Вы находитесь на странице: 1из 2

APRESENTAÇÃO ORAL DE FILOSOFIA

Nesta apresentação irei abordar o tema do livre-arbítrio cujo símbolo de mãos dadas significa a
união e o companheirismo e cujo simbolo da pomba é a liberdade, paz.
Nós, agentes humanos, temos uma vontade livre. Temos o poder de fazer uma coisa ou de agir de
outra forma, não a fazendo. Este poder é o livre-arbítrio. Exercemo-lo tanto nas decisões mais
comuns como em escolhas importantes.
Ou não? Talvez estejamos enganados e o livre-arbítrio seja ilusório. No entanto, se nos parece que
temos uma vontade livre, se sentimos tantas vezes que podemos fazer uma coisa ou agir de outra
forma, que abrir ou fechar a mão nos próximos segundos depende de nós, daquilo que nós
livremente quisermos, por que razão haveremos de desconfiar das aparências?

Uma ameaça à convicção no livre-arbítrio vem de Deus. Se Ele, sabe já o que faremos ao longo de
toda a nossa vida futura, como é possível que algumas das nossas escolhas sejam livres? Mas não é
preciso supor a existência de Deus para pôr o livre-arbítrio em questão. Basta colocar a hipótese de
o nosso universo ter uma estrutura causal determinista. Se assim for, o futuro não estará
genuinamente em aberto. Parece-nos estar em aberto apenas porque o nosso poder de prever é muito
limitado. Na verdade, segundo as leis da natureza, tudo o que acontece num certo momento é o
efeito do que aconteceu antes.

O determinismo mostra-se incompatível com o livre-arbítrio: se o universo for determinista, não


temos uma vontade livre. Com o Argumento da Consequência, o filósofo Peter van
Inwagen procura revelar perspicuamente esta incompatibilidade.

Com estas concessões, avancemos para o passo final, fazendo uma pergunta. O que adianta o
indeterminismo? Num universo determinista, tudo ocorre simplesmente em função das leis da
natureza e do que aconteceu antes, muito antes. O que há a mais num universo indeterminista? Se o
indeterminismo for verdadeiro, certos acontecimentos ocorrem em vez de outros em virtude das leis
da natureza, do que aconteceu antes.

Parece, então, que aquilo que nos levou a concluir que o determinismo exclui o livre-arbítrio deverá
fazer-nos inferir que também o indeterminismo é incompatível com agentes dotados de uma vontade
livre.

E agora? Se tanto o determinismo como o indeterminismo se mostram hostis ao livre-arbítrio, o que


haveremos de pensar? É este o enigma.

Uma hipótese será afirmar a impossibilidade do livre-arbítrio. Do mesmo modo que não podem
existir quadrados redondos, não há espaço conceptual para agentes autenticamente livres. A própria
noção de livre-arbítrio revela-se conceptualmente tão absurda como a de quadrado redondo.

Alguns filósofos, a maioria, lidam com o enigma de outro modo, porque julgam que, na verdade, o
determinismo é compatível com o livre arbítrio.

Passemos aos chamados libertistas. Os filósofos que se situam neste campo afirmam o livre-arbítrio
humano ao mesmo tempo que o consideram incompatível com o determinismo. As escolhas livres,
do seu ponto de vista, não estão determinadas nem são aleatórias. Então o que as tornará livres? Seja
como for, mesmo que o livre-arbítrio seja uma ilusão, será uma ilusão invencível. Quando
deliberamos, quando ponderamos vários cursos de acção alternativos que se nos apresentam como
possíveis, não podemos deixar de crer que estes são realmente possíveis e que temos o poder de
escolher qualquer um deles.

Вам также может понравиться