento apical é induzido para produzir
um coágulo de sangue no canal. Posteriormente, a embocadura do canal é selada
com MTA, e um selamento permanente da câmara pulpar é realizado para evitar
recontaminação.2
Essa pasta de antibióticos, descrita por Hoshino e colaboradores8, atua muito
bem, eliminando bactérias da dentina infectada, porém apresenta desvantagens,
devido a presença da minociclina, pois a mesma é derivada da tetraciclina, a qual
reage com íons cálcio via quelação e formam um complexo insolúvel, causando o
escurecimento coronário. Dessa forma, algumas variações dessa pasta tem sido
sugerida, como a substituição desse antibiótico por fosfomicina,9,10 ou por
amoxicilina,11 para evitar esse escurecimento.
Desde a descrição da técnica de revascularização, vários relatos de casos e
estudos sobre os resultados do tratamento demonstraram o potencial regenerativo
deste protocolo, tal como evidenciado pelo aumento do comprimento das raízes, o
espessamento da parede radicular e fechamento apical em diferentes graus, sendo
uma técnica promissora para o desenvolvimento desses dentes imaturos com
necrose pulpar.
Diante do exposto, o objetivo deste relato de casos foi avaliar o potencial de
regeneração dos dentes jovens imaturos permanentes com necrose pulpar. O qual
teve como irrigante o hipoclorito de sódio 2,5%, a pasta tripla antibiótica composta
por ciprofloxacina, metronidazol e amoxicilina. Observar clinicamente a regressão da
sintomatologia dolorosa. Radiograficamente, analisar o reparo da lesão periapical, o
espessamento das paredes do canal radicular, através da deposição de tecido
mineralizado e a conclusão da apicigênese.
10

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 MATERIAIS E PROTOCOLO UTILIZADOS

Os materiais utilizados para a realização da técnica de revascularização


pulpar foram o hipoclorito de sódio 2,5% (Ciclo Farma, SP-Brasil) e soro fisiológico
estéril 0,9% (VIAFLEX, SP-Brasil) como irrigantes. A pasta tripla antibiótica,
composta por ciprofloxacina 500mg, metronidazol 125mg, os quais foram
manipulados na FARMAFÓMULA®, farmácia de manipulação, RN-Brasil e
amoxicilina 500mg (Medley, SP-Brasil), todos em cápsulas, como medicação
intracanal. O MTA (Angelus®, PR-Brasil) para vedar o conduto. O Coltosol® (Coltene,
RJ-Brasil), para evitar infiltrações. E para o completo selamento coronário utilizou-se
resina composta Z 350 Filtek (3M ESPE, SP-Brasil), de cor A3, após a aplicação do
ácido fosfórico 37% (DFL, RJ-Brasil) e do sistema adesivo Single Bond 2 (3M ESPE,
SP-Brasil). O anestésico usado foi a mepvacaína 3%, sem vaso constritor (DFL, RJ-
Brasil), para não prejudicar a indução do coágulo.
Foram incluídos na amostra, pacientes que apresentarem dentes
permanentes sem vitalidade pulpar com indicação de apicificação e com idade entre
6 e 18 anos. Os pacientes que apresentarem alguma patologia, história de diabetes
não controlada, imunossupressão, asma grave, doenças sistêmica crônica,
transtorno alimentar (anorexia, bulimia ou desnutrição), patologia bucal: Doença
periodontal e submetido a tratamento com corticosteróides durante os últimos três
meses, foram excluídos da amostra. Todos participaram de forma voluntária após
terem assinado o termo de consentimento livre esclarecido (TCLE), previamente
submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte (UFRN Campus Central).
Uma vez estabelecido o diagnóstico e estando o paciente incluído nos
critérios de inclusão, o tratamento foi iniciado. Sendo este dividido em duas sessões,
em que na primeira, realizou-se o a anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso
constritor, seguida de isolamento absoluto, acesso à câmara pulpar, odontometria,
irrigação com 20mL de NaOCl 2,5%, secagem com cones de papel absorvente e
preenchimento de todo conduto com uma pasta de antibiótico triplo, composta por
10mg de ciprofloxacina, 10mg de metronidazol e 10mg de amoxicilina manipuladas
em uma placa de vidro, totalizando 30mg de antibiótico misturados com 5mL soro
11

fisiológico 0,9% até atingir a consistência de pasta, sendo inserida em toda extensão
do canal radicular com auxilio de uma lima tipo K #30, posteriormente foi feito o
ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do sistema adesivo Single Bond
2 e o selamento coronário com resina composta Filtek Z 350, de cor A3 e radiografia
periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, depois de quinze dias, o paciente foi reavaliado e,
estando o dente assintomático com ausência de sinais clínicos, o canal foi
novamente acessado e examinado. Não havendo exsudado, foi feita a anestesia
com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação do
coágulo, em seguida o isolamento absoluto foi realizado, a restauração foi removida
e depois a pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com 20mL
hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro fisiológico estéril
0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos. Estando o conduto
livre de antibiótico, foi feita a secagem com cones de papel absorvente estéreis.
Posteriormente, foi induzido um sangramento com uma lima tipo K #20, a qual
ultrapassa o comprimento real do dente previamente estabelecido. Com isso, forma-
se um coágulo visível intrarradicular, sendo o conduto no terço cervical e médio
selado com MTA, o qual foi manipulado em uma placa de vidro com a água
destilada, que está presente no kit do MTA, e inserido no interior do conduto com
uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva, após a deposição do
mesmo, sobre o MTA foi colocado um tampão cervical com Coltosol® para vedar e
evitar infiltrações. Em seguida, foi feita a restauração coronária com resina composta
Z 350 Filtek, de cor A3, após a aplicação do ácido fosfórico 37% e do sistema
adesivo Single Bond 2.
Salienta-se que, se depois de várias rodadas de irrigação e medicação intra-
canal os sintomas clínicos não mostrarem sinais de melhora, ou seja, a presença
persistente de coleção purulenta, edema ou dor, o tratamento convencional, ou seja,
a apicificação será realizada.12

2.2 COLETA DE DADOS

As informações epidemiológicas e clínicas analisadas foram, em primeiro


lugar, avaliadas em cada sessão, sendo coletada na anamnese a idade dos
pacientes, o sexo, histórias médicas atuais e anteriores e no exame clínico a
12

presença ou ausência de sintomas clínicos, como dor, mobilidade anormal, edema,


presença de abscesso, presença ou ausência do exsudado. Os exames
radiográficos permitiram a avaliação do principal critério de sucesso, ou seja, a
presença ou ausência da barreira apical calcificada e a forma e espessura da
barreira apical.
Todas as etapas do procedimento foram registradas em fichas clínicas da
UFRN e as radiografias de diagnóstico e proservação foram analisadas no
negatoscópio e fotografadas com câmera digital com resolução de 18 MP, modelo
Canon Rabel XT com lente macro 100mm, para avaliação da evolução do
tratamento. Os critérios de avaliação foi o clínico e o radiográfico.

2.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA

Os dados foram analisados através da estatística descritiva. A amostra é não


probabilística e foram atendidos no projeto o número de pacientes que se
enquadraram nos critérios de inclusão.
13

3 RELATO DE CASOS

Foram atendidos 6 pacientes com diagnóstico de dentes necrosados e


rizogênese incompleta com lesão periapical, que procuraram a Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, no período compreendido entre 2014 e 2015. Dentre esses,
2 apresentam 13 anos de idade, 1 apresenta 12 anos, 3 apresentam 9. Sendo
desses pacientes, 5 do sexo masculino e 1 do sexo feminino. Estes estão descritos
abaixo:

3.1 PACIENTE L.C.M.S., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO

Foi encaminhado ao projeto de tratamento de dentes com rizogênese


incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de odontologia da
UFRN, para o tratamento do elemento 21, o qual teve a formação radicular
interrompida após ter sofrido um trauma. Na anamnese, o responsável pelo paciente
alegou que o mesmo não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame clínico foi
observado que o fragmento do dente havia sido colado e estava com selamento
provisório e medicação intracanal, este não apresentava fístula, porém o paciente
relatava sintomatologia dolorosa. Realizou-se o teste térmico e a resposta foi
negativa. No exame radiográfico notou-se lesão periapical e rizogênese incompleta.
Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado.
Na primeira sessão, realizada em 22/08/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de remoção do
selamento provisório e irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%.
Estabeleceu-se o comprimento real do dente introduzindo uma lima tipo K no
comprimento aparente do dente e descontando 3mm,13 dessa forma, o CRD foi de
31mm. Posteriormente, foi preparado a mistura da pasta tripla antibiótica, contendo
10mg de amoxicilina, 10mg de metronidazol e 10mg de ciprofloxacina misturadas
com 5mL de soro fisiológico 0,9%, manipulados em placa de vidro, sendo a
medicação inserida em toda extensão do canal radicular com auxilio de uma lima
tipo K #30, depois foi feito o ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do
sistema adesivo Single Bond 2 e o selamento coronário com resina composta Z 350
Filtek, de cor A3 e radiografia periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, quinze dias depois, em 05/09/14, foi realizada a
14

anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro fisiológico
estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 06/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.

3.2 PACIENTE J.N.F.L.F., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO

Foi encaminhado pelo ortodontista ao projeto de tratamento de dentes com


rizogênese incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de
odontologia da UFRN, para o tratamento do elemento 12, o qual teve a formação
radicular interrompida e paciente não lembra a causa. Na anamnese, o responsável
pelo mesmo alegou que este não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame
clínico foi observado que o dente estava aparentemente normal, este não
apresentava fístula, nem sintomatologia dolorosa. Realizou-se o teste térmico e a
resposta foi negativa. No exame radiográfico notou-se lesão periapical e rizogênese
incompleta. Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado.
Na primeira sessão, realizada em 22/08/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de acesso a
câmara pulpar e irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%. Estabeleceu-se o
comprimento real do dente introduzindo uma lima tipo K no comprimento aparente
do dente e descontando 3mm,13 dessa forma, o CRD foi de 22mm. Posteriormente,
foi preparado a mistura da pasta tripla antibiótica, contendo 10mg de amoxicilina,
15

10mg de metronidazol e 10mg de ciprofloxacina misturadas com 5mL de soro


fisiológico 0,9%, manipulados em placa de vidro, sendo a medicação inserida em
toda extensão do canal radicular com auxilio de uma lima tipo K #30, depois foi feito
o ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do sistema adesivo Single
Bond 2 e o selamento coronário com resina composta Z 350 Filtek, de cor A3 e
radiografia periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, quinze dias depois, em 05/09/14, foi realizada a
anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL de hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro
fisiológico estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 13/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.

3.3 PACIENTE K.K.G.S., 12 ANOS DE IDADE, SEXO FEMININO

Foi encaminhado ao projeto de tratamento de dentes com rizogênese


incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de odontologia da
UFRN, para o tratamento do elemento 11, o qual teve a formação radicular
interrompida após ter sofrido um trauma. Na anamnese, o responsável pelo paciente
alegou que o mesmo não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame clínico foi
observada uma fratura coronária do dente e este já estava acessado, contendo
medicação intracanal e restauração provisória, não apresentava fístula, nem
sintomatologia dolorosa. Realizou-se o teste térmico e a resposta foi negativa. No
exame radiográfico notou-se lesão periapical e rizogênese incompleta. Após o
16

diagnóstico, o tratamento foi iniciado.


Na primeira sessão, realizada em 29/08/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de remoção do
selamento provisório e irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%.
Estabeleceu-se o comprimento real do dente introduzindo uma lima tipo K no
comprimento aparente do dente e descontando 3mm,13 dessa forma, o CRD foi de
22mm. Posteriormente, foi preparado a mistura da pasta tripla antibiótica, contendo
10mg de amoxicilina, 10mg de metronidazol e 10mg de ciprofloxacina misturadas
com 5mL de soro fisiológico 0,9%, manipulados em placa de vidro, sendo a
medicação inserida em toda extensão do canal radicular com auxilio de uma lima
tipo K #30, depois foi feito o ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do
sistema adesivo Single Bond 2 e o selamento coronário com resina composta Z 350,
de cor A3 e radiografia periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, quinze dias depois, em 12/09/14, foi realizada a
anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL de hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro
fisiológico estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 09/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.

3.4 PACIENTE L.M.L.P., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO

Foi encaminhado ao projeto de tratamento de dentes com rizogênese


incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de odontologia da
17

UFRN, para o tratamento do elemento 21, o qual teve a formação radicular


interrompida após ter sofrido um trauma. Na anamnese, o responsável pelo paciente
alegou que o mesmo não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame clínico foi
observado que a coroa estava fraturada e o dente estava previamente acessado e
havia sido colocado selamento provisório e medicação intracanal, este não
apresentava fístula, porém o paciente relatava sintomatologia dolorosa. Realizou-se
o teste térmico e a resposta foi negativa. No exame radiográfico notou-se lesão
periapical e rizogênese incompleta. Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado.
Na primeira sessão, realizada em 19/09/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de remoção do
selamento provisório e irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%.
Estabeleceu-se o comprimento real do dente introduzindo uma lima tipo K no
comprimento aparente do dente e descontando 3mm,13 dessa forma, o CRD foi de
24mm. Posteriormente, foi preparado a mistura da pasta tripla antibiótica, contendo
10mg de amoxicilina, 10mg de metronidazol e 10mg de ciprofloxacina misturadas
com 5mL de soro fisiológico 0,9%, manipulados em placa de vidro, sendo a
medicação inserida em toda extensão do canal radicular com auxilio de uma lima
tipo K #30, depois foi feito o ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do
sistema adesivo Single Bond 2 e o selamento coronário com resina composta Z 350
Filtek, de cor A3 e radiografia periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, quinze dias depois, em 03/10/14, foi realizada a
anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL de hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro
fisiológico estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
18

radiografia para posterior avaliação e comparação.


Em 13/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.

3.5 PACIENTE L.M.F.O.S., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO

Foi encaminhado ao projeto de tratamento de dentes com rizogênese


incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de odontologia da
UFRN, para o tratamento do elemento 11, o qual teve a formação radicular
interrompida após ter sofrido um trauma. Na anamnese, o responsável pelo paciente
alegou que o mesmo não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame clínico foi
observado que a coroa dentária estava fraturada, possuía selamento provisório e
medicação intracanal, o mesmo não apresentava fístula, porém o paciente relatava
sintomatologia dolorosa. Realizou-se o teste térmico e a resposta foi negativa. No
exame radiográfico notou-se lesão periapical e rizogênese incompleta. Após o
diagnóstico, o tratamento foi iniciado.
Na primeira sessão, realizada em 31/10/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de acesso e
irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%. Estabeleceu-se o comprimento
real do dente introduzindo uma lima tipo K no comprimento aparente do dente e
descontando 3mm (13INGLE, 1957), dessa forma, o CRD foi de 21mm.
Posteriormente, foi preparado a mistura da pasta tripla antibiótica, contendo 10mg
de amoxicilina, 10mg de metronidazol e 10mg de ciprofloxacina misturadas com 5mL
de soro fisiológico 0,9%, manipulados em placa de vidro, sendo a medicação
inserida em toda extensão do canal radicular com auxilio de uma lima tipo K #30,
depois foi feito o ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do sistema
adesivo Single Bond 2 e o selamento coronário com resina composta Z 350 Filtek,
de cor A3 e radiografia periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, quinze dias depois, em 14/11/14, foi realizada a
anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL de hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro
fisiológico estéril e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
19

utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 12/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.

3.6 PACIENTE E.T.T.S., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO

Foi encaminhado ao projeto de tratamento de dentes com rizogênese


incompleta pela técnica de revascularização pulpar da faculdade de odontologia da
UFRN, para o tratamento do elemento 22, o qual teve a formação radicular
interrompida após ter sofrido um trauma. Na anamnese, o responsável pelo paciente
alegou que o mesmo não tinha alergia a nenhuma medicação. Ao exame clínico foi
observado que a coroa dentária estava fraturada, possuía selamento provisório e
medicação intracanal, este apresentava fístula e sintomatologia dolorosa. Realizou-
se o teste térmico e a resposta foi negativa. No exame radiográfico notou-se lesão
periapical e rizogênese incompleta. Após o diagnóstico, o tratamento foi iniciado.
Na primeira sessão, realizada em 08/12/14, foi feita a anestesia com
mepvacaína 3%, sem vaso constritor, isolamento absoluto, seguida de remoção do
selamento provisório e irrigação com 20mL de hipoclorito de sódio 2,5%.
Estabeleceu-se o comprimento real do dente introduzindo uma lima tipo K no
comprimento aparente do dente e descontando 3mm (13INGLE, 1957), dessa forma,
o CRD foi de 21mm. Posteriormente, foi preparado a mistura da pasta tripla
antibiótica, contendo 10mg de amoxicilina, 10mg de metronidazol e 10mg de
ciprofloxacina misturadas com 5mL de soro fisiológico 0,9%, manipulados em placa
de vidro, sendo a medicação inserida em toda extensão do canal radicular com
auxilio de uma lima tipo K #30, depois foi feito o ataque ácido, com ácido fosfórico
37% e aplicação do sistema adesivo Single Bond 2 e o selamento coronário com
resina composta Z 350 Filtek, de cor A3 e radiografia periapical para
acompanhamento do caso.
20

Na segunda sessão, quinze dias depois, em 19/12/14, foi realizada a


anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL de hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro
fisiológico estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Pode-se observar o desaparecimento da fístula que esse paciente
apresentava, após 15 dias da colocação do medicamento.
Em 27/02/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.
21

4 RESULTADOS

Os resultados encontrados em todos os casos, após a realização dos exames


clínicos e radiográficos, foram à regressão das lesões periapicais e da
sintomatologia dolorosa, diminuição da abertura apical, o aumento da espessura das
paredes radiculares, o delineamento da lâmina dura, com redução de seu
espessamento, devido à deposição tecidual e o escurecimento coronário, este último
só foi constatado clinicamente após a formação do coágulo e confecção do tampão
com MTA. Os quais podem ser observados no gráfico e nas radiografias:

Fig. 1. Percentual de pacientes segundo aos critérios analisados.


22

Paciente L.C.M.S.

Fig. 2. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
23

Paciente J.N.F.L.F.

Fig. 3. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
24

Paciente K.K.G.S.

Fig. 4. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
25

Paciente L.M.L.P.

Fig. 5. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
26

Paciente L.M.F.O.S.

Fig. 6. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
27

Paciente E.T.T.S.

Fig. 7. Radiografias: A- RX de diagnóstico; B- Rx de odontometria; C- Rx após coágulo e


tampão de MTA; D- Rx de controle.
28

5 DISCUSSÃO

A revascularização do tecido pulpar em um dente com lesão periapical e


necrose era considerada impossível. No entanto, se o sistema de canais radiculares
forem efetivamente desinfectado e se um ambiente favorável for criado, a
regeneração do tecido odontogênico poderá ocorrer, o que resultará em um
crescimento tecidual.14 O fator chave para o sucesso deste processo é a
desinfecção dos canais radiculares. E como às paredes da raiz estam finas e
enfraquecidas em dentes com incompleta formação radicular, a desinfecção
depende, exclusivamente, dos irrigantes e medicamentos intracanal. Desta forma, a
instrumentação do conduto não foi realizada, de acordo com os estudos de Banchs
e Trope,12 em que os autores afirmam que a instrumentação mecânica não deve ser
feita para não fragilizar ainda mais as paredes dentinárias dos dentes com
rizogênese incompleta e, consequentemente não diminuir sua resistência mecânica.
Nos casos aqui apresentados, para desinfecção dos condutos foi utilizado
como irrigante o hipoclorito de sódio 2,5%, pois a eficácia antimicrobiana do
hipoclorito é devido o seu elevado pH, o qual interfere na integridade da membrana
citoplasmática das bactérias e inativa as enzimas das mesmas irreversivelmente.15
Desta forma, há um consenso em todas as pesquisas9,16,17,18 de que a etapa inicial
de desinfecção dos canais radiculares, utilizando uma copiosa irrigação com
hipoclorito de sódio 2,5%, é uma chave para o sucesso dessa técnica de
revascularização.
No entanto, esta desinfecção iniciada deve ser complementada com a
combinação da pasta antibiótica descrita por Hoshino e colaboradores8, composta
por ciprofloxacina, metronidazol e minociclina. A utilização destes antibióticos de
forma combinada é imprescindível, pois, estes individualmente, não combatem com
eficácia as bactérias presentes no canal radicular.19 Contudo, segundo Kim e
colaboradores9, devido à presença da minociclina, derivada semi-sintética da
tetraciclina que reage com íons cálcio via quelação, há a formação de um complexo
insolúvel promovendo o escurecimento coronário. Desta forma, o presente estudo
utilizou a amoxicilina em substituição a minociclina, para evitar esse escurecimento
coronário, sendo a pasta com a mistura de antibióticos mantida no conduto por
quinze dias.
Após este período, o coágulo é induzido, sendo um ponto crucial para que um
29

novo tecido se deposite. Este é realizado através de uma sobreinstrumentação na


região apical, a qual também é descrita no protocolo de Banchs e Trope12. Este
coágulo servirá como um arcabouço para a complementação do desenvolvimento da
raiz, sendo esta observada nos exames radiográficos do presente estudo e também
descrita por Bansal e Bansal20.
Após a indução do coágulo é inserido o MTA, pois este desempenhará a
propriedade física de vedamento do conduto e biológica, induzindo formação de uma
barreira mineralizada. A escolha deste material é devido as suas propriedades
comprovadas nos estudos de Shabahang21 e Whiterspoon22, os quais afirmam que
quando posto em contato com o periápice, o MTA induz a formação de tecido duro,
possui alto grau de compatibilidade, além de apresentar menor tempo de trabalho
quando comparado com o hidróxido de cálcio, pois este último, de acordo Shah e
colaboradores23, necessita de trocas periódicas e pode formar uma barreira mais
porosa e induzir apenas o fechamento apical e não o término da formação radicular.
Além disso, Andreasen, Farik e Munksgaard24, afirmaram que o hidróxido de cálcio
pode fragilizar a raiz, quando deixado em longos períodos no canal radicular, pois
este apresenta propriedades proteolíticas e higroscópicas.
Desta forma o MTA, apresentando propriedades de selamento superiores aos
outros materiais e reduzido grau de infiltração, capacidade de endurecimento na
presença de matéria orgânica, biologicamente compatível e capaz de promover
reparos teciduais, foi o material utilizado no presente trabalho.1,2,7,25,26,27 No entanto,
cabe ressaltar que foi observado no procedimento clínico, extrema dificuldade de
inserção do MTA, principalmente nos condutos mais amplos, ocorrendo uma mistura
superficial do mesmo com o coágulo sanguíneo, porém, isso não implicou em
insucesso nos casos realizados.
Os resultados clínicos e radiográficos do presente estudo mostraram que
após a realização de todo protocolo, ocorreu à regressão da lesão e a deposição de
tecido mineralizado, dando inicio a formação da barreira apical calcificada, bem
como o aumento da espessura das paredes radiculares. Consequentemente, além
do fortalecimento das paredes, observou o delineamento da lâmina dura com
diminuição do seu espessamento em todos os casos analisados. Estes fatores
observados corroboram com as pesquisas realizadas por Banchs e Trope12, que
também notaram, nos casos relatados, o término da formação radicular e o reforço
das paredes dentinárias pela deposição de tecido duro, tornando o dente mais
30

resistente à fratura. Com isso, pode-se afirmar que a ausência de infecção é um


indicativo de sucesso, para que a partir dai se inicie o processo de reparo.10,16
Reparo este observado com o espessamento da parede radicular, delineamento da
lâmina dura e fechamento apical.14,28
Além disso, foi percebido o escurecimento coronário, apesar de se substituir a
minociclina pela amocixilina. Essa modificação na composição da pasta descrita por
Hoshino8 foi testada por Thomson e Kahler11, os quais obtiveram sucesso na
desinfecção do conduto, regressão de lesões e fechamento apical sem causar o
escurecimento dentário, tal estudo só comprova a observação feita durante os
quinze dias em que a pasta estava no conduto, pois durante esse período não foi
visto qualquer escurecimento coronário, diferente do que ocorre na utilização da
minociclina, que após 24 horas já apresenta algum escurecimento.9
O presente estudo só constatou o escurecimento coronário após o uso do
MTA, fator também descrito em várias pesquisas, segundo as quais, relatou-se a
descoloração dentária quando o MTA foi utilizado para a realização de pulpotomias
ou como barreira apical biológica.29-32 Esse escurecimento pode ser acentuado
quando o MTA é associado com o sangue,33 como na realização da técnica de
revascularização pulpar, em que após a indução do coágulo sela-se o conduto com
MTA. Mostrando assim, que não só a minociclina causa essa mudança de
coloração, mas também o MTA associado com o coágulo.
31

6 CONCLUSÃO

Portanto, baseados nas evidencias clínicas e radiográficas, pode-se afirmar


que a técnica de revascularização pulpar teve sucesso em todos dos casos, apesar
de só ter sido realizado um controle de no máximo seis meses, sendo de um a três
anos o tempo ideal para uma completa formação radicular. No entanto, isso só é
possível quando a região apical está livre de tecido inflamado e infectado. Quanto ao
protocolo usado no presente estudo, pode-se concluir que a amoxicilina mostrou um
bom desempenho substituto da minociclina, pois resultou em sucesso no tratamento
e provou que não causa o escurecimento coronário, pois durante o uso da pasta,
não se observa a mudança na coloração, está só foi notada após o uso do MTA. Foi
notório também, que a indução do coágulo é um dos fatores predeterminantes para
a formação de um novo tecido.
32

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aggregate. J Endod. 2013;39:484-448.
35

APÊNDICE

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO – TCLE

Esclarecimentos:

Estamos solicitando a você a autorização para que o menor pelo qual você é responsável
participe da pesquisa: “Tratamento de revascularização pulpar em dentes com rizogênese
incompleta”, que tem como pesquisador responsável o Professor Doutor Fábio Roberto Dametto.
Esta pesquisa pretende avaliar a técnica de revascularização pulpar, visando
restabelecer o desenvolvimento radicular natural de dentes, em pacientes com diagnóstico de
rizogênese incompleta.
O motivo que nos leva a fazer este estudo é avaliar o protocolo da técnica de
revascularização pulpar com a associação dos antibióticos ciprofloxacina, metronidazol e amoxicilina,
este último em substituição à minociclina, devido o mesmo causar escurecimento coronário.
Caso você decida autorizar, seu filho(a) passará pelos seguintes procedimentos: na primeira
sessão será realizado anestesia, acesso ao canal do dente, em que será realizado a limpeza com
hipoclorito de sódio a 5,25% e colocação dos três antibióticos misturados na forma de pasta para
acabar com a infecção. Na segunda sessão, após 15 dias, será novamente anestesiado, a pasta de
antibiótico removida e será induzido um coágulo de sangue dentro canal do dente, por esse sangue
ser rico em células capazes de devolver a vida a polpa do dente. Depois será feito um vedamento do
canal e restauração do dente. Nas sessões seguintes seu filho comparecerá apenas para controle
clínico e radiográfico.
Durante a realização da técnica de rizogênese incompleta é realizado anestesia, isolamento,
acesso, irrigação, indução do coágulo, preenchimento do canal com medicamento e radiografias. Há
previsão de riscos, pois pode ocorrer alergia aos medicamentos utilizados e o tratamento pode não
obter sucesso. Porém, os riscos são minimizados com o uso de isolamento absoluto, em que o
mesmo evita que objetos, medicamentos e o irrigante entrem em contato com a mucosa oral,
impedindo que o paciente sinta gosto amargo ou irrite a mucosa. A exposição ao raio x é bem
pequena, além de se fazer uso de aventais de chumbo para proteção contra a radiação. O exame
inicial e o preenchimento da ficha clínica evitará que o paciente seja exposto a procedimentos ao qual
o mesmo sabe que é alérgico. Caso o tratamento não surta o efeito esperado, seu filho(a) será
submetido ao tratamento convencional.
Pode acontecer um desconforto quando for feita a anestesia para a colocação do grampo de
isolamento e quando o coágulo for induzido, que será minimizado com o uso de anestésico tópico
antes da anestesia e a própria anestesia reduzirá o desconforto causado pela indução do coágulo.
Seu filho(a) terá como benefício se for obtido o sucesso da técnica, a revascularização pulpar, ou
seja, o restabelecimento da polpa do dente e da formação natural da raiz, evitando assim a
necessidade do tratamento do canal do dente.
36

Em caso de algum problema que ele(a) possa ter, relacionado com a pesquisa, ele(a) terá
direito a assistência gratuita que será prestada por alunos da graduação de odontologia e o professor
responsável, em que será realizado o atendimento clínico para resolução da situação em questão.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para (84)9674-
0874.
Você tem o direito de recusar sua autorização, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum
prejuízo para você e para ele(a).
Os dados que ele(a) irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em
congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa
identificá-lo(a).
Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local
seguro e por um período de 5 anos.
Se você tiver algum gasto pela participação dele(a) nessa pesquisa, ele será assumido pelo
pesquisador e reembolsado para você.
Se ele(a) sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, ele(a) será
indenizado.
Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135.
Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o
pesquisador responsável Professor Doutor Fábio Roberto Dametto.

Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, ____________________________________________, representante legal do menor


____________________________________________, autorizo sua participação na pesquisa
“Tratamento de revascularização pulpar em dentes com rizogênese incompleta”.
Esta autorização foi concedida após os esclarecimentos que recebi sobre os objetivos,
importância e o modo como os dados serão coletados, por ter entendido os riscos, desconfortos e
benefícios que essa pesquisa pode trazer para ele(a) e também por ter compreendido todos os
direitos que ele(a) terá como participante e eu como seu representante legal.
Autorizo, ainda, a publicação das informações fornecidas por ele(a) em congressos e/ou
publicações científicas, desde que os dados apresentados não possam identificá-lo(a).

Natal, _______________________________________________________
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de
Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de endodontia. Bairro: Lagoa Nova. CEP: 59057-
000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.

Impressão
datiloscópica do
representante legal
37

Assinatura do representante legal


Declaração do pesquisador responsável

Como pesquisador responsável pelo estudo “Tratamento de revascularização pulpar em


dentes com rizogênese incompleta”, declaro que assumo a inteira responsabilidade de cumprir
fielmente os procedimentos metodologicamente e direitos que foram esclarecidos e assegurados ao
participante desse estudo, assim como manter sigilo e confidencialidade sobre a identidade do
mesmo.
Declaro ainda estar ciente que na inobservância do compromisso ora assumido estarei
infringindo as normas e diretrizes propostas pela Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde
– CNS, que regulamenta as pesquisas envolvendo o ser humano.

Natal, _____________________________________________
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento
de Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de endodontia. Bairro: Lagoa Nova. CEP:
59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.

Assinatura do pesquisador responsável


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ANEXO

METODOLOGIA

ELENCO DE VARIÁVEIS

Tabela 1. Variáveis independentes que serão analisadas no estudo.


VARIÁVEL DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO CATEGORIA
Diferença física e Categórica nominal Masculino ou
Sexo constitutiva do homem e mutuamente exclusiva feminino
da mulher, do macho e da
fêmea.
Idade Tempo transcorrido Quantitativa discreta Anos
desde o nascimento ao
envelhecimento.
Intervenção Combinação da pasta Categórica nominal Grupo:
tripla antibiótica contendo mutuamente exclusiva Amoxicilina,
metronidazol, Ciproflixacina e
ciprofloxacina e Metronidazol.
amoxicilina, esta
última em substituição
a minociclina
Formação da Deposição de tecido Categórica mutuamente Presença ou
barreira apical mineralizado, formando exclusiva ausência
uma barreira na região
apical da raiz, com
fortalecimento das
paredes da mesma.
Lesão periapical São lesões que afetam o Categórica nominal Presença ou
periodonto e a polpa, mutuamente exclusiva ausência
baseada na sequência do
processo da doença.

Edema Acumulação anormal de Categórica nominal Presença ou


líquido nos tecidos do mutuamente exclusiva ausência
corpo.
Abscesso Concentração de pus em Categórica nominal Presença ou
uma parte infectada do mutuamente exclusiva ausência
corpo.
Fonte: Autora.
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Tabela 2. Variáveis dependentes que serão analisadas no estudo.


VARIÁVEL DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO CATEGORIA

Grau de É o grau de Categórica ordinal Estágio 7,


maturidade desenvolvimento estágio 8 ou
radicular radicular, medido a partir estágio 9 de
de radiografias e através Nolla.
da tabela proposta por
Nolla.
Fonte: Autora.

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