Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
NATAL/RN
2015
EVELYNN CRHISTYANN MEDEIROS DUARTE
NATAL/RN
2015
EVELYNN CRHISTYANN MEDEIROS DUARTE
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Prof. Dr. Norberto Batista de Faria Júnior
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Membro
A Deus,
Agradeço sinceramente por ter me iluminado durante toda a trajetória na
faculdade, pelo grande aprendizado e por pegar na minha mão a cada
procedimento.
A minha amada família,
A minha mãe, Maria de Lourdes Medeiros Santos, pelo mais sincero e
verdadeiro amor, pelo grande apoio, que ela sempre me deu, para superar todas as
dificuldades. Obrigada mãe, por ser esse exemplo de pessoa que me inspira.
A minha irmã, Scarlath Aline Medeiros Duarte, por ser minha companheira e
por me ajudar tanto, durante toda a minha vida. Sinto muito orgulho de ter você
como irmã.
Ao meu irmão, Dayvid Allan Medeiros Duarte, por estar sempre comigo e ser
essa pessoa tão especial.
Ao meu namorado, Lucas Pinheiro Caldas, que me ajudou muito desde o
inicio do meu TCC e esteve sempre me apoiando.
Ao meu orientador, Fábio Roberto Dametto, que me proporcionou um tema
tão inovador e por me ajudar no desenvolvimento do mesmo. Além da calma que
sempre me passou durante toda a execução do trabalho.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO …….………………………………………………………… 8
2 MATERIAIS E MÉTODOS……….……………………………….………… 10
2.1 MATERIAIS E PROTOCOLO UTILIZADOS......................................... 10
2.2 COLETA DE DADOS ………………………………………………………. 11
2.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA...................................................................... 12
3 RELATO DE CASOS............................................................................. 13
3.1 PACIENTE L.C.M.S., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO.......... 13
3.2 PACIENTE J.N.F.L.F., 13 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO........ 14
3.3 PACIENTE K.K.G.S., 12 ANOS DE IDADE, SEXO FEMININO.............. 15
3.4 PACIENTE L.M.L.P., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO...................
16
3.5 PACIENTE L.M.F.O.S., 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO......... 18
3.6 PACIENTE E.T.T.S. , 9 ANOS DE IDADE, SEXO MASCULINO............ 19
4 RESULTADOS..................................................................................... 21
5 DISCUSSÃO........................................................................................... 28
6 CONCLUSÃO..................................................................................... 31
REFERÊNCIAS....................................................................................... 32
APÊNDICES......................................................................................... 35
ANEXOS.............................................................................................. 38
8
1 INTRODUÇÃO
de Hertwig, o elemento dentário poderá continuar sua evolução desde que tenha
algum estímulo.2,4 Este procedimento é denominado revascularização pulpar.
Para obter sucesso dessa regeneração tem sido reportado vários protocolos
de desinfecção do canal radicular, sendo o mais comum utilizando uma copiosa
irrigação com hipoclorito de sódio (NaOCl) e posterior combinação de ciprofloxacina,
metronidazol e minociclina como medicação intracanal.8 Depois da desinfecção a
pasta de antibiótico é removida, e um sangramento apical é induzido para produzir
um coágulo de sangue no canal. Posteriormente, a embocadura do canal é selada
com MTA, e um selamento permanente da câmara pulpar é realizado para evitar
recontaminação.2
Essa pasta de antibióticos, descrita por Hoshino e colaboradores8, atua muito
bem, eliminando bactérias da dentina infectada, porém apresenta desvantagens,
devido a presença da minociclina, pois a mesma é derivada da tetraciclina, a qual
reage com íons cálcio via quelação e formam um complexo insolúvel, causando o
escurecimento coronário. Dessa forma, algumas variações dessa pasta tem sido
sugerida, como a substituição desse antibiótico por fosfomicina,9,10 ou por
amoxicilina,11 para evitar esse escurecimento.
Desde a descrição da técnica de revascularização, vários relatos de casos e
estudos sobre os resultados do tratamento demonstraram o potencial regenerativo
deste protocolo, tal como evidenciado pelo aumento do comprimento das raízes, o
espessamento da parede radicular e fechamento apical em diferentes graus, sendo
uma técnica promissora para o desenvolvimento desses dentes imaturos com
necrose pulpar.
Diante do exposto, o objetivo deste relato de casos foi avaliar o potencial de
regeneração dos dentes jovens imaturos permanentes com necrose pulpar. O qual
teve como irrigante o hipoclorito de sódio 2,5%, a pasta tripla antibiótica composta
por ciprofloxacina, metronidazol e amoxicilina. Observar clinicamente a regressão da
sintomatologia dolorosa. Radiograficamente, analisar o reparo da lesão periapical, o
espessamento das paredes do canal radicular, através da deposição de tecido
mineralizado e a conclusão da apicigênese.
10
2 MATERIAIS E MÉTODOS
fisiológico 0,9% até atingir a consistência de pasta, sendo inserida em toda extensão
do canal radicular com auxilio de uma lima tipo K #30, posteriormente foi feito o
ataque ácido, com ácido fosfórico 37% e aplicação do sistema adesivo Single Bond
2 e o selamento coronário com resina composta Filtek Z 350, de cor A3 e radiografia
periapical para acompanhamento do caso.
Na segunda sessão, depois de quinze dias, o paciente foi reavaliado e,
estando o dente assintomático com ausência de sinais clínicos, o canal foi
novamente acessado e examinado. Não havendo exsudado, foi feita a anestesia
com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação do
coágulo, em seguida o isolamento absoluto foi realizado, a restauração foi removida
e depois a pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com 20mL
hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro fisiológico estéril
0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos. Estando o conduto
livre de antibiótico, foi feita a secagem com cones de papel absorvente estéreis.
Posteriormente, foi induzido um sangramento com uma lima tipo K #20, a qual
ultrapassa o comprimento real do dente previamente estabelecido. Com isso, forma-
se um coágulo visível intrarradicular, sendo o conduto no terço cervical e médio
selado com MTA, o qual foi manipulado em uma placa de vidro com a água
destilada, que está presente no kit do MTA, e inserido no interior do conduto com
uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva, após a deposição do
mesmo, sobre o MTA foi colocado um tampão cervical com Coltosol® para vedar e
evitar infiltrações. Em seguida, foi feita a restauração coronária com resina composta
Z 350 Filtek, de cor A3, após a aplicação do ácido fosfórico 37% e do sistema
adesivo Single Bond 2.
Salienta-se que, se depois de várias rodadas de irrigação e medicação intra-
canal os sintomas clínicos não mostrarem sinais de melhora, ou seja, a presença
persistente de coleção purulenta, edema ou dor, o tratamento convencional, ou seja,
a apicificação será realizada.12
3 RELATO DE CASOS
anestesia com mepvacaína 3%, sem vaso constritor, para não prejudicar a formação
do coágulo, a restauração foi removida, seguindo o mesmo protocolo inicial da
sessão anterior. A pasta tripla antibiótica foi retirada do conduto sob irrigação com
20mL hipoclorito de sódio 2,5%, seguida de irrigação com 20mL de soro fisiológico
estéril 0,9% e o auxilio de uma lima K #30 fazendo leves movimentos.
Posteriormente, foi executada a indução do coágulo com sobreinstrumentação,
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 06/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.
utilizando uma lima tipo K #20. Estando este visível clinicamente no conduto, a
porção cervical e média do canal radicular foi selada com MTA, o qual é inserido no
interior do conduto com uma espátula e condensado com calcadores do tipo Paiva.
Para melhor vedamento, foi também confeccionado um tampão cervical com
Coltosol® e, posterior restauração coronária com resina composta Z 350 Filtek, de
cor A3, assim como na sessão anterior. Imediatamente, realizou-se a tomada
radiográfica periapical para confirmação do selamento e, arquivamento da
radiografia para posterior avaliação e comparação.
Em 12/03/15, foi realizado o controle, sendo feita uma radiografia periapical.
4 RESULTADOS
Paciente L.C.M.S.
Paciente J.N.F.L.F.
Paciente K.K.G.S.
Paciente L.M.L.P.
Paciente L.M.F.O.S.
Paciente E.T.T.S.
5 DISCUSSÃO
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1. Friedlander, LT, Cullinan MP, Love RM. Dental stem cells and their potential role in
apexogenesis and apexification. Int Endod J. 2009;42:955-962.
4. Huang GT. Apexification: the beginning of its end. Int Endod J. 2009;42:855-866.
5. Moleri AB, Moreira LC, Rabello DA. Complexo dentino-pulpar. In: Lopes HP,
Siqueira Júnior, JF. Endodontia: biologia e técnica. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora
Santos, 2011. p. 1-19.
9. Kim JH, Kim Y, Shin SJ, Park JW, Jung IY. Tooth discoloration of immature
permanent incisor associated with triple antibiotic therapy: a case report. J. Endod.
2010;36:1086-1091.
10. Trope M. Treatment of the immature thoot whit a non-vital pulp and apical
periodontitis. Dent Clin North Am. 2010;54:313-324.
13. Ingle JI. Endodontic instruments and instrumentation. Dent Clin Nort Am. 1957;
41:805-822.
14. Ding RY, Cheung GS, Chen J, Yin XZ, Wang QQ, Zhang CF. Pulp
revascularization of immature teeth with apical periodontitis: a clinical study. J Endod.
2009;35:745-749.
33
15. Estrela C, Sydney GB, Bammann LL, Fellippe Júnior O. Mechanism of calcium
hydroxide and hydroxyl íons of calcium hydroxide on tissue and bacteria. Braz Dent
J. 1995;6:85-90.
18. Lopes HP, Siqueira Júnior JF, Neves MAS, Estrela C. Tratamento endodôntico
em dentes com rizogênese incompleta. In: Lopes HP, Siqueira Júnior JF. Endodontia
biologia e técnica. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Ganabara Koogan; 2010. p. 877-890.
20. Bansal R, Bansal R. Regenerative endodontics: a state of the art. Indian J Dent
Res. 2011; 22:122-131.
22. Whiterspoon DE, Small JC, Regan JD, Nunn M. Retrospective analysis of open
apex teeth obturaed wiyh mineral trioxide aggregate. J Endod. 2008;34:1171-1176.
27. Rudagi KB, Rudagi BM. One-step apexification in immature tooth using grey
mineral trioxide aggregate as an apical barrier and matrix. J Conserv Dent.
2012;15:196-199.
30. Maroto M, Barberia M, Planells P, Garcia Godoy F. Dentin bridge formation after
mineral trioxide aggregate (MTA) pulpotomies in primary teeth. Am J Dent.
2005;18:151-154.
31. Jacobovitz M, Lima RKP. Treatment of inflammatory internal root resorption with
mineral trioxide aggregate: a case report. Int Endod J. 2008; 41:905-912.
32. Kvinnsland SR, Bardsen A, Fristad. I. Apexogenesis after initial root canal
retreatment of an immature maxillary incisor- a case report. Int Endod. J. 2010;43:76-
83.
33. Felman D, Parashos P. Coronal tooth discoloration and white mineral trioxide
aggregate. J Endod. 2013;39:484-448.
35
APÊNDICE
Esclarecimentos:
Estamos solicitando a você a autorização para que o menor pelo qual você é responsável
participe da pesquisa: “Tratamento de revascularização pulpar em dentes com rizogênese
incompleta”, que tem como pesquisador responsável o Professor Doutor Fábio Roberto Dametto.
Esta pesquisa pretende avaliar a técnica de revascularização pulpar, visando
restabelecer o desenvolvimento radicular natural de dentes, em pacientes com diagnóstico de
rizogênese incompleta.
O motivo que nos leva a fazer este estudo é avaliar o protocolo da técnica de
revascularização pulpar com a associação dos antibióticos ciprofloxacina, metronidazol e amoxicilina,
este último em substituição à minociclina, devido o mesmo causar escurecimento coronário.
Caso você decida autorizar, seu filho(a) passará pelos seguintes procedimentos: na primeira
sessão será realizado anestesia, acesso ao canal do dente, em que será realizado a limpeza com
hipoclorito de sódio a 5,25% e colocação dos três antibióticos misturados na forma de pasta para
acabar com a infecção. Na segunda sessão, após 15 dias, será novamente anestesiado, a pasta de
antibiótico removida e será induzido um coágulo de sangue dentro canal do dente, por esse sangue
ser rico em células capazes de devolver a vida a polpa do dente. Depois será feito um vedamento do
canal e restauração do dente. Nas sessões seguintes seu filho comparecerá apenas para controle
clínico e radiográfico.
Durante a realização da técnica de rizogênese incompleta é realizado anestesia, isolamento,
acesso, irrigação, indução do coágulo, preenchimento do canal com medicamento e radiografias. Há
previsão de riscos, pois pode ocorrer alergia aos medicamentos utilizados e o tratamento pode não
obter sucesso. Porém, os riscos são minimizados com o uso de isolamento absoluto, em que o
mesmo evita que objetos, medicamentos e o irrigante entrem em contato com a mucosa oral,
impedindo que o paciente sinta gosto amargo ou irrite a mucosa. A exposição ao raio x é bem
pequena, além de se fazer uso de aventais de chumbo para proteção contra a radiação. O exame
inicial e o preenchimento da ficha clínica evitará que o paciente seja exposto a procedimentos ao qual
o mesmo sabe que é alérgico. Caso o tratamento não surta o efeito esperado, seu filho(a) será
submetido ao tratamento convencional.
Pode acontecer um desconforto quando for feita a anestesia para a colocação do grampo de
isolamento e quando o coágulo for induzido, que será minimizado com o uso de anestésico tópico
antes da anestesia e a própria anestesia reduzirá o desconforto causado pela indução do coágulo.
Seu filho(a) terá como benefício se for obtido o sucesso da técnica, a revascularização pulpar, ou
seja, o restabelecimento da polpa do dente e da formação natural da raiz, evitando assim a
necessidade do tratamento do canal do dente.
36
Em caso de algum problema que ele(a) possa ter, relacionado com a pesquisa, ele(a) terá
direito a assistência gratuita que será prestada por alunos da graduação de odontologia e o professor
responsável, em que será realizado o atendimento clínico para resolução da situação em questão.
Durante todo o período da pesquisa você poderá tirar suas dúvidas ligando para (84)9674-
0874.
Você tem o direito de recusar sua autorização, em qualquer fase da pesquisa, sem nenhum
prejuízo para você e para ele(a).
Os dados que ele(a) irá nos fornecer serão confidenciais e serão divulgados apenas em
congressos ou publicações científicas, não havendo divulgação de nenhum dado que possa
identificá-lo(a).
Esses dados serão guardados pelo pesquisador responsável por essa pesquisa em local
seguro e por um período de 5 anos.
Se você tiver algum gasto pela participação dele(a) nessa pesquisa, ele será assumido pelo
pesquisador e reembolsado para você.
Se ele(a) sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, ele(a) será
indenizado.
Qualquer dúvida sobre a ética dessa pesquisa você deverá ligar para o Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, telefone 3215-3135.
Este documento foi impresso em duas vias. Uma ficará com você e a outra com o
pesquisador responsável Professor Doutor Fábio Roberto Dametto.
Natal, _______________________________________________________
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento de
Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de endodontia. Bairro: Lagoa Nova. CEP: 59057-
000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.
Impressão
datiloscópica do
representante legal
37
Natal, _____________________________________________
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências da Saúde, Departamento
de Odontologia. Avenida Salgado Filho, 1787 – Área de endodontia. Bairro: Lagoa Nova. CEP:
59057-000 – Natal, RN – Brasil ou pelo telefone (84) 3215-4130. Ramal 4128.
ANEXO
METODOLOGIA
ELENCO DE VARIÁVEIS